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LEGISLAÇAO MUNICIPAL

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LEI Nº 14.912, de 26 de março de 2009

Confere nova redação ao § 4º do art. 77 da Lei nº 11.229, de 26 de junho


de 1992.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são
conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 24 de março de 2009, decretou
e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º. O § 4º do art. 77 da Lei nº 11.229, de 26 de junho de 1992, passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 77 ............................................................

§ 4º. O acúmulo pretendido pelo Profissional do Ensino será analisado e, se em termos, autorizado
por Comissão de Avaliação de Acúmulo de Cargos instituída na Secretaria Municipal de Educação,
no âmbito das Diretorias Regionais de Educação - DREs, cabendo ao Executivo dispor em decreto
sobre:

I - a instituição de Comissões de Avaliação de Acúmulo de Cargos em quantidade compatível com


as necessidades do serviço;

II - a composição e as atribuições de cada Comissão de Avaliação de Acúmulo de Cargos.” (NR)

Art. 2º. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 26 de março de 2009, 456º da fundação de São
Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 26 de março de 2009.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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LEI Nº 14.936, de 19 de junho de 2009

Altera a Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, para incluir no Calendário


de Eventos da Cidade de São Paulo o concurso “Prêmio Pequeno Escritor”,
a ser realizado pela entidade denominada Conselho Comunitário de São
Paulo, anualmente, no mês de setembro, e dá outras providências.

Antonio Carlos Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, faz saber que a Câmara
Municipal de São Paulo, de acordo com o § 7º do artigo 42 da Lei Orgânica do Município de São
Paulo, promulga a seguinte lei:

Art. 1º Fica acrescida alínea ao inciso CLXXXII do art. 7º da Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007,
incluindo no Calendário de Eventos da Cidade de São Paulo o concurso “Prêmio Pequeno Escritor”,
a ser realizado pela entidade denominada Conselho Comunitário de São Paulo, anualmente, no mês
de setembro.

Art. 2° As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias
próprias, suplementadas se necessário.

Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Câmara Municipal de São Paulo, 22 de junho de 2009.


O Presidente, Antonio Carlos Rodrigues
Publicada na Secretaria Geral Parlamentar da Câmara Municipal de São Paulo, em 22 de junho de 2009.
O Secretário Geral Parlamentar, Breno Gandelman

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LEI Nº 14.938, de 30 de junho de 2009

Institui o Prêmio de Desempenho Educacional e revoga as leis e os


dispositivos legais que especifica.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 29 de junho de 2009, decretou e eu promulgo
a seguinte lei:

Art. 1º. Fica instituído o Prêmio de Desempenho Educacional, a ser concedido anualmente aos
servidores lotados e em efetivo exercício nas unidades da Secretaria Municipal de Educação, em
razão da avaliação de desempenho dessas unidades.

Parágrafo único. O Prêmio de Desempenho Educacional será também concedido aos Professores
de Educação Infantil e aos Auxiliares de Desenvolvimento Infantil do Quadro de Profissionais da
Educação em efetivo exercício nos Centros de Convivência Infantil - CCIs, Centros Integrados de
Proteção à Criança - CIPS e unidades equivalentes, desde que exerçam nessas unidades atividades
próprias do cargo de que são titulares, mediante autorização específica do Secretário Municipal de
Educação.

Art. 2º. Para fazer jus ao Prêmio de Desempenho Educacional, o servidor deverá:
I - ter iniciado exercício até 31 de maio do ano a que se refere o prêmio, nas unidades da Secretaria
Municipal de Educação;
II - ter completado, no mínimo, 6 (seis) meses de efetivo exercício nas unidades da Secretaria Municipal
de Educação.

Art. 3º. Os valores correspondentes ao Prêmio de Desempenho Educacional serão calculados


considerando-se o tempo de exercício real do profissional no cargo ou função, na forma a ser fixada
em regulamento.

Art. 4º. Na hipótese de aposentadoria, em qualquer de suas modalidades, bem como de falecimento
em atividade, o pagamento do Prêmio de Desempenho Educacional será proporcional aos dias de
exercício real no ano de competência em que ocorrerem esses eventos, na forma e na proporção
que vierem a ser estabelecidas em regulamento.

Art. 5º. O desempenho das unidades da Secretaria Municipal de Educação será aferido até o dia
30do mês de novembro de cada ano.
Parágrafo único. O Poder Executivo fixará, em decreto, os indicadores de desempenho das unidades
da Secretaria Municipal de Educação, considerando-se, dentre outros fatores, as diretrizes do Sistema
de Avaliação Institucional da Educação Municipal.

Art. 6º. O valor do Prêmio de Desempenho Educacional será fixado anualmente, mediante decreto
específico, considerada a disponibilidade orçamentária e financeira.
§ 1º. Existindo disponibilidade para pagamento do prêmio em valor superior ao fixado para o exercício
anterior, o valor do ano de competência observará, no mínimo, o fixado no exercício anterior.
§ 2º. O Prêmio de Desempenho Educacional será concedido no mês de janeiro do ano subseqüente
ao da competência.

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§ 3º. A critério do Poder Executivo, considerando o processo negocial na data-base da categoria,
poderá ser concedida a antecipação de parte do valor do Prêmio de Desempenho Educacional no
ano de competência, na forma que dispuser o regulamento.

Art. 7º. O valor do Prêmio de Desempenho Educacional será calculado e pago individualmente, de
acordo com as disposições do decreto a que alude o parágrafo único do art. 5º desta lei, combinado
com a jornada a que estiver submetido o servidor no respectivo ano letivo, observada a seguinte
proporcionalidade:
I - Jornada Básica do Professor - JB: 50% (cinqüenta por cento) do valor do prêmio;
II - Jornada Básica do Docente - JBD: 75% (setenta e cinco por cento) do valor do prêmio;
III - Jornada Especial Integral de Formação - JEIF, Jornada Básica de 30 (trinta) horas de trabalho
semanais - J-30, Jornada Básica do Gestor Educacional - JB40, Jornada Especial de 40 (quarenta)
horas de trabalho semanais - J-40 e Jornada Básica de 40 (quarenta) horas semanais - JB40: 100%
(cem por cento) do valor do prêmio.

Art. 8º. O Prêmio de Desempenho Educacional instituído por esta lei:


I - não tem natureza salarial ou remuneratória;
II - não se incorpora à remuneração;
III - não deve ser computado para efeito de cálculo do décimo terceiro salário, férias e aposentadoria;
IV - não constitui base de cálculo de contribuição previdenciária.

Art. 9º. O Prêmio de Desempenho Educacional não será devido aos:


I - servidores aposentados e pensionistas, ressalvado o disposto no art. 4º desta lei;
II - servidores apenados na forma dos arts. 186 e 187 da Lei nº 8.989, de 29 de outubro de 1979;
III - servidores afastados e licenciados a qualquer título durante o ano de competência que não
atenderem ao disposto no art. 2º desta lei;IV - servidores que recebam as vantagens pecuniárias
referidas no art. 10 desta lei.

