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DO SUL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA MECANICA
Panambi-RS
2019
2
Panambi
2019
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
1.1 Objetivo Geral ..................................................................................................... 11
1.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 12
2 BREVE DESCRIÇÃO DA EMPRESA .................................................................... 13
3 REFERENCIAL TEORICO..................................................................................... 15
3.1 Evolução Histórica da Manutenção ..................................................................... 15
3.2 Definição de Manutenção .................................................................................... 16
3.3 Tipos de Manutenção .......................................................................................... 16
3.3.1 Manutenção Corretiva ...................................................................................... 16
3.3.2 Manutenção Preventiva .................................................................................... 18
3.3.2.1 Implantação de um Plano de Manutenção Preventiva .................................. 20
3.3.3 Manutenção Preditiva ....................................................................................... 22
3.4 Gestão de Manutenção ....................................................................................... 23
3.4.1 Classificação dos Bens .................................................................................... 25
3.4.2 Custos em Manutenção.................................................................................... 26
3.4.3 Sistema de Gerenciamento de Manutenção .................................................... 27
3.4.4 Gestão do Pessoal da Manutenção ................................................................. 28
3.4.5 Planejamento e Controle da Manutenção (PCM) ............................................. 28
3.5 Equipamentos e Criticidade................................................................................. 30
3.5.1 Classificação e Quantificação das Tabelas de Severidade .............................. 30
3.5.1.1 Impacto da Segurança e Saúde do Trabalhador ........................................... 31
3.5.1.2 Impacto no Meio Ambiente ............................................................................ 31
3.5.1.3 Impacto na Produção .................................................................................... 32
3.5.1.4 Custo do Reparo ........................................................................................... 33
3.5.1.5 Regime de Operação do Equipamento ......................................................... 34
3.5.1.6 Frequência de Falhas .................................................................................... 34
3.5.1.7 Calculo de Risco ........................................................................................... 34
3.5.1.8 Matriz de Decisão da Criticidade ................................................................... 35
3.5.1.9 Classificação dos Equipamentos ................................................................... 36
4 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 38
5 PLANO DE MANUTENÇÃO PROPOSTO ............................................................. 40
5.1 Sistema de Captação e distribuição de Agua ...................................................... 40
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1 INTRODUÇÃO
3 REFERENCIAL TEÓRICO
barato consertar uma falha ao invés de tomar ações preventivas? Se a resposta for
sim, então a manutenção corretiva é uma boa opção (XENOS, 1998).
A máquina que está em produção é responsável por garantir prazos de
entrega, garantindo a qualidade, a confiabilidade e a arrecadação de recursos.
Quando ocorre uma parada imprevista, a manutenção corretiva deve ser realizada
de imediato. O fato é que nem sempre essa atuação rápida, consegue evitar os
prejuízos (ALMEIDA, 2017).
Segundo Kardec e Nacif (2009) a manutenção corretiva pode ser dividida em
corretiva não planejada e corretiva planejada:
− Manutenção corretiva não planejada: correção de uma falha aleatória em
que não existe tempo para agendamento e preparação do serviço de
reparo a ser realizado. É representada por correções de quebras que
mantem máquinas fora de operação. São caras, demandam tempo e levam
a perdas de produção ou serviços.
‒ Esse tipo de manutenção conduz a uma baixa utilização anual dos
equipamentos e máquinas; diminuição da vida útil dos equipamentos,
máquinas e instalações; paradas para manutenção em momentos
aleatórios e muitas vezes, inoportunos por corresponderem a épocas de
ponta de produção.
‒ Além disso, ela necessita de pessoal treinado, meios materiais para que a
ação corretiva seja realizada imediatamente, ferramentas, manuais,
almoxarifado organizado e registros dos defeitos e das perdas.
− Manutenção corretiva planejada é realizada sem o apoio de uma atividade
preventiva, ou seja, ao perceber um sinal de falha, é necessário
planejar uma manutenção a ser realizada. A diferença, então, para a não
planejada, é que ela não é executada de imediato, mas sim no próximo
intervalo de produção, no qual o equipamento é desligado.
Quando planejada a manutenção corretiva pode otimizar um processo ou
reduzir custos, mas para isso deve ser feita de maneira organizada e administrada,
através da gestão das ordens de serviço, gestão de peças de reposição no estoque,
qualificação e atualização de conhecimento e monitoramento das ações (ALMEIDA,
2017).
Este tipo de manutenção depende da qualidade da informação fornecida
pelo acompanhamento preditivo e possibilita um planejamento para a execução das
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tarefas, dessa forma os custos podem ser minimizados, uma vez que é esperada a
falha ou a perda de rendimento do equipamento.
intervenção é feita antes da ocorrência da falha completa. Desta forma, existem dois
momentos distintos a considerar: um de inspeção e coleta de dados e outro da
intervenção de manutenção propriamente dita. Usualmente são controlados nos
equipamentos: nível de geração de ruído, presença de ruídos anormais, nível de
vibração, temperatura, grau de contaminação dos óleos lubrificantes, características
de óleos isolantes de transformadores, espessura de parede de vasos sob pressão.
