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SISTEMA NERVOSO

Central e periférico
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA
NERVOSO
Encéfalo
Sistema Nervoso Luta ou fuga;
Sistema Nervoso
Central (SNC) Autônomo Resposta ao estrese;
Simpático Alarme de disparo
sistêmico
Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Descansar e digerir;


Autônomo Homeostase do
Sistema Nervoso Parassimpático descanso;
Autônomo (SNA)

Sistema Nervoso
Periférico (SNP)

Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Autônomo Entérico
Somático (SNS)
COMPONENTES ESTRUTURAIS
DAS CÉLULAS NERVOSAS
TIPOS DE CONEXÕES SINÁPTICAS
DO SISTEMA NERVOSO
Axoaxônica
Dendrosomática

Axodendrítica

Axosomática
Dendrodendrítica
POTENCIAL DE AÇÃO -
DESPOLARIZAÇÃO

K+ 2,25 K+ 124
Na+ 109 Na+ 10,4
Ca++ 2,1 Ca++ 4,9
Cl- 77,5 Cl- 1,5
HCO3- 26,6 HCO3 12,4
- P-

PO4-3 3,3 PO4-3 7,3


(mEq) (mEq)
[ ] Intracelular(mEq)
[ ] Extracelular
POTENCIAL DE AÇÃO -
DESPOLARIZAÇÃO
AXÔNIO NÃO-MIELINIZADOS

AXÔNIO MIELINIZADOS
TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO
NO SISTEMA NERVOSO
FIBRA PRÉ-SINÁPTICA
(PRÉ-GANGLIONAR )

ELÉTRICA
→ POTENCIAL DE AÇÃO
ESPAÇO SINÁPTICO
GÂNGLIO

FIBRA PÓS-SINÁPTICA QUÍMICA


(PÓS-GANGLIONAR)
→ LIBERAÇÃO DO NT
(INTERAGE COM O RECEPTOR
ESPAÇO SINÁPTICO NO GÂNGLIO E NO ORGÃO)

ORGÃO

RESPOSTA = EFEITO
PRÉ TRANSMISSÃO ELÉTRICA
PA
NT

TRANSMISSÃO DE
NT NT

NT

INFORMAÇÃO NO TRANSMISSÃO QUÍMICA

SISTEMA NERVOSO PA GÂNGLIO

TRANSMISSÃO ELÉTRICA
RECEPTOR

PÓS

NT
NT
NT
NT
TRANSMISSÃO QUÍMICA
ORGÃO
LIBERAÇÃO DOS MEDIADORES
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Encéfalo
Sistema Nervoso Luta ou fuga;
Sistema Nervoso
Central (SNC) Autônomo Resposta ao estrese;
Simpático Alarme de disparo
sistêmico
Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Descansar e digerir;


Autônomo Homeostase do
Sistema Nervoso Parassimpático descanso;
Autônomo (SNA)

Sistema Nervoso
Periférico (SNP)

Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Autônomo Entérico
Somático (SNS)
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

• REGULA OS SEGUINTES PROCESSOS:


1. CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO DA MUSCULATURA LISA
2. TODAS AS SECREÇÕES EXÓCRINAS E AGUMAS ENDÓCRINAS
3. BATIMENTOS CARDÍACOS
4. CERTAS ETAPAS DO METABOLSIMO INTERMEDIÁRIO

• Outros processos são influenciados por certo grau de controle autônomo, incluindo a
função do sistema imune e o somatossensorial .
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA
NERVOSO AUTÔNOMO
NEUROMODULAÇÃO
1 2 2

3
4

1
2
3
4

5
6
6

1
2
3
4

5
6
SISTEMAS COLINÉRGICOS
NERVOS CRANIO-SACRAIS
(SNAP)

Os neurônios PRÉ formam, em


geral, somente uma simples
conexão com os PÓS,
resultando em uma resposta mais
discreta e localizada (exceto no
plexo de Auerbach).

