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Chelsea Cherry Fonseca Bucuane

O papel da ordem dos engenheiros em Moçambique

Universidade Pedagógica

Nampula

2018
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Chelsea Cherry Fonseca Bucuane

O papel da ordem dos engenheiros em Moçambique

Trabalho de carácter avaliativo da


cadeira de Prática Técnica
Profissional em Electricidade, do
curso de Engenharia electrônica,
1° ano, 2° semestre a ser entregue
ao docente:

Marcos Chimbacanga Naftali

Universidade Pedagógica

Nampula
iii
2018
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Índice

Introdução...................................................................................................................................4
I. Historial da ordem dos engenheiros em Moçambique............................................................5
II. Organigrama da ordem dos engenheiros em Moçambique....................................................5
III. Estatutos e normas da ordem dos engenheiros em Moçambique.........................................6
IV. Monitoria e implementação dos cursos técnicos..................................................................7
V. Procedimentos técnicos de actuação e penalização...............................................................8
Conclusão....................................................................................................................................9
Bibliografia...............................................................................................................................10
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Introdução

O presente trabalho aborda sobre o papel da ordem dos engenheiros em Moçambique e tem a
finalidade de trazer informações precisas para uma melhor compreensão sobre o tema. O
tópico apresentado leva a condução de todos os aspectos práticos na resolução e nos
mecanismos eficazes concretamente sobre o historial da ordem dos engenheiros em
Moçambique, o organigrama da ordem dos engenheiros em Moçambique e os estatutos e
normas da ordem dos engenheiros de Moçambique. Para tal compreendeu – se também
enaltecer sobre procedimentos técnicos de actuação e penalização para uma melhor
abordagem sobre o tema. Neste caso a pesquisa foi profunda de modo a trazer o conhecimento
de informações necessárias. O trabalho rncontra-se estruturado da seguinte maneira:
introdução (que necessariamente acabamos de citar), o desenvolvimento (onde encontra - se
os conteúdos fundamentais da pesquisa) e a sua respectica conclusão (onde contém o desfecho
do trabalho).
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I. Historial da ordem dos engenheiros em Moçambique

A Ordem dos Engenheiros de Moçambique, é uma pessoa colectiva, de direito público,


representativa dos engenheiros em exercício em Moçambique que, em conformidade com os
preceitos deste estatuto e demais disposições legais aplicáveis, exercem a engenharia. (acesso
em: http://www.ordeng.org.mz/estatutos.html).

A Ordem dos Engenheiros é independente dos órgãos do Estado, regendo-se por regras
próprias. Tem personalidade jurídica e goza de autonomia administrativa, financeira,
patrimonial, científica e regulamentar. Tem a sua sede na Cidade de Maputo, podendo abrir
delegações ou outras formas de representação em todo o território nacional. A Ordem dos
Engenheiros exerce em todo o território nacional as atribuições e competências que o presente
estatuto lhe confere. É representada em juízo e fora dele pelo Bastonário ou por quem ele
designar. (acesso em: http//: www.ordeng.or.mz).

II. Organigrama da ordem dos engenheiros em Moçambique

No Organigrama da ordem dos engenheiros em Moçambique segundo a república de


Moçambique no Artigo 13, compete à Assembleia Geral deliberar sobre a organização
territorial da Ordem dos Engenheiros, a nível nacional, regional ou provincial, observando o
preceituado na Constituição da República e demais legislação pertinente quanto à forma de
organização administrativa do Estado.

1. São órgãos sociais da Ordem dos Engenheiros:

a) a Assembleia Geral;

b) o Bastonário;

c) o Conselho Directivo;

d) os Conselhos de Colégio;

e) o Conselho Consultivo;

f) o Conselho Fiscal;

g) o Conselho Jurisdicional;
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h) o Conselho de Admissão e Qualificação.

2. É a seguinte hierarquia dos titulares da Ordem dos Engenheiros:

a) o Bastonário;

b) o Presidente da Assembleia Geral;

c) o Presidente do Conselho Jurisdicional;

d) os Presidentes dos Conselhos dos Colégios de Especialidade;

e) o Presidente do Conselho Fiscal.

3. As formas de representação regional e seu funcionamento são estabelecidas em


regulamento próprio, a ser estabelecido pelo Conselho Directivo, de acordo com a
organização territorial estabelecida pela Assembleia Geral.

4. Os órgãos nacionais são apoiados na sua actividade por um Secretário Geral, designado,
por livre escolha do Bastonário, de entre os membros efectivos da Ordem dos Engenheiros.
(acesso em: http://www.ordeng.org.mz/pdf/estatutos_da_ordem.pdf).

