Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Carlos
2021
JÚLIA PEREIRA DIAS
NATÁLIA DOS SANTOS RIBEIRO
TAYNARA ANDRADE DE PROENÇA
São Carlos
2021
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO.........................................................................................................13
1.1 Objetivos....................................................................................................................19
2 EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA.................................................................................20
2.1 Eficiência energética em
edificações........................................................................21
2.2 Etiquetas e certificações no
Brasil...........................................................................23
3 ESTUDO DE CASO.................................................................................................25
3.1 Descrição do edifício.................................................................................................25
3.1.1 Estimativa de consumo de cada equipamento por
prédio..............................................26
3.1.2 Demanda contratada...................................................................................................28
3.2 Fatura
atual...............................................................................................................28
3.2.1 Tarifas.........................................................................................................................28
3.2.1.1 Tarifa
verde.................................................................................................................29
3.2.1.2 Tarifa
azul....................................................................................................................29
3.2.2 Cálculo da
fatura.........................................................................................................30
3.2.2.1 Tarifa
verde.................................................................................................................30
3.2.2.2 Tarifa
azul....................................................................................................................32
3.3 Cálculo do nível de eficiência energética atual dos
edifícios.................................34
3.3.1 Metodologia para melhoria de eficiência...................................................................34
3.3.2 Metodologia para etiquetagem do sistema de iluminação.........................................35
3.3.2.1 Atividade principal e densidade de potência de iluminação limite para cada nível de
eficiência...................................................................................................................................37
3.3.2.2 Área iluminada...........................................................................................................41
3.3.2.3 Potência limite dos ambientes e classificação dos ambientes....................................42
3.3.2.4 Verificação dos pré-requisitos....................................................................................43
3.3.2.5 Potência limite e classificação do edifício.................................................................45
3.3.3 Metodologia etiquetagem do sistema de ar condicionado..........................................48
3.3.3.1 Cálculo da classificação geral dos edifícios para o sistema de condicionamento de
ar................................................................................................................................................52
3.4 Melhorias propostas.................................................................................................52
3.4.1 Melhorias propostas para o sistema de iluminação....................................................54
3.4.1.1 Melhorias para as salas com potência instalada acima do ideal (Grupo I)................56
3.4.1.1.1 Determinação da iluminância (E) utilizando a norma NBR 5413.............................57
3.4.1.1.2 Cálculo do índice do local (K)...................................................................................61
3.4.1.1.3 Escolha do tipo de lâmpada e luminária.....................................................................62
3.4.1.1.4 Determinar o Fator de Utilização (Fu) via tabela.......................................................63
3.4.1.1.5 Determinar Fator de Perdas Luminosas (FPL)...........................................................64
3.4.1.1.6 Determinar quantidade de luminárias........................................................................65
3.4.1.2 Melhorias para as salas que não atendem os pré-requisitos (Grupo II).....................68
3.4.2 Melhorias propostas para o sistema de ar condicionado............................................73
3.4.2.1 Recálculo etiqueta STI/Pró-Aluno ar condicionado...................................................80
3.4.2.2 Análise do Data Center..............................................................................................82
3.5 Análise financeira.....................................................................................................85
3.5.1 Redução de Consumo.................................................................................................86
3.5.1.1 Tarifa verde...........................................................................................86
3.5.1.2 Tarifa azul.............................................................................................87
3.5.2 Custo de Investimento................................................................................................89
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................92
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................95
REFERÊNCIAS.....................................................................................................97
1 INTRODUÇÃO
Intensidade energética da OIE 0,09 0,09 0,09 0,10 0,10 0,10 0,10
(em TEP/PPC)
Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (2017).
sustentáveis, é importante aumentar o consumo médio de 1 TEP per capita nos países pobres
(GOLDEMBERG, 2007).
Esta relação entre consumo de energia e desenvolvimento econômico e social pode ser
observada na Figura 2. A evolução ao longo dos anos mostra que a tendência da Oferta
Interna de Energia per capita em países desenvolvidos e IDH elevado é superior frente a
países em desenvolvimento. Na União Europeia, a Oferta Interna de Energia per capita estava
em torno de 3,5 TEP/Hab em 2017, enquanto para o Brasil a mesma se encontrava um pouco
acima de 1 no mesmo ano.
Desta forma, pode-se inferir que o modelo atual se baseia no uso irrestrito de energia e
de exploração intensa de recursos naturais em busca de desenvolvimento econômico-social, o
que se mostra insustentável ambientalmente. Tal percepção fez com que a relação entre as
áreas urbanas e a sustentabilidade ganhasse visibilidade nas agendas econômicas globais nas
últimas décadas (MCCORMICK et al., 2013). Por conseguinte, políticas de sustentabilidade
têm se tornado fundamentais e estratégicas para que os países sejam capazes de garantir maior
durabilidade de recursos naturais e para atender as necessidades atuais de manutenção e
desenvolvimento da sociedade e seu padrão de vida, sem comprometer as futuras gerações.
Nesse aspecto, outro ponto importante para ressaltar, que contribui fortemente para o
aumento do consumo, além de ter papel fundamental para a conscientização da sociedade, é o
consumo das edificações. Os edifícios consomem em média 30% da energia utilizada pela
sociedade causando níveis similares de emissões de gases do efeito estufa (UNEP, 2009). No
20
Fonte: Calculating Total Power Requirements for Data Centers, Schneider Electric (2011).
eficiência energética e por isso deve ser considerada em estudos sobre o tema. De acordo com
um levantamento do Uptime Institute, o consumo de energia em um Data Center representa
44% do custo total de operação de um edifício (COLOCAR REFERÊNCIA).
O consumo de energia dos Data Centers representa 3% do consumo total de energia
do mundo e 2% das emissões totais de gases de efeito estufa (BAWDEN, 2016). É estimado
que este consumo chegue a mais de 1.000 TWh até 2025. Por isso, construir Data centers
ecológicos tem grande importância para proporcionar economia de recursos vitais.
Diante da necessidade de avaliação das condições de consumo de energia, faz-se
necessária a busca de alternativas que visem economia por meio de estudos, medidas que
apresentem melhores resultados da conservação de energia, na tentativa de tornar os
consumidores mais conscientes. Este trabalho busca analisar a eficiência energética de um
edifício com Data Center para servir de exemplo para estudos posteriores, levando em
consideração o conforto térmico e o nível de iluminação adequado para cada ambiente. Para
isso, foram estudados os prédios da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) e o
Pró-Aluno da Escola de Engenharia de São Carlos. Tal estudo se mostra de grande
importância, pois no Brasil observa-se que cerca de 51% da energia elétrica consumida tem
origem em edificações, sejam elas residenciais, comerciais ou de serviços públicos (PROCEL,
2020).
1.1 Objetivos
2 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
na última fase, por meio da reutilização e requalificação de prédios ao final de sua vida útil,
ou pelo maior aproveitamento de materiais provindos do demolimento para reciclagem.
No âmbito da reestruturação sustentável de edifícios já construídos, existem
significativas possibilidades de aumento de eficiência energética e também de economia
financeira. Edificações que passam por reformas em busca de melhoria de eficiência
energética podem atingir até 30% de economia no consumo de energia (PROCEL, 2020).
Além disso, a implementação de práticas sustentáveis pode trazer benefícios além dos
aspectos econômico e ambiental, como a melhoria na produtividade e na saúde dos
trabalhadores, resultantes de um ambiente de trabalho mais confortável e menos poluído
(RODE et. al., 2011).
Algumas das principais práticas adotadas em edifícios sustentáveis envolvem conforto
ambiental e eficiência energética, com o aproveitamento de possibilidades de
condicionamento passivo dos ambientes e, também, a eficiência no consumo de água
(MOTTA; AGUILAR, 2009). É importante ressaltar que o aumento da eficiência de um
edifício implica na participação de todos os envolvidos na sua concepção e utilização. Os
usuários têm papel extremamente relevante nesse sentido, pois, por meio de seus hábitos de
utilização do edifício, podem contribuir para um aumento ou diminuição dos índices de
desperdício e do consumo de energia, atingindo de forma direta as medidas de
sustentabilidade.
Neste contexto, mostra-se relevante considerar o setor de edificações dentre as práticas
de sustentabilidade.
Na esfera governamental, o PROCEL, desde sua criação, em 1985, promove
incentivos à eficiência energética em edificações. Porém, com a percepção da importância do
tema, foi instituído, em 2003, o PROCEL EDIFICA, um programa nacional de eficiência
energética em edificações, com suas seis vertentes de atuação: capacitação, tecnologia,
disseminação, regulamentação, habitação e eficiência energética e planejamento, com o
objetivo de ampliar estes incentivos e de “incentivar a conservação e o uso eficiente dos
recursos naturais (água, luz, ventilação, etc.) nas edificações, reduzindo desperdícios e os
impactos sobre o meio ambiente” (PROCEL, 2020).
Seguindo esta linha, criou-se, em 2009, a Etiquetagem de Veículos e Edificações
(comerciais, serviços e públicos). Por meio do PBE - Edifica, um trabalho em conjunto do
Programa Brasileiro de Etiquetagem e do PROCEL - EDIFICA, foram desenvolvidos os
Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios
Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C), o Regulamento Técnico da Qualidade para o
26
Lei 10.295, de 2001, e Decreto 9.864, de 2019: Dispõem sobre a Política Nacional
de Conservação, Uso Racional de Energia, o Comitê Gestor de Indicadores e
Níveis de Eficiência Energética, visando incentivar o uso eficiente dos bens
energéticos.
Além das leis e regulamentações, são criadas certificações para incentivar que as
edificações sejam mais sustentáveis, como por exemplo a AQUA (Alta Qualidade Ambiental),
a CASA AZUL e a LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Esse Trabalho
de Conclusão de Curso focou no selo PROCEL-Edifica, pois esse trata somente da eficiência
energética de edificações.
28
3 ESTUDO DE CASO
Para estimar o valor mensal em reais consumido, foi feito um levantamento dos
principais equipamentos presentes no edifício.
No prédio da STI, tais equipamentos foram classificados entre cinco padrões de
consumo:
● Sempre ligados: foram considerados os equipamentos que permanecem ligados 24
horas todos os dias. Tais equipamentos funcionam 3 horas por dia no horário de
ponta durante os 30 dias do mês (90 horas por mês) e 21 horas por dia fora do
horário de ponta (630 horas por mês). Entram nessa classificação todos os
equipamentos do Data center, aparelhos de ar condicionado da sala de nobreaks,
geladeiras e filtros;
● Ligados durante o horário de funcionamento do estabelecimento: foram
considerados os equipamentos que permanecem ligados das 8h às 18h, de segunda-
feira a sexta-feira (10 horas por dia durante 22 dias, totalizando 220 horas por
mês). Todos os equipamentos usados neste período estão no horário fora de ponta.