ORGÃO
SISTEMAS COLINÉRGICOS
(SNAP)
SISTEMAS COLINÉRGICOS (SNAP)

subtipos:
2, , ,  / 2, , , 

subunidades:
2 a 9, e  2 a ,  5
SISTEMAS COLINÉRGICOS
(SNAP)
SISTEMAS COLINÉRGICOS
(SNAP)
QUADRO COLINÉRGICO

A ativação do PS está
associada com a
conservação de energia
e manutenção da função
do órgão durante
períodos de atividade
mínima.
SUBSTANCIAS COLINÉRGICAS
I. DEFINIÇÃO:
 SÃO SUBSTÂNCIAS QUE IMITAM AS AÇÕES E EFEITOS DA
ACETILCOLINA

II. NOMENCLATURA:
 COLINOMIMÉTICAS
 PARASSIMPATOMIMÉTICAS
 PARASSSIMPATICOMIMÉTICAS

III. TIPOS:
MUSCARÍNICAS E NICOTÍNICAS
 DIRETAS
 INDIRETAS ANTICOLINESTERÁSICOS:
REVERSÍVEIS & IRREVERSÍVEIS
SISTEMAS COLINÉRGICOS (SNAP)
COLINÉRGICOS DIRETOS
MUSCARÍNICOS
I. DEFINIÇÃO:

 SÃO SUBSTÂNCIAS QUE IMITAM AS AÇÕES E EFEITOS DA


ACETILCOLINA DIRETAMENTE NOS RECETORES MUSCARÍNICOS.

 APRESENTAM MAIOR AFINIDADE

 COMPETIÇÃO PELOS RECETORES

II. TIPOS:
 NATURAIS
 SINTÉTICAS
NATURAIS (ALCALÓIDES)
 PILOCARPINA (Pilocarpus jaborandi)
 MUSCARINA (Amanita muscaria)
 ARECOLINA (Areca catechu)

SINTÉTICOS (ÉSTERES DA COLINA)


 METACOLINA
 CARBACOL
 BETANECOL
AGONISTAS MUSCARÍNICOS
INDICAÇÕES CLÍNICAS

A CEVIMELINA é um novo agonista utilizado no tratamento da xerostomia


AGONISTAS COLINÉRGICOS

Carbacol (Cloridrato)
Acetilcolina (Cloridrato)

Metacolina (Cloridrato)

Pilocarpina
Especificidade do receptor
DROGA ESTRUTURA HIDRÓLISE PELA USOS
MUSC NIC AChase

Acetilcolina +++ +++ +++ Nenhum

Carbacol ++ +++ - Nenhum

Metacolina +++ + ++ Nenhum

Hipotonia da
Betanecol +++ - - bexiga e GI

Muscarina +++ - - Nenhum

Pilocarpina ++ - - Glaucoma

Oxotremorina ++ - - Nenhum
FARMACOCINÉTICA

Em virtude da natureza hidrofílica, os ésteres da colina são pouco absorvidos e


inadequadamente distribuídos no SNC;

Embora todos sejam hidrolisados no TGI (por isso menos ativos por via oral),
diferem acentuadamente na sua suscetibilidade à hidrólise pela colinesterase;

A metacolina é pelo menos 3 vezes mais resistente á hidrólise

Os ésteres do ácido carbâmico (carbacol, betanecol) são extremamente resistentes


à hidrólise pela colinesterase e possuem uma ação correspondentemente maior
FARMACOCINÉTICA

Os alcalóides terciários (pilocarpina, nicotina, lobelina) são bem absorvidos pela


maior parte das vias de administração;

A lobelina é um derivado vegetal com menor potência do que a nicotina, porém com
um espectro de ação semelhante;

