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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FATECS

CURSO

THAYNARA GOMES FERNANDES DE SOUZA


RA: 21654414

ANÁLISE COMPARATIVA DOS EFEITOS DAS RESTRIÇÕES DA


QUARENTENA NOS EIXOS RODOVIÁRIOS DA EPIA E EPTG NO DISTRITO
FEDERAL

BRASÍLIA
2020
Thaynara Gomes Fernandes de Souza

ANÁLISE COMPARATIVA DOS EFEITOS DAS RESTRIÇÕES DA


QUARENTENA NOS EIXOS RODOVIÁRIOS DA EPIA E EPTG NO DISTRITO
FEDERAL

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado


como um dos requisitos para a conclusão do curso de
Engenharia Civil do UniCEUB– Centro Universitário
de Brasília

Orientador (a): Luango Augusto Feitosa Ahualli, Msc.

BRASÍLIA
2020
Thaynara Gomes Fernandes de Souza

ANÁLISE COMPARATIVA DOS EFEITOS DAS RESTRIÇÕES DA


QUARENTENA NOS EIXOS RODOVIÁRIOS DA EPIA E EPTG NO DISTRITO
FEDERAL

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado


como um dos requisitos para a conclusão do curso de
Engenharia Civil, Elétrica ou de Computação do
UniCEUB – Centro Universitário de Brasília

Orientador (a): Luango Augusto Feitosa Ahualli, Msc.

Brasília, 2020.

BANCA EXAMINADORA

Luango Augusto Feitosa Ahualli, Msc.


Orientador

Luís Fernando Martins, Dsc.


Examinador (a)

Jairo Furtado Nogueira, Msc.


Examinador (a)
COMPARATIVE ANALYSIS OF THE EFFECTS OF
RESTRICTIONS OF QUARANTINE ON THE ROAD AXIS
OF EPIA AND EPTG IN THE FEDERAL DISTRICT
Thaynara Gomes Fernandes de Souza1, Luango Augusto Feitosa
Ahualli, Luís Fernando Martins, Jairo Furtado Nogueira

RESUMO

O isolamento social mudou o padrão de movimentação da população por todo o mundo e para
todos os modais de transporte. Deste modo, com o intuito de verificar as alterações no volume de
tráfego e sua distribuição espacial e temporal no Distrito Federal foram realizadas análises que
permitem entender a aderência da população às políticas de isolamento social por meio de dados e
fluxo de tráfego, bem como determinar alterações de comportamento de movimentação da
população do DF frente à pandemia pelo COVID-19. Tomado por referência os relatórios
disponibilizados pela Secretaria da Saúde, justificado o paralelismo das análises com a evolução
do número de casos, associado aos dados de isolamento social e dados de mobilidade, foi possível
correlacionar o avanço da doença com o fluxo veicular. As informações de fluxo de veículos
identificados referenciam aos radares das rodovias DF-003 (EPIA) e DF-085 (EPTG). Dos dados
fornecidos pelo DER-DF foram analisados referencialmente os períodos de fevereiro a agosto dos
anos de 2019 e 2020. Realizou-se então um estudo comparativo entre o volume de tráfego mensal
nas rodovias supracitadas de forma a permitir a identificação das alterações nos padrões de
movimentação e de volume de tráfego, que podem ser confirmadas com os relatórios de
mobilidade, concedido pelo Google. A análise dos volumes de fluxo de tráfego em vias de uma
determinada localidade e o entendimento das variações espaciais e temporais tem se mostrado uma
forma consistente de ampliação do conhecimento sobre o planejamento urbano e seus sistemas de
transporte.

Palavras-chave: Fluxo Veicular. Pandemia. Isolamento Social.

ABSTRACT:

Social isolation has changed the pattern of population movement around the world and for all
modes of transport. Thus, in order to verify changes in the volume of traffic and its spatial and
temporal distribution in the Federal District, analyzes were carried out to understand the
population's adherence to social isolation policies through data and traffic flow, as well as to
determine changes in the behavior of the population of DF in the face of the pandemic by COVID-
19. Taking as a reference the reports made available by the Department of Health, justifying the
parallelism of the analyzes with the evolution of the number of cases, associated with the data of
social isolation and data of mobility, it was possible to correlate the progress of the disease with
the vehicular flow. The vehicle flow information identified refers to the radars on the DF-003
(EPIA) and DF-085 (EPTG) highways. From the data provided by DER-DF, the periods from
February to August of the years 2019 and 2020 were analyzed referentially. A comparative study
was then carried out between the volume of monthly traffic on the aforementioned highways in
order to allow the identification of changes in traffic patterns. movement and traffic volume, which
can be confirmed with the mobility reports, granted by Google. The analysis of traffic flow
volumes on roads in a given location and the understanding of spatial and temporal variations has
been shown to be a consistent way of expanding knowledge about urban planning and its transport
systems.

