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Apostila UFPR - EstudosTrafego
Apostila UFPR - EstudosTrafego
Estudos de Tráfego – Prof. Pedro Akishino – Universidade Federal do Paraná (UFPR) Cap09
CAPÍTULO 09
ESTUDOS DE CAPACIDADE
9.1 INTRODUÇÃO
CAPACIDADE
Capacidade é definida como a taxa horária máxima na qual se pode esperar que
veículos ou pessoas atravessem um trecho uniforme de uma faixa ou de uma rodovia,
sob determinadas condições, durante um período de tempo. Refere-se, portanto, ao
fluxo e não ao volume de tráfego.
condições da rodovia:
referem-se às características geométricas da estrada.
condições do tráfego:
referem-se às características da corrente de tráfego que se utiliza da instalação
condições de controle:
referem-se aos tipos e projetos específicos dos dispositivos de controle e
regulamentação de tráfego vigentes em uma dada rodovia.
NÍVEL DE SERVIÇO
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O conceito de Nível de Serviço é definido como uma medida qualitativa que descreve
as condições operacionais dentro de uma corrente de tráfego e a sua percepção pelos
usuários - motoristas e passageiros.
Existem 6 níveis de serviços classificados de A a F, sendo o melhor o NS A e o pior o
NS F.
O volume é o número total de veículos que passa por um certo ponto ou trecho de uma
faixa ou de uma rodovia durante um intervalo de tempo. Ele pode ser anual, diário ,
sub-horário.
A Taxa de Fluxo é a taxa horária equivalente na qual veículos passam por um ponto
ou trecho de uma faixa ou rodovia, durante um intervalo de tempo menor que uma
hora, geralmente 15 minutos.
VELOCIDADE
Observação
Como já vimos anteriormente, para os propósitos do Highway Capacity Manual
(HCM-85/94), a medida de velocidade empregada é a velocidade média de viagem.
DENSIDADE
É definida como o número de veículos que ocupa uma certa extensão de uma faixa ou
de uma rodovia, transformado em média em relação ao tempo comumente expressa em
veículos /milha
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A diferença entre volume e taxa de fluxo é muito importante, uma vez que o primeiro
indica a quantidade real de veículos que foram observados ou previstos em um ponto
qualquer durante um certo intervalo de tempo; o segundo, por sua vez, embora
represente o número de veículos que passam por um ponto durante um intervalo de
tempo menor que uma hora, é expresso por um valor horário equivalente.
Toda vez que indicarmos o volume de tráfego de uma rodovia, é necessário indicar a
referência do tempo. Assim, por exemplo, volume de um dia , volume de um ano,
volume de 15 minutos entre os horários tais.
Podemos, numa contagem de 15 minutos registrar, por exemplo, a quantidade de
1.000 veículos.
Esses 1.000 veículos representam o Volume de 15 minutos da rodovia.
Quanto à Taxa de Fluxo, como ela representa o volume horário, se a contagem é só de
15 minutos, teremos que transformar esse valor em um valor equivalente de uma hora,
ou seja, 4.000 veículos, já que a hora tem 4 intervalos de 15 minutos.
Ver maiores detalhes no Capítulo 2.
O Fator de Hora Pico (FHP) é a relação que existe entre o volume de uma hora e o
volume máximo de 15 minutos multiplicado por 4 , ou seja,
V
FHP = -------------------
4 x V15
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V
v = -----------
FHP
v
D = ---------
S
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Condições Ideais
Condições da rodovia
Condições de Tráfego
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CARACTERÍSTICAS DO TRÁFEGO
Variações Mensais
Variações Semanais
As variações no volume por dia da semana, também mantém relação com o tipo da
rodovia em que são feitas as observações.
Normalmente, em rodovias que servem primordialmente para viagens de negócios, o
volume de tráfego nos fins de semana é inferior ao dos dias de semana.
Em compensação, o pico do tráfego ocorre nos fins de semana nas principais vias
rurais ou recreacionais.
