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Módulo I: A Trindade e seus atributos.

Matéria: Jesus (Mar/21)


Módulo I: A Trindade e seus atributos.
Módulo: Jesus (Mar/21)

Olá, bem-vindos a Escola Metanoia.


Somos a escola de ensino e maturidade
da igreja Redil. Nossa misssão é equipar
os santos para a grande obra do
ministério.

Com aulas presenciais e online, literatura


e eventos de capacitação intensiva,
disponibilizamos ferramentas práticas e
espirituais para que sua mente e coração
sejam transformados à semelhança do
Cristo.

Embarque conosco nesta jornada e se


prepare para viver os melhores dias de
sua vida.
Módulo I: A Trindade e seus atributos.
Módulo: Jesus (Mar/21)

O REI PROMETIDO | AULA I


O evangelho de Mateus quebra o silêncio de 400 anos entre a
profecia de Malaquias e o anúncio de Jesus. Este evangelho
provavelmente tinha como destinatária a igreja de Antioquia,
uma congregação composta por judeus e gentios. Mateus
foca nos judeus que aguardavam o Messias e, por isso, dá os
antecedentes de Jesus até as suas raízes judaicas como filho
do rei Davi e nos apresenta a trajetória do Rei Jesus, como
vemos:
o nome real (1.23), a posição real (2.6), o anúncio real (3.3), a
coroação real (3.17), a proclamação real (5.2 e 7.29), a
lealdade real (12.30), o amor real (20.28), a glória real (25.31
e 34), o sacrifício real (27.35 e 37) e a vitória real (28.6).

• A proclamação do Reino
“Naqueles dias, apareceu Joao Batista, pregando no deserto da
Judeia.” (Mateus 3.1)
Em Mateus ouvimos “a voz”: arrependei-vos, porque está
próximo o Reino dos céus. Porque este é o referido por
intermédio do profeta Isaias: Voz do que clama no deserto:
Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
O Rei precisa ser anunciado! Era dever desse arauto ir
adiante do Rei. Foi isso que João Batista fez. A pregação de
João Batista inclui dois temas:
(1) Arrependimento e (2) A chegada iminente do Reino dos
céus.
O Rei deixa sua vida pessoal e particular e ingressa em seu
ministério público.

• Os ministros do Rei
Jesus não só pregou, mas também reuniu outros ao seu
redor. Era preciso organizar o seu Reino e estabelece-lo em
bases mais amplas e permanentes. Um Rei tem súdito. Sua
luz se reflete por meio de instrumentos humanos. Ele diz:
“Voz sois a luz do mundo.” (Mateus 5.14)
Ele estava chamando homens a fim de treina-los para
levarem avante a sua obra.
“ E estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão,
chamado Pedro, e André seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e
João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o
publicano; Tiago, filho de Alfeu e Tadeu; Simão cananeu, e
Judas Iscariotes, que o traiu.” (Mateus 10.2-4)

Temos aqui, os nomes dos discípulos. Esta é, provavelmente,


a relação de nomes mais importante do mundo. A esses
homens foi dada a execução de uma obra diante da qual
vencer batalhas e fundar impérios, parecem coisas de suma
importância. A tremenda missão deles era dar início a esse
Reino.
Guarde essa chave: A palavra “Reino” aparece mais de 55
vezes em Mateus, porque este é o evangelho do Rei. A
expressão “Reino dos céus” apareceu 35 vezes em Mateus e
não figura em nenhum outro evangelho. Os judeus
entendiam bem a expressão “Reino dos céus”.
• A pergunta e a resposta mais importantes da
vida.
Quando se achavam longe da agitação em que viviam, Jesus
fez esta pergunta aos discípulos: “Quem dizem os homens que
eu sou?”
(Mateus 16.13)

Esta é uma pergunta importante hoje e foi feita primeiro por


um obscuro galileu, naquele lugar afastado, ela vem ecoando
através dos séculos e se tornou a suprema pergunta no
mundo de hoje. O que vocês pensam de Cristo? Aquilo que os
homens pensam, determina o que são e o que fazem. Assim,
o que os homens pensam de Cristo é a força motora no
mundo de hoje. A seguir Jesus leva a pergunta do terreno
geral para o terreno pessoal: Porém vós, quem dizes que eu
sou?

