OBJETIVOS: testar modelo de anestesia e laparotomia em cirurgia experimental de coelhos; treinar a
equipe de pesquisadores e alunos em cirurgia experimental de coelhos. MATERIAL E METODOS: 20 coelhos da raça Nova Zelândia, adultos, com peso entre 1905 e 3625 gramas (média 2824g) foram incluídos no estudo. Os coelhos foram mantidos em boxes individualizados sob iluminação artificial e baixo nível de ruído, recebendo água e ração própria ad libitum até 6 horas antes do procedimento. Foram identificados com esparadrapo na pata dianteira e o peso foi registrado. Receberam medicação pré-anestésica: Acepromazina 2 mg\kg e dexametasona 0,2 mg\kg, e cetamina 15 mg\kg subcutâneo quinze minutos antes do início da tricotomia (região cervical anterior, abdômen e orelha). Os coelhos foram imobilizados na mesa operatória pelos membros, monitorizados com estetoscópio precordial e oximetria de pulso, e com acesso venoso na veia marginal da orelha. A anestesia foi iniciada com Halotano a 1% e O2 3l\min sob máscara e posteriormente por traqueostomia mantendo respiração espontânea ou controlada manualmente. Os sinais vitais foram aferidos a cada 5 minutos. Realizou-se laparotomia mediana com extensão de 10 cm, seguida da exploração da cavidade. No fechamento da parede abdominal foi realizado sutura continua com fio de poliamida 3.0 na camada músculo−aponeurótica e sutura intradérmica com poliamida 4.0 na pele. Foi realizado fechamento primário da traqueostomia com pontos separados de fio de poliamida 4.0 na traquéia e pele. No pós-operatório os coelhos foram medicados com analgésico (paracetamol 1 gota \Kg) a cada 8 hs por via oral. Após jejum de seis horas foi liberada dieta com ração ad libitum e água. Os coelhos foram avaliados diariamente e registrados o estado geral, peso, exame visual e palpatório do abdome e da ferida operatória. Após 7 dias os animais foram submetidos à eutanásia com monóxido de carbono em caixa fechada. RESULTADOS: Não foram identificadas infecções intra-abdominais, infecções na ferida operatória ou na traqueostomia; um animal apresentou seroma na ferida operatória (5%). Em um trans-operatorio foi identificado superaquecimento de colchão térmico que levou o animal ao óbito no 1° dia. Um coelho teve sangramento excessivo na confecção da traqueostomia com desenvolvimento e aspiração de coagulo e morte no pos-operatorio imediato. CONCLUSOES: a sistematização da técnica operatoria mostrou-se eficaz para treinamento da equipe e alunos em cirurgia experimental; o índice de complicações pós-operatório foi dentro do esperado; a mortalidade acima do esperado (20%) foi influencida por problema técnico.
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