Variações Horárias
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ENÉSIMA HORA
DISTRIBUIÇÃO DIRECIONAL
Durante uma hora específica, o volume em uma direção pode ser muito maior do que
em outra.
Uma rodovia radial urbana, atendendo a uma forte demanda direcional no sentido do
acesso ao centro da cidade durante a manhã e no sentido oposto ao entardecer, pode
apresentar um desequilíbrio entre os fluxos direcionais, maior do que 2:1.
Outros tipos de rodovias também podem ser objeto de desequilíbrios direcionais
significativos, os quais devem ser levados em consideração no processo de projeto.
Pesquisas realizadas em diversas rodovias americanas mostram o fluxo na hora do pico
no sentido de maior movimento, variando de 52% a 66%.
A distribuição direcional é um fator preponderante na análise de capacidade.
Isto é particularmente verdadeiro para rodovias rurais de pista simples com duas faixas
de rolamento.
A capacidade e o nível de serviço delas varia substancialmente, baseado na
distribuição direcional por causa da natureza interativa dos fluxos direcionais nestas
rodovias.
Quando mais de uma faixa para cada sentido do tráfego são disponíveis, a distribuição
dos veículos nela varia enormemente. A distribuição por faixas dependerá da
regulamentação do tráfego, composição, velocidade e volume,quantidade e localização
dos acessos, padrões de origem-destino dos motoristas, desenvolvimento do ambiente
e hábitos dos motoristas locais.
Por causa desses fatores, não existe uma distribuição por faixa "típica". Os
procediemntos do Manual consideram uma capacidade média para uma rodovia com
múltiplas faixas em regime de fluxo contínuo de 2.000 automóveis/hora/faixa,
reconhecendo que o fluxo em algumas faixas individualmente pode ser maior e em
outras , menor.
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São consideradas Rodovias de Faixas Múltiplas, rodovias com duas pistas separadas
por canteiro central, ou rodovias de uma só pista com uma faixa central pintada no
pavimento dividindo os fluxos opostos, mas que não apresentam, como uma Free
Way, controle total dos acessos, embora possuam características geométricas e
operacionais similares.
Elas existem em diversos ambientes rurais ou suburbanos, operando em regime de
fluxo contínuo, oferecendo um escoamento rápido e com um mínimo de
interrupções.
O fluxo nessas rodovias não é tão eficiente quanto o das Auto-Estradas devido aos
seguintes fatores:
- veículos podem entrar e sair da rodovia nas intersecções e acesso,
mesmo que tenha que cortar o canteiro centrtal em certos pontos.
- sinais luminosos podem ser locados neste tipo de rodovias.
- as características geométricas são inferiores.
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Velocidade de Fluxo-Livre
Para efeito de análise o limite superior será de 1 400 automóveis por hora e por
faixa (pcphpl)
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Níveis de Serviço
Nível de serviço A
Nível de Serviço B
Nível de Serviço C
Representa o intervalo no qual a influência da densidade na operação se torna
marcante. A habilidade de manobra na corrente de trânsito é agora claramente
afetada pela presença de outros veículos . A velocidade média de viagem começa a
apresentar alguma redução para a rodovia com velocidade de fluxo-livre acima de 50
mph (80 km/h). A medida de espaçamento do veículo é reduzida para 189 pés (55 m)
a uma densidade máxima de 28 pc/mi/lfaixa. Filas podem se formar para uma
significante interrupção do fluxo.
Nível de Serviço D
Nível de Serviço E
Nível de Serviço F
A velocidade média da viagem na operação são geralmente menores que 30 mph (50
km/h).
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A presença da Polícia Rodoviária faz com que a velocidade dos veículos seja
diminuída, contudo, observa-se que o efeito é apenas temporário e depende do tipo e
da técnica de controle de velocidade utilizada pela Polícia. Normalmente o efeito se
estende em 10 ou 15 km ao longo da rodovia.