Tu és o Cristo o filho do Deus vivo! Exclamou o impulsivo e


ardoroso Pedro. Esta confissão é grande porque exalta Cristo
como filho de Deus, eleva-o acima da humanidade e
reconhece sua divindade. Ele disse a Pedro e aos discípulos,
depois dessa confissão: Sobre esta Pedra edificarei a minha
igreja. Era isso que Cristo ia fazer: Construir uma igreja da
qual Ele mesmo seria a principal pedra de esquina. Essa
igreja nasceu no dia de pentecoste.
Pela primeira vez a profética sombra da cruz projetou-se no
caminho dos discípulos. Daí por diante, Jesus começou a
erguer o pano que encobria o futuro e mostrar aos discípulos
as coisas que iriam acontecer. Ele viu o caminho que o
conduziria a Jerusalém, onde os fariseus e os sacerdotes o
aguardavam cheios de ódio, e depois a terrível cruz, mas ele
viu também a glória da ressureição.
• Morte, Ressureição e o futuro do Reino.
Jesus pronunciou o discurso no monte das Oliveiras. Predisse
as condições do mundo depois da sua ascensão até a sua
volta, e glória, para julgar as nações pelo tratamento
dispensado aos seus irmãos, os judeus (Mateus 25).
O livro de Mateus é um raio-x dos dias atuais. São
Impressionantes as riquezas de detalhes e os resumos dos
acontecimentos, boa parte dos sermões de Mateus 24 e 25
são dedicadas a sua vinda. Nas parábolas do servo fiel, das
10 virgens e dos talentos, Ele exorta os homens a estarem
preparados.
Temos focalizado algum dos pontos culminantes da vida de
Jesus ao entrarmos no Getsemani, começamos a penetrar nas
sombras. Vemos o filho de Abraão, o sacrifício morrendo
para que todas as nações da terra fossem abençoadas por
Ele. Mateus não é o único a registrar as terríveis
circunstancias da paixão do salvador, contudo ele nos faz
sentir que a zombaria a coroa de espinhos, o cetro e a
inscrição na cruz, são testemunhas da sua afirmação de ser
Rei, ainda que fossem escarnecedoras. Depois de estar
pendurado no madeiro cruel por 6 horas, o Salvador morreu,
não só do sofrimento físico, mas de um coração partido por
levar os pecados do mundo todo. Ouvimos o seu grito
triunfante: Está consumado.

• A comissão mundial do Rei.


Jesus anunciou o seu programa e uma hora de crise atingiu a
história de toda cristandade. O clímax acha-se em sua Grande
Comissão, que está registrada em Mateus 28.18-20. Qual a
missão para a qual foram enviados? Sua missão foi “fazer
discípulos de todas as nações.” Do monte da ascensão os
discípulos partiram a fim de cumprir a ordem e, daquele
centro, se espalharem até que alcançassem os confins da
terra. O cristianismo não é uma religião nacional ou racial.
Não conhece limites de montanha, nem mar, mas envolve o
globo!

O evangelho de Mateus nos informa que: Jesus cumpriu as


escrituras; inaugurou o reino de Deus; comissionou seus
seguidores a espalhar esse reino a todos os povos, tribos e
línguas; advertiu que a tarefa de evangelizar seria
acompanhada de aflições e perseguições, mas também avisou
que sempre estaria com aqueles que são seus. Por fim, ele
prometeu que um dia retornará e o reino de Deus alcançará
sua plena realização.