Keywords: Vehicle Flow. Pandemic. Social isolation.

¹UniCEUB, Thaynara Gomes Fernandes de Souza.


2UniCEUB, Luango Augusto Feitosa Ahualli.

³ Unb, Luís Fernando Martins.


4 UniCEUB, Jairo Furtado Nogueira
1 INTRODUÇÃO

Um estudo foi realizado para entender como as viagens e a quarentena influenciam a dinâmica
da propagação do novo vírus COVID-19, publicado na revista Science da American Association
for the Advancement of Science (AAAS), em que Chinazzi et al. (2020) realizaram um estudo no
qual foi aplicado um modelo global de transmissão de doenças por metapopulação a dados
epidemiológicos da China.
Os autores concluíram que as restrições de viagens introduzida em Wuhan em 23 de janeiro
de 2020 só atrasou a progressão da epidemia em 3 a 5 dias na China. Entretanto as restrições
internacionais à viagens ajudaram a diminuir a propagação em outras partes do mundo até meados
de fevereiro. Os resultados sugerem que a detecção precoce, é tão eficaz quanto o isolamento
social e as medidas de restrição de viagem para mitigar essa pandemia.
Como medida para aumentar o isolamento social, grandes cidades do mundo todo vêm
investindo no fechamento de vias e no desvio de grandes volumes de tráfegos. Atestando a relação
intrínseca entre o planejamento de transportes e a mobilidade urbana. Desta maneira, atendendo
orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Sendo assim, se faz necessário analisar o fluxo das pessoas frente ao isolamento social e
comparar com as informações que são divulgadas em notas técnicas e boletins oficiais da
secretaria de saúde do Distrito Federal para atestar a ação governamental do DF em decretar o
fechamento do comércio em várias regiões administrativas, de modo que ocorresse a restrição de
mobilidade para garantir o isolamento social nas regiões e retardar o pico da doença, em razão de
o transporte ter demanda derivada e o fechamento do comércio ocasionar uma diminuição da
recorrência por transporte.
Para a OMS (2020) a taxa do isolamento social se correlaciona diretamente com o aumento de
infectados e mortos por COVID-19. Informações bases para as análises que concatenam o
paralelo entre a relação da evolução do contágio e o fluxo de usuários. É importante destacar que
o isolamento social não implica na diminuição da mobilidade, e sim na diminuição do fluxo total.
A descentralização da população do DF tem histórico que, devido a metropolização da
região ter ocorrido por sua arquitetura modernista descentralizou a região criando conurbações
(Holanda, 2008). Ou seja, a união de duas ou mais cidades decorrentes do seu crescimento
geográfico. Por conseguinte, considerar a interação de regiões e usuários é fundamental para
justificar a eficácia dos decretos de modo a correlatar o fluxo e os decretos governamentais
justificados por equações de correlações.
O fluxo de veículos nas vias de análises além de serem rodovias radiais, são as vias que
apresentaram o maior tráfego dentro do DF em 2019. Estas conhecidas como: Estrada Parque
Indústria e Abastecimento (EPIA), DF-003 e a Estrada Parque Taguatinga (DF-085), mais
conhecida como EPTG, são importantes vias expressa de ligação do Distrito Federal (DER-DF,
2015).
No contexto apresentado, o presente trabalho tem por objetivo evidenciar a relação entre
planejamento de transporte e movimentação urbana, a avaliação dos impactos das políticas de
distanciamento social nos padrões de viagens nas áreas de estudo é imprescindível. De forma a
mensurar o respeito às restrições de isolamento e sua possível correlação com a quantidade de
casos de contágio, assim como questiona-se a efetividade do isolamento para a solução da questão
vigente.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Planejamento de Transporte
A ANTP (1997) conceitua o Planejamento de Transportes como sendo a atividade que
define a infraestrutura necessária para assegurar a circulação de pessoas e mercadorias e que
organiza os sistemas de transporte que estão sujeitos à regulamentação pública, inclusive a
tecnologia e o nível de serviço a ser ofertado no transporte público, táxi, transporte especial. É,
portanto, um processo continuado que segue métodos científicos para a condução da análise e
elaboração de soluções (Ferrari,1979).
Para BRUTON (1979), o planejamento de transportes urbano é baseado numa série de
hipóteses e princípios, dentre os quais, os mais básicos são padrões de viagens tangíveis,
estáveis e previsíveis; e as demandas por movimentos estão diretamente relacionadas com a em
alguma data futura.
Além de ser uma área de estudo que visa adequar as necessidades de transporte de uma
região ao seu desenvolvimento de acordo com suas características estruturais. Isto significa
implantar novos sistemas ou melhorar os existentes. Para se definir o que deve ser implantado
ou melhorado (oferta de transporte), dentro do horizonte de projeto, faz-se necessário
quantificar a demanda por transporte e saber como a mesma vai se distribuir dentro da área de
estudo (linhas de desejo). A avaliação dessa demanda é feita utilizando-se os modelos de
planejamento. Através deste modelo procura-se modelar o comportamento da demanda e a
partir daí definir as alternativas que melhor se adaptem a realidade da região (CAMPOS, 2013).

