Vetores

Tudo o que pode ser medido, é considerado como sendo uma

grandeza. A massa por exemplo é uma grandeza física, em que se for
definido apenas o valor numérico seguido de uma unidade de medida é o
suficiente para ser representada e ter um fácil entendimento.
Mas isso não se aplica a todos os casos, algumas grandezas,
necessitam além do valor numérico (módulo), deve ser informado a direção, e o
sentido, para que se possa ter uma completa compreensão de seu significado,
como por exemplo a velocidade. São nesses casos que se utiliza o vetor, que
pode ser definido como um segmento de reta orientado responsáveis pela
caracterização de grandezas vetoriais, e indicam seu módulo direção, e
sentido, conforme mostra a figura 1.

Figura 1: Representação
de um vetor.
Fonte: Blog do Enem.

O módulo ou intensidade do vetor, é o valor numérico que seguido de sua

unidade de medida define a grandeza vetorial. A direção é a reta onde o vetor
está localizado (diagonal, vertical e horizontal), e o sentido é para onde aponta
sua extremidade. As direções podem ser definidas com base no sistema
cartesiano, onde x,y são as direções do espaço. (Figura 2)

Figura 2: Direção de um vetor.

Fonte: Mundo educação.
Operações Vetoriais
Muitas operações algébricas realizadas com vetores possuem formas
análogas as realizadas em números reais. Podem ser subtraídos, adicionados
e multiplicados por números. Tais operações devem obedecer as leis da
álgebra: comutatividade, associatividade e distributividade.
 Adição
Para realizar a adição de vetores, ou seja, que tenham mesma direção e
mesmo sentido, basta somar o módulo de cada um, e o resultado será o vetor
resultante, como está representado na figura 3.

Figura 3: Soma de vetores paralelos.

Fonte: Mundo educação.

 Subtração
Vetores na mesma direção porém sentidos contrários, o vetor resultante é dado
pela diferença de seus módulos, e a direção e o sentido do vetor resultante
será determinado pelo vetor de maior módulo como mostra a figura 4.

Figura 4: Subtração de vetores

Fonte: Mundo educação.
  Vetores perpendiculares

Para encontrar o vetor resultante entre dois vetores perpendiculares, deve-se

ligar o início de um dos vetores à ponta do outro, formando um ângulo de 90°.
O vetor resultante será a hipotenusa de um triângulo retângulo, que pode ser
resolvido pelo Teorema de Pitágoras. (Imagem 5).

Imagem 5: Vetores Perpendiculares

Fonte: Mundo educação.

 Vetores oblíquos

Para determinar o vetor resultante entre vetores que não formam um ângulo de
90°, utiliza-se a regra do paralelogramo. Deve se conectar o início de um vetor
com o início de outro e traçar linhas imaginárias em suas pontas formando um
paralelogramo, a sua diagonal será o vetor resultante, e seu módulo será
encontrado pela fórmula. (Imagem 6).

Imagem 6: Regra do Paralelogramo

Fonte: Mundo educação.
  Multiplicação por escalar

Se um vetor for multiplicado por um escalar, o resultado é um novo vetor, que

conserva a mesma direção e sentido anteriores, mas o módulo é alterado pelo
valor do escalar. (Figura 7)

Figura 7: Multiplicação por escalar

Fonte: Stoodi

I. O módulo do vetor resultante é o que resulta da multiplicação do escalar (k)

pelo Vetor (V).
II. A direção do vetor R é igual a direção do vetor V.
III. O sentido de R é o mesmo sentido de V se K for positivo, e ao oposto de V se
k for negativo.

 Produto escalar

O produto escalar é o produto entre dois vetores que resulta em uma escalar
deve seguir algumas propriedades definidas pela tabela abaixo. (Figura 8).

Figura 8: Propriedades do produto escalar

Fonte: Stoodi

 Decomposição de vetores

Dado um Vetor v formando um ângulo θ em relação a uma direção

qualquer.
Este vetor pode ser decomposto em duas direções perpendiculares, ou seja,
decompor um vetor significa determinar suas componentes nas direções x e y,
como mostra a figura 9.

Figura 9: Decomposição de Vetores

Fonte: Stoodi

Para calcular o módulo desses componentes basta utilizarmos as seguintes

operações com seno e cosseno a partir do triângulo retângulo formado.

vx  = v.cosθ    e   vy  = v.senθ

Produto Vetorial
O produto vetorial de A e B gera um novo vetor C, que é perpendicular
tanto ao vetor A, quanto ao vetor B. O produto vetorial funciona apenas em três
dimensões, pois em duas dimensões nem sempre há um vetor perpendicular a
qualquer par de outros vetores e em, quatro ou mais dimensões há infinitos
vetores perpendiculares a determinado par de vetores. (Figura 7)

Figura 8: Produto Vetorial

Fonte: Khan Academy

Para encontrar o módulo do produto vetorial pode ser usado a regra do

paralelogramo seguida da fórmula:
|A x B| = |A||B|senθ
Se c = A x B, há dois vetores que podem ser perpendiculares a A e B, tais
opções são C e –C. E para resolver essa ambiguidade é utilizado a regra da
mão direita.

Regra da mão direita

Utiliza-se a mão direita apontando o dedo indicador na direção do vetor
A, e o dedo médio na direção do vetor B, a direção de A x B é apontada pelo
dedão. (Figura 9)

Figura 9: Regra da mão direita

Fonte: Khan Academy

COMPONENTES
Para encontrar as componentes do vetor resultante do produto vetorial é
utilizado o determinante em uma matriz 3x3.
Exemplo: A (1,2,3) x B (1,2,-1)
Linha 1: i – j – k (Referência para saber qual número se refere a cada
componente).
Linha 2: Coordenadas do primeiro vetor.
Linha 3: Coordenadas do segundo vetor.
i j k
1 2 3
1 2 −1
Determinante = D=2k−2i+3j+j−2k−6i=−8i+4j+0k
O resultado deste determinante irá definir o próprio produto vetorial.
D= -8i+4j+0k = A x B
Se o produto vetorial de dois vetores for nulo, então estes vetores são
paralelos.