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Índice
3. Introdução................................................................................................................................3
3.1. Objectivos:........................................................................................................................3
3.2. Estrutura do trabalho.........................................................................................................3
3.3. Metodologia do trabalho....................................................................................................3
4. Serviços Públicos.....................................................................................................................4
4.1. Elementos da definição:....................................................................................................4
5. Princípios:............................................................................................................................5
6. Classificação:.......................................................................................................................5
7. Serviços Administrativos e de utilidade pública...................................................................5
8. Serviços Obrigatórios e Facultativos....................................................................................6
9. Execução de Serviços Públicos............................................................................................6
10. Actividades de serviços públicos........................................................................................7
11. As espécies dos serviços públicos......................................................................................7
12. Conclusão...............................................................................................................................9
13. Bibliografia..........................................................................................................................10
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3. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Direito Administrativo, iremos desenvolver os temas
relacionados aos serviços públicos assim como a definição do tema, objectivo dos
serviços públicos execução dos serviços públicos, actividades dos serviços públicos,
organização e as espécies dos serviços públicos.
Na mesma visão, daremos a indicação de que os serviços públicos, estão presentes na
nossa vida de forma radical e aparente, que muitas vezes não sabemos ao certo
identifica-lo. Em nosso ordenamento jurídico pode se dizer que o conceito de serviço
público é dividido entre serviço público em sentido amplo e em sentido restrito, mais
nas duas hipóteses, combina em geral três elementos para sua definição, o material, o
formal e subjectivo.

3.1. Objectivos:
Objectivo geral
 Compreender os serviços públicos.
Objectivos específicos
 Identificar os serviços realizados pela Administração Publica;
 Conhecer os elementos e princípios que o englobam;
 Caracterizar os serviços públicos e a sua Administração no geral.

3.2. Estrutura do trabalho


O presente trabalho goza de um método científico e na sua mancha gráfica fazem parte
os seguintes elementos: capa, folha de rosto, índice, introdução, desenvolvimento do
trabalho, conclusão e referências bibliográficas.

3.3. Metodologia do trabalho


Para a concretização do presente trabalho da cadeira de Direito Administrativo,
recorremos aos métodos de consulta de várias obras de diversos autores e plataforma
internet.
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4. Serviços Públicos
Segundo PIETRO Serviço público “é toda actividade material que a lei atribui ao
Estado para que a exerça directamente ou por meio de seus delegados, com o objectivo
de satisfazer concretamente às necessidades colectivas, sob regime jurídico total ou
parcialmente público”.

4.1. Elementos da definição:


a) Subjectivo: O serviço público deve ser prestado pelo Estado ou seus delegados, isto
é, pessoas jurídicas criadas pelo Estado ou concessões e permissões a terceiros para
prestá-lo.

b) Material: o objectivo do serviço público é satisfazer concretamente as necessidades


colectivas.

c) Elemento formal: é o regime jurídico sob o manto do qual o serviço público deve
ser prestado. Destarte, os serviços públicos devem ser prestados sob o regime jurídico
público ou parcialmente público. Para serviços não comerciais ou industriais o regime
jurídico é o de direito público.

Na óptica de AGUILLAR, os agentes que o prestam são estatutários (servidores


públicos). Utilizam-se de bens públicos. As decisões desses agentes apresentam os
atributos do ato administrativo, especialmente a auto-executoriedade e a presunção de
veracidade. A responsabilidade do Estado é objectiva e os contratos regem-se pelo
Direito Administrativo.

Na mesma visão de AGUILLAR, os serviços comerciais ou industriais, o regime


jurídico é de direito privado, atenuado, ou mais, ou menos, pelo direito público. O
pessoal que presta serviços industriais ou comerciais é, em geral, regido pelo Direito do
Trabalho. Os contratos, por sua vez, submetem-se ao direito comum, entretanto as
relações entre a entidade prestadora do serviço a pessoa jurídica política que a instituiu
são regidas pelo Direito Público.
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5. Princípios:
No que tange SCHIER, os príncipes de serviços públicos são aqueles inerentes ao
regime jurídico de direito público tais como: continuidade do serviço público;
mutabilidade do regime jurídico; igualdade dos usuários (generalidade); e da
modicidade.