Fluxo/Volume
O fluxo é definido pelo número de veículos que passa por uma determinada seção (ou faixa)
de uma via por unidade de tempo de observação, sendo usualmente expresso em veículos por
hora (CAMPOS, 2013).

Pandemia
Pandemia é a nomeação usada para referir-se a uma doença que disseminou por várias
partes do mundo de maneira simultânea, havendo uma transmissão efetiva. Isso quer dizer que,
em vários países e continentes, essa mesma doença está afetando a população, a qual está
infectando-se por meio de outras pessoas que vivem na mesma região.
Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. É um termo
usado com mais frequência em referência à gripe e geralmente indica que uma epidemia se
espalhou para dois ou mais continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
Após casos registrados na China no final do ano de 2019, o novo agente do coronavírus
(nCoV-2019) se espalhou pelo mundo caracterizando a evolução dessa epidemia para
a pandemia atual. Para Wilder e Freedman as medidas para prevenir o contato social e diminuir
a propagação do vírus como fechar escolas, lojas, restaurantes, proibir eventos públicos e adaptar
o trabalho em casa podem ser denominadas como distanciamento social, e são especialmente
suficientes para doenças como o COVID-19, considerando sua forma de transmissão por
gotículas respiratórias e contato (WILDER-SMITH; FREEDMAN, 2020).

Movimentação e Transmissão
Com a pandemia COVID-19, as pessoas abandonaram o transporte público, mas não de
maneira uniforme: os grupos de alta renda abandonaram o transporte público em grande número.
Uma pesquisa recente comparando viagens feitas na semana passada na crise pré-coronavírus
em Santiago e na primeira semana com medidas nacionais para conter o vírus em março de 2020
descobriu que as pessoas de famílias de alta renda eram o maior número que pararam de viajar
de transporte público. Enquanto as viagens no transporte público caíram entre 30% e 40% para
as pessoas nas famílias de renda mais baixa, a redução no uso do transporte público foi superior
a 70% para as famílias de renda mais alta (TIRACHINI; CATS, 2020). Esses números
quantificam a afirmação de que quem sai do transporte público é principalmente quem têm a
opção de fazê-lo.