Entram nessa classificação as lâmpadas, luminárias, lâmpadas de emergência,
computadores, televisões, monitores, aparelhos de ar condicionado, retroprojetores,
câmeras de segurança, ventiladores e caixas de som;
● Ligados durante o período de aula: foram considerados os equipamentos das salas
de aula localizadas no prédio que permanecem ligados somente quando há alguma
disciplina sendo ministrada. Foi considerado o número médio de horas por mês que
30
cada sala é utilizada, considerando um mês com 22 dias úteis e com base na grade
horária dos dois semestres de 2019. Concluiu-se que a sala 1 é utilizada 105,6
horas por mês, a sala 2 é utilizada 74,8 horas por mês e a sala 3 é utilizada 96,8
horas por mês. Entram nessa classificação as lâmpadas, luminárias, lâmpadas de
emergência, computadores, aparelhos de ar condicionado, monitores,
retroprojetores, câmeras de segurança, ventiladores, roteadores e caixas de som de
cada sala em análise;
● Ligados durante curtos períodos: foram considerados os equipamentos que têm um
consumo relevante somente durante curtos períodos de tempo. Entram nessa
classificação as impressoras (com um tempo de uso estimado em 1 hora por dia ou
30 horas por mês) e os fornos de micro-ondas e cafeteiras elétricas (com um tempo
de uso estimado em 30 minutos por dia ou 15 horas por mês) e
● Por último, foi criada também uma categoria de equipamentos que foram
considerados desligados: foram considerados os nobreaks, pois esses equipamentos
quase nunca se recarregam pela rede, e sim pelo gerador de emergência. Isto é,
quando há queda de energia, os nobreaks seguram a carga até que o gerador entre
em operação e depois o próprio gerador recarrega os nobreaks. Portanto, foi
considerado que o consumo dos nobreaks é desprezível frente aos consumos das
outras cargas.
Para estimar o valor mensal em reais consumido, foi feito um levantamento dos
principais equipamentos presentes no prédio do Pró-Aluno e tais equipamentos foram
classificados em quatro padrões de consumo:
● Sempre ligados: foram considerados os equipamentos que permanecem ligados 24
horas todos os dias. Tais equipamentos funcionam 3 horas por dia no horário de
ponta durante os 30 dias do mês (90 horas por mês) e 21 horas por dia fora do
horário de ponta (630 horas por mês). Entra nessa classificação o switch
FORTINET;
● Ligados durante o horário de funcionamento do estabelecimento: foram
considerados os equipamentos que permanecem ligados 100% do tempo, baseado
no horário de funcionamento das 8h às 22h, de segunda-feira a sexta-feira (11
horas por dia durante 22 dias, totalizando 242 horas por mês fora ponta e 3 horas
por dia durante 22 dias, totalizando 66 horas em ponta). Ou seja, os equipamentos
usados nesse período estão divididos em horário de ponta e fora ponta. Entram
31
A fatura de energia elétrica na tarifa verde é composta pela soma de parcelas referentes
ao consumo (na ponta e fora dela), demanda e ultrapassagem. Já a fatura de energia elétrica na
tarifa azul é composta pela soma de parcelas referentes ao consumo, demanda e
ultrapassagem, sempre diferenciando em ponta e fora de ponta. Tendo isso em mente, é
importante ressaltar que o consumo do edifício não é medido de forma independente, mas sim
em conjunto com outros prédios da USP, de forma que não existem dados de demanda
contratada somente para esse edifício e não seria possível medir a ultrapassagem. A solução
proposta foi considerar a demanda contratada sempre igual à demanda estimada e,
consequentemente, a parcela de ultrapassagem sempre será nula.
3.2.1 Tarifas
Para o propósito deste trabalho, foi sempre considerada a bandeira verde. Tomando
como base as tabelas de tarifas da CPFL Paulista, é possível calcular as tarifas de consumo e
demanda para as tarifas verde e azul.
Essa modalidade tarifária possui duas tarifações distintas de consumo, uma para
horário de ponta (18h a 21h) e outra para horário fora-ponta (0h a 18h e 21h a 24h). Para
demanda, a tarifação é única. Os valores de tarifação de consumo e demanda são detalhados
na Tabela 2 - Tarifa verde.
TUSD TE Ultrapassagem
TUSD TE Ultrapassagem
Subgrupo Ponta Fora Ponta R$/MWh Ponta Fora Ponta Ponta Fora Ponta
R$/kW R$/kW R$/MWh R$/MWh R$/MWh R$/MWh
Para o cálculo do valor parcial da fatura de energia elétrica (em R$), foi utilizada a
fórmula:
1 (8)
VPF =(C F f ×T C f +C F p ×T C p + DF ×TD )×( )
1−( PIS+COFINS+ ICMS )
Onde:
VPF é o valor parcial da fatura,
C F f é o consumo em kWh fora de ponta,
T C f é a tarifa de consumo de energia elétrica fora de ponta, que é de 0,3715 R$/kWh,
C F p é o consumo em kWh na ponta,
T C p é a tarifa de consumo de energia elétrica na ponta, que é de 1,24924 R$/kWh,
DF é a demanda em kW,
TD é a tarifa de demanda, que é de 13,41 R$/kW,
PIS é o tributo federal de Programas de Integração Social, cuja alíquota é 1,65%,
COFINS é o tributo federal de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, cuja
alíquota é 7,6% e
ICMS é o índice de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que é de 18% em
São Paulo.
Os valores de consumo em kWh fora de ponta (C F f ), consumo em kWh na ponta (
C F p) e a demanda em kW (DF) foram calculados levando em consideração os equipamentos
detalhados nos Apêndices A (Detalhamento dos equipamentos da STI) e B (Detalhamento
dos equipamentos do Pró-Aluno). Os dados obtidos são detalhados nas Tabelas 4 a 6, sendo a
primeira referente ao STI, a segunda referente ao Pró-Aluno e a terceira referente ao conjunto
dos prédios.
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 1,25 2959,9 R$ 3.697,65
Fora de ponta R$ 0,37 47368,6 R$ 17.597,45
Total R$ 21.295,10
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta e fora de ponta R$ 13,41 350,1 R$ 4.695,35
Parcela 1: Consumo
P consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) (R$)
Ponta R$ 1,25 2122,7 R$ 2.651,72
Fora de ponta R$ 0,37 8040,6 R$ 2.987,09
Total R$ 5.638,81
Parcela 2: Demanda
P demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) (R$)
Ponta e fora de ponta R$ 13,41 36,4 R$ 488,42
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 1,25 5082,6 R$ 6.349,37
Fora de ponta R$ 0,37 55409,3 R$ 20.584,54
Total R$ 26.933,91
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta e fora de ponta R$ 13,41 386,6 R$ 5.183,76
Para o cálculo do valor parcial da fatura de energia elétrica (em R$), foi utilizada a
fórmula:
1 (9)
VPF =(C F f ×T C f +C F p ×T C p + D F f ×T D f + D F p ×T D p )×( )
1−(PIS+COFINS+ ICMS )
Onde:
VPF é o valor parcial da fatura,
36
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 0,54 2959,9 R$ 1.609,13
Fora de ponta R$ 0,37 47368,6 R$ 17.597,45
Total R$ 19.206,58
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta R$ 33,19 32,9 R$ 1.091,55
Fora de ponta R$ 13,41 350,1 R$ 4.695,35
Total R$ 5.786,90
Total (PConsumo + PDemanda)/(1-(PIS+COFINS+ICMS)) R$ 34.355,30
Fonte: autoria própria.
Parcela 1: Consumo
37
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta R$ 33,19 34,9 R$ 1.157,39
Fora de ponta R$ 13,41 36,4 R$ 488,42
Total R$ 1.645,81
Total (PConsumo + PDemanda)/(1-(PIS+COFINS+ICMS)) R$ 7.954,46
Fonte: autoria própria.
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 0,54 5082,6 R$ 2.763,10
Fora de ponta R$ 0,37 55409,3 R$ 20.584,54
Total R$ 23.347,63
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta R$ 33,19 67,8 R$ 2.248,95
Fora de ponta R$ 13,41 386,6 R$ 5.183,76
Total R$ 7.432,71
Total (PConsumo + PDemanda)/(1-(PIS+COFINS+ICMS)) R$ 42.309,75
Fonte: autoria própria.
Figura 6 - Níveis de eficiência com seu respectivo número equivalente para cada nível de eficiência – EqNum.
39
A 5
B 4
C 3
D 2
E 1
Fonte: autoria própria.
Tabela 10 – Pré-Requisitos.
3.3.2.1 Atividade principal e densidade de potência de iluminação limite para cada nível de
eficiência
O primeiro passo foi classificar as salas da STI e Pró-Aluno de acordo com sua
principal atividade, como mostrado nas Tabelas 11 e 12.
Tabela 11 - Classificação das atividades de cada sala do prédio STI.
Sala Ambiente/atividade
4062 Escritório - Planta Livre
4064 Depósitos
4065 Sala de Aula, Treinamento
4066 Escritório - Planta Livre
4067 Depósitos
4068 Escritório - Planta Livre
4069 - corredor copa Hall de entrada
4070 Sala de Aula, Treinamento
4071 Banheiro
4072 Banheiro
4073 Banheiro
4074 Banheiro
4075 - nobreak Depósitos
4076 Sala de Aula, Treinamento
4077 Escritório - Planta Livre
4078 Sala de Aula, Treinamento
4079 Banheiro
4081 Banheiro
4082 Banheiro
4084 Banheiro
Corredor 2º andar Hall de entrada
Sala de limpeza Depósitos
4086 Escritório - Planta Livre
4085- Data center Depósitos
Fonte: autoria própria.
Depois disso, foi determinada a potência instalada de cada uma das salas. Durante o
levantamento feito em campo, não foi possível identificar os reatores das lâmpadas instalados,
por isso foram adotadas premissas com base em reatores fabricados pela Phillips:
● Para as lâmpadas de 32 W, o modelo de reator eletrônico 2x32 W apresenta perdas
de 12,5 W;
● Para as lâmpadas de 16 W, o modelo de reator eletrônico 2x16 W apresenta perdas
de 3,7 W e
● Para as lâmpadas de 18 W, o modelo de reator eletrônico 2x18 W apresenta perdas
de 4 W.
O número de lâmpadas e a potência de cada uma delas é indicado nas Tabelas 14 e 15.
Para salas que possuem mais de um tipo de lâmpada, os tipos foram separados por barra (por
exemplo, para o Data center, tem-se 8 lâmpadas de 32 W e 4 lâmpadas de 18 W). Com esses
dados e a potência do reator, foram calculadas as potências totais das salas de ambos os
prédios, consolidadas nas Tabelas 14 e 15.
43
4082 Banheiro 5
4084 Banheiro 7
Corredor 2º andar Hall de entrada 52,4
Sala de limpeza Depósitos 4,8
4086 Escritório - Planta Livre 66
4085- Data center Depósitos 28
Fonte: autoria própria.
Tabela 17 - Análise da área iluminada Pró-Aluno.