O VERBO SE FEZ CARNE | AULA II


“O verbo se fez carne e habitou entre nós, repleto de graça e de
verdade, e vimos a sua glória, como o do unigênito do Pai.” João
1.14

A declaração de João 1.14 é uma afirmação a respeito da


encarnação divina. Deus em carne e osso habitando entre os
homens. O termo ‘verbo’ nessa declaração traduz o grego
logos, que significa ‘palavra’. Mas o logos a que João se refere
não é um conceito abstrato de razão, mente ou sabedoria, e
muito menos uma filosofia. João nos mostra que o verdadeiro
logos não era algo impessoal, era uma pessoa real que
revelava corporalmente a divindade e que podia ser ouvida,
vista e tocada.

• A doutrina da Encarnação.
A doutrina da encarnação é o centro da Fé cristã. É
impossível ser cristão e negar a encarnação de Deus na
pessoa de Jesus Cristo. Nos primeiros anos do cristianismo,
falsos mestres atacavam Cristo e negavam a divindade dele,
afirmando que Ele era uma criatura de Deus, uma pessoa
comum que teria recebido uma virtude especial. Já outros,
negavam a humanidade de Cristo afirmando que seu corpo
era simplesmente uma ilusão.

João confrontou essa ideia afirmando que ‘No principio era o


verbo e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus’ (João 1.1).
Com isso, João deixava clara a divindade de Cristo. Em
seguida, João escreve que ‘o verbo se fez carne e habitou
entre nós.’ Aniquilando qualquer dúvida sobre seu corpo e
testificando que Jesus não era um simples espirito.

• A plena humanidade.
Jesus era plenamente humano. Foi concebido de forma
miraculosa no ventre de uma virgem, Maria, sem qualquer
pai humano, mas exclusivamente por obra do Espírito Santo
(Mateus 1.18; Isaias 7.14). O verbo se fez carne, ou seja, ele
assumiu a natureza humana.

João completou sua afirmação com “e habitou entre nós.” A


palavra habitou significa literalmente tabernáculou, ou seja,
armou sua tenda. Em outras palavras, ao escrever que o
verbo habitou entre nós, João afirmou que Deus habitou entre
nós como que numa tenda.

Os textos bíblicos que registram a vida e o ministério de


Jesus são incontestáveis quanto a sua encarnação completa.
Ele esteve sujeito a todas as limitações que os homens
experimentam. Jesus sentiu cansaço, sede, fome e dor. Ele
sentiu alegrias, tristezas e também chorou. Ele nasceu,
cresceu e morreu. Mas diferente de qualquer outro homem,
nenhuma falha foi achada no Verbo de Deus. Cristo foi
absolutamente perfeito em tudo. (2 Coríntios 5.21; Hebreus
4.17; 7.26)

• A habitação entre os homens.


João enfatizou o elemento temporário dessa habitação. A
habitação em tendas sempre transmitiu a ideia de uma
habitação temporária num determinado lugar. Por exemplo:
o Tabernáculo, que era uma tenda, era o santuário móvel no
Antigo Testamento. Mas em qual sentido essa habitação foi
temporária? Ela foi temporária no sentido de que o verbo
assumiu a natureza humana em sua condição enfraquecida
apenas por um tempo, isto é, de seu nascimento até a sua
morte.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, o verbo que se fez carne e


habitou entre nós, ele mesmo é o representante perfeito que
necessitamos. Ele se compadece das nossas fraquezas e
intercede por nós. (Hebreus 4.14; 9.11-25)

Na pessoa de Jesus e em sua habitação terrena, Deus se torna


o mais relacional e acessível possível. É Jesus, o Filho de
Deus que evidencia o maior desejo do coração de seu Pai:
Habitar entre nós!

GUARDE ESSA CHAVE: Existe uma progressão no texto de João


que precisa provocar uma progressão de entendimento:

- AFIRMAÇÃO DA DIVINDADE: ‘no principio era o verbo, e o verbo


estava com Deus e o verbo era Deus.’