Mobilidade
O conceito incorporado a mobilidade refere-se à sustentabilidade, segundo Steg e Gifford
(2005) o desenvolvimento sustentável no planejamento de transportes está associado ao
equilíbrio entre os aspectos ambientais, econômicos e sociais, tanto no presente como nas
futuras intervenções urbanas.
Nos termos Planejamento Urbano e de Transportes integrado e Sustentável (com origem
da sigla PLANUTS) fundamenta os conceitos de resultados que possibilitam uma nova visão
no processo de tomada de decisão (principalmente dos decisores não-especialistas), em que há
o aumento do auxílio aos tomadores de decisão na formulação, definição ou avaliação das
situações (cenários) através da identificação dos problemas de mobilidade associados a cada
identificador avaliado e fornecimento de suporte à tomada de decisão mediante análises dos
possíveis impactos da adoção de determinada alternativa (Cardoso e Nelson, 2016).
Com isso, a liberdade de escolha para o fluxo pode ter a característica representativa como
o momento pendular, para Branco, Firkowski e Moura a mobilidade pendular pode ser
entendida num sentido amplo como “[...] conjunto de deslocamentos que o indivíduo efetua
para executar os atos de sua vida cotidiana (trabalho, compras, lazer)” (PEREIRA; HERRERO,
2009). No DF, a descentralização devido a metropolização favoreceu a ocorrência de
movimentos pendulares, característico para o entendimento do crescimento urbano e da
movimentação no DF.
A concentração de postos de trabalho no Distrito Federal na sua área central, o Plano Piloto,
que é responsável por quase a metade dos postos de trabalho da Capital Federal, possuindo
47,66%, o que equivale a 513,8 mil postos de trabalho (CODEPLAN-DF, 2015). O movimento
pendular, permite a apreensão de novas dimensões do processo de reestruturação do espaço
intrametropolitano, podendo contribuir para revelar o alcance das novas formas espaciais
urbanas, cada vez menos definidas e precisas. Desta forma, podemos compreender que o
“movimento pendular” considera os deslocamentos de indivíduos para suas demandas básicas
como casa, trabalho e estudo (Moura et al., 2005).
Apesar de os impactos da pandemia global de Covid-19 ainda não estarem totalmente
compreendidos, podemos notar que serão impactos duradouros por gerações. A forma como
planejamos a cidade e seus sistemas sofreu grandes influências de epidemias anteriores, como
a epidemia de cólera que levou a uma revolução dos sistemas de saneamento. Para estudar a
conexão entre a mobilidade humana e a disseminação da infecção viral é importante para
investigar se há uma correlação entre as Tendências de Mobilidade e a disseminação do vírus
COVID-19 (GONDAURI; BATIASHVILI, 2020).
Além disso, os estudos feitos por Kraemer ratificam a associação positiva entre casos
confirmados e a quantidade de viagens domésticas de passageiros de algumas cidades de Hubei,
na China. Para este fim, cálculos, resultados e análises foram justificados com o uso da
inclinação de regressão e a correlação de Spearman (KRAEMER et al., 2020).

3 METODOLOGIA DO TRABALHO

Fazendo valer a Lei de Acesso à Informação que garante ao cidadão o direito ao acesso às
informações produzidas e armazenadas pelo Estado, regulamentada no Distrito Federal pela Lei
Distrital n° 4.990/2012, elaborada nos termos da Lei Federal n° 12.521/2011, O estudo foi feito
utilizando os dados volumétricos de controladores automáticos de velocidade fornecidos pelo
Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF, 2015).
Os dados fornecidos pelo DER-DF foram levantados pelo método de Contagem Automática
por Contadores Fixos, em que os aparelhos de fiscalização eletrônica realizam a contagem dos
veículos, sendo disponibilizados os dados dos períodos de fevereiro a agosto do ano de 2019 e
2020. Esses aparelhos refletem dados de fluxo não nominais, ou seja é possível desconsiderar,
para o estudo, que um veículo possa passar mais de uma vez pelo identificador de velocidade.
Os eixos rodoviários analisados são fundamentais para a compreensão do deslocamento da
população no geral, evidenciando as suas características típicas para os horários de maior tráfego
comparado aos deslocamentos de indivíduos para suas demandas básicas como casa, trabalho e
estudo (Moura et al., 2005). Devido a isso, a escolha das vias tange a sua recorrência pelos
usuários, de modo que a rodovia DF-085 (EPTG) conforme descrito no Plano Diretor de
Ordenamento Territorial do DF (PDOT) do ano de 2011, a EPTG, como uma rede primária do
sistema de transporte coletivo, atravessa zonas urbanas consolidadas com alta densidade
demográfica, zonas rurais de uso controlado, a Reserva Ecológica do Guará e a Área de
Relevante Interesse Ecológico: Parque Juscelino Kubitschek (ARIE JK), ambas inseridas na
macrozona de Proteção Integral (SILVA; SABOIA, 2016). Ou seja, principal corredor de ligação
do Eixo Oeste de urbanização do DF.
Ademais a DF-003 (EPIA) é a via de maior extensão neste estudo, corta o DF entre dois
extremos e serve à usuários possibilidades de entradas e saídas às regiões específicas e de
interesse pessoal. Essas são as vias de análises com maior representatividade no DF.
Figura 1: Vias de Estudo. Elaborado pelos autores.