Para calcular a potência limite do ambiente, foi feita a multiplicação da área iluminada
(m²) pela Densidade de Potência de Iluminação limite (W/m²). Com isso, foi possível
identificar o nível de classificação do ambiente antes da análise de pré-requisitos exibido na
tabela 18:
a) Divisão de Circuitos
Foi considerado que esse pré-requisito é cumprido, pois em ambos os prédios (STI e
Pró-Aluno) cada ambiente possui um controle separado para acionar sua iluminação, e
esses interruptores são visíveis e acessíveis.
b) Contribuição da luz natural
Este pré-requisito se refere à necessidade de separação dos circuitos de luminárias
mais próximas às janelas, de maneira que seja possível acender apenas as lâmpadas
localizadas no interior do ambiente, aproveitando a iluminação natural durante o dia.
No prédio da STI, para os escritórios e salas que possuem mais de uma fileira de
luminárias, todas as lâmpadas estão conectadas ao mesmo circuito, então esse pré-
47
requisito não foi cumprido. O mesmo se aplica para a sala 4064 (sala de manutenção
de equipamentos antigos, considerada como depósito), para a sala 4075 (sala do
nobreak da STI) e 4085 (Data center). Já os banheiros, corredores e salas de limpeza
possuem apenas uma fileira de luminárias, de forma que esse pré-requisito não se
aplica e será considerado cumprido.
No prédio do Pró-Aluno, a sala de nobreak possui apenas uma fileira de lâmpadas,
então esse pré-requisito é considerado atendido. Para todas as outras salas, existem
duas fileiras ou mais de luminárias e seus interruptores não são independentes, de
forma que o pré-requisito não é cumprido.
c) Desligamento Automático dos Ambientes
No prédio da STI, este pré-requisito aplica-se apenas às salas 4065 e 4078. Tais salas
não possuem desligamento automático e, consequentemente, não atendem ao pré-
requisito. As salas restantes possuem menos de 250 m², então o pré-requisito será
considerado atendido.
No prédio do Pró-Aluno, todas as salas possuem menos de 250 m², então o pré-
requisito será considerado atendido também.
Após a análise dos pré-requisitos, a etiqueta de cada sala passa a ser conforme as
Tabelas 20 e 21.
4079 E X X X E
4081 E X X X E
4082 E X X X E
4084 E X X X E
Corredor 2º andar C X X X C
Sala de limpeza A X X X A
4086 B X X C
4085- Data center E X X E
Fonte: autoria própria.
O próximo passo foi classificar o nível do edifício, referente à iluminação. Para isso,
foi necessário comparar a potência instalada na instalação (obtida por meio do
somatório das potências das lâmpadas e reatores instalados em cada sala) com a
potência limite para o edifício (obtida por meio do somatório das potências limites de
cada ambiente). Dessa maneira, obtém-se a etiqueta do edifício antes de fazer a análise
dos pré-requisitos fazendo o comparativo entre a potência total instalada em cada
edifício e as densidades de potência de iluminação limite para cada nível, variando de
A à D, conforme exibido nas tabelas 22 para o STI e 23 para o Pró-Aluno:
B 4
C 3
D 2
E 1
Fonte: RTQ-C (2017).
Depois, foi calculada a média dos equivalentes numéricos, ponderados pela potência
instalada na respectiva sala (ou seja, foi feito o somatório da multiplicação das potências das
lâmpadas e reatores instalados em cada sala e o seu respectivo equivalente numérico e
posteriormente dividido pela potência total instalada no prédio). Esses equivalentes numéricos
foram depois convertidos para a classificação de etiquetas de acordo com a Tabela 2.3 do
Manual RTQ-C 2017, representada na Tabela 25.
Classificação final PT
A ≥ 4,5 a 5
B ≥ 3,5 a<4,5
C ≥ 2,5 a<3,5
D ≥ 1,5 a<2,5
E ¿ 1,5
Fonte: RTQ-C (2017).
50
A partir dos valores de COP encontrados para os aparelhos não etiquetados pelo
INMETRO, utilizaram-se as correspondências da Tabela 28 para gerar uma classificação de
eficiência energética equivalente ao selo PROCEL.
método COP), foi admitido o caso de categoria “E” no sistema PROCEL para a realização dos
cálculos. A lista completa de todos os aparelhos instalados, suas capacidades e respectivas
categorias de eficiência pode ser consultada no Apêndice deste trabalho.
Para o prédio da STI, cada andar foi considerado uma zona térmica e os resultados
obtidos podem ser observados nas Tabelas 31 e 32.
A Tabela 31 mostra a classificação parcial obtida para o andar térreo da STI a partir
das capacidades em BTU dos equipamentos de ar condicionado utilizados, suas respectivas
categorias PROCEL, equivalente numérico e coeficiente de ponderação. A Tabela 32 mostra
o mesmo procedimento para cálculo de classificação parcial do primeiro andar do edifício.
O edifício do Pró-Aluno possui apenas um andar, considerado como uma única zona
térmica para análise. Os resultados podem ser observados na Tabela 33.
A partir dos cálculos descritos na seção anterior, foi possível calcular a classificação
geral dos edifícios para o sistema de condicionamento de ar.
Para o caso analisado do edifício da STI, a classificação é dada pela média aritmética
das classificações parciais encontradas para cada zona térmica. Enquanto para o prédio do
55
Pró-Aluno, como apenas uma zona térmica foi considerada, a classificação encontrada
parcialmente é também a classificação total.
Os resultados podem ser observados na Tabela 34.
O edifício do Pró-Aluno não cumpre o pré-requisito de isolamento térmico adequado
para as tubulações de fluidos. Desta maneira, apesar de os cálculos numéricos apontarem uma
classificação do nível A, o prédio deve ser etiquetado como nível B.
Valor Classificação
STI 3,0844575 C
Pró-Aluno 4,6129032 B
Fonte: autoria própria.
Foi observado que os prédios não apresentam índices elevados de eficiência (STI
apresentou etiqueta C e o Pró-Aluno apresentou etiqueta B). As oportunidades de melhoria
serão propostas em dois âmbitos:
● Grupo I: para as salas que apresentaram potência total (W) superior à densidade de
potência de iluminação limite do ambiente (DPIL) recomendada para o nível B de
eficiência energética, foi proposta uma redução no número e na potência das
lâmpadas e luminárias da sala. O número e potência ideais de lâmpadas para cada
sala foi calculado em concordância com a norma NBR 5413 - Iluminância de
interiores e
● Grupo II: para as salas cuja potência instalada atendeu à densidade de potência de
iluminação limite do ambiente (DPIL) recomendada para o nível A, mas cuja a
etiquetagem foi rebaixada devido ao não cumprimento dos pré-requisitos propostos
pelo manual RTQ-C, foram propostas melhorias qualitativas que garantam o
cumprimento de tais requisitos e consequente melhoria no nível de eficiência.
Tabela 35 - Classificação das salas da STI quanto às oportunidades de melhoria da eficiência energética.
Tabela 36 - Classificação das salas do Pró-Aluno quanto às oportunidades de melhoria da eficiência energética.
Nobreak Grupo I
25651 Grupo II
25650 Grupo II
25649 Grupo II
25648 Grupo II
Fonte: autoria própria.
análise mensal, foi adotada a premissa de que as horas de uso serão reduzidas
em 50%;
A longo prazo, o que auxiliará na eficiência do edifício é dar preferência aos
modelos de lâmpada de menor consumo, de LED e que possuam o Selo Procel.
Outra medida importante é se atentar às dimensões do ambiente e ao Selo
Procel em caso de necessidade de adquirir aparelhos de ar condicionado. O
novo consumo será calculado escolhendo um modelo específico de lâmpada e
de ar-condicionado.
Outra oportunidade, voltada para as salas que têm condicionador de ar e que
contribuem em demasia no consumo, seria a instalação de portas automáticas
de vidro, já que ambientes com portas abertas constantemente têm entrada e
saída de ar, o que ocasiona redução de eficiência energética.
3.4.1.1 Melhorias para as salas com potência instalada acima do ideal (Grupo I)
Aqui serão tratadas todas as salas que apresentam etiquetas B ou inferior, devido à sua
potência instalada elevada (anterior à análise de pré-requisitos).
O procedimento para melhoria será o mesmo para todas as salas de ambos os prédios:
será calculada a iluminância (lumens) requerida pela norma NBR 5413, considerando o tipo
de atividade exercida e a área (m²) da sala. A partir do número de lumens, serão calculadas as
quantidades ideais de luminárias e lâmpadas para cada sala.
O primeiro passo foi identificar a atividade principal realizada em cada uma das salas,
como mostrado nas Tabelas 37 e 38, sendo a tabela 37 com o descritivo das atividades do STI
e a tabela 38 o descritivo das atividades do Pró-Aluno.
Sala Atividade
4062 Recintos não usados para trabalho contínuo
4062 Recintos não usados para trabalho contínuo
4064 Recintos não usados para trabalho contínuo
4067 Orientação simples para permanência curta
4068 Salas de reuniões
4069 - corredor copa Orientação simples para permanência curta
60
Sala Atividade
25647 Orientação simples para permanência curta
Nobreak Recintos não usados para trabalho contínuo
Fonte: autoria própria.
Para determinar a iluminância de cada sala do grupo I foi utilizada a norma NBR 5413.
Primeiramente, foi necessário determinar a atividade de cada sala e a partir da atividade
referida foi feita uma análise das características da tarefa e do observador, atribuindo peso (-
1,0,1) de acordo com a necessidade de cada atividade, conforme indicado na norma NBR
5413. A iluminância (em lux) para cada grupo de tarefas visuais e os fatores determinantes da
iluminação adequada são detalhados nas Tabelas 39 e 40.
A partir das atividades descritas nas tabelas 39 e 40, foi classificado as atividades e
atribuído o valor final de acordo com os pesos para cada sala. Os três fatores da Tabela 40
foram determinados de acordo com as salas específicas. Salas de aula foram consideradas
idade dos ocupantes inferior a 40 anos, pois teremos apenas alunos da universidade e as salas
dos funcionários foram consideradas idade entre 40 e 55 anos, pois se refere à funcionários
públicos. Com relação à velocidade e precisão, somente a sala de manutenção dos técnicos foi
considerada crítica e as restantes como sem importância. E o último fator, refletância do
fundo, os banheiros e os escritórios de trabalho foram considerados superior a 70% e as
demais 30% a 70%. As salas 4062, 4069 e corredor do 2º andar estarão duplicadas na tabela,
pois as mesmas contêm dois tipos de potências para as lâmpadas (32W e 18W). O cálculo foi
feito referenciando para cada uma das potências das salas separadamente. As Tabelas 41 e 42
mostram as atribuições das salas de ambos os prédios.
25647 Orientação simples para permanência curta Inferior a 40 anos Sem importância 30 a 70%
Nobreak Recintos não usados para trabalho contínuo Inferior a 40 anos Sem importância 30 a 70%
Fonte: autoria própria.
Após a atribuição descrita e detalhada nas Tabelas 41 e 42, e com os seus respectivos
pesos, os seguintes passos foram realizados:
1. Análise das características e atribuição dos pesos (-1 ou 0 ou +1);
2. Soma dos três valores algebricamente considerando o sinal;
3. Caso o valor total for igual a - 2 ou -3, escolher a iluminância mais baixa;
4. Caso o valor total for igual a -1 ou 0 ou +1, escolher a iluminância média e
5. Caso o valor total for igual a +2 ou +3, escolher a iluminância mais alta.
Foi realizado o somatório de cada uma das salas e, assim, foi possível identificar a
iluminância média recomendada para cada atividade. Tais informações estão apresentadas nas
Tabelas 43 e 44, sendo a tabela 43 as informações do prédio STI e a tabela 44 do prédio Pró-
Aluno.