Sobre o período das paradas alguns autores afirmam que:
Planos preventivos
Definição da sistematicos Elaborar ordens
estrategia Rotas de lubrificaçã de serviço
Rotas de Inspeção
QUANTIFICAÇÃO
ESCORE QUALIFICAÇÃO (Horas Perdidas)
Impacto na Produção de grande magnitude,
afetando o programa mensal de produção e/ou
os resultados financeiros do período de forma
20 Severa irreversível. Maior que 24 h
Qualquer impacto no aspecto de Segurança ou
impacto de grande magnitude no aspecto de
Qualidade.
Impacto na Produção de magnitude
considerável, afetando o programa mensal de
produção e/ou os resultados financeiros do
14 Crítica Entre 8 e 24h
período de forma reversível.
Impacto de magnitude considerável no aspecto
de Qualidade.
Impacto na Produção de magnitude moderada.
10 Moderada Impacto de magnitude moderada no aspecto de Entre 1 e 8h
Qualidade.
Impacto na Produção de pequena magnitude.
4 Baixa Impacto de baixa magnitude no aspecto de Até 1h
Qualidade.
Zero Sem danos à Produção ou à Qualidade e Segurança
Fonte: ABB Reliability Services – USA
QUANTIFICAÇÃO
ESCORE QUALIFICAÇÃO (Periodicidade - Dia / Mês / Ano)
10 Falhas ocorrem diariamente Menor que 1 dia
8 Falhas ocorrem semanalmente Entre 1 dia e 7 dias
6 Falhas ocorrem mensalmente Entre 7 dias e 1 mês
4 Falhas ocorrem anualmente Entre 1 mês e 12 meses
2 Falhas ocorrem entre 1 e 5 anos Entre 12meses e 5 anos
Falhas ocorrem uma vez a cada 5 anos ou
1 mais Maior que 5 anos
Fonte: ABB Reliability Services – USA
PRODUÇÃO,
SEGURANÇA E
QUALIDADE
CRITICIDADE RISCO SAÚDE MEIO AMBIENTE
E
NO TRABALHO
SEGURANÇA
A Alta ≥ 601 33 - 40 33 - 40 19 - 20
B Média 201 - 600 24 - 32 24 - 32 15 - 18
C Baixa 101 - 200
D Muito Baixa 51 - 100 16 - 23 15 - 23 11 - 14
Sem
E Significância ≤ 50 ≤ 15 ≤ 14 ≤10
Fonte: ABB Reliability Services - USA
De acordo com esta matriz é possível identificar como cada resposta atribuída a
uma Categoria de Análise resulta num valor de criticidade, sendo que a criticidade
final assumida pelo equipamento é a maior dentre os quatro resultados obtidos. As
Categorias de Análise, que por si só já determinam a criticidade de um equipamento,
são o impacto na Segurança e Saúde, o impacto no Meio Ambiente e o impacto na
Produção, Qualidade e Segurança. Além disso, a faixa de risco na qual o
equipamento se enquadra também influencia o valor assumido pela criticidade.
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FAIXA DE RISCO
Impacto em
segurança, 1 - 40 41 - 100 101 - 500 501-1.180
saúde e meio
Abordagem da
ambiente, Frequência de
Estratégia de
Produção, Ocorrência
Manutenção Muito
Aspectos
Máxima
Pode ser alta,
Impacto confiabilidade
B média ou NA-3 NA-3 NA-2
severo. ou máxima
baixa.
disponibilidade.
Pode ser
Impacto Máxima
C média ou NA-4 NA-3
considerável. disponibilidade.
baixa.
Máxima
Pode ter
Normalmente disponibilidade
D algum NA-4
baixa. ou obtenção de
impacto.
CRITICIDADE
custo mínimo.
Normalmente
Não tem Obtenção de
E baixa ou NA-5
impacto. custo mínimo.
muito baixa.
4 MATERIAIS E METODOS
Fonte: Orteb
Eixo Rotor
Anéis
Rolamentos
Flanges e Conexões
Fonte: Orteb
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Além disso, foi criado e sugerido uma ficha do equipamento, juntamente com
a ficha de lubrificação e de preventiva. Essas fichas foram criadas para os principais
equipamentos críticos da empresa. Na sequencia pode-se observar o modelo criado
em três principais equipamentos críticos, bomba bipartida M1 do primeiro recalque,
bomba bipartida M4 do segundo recalque e bomba monobloco M11 do terceiro
recalque.
6 CONCLUSÕES
raro, afeta de forma direta, negativamente, àqueles que estão sendo atendidos.
Neste sentido, a alta confiabilidade é essencial.
A adoção deste plano traz ainda como vantagens: melhor planejamento,
programação de custos, previamente programados devido ao fato de saber com
antecedência quais as peças que irão ser substituidas; aumento da vida útil e
segurança dos equipamentos; redução de comprometimentos técnicos e
econômicos; maior conhecimento dos operários sobre suas atividades e melhor
qualidade nos serviços prestados.
Esse trabalho teve o intuito de demonstrar como um plano de Manutenção
pode trazer mudanças vantajosas para a empresa, que ele pode expandir-se para
toda a organização, tornando-se um sistema produtivo que direciona suas ações por
meio da manutenção planejada; educação e treinamento; segurança, saúde e meio
ambiente. Para o trabalhador, é uma forma de crescimento profissional através do
constante aperfeiçoamento da relação de uso com seu equipamento de trabalho e
seu meio de produção. O sucesso está na medida em que todos os setores da
empresa e todos os níveis de colaboradores acreditam e fazem por onde para que
ele aconteça.
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REFERENCIAS