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Social
Manual do Formador
Maria d
Sistemas Aprendizagem – Contabilidade e apoio à Gestão
Conteúdos da UFCD:
− Princípios básicos
− Regime geral
− Particularidades do sistema
• Documentação obrigatória
• Ficha de inscrição
• Folha de contribuições
• Incidência
• Isenções
• Taxas
• Liquidação e cobrança
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Introdução
Ao longo das 25 horas do módulo serão abordados temas como o regime geral dos
trabalhadores por conta de outrem, trabalhadores independentes e o regime social
voluntário, com o objectivo de vocês formandos no final serem capazes de:
O presente manual servirá de apoio ao vosso estudo, mas não podemos esquecer, que
assuntos relacionados com Segurança Social está em constante mudança, como tal,
aconselho a consulta do site da segurança social (www.seg-social.pt), com regularidade.
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É um sistema organizado e gerido pelo Estado para garantir aos cidadãos beneficiários
do sistema o direito a determinadas prestações sociais de acordo com as normas
aplicáveis.
SUBSISTEMA PREVIDENCIAL
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Inclui o regime geral dos trabalhadores por conta de outrem, o regime dos trabalhadores
independentes e o regime do seguro social voluntário.
SUBSISTEMA DE SOLIDARIEDADE
Inclui o regime não contributivo, o regime especial de segurança social das actividades
agrícolas e o rendimento social de inserção.
Encargos familiares;
Encargos no domínio da deficiência;
Encargos no domínio da dependência.
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Porque ainda hoje há quem não reconheça o seu número de beneficiário antigo (Pessoa
Singular) no NISS, que actualmente é composto por 11 algarismos, exemplifica-se
aqui o seu modo de composição:
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Sempre que ocorra em relação à mesma pessoa mais de um enquadramento estes são
efectuados por referência ao mesmo NISS.
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Âmbito
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Entre outros...
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Até ao fim da primeira metade do período normal de trabalho do 1.º dia útil
seguinte ao do início de produção de efeitos do contrato de trabalho, (sempre que por
razões excepcionais e devidamente fundamentadas ligadas à urgência do início da
prestação de trabalho ou à prestação de trabalho por turnos a comunicação não possa
ser efectuada no prazo previsto acima).
Esta presunção é eliminável por prova de que resulte a data em que teve,
efectivamente, início a prestação de trabalho.
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Sempre que os elementos referidos acima não possam ser obtidos oficiosamente ou
suscitem dúvidas, são as entidades empregadoras notificadas para, no prazo de 10 dias
úteis, os apresentarem à instituição de segurança social competente, ficando sujeito a
uma contra-ordenação
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As entidades contribuintes que sejam pessoas singulares e que tenham ao seu serviço
apenas um trabalhador podem optar pelo envio da declaração em suporte de papel
ou através da transmissão electrónica de dados, sendo a opção por esta última
irrevogável.
A não utilização dos suportes previstos nos números anteriores, determina a rejeição
da declaração por parte dos serviços competentes, considerando-se a declaração como
não entregue.
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Taxas Contributivas
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O seguinte quadro configura a diferença da mesma taxa global, nos termos que
vigorava anteriormente e a do presente Código, correspondendo também às
eventualidades ainda ali referenciadas.
A taxa contributiva global desagregada deve ser revista quinquenalmente, com base
em estudos actuarias a desenvolver para o efeito.
Nas situações aqui previstas a taxa contributiva é determinada nos termos gerais (ou
seja, 34,75 %, cabendo 23,75 % à entidade empregadora e 11 % ao trabalhador, ou
situações de taxas reduzidas em função das eventualidades concedidas).
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Âmbito de Aplicação
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Situações excluídas
Inscrição e enquadramento
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Produção de efeitos
No 1.º dia do 12.º mês posterior ao do início de actividade quando tal ocorra
em data posterior a Setembro;
No 1.º dia do mês de Outubro do ano subsequente ao do início de actividade
nos restantes casos.
No caso de reinício de actividade, o enquadramento produz efeitos no 1.º dia
do mês seguinte àquele reinício.
No caso de requerimento apresentado por cônjuge de trabalhador
independente, o enquadramento produz efeitos no 1.º dia do mês seguinte ao
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Cessação do enquadramento
A cessação do exercício da actividade por conta própria determina a cessação do
enquadramento no regime dos trabalhadores independentes.
Sem prejuízo do disposto nos itens anteriores, o enquadramento pode ainda cessar a
requerimento dos trabalhadores quando se tratar de enquadramentos facultativos.
Neste caso a cessação do enquadramento no regime produz efeitos a partir do 1.º dia
do mês seguinte àquele em que cesse a actividade.
Obrigação contributiva
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Sem prejuízo dos coeficientes previstos para o regime simplificado previsto no Código
do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o rendimento relevante do
trabalhador independente é determinado nos seguintes termos:
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Sem prejuízo do disposto nos itens seguintes, constitui base de incidência contributiva
o escalão de remuneração determinado por referência ao duodécimo do rendimento
relevante.