 Pelo princípio da continuidade do serviço público, o serviço público não pode


sofrer solução de continuidade, isto é, não pode parar.
 O princípio da mutabilidade do regime jurídico autoriza mudanças no regime de
execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é variável com o
tempo. Assim, nem os servidores, nem os usuários, nem os contratados têm
direito adquirido à manutenção de determinado regime jurídico.
 Pelo princípio da igualdade entre os usuários (generalidade), o administrado faz
jus à prestação do serviço, sem qualquer distinção de carácter pessoal e com a
maior amplitude possível, vale dizer, deve beneficiar o maior número possível
de indivíduos.
 Pelo Princípio da Modicidade, os serviços públicos devem ser prestados a preços
módicos. Assim, o lucro não é objectivo da actividade administrativa estatal,
admitindo-se, inclusive, a hipótese de que alguns serviços públicos possam ser
deficitários, ou mesmo, gratuitos.

6. Classificação:
a) Delegáveis e indesejáveis são também conhecidos como serviços públicos próprios
são aqueles que só podem ser prestados directamente pelo Estado, isto é, por seus
órgãos ou agentes ou por autarquias ou fundações públicas. Ex: defesa nacional,
segurança interna. Não podem ser delegados a terceiros.
b) Os serviços públicos delegáveis ou impróprios são aqueles que comportam ser
executados pelo estado ou por particulares colaboradores. Ex: transporte colectivo,
energia eléctrica, telefonia, etc.

7. Serviços Administrativos e de utilidade pública


Serviços administrativos são aqueles que o Estado executa para melhor compor a
sua organização.
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 São serviços de organização interna, aqueles que beneficiam indirectamente


a colectividade. Ex: imprensa oficial para divulgação de actos
administrativos.
 Serviços de utilidade pública destinam-se directamente aos indivíduos. São
proporcionados para a fruição directa dos indivíduos. Ex; energia, gás, etc.
 Colectivos (uti universi) são os serviços prestados a grupos indeterminados
de indivíduos. Ex: pavimentação de rua, iluminação pública, abastecimento
de água, etc.
 Singulares (uti singuli) são aqueles prestados a destinatários
individualizados ou individualizáveis, sendo mensurável a sua utilização,
por cada um dos indivíduos. Ex: energia domiciliar, telefonia, etc.

8. Serviços Obrigatórios e Facultativos


 Serviços Públicos obrigatórios são aqueles aos quais os cidadãos não podem se
recusar à sua prestação. Ex: iluminação pública, recolhimento de lixo; água e
esgoto. São remunerados por intermédio de taxas públicas.
 Serviços Facultativos são aqueles aos quais os cidadãos têm faculdade de optar
pela execução em seu benefício, ou não. Ex: iluminação residencial; telefonia.
São remunerados pelos usuários pelo pagamento de tarifas ou preços públicos.

9. Execução de Serviços Públicos


Na concepção de MARRARA, prestação de serviços públicos aos cidadãos pode ser
executada directamente pelos entes democráticos, hipótese em que se tem uma execução
centralizada ou directa. Ao revés a execução de serviços públicos pode ser outorgada ou
delegada pelas pessoas democráticas a outras pessoas jurídicas.

Se repassados a pessoas jurídicas criadas pelo Estado, tem-se a chamada outorga de


serviços públicos, hipótese em que o Estado é titular do serviço, mas descentraliza a sua
execução por meio de outorga. Se repassada a execução a terceiros, que não são pessoas
governamentais, tem-se a chamada delegação de serviço público. Trata-se, também, de
hipótese de descentralização, em que o Estado continua como titular do serviço público,
mas repassa a sua execução a terceiras pessoas não criadas por ele, o que não o exime
da regulamentação e fiscalização da prestação de tais serviços.

A outorga decorre de mandamento legal, hipótese em que o Estado descentraliza a


execução de um serviço, tendo por respaldo, mandamento legal, isto é, lei criadora ou
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autorizadora de criação de pessoa jurídica governamental, incumbida da prestação de


determinado serviço.

A delegação, por outro enfoque, decorre de obrigação contratual, isto é, de actividade


negocial, firmada entre a Administração e particulares para a transferência da prestação
de serviços públicos a terceiros. Ex: concessão e permissão de serviços públicos.