Art. 10. São inacumuláveis com o prêmio instituído por esta lei:
I - o Prêmio de Produtividade de Desempenho de que trata a Lei nº 14.713, de 4 de abril de 2008;
II - o Prêmio de Desempenho e o Bônus Especial instituídos pela Lei nº 14.590, de 13 de novembro de
2007;
III - a remuneração devida em razão da sujeição ao Regime de Dedicação Profissional Exclusiva -
RDPE;
IV - a Gratificação por Desempenho de Atividade instituída pela Lei nº 14.600, de 27 de novembro de
2007;
V - a Gratificação de Produtividade Fiscal instituída pelas Leis nº 8.645, de 21 de novembro de 1977,
e legislação subseqüente; nº 9.480, de 8 de junho de 1982, e legislação subseqüente, e nº 10.224, de
15 de dezembro de 1986, e legislação subseqüente;
VI - os honorários advocatícios distribuídos na forma da Lei nº 9.402, de 24 de dezembro de 1981, e
legislação subseqüente, bem como a parcela tornada permanente nos termos do art. 2º da Lei nº
13.400, de 1º de agosto de 2002, e legislação subseqüente;
VII - a remuneração, gratificação, adicional ou qualquer espécie de vantagem pecuniária, vinculadas
a produtividade ou desempenho.
Parágrafo único. Os servidores que, nos termos da legislação específica, preencham as condições
para percepção de mais de uma das vantagens previstas neste artigo poderão realizar opção pela
mais vantajosa.
Art. 11. O inciso IV do “caput” do art. 42 da Lei nº 14.660, de 26 de dezembro de 2007, passa a vigorar
com a seguinte redação:

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“Art. 42. ............................................................
IV - a concessão do Prêmio de Desempenho Educacional;
...........................................................................”(NR)
Art. 12. Excepcionalmente no exercício de 2009, o Prêmio de Desempenho Educacional será concedido
em duas parcelas, considerando o desempenho das unidades aferido no período de maio a novembro,
observadas as disposições desta lei e da regulamentação a ser expedida no prazo de 30 (trinta) dias
contados da data desta lei.
Parágrafo único. A primeira parcela será concedida no mês da edição do regulamento a que se refere
o “caput” deste artigo e a segunda no mês de janeiro de 2010.

Art. 13. Ficam reabertos por mais 30 (trinta) dias, a contar da data da publicação desta lei, os prazos
previstos nos arts. 77, 79 e 86 da Lei nº 14.660, de 26 de dezembro de 2007, e legislação subseqüente,
observados os mesmos critérios e condições nela estabelecidos.
Parágrafo único. As manifestações a que se referem os arts. 77 e 79 da Lei nº 14.660, de 2007, serão
definitivas.

Art. 14. Ficam revogadas as Leis nº 13.273 e nº 13.274, ambas de 4 de janeiro de 2002, e respectivas
alterações posteriores; a Lei nº 14.183, de 3 de julho de 2006; o art. 3º da Lei nº 13.565, de 28 de
abril de 2003; o art. 97 da Lei nº 13.652, de 25 de setembro de 2003; os arts. 19, 20 e 21 da Lei nº
14.244, de 29 de novembro de 2006, e o art. 59 da Lei nº 14.660, de 26 de dezembro de 2007.

Art. 15. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 30 de junho de 2009, 456º da fundação de São
Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 30 de junho de 2009.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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LEI Nº 14.957, de 16 de julho de 2009

Dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e


combate ao “bullying” escolar no projeto pedagógico elaborado pelas
escolas públicas de educação básica do Município de São Paulo, e dá
outras providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 24 de junho de 2009, decretou e eu promulgo
a seguinte lei:
Art. 1º As escolas públicas da educação básica do Município de São Paulo deverão incluir em seu
projeto pedagógico medidas de conscientização, prevenção e combate ao “bullying” escolar.
Parágrafo único. A Educação Básica é composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Ensino Médio.

Art. 2º Entende-se por “bullying” a prática de atos de violência física ou psicológica, de modo intencional
e repetitivo, exercida por indivíduo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o
objetivo de intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima.
Parágrafo único. São exemplos de “bullying” acarretar a exclusão social; subtrair coisa alheia para
humilhar; perseguir; discriminar; amedrontar; destroçar pertences; instigar atos violentos, inclusive
utilizando-se de meios tecnológicos.

Art. 3º Constituem objetivos a serem atingidos:


I - prevenir e combater a prática do “bullying” nas escolas;
II - capacitar docentes e equipe pedagógica para a implementação das ações de discussão, prevenção,
orientação e solução do problema;
III - orientar os envolvidos em situação de “bullying”, visando à recuperação da auto-estima, o pleno
desenvolvimento e a convivência harmônica no ambiente escolar;
IV - envolver a família no processo de construção da cultura de paz nas unidades escolares.

Art. 4º Decreto regulamentador estabelecerá as ações a serem desenvolvidas, como palestras,


debates, distribuição de cartilhas de orientação aos pais, alunos e professores, entre outras iniciativas.

Art. 5º A Secretaria Municipal de Educação observará a necessidade de realizar diagnóstico das


situações de “bullying” nas unidades escolares, bem como o seu constante acompanhamento,
respeitando as medidas protetivas estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias
próprias, suplementadas se necessário.

Art. 7º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 16 de julho de 2009, 456º da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 16 de julho de 2009.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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LEI Nº 14.958, de16 de julho de 2009

Dispõe sobre a obrigatoriedade de entrega do cartão SUS aos alunos


atendidos pelo Programa Aprendendo com Saúde.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 25 de junho de 2009, decretou e eu promulgo
a seguinte lei:

Art. 1º Fica obrigado o município a entregar o cartão do Sistema Único de Saúde a todos os alunos
da Rede Municipal de Ensino que forem atendidos pelo Programa Aprendendo com Saúde.

Art. 2º O Poder Executivo deverá regulamentar esta lei no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da
data de sua publicação.

Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias
próprias, suplementadas se necessário.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 16 de julho de 2009, 456º da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 16 de julho de 2009.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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LEI Nº 14.959, de 16 de julho de 2009

Institui o Programa de Divulgação dos Serviços relativos à Saúde da Mulher


e dá outras providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,
faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 24 de junho de 2009, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º Fica instituído o Programa de Divulgação dos Serviços relativos à Saúde da Mulher no âmbito
do Município de São Paulo.

Art. 2º O Programa de Divulgação dos Serviços relativos à Saúde da Mulher objeto desta lei consiste
em editar e distribuir gratuitamente guia onde constem os serviços públicos e postos de atendimento
colocados a serviço da mulher no âmbito da saúde.

Parágrafo único - Caberá à Secretaria Municipal da Saúde desenvolver estratégias para garantir a
edição e distribuição gratuita do guia mencionado no “caput”, sendo assegurado que seja colocado
à disposição nas unidades básicas de saúde, hospitais públicos municipais, escolas e creches
municipais e demais órgãos ligados direta e indiretamente ao sistema público municipal de saúde.

