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Física I – 2018/2019

Aula 01
Introdução

Movimento a uma dimensão: revisões


Movimento a duas e três dimensões

Aula 01 Introdução 1
Física I – 2018/2019

Movimento a uma dimensão (revisão)

Posição

x
x2 < 0 0 x1 > 0

Deslocamento, Dx
t2 > t1  Dx = x2 - x1

x
x2 0 x1
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Deslocamento, Dx
t2 > t1  Dx = x2 - x1

x
x2 0 x1

Velocidade média, vmed


Dt = t2 - t1 , vmed = Dx/ Dt

x
x2 0 x1

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Velocidade média, vmed


Dt = t2 - t1 , vmed = Dx/ Dt

x
x2 0 x1

Velocidade instantânea, v
v = lim vmed = dx/ dt
Dt → 0

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Aceleração média, amed


t2 > t1 , Dv = v2 - v1 , amed = Dv/ Dt
v2 v1
x
x2 0 x1

Aceleração instantânea, a
a = lim amed = dv/ dt
Dt → 0
Exemplos
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Movimento a duas e três dimensões

A utilização dos sinais + ou – não é suficiente para


descrever completamente o movimento em mais do que
uma dimensão;

Podem ser utilizados vectores para descrever o


movimento de forma mais completa;

Estamos ainda interessados no deslocamento, na


velocidade e na aceleração.

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Ideias Gerais sobre o Movimento

Na cinemática do movimento a duas ou três dimensões,

tudo é análogo ao movimento unidimensional, excepto

no facto de termos de utilizar notação vectorial.

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Posição e Deslocamento
x(t)

A posição de um objecto é descrita pelo r (t) y(t)
seu vector de posição, r z(t)
Z
   
z r  xi  yj  zk
 P
r (t)

k 
j y

i Y
x

X
Coordenadas cartesianas

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A posição de um
objecto é descrita pelo

seu vector de posição, r (5 m)k
(2 m) j
(-3 m)i

r = xi + yj  zk
(5 m)k

r =  -3 m  i +  2 m  j   5 m  k

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O deslocamento do
objecto (partícula) é
definido como a Posição
variação da sua inicial
Posição
posição mais
Trajectória da tarde
partícula
Dr = r2 - r1

  
Dr = x2i + y2 j  z2 k - x1i + y1 j  z1k 
Dr =  x2 - x1  i   y2 - y1  j   z2 - z1  k

Dr = Dxi + Dyj  Dzk


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O vector posição de
uma partícula é,
inicialmente, Posição
inicial
r1 =  -3.0 m  i   2.0 m  j   5.0 m  k
Posição
Trajectória da mais
partícula
e, 2 s mais tarde tarde

r2 =  9.0 m  i   2.0 m  j  8.0 m  k

Qual é o deslocamento da partícula neste intervalo de tempo?

Dr  r2 - r1 =  9.0 m  -  -3.0 m   i   2.0 m  -  2.0 m   j  8.0 m  -  5.0 m  k


 12.0 m  i   0.0 m  j   3.0 m  k

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Velocidade média

A velocidade média num Direcção de no ponto A


determinado intervalo de
tempo é a razão do
deslocamento pelo intervalo
  
de tempo Dr Dr1 Dr2 Dr3

vmed 
Dt
A direcção e o sentido da
velocidade média são os do vector
Dr
deslocamento, Δr

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Em termos de vectores unitários,


a velocidade média é

Dxi + Dyj  Dzk Dx Dy Dz Posição


vmed =  i + j  k
Dt Dt Dt Dt inicial

Dr Posição
vmed 
Trajectória Dt
No problema anterior, a da
mais
tarde
velocidade média entre os dois partícula

pontos é

vmed =
12 m  i   3.0 m  k
  6.0 m/s  i + 1.5 m/s  k
2.0 s

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Posição
inicial

Posição
Trajectória
mais
da
tarde
partícula

A velocidade média entre dois pontos é


independente da trajectória seguida
Resulta do facto de depender apenas do deslocamento, que
é independente da trajectória