Velocidade de Projeto
A largura de faixas menores que 12 pés (3.60 m) reduzem a velocidade dos veículos,
mas larguras maiores de 12 pés não são consideradas para o aumento das velocidades
sob as condições ideais.
Obstruções laterais existentes a menos de 6 pés de cada lado da pista afetam a
velocidade de fluxo-livre, obstruções como muros, postes de luz, pilares de
viadutos, etc.
Canteiro Central
Uma rodovia que tiver um canteiro central levantado ou enterrado e tiver mais de 10
pés é considerado como tendo canteiro central a menos que esse canteiro tenha
menos que 500 pés (150 m) de comprimento.
Pontos de Acessos
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Metodologia
A Taxa de Fluxo é determinada por uma expressão que será vista no item
"exercícios".
O Fator de Hora Pico deve , preferencialmente ser determinado em medições de
campo.
Normalmente seu valor pertence a um intervalo de 0,76 a 0,99.
Quando não se dispõe de medidas de campo, o valor de 0,85 é uma estimativa
razoável para as condições rurais e 0,92 para as condições suburbanas.
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Os greides com 3% ou menos e com mais de 1 milha (1600m) bem como os greides
com mais de 3% e mais longos que ½ milha (800m) devem ser tratados como greides
específicos.
Da mesma forma o aclive e o declive devem ser tratados separadamente, uma vez
que seu impacto sobre os veículos pesados varia substancialmente.
1° passo
Defina o apropriado segmento de rodovia
2° passo
Com base na velocidade do fluxo-livre atual do segmento de rodovia, trace as curvas
apropriadas da velocidade de fluxo-livre com o mesmo formato das curvas típicas da
figura 7.1. As curvas devem cortar o eixo dos y na velocidade do fluxo livre.
3° passo
Ache o ponto no eixo horizontal correspondente à taxa de fluxo (νP ) em pcphpl
4° passo
Determine na FFS identificadas no 2° passo,a velocidade média de viagem dos
carros de passeio correspondente a essse ponto
5° passo
determine o nível de serviço, determinando a região da densidade na qual o ponto da
curva FFS cai. A densidade pode ser calculada também pela expressão: D = νP / S
onde:
νP é a taxa de fluxo de serviço e S é a velocidade média de viagem dos automóveis.
Segmentando a Rodovia
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Análise Operacional
Dados requeridos:
Segmentando a Rodovia
Quando existem características da rodovia ou do trânsito diferentes para vários
segmentos, deve-se subdividir a rodovia , embora se deva sempre lembrar que a
análise operacional é feita para trechos uniformes .
Intersecções sinalizadas devem estar, no mínimo, a 1/4 de milha (400 m) do fim do
trecho para não afetar as velocidades e volume de trânsito.
Não é correto classificar um trecho muito longo em apenas um nível de serviço
quando vários subtrechos estão operando em diferentes níveiis de serviço
Etapas de Cálculo
OBSERVACÃO:
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2. A taxa do volume horário em pcphpl (automóveis por hora por faixa) deve ser
calculado para
cada direção do fluxo usando-se a Equação 7.3
O Fator de Ajustamento para veículos pesados é calculado usando-se a Equação 7.4
V
νP = ------------------ equação 7.3
N . FHP . ƒHV
3. A Figura 7-1 deve ser usada para plotar a curva da velocidade-fluxo na apropriada
velocidade de fluxo-livre.
Então a velocidade de viagem e o nível de serviço podem ser determinados por
leitura
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D = νP / S equação 7.5
D = densidade (pc/milha)
νP = taxa de fluxo de serviço (pcphpl)
S = velocidade média de viagem automóveis
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Análise de Projeto
Dados requeridos
1. geometria : largura de faixa - obstrução lateral e tipo de canteiro central - tipo de
terreno (orografia) - greide - comprimento do greide
2. volume de trânsito : volume horário de projeto por sentido - composição do
trânsito - FHP
3. condições ambientais : desenvolvimento do uso do solo rural ou suburbano.