Os dados dos controladores eletrônicos de velocidade foram então separados com referências
anuais, mensais e diárias. Possibilitando, assim, a distribuição temporal do conjunto de carros em
tráfego. Entretanto, os dados obtidos não identificavam os locais exatos das contagens, por isso
não foi possível distribuir os dados espacialmente nas vias, assim como esses aparelhos refletem
dados de fluxo não nominais, ou seja é possível desconsiderar, para o estudo, que um veículo possa
passar mais de uma vez pelo identificador de velocidade. Sendo esta uma consideração de erro.
Realizou-se então uma análise comparativa entre o volume de tráfego mensal nas rodovias
supracitadas dentre o período dos meses de fevereiro a agosto nos anos de 2019 e 2020 de forma
a permitir a identificação das alterações nos padrões de movimentação e de volume de tráfego nos
mesmos.
Em seguida, realizou-se uma análise dos volumes de tráfego diário nos principais eixos
rodoviários e cruzou-se essa informação com as datas de liberação dos decretos governamentais
que preconizavam os fechamentos e as aberturas das atividades comerciais no Distrito Federal.
De maneira equiparada às formas de análises dos dados, de fluxo e contágio, fez-se necessário
justificar por uso do software Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS) uma
correlação possível. Esta realizada por meio da Correlação de Spearman com referenciais mensais,
quinzenais e semanais para justificar uma possível alteração nos padrões de congestionamento e a
evolução do contágio interligado ao fluxo dos usuários.
Esse software possibilita que os eixos de dados em análises sejam quantificados e justificados
de acordo com a correlação bivariada escolhida. O coeficiente 𝜌 de Spearman mede a intensidade
da relação entre variáveis, considerando uma correlação por postos. Diferente da correlação de
Pearson que considera uma relação linear, o coeficiente de Spearman é indicado quando os dados
não pertencem à uma escala de medida padrão, avalia relações monótonas sejam elas lineares
ou não (Shimakura, 2005). Em uma relação monotônica, as variáveis tendem a mover-se na
mesma direção relativa, mas não necessariamente a uma taxa constante, diferente do que é
esperado em uma relação linear, em que as variáveis se movem na mesma direção, a uma taxa
constante.
Os valores de 𝜌 podem assumir qualquer valor positivo ou negativo entre -1 e 1. Quanto mais
próximo de 0 menor a associação e quanto mais próximo de -1 ou 1 mais admissível é a análise.
Analisar esse conjunto de dados serve para estudar o comportamento do conjunto de duas
variáveis quantitativas distintas e assim identificar um grau de associação entre elas e
correlacionar com a movimentação dos usuários, o que corrobora com os relatórios
disponibilizados pelo Google Mobility Index (GMI). Esses relatórios são disponibilizados
diariamente de modo público e foi usado como referência e como uma medida da mobilidade da
população aos dias referenciados, para assim justificar a aquiescência dos habitantes à
recomendação governamental do isolamento, tendo em vista que os parâmetros de embasamento
dos relatórios consistem no uso dos usuários ao Google Maps.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

A fim de criar um parâmetro de comparação do volume de tráfego antes e durante do período


de pandemia a Figura 2, apresentada abaixo, mostra o somatório de todos os fluxos mensais de
veículos nas vias EPTG e EPIA nos meses de fevereiro a agosto de 2019 e, para os mesmos meses
de 2020.

50
Milhões

45
40
35
30
25
20
15
10
5
-
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto

2019 2020

Figura 2: Volume Mensal de fevereiro a agosto nos anos de 2019 e 2020, para as vias em análises.