Art. 3º O guia deverá conter, entre outras, as informações atinentes a:

I - relação dos postos de atendimento e assistência ao ciclo gravídico puerperal: pré-natal (baixo e
alto risco), parto e puerpério;

II - relação de laboratórios para realização de exames de sangue, urina e exames de imagem;

III - relação dos postos de realização e assistência ao abortamento legal;

IV - relação dos postos de assistência e informações relativas à concepção, anticoncepção e


anticoncepção de emergência;

V - relação dos postos de atendimento, realização de exames, e orientações relativas à prevenção


do câncer de colo uterino e detecção do câncer de mama;

VI - relação dos postos de atendimento e assistência ao climatério;

VII - relação dos postos de atendimento, realização de exames e orientações relativas às doenças
ginecológicas prevalentes;

VIII - relação dos postos de atendimento, realização de exames e orientações relativas à prevenção

e tratamento das DST/AIDS;

IX - relação dos postos de assistência, orientação e acompanhamento psicológico à mulher vítima


de violência ou portadora de transtornos mentais e problemas relacionados ao consumo de álcool e
drogas;

X - relação de postos de fornecimento de medicamentos;

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XI - relação das UBSs e ambulatórios municipais, com especificação dos serviços oferecidos;

XII - relação dos hospitais municipais;

XIII - relação dos Serviços de Emergência.

Art. 4º As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias,
suplementadas se necessário

Art. 5º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 16 de julho de 2009, 456º da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 16 de julho de 2009.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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LEI Nº 14.961, de 16 de julho de 2009

Institui, no âmbito do Município de São Paulo, o Prêmio de Incentivo ao


Jovem Autor e dá outras providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 25 de junho de 2009, decretou e eu promulgo
a seguinte lei:

Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Município de São Paulo, o Prêmio de Incentivo ao Jovem Autor,
destinado a incentivar a prática da escrita entre os alunos da Rede Municipal de Ensino da Cidade
de São Paulo matriculados no Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos.
Art. 2º O prêmio de que trata o art. 1º desta lei será atribuído anualmente a 03 (três) alunos da Rede
Municipal por ano de ensino, no caso do Ensino Fundamental, e por etapa, na educação de Jovens e
Adultos, nas condições estabelecidas em decreto regulamentador desta lei.
Parágrafo único. O Poder Público Municipal poderá firmar convênio com órgãos públicos ou entidades
privadas, sejam elas empresas ou organizações não-governamentais, para obtenção de apoio para a
edição e a publicação das obras de que trata esta lei.

Art. 3º A Câmara Municipal de São Paulo, por meio da Comissão Permanente de Educação, Cultura
e Esportes e da Comissão Extraordinária Permanente de Defesa dos Direitos da Criança, do
Adolescente e da Juventude, participará do prêmio instituído pela presente lei, atribuindo-o anualmente
a 01 (um) aluno da Rede Municipal por ano de ensino, no caso do Ensino Fundamental, e a 01 (um)
aluno por etapa, na educação de Jovens e Adultos, nos termos do Regimento Interno da Edilidade e
do decreto regulamentador desta lei.
Parágrafo único. A Câmara Municipal de São Paulo poderá firmar convênio com órgãos públicos ou
entidades privadas, sejam elas empresas ou organizações não-governamentais, para obtenção de
apoio para a edição e a publicação das obras.

Art. 4º As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias,
suplementadas se necessário.

Art. 5º Esta lei será regulamentada pelo Poder Executivo, no que couber, no prazo máximo de 60
(sessenta) dias, contado de sua publicação.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 16 de julho de 2009, 456º da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 16 de julho de 2009.
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LEI Nº 14.964, de 20 de julho de 2009

Dispõe sobre a padronização do uniforme escolar na rede municipal de


ensino, e dá outras providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,
faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 24 de junho de 2009, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º A padronização dos uniformes escolares da rede municipal de ensino, prevista na lei municipal
nº 13.371/2002, deverá considerar:
I - a necessidade da imediata identificação dos alunos integrantes da rede municipal de ensino;
II - a possibilidade de reaproveitamento dos uniformes em anos consecutivos;
III - a conseqüente redução de custos;
IV - o estímulo a um ambiente escolar estável e harmonioso; e
V - a segurança dos alunos dentro e fora do ambiente escolar.

Art. 2º A administração pública deverá fixar o padrão a ser adotado para o uniforme escolar, observando
as seguintes características, entre outras:
a) cores;
b) modelo;
c) desenho detalhado de todas as peças que compõem o uniforme;
d) tamanhos adequados às faixas etárias e tipos físicos;
e) conforto;
f) durabilidade;
g) adaptação às condições climáticas;
h) número mínimo de peças que compõem o enxoval escolar; e
i) normas e procedimentos para tecidos, modelagem e costura.
§ 1º (VETADO)
§ 2º Poderão ser adotados uniformes diferenciados para os diversos níveis de escolaridade: infantil,
médio ou fundamental, devendo, entretanto, ser preservadas as cores regulamentadas.

Art. 3º Fica expressamente proibido o uso de propaganda ou publicidade, de forma direta ou indireta,
bem como logomarcas ou símbolos que identifiquem ou vinculem os uniformes escolares à gestão
municipal ou a partidos políticos.

Art. 4º Deverá ser utilizado o brasão oficial do Município de São Paulo e a inscrição “Prefeitura da
Cidade de São Paulo”.

Art. 5º As despesas decorrentes da presente lei correrão por conta de dotações orçamentárias
próprias, suplementadas se necessário.

Art. 6º Esta lei deverá ser regulamentada no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados de sua publicação.

Art. 7º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 20 de julho de 2009, 456º da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 20 de julho de 2009.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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LEI Nº 14.974, de 11 de setembro 2009

Acresce e altera dispositivos da Lei nº 11.545, de 7 de junho de 1994, com


alterações posteriores, que disciplina o uso de aparelhos de telefonia celular
e congêneres no interior dos locais que especifica.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são
conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, nos termos do disposto no inciso I do artigo 84
do seu Regimento Interno, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º O art. 1º da Lei nº 11.545, de 7 de junho de 1994, com as alterações introduzidas pela Lei nº
14.573, de 25 de outubro de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º É proibido efetuar e receber ligações de aparelhos de telefonia celular e congêneres no
interior dos teatros, cinemas, casas de espetáculos e bibliotecas, bem como nas salas de aula das
escolas públicas municipais, durante o horário das aulas.
................................................................................
§ 4º Nas escolas públicas municipais, o telefone celular somente poderá ser utilizado durante os
intervalos, devendo permanecer desligado durante todo o horário das aulas.” (NR)

Art. 2º A Lei nº 11.545, de 1994, com as alterações posteriores, passa a vigorar acrescida do art. 2º-
A, com a seguinte redação:
“Art. 2º-A. O disposto no art. 2º desta lei não se aplica às escolas públicas municipais, nas quais a
desobediência às normas previstas no art. 1º implicará a adoção das medidas estabelecidas no
regimento da respectiva escola.” (NR)

Art. 3º As despesas decorrentes da execução da presente lei correrão por conta de dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 4º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 11 de setembro de 2009, 456º da fundação de São
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LEI Nº 14.978, de 11 de setembro de 2009

Dispõe sobre a instituição de Conselhos Regionais de Gestão Participativa


no âmbito da Secretaria Municipal de Educação; altera o art. 3º da Lei nº
14.063, de 14 de outubro de 2005.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 9 de setembro de 2009, decretou e eu
promulgo a seguinte lei:

Art. 1º Ficam instituídos os Conselhos Regionais de Gestão Participativa, no âmbito da Secretaria


Municipal de Educação, como organismos auxiliares à gestão das Diretorias Regionais de Educação,
com as atribuições e composição definidas na forma desta lei.

