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∴ Branco e Preto Maçonico ∴
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USOS:
Alguns Irmãos defendem que o traje maçônico correto é o terno escuro, de preferência
preto ou azul-marinho, especialmente em Sessões Magnas, sendo tolerado o uso do
Balandrau. Outros defendem a idéia de que tanto em Sessões Magnas, quanto
Econômicas, pode-se usar apenas o Balandrau.
Ocorre que, no Brasil, com a sua formação católica, ainda de um passado recente, não
se desligou ainda do “Traje de missa”. As instituições maçônicas dentro dessa
mentalidade, ainda preconizam e algumas exigem até em Sessões Econômicas ou
Administrativas, o traje formal completo e, ainda por cima negro, onde branca é só a
camisa e, em alguns Ritos, ainda a gravata e as luvas. Devemos levar em consideração
também, que o traje masculino sofreu e sofre variações, através dos tempos, inclusive
de povo para povo.
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A ORIGEM DO BALANDRAU
Embora alguns autores insistam em afirmar que o Balandrau não é veste maçônica, o
seu uso, na realidade remonta a primeira das associações de ofício organizadas
(Maçonaria Operativa), a dos “Collegia Fabrorum”, criada no século VI a.C., em Roma.
Quando as legiões romanas saiam para as suas conquistas bélicas, os collegiati
acompanhavam os legionários para reconstruir o que fosse destruído pela ação
guerreira, usando nesses deslocamentos uma túnica negra. Da mesma maneira, os
membros das confrarias operativas dos Franco-maçons Medievais (séc. XIV e XV),
quando viajavam pela Europa Ocidental, usavam o Balandrau negro.
Segundo outros autores, o uso do Balandrau teve início nas funções do Primeiro Exp.’.,
durante os trabalhos de Iniciação em que atendia o profano na C.’. de RR.’..
Inicialmente devemos dizer que não existe “cor” Preta, e sim uma ausência de cor que
forma o preto. Também podemos dizer que o Branco não é uma cor; este é composto
por um conjunto de cores primárias.
Cor é Energia e Luz, segundo Leonardo da Vinci, Isaac Newton e Johann Kepler, que
formularam teorias a respeito das cores, em tratados mundialmente conhecidos. O olho
humano está limitado para perceber as emissões luminosas compreendidas entre 400
e 700 milimícrons. Dentro da luz visível temos dois extremos: Vermelho – com 718,5
milimícrons e a Violeta com 393,4 a 486,1 milimícrons.
Podemos observar que o Violeta é a cor de mais baixa freqüência dentro do espectro
visível. Entretanto, como o Preto é a ausência de cor ele não está nesta escala. Mas
sendo o Violeta a cor que mais se aproxima do Preto, e sendo o Violeta a cor de menor
comprimento de onda, conclui-se que o Preto é ausência de cor, pois absorve todas as
outras cores.
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Do lado Esotérico temos várias fontes que empregam as cores como radiações
benéficas. Mesmo no reino vegetal e animal, cada qual tem a sua vibração e cada
vibração a sua cor. Tudo isso ficou provado com o invento da máquina Kirlian, com o
qual podemos obter fotografias das “auras” das pessoas, plantas e objetos. Essas
auras são coloridas.
Hoje temos a Cromoterapia, que utiliza de luzes de várias cores para “curar”. Muito
utilizada na era de ouro da Grécia e no antigo Egito (Babilônia), Índia e China. Hoje
sabemos que a cor pode curar, acalmar ou irritar, dependendo da sua freqüência.
Se examinarmos a ritualística, em uma Iniciação, por que o candidato não está nem nu
nem vestido? Entre outras razões, é para que tenha seus chacras totalmente expostos
para que emita e receba vibrações. Como está com os olhos vendados, sua percepção
estará mais aguçada em todos os sentidos. Receberá todas as impressões sonoras,
sentirá odores e nossas vibrações.