A muscarina, uma amina quaternária, não é absorvida tão completamente pelo TGI
quanto as terciárias
AGONISTAS NICOTÍNICOS
DIRETOS
I. DEFINIÇÃO:
 SÃO SUBSTÂNCIAS QUE IMITAM AS AÇÕES E EFEITOS DA
ACETILCOLINA DIRETAMENTE NOS RECETORES NICOTÍNICOS.
 APRESENTAM MAIOR AFINIDADE
 COMPETIÇÃO PELOS RECETORES

II. TIPOS:
 N-TERCIÁRIO: NICOTINA E LOBELINA
 N-QUATERNÁRIO: DIMETILPIPERAZINA

III. AÇÕES:
 MUSCARÍNICAS
 ADRENÉRGICAS
AGONISTAS COLINÉRGICOS
INDIRETOS
I. DEFINIÇÃO:
 SÃO SUBSTÂNCIAS QUE IMITAM AS AÇÕES E EFEITOS DA
ACETILCOLINA SEM OCUPAREM OS RECEPTORES COLINÉRGICOS
 INIBEM A BIOTRANSFORMAÇÃO DA ACh
 AUMENTAM A CONCENTRAÇÃO DE ACh NA FENDA SINÁPTICA

SÃO OS ANTICOLINESTERÁSICOS

PERTENCEM A 3 GRUPOS:
1) Álcoois simples com um N 4ario (edrofônio)
2) Ésteres do ácido carbâmico de álcoois que possuem
grupo N 4ario ou 3 ario (carbamatos = neostigmina)
3) Derivados orgânicos do ácido fosfórico (OP)
II. CLASSIFICAÇÃO:
 DE AÇÃO CURTA:
. EDROFÔNIO

 DE MÉDIA DURAÇÃO:
. NEOSTIGMINA (PROSTIGMINA)
. PIRIDOSTIGMINA
. FISOSTIGMINA (ESERINA

 IRREVERSÍVEIS:
. DIFLOS
. PARATION são inativos e convertidos em
derivados fosfatados
. MALATION nos animais e plantas

. SOMAN
. ISOFLUROPATO
. ECOTIOPATO
INIBIDORES IRREVERSÍVEIS DA
ACETILCOLINESTERASE (AChase) -
ORGANOFOSFORADOS
SINAIS E SINTOMAS DA INTOXICAÇÃO
POR ORGANOFOSFORADOS
MANIFESTAÇÕES MUSCARÍNICAS:

 BRONCOCONSTRICÇÃO
 AUMENTO DAS SECREÇÕES BRÔNQUICAS
 SUORES
 SALIVAÇÃO
 LACRIMEJAMENTO
 BRADICARDIA
 MIOSE
 VISÃO TURVA
 INCONTINÊNCIA URINÁRIA
SINAIS E SINTOMAS DA INTOXICAÇÃO
POR ORGANOFOSFORADOS
MANIFESTAÇÕES NICOTÍNICAS:
 FASCICULAÇÕES MUSCULARES MANIFESTAÇÕES CENTRAIS:
 TAQUICARDIA  INQUIETAÇÃO
 HIPERTENSÃO  INSÔNIA
 TREMORES
 CONFUSÃO
 ATAXIA
 CONVULSÕES
 DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
 COLAPSO CARDIOVASCULAR
 HIPOTENSÃO
TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO
REGENERADORES DA COLINESTERASE

OXIMAS
 PRALIDOXIMA (1955)

Pralidoxima (PAM)

São capazes de clivar a ligação fósforo-enzima


REATIVAÇÃO DA ENZIMA

+
TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO
Diacetilmonoxima

Atravessa a BHE

HLö7

É a mais eficaz (animais experimentais)


INIBIÇÃO DA AChase PELOS
ANTICOLINESTERÁSICOS
INIBIDORES REVERSÍVEIS - CARBAMATOS

Também exercem
ação direta
moderada nos
receptores NM

São relativamente
estáveis em solução
aquosa, mas podem ser
metabolizados por
esterases inespecíficas,
bem como pela
colinesterase
FARMACODINÂMICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS

O EDROFÔNIO é usado para diagnosticar


a doença – dose de 2 mg, via EV. Se não
houver nenhuma reação após 45 seg,
pode-se injetar mais 8 mg. Se o paciente
tiver MG, observa-se uma melhora na
força muscular, em 5 min.