Art. 2º Os Conselhos Regionais de Gestão Participativa terão por atribuições:

I - elaborar, em apoio à Diretoria Regional de Educação, o diagnóstico dos níveis de qualidade de


ensino oferecidos pelas unidades escolares da área respectiva, dimensionando-os através de
indicadores objetivos;

II - avaliar as dificuldades enfrentadas pelas unidades escolares, propondo, em conjunto com a


Diretoria Regional de Educação, as medidas passíveis de serem adotadas para a sua superação;

III - acompanhar a definição de prioridades da Diretoria Regional de Educação;

IV - acompanhar a execução do Plano Anual de Trabalho da Diretoria Regional de Educação;

V - propor à Diretoria Regional de Educação os investimentos que considerar necessários à efetiva


execução do respectivo Plano Anual de Trabalho.

Art. 3º Os Conselhos Regionais de Gestão Participativa deverão ser constituídos com a observância
dos seguintes critérios:

I - em número de membros de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) e, no máximo, 100% (cem por
ero de unidades escolares da respectiva Diretoria Regional de Educação;

II - com representantes do Quadro de Apoio à Educação, do Quadro do Magistério Municipal,


integrantes das classes dos Docentes e dos Gestores de Educação, e dos pais de alunos.

§ 1º Os profissionais de educação e pais de alunos comporão os Conselhos Regionais, na condição


de titulares e suplentes, mediante eleição por voto facultativo de seus pares.

§ 2º Os profissionais de educação eleitos terão mandato de 3 (três) anos, podendo concorrer a uma
reeleição.

§ 3º Deverá ser paritária a proporção entre profissionais de educação e pais de alunos.

Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 60 (sessenta) dias a contar de sua
publicação.

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Art. 5º O art. 3º da Lei nº 14.063, de 14 de outubro de 2005, alterado pela Lei nº 14.650, de 20 de
dezembro de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 3º A avaliação de aproveitamento
dos alunos ocorrerá a cada 2 (dois) anos, podendo ser aplicada anualmente, ficando também a
critério da Administração a definição dos componentes curriculares a serem avaliados, dando-se
ampla divulgação dos resultados aos alunos, pais e educadores de cada unidade escolar.” (NR)

Art. 6º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 11 de setembro de 2009, 456º da fundação de São
Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 11 de setembro de 2009.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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LEI Nº 14.999 de 20 de outubro de 2009

Altera a Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, para incluir a Semana


Municipal de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura, a ser realizada,
anualmente, na segunda semana de abril e dá outras providências.

Antonio Carlos Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, faz saber que a Câmara
Municipal de São Paulo, de acordo com o § 7º do artigo 42 da Lei Orgânica do Município de São
Paulo, promulga a seguinte lei:

Art. 1º Acresce alínea ao inciso LXXVI, do art. 7º, Capítulo II, da Lei nº 14.485, de 19 de julho de
2007, incluindo a Semana Municipal de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura, a ser realizada,
anualmente, na segunda semana de abril.

Art. 2º A Prefeitura Municipal de São Paulo, para atingir os objetivos desta propositura, através de
seus órgãos competentes, poderá publicar textos de orientação e incentivo ao estudo e à leitura,
assim como realizar as mais variadas atividades de motivação, tais como: palestras, simpósios,
shows, concursos, gincanas, atividades lúdicas e outras correlatas. Poderá, ainda, suscitar a
celebração de convênios com entidades governamentais e não-governamentais, estabelecer parcerias
com instituições públicas e privadas de ensino em todos os níveis, devidamente reconhecidas, e
demais órgãos da sociedade civil; obter apoio, buscar promoção e promover ampla divulgação junto
aos mais diversos meios de comunicação.

Art. 3º As despesas com a execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias,
suplementadas se necessário.

Art. 4º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal de São Paulo, 20 de outubro de 2009.


O Presidente, Antonio Carlos Rodrigues
Publicada na Secretaria Geral Parlamentar da Câmara Municipal de São Paulo, em 20 de outubro de
2009.
O Secretário Geral Parlamentar, Breno Gandelman

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LEI Nº 15.040, de 27 de novembro de 2009

Disciplina a divulgação do Programa Aprendendo com Saúde e dá outras


providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 4 de novembro de 2009, decretou e eu
promulgo a seguinte lei:

Art. 1º O Programa Aprendendo com Saúde, no âmbito do Município de São Paulo, terá divulgação
periódica na rede pública de ensino municipal.

Art. 2º A divulgação do Programa Aprendendo com Saúde, objeto desta lei, consiste em editar e
distribuir gratuitamente, quando da inscrição do aluno no ensino fundamental, guia informando os
diversos atendimentos médicos e odontológico desenvolvidos em prol da saúde do escolar, pela
Secretaria Municipal da Saúde e pela Secretaria Municipal da Educação.

Parágrafo único. Caberá à Secretaria Municipal da Saúde, com o apoio da Secretaria Municipal da
Educação, desenvolver estratégias para garantir a edição e distribuição gratuita do guia mencionado
no “caput”.

Art. 3º As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias,
suplementadas se necessário.

Art. 4º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 27 de novembro de 2009, 456º da fundação de São
Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 27 de novembro de 2009.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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LEI Nº 15.080, de 17 de dezembro de 2009

Dispõe sobre o benefício da pensão por morte; autoriza o Instituto de


Previdência Municipal de São Paulo – IPREM a alienar os créditos e os
imóveis que indica, bem como a aceitar a liquidação antecipada dos créditos
decorrentes de contratos de financiamentos imobiliários dos Planos 43 e
44, mediante a concessão de descontos, nas condições que especifica.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 8 de dezembro de 2009, decretou e eu
promulgo a seguinte le

CAPÍTULO I

DO BENEFÍCIO DA PENSÃO POR MORTE

Art. 1º. A concessão de pensão por morte aos dependentes dos servidores municipais que especifica
passa a ser disciplinada de acordo com as disposições desta lei.