Nossa Bolsa de Proposta, tem seu interior negro. Assim, nada do que ali for depositado
“sairá”, somente nossos VV.’.MM.’. tem conhecimento do seu conteúdo, em primeira
instância.
CONCLUSÕES
Em um ponto, os IIr.’. têm opiniões coincidentes: o Balandrau é veste talar, deve ir até
os calcanhares, e pode ser considerado um dos primeiros trajes maçônicos, sendo
plenamente justificado o seu uso em Loja.
Se observarmos nosso padrão climático e o tecido mais leve, nos parece ser uma boa
alternativa o seu uso. O Balandrau tira de nós a aparência de riqueza, do saber, da
ambição, da vaidade, ao contrário de outra vestes talares, nos iguala e nos mostra que,
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Como havia dito, em algumas partes do mundo os maçons vão às sessões até em
mangas de camisa, mas portando evidentemente o avental, que é o traje maçônico. E
trabalham muito bem, pois a consciência do homem não está no seu traje: “o hábito
não faz o monge”. Não é usando um traje formado por parelho (de “par” já que “terno”
no dicionário é referente ao traje de três peças: calça, colete e paletó), que vai fazer o
maçom.
Portanto, podemos e devemos sempre reservar alguns minutos no Átrio (ou S.’. dos
PP.’. PP.’.), preparando-se espiritualmente para nossa reunião. Se adentrarmos ao
Templo, munidos de sentimentos inferiores e negativos, estaremos contribuindo para
que não haja Harmonia e não ocorra um Trabalho J.’. e P.’..
O chão quadriculado preto e branco já existia nos templos, desde os tempos do Egito
antigo. Mais do que simplesmente decorativo, o pavimento mosaico tem um profundo
significado esotérico. Hoje é um dos mais reconhecíveis símbolos da Maçonaria e é a
palavra ritual em todas as lojas maçônicas. O pavimento é a área em que ocorrem as
iniciações e é “emblemático da vida humana, o xadrez do bem e do mal”.
“O chão quadriculado em que o maçon livre moderno , tem o antigo traçado da Ordem
dos Arquitetos dionisíaco, e enquanto a organização moderna não é mais limitada para
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Enquanto o asfalto da maioria das lojas consistem em um teste padrão preto e branco,
as cores podem variar. Lozenges também pode ser usados em vez de quadrados.
Dualidade
“O piso, ou bases da Loja, um verificador dos trabalho dos quadrados pretos e brancos,
denota a qualidade dupla de tudo relacionado com a vida terrestre e as bases físicas
da natureza humana – o corpo mortal e seus apetites e afetos. “A teia da nossa vida é
um fio entrelaçado, o bem e o mal juntos”, escreveu Shakespeare. Tudo material é
caracterizado por inextrincavelmente , a mistura do bem e o mal, luz e sombra, alegria
e tristeza, positivas e negativas. O que é bom para mim pode ser mau para você, o
prazer é gerado a partir da dor e, finalmente, degenera em pânico novamente, o que é
certo fazemos em um momento errado pode ser o próximo, sou intelectualmente
exaltado e amanhã correspondentemente deprimido e ignorante: O dualismo dos
opostos nos governa em tudo, e a experiência do que é prescrito para nós, até que,
tendo aprendido a lição e superado, nós estamos prontos para o avanço a uma
condição em que superamos o sentido do verificador -existência de trabalho e os
opostos deixam de ser percebidos como opostos, mas são percebidos como uma
unidade de síntese. Para encontrar a unidade ou síntese é conhecer a paz que passa
ou seja, a compreensão que ultrapassa a nossa experiência presente, pois nele as
trevas e a luz são iguais, e os nossos atuais conceitos de bem e mal, alegria e dor, são
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Pavimento Cerimonial.
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Alguns afirmam que o pavimento mosaico serve como um “círculo mágico” para ser
usado em viagens de comunicação inter-dimensionais . O significado mais profundo
do mosaico é, portanto, transcender os limites da esfera material.
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