- AFIRMAÇÃO DA HUMANIDADE PLENA: ‘e o verbo se fez carne e


habitou entre nós.’
- A HUMANIDADE NÃO ANULOU A DIVINDADE DE JESUS: ‘repleto
de graça e de verdade, e vimos a sua glória como do unigênito do
Pai.”

• Um ser, duas naturezas.


A natureza humana de Jesus não absorveu sua natureza
divina, e nem a sua natureza divina absorveu sua natureza
humana.

Jesus foi completamente Deus e completamente humano. E


não uma mescla das duas naturezas. Unidas e indivisíveis.

“Os atributos da divindade do filho de Deus podiam ser


vistos brilhando através do véu de sua natureza humana”
Hendriksen.
“Porque nele habita corporalmente toda plenitude da
divindade.” Colossenses 2.9
Quando o verbo se fez carne, ele colocou de lado algumas de
suas prerrogativas como Deus, porém jamais deixou de ser
“o resplendor da gloria de Deus e a expressão exata do seu
ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder.”
Hebreus 1.3

O filho de Deus se fez homem para que um dia os homens


pudessem ser chamados de filho de Deus!

DESTINADO A CRUZ | AULA III


Todo o povo de Deus, ao longo das eras gemeu pelo Messias.
Nenhuma mente poderia conceber que o Messias de Israel,
que veio como um trovão das vozes de milhares de anjos
cantando: “Glória a Deus nas alturas!”, morreria numa
coroação de fusões, sangue, provocações, desprezo e
escarnio. (Allen Hood)

• O Deus que se deu!


A brutalidade do Calvário revelou a verdade que ninguém
queria acreditar: aquele Rei tinha nascido para morrer. Sim,
Jesus estava destinado a Cruz. Parece inconcebível, mas Deus
dá o seu filho e, na pessoa de Jesus, o próprio Deus se deu a
nós, esse é o maior acontecimento da história!
Quando João Batista testificou: “Vejam! É o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo!”, ele estava dizendo “Vejam o
Rei que será abatido por todo nós”
Na colina do Calvário, Cristo tomou Seu lugar como legítimo
governador de toda humanidade. Foi a Sua morte na cruz,
por meio da
Sua obediência que lhe deu autoridade e domínio sobre
todas as coisas.

“Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo


obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus também o
exaltou com soberania e lhe deu o nome que está acima de
qualquer outro nome.” Filipenses 2.8-9
A cruz de Cristo é a porta de entrada para os lugares mais
profundos do coração de Deus.

A cruz compõe três quintos do evangelho de Marcos, dois


quintos de Mateus e um terço de Lucas. Os evangelhos
trazem com graça e riquezas de detalhes toda a obra e
missão redentora do filho de Deus!
Os Evangelhos são vastos em explicar porque o Messias
precisava sofrer antes de entrar no Seu reinado.

“E disse-lhes: É necessário que o filho do homem sofra muitas


coisas, seja rejeitado pelas autoridades, pelos principais
sacerdotes e pelos escribas, seja morto e ressuscite ao terceiro
dia.” Lucas 9.22

• O plano do Pai.
Como acabamos de ver, Deus deu a Jesus uma entrega
racional, voluntaria e pensada. É por isso que Jesus já tinha
ciência de sua vida e missão, e sempre deixou isso claro aos
seus discípulos.
Jesus previu sua morte várias vezes. Depois de Pedro
confessar Jesus como Cristo em Cesareia de Filipe, Jesus
começou a ensinar os discípulos sobre sua vinda, rejeição e
sofrimento.