Dentre os meses analisados, o mês de abril apresentou resultados com a maior diferença do
volume de fluxo aos anos de 2019 e 2020, uma queda de 28% no fluxo de veículos. Esse
decréscimo se justifica pela alta taxa de isolamento inicial no DF, tendo em vista que o primeiro
decreto governamental foi estabelecido no final de março de 2020. Para a primeira semana de
abril, o DF indicou o maior índice de pessoas que aderiram às medidas de isolamento social para
se proteger do novo coronavírus: 56,47% (G1, 2020). A diminuição da circulação de usuários em
comparação com o mesmo período em 2019 confirma o esperado pelas ações governamentais que
visam no isolamento social uma forma de diminuir o contágio. Vale relembrar que a
movimentação típica no DF é realizada com as funções de habitação, estudo e trabalho. Sendo,
portanto, estes os maiores motivadores para a movimentação, sobretudo, entre as regiões
administrativas e, consequentemente, nas vias de ligação entre as mesmas.
Antevendo evitar colapsos na economia brasileira, o Governo do Distrito Federal elaborou
projetos para o funcionamento dos comércios. Inicialmente a abertura dos comércios essenciais e
aplicação dos projetos ocorreu de forma parcial. O decreto que permitiu o retorno de atividades
não essenciais promulgado em 22 de maio de 2020, marca uma retomada no deslocamento dos
usuários, como é possível comprovar na Figura 2. Pode-se notar que no mês de maio apresentou
um aumento em comparação com o mês de abril, devido a abertura gradual dos comércios que deu
início com decreto 40.570, aumentando assim o fluxo a cada nova liberação de atividades
comerciais.
A imposição e a flexibilização do isolamento influenciam diretamente na movimentação dos
usuários das vias, tanto no tocante à quantidade de usuários, quanto aos trajetos realizados pelos
mesmos. A via que apresentou a maior diferença de volume de tráfego mensal em comparação
com o ano de 2019, foi a DF-085 (EPTG). Essa via interliga ao todo seis importantes Regiões
Administrativas (RA) - Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Guará e Setor de
Indústria e Abastecimento (SIA) - a via DF-003 (EPIA). A diferença pode-se justificar pela
diminuição do fluxo de veículos entre essas regiões e a região central, Plano Piloto, reconhecida
como principal polo de trabalho da região. Nesse sentido, vale notar o aumento do número de
trabalhadores em teletrabalho. A EPTG conforme podemos notar na Figura 3 manteve-se com as
maiores diferenças de volume de fluxo na maioria os meses analisados.

Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto


20

x 100000
-

(20)

(40)

(60)

(80)

(100)

EPIA EPTG

Figura 3: Diferença entre os volumes mensais por ano e por via de estudo.

Conforme é possível notar na Figura 4, apresentada abaixo, o padrão de movimentação


mostrou-se em sua maior parte, consistente entre os anos de 2019 e 2020. O aumento de usuários
na sexta-feira para o ano de 2019 representa o acréscimo de usuários ávidos às tendências de alterar
seus trajetos normais de segunda-feira a quinta-feira (casa-trabalho, trabalho-estudo) ou mesmo à
independência dos horários usuais do transporte público e dos picos de congestionamentos.
Milhões

50

40

30

20

10

0
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

2019 2020

Figura 4: Volumes diários semanais para o período de fevereiro a agosto de 2019 e 2020 para as vias
estudadas

Em geral, essa movimentação está relacionada aquelas destinadas ao lazer. Com o fechamento
dos comércios, esse acesso ao lazer passou a ser limitado. O que podemos notar na Figura 5, na
qual a sexta-feira é o dia que tem uma maior diferença no volume diário.
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
0

Milhões
-2

-4

-6

-8

-10

-12

-14

Figura 5: Diferença entre os volumes diários semanais dos anos de 2019 e 2020 no período estudado para
as vias analisadas.

A mudança de padrão do volume diário semanal em cada uma das vias é apresentada na Figura
6 (EPTG) e na Figura 7 (EPIA).

25
Milhões

20

15

10

0
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

2019 2020

Figura 6: Volume Diário Semanal da EPTG dos meses de fevereiro a agosto de 2019 e 2020.

A via EPTG, em 2019, como é possível notar na Figura 6, apresenta pouca variação de
segunda-feira à sexta-feira e um decaimento no sábado. No ano de 2020 houve uma variação na
distribuição de volume diário semanal. Podemos notar um aumento diário do volume de tráfego
de segunda-feira a quinta-feira. E um decaimento de sexta-feira a domingo.
Considerando que a EPTG foi a via que apresentou uma maior diferença entre os volumes de
tráfego no período considerado para os anos de 2019 e 2020, podemos entender que essa mudança
na distribuição diária semanal evidencia uma parcela dos usuários da via com um padrão de
movimentação diferente do usual aos usuários do ano anterior. Nesse sentido, há de se considerar
que uma parcela substancial das movimentações do DF é realizada tendo como destino instituições
de ensino e locais de trabalho que detém um certo padrão de funcionamento. Como tais locais
encontravam-se fechados durante o período em questão, o volume de fluxo contou com uma
parcela mais relevantes de usuários com padrões de movimentação diferenciados.