Tabela 43 - Iluminância recomendada prédio da STI
Iluminância
Sala Atividade Somatório (lux)
63
4085- Data center Recintos não usados para trabalho contínuo -1 150
Fonte: autoria própria.
plano de
do local (C) trabalho(A)
4062 4 5 2,5 0,89
4062 10 12 2,5 2,18
4064 4 5 2,5 0,89
4067 1,5 3,3 2,5 0,41
4068 3,7 4,5 2,5 0,81
4069 - Corredor
copa 2 4 2,5 0,53
4069 - Corredor
copa 14,3 1,7 2,5 0,61
4071 1,7 4,3 2,5 0,49
4072 2 2,5 2,5 0,44
4073 2 2,5 2,5 0,44
4074 1,7 4,3 2,5 0,49
4079 1,7 4,3 2,5 0,49
4081 2 2,5 2,5 0,44
4082 2 2,5 2,5 0,44
4084 1,7 4,3 2,5 0,49
Corredor 2º
andar 3,6 5,5 2,5 0,87
Corredor 2º
andar 20,1 1,6 2,5 0,59
4086 4,6 14,8 2,5 1,40
4085- Data
center 6,8 4,2 2,5 1,04
25647 6,5 7 2,5 1,35
Nobreak 2,5 1,5 2,5 0,38
Fonte: autoria própria.
A lâmpada sugerida e utilizada foi a fluorescente tubular Philips Eco MASTER TLD.
A iluminação fluorescente convencional é bastante indicada para iluminação de escritórios e
salas. As lâmpadas escolhidas foram: Eco MASTER TLDRS Super 80 32 W e Eco MASTER
TLDRS Super 80 16 W. A quantidade necessária para cada sala, número de lâmpadas por
luminária e o seu respectivo fluxo luminoso constam nas Tabelas 46 e 47.
Sala Potência base (W) Lâmpadas por luminária Fluxo luminoso (lm)
4062 32 2 2700
4062 32 2 2700
4064 32 2 2700
4067 32 1 2700
4068 32 2 2700
4069 - Corredor
copa 16 2 1150
4069 - Corredor
copa 32 1 2700
4071 32 1 2700
4072 16 1 1150
4073 16 1 1150
4074 16 1 1150
4079 16 2 1150
4081 16 1 1150
4082 16 1 1150
4084 16 2 1150
Corredor 2º
andar 32 2 2700
Corredor 2º
andar 32 2 2700
4086 32 2 2700
4085- Data
center 32 1 2700
Fonte: autoria própria.
Sala Potência base (W) Lâmpadas por luminária Fluxo luminoso (lm)
25647 32 2 2700
Nobreak 32 1 2700
Fonte: autoria própria.
A partir do índice do local (K), calculado no item 3.5.1.2, é necessário calcular o Fator
de Utilização (Fu), obtido por meio de valores tabelados, em que é necessário fazer o
cruzamento entre o índice K e as variáveis de luz refletida por parede e teto. Em função dos
índices de reflexão do teto, que foi considerado 70%, da parede que foi 50% e do piso 10%,
obteve-se a Tabela 48, referente à lâmpada escolhida e os índices que constam no manual da
luminária utilizada (Tabela Fator de Utilização – TMS 500 -2 TLD 32W).
67
K 751
0,6 0,31
0,8 0,38
1 0,44
1,25 0,49
1,5 0,53
2 0,59
2,5 0,63
3 0,66
4 0,69
5 0,72
Fonte: autoria própria.
Este coeficiente, menor ou igual a 1, representa uma ponderação que considera a perda
de eficiência luminosa das luminárias devido à contaminação do ambiente, juntamente com a
vida útil das lâmpadas. A Tabela 49 fornece os valores deste coeficiente em função do grau
de contaminação do local e da frequência de manutenção (limpeza) das luminárias.
De posse de todos os dados calculados nos itens anteriores, foi definido o número
mínimo de luminárias necessárias para cada sala baseado na seguinte expressão:
Em × A
N= (12)
2 ×φ × Fu × FPL
Onde:
N = quantidade de luminárias.
A = área do recinto.
φ = fluxo luminoso da lâmpada (vide fabricante).
Fu = Fator de utilização.
FPL = Fator de perdas luminosas.
Depois disso, foi determinada a potência instalada de cada uma das salas,
considerando as seguintes premissas para os reatores:
● Para as luminárias de 32 W, o modelo de reator eletrônico apresenta perdas de
12,5 W.
● Para as luminárias de 16 W, o modelo de reator eletrônico apresenta perdas de
3,7 W.
● Para as luminárias de 18 W, o modelo de reator eletrônico apresenta perdas de
4 W.
70
Dessa forma, a potência das salas foi alterada conforme as Tabelas 52 e 53.
Tabela 52 - Alterações na potência total, de acordo com a norma NBR 5413 – STI.
Tabela 53 - Alterações na potência total, de acordo com a norma NBR 5413 – Pró-Aluno.
71
3.4.1.2 Melhorias para as salas que não atendem aos pré-requisitos (Grupo II)
Nesta seção serão tratadas todas as salas que não cumpriram algum dos sequintes
requisitos:
● Divisão de circuitos
● Contribuição da luz natural
● Desligamento automático dos ambientes
Conforme a classificação feita anteriormente, as salas que serão tratadas nesse âmbito
são mostradas nas Tabelas 54 e 55.
O procedimento para melhoria será o mesmo para todas as salas de ambos os prédios.
Serão propostas melhorias para que cada um dos pré-requisitos seja atendido.
a) Divisão de Circuitos
Conforme observado anteriormente, esse pré-requisito foi atendido por todas as salas,
pois em ambos os prédios (STI e Pró-Aluno) cada ambiente possui um controle
separado para acionar sua iluminação, com interruptores visíveis e acessíveis.
b) Contribuição da luz natural
Nenhuma das salas do grupo II atendeu a esse pré-requisito. Para melhorar a eficiência
dos prédios (STI e Pró-Aluno), é proposto que seja feita uma separação dos circuitos
de luminárias mais próximas à janela, para que se torne possível fazer um melhor uso
da iluminação natural do ambiente, acendendo apenas as lâmpadas localizadas no
interior do ambiente durante o dia.
Essa mudança deverá ser aplicada em todos os escritórios e salas que possuem mais de
uma fileira de luminárias.
c) Desligamento Automático dos Ambientes
Na STI, este pré-requisito aplica-se apenas às salas 4065 e 4078, pois as outras salas
possuem menos que 250 m².
Para estas salas, é proposto que sejam instalados dispositivos de controle
automático que funcionem de acordo com uma das opções (Manual RTQ-C 2017):
● Um sistema automático com desligamento da iluminação em um horário pré-
determinado;
● Um sensor de presença que desligue a iluminação 30 minutos após a saída de todos
ocupantes e
● Um sinal de um outro controle ou sistema de alarme que indique que a área está
desocupada.
73
Depois que forem aplicadas todas as melhorias propostas (mudança nas lâmpadas e
luminárias de acordo com a NBR 5413, melhor aproveitamento da contribuição da luz natural
e desligamento automático dos ambientes), a classificação das salas passará a ser como
mostrado nas Tabelas 56 e 57.
Depois, para calcular a etiqueta de cada prédio, foi feita a média dos equivalentes
numéricos, ponderados pela potência instalada na respectiva sala, e esses equivalentes
numéricos foram depois traduzidos para etiqueta de acordo com a tabela 2.3 do RTQ-C 2017.
Com isso, foram obtidas as Tabelas 58 e 59.
Classificação pós
análise de pré- Potência total (W)
Sala requisitos EqNum (melhorias propostas) EqNum ˣ Pot
4062 A 5 688,5 3442,5
4064 D 2 153 306
4065 A 5 1606,5 8032,5
75
Potência total
Classificação pós análise (W) (melhorias
Sala de pré-requisitos EqNum propostas) EqNum ˣ Pot
25647 A 5 153 765
Nobreak E 1 44,5 44,5
25651 A 5 537,25 2686,25
76
É importante ressaltar que foi considerado que, após as melhorias, todas as salas
atendem aos pré-requisitos (divisão de circuitos, contribuição da luz natural e desligamento
automático dos ambientes). Assim, nenhuma sala teve sua etiqueta rebaixada após a análise de
pré-requisitos.
Os dois edifícios analisados foram repartidos em zonas térmicas para análise da carga
térmica a partir da norma ABNT 5858:1983. Algumas premissas comuns foram assumidas
para todos os ambientes dos prédios STI e Pró-Aluno. São elas:
1. Todas as janelas do edifício são consideradas com proteção interna contra raios
solares e suas medidas individuais são: 1,9 metro de comprimento e 1,3 metro de
altura;
2. Todas as janelas foram consideradas de vidro comum;
3. O pé direito para os dois andares do edifício foi considerado 3,5 metros;
4. Todas as paredes foram consideradas como construção leve, com espessura inferior
a 15 centímetros;
5. As paredes externas sombreadas por outros edifícios são consideradas paredes com
orientação sul;
6. O número de pessoas utilizando as salas foi estimado a partir do número de
computadores disponíveis em cada ambiente e
7. Para as salas dos pisos superiores, considerou-se telhado com isolação, em virtude
da localização dos prédios em uma área muito arborizada e sombreada por outros
edifícios constantemente.
Para melhor entendimento, segue a descrição dos cálculos realizados para uma das
salas analisadas, que podem ser observados no Quadro 1. Percebe-se que há diferentes fontes
de calor a serem analisadas para cálculo de carga térmica (janelas, paredes, número de pessoas
que utilizam o ambiente, entre outros). Para cada tipo fonte, a célula cinza superior direita
representa o valor total de carga térmica em Watts, somado naquela categoria.
Para a sala 4062 do prédio STI, mostrada como exemplo, foi considerada uma zona
térmica única que envolve também as salas 4064, 4063, 30048. Isto porque estas salas são
refrigeradas por um aparelho de ar condicionado comum, uma vez que suas divisórias
permitem a passagem do ar entre os ambientes por meio de vãos superiores.
Considerando a orientação geográfica do prédio, as janelas estão presentes apenas na
orientação oeste - são três janelas com medidas de 1,3m por 1,9m e constituídas de vidro
comum. Não há paredes internas paralelas a ambientes não condicionados e a parede externa é
voltada à direção oeste. As portas devem ser consideradas parte das paredes, porém as áreas
das janelas devem ser descontadas (ABNT, 1983).
Estimou-se que o uso médio desta zona, que representa a sala de manutenções da STI,
seria de 5 pessoas em atividade comum. Por fim, levantaram-se os dados de potência total de
78
iluminação instalada e o número de computadores. Cada valor foi multiplicado pelo seu fator
correspondente e a carga térmica total foi calculada.
Quadro 1 - Exemplificação do cálculo de carga térmica para uma das salas analisadas da STI.