10. Actividades de serviços públicos


 De carácter económico, aplica se estreitamente a regra comunitária da
concorrência e uma igualdade dos sujeitos prestadores públicos e privados tais
como: correio, transporte e telecomunicações.
 De carácter Social, são aqueles que constituem direitos sociais como saúde e
educação.
 De carácter de autoridade, são aqueles que não se devem aplicar as ideias de
subsidiariedade ou de complementaridade tais como segurança e justiça.

11. As espécies dos serviços públicos


No pensamento de SOUSA, alguns serviços públicos resultam em prestação
individualizada ou gerais e classificam-se em:
 Em relação a adequação, encontra se os serviços próprios do Estado são os que
se relacionam com a actividade do poder público, usando a Administração de
sua supremacia sobre os administrados, assim, limitando interesses particulares
em proveito do bem comum e por isso só podem ser prestados por este, de forma
direita. Ex: a higiene e saúde pública, segurança, justiça, policia etc. E os
serviços impróprios do Estado, são os que satisfazem interesses comuns dos
membros da comunidade, não dizendo respeito a sobrevivência deles, podendo
ser delegados que são renumerados e prestados por entidades descentralizadas,
como autarquia, sociedade de economia mista, empresas publicas e fundações do
governo ou prestados por meio de permissão concessão ou autorização.

 Em relação essência, os serviços públicos propriamente ditos são os que a


Administração Publica presta directamente a comunidade, por reconhecer sua
essencialidade e necessidade para sobrevinha do grupo social e do próprio
Estado. São privativos do poder Publico, não devem ser delegados a terceiros.
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Ex: defesa nacional, serviços de polícia, e os de preservação da saúde pública.


Assim, o serviço visa satisfazer as necessidades essenciais da sociedade, para
que ela possa substituir e desenvolver-se como tal.

 Em relação aos destinatários, os serviços gerais são prestados pela


Administração Púbica sem ter usuários determinados. Ex: serviços
administrativos internos, policia, iluminação pública, etc. São mantidos por i
imposto, por serem indivisíveis e imensuráveis quanto a sua utilização.

 Em relação a finalidade, os serviços administrativos são executados para atender


as necessidades internas da Administração Publica ou preparar outros serviços
que serão prestados ao público. Ex: os de imprensa oficial, serviços de estacões
experimentais, dentre outros. E os serviços indústrias e comerciais são os que
produzem renda pela produção de bens ou serviços, remunerados mediante
tarifas ou preços públicos.

 Em relação a razão da obrigatoriedade da utilização, os compulsórios são os


impingidos aos administrados, nas condições estabelecida por lei. Ex: a colecta
de lixo, de esgoto, de vacinação obrigatória, etc. Quando remunerados são pagos
por intermédio de taxa e não podem ser interrompidos, mesmo que não ocorra o
oportuno pagamento. E os facultativos são colocados a disposição dos usuários
sem lhes impor a utilização e, se cobrados, o usuário paga tarifa ou preço.
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12. Conclusão
Em fim, depois das pesquisas cientificas, chegamos a compreender que, toda actividade
material que a lei atribui ao Estado para que a exerça directamente ou por meio de seus
delegados, com o objectivo de satisfazer concretamente as necessidades colectivas,
chamar-se-á de serviços públicos. E o principio da mutabilidade do regime jurídico; da
igualdade; da modicidade, estes fazem com que os serviços públicos tenham uma
autoridade para a execução das suas actividades.
No mesmo ponto podemos encontrar serviços públicos obrigatórios e facultativos em
que, os obrigatórios são aqueles que os cidadãos não podem se recusar a sua prestação,
porque são remunerados por intermédio de taxas públicas. Enquanto que os facultativos,
são aqueles que os cidadãos tem a faculdade de optar pela execução em seu beneficio ou
não, porque são renumerados pelos usuários, pelo pagamento de tarifas ou pelo preço
publico.
De modo geral, os serviços públicos são importantes para os cidadãos, porque
satisfazem as necessidades da colectividade e do particular se assim a lei determinar.
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13. Bibliografia
SOUSA, J.Vasconcelos Albuquerque.Nocoes de Direito Administrativo.Coimbra
editoras. 1ªedicao.2011.p212.
AGUILLAR,Fernando Horren.Servicos Publicos.editora Saraiva.Sao Paulo.2009.
MARRARA,Thiago.Manual de Direito Administrativo. Vol.11:KDP,Amazone.2018.
SCHIER,Adriana da Costa Ricardo.Servicos publicos.curtiba editora, Ithala.2015.

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