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Folha de rosto
Marca de Fantasia
Paraíba - 2019
MARCA DE FANTASIA
Rua Maria Elizabeth, 87/407
João Pessoa, PB. 58045-180
marcadefantasia@gmail.com
www.marcadefantasia.com
Conselho Editorial
Adriana Amaral - Unisinos/RS; Adriano de León - UFPB; Alberto Pessoa - UFPB;
Edgar Franco - UFG; Edgard Guimarães - ITA/SP; Gazy Andraus, Pós-doutoramento na
FAV-UFG; Heraldo Aparecido Silva - UFPI; José Domingos - UEPB; Marcelo Bolshaw -
UFRN; Marcos Nicolau - UFPB; Marina Magalhães - Universidade Losófona do Porto;
Nílton Milanez - UESB; Paulo Ramos - UNIFESP; Roberto Elísio dos Santos - USCS/SP;
Waldomiro Vergueiro, USP; Wellington Pereira, UFPB
Capa: Cenas dos filmes “O filho de Saul”, “Rua sórdida”, “A forma da água”
Imagens usadas exclusivamente para estudo de acordo com o artigo 46 da lei 9610, sendo
garantida a propriedade das mesmas a seus criadores ou detentores de direitos autorais.
ISBN 978-85-67732-99-2
Sumário
5. Apresentação
12. Planificação e mise en scène:
o close como resurso de desdramatização
Bertrand Lira
Apresentação
Bertrand Lira
Introdução
Introdução
Como histórias que são, ambos os tipos de filme pedem que os inter-
pretemos. Como “histórias verdadeiras” que são, pedem que acredi-
1. Luís Miguel Cardoso (2003) definirá com a ajuda de Genéte (1972) o narrador como extra
ou intradiegético conforme sua participação na diegese, o espaço ficcional da narrativa. Se
ele estiver fora da história que conta, ele será extradiegético; se estiver dentro da história que
conta, será intradiegético. Neste filme, Al Pacino pode se encaixar nas duas classificações
propostas, já que ele faz parte da encenação e narra a história que está sendo encenada.
2. Como os entrevistados anônimos não são creditados ao longo do filme, resolvemos no-
meá-los conforme a ordem em que aparecem na projeção.
AL PACINO: Eu, contudo, que não fui moldado para jogos amoro-
sos... tampouco para cortejar... um espelho enamorado... eu, redu-
zido de proporções... lesado pela natureza desfigurada, deformado...
Considerações finais
Referências
Filme consultado
Introdução
1. Of all film techniques, mise-en-scene is the one that viewers notice most. After seeing a
film, we may not recall the cutting or the camera movements, the dissolves or the offscreen
sound. But we do remember the costumes in Gone with the Wind and the bleak, chilly
lighting in Charles Foster Kane’s Xanadu. We retain vivid impressions of the misty streets
in The Big Sleep and the labyrinthine, fluorescent-lit lair of Buffalo Bill in The Silence of
the Lambs. We recall Harpo Marx clambering over Edgar Kennedy’s lemonade stand (Duck
Soup) and Michael J. Fox escaping high-school bullies on an improvised skateboard (Back
to the Future). Many of our most vivid memories of movies stem from mise-en-scene.
2. Over most of cinema’s history, staging was crucial to moviemaking. From the early 1900s
to the 1970s, directors working in film industries on every continent were expected to turn
the script into scenes, and that task involved plotting, moment by moment, the dramatic
interactions of characters in space.
Os filmes
tado em cada filme e que pode se estender além dos significados cul-
turais atribuídos por regionalismos, é vista aqui. Em ambas as cenas
os personagens estão sendo, de certa maneira, resgatados. Carmem
orienta Ofélia sobre sua desobediência, característica da persona-
gem que ao final da história a levará a morte; enquanto o “asset” é
Figurino e Maquiagem
Iluminação
Outros aspectos
Referências
Agamenon Porfirio
Introdução
1. Dêiticos são como os teóricos tratam esses vestígios que aparecem como advérbios - aqui,
agora - ou como o pronome eu, sempre no tempo presente, apontando a presença de uma
entidade que narra, um comentador, ou seja, de alguém que profere um discurso (GAU-
DREAULT; JOST, 2009, p. 59).
2. A paralepse acontece quando na narrativa se fornece mais informações do que aquilo que
autoriza focalização adotada. Quando vemos informações que quem narra, necessariamen-
te não poderia obter.
Posto isto, este mostrador e este narrador fílmicos não são mais
do que agentes, que, no entanto, não se denominam como tal, não
clamariam pela sua posição, mas de maneira velada exerceriam a
função de controlar os discursos e as ações na película. Estes seriam
modulados e regrados pela figura do meganarrador, superior às
duas anteriores e que permitiria que suas “vozes” fossem “ouvidas”.
Figuras 1: Alejandrito caminha pelo porto ao lado de figuras dos personagens do filme.
Fonte: Fotograma Poesia sem fim (2016)
Figuras 3 e 4: Sequência
Fonte: Fotograma Poesia sem fim (2016)
Conclusão
Referências
AUMONT, Jacques. [e] outros. A estética do filme. Campinas, SP: Papirus, 2002.
BORDWELL, David. Figuras traçadas na luz: a encenação no cinema. Campi-
nas, SP: Papirus, 2008.
CARDOSO, Luís Miguel. A problemática do narrador. Da literatura ao cinema.
In.: Lumina. Facom/UFJF, v. 6, n. 1/2, p. 57-72, 2003.
DE BRITO, João Batista. O ponto de vista no cinema. Revista Graphos, v. 9, n. 1,
2007.
Filme
Jonas Gonzaga da Costa Junior é graduado em Arte e Mídia (UFCG) e Mestrando no Progra-
ma de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV – UFPE). Contato: jonas.gcj@gmail.com
1. Os textos de Jean-Marc Lalanne e de Olivier Joyard foram traduzidos por Ruy Gardiner
e podem ser encontrados aqui: <http://www.geocities.ws/ruygardnier/index0501.htm>.
Acesso em: 10 de Setembro de 2018.
Imagem 6: Frame da cena na casa de familiares de Verô onde a ação dos personagens é
colocada para fora do quadro
Referências Bibliográficas
Leonardo Gonçalves
Introdução
Figura 7: Túlio caído no lixo após ser rejeitado por Shirley; frame
extraído do filme Rua sórdida
Conclusão
Referências
Simone de Macedo
2. Amiel (2010) considera não um, mas sim dois tipos de montagem que se opõem à mon-
tagem narrativa: a montagem “discursiva” e a “montagem de correspondências”.
[...] É por cada uma das ações ‘avançar’ de um plano para outro que
podemos aperceber-nos do seu entrecruzamento como sintomático
de uma simultaneidade. Também aí, é sobre um fundo de unidade
necessária, de linearidade temporal, que a montagem pode introdu-
zir, por vezes, variações mais subtis [...] (AMIEL, 2010, p. 25-26).
6. Conclusão
Referências
Organizadores
Bertrand Lira
Professor Doutor do Departamento
de Comunicação em Mídias Digitais
e do Programa de Pós-Graduação em
Comunicação (PPGC) da Universidade
Federal da Paraíba (UFPB), graduado
em Comunicação Social e Mestre em
Sociologia também pela UFPB. Reali-
Foto Rodrigo Barbosa