Sala: 4062
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 4668,30
2.1 - Vidro comum 5,7 3,9 22,23 210 4668,30
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro 0 105 0
Cons.
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Pesada 0
3.1 - Externas voltadas p/ o 0 55 42
3.2 - Externas outras 26 3,5 91 84 50 4550
3.3 - Interna // ambientes ñ 0 33 0
Tipo IV - Teto Compr. Largura Total 8736
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de 0 125 0
4.3 - Entre andares 14 12 168 52 8736
4.4 - Sob telhado isolado 0 72 0
4.5 - Sob telhado sem 0 160 0
A análise seguiu como exemplificado acima para todos os ambientes dos edifícios
analisados. Os quadros de cálculos individualizados para cada ambiente podem ser
encontrados no Apêndice E deste trabalho e a consolidação dos resultados obtidos pode ser
observada nas Tabelas 60 e 61.
Tabela 60 - Comparação entre carga térmica calculada e carga de refrigeração instalada para cada
ambiente do prédio STI.
Capacidade Capacidade
Potência de de Carga Comparação
por refrigeração refrigeração térmica [carga
Quant. de Categoria aparelho por aparelho instalada calculada instalada/carga
Edifício Sala aparelhos PROCEL [W] [BTU] [BTU] [BTU] calculada]
STI 4062 1 C 2900,00 30000 30000 35316,45 84,95%
STI 4065 3 C 2900,00 30000 90000 85334,93 105,47%
STI 4066 1 A 783,00 9000 9000 5006,46 179,77%
Não Não
STI 4068 1 especif. especif. 9000 9000 5006,46 179,77%
STI 4070 1 E 2600,00 24000 24000 26920,97 89,15%
STI 4076 2 C 2900,00 30000 60000 68520,73 87,56%
STI 4077 1 A 1085,00 12000 12000 14797,15 81,10%
STI 4078 3 C 2900,00 30000 90000 89350,19 100,73%
STI 4086 1 A 1085,00 24000 24000 27339,70 87,78%
Fonte: autoria própria.
Tabela 61 - Comparação entre carga térmica calculada e carga de refrigeração instalada para cada
ambiente do prédio Pró-Aluno.
Capacidade Capacidade
Potência de de Carga Comparação
por refrigeração refrigeraçã térmica [carga
Quant. de aparelho Categoria por aparelho o instalada calculada instalada/car
Edifício Sala aparelhos [W] PROCEL [BTU] [BTU] [BTU] ga calculada]
Pró-Aluno 25647 1 24000 B 2247 24000 12362 194,14%
Pró-Aluno 26548 2 18000 A 1547 36000 26236 137,22%
Pró-Aluno 26549.1 1 18000 A 1547 18000 3413 527,41%
Pró-Aluno 25649.2 1 12000 A 1069 12000 1323 907,36%
Pró-Aluno 25649 2 12000 C 1168 24000 8473 283,24%
Pró-Aluno 25650 2 18000 A 1547 36000 23311 154,44%
Pró-Aluno 25651 2 18000 A 1547 36000 24759 145,40%
Fonte: autoria própria.
80
Ar Condicionado
Split LG Dual
Inverter Voice
STI 4062 1 2900 Troca 36.000 BTU/h 36000 2895 A R$ 7.500,00
Ar-condicionado
Split Philco
STI 4065 3 2900 Troca 30.000 BTUs 30000 2680 A R$ 3.400,00
STI 4066 1 783 Manter
STI 4068 1 n/a Manter
Ar Condicionado
Gree Split Eco
Garden Hi Wall
Garden 27000
STI 4070 1 2600 Troca Btus 27000 2445 A R$ 4.600,00
Ar-condicionado
Split Philco
STI 4076 2 2900 Troca 30.000 BTUs 30000 2680 A R$ 3.400,00
STI 4077 1 1085 Manter
Ar-condicionado
Split Philco
STI 4078 3 2900 Troca 30.000 BTUs 30000 2680 A R$ 3.400,00
STI 4086 2 1085 Manter
Fonte: autoria própria.
82
Capacid
Potência ade do Potência
por Qtd. Capacidade novo do novo CAT Valor
Qtd. aparelho sugerid modelo sugerido modelo modelo novo médio de
Edifício Sala aparelhos [W] Recom. a [BTU] [W] [W] modelo compra
Ar-condicionado
Pró- Split Philco R$
Aluno 25648 2 1547 Troca 1 30.000 BTUs 30000 2680 A 3.400,00
Ar-
Condicionado
SW Inverter
Pró- 26549. Springer Midea R$
Aluno 1 1 1547 Troca 1 Xtreme 9000 800 A 1.700,00
Ar-
Condicionado
Split HW
Inverter
Pró- 25649. Springer Midea R$
Aluno 2 1 1069 Troca 1 Xtreme 9000 800 A 1.700,00
Ar-
Condicionado
Split HW
Inverter
Pró- Springer Midea R$
Aluno 25649 2 1168 Troca 1 Xtreme 9000 800 A 1.700,00
Ar
Condicionado
Gree Split Eco
Garden Hi Wall
Pró- Garden 27000 R$
Aluno 25650 2 1547 Troca 1 Btus 27000 2445 A 4.600,00
Ar
Condicionado
Gree Split Eco
Garden Hi Wall
Pró- Garden 27000 R$
Aluno 25651 2 1547 Troca 1 Btus 27000 2445 A 4.600,00
Ar
Condicionado
Pró- Elgin Split Hi- R$
Aluno 25647 1 2247 Troca 1 Wall 18000 1630 A 2.200,00
Fonte: autoria própria.
Considerando a adoção das recomendações descritas no item 4.4.2, foi feito o novo
cálculo de etiquetagem para os dois edifícios, seguindo o mesmo procedimento descrito no
item 4.3.3.1.
Para o edifício da STI, as novas etiquetagens parciais podem ser observadas nas
Tabelas 64 e 65.
Tabela 64 - Nova etiqueta parcial para o térreo do prédio STI considerando a adoção das mudanças propostas.
Tabela 65 - Nova etiqueta parcial para o primeiro andar do prédio STI considerando a adoção das mudanças
propostas.
Quantidade BTUS CAT Procel Eq. Numerico Coef Pond. Valor Classificação
2 30000 A 5 0,16129032 1,612903226
3 30000 A 5 0,16129032 2,419354839
1 12000 A 5 0,064516129 0,322580645
2 12000 A 5 0,064516129 0,645161290
5 B
Fonte: autoria própria.
A partir das etiquetas parciais, por meio da média aritmética dos valores encontrados,
calculou-se a etiqueta final do sistema de condicionamento de ar, após adoção de melhorias
recomendadas, da STI (Tabela 66).
Tabela 66 - Nova etiqueta para o prédio STI considerando a adoção das mudanças propostas
Valor Classificação
STI 4,894736842 B
Fonte: autoria própria.
84
Tabela 67 - Nova etiqueta prédio Pró-Aluno considerando a adoção das mudanças propostas.
Quantidade BTUS CAT Procel Eq. Numerico Coef Pond Valor Classificação
1 30000 A 5 0,23255815 1,162790698
1 9000 A 5 0,069767441 0,3488372093
1 9000 A 5 0,069767441 0,3488372093
1 9000 A 5 0,069767441 0,3488372093
1 27000 A 5 0,209302325 1,046511628
1 27000 A 5 0,209302325 1,046511628
1 18000 A 5 0,139534887 0,6976744186
5 B
Fonte: autoria própria.
Para análise da eficiência energética da sala do Data center do prédio STI, utilizou-se
o índice PUE - Power Usage Effectiveness. Este índice compara o consumo total de energia
do Data center com o consumo de energia utilizado apenas para alimentar os equipamentos de
TI (servidores, armazenamento, entre outros), de acordo com a equação 13:
85
A partir de visitas técnicas e consultas aos profissionais do setor, foi possível obter
dados sobre os equipamentos presentes no Data center e sua média de consumo. Os dados
coletados podem ser observados nas Tabelas 68 e 69.
Potência
lâmpadas ou
equipamentos Potência Demanda máxima
Cômodo/Sala Equipamento Quantidade (W) unitária (W) total (kW)
4085 - Data 8 Port KVM
center Switch 1 12 12 12
4085 - Data 8 Port KVM
center Switch 2 12 12 24
Controladora
4085 - Data de rede HP
center 10500/7500 1 130 130 130
4085 - Data
center firewall 2 1320 1320 2640
4085 - Data
center roteador 2 460 460 920
4085 - Data 8 Port KVM
center Switch 1 12 12 12
4085 - Data
center Storage 1 3000 3000 3000
4085 - Data 8 Port KVM
center Switch 8 12 12 96
4085 - Data
center Storage 1 440 440 440
4085 - Data 10 fontes
center redundantes 1 4000 4000 4000
Fonte: autoria própria.
center condicionado
4085 - Data Ar
center condicionado 1 3480 3480 3480
Servidor
4085 - Data supermicro
center intel xeon 7 740 740 5180
4085 - Data
center Lâmpada 8 6,25 32 38,25 306
4085 - Data
center Lâmpada 4 2 18 20 80
Fonte: autoria própria.
26170
PUE = = 2,32
11274
A eficiência do Data Center é melhor quanto mais próximo o índice PUE estiver de 1.
Isto porque o PUE igual a 1 significaria que toda a potência consumida pelo Data Center
estaria sendo direcionada aos aparelhos de TI.
Desta forma, percebe-se que há alto potencial de melhoria de eficiência energética para
o Data Center do prédio STI. Além disso, dentre os equipamentos não relacionados à TI,
percebe-se que os aparelhos de ar condicionado são os principais consumidores de energia
elétrica.
A refrigeração de Data Center é essencial para conservar os equipamentos, garantir a
capacidade e velocidade de processamento e evitar paralisações não programadas nos
sistemas. Segundo Guiriardi & Feitoza (2019), é essencial a instalação de diversos sensores de
umidade, temperatura, potência e pressão para garantir melhores níveis de eficiência
energética para o sistema HVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado) de Data
Centers.
87
Aparelhos do tipo Split, atualmente instalados no Data Center analisado, não são
ideais para este tipo de aplicação, pois não possuem sistema de monitoramento de
temperatura, pressão, retiram umidade do ar e não são projetados para permanecerem ligados
de maneira contínua, o que pode acarretar em maiores custos de manutenção e maior gasto
energético.
Desta forma, fica como uma perspectiva futura deste trabalho um estudo mais
aprofundado das cargas térmicas do Data Center e da sala de Nobreak para dimensionamento
de um sistema de refrigeração central de precisão, adotando boas práticas específicas à
refrigeração de Data Centers, para atingir uma melhor eficiência energética.
Além disso, há também outras medidas de boa prática que podem ser levadas em
consideração para aumento da eficiência energética de Data centers (GUIRIARDI;
FEITOZA, 2019). São elas:
1. Virtualização de servidores
A tecnologia de virtualização permite a criação de diversos ambientes virtuais
isolados utilizando o mesmo recurso de hardware de um único servidor físico. Desta
forma, é possível diminuir o número de servidores do Data Center para uma mesma
capacidade de armazenamento e processamento, reduzindo custos energéticos e
operacionais.