Segmentando a rodovia
Para a análise na fase de projeto a rodovia deve ser subdividida em trechos
homogêneos. Mudanças no terreno, greides significantes, intersecções importantes na
qual a demanda do trânsito muda significativamente, mudanças no uso do solo e
condições similares, indica a necesssidade de subdividir o trecho para melhor análise.
Ao longo de significantes greides, o aclive e o declive devem ser considerados
separadamente.
Etapas de cálculo
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Análise no Planejamento
Etapas de cálculo
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FHV= 1 / [1+PT(ET-1)+PR(ER-1)]
vp = V / N.FHP.(FHV)
sentido taxa fluxo velocidade mé- NS densidade fig 7.2
vp (pcphpl) dia automóveis ou D= vp/S
1
2
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100 km/h (60 mph) 90 km/h (55 mph) 80 km/h (50 mph) 70 km/h (45 mph)
NS Máx Veloci- Máx MFS** Máx Veloci- Máx MFS** Máx Veloci- Máx MFS** Máx Veloci- Máx MFS**
densidade dade* q/C (veq/h/fx) densidade dade* q/C (veq/h/fx) densidade dade* q/C (veq/h/fx) densidade dade* q/C (veq/h/fx)
(veq/km/fx) (km/h) (veq/km/fx) (km/h) (veq/km/fx (km/h) (veq/km/fx) (km/h)
)
C 17 98,8 0,77 1680 17 89,7 0,72 1525 17 80 0.70 1360 17 70 0,66 1190
D 21 94,3 0,89 1980 21 87,1 0,86 1830 21 79,0 0.84 1660 21 70 0,79 1470
E 24,7 89,0 1,00 2200 25,6 82,0 1,00 2100 26,7 75,0 1.00 2000 28,0 67,9 1,00 1900
* Velocidade média.** Máximo fluxo de serviço por faixa nas condições ideais.
Obs: A exata relação matemática entre densidade e q/C não é ser sempre observada nos limites do NS por causa dos valores arredondados.
Densidade é o primeiro determinante do NS. NS F é caracterizado por uma grande instabilidade e fluxo de tráfego variável. A previsão acurada do fluxo, densidade
e velocidade no NS F é difícil.
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<2 todos 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
2 0 - 0,4 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
0,4 - 0,8 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
0,8 - 1,2 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
1,2 - 1,6 2.5 2.0 2.0 2.0 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
1,6 - 2,4 4.0 3.0 3.0 3.0 2.5 2.5 2.0 2.0 2.0
>2,4 4.5 3.5 3.0 3.0 2.5 2.5 2.0 2.0 2.0
3 0 - 0,4 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
0,4 - 0,8 3.0 2.5 2.5 2.0 2.0 2.0 2.0 1.5 1.5
0,8 - 1,2 6.0 4.0 4.0 3.5 3.5 3.0 2.5 2.5 2.0
1,2 - 1,6 7.5 5.5 5.0 4.5 4.0 4.0 3.5 3.0 3.0
1,6 - 2,4 8.0 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 4.0 3.5 3.0
>2,4 8.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.5 4.0 3.5 3.0
4 0 - 0,4 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
0,4 - 0,8 5.5 4.0 4.0 3.5 3.0 3.0 3.0 2.5 2.5
0,8 - 1,2 9.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5
1,2 - 1,6 10.5 8.0 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0
>1,6 11.0 8.0 7.5 7.0 6.0 6.0 5.0 5.0 4.5
5 0 - 0,4 2.0 2.0 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
0,4 - 0,6 6.0 4.5 4.0 4.0 3.5 3.0 3.0 2.5 2.0
0,6 - 0,8 9.0 7.0 6.0 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5
0,8 - 1,2 12.5 9.0 8.5 8.0 7.0 7.0 6.0 6.0 5.0
1,2 - 1,6 13.0 9.5 9.0 8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5
> 1,6 13.0 9.5 9.0 8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5
6 0 - 0,4 4.5 3.5 3.0 3.0 3.0 2.5 2.5 2.0 2.0
0,4 - 0,6 9.0 6.5 6.0 6.0 5.0 5.0 4.0 3.5 3.0
0,6 - 0,8 12.5 9.5 8.5 8.0 7.0 6.5 6.0 6.0 5.5
0,8 - 1,2 15.0 11.0 10.0 9.5 9.0 8.0 8.0 7.5 6.5
1,2 - 1,6 15.0 11.0 10.0 9.5 9.0 8.5 8.0 7.5 6.5
> 1,6 15.0 11.0 10.0 9.5 9.0 8.5 8.0 7.5 6.5
Obs: Se um comprimento da porcentagem cai na condição limite, o equivalente entre as categorias de maior porcentagem é usado.