TACRINA = efeito hepatotóxico


O EDROFÔNIO era usado no tratamento das
taquiarritmias supraventriculares,
DONEPEZIL = pode ser administrado 1 x ao dia
mas atualmente foi substituído por outros fármacos : devido á sua meia-vida prolongada;
adenosina e bloqueadores de canais de Ca++ não é hepatotóxico.
BLOQUEADORES COLINÉRGICOS
(ANTAGONISTAS)
I. DEFINIÇÃO:
 SÃO SUBSTÂNCIAS QUE INIBEM AS AÇÕES E EFEITOS DA
ACETILCOLINA

II. TIPOS:
 DIRETOS  MUSCARÍNICOS E NICOTÍNICOS
 INDIRETOS  ATUAM NA SÍNTESE E LIBERAÇÃO
BLOQUEADORES COLINÉRGICOS
MUSCARÍNICOS
I. DEFINIÇÃO:
 SÃO SUBSTÂNCIAS QUE INIBEM AS AÇÕES E EFEITOS
MUSCARÍNICOS DA ACETILCOLINA

II. NOMENCLATURA:
 PARASSIMPATOLÍTICOS
 PARASSIMPATICOLÍTICOS

III. TIPOS:
MUSCARÍNICOS E NICOTÍNICOS
 DIRETOS
 INDIRETOS
CLASSIFICAÇÃO
1. QUANTO A ORIGEM:

São ésteres alcalóides


de amina terciária do
ácido trópico
EFEITOS:
• MIDRÍASE
• FOTOFOBIA
• DIFICULTA A
VISÃO PARA PERTO
• IMPEDE A SAÍDA DO
LHA (  PRESSÃO)
•  RITMO CARDÍACO
•  CONDUÇÃO AV
•  SECREÇÕES
• BRONCODILATAÇÃO
•  PRODUÇÃO DE ÁCIDO
•  PERISTALTISMO
•  TÔNUS DA BEXIGA

Os tecidos mais sensíveis: glândulas


salivares, brônquicas e sudoríparas

Sensibilidade intermediária: músculo


liso do pulmão e coração
Os tecidos menos sensíveis: células
parietais gástricas
SNC:
• A ATROPINA penetra pouco em doses
pequenas;

• A ESCOPOLAMINA exerce efeitos mais


pronunciados: sonolência e amnésia;
Atua também na cinetose.

GLÂNDULAS SUDORÍPARAS:

A ATROPINA suprime a sudorese


termorreguladora: aumenta a
temperatura.
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO

2. QUANTO A ESTRUTURA QUÍMICA


ÉSTER
N 3ario

DICICLOMINA
TROPICAMIDA

NÃO-ÉSTER
N 3ario

TELENZEPINA
ÉSTER
N 4ario

PROPANTELINA

GLICOPIRROLATO
AGENTES ANTIMUSCARÍNICOS

Antidepressivo
(Amitriptilina)
Antimuscarínico
(Triexifenidil)

Antihistamínico
(Difenidramine)
Neuroléptico
(Tioridazina)
FARMACODINÂMICA
FARMACOCINÉTICA
1. ABSORÇÃO:
• Os N 3ario são bem absorvidos pelo TGI, membrana conjuntival e
pele;
• Os de N 4ario, apenas 10-30% da dose são absorvidos após
administração oral.