Fica assim deste modo registado o modelo de apuramento do escalão face aos valores
apurados do IRS (neste caso o de 2009 face ao adiamento considerado para Janeiro
de2011), para um beneficiário Independente com apenas uma actividade.
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A taxa contributiva anterior era de 32%, a partir de Janeiro de 2011 a taxa a aplicar
mediante o escalão calculado será de 24,6% para o prestador de serviços, como se pode
verificar o quadro anterior.
Declaração de serviços prestados
Os trabalhadores independentes são obrigados a declarar à instituição de segurança
social competente, em relação a cada uma das entidades contratantes a quem
prestaram serviços, o valor dos serviços prestados no ano civil a que respeitam.
A declaração referida no item anterior deve ser apresentada até ao dia 15 do mês de
Fevereiro do ano civil seguinte ao que respeita.
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A obrigação contributiva cessa a partir do 1.º dia do mês seguinte àquele em que
cesse a actividade.
Pode enquadrar-se neste regime qualquer cidadão maior de 18 anos, apto para o trabalho
que não esteja abrangido por outro regime de protecção social, designadamente:
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Taxas contributivas
A taxa contributiva varia em função do tipo de actividade, sendo a taxa básica aplicada
à generalidade das pessoas de 16% (aumenta com o alargamento das eventualidades
cobertas), isto para o ano de 2010, pois a alteração para as novas taxas contribuições
aplicam-se em Janeiro de 2011,com a introdução do novo código contributivo.
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PROTECÇÃO NA DOENÇA
Os beneficiários do regime geral dos trabalhadores por conta de outrem, do regime dos
trabalhadores independentes que tenham optado pelo esquema alargado de protecção e,
entre os beneficiários do seguro social voluntário, os bolseiros de investigação cientifica
e os trabalhadores que exerçam actividade em barco de empresas estrangeiras.
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O CIT é sempre preenchido em triplicado (actualmente uma das vias já vai directamente
para segurança Social), devendo o original ser remetido pelo beneficiário no prazo de 5
dias úteis a contar da data de emissão para os serviços de segurança social e uma cópia
enviada à entidade empregadora, para justificação de faltas e ficando outra para o
beneficiário.
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cargo
O montante do subsídio de doença não pode ser inferior a 30% do IAS (Indexante de
Apoio Social 419,22) ou à remuneração de referência se esta for inferior aquele limite
mínimo, nem superior ao valor líquido da remuneração de referência (= 6 meses de
salário / 180 dias).
É o período que medeia entre o início da situação de incapacidade por doença e o início
do pagamento do subsídio de doença.
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O beneficiário não se pode ausentar do seu domicílio excepto para tratamentos ou com
autorização expressa do médico que deve mencionar no documento de certificação de
incapacidade se o doente pode ausentar-se da sua residência, e apenas nos períodos
entre as 11:00 e as 15:00 e entre as 18:00 e as 21:00.
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A verificação da situação de doença pode ser feita por iniciativa da segurança social ou
a requerimento da entidade empregadora, estando a cargo de uma comissão de
verificação de incapacidade integrada no sistema de verificação de incapacidades (a
chama junta médica).
PROTECÇÃO NA PARENTALIDADE
Subsídio por risco clínico durante a gravidez, subsídio por interrupção da gravidez,
subsídio parental, subsídio por adopção, subsídio para assistência a filhos, subsídio para
assistência a filho com deficiência ou doença crónica, subsídio para assistência a neto,
cujo objectivo é compensar a perda de remuneração do trabalho nas situações de
gravidez, maternidade, paternidade e adopção e de necessidade de prestar assistência a
descendentes doentes ou com deficiência.
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Este subsídio é atribuído no caso de existir risco clínico para a grávida ou para o bebe,
certificado pelo médico, impeditivo do exercício de actividade natural e é atribuído pelo
tempo necessário para prevenir o risco.
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Em caso de nascimento de gémeos, aos períodos previstos acrescem aos 30 dias por
cada gémeo alem do primeiro.
Nestes períodos de acréscimo o montante do subsídio é igual a 100% da RR.
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Em caso de nascimento de gémeos, estes períodos são acrescidos de 2 dias por cada
gémeo além do primeiro.
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PROTECÇÃO NO DESEMPREGO
São os beneficiários do regime geral dos trabalhadores por conta de outrem, após o
despedimento residentes em território nacional e os pensionistas de invalidez que sejam
declarados aptos para o trabalho em exame de revisão da incapacidade.
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a) Iniciativa do empregador;
b) Caducidade do contrato de trabalho;
c) Resolução com justa causa por iniciativa do trabalhador;
d) Acordo de revogação (cessação por mútuo acordo)
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PROTECÇÃO FAMILIAR
É uma prestação atribuída á mulher grávida a partir da 13ª semana de gestação, a fim de
auxiliar nos encargos acrescidos decorrente da sua situação.
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1º escalão 169,80€
2º escalão 140,83€
3º escalão 89,69€
4º escalão 55,13€
5º escalão 33,09€
Bibliografia
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www.seg-social.pt
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