III. Estatutos e normas da ordem dos engenheiros em Moçambique

Os estatutos e normas da ordem dos engenheiros de Moçambique dispõem várias normas


segundo a República, isto é, dispositivos de acção disciplinar. As demais normas e
dispositivos do exercício da acção disciplinar são definidos no regulamento disciplinar a ser
aprovado pela Assembleia Geral, das quais encontramos os seguintes capitulos sobre os
estatutos e normas da ordem:

1. As disposições gerais;
2. Membros;
3. A organização da ordem;
4. Especialidade da ordem;
5. Direitos e deveres dos membros;
6. Acção disciplinar;
7. Congresso e actividade editorial;
8. Eleições;
9. Receitas e despesas;
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10. Disposições transitórias e finais.

(acesso em: http://www.ordeng.org.mz/pdf/estatutos_da_ordem.pdf).

IV. Monitoria e implementação dos cursos técnicos

Os cursos técnicos geralmente são implementadas para responder a demanda no mundo de


trabalho. A ordem dos engenheiros em função da monitoria e implementação dos cursos
técnicos tem como as seguintes atribuições:

 Liderar o progresso da engenharia pondo-a ao serviço do desenvolvimento nacional;


 Registar e acreditar os engenheiros que querem exercitar a engenharia em Moçambique;
 Zelar pelo cumprimento das regras de ética profissional e o nível de qualificação
profissional dos engenheiros;
 Defender os interesses, direitos e prerrogativas dos seus membros;
 Zelar pela função social, dignidade e prestígio da profissão de engenheiro; fomentar o
desenvolvimento do ensino e investigação da engenharia;
 Promover, organizar e apoiar a formação contínua dos seus membros e outros técnicos de
engenharia;
 Contribuir para a estruturação das carreiras dos engenheiros;
 Atribuir e proteger o título profissional de engenheiro, promovendo o procedimento
judicial contra quem o use ou a exerça ilegalmente;
 Promover a cooperação e solidariedade entre os seus membros;
 Prestar a colaboração técnica e científica solicitada por quaisquer entidades, públicas ou
privadas, quando exista interesse público;
 Desenvolver relações com outras Ordens e associações afins, nacionais e estrangeiras,
podendo aderir a uniões e federações internacionais;
 Exercer jurisdição disciplinar sobre os engenheiros;
 Zelar pela qualidade e segurança dos estudos, projectos e obras de engenharia;
 O apoiar o Governo, tecendo pareceres sobre projectos de desenvolvimento de
infraestruturas públicas, licenciamento de empreiteiros para obras públicas, contratação de
engenheiros estrangeiros e sobre outros assuntos relacionados com a engenharia, desde
que haja interesse público;
 Exercer as demais funções que resultem da Lei e das disposições deste Estatuto. (acesso
em: http//: www.ordeng.or.mz).
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V. Procedimentos técnicos de actuação e penalização

Quanto ao procedimento técnico de actuação, os engenheiros actuam de acordo as seguintes


obrigações ou deveres:

 Cumprir as obrigações do Estatuto, do Código Deontológico e os regulamentos da


Ordem dos Engenheiros;
 Participar na prossecução dos objectivos da Ordem dos Engenheiros;
 Desempenhar as funções para as quais tenham sido eleitos ou escolhidos;
 Prestar a comissões e grupos de trabalhos a colaboração especializada que lhes for
solicitada;
 Contribuir para a boa reputação da Ordem dos Engenheiros e procurar alargar o seu
âmbito de influência;
 Satisfazer os encargos estabelecidos pela Ordem dos Engenheiros;
 Responder a inquéritos do conselho jurisdicional ou de natureza técnico-científico.

Quanto ao procedimento técnico de penalização são aplicadas as seguintes sanções


disciplinares:

 Advertência;
 Repreensão registada;
 Multa a ser definida no regulamento disciplinar;
 Suspensão até seis meses;
 Suspensão por mais de seis meses até doze meses;
 Suspensão por mais de doze meses até cinco anos;
 Proibição do exercício da profissão. (acesso em: http//: www.ordeng.or.mz).
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Conclusão

Após a conclusão do presente trabalho permitiu – me compreender que, A Ordem dos


Engenheiros é independente dos órgãos do Estado, regendo-se por regras próprias. Tem
personalidade jurídica e goza de autonomia administrativa, financeira, patrimonial, científica
e regulamentar. Exerce em todo o território nacional as atribuições e competências que o
presente estatuto lhe confere. Os cursos técnicos geralmente são implementadas para
responder a demanda no mundo de trabalho. O Engenheiro deve contribuir para a realização
dos objectivos económico-sociais das organizações em que se integra, promovendo o aumento
da produtividade, a melhoria da qualidade dos produtos e das condições de trabalho, com o
justo tratamento das pessoas. Eles estão sujeitos à acção disciplinar da Ordem dos
Engenheiros, exercida nos termos do Estatuto e dos respectivos regulamentos. A acção
disciplinar é independente de eventual responsabilidade civil ou criminal.
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Bibliografia

http://www.ordeng.org.mz/estatutos.html. (Acesso em: 06-08-18 às 14:51).

http//: www.ordeng.or.mz. (Acesso em: 06-08-18 às 15:11).

http://www.ordeng.org.mz/pdf/estatutos_da_ordem.pdf. (Acesso em: 05-08-18 às 13:27).

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