2. Consolidação de servidores
A consolidação de servidores pode ser definida como a busca pela realização
dos processos com o menor número de máquinas possível. Desta forma, há algumas
maneiras de consolidar servidores, como, por exemplo, a criação de clusters de
servidores, a remoção de serviços redundantes ou, até mesmo, a virtualização de
servidores.
3. Desativação de servidores inativos
Mesmo quando inativos, os servidores consomem energia. Assim, é sempre
importante verificar as atuações de cada servidor e se é possível ou não realizar seu
desligamento, para redução no consumo de energia. Vale ressaltar que, comumente, as
capacidades dos servidores não são utilizadas em totalidade. Desta forma, pode ser
possível acumular funções de diversos servidores em apenas um, para uma redução no
gasto energético do Data Center.
4. Aquisição de servidores mais eficientes
88
O trabalho tem como objetivo sugerir medidas e alterações que levem à redução do
consumo de energia elétrica dos edifícios em questão. Normalmente, os principais
desperdícios são decorrentes de procedimentos operacionais inadequados, mau
dimensionamento dos sistemas, idade avançada dos equipamentos, tecnologias ultrapassadas
e/ou falta de manutenção preventiva. Considerando as medidas sugeridas de etiquetagem pelo
manual RTQ-C e seguindo as normas NBR 5413 e NBR 5858, foram escolhidas uma série de
medidas de eficiência energética para aplicação no edifício, sejam elas qualitativas ou
quantitativas, ou seja, tanto mudanças de hábitos no dia a dia quanto sugestão de alteração de
equipamentos com selo PROCEL A ou B. A atratividade de um projeto de renovação pode ser
avaliada do ponto de vista do retorno esperado em redução de consumo e no investimento
inicial necessário para tal mudança. O cálculo de viabilidade levará em consideração a
redução do consumo e o custo de investimento para que, assim, tenhamos o tempo mínimo
necessário para que o investimento seja pago com o valor referente à redução.
89
Tais equipamentos funcionam 3 horas por dia no horário de ponta durante os 30 dias do mês
(90 horas por mês) e 21 horas por dia fora do horário de ponta (630 horas por mês). Entra
nessa classificação o switch FORTINET. O segundo padrão “ligados durante o horário de
funcionamento do estabelecimento” foi considerado os equipamentos que permanecem
ligados 100% do tempo, baseado no horário de funcionamento das 8h às 22h, de segunda-feira
a sexta-feira (11 horas por dia durante 22 dias, totalizando 242 horas por mês fora ponta e 3
horas por dia durante 22 dias, totalizando 66 horas em ponta), ou seja, os equipamentos
usados nesse período estão divididos em horário de ponta e fora ponta. Entram nessa
classificação as lâmpadas, luminárias, lâmpadas de emergência, aparelhos de ar condicionado
e purificador de água. O terceiro padrão sendo “ligados durante longo período” foram
considerados os equipamentos das salas de computador localizado no prédio que permanecem
ligados durante 80% do tempo do período de funcionamento do prédio. Foi considerado o
número médio de horas baseado no número de horas totais do prédio em pleno
funcionamento. Portanto, 193,6 horas em horário fora ponta e 52,8 horas em horário de ponta.
Entram nessa classificação todos os computadores e monitores do prédio e o quarto padrão
classificado como “ligados durante curtos períodos” foram considerados os equipamentos que
têm um consumo relevante somente durante curtos períodos de tempo. Entram nessa
classificação projetor (com um tempo de uso estimado em 1 hora por dia/útil ou 22 horas por
mês) e a impressora (com um tempo de uso estimado em 60 minutos por dia ou 30 horas por
mês).
mais eficaz contra raios solares. Além também, de manter os filtros dos condicionadores de ar
limpos para não comprometer a circulação do ar e as saídas dos evaporadores dos aparelhos
de ar condicionado desobstruídas. A instalação de sensores térmicos para ligar ou desligar os
aparelhos de ar condicionado de acordo com a temperatura atingida no ambiente também foi
sugerida, com esta melhoria espera-se que os aparelhos sejam utilizados apenas durante os 6
meses mais quentes do ano. Como neste projeto está sendo considerada uma análise mensal,
foi adotada a premissa de que as horas de uso serão reduzidas em 50%. Com tais medidas,
será possível uma economia na potência consumida ao final do mês com uma melhor gestão
da iluminação de modo simples e econômico por meio do aproveitamento da incidência de luz
solar nos ambientes.
Tabela 71 - Tarifa verde: Composição da fatura de energia elétrica - STI após melhorias.
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 1,25 2959,9 R$ 3.697,65
Fora de ponta R$ 0,37 41119,4 R$ 15.275,86
Total R$ 18.973,51
92
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta e fora de ponta R$ 13,41 346,5 R$ 4.647,09
Tabela 72 - Tarifa verde: Composição da fatura de energia elétrica – Pró-Aluno após melhorias.
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 1,25 1410,1 R$ 1.761,61
Fora de ponta R$ 0,37 4936,6 R$ 1.833,95
Total R$ 3.595,56
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta e fora de ponta R$ 13,41 31,4 R$ 421,42
Tabela 73 - Tarifa verde: Composição da fatura de energia elétrica - TOTAL após melhorias.
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 1,25 4370,1 R$ 5.459,26
Fora de ponta R$ 0,37 46056,0 R$ 17.109,82
Total R$ 22.569,08
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta e fora de ponta R$ 13,41 378,0 R$ 5.068,51
Portanto, com base nos dados apresentados e comparando o cenário atual e o cenário
proposto considerando uma média mensal, é possível perceber que haverá uma redução na
93
fatura de energia, que passará de R$ 44.148,00 para R$ 37.989,81, o que representa uma
economia de 13,95% por mês.
Tabela 74 - Tarifa azul: Composição da fatura de energia elétrica - STI após melhorias.
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 0,54 2959,9 R$ 1.609,13
Fora de ponta R$ 0,37 41119,4 R$ 15.275,86
Total R$ 16.884,99
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta R$ 33,19 32,9 R$ 1.091,55
Fora de ponta R$ 13,41 346,5 R$ 4.647,09
Total R$ 5.738,64
Tabela 75 - Tarifa azul: Composição da fatura de energia elétrica – Pró-Aluno após melhorias
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 0,54 1410,1 R$ 766,61
Fora de ponta R$ 0,37 4936,6 R$ 1.833,95
Total R$ 2.600,56
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
94
Tabela 76 - Tarifa azul: Composição da fatura de energia elétrica - TOTAL após melhorias.
Parcela 1: Consumo
Tarifa (R$/kWh) Consumo medido (kWh) P consumo (R$)
Ponta R$ 0,54 4370,1 R$ 2.375,74
Fora de ponta R$ 0,37 46056,0 R$ 17.109,82
Total R$ 19.485,56
Parcela 2: Demanda
Tarifa (R$/kW) Demanda estimada (kW) P demanda (R$)
Ponta R$ 33,19 62,8 R$ 2.083,14
Fora de ponta R$ 13,41 378,0 R$ 5.068,51
Total R$ 7.151,65
Portanto, com base nos dados apresentados e comparando o cenário atual e o cenário
proposto considerando uma média mensal, é possível perceber que haverá uma redução na
fatura de energia, que passará de R$ 42.309,75 para R$ 36.614,72, o que representa uma
economia de 13,46% por mês.
Outro fator determinante para que a implementação seja viável é a realização de uma
análise do custo de investimento necessário para a aplicação das melhorias. Para tal, foi
realizado um estudo preliminar de análise de viabilidade dentre as alternativas. Nesse estudo,
foram eliminadas as alternativas com elevado custo ou que não trouxessem o retorno relevante
95
Pré Pós
Potência (w) Quantidade Potência (w) Quantidade
16 5 16 12
18 21 18 17
32 287 32 242
Fonte: autoria própria.
A troca das sete (7) lâmpadas de 16 W modelo Philips Eco MASTER TLDRS com
preço unitário R$ 12,70, totalizando investimento de R$ 63,50 na troca de lâmpadas e em uma
economia de 49 lâmpadas, que estão superdimensionadas e não serão mais necessárias. O
descarte dessas lâmpadas, quando atingirem sua vida útil, deverá ser feito de acordo com o
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA (Resolução n° 267, de 14 de setembro de
2000, e Resolução n° 340, de 25 de setembro de 2003).
Além das lâmpadas fluorescentes, sugere-se também a inserção de sensores de
presença, para que as lâmpadas não fiquem ligadas sem a devida necessidade. A
implementação dos sensores, a partir das premissas descritas no item 3.4.1, será em todas as
salas dos prédios Pró-Aluno e STI, com exceção das salas 4065, 4068, 4076, 4078, 4069 -
corredor copa e sala de Nobreak, por não necessitarem de utilização contínua e baixo
96
A troca dos dezesseis (16) aparelhos de ar condicionado terá valor médio de compra de
R$ 55.900,00. O preço médio para se instalar um aparelho de ar condicionado é R$ 450,00,
sendo necessário custear a instalação dos sete aparelhos, totalizando em um investimento de
R$ 7.200,00. O custo total de investimento nos aparelhos e para sua instalação será cerca de
R$ 63.100,00. O descarte desses aparelhos deverá ser feito de acordo com a ABNT NBR
15833 – Manufatura reversa – Aparelhos de refrigeração e Instrução Normativa n° 14, de 20
de dezembro de 2012, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA.
Foi feita uma análise da fatura de energia elétrica (em R$) e da etiqueta dos prédios,
comparando a situação atual e após as melhorias propostas. Os resultados são apresentados
nas Tabelas 79 e 80.
Por fim, dado o custo de investimento total das lâmpadas e dos aparelhos de ar
condicionado, será necessário um investimento inicial de R$ 64.245,40. Dado que haverá uma
redução no consumo, esse investimento se pagará em 10 ou 11 meses, a depender da tarifa
escolhida. Caso seja a tarifa azul, haverá uma redução no consumo de 13,46% ou R$ R$
5.695,03 por mês, ou seja, redução de R$ 42.309,75 para R$ R$ 36.614,72 mensal, sendo
necessário 11 meses (onze meses) para que o custo de investimento inicial seja pago. No caso
da tarifa verde, teremos uma redução no consumo de 13,95% ou R$ R$ 6.158,19 por mês, ou
seja, redução de R$ 44.148,00 para R$ R$ 37.989,81 mensal, sendo necessário 10 meses (dez
meses) para que o custo de investimento inicial seja pago. Portanto, a partir deste período, a
redução passará a ser disponibilizada para ser alocada em outros investimentos e pontos de
melhoria dos prédios no geral, o que justifica o investimento e suporta a troca.
100
4 CONCLUSÃO
ser classificados no nível A, que é o melhor nível de eficiência energética no manual RTQ-C.
Além disso, será possível reduzir a fatura de energia elétrica:
● Considerando a tarifa verde, haverá uma redução de 13,95% ou R$ 6.158,19 por
mês e
● Considerando a tarifa azul, haverá uma redução de 13,46% ou R$ 5.695,03 por
mês.