Art. 2º. Constitui a pensão por morte benefício previdenciário mensalmente devido ao conjunto dos
dependentes do servidor municipal segurado do Regime Próprio de Previdência Social do Município
de São Paulo – RPPS, compreendendo as seguintes classes:
I - o cônjuge, a companheira ou o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição,
menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido.
§ 1º. A dependência econômica das pessoas indicadas na classe a que se refere o inciso I do “caput”
deste artigo é presumida, devendo a das demais classes ser comprovada.
§ 2º. A existência de dependentes de qualquer das classes compreendidas no “caput” deste artigo
exclui do direito à pensão os das classes subseqüentes, observando-se, quanto ao pagamento do
benefício, o disposto no art. 12 desta lei.
§ 3º. Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união
estável com o segurado ou com a segurada.
§ 4º. Equiparam-se aos filhos para todos os efeitos desta lei, comprovada a dependência econômica,
o enteado e o menor sob tutela judicial, desde que não possuam bens suficientes para o próprio
sustento e educação.
§ 5º. Para os efeitos desta lei, considera-se união estável a que satisfaça as condições exigidas na
conformidade da legislação civil em vigor.

Art. 3º. São provas de união estável e de dependência econômica:


I - declaração do Imposto de Renda do segurado, da qual conste o interessado como seu dependente;
II - disposições testamentárias;
III - declaração especial formalizada perante o tabelião;
IV - prova de mesmo domicílio;
V - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da
vida civil;

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VI - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
VII - conta bancária conjunta;
VIII - registro em associação de classe da qual conste o interessado como dependente do segurado;
IX - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
X - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada
como sua beneficiária;
XI - ficha de tratamento em instituição de assistência médica da qual conste o segurado como
responsável;
XII - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome do dependente;
XIII - declaração realizada em recadastramento anual;
XIV - outros documentos que possam levar à convicção do fato a comprovar.
§ 1º. O Instituto de Previdência Municipal de São Paulo – IPREM não responde por pagamento indevido
resultante de erro, omissão, fraude ou falsificação das declarações e documentos apresentados pelos
segurados ou beneficiários.
§ 2º. A ausência de apresentação de documentos que comprovem a união estável ou a dependência
econômica, conforme previsto no “caput” deste artigo, por parte de qualquer dos requerentes, não
prejudicará o processamento dos pedidos de
pensão formulados pelos demais habilitados ou beneficiários.
§ 3º. O IPREM poderá admitir outras formas de comprovação de união estável e de dependência
econômica que venham a ser apresentadas pelos interessados.

Art. 4º. O cônjuge separado de fato somente terá direito à pensão por morte após a comprovação da
dependência econômica em relação ao segurado e apresentação da certidão de casamento atualizada.

Art. 5º. O cônjuge que estiver divorciado ou separado judicialmente e o ex-companheiro não perderão
o direito à pensão se o contribuinte prestava-lhes pensão alimentícia.

Art. 6º. A condição legal do beneficiário da pensão é a verificada na data do óbito do segurado.
Parágrafo único. A incapacidade, a invalidez ou a alteração de qualquer outra condição, supervenientes
à morte do segurado, não dará direito à pensão.

Art. 7º. Para os fins desta lei, a invalidez será atestada em decisão judicial transitada em julgado ou
laudo médico expedido pelo órgão competente da Prefeitura do Município de São Paulo.

Art. 8º. O IPREM poderá exigir dos beneficiários:


I - periodicamente, a comprovação do estado civil e da residência;
II - quando entender conveniente, exames médicos com o fim de comprovar a permanência da invalidez.

Art. 9º. A pensão devida ao beneficiário incapaz em virtude de alienação mental, comprovada em
decisão judicial transitada em julgado ou laudo médico expedido pelo órgão competente da Prefeitura
do Município de São Paulo, será paga a título precário durante 3 (três) meses consecutivos.
Parágrafo único. Ao término do período referido no “caput” deste artigo, os pagamentos subsequentes
somente serão efetuados a curador judicialmente designado.

Art. 10. As pensões são irrenunciáveis e impenhoráveis, sendo nulas de pleno direito a alienação, a
cessão a qualquer título ou a constituição de ônus sobre elas, vedada a outorga de poderes
irrevogáveis ou em causa própria para seu recebimento.

Art. 11. A importância recebida a maior pelo pensionista, a qualquer título, será deduzida da respectiva
quota-parte da pensão, em parcelas mensais e sucessivas, não superiores a 10% (dez por cento) do
seu valor líquido, atualizadas monetariamente.

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Parágrafo único. Na hipótese de recebimento indevido, por dolo ou má-fé devidamente comprovados,
ao débito deverão ser acrescidos os correspondentes juros legais.

Art. 12. Por morte do segurado, o valor da pensão será pago aos beneficiários indicados no art. 2º
desta lei, de acordo com uma das seguintes situações:
I - apenas o cônjuge: a totalidade;
II - cônjuge e filhos: metade ao cônjuge e metade aos filhos em partes iguais;
III - apenas filhos: em partes iguais;
IV - apenas companheiro: a totalidade;
V - companheiro e filhos: metade ao companheiro e metade aos filhos, em partes iguais;
VI - cônjuge, companheiro, ex-cônjuge e ex-companheiro beneficiários de alimentos: em partes iguais;
VII - cônjuge, companheiro, ex-cônjuge e ex-companheiro beneficiários de alimentos e filhos: metade
ao cônjuge, ex-cônjuge, companheiro e ex-companheiro em partes iguais e metade aos filhos, em
partes iguais;
VIII - apenas os pais: em partes iguais ou, no caso de existir apenas um deles, a totalidade;
IX - pais e irmãos: metade aos pais em partes iguais e metade aos irmãos em partes iguais;
X - apenas irmãos: em partes iguais.

Art. 13. Por morte presumida do segurado, a ser declarada pela autoridade judiciária competente,
após 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão provisória a seus beneficiários, obedecida
a forma estabelecida nesta lei para a pensão normal.
§ 1º. Mediante prova do desaparecimento do segurado em consequência de acidente, desastre ou
catástrofe, os beneficiários farão jus à pensão provisória, independentemente da declaração e do
prazo previstos neste artigo.
§ 2º. Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará imediatamente,
desobrigados os beneficiários da reposição das quantias já recebidas, salvo má-fé.

Art. 14. O direito à pensão não está sujeito à prescrição ou decadência.

Art. 15. O pagamento da pensão será devido:


I - a partir do dia seguinte à data do óbito do segurado, se o pedido for protocolado até 90 (noventa)
dias do falecimento; ultrapassado esse prazo, a pensão começará a ser paga a partir da data do
protocolamento do pedido;
II - da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; ou
III - da data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de acidente, desastre ou
catástrofe, mediante prova idônea.
Parágrafo único. A habilitação posterior a 90 (noventa) dias do óbito, que importe inclusão ou exclusão
de dependente, só produzirá efeitos a contar da data da inscrição ou habilitação.