2. DISTRIBUIÇÃO:
• A ATROPINA e as outras com N 3ario apresentam ampla
distribuição após absorção;
• penetram no SNC em 30 min;
• A ESCOPOLAMINA distribui-se com rapidez e integralmente no
SNC
FARMACOCINÉTICA

3. BIOTRANSFORMAÇÃO E ELIMINAÇÃO:

• A ATROPINA desaparece rapidamente do sangue;


• Meia-vida de 2 horas;
• 60% da dose são excretados de modo inalterado na urina; o
restante aparece na urina como produtos de hidrólise e
conjugação;
• Os efeitos sobre a íris e o músculo ciliar persistem por 72 horas ou
mais.
INDICAÇÕES CLÍNICAS
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS
USADOS NA OFTALMOLOGIA
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS
USADOS NAS DOENÇAS
GASTROINTESTINAIS E
GENOTIURINÁIRAS
ANTAGONISTAS NICOTÍNICOS
I. DEFINIÇÃO:
 SÃO SUBSTÂNCIAS QUE INIBEM AS AÇÕES E EFEITOS
NICOTÍNICOS DA ACETILCOLINA

III. TIPOS:
 GANGLIONARES
 MUSCULARES (JUNÇÃO NEUROMUSCULAR)
BLOQUEADORES GANGLIONARES
AMINAS SINTÉTICAS

C 2H 5
TETRAETILAMÔNIO 5H 2C

5H 2C
C 2H 5
1° bloqueador – ação muito curta

HEXAMETÔNIO

2° bloqueador – ação longa


Usado no tratamento da hipertensão
BLOQUEADORES GANGLIONARES

maior absorção por via oral

MECAMILAMINA

TRIMETAFAN

de ação curta
inativo por via oral
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO

Encéfalo
Sistema Nervoso Luta ou fuga;
Sistema Nervoso
Central (SNC) Autônomo Resposta ao estrese;
Simpático Alarme de disparo
sistêmico
Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Descansar e digerir;


Autônomo Homeostase do
Sistema Nervoso Parassimpático descanso;
Autônomo (SNA)

Sistema Nervoso
Periférico (SNP)

Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Autônomo Entérico
Somático (SNS)
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
INTRODUÇÃO À JUNÇÃO
Bainha Axôni
NEUROMUSCULAR (JNM)
de o
Ramos dos Mielina
Células nervos
Neurilem terminais
al
Miofiblilas Núcleo
do
músculo
Terminal
Vesículas axônico na
Sinápticas fenda sináptica

Junção
Neuromuscular

Fendas
Subneurais
http://www.brainkart.com/article/Transmission-of-Impulses-from-Nerve-Endings-to-Skeletal-Muscle-Fibers--The-
ASPECTOS
MORFOLÓGICOS DA JNM

Terminação
Nervosa

500 Å

http://www.brainkart.com/article/Transmission-of-
Impulses-from-Nerve-Endings-to-Skeletal-Muscle-
Fibers--The-Neuromuscular-Junction_19197/
http://neurocienciaspt.blogspot.com.br/2013/02/acetilcolina-e-contracao-muscular.html
ASPECTOS FISIOLÓGICOS
DA JNM
• Síntese e armazenamento da Acetilcolina

ATP
Vesiculina

http://arquivobioqui.blogspot.com.br/2015/11/sintese-e-reciclagem-da-
acetilcolina-na.html
ASPECTOS FISIOLÓGICOS
DA JNM
• Receptores Nicotínicos

Na+

http://accessmedicina.mhmedical.com/content.aspx?bookid=1468&secti
onid=93491035
ASPECTOS
FISIOLÓGICOS DA JNM
• Efeito da ligação da ACh nos receptores Nicotínicos na JNM
FÁRMACOS QUE ATUAM
• Inibidores da transmissão neuromuscular
NA JNM
• Fármacos de ação pré-sináptica

Inibidores do transporte de colina – Helmicolínios e trietilcolina


Inibidores da colina-acetil-transferase – Cloracetilcolina e
esterilpiridinas
Fármacos que afetam a liberação da Ach
β-bungarotoxina (Bungarus multicinctus)
α-latrotoxina (Viúva-negra)
Toxina Botulínica (Clostridium botulinum)
FÁRMACOS QUE ATUAM
NA JNM
• Inibidores da transmissão neuromuscular
• Fármacos de ação pós-sináptica