Para aplicar todas essas mudanças, foi estimado um investimento de R$ 64.245,40, que
se pagará em aproximadamente 10 a 11 meses.
Além das mudanças propostas, é possível melhorar ainda mais a eficiência energética e
diminuir o consumo dos prédios ao aplicar outras mudanças que fogem do escopo deste
projeto, como utilizar painéis solares fotovoltaicos, garantir a compra de computadores e
equipamentos detentores do Selo Procel classe A, realizar limpeza regular das lâmpadas e
luminárias para fornecer reflexão máxima, realizar limpeza regular dos aparelhos de ar
condicionado para não comprometer a circulação de ar e incluir proteções contra raios solares
mais eficazes nas janelas para diminuir a demanda por refrigeração.
102
REFERÊNCIAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NRB 5858:1983, Rio de Janeiro, ABNT,
1983.
BAWDEN, T. Global warming: Data centres to consume three times as much energy in next
decade, experts warn. Independent, Environment, Reino Unido, 23 jan. 2016.
CHEN, Y. L.; THOMPSON, J. F. Energy Use in Hydrocooling Stone Fruit. In: American Society
of Agricultural Engineers, v. 5, n. 4, p. 568-572, 1989.
GUIRARDI, J. M. S.; FEITOZA, E. G. Boas práticas em data center para uso de tecnologia
verde. Ubiquidade, v.2, n.1, 2019.
MCCORMICK, K.; ANDERBERG, S.; COENEN, L.; NEIJ, L. Advancing sustainable urban
transformation. Journal of cleaner production, v. 50, p. 1-11, 2013.
http://www.procelinfo.com.br/main.asp?TeamID={334C4CBF-08EC-4292-BD69-
11BF09D67C57}. Acesso em: DATA.
APÊNDICES
4076 Lâmpada 22 38 75
4076 Monitor 1 31 75
4076 Monitor 35 47 75
4076 Projetor 1 200 75
4077 Ar condicionado 1 1085 220
4077 CPU 2 95 220
4077 Lâmpada 8 38 220
4077 Monitor 2 21 220
4078 ab100 1 1000 97
4078 Ar condicionado 3 2900 97
4078 CPU 42 120 97
4078 Lâmpada 42 38 97
4078 Monitor 42 15 97
4078 Projetor 1 284 97
4079 Lâmpada 2 38 220
4081 Lâmpada 2 38 220
4082 Lâmpada 2 38 220
4084 Lâmpada 2 38 220
4086 Ar condicionado 2 1085 220
4086 CPU 5 95 220
4086 Monitor 1 65 220
4086 Monitor 5 26 220
4086 Notebook 1 35 220
4086 Televisão 2 20 220
4085 - Data 8 Port KVM Switch 1 12 630 90
4085 - Data Ar condicionado 1 1870 630 90
4085 - Data Ar condicionado 1 1990 630 90
4085 - Data Ar condicionado 1 1990 630 90
4085 - Data Ar condicionado 1 3480 630 90
4085 - Data Servidor supermicro 7 740 630 90
4085 - Data Lâmpada 8 38 220
4085 - Data Lâmpada 4 20 220
4085 - Data 8 Port KVM Switch 2 12 630 90
4085 - Data Controladora de rede 1 130 630 90
4085 - Data Firewall 2 1320 630 90
4085 - Data Roteador 2 460 630 90
4085 - Data 8 Port KVM Switch 1 12 630 90
4085 - Data Storage 1 3000 630 90
4085 - Data 8 Port KVM Switch 8 12 630 90
4085 - Data Storage 1 440 630 90
4085 - Data 10 fontes redundantes 1 4000 630 90
Corredor 2 Filtro 1 80 220
Corredor 2 Lâmpada 14 38 220
Corredor copa Cafeteira 1 1950 15
Corredor copa Geladeira 1 90 630 90
Corredor copa Lâmpada 2 38 220
Corredor copa Lâmpada 6 38 220
Corredor copa micro-ondas 1 1500 15
Salinha Lâmpada 1 18 220
4068 Lâmpada 4 38 220
4086 Lâmpada 16 38 220
108
4074 Lâmpada 2 18 22 0
4075 Ar condicionado 2 3500 630 90
4075 Lâmpada 2 38 22 0
4075 nb1 1 30000 0
4075 nb2 1 30000 0
4075 nb3 1 30000 0
4075 nb4 1 30000 0
4076 ab100 1 1000 75 0
4076 Ar condicionado 2 2680 37 0
4076 CPU 35 7034 75 0
4076 Lâmpada 22 38 75 0
4076 Monitor 1 31 75 0
4076 Monitor 35 47 75 0
4076 Projetor 1 200 75 0
4077 Ar condicionado 1 1085 110 0
4077 CPU 2 95 220 0
4077 Lâmpada 8 38 22 0
4077 Monitor 2 21 220 0
4078 ab100 1 1000 97 0
4078 Ar condicionado 3 2680 48 0
4078 CPU 42 120 97 0
4078 Lâmpada 42 38 97 0
4078 Monitor 42 15 97 0
4078 Projetor 1 284 97 0
4079 Lâmpada 1 18 22 0
4081 Lâmpada 1 18 22 0
4082 Lâmpada 1 18 22 0
4084 Lâmpada 1 18 22 0
4086 Ar condicionado 2 1085 110 0
4086 CPU 5 95 220 0
4086 Lâmpada 5 38 22 0
4086 Monitor 1 65 220 0
4086 Monitor 5 26 220 0
4086 Notebook 1 35 220 0
4086 Televisão 2 20 220 0
4069 -
corredor copa Lâmpada 3 18 220 0
4085 - Data
center 10 fontes redundantes 1 4000 630 90
4085 - Data
center 8 Port KVM Switch 1 12 630 90
4085 - Data
center 8 Port KVM Switch 2 12 630 90
4085 - Data
center 8 Port KVM Switch 1 12 630 90
4085 - Data
center 8 Port KVM Switch 8 12 630 90
4085 - Data
center Ar condicionado 1 1870 315 90
4085 - Data
center Ar condicionado 1 1990 315 90
111
4085 - Data
center Ar condicionado 1 1990 315 90
4085 - Data
center Ar condicionado 1 3480 315 90
4085 - Data Controladora de rede
center HP 10500/7500 1 130 630 90
4085 - Data
center Firewall 2 1320 630 90
4085 - Data
center Roteador 2 460 630 90
4085 - Data Servidor supermicro
center intel xeon 7 740 630 90
4085 - Data
center Storage 1 3000 630 90
4085 - Data
center Storage 1 440 630 90
4085- Data
center Lâmpada 5 38 22 0
Corredor 2
andar Filtro 1 80 220 0
Corredor 2º
andar Lâmpada 2 38 22 0
Corredor copa
4069 Cafeteira 1 1950 15 0
Corredor copa
4069 Geladeira 1 90 630 90
Corredor copa
4069 Micro-ondas 1 1500 15 0
Salinha
limpeza Lâmpada 1 18 22 0
4068 Lâmpada 4 38 22
4086 Lâmpada 10 38 22
112
Sala do
nobreak Nobreak 1 40000 0
.
114
Sala: 4062
Unid.x
Calor recebido de: Unidades Fatores Fator
Tipo I - Janelas c/ Proteção
isolação Largura Altura Total S/ Proteção Int. Proteção Ext. 20451,6
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 0 1130 550 360 0
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 5,7 3,9 22,23 2100 920 630 20451,6
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 4668,3
2.1 - Vidro comum 5,7 3,9 22,23 210 4668,3
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 5776,68
3.1 - Externas voltadas p/
o sul 0 55 42
3.2 - Externas outras
orientações 26 3,5 68,77 84 50 5776,68
3.3 - Interna // ambientes
ñ cond. 0 33 0
Tipo IV - Teto Compr. Largura Total 8736
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 14 12 168 52 8736
4.4 - Sob telhado isolado 0 72 0
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Tipo V - Piso Compr. Largura Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 1890
Em Atividade Normal 3 630 1890
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 2305,236
Lâmpadas
(Fluorescentes ) 1147,5 W 2 2295
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 3 W 3,412 10,236
Tipo VIII - Portas ou Largura Altura Total 0
115
vãos
Abertos constantemente 0 630 0
43827,81
SubTotal 6
Fator Climático
da região 0,85
Sala: 4066
Unid.x
Calor recebido de: Unidades Fatores Fator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Ext. 2272,4
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 0 1130 550 360 0
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 1,9 1,3 2,47 2100 920 630 2272,4
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 518,7
2.1 - Vidro comum 1,9 1,3 2,47 210 518,7
2.2 - Tijolo de vidro/
vidro duplo 0 105 0
Cons.
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Pesada 968,52
3.1 - Externas voltadas p/
o sul 0 55 42
3.2 - Externas outras
orientações 4 3,5 11,53 84 50 968,52
3.3 - Interna // ambientes
ñ cond. 0 33 0
Tipo IV - Teto Compr. Largura Total 884
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 17 52 884
4.4 - Sob telhado isolado 0 72 0
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Tipo V - Piso Compr. Largura Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 1260
Em Atividade Normal 2 630 1260
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 309,412
Lâmpadas (Fluorescentes) 153 W 2 306
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 1 W 3,412 3,412
Tipo VIII - Portas ou
vãos Largura Altura Total 0
Abertos constantemente 0 630 0
117
SubTotal 6213,032
Fator
Climático da
região 0,85
Carga
Térmica 5006,4611
Total Btu/h 86
118
Sala: 4068
Unid.x
Calor recebido de: Unidades Fatores Fator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Ext. 2272,4
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 0 1130 550 360 0
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 1,9 1,3 2,47 2100 920 630 2272,4
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 518,7
2.1 - Vidro comum 1,9 1,3 2,47 210 518,7
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Cons.