“Desse momento em diante, Jesus começou a mostrar aos seus


discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém, que
sofresse muitas coisas da parte dos líderes religiosos, dos
principais sacerdotes e dos escribas, e que fosse morto e
ressuscitasse ao terceiro dia.” (Mateus 16.21)
Essa convicção de missão sempre esteve no coração de Jesus
que entendia que tudo era parte de um Plano eterno. Em
momento nenhum Jesus se intimidou, continuou a seguir a
agenda do Pai, o que lhe rendia perseguição e ameaças de
morte.
Fariseus e herodianos planejavam destruir Jesus.
“Olhando para eles ao redor, indignado e muito triste por causa
da dureza do coração deles, disse ao homem: Estende a tua mão.
Ele a estendeu, e ela lhe foi restaurada. Mas, assim que saíram
dali, os fariseus conspiraram com os herodianos contra ele, a fim
de o matar.” (Marcos 3.5-6)

Herodes queria matar Jesus.


“Naquela mesma hora chegaram alguns fariseus, que lhe
disseram: Vai embora daqui, porque Herodes quer te matar.
Jesus lhes respondeu: Ide e dizei aquela raposa: Eu expulso
demônios e faço curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia terei
terminado. Contudo, é necessário caminhar hoje, amanhã e no
dia seguinte; porque não convem que um profeta morra fora de
Jerusalem.” (Lucas 13.31-33)

A ressurreição de Lazaro aumenta a pressão pela morte de


Jesus.
“Muitos dentre os judeus que tinham ido visitar Maria, vendo
o que Jesus fizera, creram nele. Mas alguns deles foram
procurar os fariseus para contar o que Jesus fizera. Então os
principais sacerdotes e os fariseus reuniram o Sinédrio e
disseram: Que faremos? Este homem está realizando muitos
sinais. Se o deixarmos em paz, todos crerão nele; então os
romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa
nação. Um deles, porém, chamado Caifás, sumo sacerdote
naquele ano, disse-lhes: Vós não sabeis de nada! Nem
considerais que é melhor para vós que morra um só homem
pelo povo e que não pereça a nação toda. Mas ele não disse
isso por si mesmo, pelo contrário, sendo sumo sacerdote
naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e
não somente pela nação, mas também para reunir como um só
povo os filhos de Deus que estão dispersos.” (João 11.45-52)

• A jornada Final.
Estamos chegando na reta final da jornada do Messias. Seus
últimos dias foram cruciais para toda a história, entraremos
agora no ápice da narrativa, onde que, por mais caótico que
pareça o cenário, Deus continua controlando o seu plano com
poder e glória. Veremos alguns fatos marcantes que
antecederam a sua Paixão.

Jesus chega a Betânia.

“Seis dias antes da Pascoa, Jesus foi para Betânia.” (João 12.1)

Um jantar é feito em sua homenagem.

“Ofereceram-lhe ali um jantar.” (João 12.2)

Maria unge os seus pés.


“Então Maria, tomando um frasco de balsamo de nardo puro,
ungiu os seus pés.” (João 12.3)

Judas trai Jesus.

“Então, satanás entrou em Judas, de sobrenome Iscariotes, que


era um dos Doze; e ele foi combinar com os principais
sacerdotes e com os guardas do templo de que forma
entregaria Jesus.”(Lucas 22.3-4)
Jesus entra em Jerusalém.

“Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles os


seus mantos, e Jesus montou. E a maior parte da multidão
estendeu os seus mantos pelo caminho, e outros cortavam ramos
de arvores e os espelhavam pelo caminho. E as multidões tanto
as que iam adiante dele, como as que o seguiam, clamavam:
Hosana ao filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas alturas!” (Mateus 21.7-9).

Jesus repreende os escribas e os fariseus.


“Então Jesus falou as multidões e aos seus discípulos: os
escribas e fariseus se assentam na cadeira de Moises. Portanto,
fazei e guardai tudo o que eles vos disserem; mas não lhes
imiteis as obras, pois não praticam o que dizem.” (Mateus
23.1-3)

As autoridades conspiram para a morte de Jesus.