A Figura 7 apresenta a variação diária semanal da via EPIA nos anos de 2019 e 2020 para o
período estudado. No ano de 2019 pode-se notar um aumento diário sutil de segunda-feira a quarta-
feira, um aumento diário mais significativo de quinta-feira à sexta-feira e um decaimento nos finais
de semana. De forma similar ao apresentado pelas demais vias estudadas no mesmo período para
o ano de 2019. No ano de 2020 observa-se uma variação desse padrão. Há uma diminuição do
volume diário da segunda-feira para terça-feira, um aumento de terça-feira para quarta-feira, uma
diminuição de quarta-feira a domingo. A EPIA é a via de maior extensão neste estudo. Ela corta
o DF entre dois extremos e serve à usuários com padrões bem diferentes de movimentação. De
forma que a saída de uma parcela considerável, conforme demonstrado na Figura 3, mostrou-se
suficiente para, como a EPTG, evidenciar um padrão diferente de distribuição de volume diário
semanal.
30
Milhões
25

20

15

10

0
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

2019 2020

Figura 7: Volume Diário Semanal da EPIA dos meses de fevereiro a agosto de 2019 e 2020.

A Figura 8 indica a relação dos volumes de tráfego diário nas vias referidas e os decretos
governamentais considerando somente os dias úteis, ou seja sábados, domingos e feriados foram
retirados da análise já que mostram uma queda evidenciada nas figuras supracitadas.

Figura 8: Volume Diário correlacionado com os Decretos estabelecidos no DF

O comportamento dos usuários nas referidas vias em fevereiro, como pode ser observado na
figura acima, justifica a análise da Figura 2, para o mesmo mês, em que houve um pequeno
aumento da frota de veículos no DF comparado com o mesmo mês de 2019 e que ratifica a
demanda de acesso às vias de modo rotineiro até os primeiros decretos.
Com o crescimento do contágio por coronavírus, medidas governamentais foram impostas
como forma de conter o avanço da contaminação já que a principal forma de contágio é a
interação social. Em 19 de março de 2020, com o decreto 40.539, estabelecimentos comerciais
foram fechados e a partir daí os dados evidenciam uma queda inicial do fluxo.
De acordo com a flexibilização das restrições, é perceptível o crescente aumento do fluxo
com o passar dos dias. O comportamento das linhas, que representam os dados do fluxo,
apresentam detalhes peculiares que refletem os dias com maiores e menores demandas, haja
vista que mesmo em tempos pandêmicos essas oscilações de acessos às vias traduzem o
comportamento do usuário frente às liberações das atividades comerciais do DF. E a exemplo
da particularidade que pode ser evidenciada no período de julho e agosto ainda na Figura 6, de
modo mais assertivo no dia 29/07, as duas vias apresentaram uma queda que deveu-se à
problemas técnicos com os controladores de velocidade responsáveis também pelo cálculo do
fluxo.
Calculando e analisando as possibilidades, a análise por Correlação de Spearman apresenta
uma correlação 𝜌 mais aproximada para o conjunto de dados, sendo essa a correlação utilizada
para esse estudo.
A Figura 9, apresentada abaixo, apresenta os resultados obtidos por meio do software IBM
SPSS para análise da via EPIA e EPTG nos meses de análise, com períodos de tempos
referenciados, principalmente de 14 dias (devido aos testes de contágio com as mesmas
referencias temporais), com parâmetros de sete dias a mais e sete dias a menos.
Tabela 1: Correlação 𝜌 das duas vias comparado com os dados de mobilidade do Google.

O valor de 𝜌 foi mensurado de modo que, o crescimento em porcentagem do fluxo de veículos