Art. 16. Nenhum beneficiário poderá receber mais de uma pensão municipal, salvo os filhos de
genitores segurados ou nos casos de acumulação de cargos ou funções permitidos por lei.
Parágrafo único. O beneficiário que já perceba outra pensão municipal deverá optar por uma delas.

Art. 17. A cobertura para o benefício da pensão dar-se-á a partir da zero hora do dia seguinte ao do
início de exercício do servidor.

Art. 18. Os membros efetivos e suplentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, eleitos pelos servidores
públicos municipais, que, na data de publicação desta lei, estiverem no exercício de seus mandatos,
terão seus mandatos prorrogados até 30 de junho de 2012.
Parágrafo único. Em 2012, até o mês de maio, serão realizadas novas eleições para os Conselhos

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Deliberativo e Fiscal, e os eleitos exercerão seus mandatos por 4 (quatro) anos, nos termos do § 3º do
art. 17, a partir de 1º de julho de 2012.

Art. 19. As contribuições devidas até o mês do falecimento do segurado serão devidamente atualizadas
e descontadas da pensão mensal atribuída aos beneficiários, em parcelas mensais não superiores
a 10% (dez por cento) do valor líquido do benefício.

Art. 20. Para fins de atualização monetária dos pagamentos efetuados aos beneficiários vinculados
ao IPREM, aplica-se o disposto na legislação municipal que disciplina o assunto.

Art. 21. Extingue-se o direito do beneficiário à pensão:


I - pelo falecimento;
II - pelo casamento;
III - pela cessação da incapacidade ou invalidez;
IV - pela opção a que se refere o parágrafo único do art. 16 desta lei;
V - quando o beneficiário passar a conviver como companheiro, presente qualquer das condições
previstas no art. 3º desta lei;
VI - quando o filho, enteado ou tutelado atingir 21 (vinte e um) anos de idade ou emancipar-se.

Art. 22. Ocorrendo a exclusão de qualquer beneficiário, o valor de sua quota-parte será redistribuído
entre os beneficiários remanescentes, nos termos do art. 12 desta lei.
Parágrafo único. Extingue-se a pensão com a exclusão do último beneficiário.

Art. 23. A pensão devida aos dependentes corresponderá:


I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor aposentado, até o limite estabelecido para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, acrescido de 70% (setenta por cento) da
parcela excedente a esse limite, caso o servidor estivesse aposentado na data do óbito; ou
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento,
até o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social – RGPS,
acrescido de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a esse limite, caso o servidor estivesse
em atividade na data do óbito.
Parágrafo único. A pensão não poderá ser inferior ao salário mínimo, nem exceder a remuneração no
cargo efetivo que lhe serviu de referência, observada a definição de remuneração constante das
respectivas normas municipais.

Art. 24. Todos os segurados em atividade são obrigados a prestar às respectivas unidades de recursos
humanos, anualmente, declaração de família da qual conste nome, idade, estado civil e relação dos
dependentes que possam ser enquadrados como beneficiários para efeitos de percepção de pensão
por morte do servidor, na forma desta lei.
Parágrafo único. Os servidores em atividade e os inativos deverão manter atualizadas suas respectivas
declarações de família.

Art. 25. Ficam mantidas as pensões concedidas até 24 de agosto de 2001 com fundamento no § 2º
do art. 8º da Lei nº 10.828, de 1990, e com base no regime de pensão total facultativa previsto nas
Leis nº 9.157, de 1980, e nº 7.447, de 1970.

Art. 26. As pensões concedidas com base no Decreto-lei nº 289, de 7 de junho de 1945, na Lei nº
7.447, de 16 de abril de 1970, na Lei nº 9.157, de 1º de dezembro de 1980, e na Lei nº 10.828, de 4
de janeiro de 1990, continuarão a ser pagas e regidas por esses diplomas legais, respectivamente,
até a sua extinção.

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CAPÍTULO II

OUTRAS DISPOSIÇÕES

Art. 27. Fica o IPREM autorizado a alienar a terceiros:


I - os créditos decorrentes do Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS;
II - mediante prévia avaliação e por meio de procedimento licitatório, os imóveis constantes do Anexo
Único desta lei, que integram ou venham a integrar o patrimônio da Autarquia em decorrência de
adjudicação por decisão do Poder Judiciário.

Art. 28. Poderá o IPREM aceitar a liquidação antecipada dos créditos decorrentes de contratos de
financiamentos imobiliários dos Planos 43 e 44, nas seguintes condições:
I - Plano 43: financiamentos concedidos no período de 31 de outubro de 1985 a 30 de junho de 1994,
podendo ser concedidos até 98% (noventa e oito por cento) de desconto sobre o saldo devedor,
dependendo do prazo para quitação;
II - Plano 44 (Conjunto Habitacional Heliópolis): para os contratos desse plano, poderão ser concedidos
até 97% (noventa e sete por cento) de desconto sobre o saldo devedor, dependendo do prazo para
quitação.
§ 1º. Na apuração do percentual de desconto, será aplicada a seguinte fórmula: D = 100 – Ae, onde
“D” é o percentual de desconto e “Ae” a amortização encontrada, obtida a partir do resultado da
multiplicação do número de prestações vincendas pelo valor de cada prestação, dividido pelo saldo
devedor e multiplicado por 100 (cem).
§ 2º. As disposições deste artigo serão regulamentadas por decreto.

Art. 29. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 30. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados os arts. 4º, 7º, 8º, 9º, 10, 11,
12, 13, 14, 15, 16, 17 e 19 da Lei nº 10.828, de 1990, e os arts. 27 e 33 da Lei nº 9.157, de 1980.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 17 de dezembro de 2009, 456º da fundação de São
Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 17 de dezembro de 2009.
NELSON HERVEY COSTA, Secretário do Governo Municipal – Substituto

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LEI Nº 15.114, de 14 de janeiro de 2010

Dispõe sobre a criação de Observatório de proteção integral à infância e


adolescência, e dá outras providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 14 de dezembro de 2009, decretou e eu
promulgo a seguinte lei:
Título I
Da Finalidade e dos Objetivos
Capítulo I
Da Finalidade
Art. 1º (VETADO)
Parágrafo único. (VETADO)

Art. 2º O Observatório estabelecerá parâmetros para a constituição de um sistema diagnóstico da


situação da criança e adolescente no município de São Paulo.
§ 1º (VETADO)
§ 2° A metodologia deverá proporcionar o cruzamento de informações de determinado território —
mapas, estatísticas, indicadores sociais — para diagnóstico da região, permitindo a avaliação e o
planejamento de políticas públicas eficazes e outras alterações sociais.
§ 3° (VETADO)
§ 4° (VETADO)
§ 5° O Observatório poderá estabelecer termo de cooperação mútua com órgãos do Estado de São
Paulo para obtenção de informações.
Art. 3º (VETADO)
Art. 4° (VETADO)
Art. 5° (VETADO)
Capítulo II
Dos Objetivos
Art. 6° (VETADO)
I - (VETADO)
II - (VETADO)
III - (VETADO)
IV - (VETADO)
V - (VETADO)
VI - (VETADO)
VII - (VETADO)
VIII - (VETADO)
IX - (VETADO)
X - (VETADO)
XI - (VETADO)
Parágrafo único. (VETADO)