“Havendo Jesus concluído todas essas palavras, disse aos seus


discípulos: Sabeis que daqui a dois dias é a pascoa; e o filho do
homem será entregue para ser crucificado. Então os principais
sacerdotes e os líderes religiosos reuniram-se no pátio da casa
do sumo sacerdote, que se chamava Caífas; E deliberaram
como prender Jesus por meio de traição e mata-lo.” (Mateus
26.11-4)

A Última Ceia
“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o,
partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei; isto é
o meu corpo. E, tomando um cálice, rendeu graças e o deu a
eles, dizendo: Bebei dele todos; pois isto é o meu sangue, o
sangue da aliança derramado em favor de muitos para perdão
dos pecados.” (Mateus 26.26-28)

O Getsêmani

Entre a Última Ceia e os jardins, Jesus orou sua maior oração


sacerdotal. O que nos chama mais atenção é como Jesus tem
em todo o tempo o total entendimento da sua missão, e isso
fica evidente em sua oração sacerdotal:

“Jesus levantou os olhos ao céu e disse: Pai, chegou a minha


hora.” (João 17.1)
Chegando ao Getsêmani, Jesus leva Pedro, Tiago e João a
presenciar e certamente sentir no Espirito um nível de
intercessão jamais visto:

“Então Ele lhes disse: a minha alma está tão triste que estou a
ponto de morrer; ficai aqui e vigiai comigo.” (Mateus 26.38)

Essa passagem é uma chamada profética a todos nós. Quem


está disposto a dar seu coração integralmente para clamar
por aquilo que está no coração de Deus?
Em seu clamor, Jesus não saiu da posição em nenhum
momento, em todo tempo esteve no mesmo lugar: O centro
da vontade do Pai! Lucas nos relata com precisão essa
experiencia profunda e comovente do Messias, onde num
cenário de angústia e medo, um anjo o fortalecia, mas não
para que angústia terminasse, mas sim para que ele pudesse
orar mais!
“Então apareceu-lhe um anjo do céu, que o encorajava. E,
cheio de angústia, orava mais intensamente; e o seu suor
tornou-se como gotas de sangue, que caiam no chão.” (Lucas
22.43-44)

Estava chegando ao fim a angústia do nosso Senhor!

• Está consumado!
Jesus é preso: o evangelho de João descreve o poder de Jesus
mesmo quando Ele foi preso. O julgamento de Jesus foi
repleto de glória, à medida que Ele mostrava a grandeza da
sua força mediante a sua mansidão. O amor de Jesus (pelo
Pai e pelos homens) o compeliu a sofrer a dor da cruz e a
cada passo da crucificação, Jesus intencionalmente cooperou
com o plano do Pai.
GUARDE ESSA CHAVE: A crucificação durou
aproximadamente seis horas, suas consequências ecoaram
eternamente e inegavelmente!
Na cruz a grandeza de Jesus é escancarada. Suas últimas
palavras foram cheias de misericórdia e compaixão. Em meio
à dor falou sobre:

- Perdão:
“Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que
fazem.” (Lucas 23.34)

- O cuidado com sua mãe:


“Vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem amava,
Jesus disse a sua mãe: Mulher, ai está o teu filho. Então, disse ao
discípulo: Ai está tua mãe. E, a partir daquele momento o
discípulo a manteve sob seus cuidados.” (João 19.26-27)

- A misericórdia com o penitente:


“E Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás
comigo no paraíso.” (Lucas 23.43)

Realmente parece inconcebível, é quase que inimaginável o


que estava acontecendo ali, como diz Spurgeon:
“A terra ficou chocada e aterrorizada. Um Deus está gemendo
em uma cruz!”

Octavius Winslow respondeu à questão sobre quem matou


Jesus:
“Quem entregou Jesus para morrer? Não Judas por dinheiro. Não
Pilatos por medo. Não os judeus por inveja. Mas o Pão, por amor.
A nível humano, Judas o entregou aos sacerdotes, que o entregou
a Pilatos, que o entregou aos soldados, que o pregaram não cruz.
A nível divino, o Pai o entregou, e o Filho se deu, para morrer por
nós. Ao encarar a cruz podemos dizer a nós mesmos: eu fiz isso,
meus pecados o colocaram lá. Mas também: Ele fez isso, seu
amor o colocou lá.”
O mais incrível dessa brilhante história, é que o nosso
Senhor bradou: Está consumado! Que significa “Terminado,
cumprido em sua totalidade, obra totalmente realizada!”