nas vias seja correlacionado com o crescimento, em porcentagem, dos casos confirmados por
COVID-19. Essa correlação por postos em que os dados são tratatos com a porcentagem do
aumento, do fluxo e do contágio, é devido aos dados que foram oferecidos pelo DER não serem
possíveis de identificação espacial dos radares, assim como não se sabe a origem e destino dos
usuários.
Desde modo, a tabela acima apresenta valores para 𝜌 entre -1 a 1, valores estes que são
referenciais para os parâmetros da correlação de Spearman. E no contexto das análises, para 7
dias, o mês de maio apresenta os maiores valores de correlação; valor que traduz a aderência
inicial da população às restrições impostas, haja vista que os valores de mobilidade do Google
quanto aos aspectos de: varejo e lazer, parques, estacionamentos públicos e locais de trabalhos
apresentaram queda para o mesmo período.
Os valores de 𝜌 oscilam, visto que muitas variáveis passam a ter significância como é o caso
de mais testes serem realizados na população, mais confirmações de contágios são realizadas e
com o decorrer do tempo mais comércios que antes se encontravam fechados, passam a
funcionar aumentando assim o fluxo das pessoas, do mesmo modo que a consideração dos dados
em porcentagens para os referidos cálculos. Esses valores de 𝜌, dentre as oscilações,
apresentados como negativos traduzem a relação inversamente proporcional entre fluxo e
contágio, isto é ora uma variável aumenta, ora outra diminui.
Ademais os valores de dados de mobilidade do Google, apresenta de abril a agosto valores
negativos para os de recorrências supracidadas, porém com o passar dos meses esses valores vão
aumentando. Ou seja, de acordo com a flexibilidade dos decretos governamentais a
movimentação passa a aumentar assim como pode ser observado na figura 8, que traz o
comportamento dos usuários quanto às imposições governamentais, tal como confirma a queda
de fluxo aos finais de semana no ano de 2020 para as vias em análises, confirmando a premissa
de que o DF apresenta o movimento pendular evidenciado, já que as relações de demanda básica
como casa, trabalho e estudo, passaram a serem remotas. Com a imposição dos decretos esse
fluxo que antes era recorrente passa a ter menos incidência inicial e tende a retornar ao que era,
talvez pra mais ou para menos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As rodovias DF-003 (EPIA) e DF-085 (EPTG) são importantes vias do Distrito Federal pelo
seu posicionamento geográfico e por atender uma parcela considerável da população que, por
manter um deslocamento pendular tem sua movimentação em períodos não excêntricos, como o
da atual pandemia, caracterizada por um determinado padrão de distribuição espacial e temporal.
Tal fato permite que qualquer alteração eventual na ocorrência dessas movimentações seja
evidenciada.
Quantificar e correlacionar os dados de fluxo e contágio, embasados em meios de divulgação
para a população com os relatórios da Secretaria de Saúde, relatórios do Google Mobility e dados
DER meio a pandemia e justificar a adoção de medidas de isolamento contra a pandemia de
COVID-19 pelo Governo do Distrito Federal resultou em comprometimento, conforme foi
possível notar nas análises apresentadas. Assim como, o declínio do fluxo nas vias referenciadas
aos finais de semana e que a EPTG caracterizou-se como a via que melhor teve adesão aos
decretos, haja vista a alta concentração de pessoas que puderam continuar seus trabalhos de modo
remoto. E de modo não excludente a aderência dos usuários que acessam a EPIA, porém esta é o
eixo de maior extensão no DF sendo assim, o mais habitual aos usuários em acessar qualquer parte
do DF, porém numa diminuição da necessidade de movimentação das pessoas por vias
significativas, tanto pela importância socioeconômica das Regiões Administrativas que elas ligam,
quanto pela densidade populacional das mesmas.
O fechamento dos polos geradores de viagem tais como: os centros comerciais, as feiras
permanentes e os shopping centers, alterou não apenas o volume, mas também os padrões de
distribuição temporal do volume diário semanal de tráfego de usuários nas vias em questão. Como
foi possível notar, os eixos rodoviários mantinham um padrão de movimentação diário semanal
em 2019. Contudo, no ano de 2020 apresentaram mudanças significativas motivadas pelas
políticas de isolamento social.
Pelas avaliações contidas neste estudo é possível concluir que o número de pessoas se
deslocando pelas vias EPTG e EPIA caiu consideravelmente, em comparação ao mesmo período
no ano de 2019, nos meses de março e abril do ano de 2020. E que, apesar de manter-se num
patamar inferior ao ano anterior, demonstrou um acréscimo de volume no mês de agosto em
relação aos meses antecedentes do ano de 2020. Essas variações demonstram a relação dos
usuários com a própria pandemia e a aderência desta população às políticas de isolamento.
Todavia, destaca-se a inconsistência espacial dos dados que foram oferecidos pelo DER,
haja vista que, os valores se apresentam em sua totalidade sem tratamento. Talvez se pudesse ter
uma determinação exata desses radares ficaria mais direcionada a análise, sendo possível até
verificar se o fluxo em determinado período no início da pandemia estava direcionado para as
atividades permitidas, como exemplo atividades de comércio de farmácias, supermercados e nas
proximidades dos hospitais e pronto-socorro.
Por fim, a análise dos volumes de fluxo de tráfego em vias de uma determinada localidade
e o entendimento das variações espaciais e temporais pode ampliar o conhecimento sobre a forma
como entendemos o planejamento urbano e seus sistemas de transporte. Além de contribuir para
o compreender do comportamento humano. Tais conhecimentos, além de serem essenciais à
vivência do cotidiano, tem se mostrado notórios para a resoluções e planejamentos em períodos
extremos como o que estamos vivenciando.

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