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Preservação e Meio Ambiente

         Preservação significa «manter a salvo», cuidar dos locais


naturais e da vida selvagem, bem como do património histórico.
        Os recursos naturais incluem tudo o que ajuda a manter a vida,
como o solo, a luz solar, a água, o ar, os minerais, as plantas e os
animais.
        O nosso desafio é encontrar o equilíbrio entre o espaço e
comida para todos nós, pois somos muitos. E reciclar, poupar
energia, evitar poluir tornou-se essencial para a sobrevivência do
nosso Planeta e, consequentemente, a nossa sobrevivência também.
        Actualmente ,a protecção ambiental tornou-se uma
preocupação de condição essencial para a qualidade de vida a nível
global.
        Questões como resíduos sólidos, lixo tóxico, poluição sonora e
atmosférica, natureza e biodiversidade, alterações climatéricas,
poupar um bem tão essencial à vida como é a água, estão na ordem
do dia de um qualquer político quer seja nacional, local, europeu ou
mundial.
         
        Estabelecem-se e negoceiam-se estratégias de intervenção
político-económica, no que diz respeito à implementação de regras de
protecção ambiental.
        Aparecem conceitos novos para definir boas práticas
ambientais, tais como desenvolvimento sustentável que significa
um desenvolvimento para responder às necessidades do momento
presente sem colocar em risco a qualidade ambiental das próximas
gerações.
         Quando o desenvolvimento económico começou a pôr em causa
a adequada gestão de recursos naturais, houve necessidade de agir
no sentido de defender o meio ambiente.

Assim o desenvolvimento sustentável, é composto por três


componentes o económico, o social e o ambiental, que é necessário
repensar e reestruturar primeiramente ao nível político e havendo
vontade política, consegue-se combinar adequadamente o
crescimento económico com a protecção dos recursos e a coesão
social, como factores capazes de lhe dar continuidade no tempo.

Ambiente e sustentabilidade
A nível nacional, o governo português estabeleceu um Plano de
Implementação de Estratégia Nacional de Desenvolvimento
Sustentável, no sentido de responsabilizar as grandes empresas para
a protecção ambiental equilibrando a gestão económica e a protecção
social e civil. O nosso governo vai participando em conferências sobre
ambiente e aplicando regras estabelecidas pela União Europeia sobre
o “Uso e Gestão Eficiente da Água”; à “Conservação dos Recursos
Naturais caça e pesca”; “Eficiência energética e ambiental nos
transportes rodoviários de mercadorias”; “Sustentabilidade do Mundo
Rural”; “Automóveis eléctricos”; Plano Nacional de Acção para a
Eficiência Energética entre outras preocupações ambientais.

                                           


A nível mundial, está mais complicado, uma vez que esta
questão do ambiente tem haver também com as mudanças de
mentalidade.
Foi só a partir da Segunda Guerra Mundial que a questão
ambiental começou a ter um lugar de destaque nas discussões de
assuntos internacionais, sobretudo no seio da Organização das
Nações Unidas, com os departamentos especializados, Organização
Mundial de Saúde ou ainda a Organização para a Agricultura e
Alimentação (FAO), que em simultâneo começaram a despertar o
interesse público internacional.
Organizações como o Greenpeace, que através de panfletos,
publicidade e vigilância constante às agressões ambientais, visa a
sensibilização da opinião pública nesta área, tendo já obtido vitórias
principalmente na Amazónia; o célebre Protocolo de Kioto,
implementado na cidade Japonesa com o mesmo nome, que é o
compromisso dos países industrializados a reduzir a emissão de gases
de efeito de estufa entre 2008 e 2012, são demonstrativos nestes
dois exemplos, as preocupações sobre o ambiente e qual a melhor
maneira de fazer uma gestão sustentável da preservação do
ambiente.

