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3° Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão - SIEPE

De 21/05/2007 à 25/05/2007

Modelo Univille de laparotomia e anestesia para cirurgia experimental em coelhos

ANALU MARTINS , Graduando, analu_lu@hotmail.com MARIOLIVO MOGNOL , E, mognol@terra.com.br


CAROLINA CLAUDINO , Graduando, carolinaclaudino@gmail.com IZABELLE MONTANHA , Graduando,
bellemontanha@uol.com.br VIVIANE ZACLIKEVIS , Graduando, vizaclikevis@hotmail.com JULIANA DO
VALLE , Graduando, juli_bvalle@hotmail.com ANTONIO BEDIN , MSc, abjoi@uol.com.br HARRY
KLEINUBING JR , Dr(a), hkleinubing@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: cirurgia experimental , anestesia , coelho

OBJETIVOS: testar modelo de anestesia e laparotomia em cirurgia experimental de coelhos; treinar a


equipe de pesquisadores e alunos em cirurgia experimental de coelhos. MATERIAL E METODOS: 20
coelhos da raça Nova Zelândia, adultos, com peso entre 1905 e 3625 gramas (média 2824g) foram incluídos
no estudo. Os coelhos foram mantidos em boxes individualizados sob iluminação artificial e baixo nível de
ruído, recebendo água e ração própria ad libitum até 6 horas antes do procedimento. Foram identificados
com esparadrapo na pata dianteira e o peso foi registrado. Receberam medicação pré-anestésica:
Acepromazina 2 mg\kg e dexametasona 0,2 mg\kg, e cetamina 15 mg\kg subcutâneo quinze minutos antes
do início da tricotomia (região cervical anterior, abdômen e orelha). Os coelhos foram imobilizados na mesa
operatória pelos membros, monitorizados com estetoscópio precordial e oximetria de pulso, e com acesso
venoso na veia marginal da orelha. A anestesia foi iniciada com Halotano a 1% e O2 3l\min sob máscara e
posteriormente por traqueostomia mantendo respiração espontânea ou controlada manualmente. Os sinais
vitais foram aferidos a cada 5 minutos. Realizou-se laparotomia mediana com extensão de 10 cm, seguida
da exploração da cavidade. No fechamento da parede abdominal foi realizado sutura continua com fio de
poliamida 3.0 na camada músculo−aponeurótica e sutura intradérmica com poliamida 4.0 na pele. Foi
realizado fechamento primário da traqueostomia com pontos separados de fio de poliamida 4.0 na traquéia e
pele. No pós-operatório os coelhos foram medicados com analgésico (paracetamol 1 gota \Kg) a cada 8 hs
por via oral. Após jejum de seis horas foi liberada dieta com ração ad libitum e água. Os coelhos foram
avaliados diariamente e registrados o estado geral, peso, exame visual e palpatório do abdome e da ferida
operatória. Após 7 dias os animais foram submetidos à eutanásia com monóxido de carbono em caixa
fechada. RESULTADOS: Não foram identificadas infecções intra-abdominais, infecções na ferida operatória
ou na traqueostomia; um animal apresentou seroma na ferida operatória (5%). Em um trans-operatorio foi
identificado superaquecimento de colchão térmico que levou o animal ao óbito no 1° dia. Um coelho teve
sangramento excessivo na confecção da traqueostomia com desenvolvimento e aspiração de coagulo e
morte no pos-operatorio imediato. CONCLUSOES: a sistematização da técnica operatoria mostrou-se eficaz
para treinamento da equipe e alunos em cirurgia experimental; o índice de complicações pós-operatório foi
dentro do esperado; a mortalidade acima do esperado (20%) foi influencida por problema técnico.

ISSN: 1808-1665

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