80 Coletânea de
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RME -- 2010
2010
Título II
Da Organização e Da Estrutura
Capítulo Único
Da Organização
Art. 7° O Observatório será estruturado a partir dos seguintes eixos:
I - (VETADO)
II - (VETADO)
III - (VETADO)
IV - (VETADO)
V - (VETADO)
VI - Indicadores.
Seção I
Eixo das Políticas Públicas

Art. 8º (VETADO)
I - (VETADO)
II - (VETADO)
III – (VETADO)
Seção II
Eixo da Legislação
Art. 9º (VETADO)
Art. 10. (VETADO)
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 11. (VETADO)
Art. 12. (VETADO)
Seção III
Eixo da Gestão do Conhecimento e Inovação

Art. 13. (VETADO)


Art. 14. (VETADO)
§ 1° (VETADO)
§ 2° (VETADO)
Art. 15. (VETADO)
Art. 16. (VETADO)
Art. 17. (VETADO)
I - (VETADO)
II - (VETADO)
III - (VETADO)
IV - (VETADO)Art. 18. (VETADO)
I - (VETADO)
II - (VETADO)
III - (VETADO)
IV - (VETADO)
V - (VETADO)

Coletânea
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Legais -- Organização
Organização da
da RME
RME -- 2010
2010 81
Seção IV
Eixo do Orçamento
Art. 19. (VETADO)
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 20. (VETADO)
Art. 21. (VETADO)
§ 1º (VETADO)
I - (VETADO)
II - (VETADO)
§ 2° (VETADO)
Art. 22. (VETADO)
Seção V
Eixo da Comunicação
Art. 23. (VETADO)
Art. 24. (VETADO)
Art. 25. (VETADO)
Art. 26. (VETADO)
Art. 27. (VETADO)
Art. 28. (VETADO)
Seção VI
Eixo dos Indicadores Sociais

Art. 29. A elaboração de indicadores sociais da criança e do adolescente terá por objetivo:
I - subsidiar ações governamentais e da sociedade civil direcionadas a crianças e adolescentes;
II - pesquisar, quantificar e analisar dados;
.III - sistematizar informações válidas e confiáveis;
IV - produzir relatórios georreferenciados.

Art. 30. Para os efeitos desta lei, são adotadas as seguintes definições:
I - criança e adolescente: considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e,
adolescente, aquela entre doze e dezoito anos de idade, nos termos do art. 2° da Lei Federal n° 8.069/90;
II - indicadores sociais: medida objetiva que permite avaliar a população, condições e qualidade de
vida de crianças e adolescentes no Município de São Paulo.

Art. 31. Os indicadores sociais relativos a crianças e adolescentes do Município de São Paulo
constituirão o Sistema de Diagnóstico da Situação da Criança e do Adolescente, conforme art. 2°
desta lei, e serão compostos por indicadores socioeconômicos, indicadores específicos para crianças
e adolescentes e indicadores de controle.
Parágrafo único. Os indicadores poderão sofrer alterações, apenas na forma da padronização quanto
a: denominação, método de cálculo e fonte, de acordo com a literatura.

Art. 32. Os Indicadores socioeconômicos são informações que caracterizam condições de vida e
situação econômica da população e do segmento de interesse, contendo:
I - contingente populacional;
II - composição etária;
III - densidade demográfica;
IV - tipo de domicílio:
a) renda por domicílio;
b) condição de ocupação do domicílio;

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c) densidade domiciliar;
d) domicílios em setores subnormais;
e) cobertura de Saneamento Básico (água e esgoto);
f) cobertura de coleta de lixo;
g) jovens responsáveis por domicílio.

Art. 33. Os indicadores sociais sobre a criança e o adolescente no Município de São Paulo são
medidas relevantes que possibilitam avaliar detalhadamente as principais características do segmento
e referem-se a:
I – saúde;
II - educação;
III – promoção social;
IV – proteção e defesa;
V – protagonismo;
VI – controle.
Subseção I
Dos Indicadores relativos à Saúde

Art. 34. Os indicadores de saúde permitem definir padrões de atenção à saúde e o acompanhamento
histórico de sua evolução, relativos à criança e ao adolescente no Município de São Paulo.

Art. 35. São critérios para a composição de indicadores de saúde:


I - mortalidade proporcional por idade;
II - mortalidade proporcional por idade, em menores de 1 ano;
III - mortalidade proporcional por grupo de causa;
IV - gravidez na faixa etária de 10 a 14 anos;
V - gravidez na faixa etária de 15 a 19 anos;
VI - nascituros com baixo peso;
VII - nascituros com anomalias e malformação congênitas;
VIII - duração da gestação;
IX - cobertura de consultas pré-natal;
X - vacinação;
XI - acompanhamento médico preventivo;
XII - taxa de internação hospitalar;
XIII - taxa de internação hospitalar por grupo de causa;
XIV - taxa de internação hospitalar por agressão;
XV - saúde mental;
XVI - drogadição;
XVII - outras ações e serviços que objetivem a promoção, proteção e recuperação da saúde.

Subseção II
Dos Indicadores relativos à Educação

Art. 36. Os indicadores de educação permitem ampla avaliação da inserção e da qualidade de vida
educacional da criança e do adolescente no Município de São Paulo.

Art. 37. São critérios para a composição de indicadores de educação:


I - taxa de analfabetismo por faixa etária;
II - compatibilidade faixa etária/ano escolar;

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III – evasão escolar;
IV - oferta de vagas no ensino público infantil, fundamental e médio;
V - oferta de vagas no ensino público profissionalizante;
VI - oferta de vagas em cursos de informática gratuitos;
VII - resultados do desempenho no Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico — IDEB;
VIII - Resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo – IDESP.

Subseção III
Dos Indicadores relativos à Promoção Social

Art. 38. Os indicadores de promoção social permitem monitorar os resultados das atividades de
promoção social destinadas a crianças e adolescentes no Município.

Art. 39. São critérios para a composição de indicadores de promoção social:


I - crianças atendidas por programas sociais;
II - adolescentes atendidos por programas sociais;
III - presença de adolescentes em situação de rua;
IV - oferta de vagas para o acolhimento institucional;
V - crianças em situação de acolhimento institucional;
VI - adolescentes em situação de acolhimento institucional;
VII - motivo da aplicação da medida de proteção Abrigamento;
VIII - programas de auxílio ou orientação à família, criança e adolescente;
IX - taxa de desemprego juvenil (maiores de 16 anos);
X - adolescentes inseridos em programas de formação técnico-profissional;
XI - adolescentes incluídos no mercado de trabalho em razão de programas de formação técnico-
profissional;
XII - adolescentes com deficiência ou mobilidade reduzida incluídos no mercado de trabalho em
razão de programas de formação técnico-profissional;
XIII - acesso a cultura e lazer;
XIV - acesso e frequência à prática de esportes.