• Bloqueadores pós-sináptico competitivo (não-despolarizantes)


PAQUICURARES - relaxamento com paralisia flácida

• Bloqueadores pós-sináptico (despolarizantes)


LEPTOCURARES - relaxamento com paralisia espástica
FÁRMACOS QUE ATUAM
NA JNM
• Inibidores da transmissão neuromuscular
• Fármacos de ação pós-sináptica
• Bloqueadores pós-sináptico competitivo (não-despolarizantes)
FÁRMACOS QUE ATUAM
NA JNM
• Inibidores da transmissão neuromuscular
• Fármacos de ação pós-sináptica
• Bloqueadores pós-sináptico competitivo (não-despolarizantes)

Sintético;
5 x mais potente;
Bloqueia M2 cardíaco

Mistura de vários isômeros,


e é 3 a 4 vezes mais potente
que o pancurônio.

atracúrio (besilato)
FÁRMACOS QUE ATUAM
NA JNM
• Inibidores da transmissão neuromuscular
• Fármacos de ação pós-sináptica
• Bloqueadores pós-sináptico competitivo (não-despolarizantes)

doxacúrio mivacúrio
FÁRMACOS QUE ATUAM
NA JNM
• Inibidores da transmissão neuromuscular
• Fármacos de ação pós-sináptica Fármaco Tempo de Duração de
• Bloqueadores pós-sináptico competitivo (não- Latência (min) Ação (min)
despolarizantes)
d-tubocurarina 4-6 80-120
É um esteróide com N bisquaternário, Pancurônio 4-6 120-180
sintetizado em 1964 Vecurônio 2-4 60-90
Atracúrio 2-4 30-60
Pancurônio Rocurônio 1-2 30-60
Mivacúrio 2-4 12-18
Succinilcolina 1-1,5 5-8

Pipecurônio Rocurônio Vecurônio


FÁRMACOS QUE ATUAM
NA JNM
• Inibidores da transmissão neuromuscular
• Fármacos de ação pós-sináptica
• Bloqueadores pós-sináptico despolarizantes

(Suxametônio)
CARACTERÍSTICAS
1. COMPETITIVOS:
• BLOQUEIO DE LONGA DURAÇÃO
• NÃO PRODUZEM FASCICULAÇÕES
• NÃO PRODUZEM MIALGIAS
• FRENTE A UM ANTICOLINESTERÁSICO OCORRE DESCURARIZAÇÃO

2. DESPOLARIZANTES:
• BLOQUEIO DE CURTA DURAÇÃO
• PRODUZEM FASCICULAÇÕES
• PRODUZEM MIALGIAS
• FRENTE A UM ANTICOLINESTERÁSICO - FASE I e FASE II
FATORES QUE INTERFEREM
NO BLOQUEIO
• FUNÇÃO RENAL DIMINUÍDA
• COLINESTERASE ATÍPICA
• AMINOGLICOSÍDIOS
• MIASTENIA, DESIDRATAÇÃO E INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
• ANESTÉSICOS LOCAIS

Efeitos Indesejáveis
• APNÉIA
• COLAPSO
• HIPOPOTASSEMIA
• BRADICARDIA
• AUMENTO DA PRESSÃO INTRAOCULAR
• PARALISIA PROLONGADA
• HIPERTERMIA MALIGNA
EFEITOS NA LIBERAÇÃO
DE HISTAMINA