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A Velocidade Instantânea

A velocidade instantânea
é o limite da velocidade
tangente
média quando Δt tende
para zero

A direcção da velocidade
instantânea é a da tangente
à trajectória da partícula e o
sentido é o do movimento trajectória

Dr dr
v  lim 
Dt 0 Dt dt
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A direcção do vector velocidade instantânea em


qualquer ponto da trajectória da partícula é a da
tangente à trajectória nesse ponto e o sentido é o
do movimento;

O módulo da velocidade instantânea é a rapidez


instantânea;

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A velocidade instantânea
pode ser escrita na forma

v
d
dt
 dx
xi  yj  zk  i 
dt
dy
dt
j 
dz
dt
k

ou
v  vx i  v y j  v z k tangente

De onde
dx dy dz
vx = ; v y = ; vz = trajectória
dt dt dt

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A Aceleração Média

A aceleração média de uma partícula em


movimento é definida como a variação da
velocidade instantânea dividida pelo intervalo de
tempo em que essa variação teve lugar.

v f - vi Dv
amed  
t f - ti Dt
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Ao longo do movimento
da partícula, Dv pode
ser obtido por vários
processos

A aceleração média é
uma grandeza vectorial
com a direcção e
sentido de Dv

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A Aceleração Instantânea

A Aceleração Instantânea é o limite da


aceleração média, Dv / Dt , quando Δt tende
para zero

Dv dv
a  lim 
Dt 0 Dt dt

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Relativamente aos vectores


unitários, a aceleração escreve-se

 
d dvx dv y dvz
a vx i  v y j  vz k  i  j  k
dt dt dt dt
ou
a  ax i  a y j  az k
de onde
dvx dv y dvz
ax  ; ay  ; az 
dt dt dt trajectória

Exemplos

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Origem da Aceleração

Uma aceleração pode surgir devido a diferentes


processos de variação da velocidade:
• Pode variar o módulo do vector velocidade;
• Pode variar a direcção e/ou o sentido do vector
velocidade
Mesmo que o módulo não varie

Todas estas características podem variar


simultaneamente.

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Equações da Cinemática do Movimento Bi- e Tridimensional

Quando existe aceleração constante no movimento


bi- ou tridimensional, pode ser desenvolvido um
conjunto de equações para descrever o movimento;

Estas equações são análogas às da cinemática


unidimensional.

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Equações da Cinemática

Vector posição r  xi  yj
dr
Vector velocidade v  vx i  v y j
dt

Como a aceleração é constante, podemos obter


também uma expressão para a velocidade em
função do tempo:
vf  vi  at

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vf  vi  at
O vector velocidade
pode ser
representado pelas
suas componentes

Pode não ter, em


geral, a direcção e o
sentido de vi ou at

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O vector posição pode também ser expresso como função


do tempo:
1 2
rf  ri  vi t  at
2
Indica que o vector posição é a soma de três outros
vectores:
O vector posição inicial
ri

O deslocamento resultante de
vi t

O deslocamento resultante de 1 2
at
2

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1 2
Representação vectorial rf  ri  vi t  at
do vector posição 2

vf não tem geralmente a


mesma direcção e/ou
sentido de vi ou a
ri e rf não têm
geralmente a mesma
direcção e/ou sentido
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Equações da Cinemática
Movimento Bidimensional - Componentes

As equações da velocidade final e da posição final


são equações vectoriais, podendo portanto ser
escritas em termos das componentes;

Isto mostra que o movimento bi- ou tri-dimensional


é equivalente a dois ou três movimentos
independentes;

Um movimento na direcção do eixo dos x, outro na direcção


do eixo dos y e, eventualmente, outro na direcção do eixo
dos z.
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A equação vectorial vf  vi  at
é equivalente às duas equações escalares
 vxf  vxi  ax t

v yf  v yi  a y t

1 2
A equação vectorial rf  ri  vit  at
2
é equivalente às duas equações escalares
 1 2
x
 f  xi  v xi t  axt
2

y  y  v t  1 a t2
 f i yi
2
y

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