Subseção IV
Dos Indicadores relativos à Proteção e Defesa

Art. 40. Os indicadores de proteção e defesa permitem identificar situações de vulnerabilidade social
a que são submetidas crianças e adolescentes no Município de São Paulo.

Art. 41. São critérios para a composição de indicadores de proteção e de defesa:


I - atos de violência a crianças;
II - atos de violência a adolescentes;
III - atos de violência doméstica;
IV - acidentes domésticos;
V - homicídio de crianças;
VI - homicídio de adolescentes;
VII - situação de trabalho infantil;
VIII - situações de exploração sexual;
IX - ato infracional cometido por adolescentes;
X - adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa;
XI - adolescentes por tipo de medida socioeducativa aplicada;

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XII - medida protetiva relacionada à medida socioeducativa aplicada;
XIII - crianças desaparecidas.
Subseção V
Dos Indicadores relativos ao Protagonismo

Art. 42. Os indicadores de protagonismo consideram a participação de crianças e adolescentes em


fóruns de defesa e eventos oficiais destinados a discutir o acesso a políticas públicas e formas de
inclusão social.

Art. 43. São critérios para a composição de indicadores de protagonismo:


I - participação de crianças nos Fóruns de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente;
II - participação de adolescentes nos Fóruns de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente;
III - crianças participantes das Conferências dos Direitos da Criança e do Adolescente — DCA;
IV - adolescentes participantes das Conferências dos Direitos da Criança e do Adolescente — DCA;
V - crianças delegadas eleitas para as Conferências Municipais;
VI - adolescentes delegados eleitos para as Conferências Municipais;
VII - crianças delegadas eleitas pelo Município de São Paulo para as Conferências Estaduais — DCA;
VIII - adolescentes delegados eleitos pelo Município de São Paulo para as Conferências Estaduais — DCA.

Subseção VI
Dos Indicadores relativos ao Controle

Art. 44. Os indicadores de controle são instrumentos de informações gerenciais que auxiliam no
planejamento estratégico, seus desdobramentos e no desenvolvimento das atividades do Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente — CMDCA, e demais órgãos de controle e de
fiscalização.

Art. 45. São critérios para a composição de indicadores de controle:


I - programas de governo registrados no CMDCA;
II – organizações da sociedade civil registradas no CMDCA;
III - serviços, programas e projetos registrados no CMDCA;
IV - projetos aprovados para financiamento com recursos do FUMCAD — Fundo Municipal da Criança
e do Adolescente;
V - mapeamento dos projetos financiados com recursos do FUMCAD — Fundo Municipal da Criança
e do Adolescente, por região;
VI - número de crianças e adolescentes atendidos pelos projetos financiados com recursos do FUMCAD
— Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, por região;
VII - comparativo anual dos valores destinados ao FUMCAD — Fundo Municipal da Criança e do
Adolescente;
VIII - participantes das Conferências Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente - DCA;
IX - delegados eleitos para as Conferências Municipais - DCA;
X - resoluções das Conferências Municipais - DCA;
XI - dados estatísticos comprovados, relatados nos anais das Conferências Municipais - DCA;
XII - número de Conselhos Tutelares em relação à população da cidade;
XIII - número de conselheiros tutelares capacitados;
XIV - número de atendimentos feitos pelos Conselhos Tutelares;
XV - número de encaminhamentos feitos pelos Conselhos Tutelares;
XVI - número de convênios do poder público com organizações não governamentais que atendem
crianças e adolescentes em cada Secretaria Municipal.

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Art. 46. A metodologia que expressará a elaboração dos indicadores sociais previstos nesta lei será
definida em decreto regulamentador a ser expedido pelo Poder Executivo, considerando:
I - utilizar como referência indicadores e arcabouço teórico já produzido;
II - compor os indicadores com métodos quantitativos e qualitativos;
III - definir unidade territorial onde os índices possam ser espacializados e analisados, considerando
a divisão administrativa da cidade;
IV - identificar conexões entre qualidade de vida, renda e vulnerabilidade social;
V - indicar a evolução ou não dos indicadores.

Art. 47. Para a obtenção de dados complementares à elaboração dos indicadores deve-se, sempre
que possível, consultar diferentes fontes, desde que as informações obedeçam aos seguintes
requisitos:
I - confiabilidade;
II - validade;
III - representatividade;
IV - ética;
V - conteúdo técnico.

Art. 48. O Poder Executivo, diretamente ou por meio de seus órgãos competentes, preferencialmente
o CMDCA – Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, poderá estabelecer outros
critérios, além dos estabelecidos nesta lei, como parâmetro para avaliação da situação de crianças
e adolescentes no Município de São Paulo.

Título III
Disposições Gerais

Art. 49. Na consecução dos objetivos desta lei, poder-se-á celebrar convênios, contratos, termos de
parceria e de cooperação com órgãos ou entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,
inclusive para prestação de serviços.
Parágrafo único. Poderá ainda:
I - contratar prestação, por terceiros, de serviços técnicos ou especializados;
II - oferecer vagas de estágio para estudantes; e
III - abrir a participação de voluntários.

Art. 50. O Poder Executivo regulamentará a presente lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a
contar de sua publicação.

Art. 51. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 14 de janeiro de 2010, 456º da fundação de São
Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 14 de janeiro de 2010.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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2010
LEI Nº 15.123, de 22 de janeiro de 2010

Dispõe sobre a capacitação e a orientação dos servidores das creches do


Município de São Paulo para a prestação de primeiros socorros.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são
conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 14 de dezembro de 2009,
decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º O Poder Público Municipal promoverá a capacitação e a orientação dos servidores das creches
do Município de São Paulo para o enfrentamento das situações que exigem a prestação de primeiros
socorros.

Art. 2º (VETADO)

Art. 3º Caberá ao Executivo definir as ações necessárias à consecução dos objetivos previstos
nesta lei, cuja implementação se dará de modo contínuo, por meio da realização de cursos, palestras,
distribuição de manual, ou qualquer outro instrumento de apoio e consulta.

Art. 4º As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias,
suplementadas se necessário.

Art. 5º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 22 de janeiro de 2010, 456º da fundação de São
Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 22 de janeiro de 2010.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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2010 87
LEI Nº 15.135, de 22 de março de 2010

Revoga o inciso I do art. 179 da Lei nº 8.989, de 29 de outubro de 1979 –


Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de São Paulo.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 17 de março de 2010, decretou e eu promulgo
a seguinte lei:

Art. 1º. Fica revogado, em todos os seus termos, o inciso I do art. 179 da Lei nº 8.989, de 29 de
outubro de 1979.

Art. 2º. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 22 de março de 2010, 457º da fundação de São
Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 22 de março de 2010.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

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