AQUELE QUE VOLTARÁ | AULA IV

A grande estratégia da liderança de Jesus foi estabelecer um


time de homens imperfeitos, absurdamente impactados pela
força da sua majestade e humanidade. Jesus se apoderou por
3 anos e meio do coração daqueles homens. Eles ansiavam
Jesus e davam TUDO pelo seu retorno. Seus sacrifícios,
diligência e missão, nasceram de um profundo desejo de ver
o retorno de seu mestre, salvador e amigo.
Fomos feitos para a presença de Jesus e, quando Ele não está
aqui, o desejamos. Somos naturalmente “viciados” em Cristo
e sofremos profundas crises de abstinência na ausência dele,
mesmo que não saibamos disso.

• Bendita Esperança
“Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a
todos os homens e ensinando-nos para que, renunciando a
impiedade e as paixões mundanas, vivamos neste mundo de
maneira sóbria, justa e piedosa, aguardando a bendita esperança
e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e salvador,
Cristo Jesus.” (Tito 2.11-13)
Paulo nos ensina e adverte a viver e maneira justa e piedosa,
aguardando a volta de Jesus. Fica evidente o quão importante
é, não somente entender que Cristo voltará, mas viver como
aqueles que farão parte do tipo específico de pessoa que
antecederá a volta do Messias. Uma característica chave
daqueles que apressam a vinda de Cristo é: eles renunciaram
as paixões mundanas. Vivem de modo exclusivo e agradável
para o Senhor.

Os apóstolos declararam que embora o reino tenha chegado


à pessoa de Jesus pelo perdão dos pecados e pela habitação
do Espírito, ele virá plenamente quando Jesus voltar. E essa é
a nossa esperança pessoal e a esperança de todo o mundo, o
retorno de Jesus e a consumação do reino de Deus na terra
como é no céu. Ele nos ensinou a clamar por isso.
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como
no céu.” (Mateus 6.10)

• Desejando a Segunda Vinda


“Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar para
os seus servos as coisas que em breve devem acontecer.”
(Apocalipse 1.1)
Apocalipse nos revela, de forma majestosa e gloriosa, como
se dará a volta de Jesus. O intuito daquilo que foi revelado a
João, não era apenas para lhe trazer conhecimento e
informação sobre o futuro, e sim criar um desejo no coração
da igreja, de clamar pela volta do Messias.
O retorno de Jesus não pode ser encarado meramente como
doutrina. Desde a igreja do primeiro século os cristãos
aguardam o retorno de Cristo. De geração em geração, essa é
uma chama que está acesa no coração da igreja. O anseio
pela segunda vinda de Jesus foi altamente pessoal para os
discípulos e precisa ser para a Igreja em todo mundo.

O escritor aos Hebreus diz que devemos nos reunir e


encorajarmos uns aos outros até que chegue Aquele Dia!

“Não abandonemos a prática de nos reunir, como é costume de


alguns, mas, pelo contrário, animemo-nos uns aos outros, quanto
mais vedes que o Dia se aproxima.” (Hebreus 10.25)

Se desejar a volta de Jesus era o padrão na igreja apostólica


do Novo Testamento, então o que impede os cristãos de
ansiar pelo Seu retorno hoje?

• Olhos fixos em Jesus.