Actualmente tenta-se incutir nas nossas vidas a preocupação


ambiental, fazendo crer que isso irá minimizar a extinção da flora e
fauna, e irá promover melhor qualidade de vida às gerações
vindouras.
A nível pessoal, basta dizer que até há uns anos chegava o
Natal e procurava-se um pinheiro para se cortar e levar para casa e
fazer a nossa árvore de natal.  Desde alguns anos que temos uma
árvore artificial e o espírito natalício não se perdeu pelo contrário,
achamos que evoluímos e crescemos como bons cidadãos!
Também aderimos às lâmpadas de baixo consumo em algumas
divisões da casa, por exemplo, na sala e no meu quarto. Preferimos
há muitos anos ter um quadro eléctrico de baixa potência para evitar
que tenhamos a tentação de adquirir electrodomésticos sem
necessidade. Assim, quando tenho a máquina de lavar roupa a
trabalhar e a televisão ligada, se ligo um aquecedor ou se coloco o
microondas a funcionar, tenho de desligar um destes equipamentos e
isso obriga-me a que eu tenha um tenha um gasto de luz mais
económico.
Também a temperatura do frigorífico é reduzida, não havendo
tanto consumo de energia.
Também tenho fita isolante nas portas e janelas para conservar
o calor em casa, e procuro ligar o aquecedor só nos dias mais frios e
desligo as luzes nas divisões onde não está ninguém.
Mantenho as janelas abertas durante o dia, em dias de Sol,
para aquecer a casa e à tarde, fecho as janelas e baixo as persianas
para conservar o máximo de calor em casa.
O chão da minha casa é revestido por tacos, mas durante os
meses de Inverno, na sala tenho dois tapetes grandes, para manter a
sala aconchegada e como normalmente juntamo-nos todos na sala,
fica só a luz desta divisão da casa ligada.
No verão, acontece que a minha casa é super quente, então,
para a manter fresca, mantenho as persianas para baixo, com as
réguas espaçadas e as janelas abertas, para o ar circular e refrescar
a casa.
A nível profissional, também separamos os resíduos. Temos um
recipiente para colocar os copos de plástico que usamos para beber
água e café, temos umas caixas onde deixamos os toners e tinteiros
das impressoras. Temos colegas, engenheiros e técnicos de
ambiente, que nos transmitem a valorização destes comportamentos
e também vão deixando alguns panfletos sobre o ambiente e como
protege-lo, para serem distribuídos aos utentes e claro, também
consciencializarmo-nos cada vez mais, para a protecção do ambiente
e para promovermos a qualidade de vida. Com estas práticas de
selecção dos resíduos, estou a contribuir para a diminuição do
consumo energético e diminuir para a emissão de gases poluentes
para a atmosfera.
No concelho, a empresa Algar – Valorização e Tratamento de
Resíduos Sólidos, S.A., tem a estação de transferência de resíduos
urbanos e sólidos e faz a recolha dos ecopontos existentes no
concelho. Por exemplo, os jarros ou garrafas de vidro, podem partir-
se e derreter-se para fazer outros objectos de vidro. Os metais,
também podem reciclar-se. É necessária bastante energia para
extrair o alumínio do seu minério (rocha que contém o metal), mas
através da reciclagem de latas de alumínio, poupamos energia e
obviamente também se torna uma vantagem económica.
É importante reciclar metais, pois os recursos não duram para
sempre. Cerca de 50% do aço produzido em cada ano são reciclados
a partir de sucata.
A incineração, é o método mais comum e usual de remover
desperdícios, que depois são transformados em energia calorífica e
utilizados para produzir electricidade.
Os desperdícios orgânicos, como por exemplo, restos
alimentares, podem queimar-se ou transformar-se em compostos
para regressar ao solo. Quando uma bactéria ( fungos, minhocas,
escaravelhos) actua no lixo orgânico, produz gás metano, que pode
ser extraído e queimado como combustível.
 latas em fardos para serem transformados. Algar- Valorização
e Tratamento de Residuos Sólidos, S.A.

