Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A etiologia pode variar de acordo com o tipo. Pode envolver desde a exposição a fatores
ambientais (alérgenos como pólen, poeiras, tecidos, ácaros, alimentos), uso de alguns
medicamentos até a predisposição genética e processos inflamatórios, acarretando
xerodermia e eczema, em função de reações IgE-dependentes.
Dermatite Atópica
É uma das doenças inflamatórias da pele mais comuns. A apresentação clínica e a
gravidade da DA varia, o diagnóstico pode ser difícil, especialmente em adultos.
A DA cursa de maneira heterogênea, que pode incluir doença intermitente, crescente e
minguante e persistente crônica. A gravidade da DA é variável e pode ser recalcitrante ao
tratamento. Quando ativa, o prurido intenso e a erupção cutânea podem ser debilitantes.
Podem ter grandes impactos na qualidade de vida, particularmente na doença moderada a
grave.
A etiologia é complexa e incompletamente compreendida. Acredita-se que disfunções da
barreira cutânea e a desregulação imunológica, incluindo a atividade excessiva das células
T auxiliares 2 (TH2 e TH22), contribuam, assim como os fatores genéticos e ambientais.
Além de história familiar de doença atópica, incluindo asma e rinite alérgica, predispõe ao
desenvolvimento de DA e sugere mecanismos genéticos e fisiopatológicos compartilhados.
Além disso, em um subconjunto de pacientes, o início da DA precede o de outras doenças
atópicas ao longo da vida, geralmente progredindo com alergias alimentares, asma e rinite
alérgica em um padrão conhecido como "marcha atópica". No entanto, existem muitas
variações na trajetória, nem em todos os casos tem total relação.
Em bebês, as lesões cutâneas geralmente aparecem pela primeira vez aos 2 a 6 meses de
idade. Pápulas e papulovesiculosas podem formar grandes placas que vazam e crosta. Eles
geralmente afetam o rosto, as mãos e os extensores, mas o couro cabeludo, o pescoço e o
tronco também podem estar envolvidos. Notavelmente, o AD geralmente poupa a área da
fralda; no entanto, a dermatite das fraldas é muito comum em crianças com DA. Embora
alguns bebês comecem com doença flexural (afetando a fossa antecubital e poplítea, os
punhos e os tornozelos), ela
Tanto em crianças quanto em adultos, a dermatite alérgica de contato (DAC) deve ser
considerada uma alternativa importante ou diagnóstico concomitante, pois a DAC pode
disfarçar a DA ou apresentar-se junto com ela.
AGENTE CAUSAL
A etiologia pode variar de
acordo com o tipo. Pode
envolver desde agentes
infecciosos, exposição a
fatores ambientais
(alérgenos como pólen,
poeiras, tecidos, animais,
ácaros, alguns alimentos,
umidade), uso de alguns
medicamentos, estresse
emocional até a
predisposição genética e
processos inflamatórios,
em função de reações
IgE-dependentes. Além
da contribuição de
possível disfunção da
barreira cutânea e a
desregulação
imunológica (FERREIRA,
et al, 2014; FISHBEIN et
al, 2020; KIM et al, 2019)
CLASSIFICAÇÃO
Dermatite utópica
Dermatite de contato
Dermatite de fralda
Dermatite Seborreica
Dermatite Herpetiforme
(Dermatite de
Duhring-Brocq)
Dermatite Perioral
QUADRO CLÍNICO
As apresentações e a
localização dependem do
tipo mas costumam ser
eritema, edema,
vesículas, crostas e
descamação,
caracterizando o eczema.
Pele seca, tem como
principal sintoma o
prurido e a evidenciação
das linhas da pele ou
liquenificação. Varia
quanto à localização,
podendo atingir a face,
couro cabeludo,
cotovelos, dobra dos
braços, atrás dos joelhos,
coxas, nádegas e no
dorso do tronco
(CARVALHO et al, 2017;
FERREIRA et al, 2014).
TRATAMENTO CLÍNICO
Depende do tipo e
gravidade para que seja
iniciado o tratamento
individualizado. Podem
incluir uso de
corticosteroides tópicos
de baixa a média
potência,
antiinflamatórios tópicos,
imunossupressores, em
alguns casos corticoides
sistêmicos. E fototerapia
como coadjuvante
(CARVALHO ET AL,
2017; FISHBEIN et al,
2020).
ORIENTAÇÕES PARA
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Orientações básicas de
manejo e prevenção de
crises devem ser dadas a
todos os pacientes e
familiares. Consiste em
duchas ou banhos diários
mornos ou frios seguidos
de aplicação de
emolientes e hidratantes,
evitar fatores
desencadeadores como
irritantes mecânicos, aero
alérgenos, alimentares e
extremos de calor, frio ou
umidade. Podem ser
agentes físicos e
funcionarem como
irritantes mecânicos, a lã
e as fibras de roupas
sintéticas; biológicos,
como bactérias e, ainda,
químicos, como ácidos,
alvejantes e solventes. É
indicado o uso de roupas
de algodão e evitar
roupas quentes e
oclusivas. Indicar o uso
de detergentes ou sabão
líquido com pH neutro
para lavar roupas. As
roupas novas devem ser
lavadas antes do uso.
Controle adequado da
temperatura interna do
ambiente, cobrir
travesseiros e colchão
com capa para evitar
ácaros. Evitar o uso de
produtos cosméticos com
fragrância e preferir os
sabonetes líquidos
suaves e com pH ácido
ou neutro. No caso de
exposições no ambiente
ocupacional, é indicado o
uso de equipamento de
proteção individual
(CARVALHO ET AL,
2017; FISHBEIN et al,
2020).
INTERVENÇÃO
FISIOTERAPÊUTICA
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Kim J et al.
Pathophysiology of atopic
dermatitis: Clinical
implications. Allergy
Asthma Proc.
2019;40(2):84-92.
Disponível em:
<doi:10.2500/aap.2019.4
0.4202>. Acesso em 02
jun 2021
Fishbein, AB et al.
Update on Atopic
Dermatitis: Diagnosis,
Severity Assessment,
and Treatment Selection.
J Allergy Clin Immunol
Pract. 2020;8(1):91-101.
Disponível em:
<doi:10.1016/j.jaip.2019.0
6.044>. Acesso em 02
jun 2021
Sociedade Brasileira de
Dermatologia. 2021.
Dermatite Atópica.
Acesso em:
<https://www.sbd.org.br/d
ermatologia/pele/doencas
-e-problemas/dermatite-at
opica/59/> Acesso em 02
jun 2021