Estamos presos em um ciclo: a impessoalidade leva ao
desinteresse, o desinteresse a desinformação, a
desinformação à impessoalidade.
Existem pelo menos quatro características na igreja dos
nossos dias que nos tiram o foco e consequentemente o
interesse pelo assunto:
1 - Uma mentira comum: a Bíblia não diz muito sobre o
assunto. Ao contrário do que muitos pensam esse é um dos
assuntos mais falados na bíblia. Só para ter uma ideia,
existem aproximadamente 150 capítulos na Bíblia
especificamente sobre o fim dos tempos e a volta de Cristo,
mais capítulos do que os quatro evangelhos juntos. A bíblia
fala mais da segunda vinda do que da primeira: precisamos
estar atentos a isso!
2 - Um medo comum: encarar as evidências. Ainda achamos
que a volta de Jesus é um assunto separado e a parte do
restante da narrativa de Deus.
3- Uma acusação comum: pessoas que estudam o fim dos
tempos são estranhas. Temos a inclinação de pensar que
homens e mulheres que se aprofundam no tema, são de um
tipo de pessoa separado por Deus. Surgindo assim um
preconceito pelo restante da igreja.
4 - Um erro comum: estudar o fim dos tempos tira no foco
da igreja da grande comissão. Esse é um erro clássico, porém
a bíblia nos diz que a grande comissão está totalmente ligada
ao cumprimento das escrituras e o fim dos tempos.

Pedro nos informa que a estratégia do inimigo é evitar que


olhemos as coisas que nos são dadas gratuitamente pelo
Espírito para edificação da igreja.
“Amados, esta já é a segunda carta que vos escrevo. Em ambas
procuro despertar a vossa mente sincera com lembranças, para
que vos recordeis das palavras ditas anteriormente pelos santos
profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, dado por meio
de vossos apóstolos. Sabei antes de tudo que nos últimos dias
virão zombadores com sua zombaria, andando de acordo com
seus próprios desejos, dizendo: Onde está a promessa da sua
vinda? Porque, desde que os pais morreram, todas as coisas
permanecem como desde o princípio da criação. Pois de
propósito ignoram que, desde a Antiguidade, pela palavra de
Deus existiram os céus e a terra, e esta foi tirada da água e
através da água.” (2 Pedro 3.1-5)
A Igreja perde o interesse pelo fim da história à medida que
se afasta do protagonista da história. Não tirem os olhos de
Jesus!
• Jesus: o centro de tudo.
Muitos não querem saber sobre a segunda vinda. Mas tantos
outros estão focados nos acontecimentos secundários. Quem
é o anticristo, quando começam as dores, quem passará pela
tribulação, o chip, a marca, o som. Mas quantos estão
interessados desejosamente no retorno da pessoa de Jesus?
O principal tema do livro de apocalipse é revelar a
personalidade, poder e plano de Jesus em preparar Sua
Igreja para participar com Ele em liberar a glória de
Deus em meio aos homens.
“ O tabernáculo de Deus está entre os homens, pois habitará com
eles. Eles serão o seu povo e Deus mesmo estará com eles.”
(Apocalipse 21.3)
Jesus é Rei, mas também um Noivo apaixonado que
retornará para uma noiva preparada que vive em
unidade com Ele e o Espírito.
“Alegremo-nos, exultemos e demos glória a Ele, porque chegou o
momento das bodas do cordeiro, e sua noiva já se preparou.”
(Apocalipse 19:7)
Jesus é o sábio e justo juiz que trabalha de forma
redentora para confrontar o ódio contra Deus e para
revelar a verdade para estabelecer amor por toda a
Terra.
"Então, ouvi o anjo das águas dizer: Justo és tu, que és e que
eras, o Santo, porque julgaste estas coisas; pois derramaram o
sangue de santos e de profetas, e tu lhes tens dado sangue para
beber; eles o merecem. E ouvi uma voz do altar, que dizia: Ó
Senhor Deus todo-poderoso, os teus juízos são de fato
verdadeiros e justos.” (Apocalipse 16.5-7)
Toda sua glória manifesta será liberada enquanto Ele
expressa sua natureza de amor, removendo a perversidade
da terra e salvando toda a ordem criadora.
Que Ele nos encontre preparados, esperando e desejando por
Ele como Ele anseia por nós.

@ESCOLAMETANOIA
@IGREJAREDIL

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