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Pesada 968,52
3.1 - Externas voltadas p/
o sul 0 55 42
3.2 - Externas outras
orientações 4 3,5 11,53 84 50 968,52
3.3 - Interna // ambientes
ñ cond. 0 33 0
Tipo IV - Teto Compr. Largura Total 884
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 0 17 52 884
4.4 - Sob telhado isolado 0 72 0
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Tipo V - Piso Compr. Largura Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 1260
Em Atividade Normal 2 630 1260
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 309,412
Lâmpadas (Fluorescentes) 153 W 2 306
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 1 W 3,412 3,412
Tipo VIII - Portas ou
vãos Largura Altura Total 0
Abertos constantemente 0 630 0
119
SubTotal 6213,032
Fator
Climático da
região 0,85
Carga
Térmica 5006,461
Total Btu/h 186
120
Sala: 4070
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 20451,6
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 0 1130 550 360 0
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 5,7 3,9 22,23 2100 920 630 20451,6
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 4668,3
2.1 - Vidro comum 5,7 3,9 22,23 210 4668,3
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 1513,68
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 0 55 42
3.2 - Externas outras
orientações 11,5 3,5 18,02 84 50 1513,68
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 0 33 0
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 2704
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 0 52 52 2704
4.4 - Sob telhado isolado 0 72 0
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 3150
Em Atividade Normal 5 630 3150
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 921,412
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 459 W 2 918
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 1 W 3,412 3,412
Tipo VIII - Portas ou Largura Altura Total 0
121
vãos
Abertos constantemente 0 630 0
SubTotal 33408,992
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 26920,96575
122
Sala: 4065
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 21736
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 7,6 5,2 39,52 1130 550 360 21736
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 0 2100 920 630 0
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 8299,2
2.1 - Vidro comum 7,6 5,2 39,52 210 8299,2
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 8692,32
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 12 3,5 42 55 42 2310
3.2 - Externas outras
orientações 33 3,5 75,98 84 50 6382,32
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 0 33 0
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 13000
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 0 250 52 13000
4.4 - Sob telhado isolado 0 72 0
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 13000
Piso não colocado sobre o
solo 250 52 13000
Tipo VI - Pessoas 37800
Em Atividade Normal 60 630 37800
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 3373,364
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 1606,5 W 2 3213
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 47 W 3,412 160,364
Tipo VIII - Portas ou Largura Altura Total 0
123
vãos
Abertos constantemente 0 630 0
SubTotal 105900,884
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 85334,93233
124
Sala: 4078
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 21736
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 7,6 5,2 39,52 1130 550 360 21736
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 0 2100 920 630 0
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 8299,2
2.1 - Vidro comum 7,6 5,2 39,52 210 8299,2
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 8692,32
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 12 3,5 42 55 42 2310
3.2 - Externas outras
orientações 33 3,5 75,98 84 50 6382,32
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 0 33 0
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 18000
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 0 0 52 0
4.4 - Sob telhado isolado 250 72 18000
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 13000
Piso não colocado sobre o
solo 250 52 13000
Tipo VI - Pessoas 37800
Em Atividade Normal 60 630 37800
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 3356,304
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 1606,5 W 2 3213
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 42 W 3,412 143,304
125
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 89350,18538
126
Sala: 4076
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 20451,6
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 0 1130 550 360 0
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 5,7 3,9 22,23 2100 920 630 20451,6
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 4668,3
2.1 - Vidro comum 5,7 3,9 22,23 210 4668,3
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 5776,68
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 0 55 42
3.2 - Externas outras
orientações 26 3,5 68,77 84 50 5776,68
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 0 33 0
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 12096
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 52 0
4.4 - Sob telhado isolado 168 72 12096
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 8736
Piso não colocado sobre o
solo 168 52 8736
Tipo VI - Pessoas 31500
Em Atividade Normal 50 630 31500
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 1805,832
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 841,5 W 2 1683
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 36 W 3,412 122,832
127
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 68520,72919
128
Sala: 4077
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 9089,6
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 0 1130 550 360 0
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 3,8 2,6 9,88 2100 920 630 9089,6
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 2074,8
2.1 - Vidro comum 3,8 2,6 9,88 210 2074,8
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 1228,08
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 0 55 42
3.2 - Externas outras
orientações 7 3,5 14,62 84 50 1228,08
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 0 33 0
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 2376
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 52 0
4.4 - Sob telhado isolado 33 72 2376
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 1716
Piso não colocado sobre o
solo 33 52 1716
Tipo VI - Pessoas 1260
Em Atividade Normal 2 630 1260
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 618,824
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 306 W 2 612
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 2 W 3,412 6,824
Tipo VIII - Portas ou Largura Altura Total 0
129
vãos
Abertos constantemente 0 630 0
SubTotal 18363,304
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 14797,15036
130
Sala: 4086
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 20451,6
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 0 1130 550 360 0
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 5,7 3,9 22,23 2100 920 630 20451,6
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 4668,3
2.1 - Vidro comum 5,7 3,9 22,23 210 4668,3
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 1513,68
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 0 55 42
3.2 - Externas outras
orientações 11,5 3,5 18,02 84 50 1513,68
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 0 33 0
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 2704
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 0 52 52 2704
4.4 - Sob telhado isolado 0 72 0
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 3150
Em Atividade Normal 5 630 3150
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 1441,06
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 712 W 2 1424
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 5 W 3,412 17,06
Tipo VIII - Portas ou Largura Altura Total 0
131
vãos
Abertos constantemente 0 630 0
SubTotal 33928,64
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 27339,69811
132
Sala: 25648
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 5434
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 3,8 2,6 9,88 1130 550 360 5434
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 0 2100 920 630 0
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 2074,8
2.1 - Vidro comum 3,8 2,6 9,88 210 2074,8
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 3094,28
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 10 3,5 35 55 42 1925
3.2 - Externas outras
orientações 6,8 3,5 13,92 84 50 1169,28
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 0 33 0
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 4852,8
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 52 0
4.4 - Sob telhado isolado 67,4 72 4852,8
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 15750
Em Atividade Normal 25 630 15750
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 1352,8
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 633,75 W 2 1267,5
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 25 W 3,412 85,3
Tipo VIII - Portas ou Largura Altura Total 0
133
vãos
Abertos constantemente 0 630 0
SubTotal 32558,68
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 26235,78434
134
Sala: 25649
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 1358,5
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 1,9 1,3 2,47 1130 550 360 1358,5
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 0 2100 920 630 0
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 518,7
2.1 - Vidro comum 1,9 1,3 2,47 210 518,7
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 1595,16
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 0 0 0 55 42 0
3.2 - Externas outras
orientações 3,46 3,5 9,64 84 50 809,76
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 6,8 3,5 23,8 33 785,4
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 2800,8
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 52 0
4.4 - Sob telhado isolado 38,9 72 2800,8
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 1890
Em Atividade Normal 3 630 1890
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 462,324
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 227,75 W 2 455,5
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 2 W 3,412 6,824
135
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 8473,377007
136
Sala: 25649.1
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ Largur S/ Proteção
isolação a Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 1358,5
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 1,9 1,3 2,47 1130 550 360 1358,5
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 0 2100 920 630 0
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas Largur
Transmissão a Altura Total 518,7
2.1 - Vidro comum 1,9 1,3 2,47 210 518,7
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Largur
Tipo III - Paredes a Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 774,48
3.1 - Externas voltadas p/
o sul 0 0 0 55 42 0
3.2 - Externas outras
orientações 3,34 3,5 9,22 84 50 774,48
3.3 - Interna // ambientes
ñ cond. 0 0 0 33 0
Tipo IV - Teto Compr. Largura Total 750,2976
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 52 0
10,420
4.4 - Sob telhado isolado 8 72 750,2976
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Tipo V - Piso Compr. Largura Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 630
Em Atividade Normal 1 630 630
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 203,412
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 100 W 2 200
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 1 W 3,412 3,412
Tipo VIII - Portas ou Largur Altura Total 0
137
vãos a
Abertos constantemente 0 630 0
SubTotal 4235,3896
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 3412,87694
138
Sala: 25649.2
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 0
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 0 0 0 1130 550 360 0
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 0 2100 920 630 0
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 0
2.1 - Vidro comum 0 0 0 210 0
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 0
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 0 0 0 55 42 0
3.2 - Externas outras
orientações 0 0 0 84 50 0
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 0 0 0 33 0
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 807,84
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 52 0
4.4 - Sob telhado isolado 11,22 72 807,84
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 630
Em Atividade Normal 1 630 630
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 203,412
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 100 W 2 200
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 1 W 3,412 3,412
139
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 1322,520862
140
Sala: 25650
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Largur S/ Proteção
Tipo I - Janelas c/ isolação a Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 5434
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 3,8 2,6 9,88 1130 550 360 5434
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 0 2100 920 630 0
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas Largur
Transmissão a Altura Total 2074,8
2.1 - Vidro comum 3,8 2,6 9,88 210 2074,8
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Largur
Tipo III - Paredes a Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 1954,68
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 0 0 0 55 42 0
3.2 - Externas outras
orientações 6,8 3,5 13,92 84 50 1169,28
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 6,8 3,5 23,8 33 785,4
Tipo IV - Teto Compr. Largura Total 3895,2
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 52 0
4.4 - Sob telhado isolado 54,1 72 3895,2
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Tipo V - Piso Compr. Largura Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 14490
Em Atividade Normal 23 630 14490
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 1079,976
Lâmpadas ( Fluorescentes ) 500,75 W 2 1001,5
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 23 W 3,412 78,476
Tipo VIII - Portas ou vãos Largur Altura Total 0
141
a
Abertos constantemente 0 630 0
SubTotal 28928,656
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 23310,711
142
Sala: 25651
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 5434
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 3,8 2,6 9,88 1130 550 360 5434
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 0 2100 920 630 0
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 2074,8
2.1 - Vidro comum 3,8 2,6 9,88 210 2074,8
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 3542,28
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 8,4 3,5 29,4 55 42 1617
3.2 - Externas outras
orientações 6,7 3,5 13,57 84 50 1139,88
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 6,8 3,5 23,8 33 785,4
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 4032
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 52 0
4.4 - Sob telhado isolado 56 72 4032
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 14490
Em Atividade Normal 23 630 14490
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 1152,976
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 537,25 W 2 1074,5
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 23 W 3,412 78,476
143
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 24759,05592
144
Sala: 25647
Calor recebido de: Unidades Fatores Unid.xFator
Tipo I - Janelas c/ S/ Proteção
isolação Largura Altura Total Proteção Int. Proteção Ext. 0
1.1 - Norte 0 1000 480 290 0
1.2 - Nordeste 0 1000 400 290 0
1.3 - Leste 0 0 0 1130 550 360 0
1.4 - Sudeste 0 840 360 290 0
1.5 - Sul 0 0 0 0 0
1.6 - Sudoeste 0 1680 670 480 0
1.7 - Oeste 0 2100 920 630 0
1.8 - Noroeste 0 1500 630 400 0
Tipo II - Janelas
Transmissão Largura Altura Total 0
2.1 - Vidro comum 0 0 0 210 0
2.2 - Tijolo de vidro/ vidro
duplo 0 105 0
Tipo III - Paredes Largura Altura Total Constr. Leve Cons. Pesada 5307,4
3.1 - Externas voltadas p/ o
sul 6,8 3,5 23,8 55 42 1309
3.2 - Externas outras
orientações 13,6 3,5 47,6 84 50 3998,4
3.3 - Interna // ambientes ñ
cond. 0 0 0 33 0
Largur
Tipo IV - Teto Compr. a Total 3276
4.1 - Laje 0 315 0
4.2 - Em laje, c/2,5 cm de
isolação ou mais 0 125 0
4.3 - Entre andares 0 52 0
4.4 - Sob telhado isolado 45,5 72 3276
4.5 - Sob telhado sem
isolação 0 160 0
Largur
Tipo V - Piso Compr. a Total 0
Piso não colocado sobre o
solo 0 52 0
Tipo VI - Pessoas 6300
Em Atividade Normal 10 630 6300
Tipo VII - Iluminação e
aparelhos 459
Lâmpadas
( Fluorescentes ) 229,5 W 2 459
Aparelhos Elétricos 0 KW 860 0
Motores 0 HP 645 0
Número de Computadores 0 W 3,412 0
145
Fator Climático
da região 0,85
Carga Térmica
Total Btu/h 12362,90592