Questões como energias renováveis, efeito estufa e buraco


negro, ouve-se com frequência resultando novas associações de
protecção ambiental e obrigando as entidades governamentais a
estabelecerem as regras do jogo.
A Organização da Nações unidas escolheu o ano de 2008 para
ser o ANO INTERNCAIONAL DO PLANETA TERRA, cabendo a nós
proteger este planeta que para já é o único que é habitável. Esta data
teve como objectivo despertar para a forma como estamos a usar e
abusar dos recursos naturais.
Biodiversidade
Biodiversidade é hoje outra terminologia muito usada, para
definir a diversidade da natureza viva, isto é, desde a flora, fauna,
fungos e microrganismos.
Por exemplo, Vila do Bispo, por ser um concelho de Microclima,
produz uma diversidade e riqueza de categorias biológicas, que tem
como entidade reguladora, o Instituto da Conservação da Natureza,
criando neste momento, alguns conflitos entre a Câmara Municipal e
esta entidade, devido ao impedimento de crescimento do concelho a
nível de construção de habitações.
Por ser um Concelho onde o vento não falta, temos o Parque
Eólico, que tem uma rentabilidade considerável cerca de 11MW,
começou com 20 torres e agora já tem mais de trinta moinhos.
Pessoalmente, procuro fazer uma prevenção saudável do meio
ambiente, muito embora ainda não pratique a reciclagem, mas
compreendo que é uma forma de ajudar a minimizar os custos e de
ao mesmo tempo que protegemos o ambiente. (No entanto, as
minhas filhas fazem ao seu modo a reciclagem.)
Também na praia, procuro não deixar lixo, levando sempre o
saco de papel para colocar o lixo que fazemos; muitas vezes ando a
recolher os sacos do lixo que ficam junto aos contentores do lixo,
mas por razões que desconheço, as pessoas não os colocam lá
dentro, apesar de estarem vazios ou quase sem lixo nenhum.
Apercebo-me de que os contentores cuja tampa é levantada com o
pedal estão completamente cheios, mas os outros ao lado estão
vazios e os sacos do lixo ficam no chão.
No tempo em que o meu marido fumava, levava sempre uma
lata para ele colocar as pontas do cigarro, mais tarde vi, com agrado
que eram distribuídas pela Câmara Municipal, junto ao areal das
praias, latas e outros objectos para o mesmo efeito.
Procuro não gastar muita electricidade ou água e
aproveito as sobras das refeições para fazer novas refeições.
A forma de contenção que arranjei é estabelecer um tecto de
gasto e cumpri-lo. Transmito este conceito do poupar às filhas e ao
marido, que têm aderido com entusiasmo, pelo menos as filhas.
Actualmente nesta casa de família composta por 4 pessoas, gasta-se
mensalmente cerca de 9 metros cúbicos de água e com a EDP
estabeleci há muitos anos (cerca de 14), um acordo de mensalidade,
que depois terá os seus acertos ao fim de um ano. Devo dizer que há
cerca de 5 anos que mantenho o mesmo valor mensal.
Actuo face ao consumo energético e sua eficiência no
contexto privado; actuo a nível profissional no sentido da
prevenção de resíduos sólidos, nomeadamente separar os tinteiros
das impressoras e toners das fotocopiadoras; actuo e reconheço a
validade das actuações governamentais sobre o ambiente.
Culturalmente, evitamos em casa os deperdicios domésticos
por exemplo, quando as minhas filhas, principalmente a mais nova
que tem 9 anos, resolve usar folhas A4 para fazer desenhos, mostro-
-lhe que pode fazer um aproveitamento de papel, para não ir gastar
outro. Aproveitamos também as revistas para fazer colagens para
trabalhos escolares, em vez de estarmos a imprimir e ir buscar os
desenhos via internet.
Procuro actuar de acordo com os folhetos informativos sobre
o ambiente, principalmente quando adquirimos algum produto de
limpeza, compramos só o essencial.
Há poucos dias li uma informação na internet sobre o uso do
incenso, aqueles pauzinhos que deixam um cheiro agradável em
casa, deverão ser evitados, pois parece que alguns não serão feitos
de ervas aromáticas mas de misturas de nocivas que podem provocar
alergias e outros problemas.
Faço o aproveitamento da roupa, muitas pessoas vêm dar-me
roupa para mim e para as minhas filhas, e eu ajusto aos nossos
corpos, e o meu marido tem uma certa habilidade para aproveitar
peças de televisão, máquinas de lavar e de carros para arranjar o que
em nossa casa se vai avariando.
Todos os dias ouvimos na televisão quer em notícia nos
telejornais quer em documentários, a questão do aquecimento global,
poluição e sobre o esgotamento dos recursos naturais.
A principal fonte de poluição é o que envolve o consumo de
combustíveis fosseis (carvão, petróleo e gás natural), como a
indústria, automóveis, e o modo de vida nas grandes cidades.
Através dos meios industriais, há poluição das águas, do ar e dos
solos.
E chega-se à questão do aquecimento global. Parece que está
provado que o dióxido de carbono é o principal responsável por esta
calamidade, criando a curto prazo, o degelo dos pólos, subindo o
nível médio dos mares, e verifica-se já, que as quatro estações que
conhecemos no nosso país, neste momento parece não haver certeza
de quando estamos na Primavera ou no Inverno, as estações
misturam-se e temos as plantas, as sementes agrícolas, que nascem
fora do tempo ou têm um relevante atraso.
Alguns estudiosos dizem que os recursos naturais estão a
esgotar-se (petróleo, gás natural ou carvão) e que devemos dar mais
atenção aos recursos renováveis, por exemplo as energias
alternativas (por exemplo, energia nuclear, energia solar ou energia
eólica).
Outras vezes, lemos ou ouvimos, que o nosso Planeta, está em
constante renovação e não é a primeira ocasião que o gelo nos pólos
derrete com alguma velocidade, e que o planeta se renova noutros
pontos aonde durante muitos anos existiu seca.
Na minha opinião, seja como for, devemos amar e proteger
este planeta. Para já é o único habitável, cheio de beleza e cheio de
vida! Sei que ainda não faço tudo, mas estou a mudar a minha
atitude, no que diz à reciclagem, por exemplo.

Bibliografia

Sites pesquisados:
 www.europa.eu/scadplus/leg/pt cedido em 26-01-2009
www.wikipedia.org.
www.brasilescola.com/geografia
www.triangulo.org.br./site

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