EFEITOS NO APARELHO
Substância Pressão Arterial
CARDIOVASCULAR
Succinilcolina Grande↑
Frequência Mivacurium Desprezível
Substância Pressão Arterial
Cardíaca Atracurium Desprezível
Succinilcolina ↑ ↑ ou ↓ Vencuronium Nenhuma
Mivacurium ↓ Levemente ↑ Levemente Pancurônium Desprezível
Atracurium Efeito Mínimo Efeito Mínimo Galamina Grande
Vencuronium Não interfere Não interfere Tubocurarina Grande
Pancurônium ↑ ↑ Pipcurônium Desprezível
Galamina ↑ ↑ Doxacurium Desprezível
Tubocurarina ↓ ↓
Pipcurônium Não interfere Não interfere
Doxacurium Não interfere Não interfere
FARMACOCINÉTICA
d-tubocurarina:
• ação começa a desaparecer 20 minutos após a administração EV;
ABSORÇÃO: • duração de ação = quase 1 hora
• os de N 4ario são mal
• um efeito residual pode ser observado 2 a 4 horas após;
absorvidos por via oral;
• são administrados por via EV • até 2/3 da dose são excretados na urina
• uma quantidade variável é metabolizada no fígado
• quantidades insignificantes atravessam a placenta

pancurônio: atracúrio:
• parcialmente hidroxilado no fígado • é convertido em metabólitos menos ativos por esterases
• duração de ação semelhante à d-tubo plasmáticas
• isto contribui para a sua menor duração de ação (30 min)

galamina e o decametônio: succinilcolina:


• quase completamente excretados pelo • a sua curta duração se deve a rápida hidrólise pela
rim, sem aparente biotransformação butirilcolinesterase do fígado e do plasma.
• o metabólito inicial = succinilmonocolina, tem fraca ação
Profa. Eline Matheus
FÁRMACOS QUE ATUAM
NA JNM
• Facilitadores da transmissão neuromuscular
• Anticolinesterásicos

Carmamatos
• Fisiostigmina
• Neostigmina
• Piridostigmina
FÁRMACOS QUE ATUAM
NA JNM
• Facilitadores da transmissão neuromuscular
• Espasmolíticos

• Dantroleno
• Diazepam (GABAA)
• Baclofeno (GABAB)
APLICAÇÃO CLÍNICA

• CIRURGIA
• MANOBRAS ORTOPÉDICAS
• BRONCOSCOPIA
• LARINGOSCOPIA
• ESOFAGOSCOPIA
• ELETROCONVULSOTERAPIA
• ESTADOS CONVULSIVOS GRAVES
QUIZ
https://quizizz.com/join?gc=089811
ESTUDO DE CASO
No meio da tarde, um companheiro de trabalho leva JM, de 43 anos, ao
departamento de emergência, porque ele encontra-se incapaz de continuar
suas atividades na colheita de hortaliças. JM está trôpego e caminha
apoiado pelo colega, tem dificuldade de falar e de deglutir, sua visão está
turva e seus olhos estão cheios de lágrimas. Seu companheiro de trabalho
informa que JM estava trabalhando em um campo que foi aspergido no
início da manhã com um material com cheiro de enxofre. Cerca de 3 horas
depois de começar seu trabalho, JM queixou-se de aperto no peito, que
tornou difícil sua respiração, e pediu ajuda antes de ficar desorientado.
Qual seria o procedimento adequado para avaliar e tratar JM?
O que deveria ser feito quanto a seu colega?
RESPOSTA
A condição do paciente é característica de envenenamento por
inibidores da colinesterase organofosforados. Deve-se perguntar ao colega se
ele pode identificar o agente usado. Procede-se à descontaminação do
paciente por remoção das vestes e lavagem das áreas afetadas. Deve-se
garantir uma via aérea patente e fazer ventilação com oxigênio. Administra-
se atropina (0,5 a 5 mg) por via intravenosa até que regridam os sinais de
excesso muscarínico (dispneia, lacrimejamento, confusão). Para tratar o
excesso nicotínico, infunde-se 2-PAM (inicialmente, solução a 1 a 2% em 15 a
30 minutos) seguido por infusão de solução a 1% (200 a 500 mg/h) até que
cessem as fasciculações musculares. Se necessário, procede-se à
descontaminação do companheiro de trabalho e ao isolamento de todas as
roupas contaminadas.

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