* 4 ou 6 faixas.
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≤2 todos 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2
3 0 - 0,8 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2
>0,8 2.0 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.2 1.2 1.2
4 0 - 0,4 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2
0,4 - 0,8 2.5 2.5 2.0 2.0 2.0 2.0 1.5 1.5 1.5
>0,8 3.0 2.5 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 1.5 1.5
5 0 - 0,4 2.5 2.0 2.0 2.0 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5
0,4 - 0,8 4.0 3.0 3.0 3.0 2.5 2.5 2.0 2.0 2.0
>0,8 4.5 3.5 3.0 3.0 3.0 2.5 2.5 2.0 2.0
6 0 - 0,4 4.0 3.0 2.5 2.5 2.5 2.0 2.0 2.0 1.5
0,4 - 0,8 6.0 4.0 3.5 3.5 3.0 3.0 2.5 2.5 2.0
>0,8 6.0 4.5 4.0 4.0 3.5 3.0 3.0 2.5 2.0
Obs: Se um comprimento da porcentagem cai na condição limite, o equivalente entre as categorias de maior porcentagem é usado.
* 4 ou 6 faixas.
porcentagem de caminhões 5 10 15 20
* 4 ou 6 faixas.
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EXERCÍCIO 9.2.1
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FHV= 1 / [1+PT(ET-1)+PR(ER-1)]
vp = V / N.FHP.(FHV)
sentido taxa fluxo velocidade mé- NS densidade fig 7.2
vp (pcphpl) dia automóveis ou D= vp/S
1
2
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FHV= 1 / [1+PT(ET-1)+PR(ER-1)]
vp = V / N.FHP.(FHV)
sentido taxa fluxo velocidade mé- NS densidade fig 7.2
vp (pcphpl) dia automóveis ou D= vp/S
1
2
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EXERCÍCIO 9.2.2
Uma rodovia de múltiplas faixas, Leste-Oeste, tem como seção transversal, 5 faixas
sendo 2 para cada lado e 1 central separando as duas e usada como faixa de espera
para dobrar à esquerda em ambos os lados. Cada faixa tem 12 pés sem obstrução
lateral. A área em estudo tem 2 milhas de extensão contendo uma rampa de 4% com
6.000 pés do lado Oeste, seguido de um trecho plano de 5.000 pés. Volume = 1.500
vph em cada direção, com 4% de caminhões e 2% de ônibus.
O lado norte da rodovia tem 27 pontos de acessos igualmente distribuídos com
distância entre eles de 400 pés aproximadamente.
O lado sul tem 10 pontos de acesso, todos locados no trecho plano. O percentil 85 da
velocidade dos automóveis na seção do lado oeste (aclive) é de 48 mph e de 54 mph no
declive (lado leste). No trecho plano o percentil 85 é de 52 mph em ambas direções .
FHP = 0,90.
Determine o nível de serviço da área em estudo.
RESOLUÇÃO
É necessário estudar-se cada seção em separado, trecho plano e trecho com rampa.
É necessário também analisar o lado Oeste(sentido 1) e o lado Leste(sentido 2).
FM = 0 pois, como existem as faixas de espera para dobrar à esquerda, estas também
sãoo consideradas como canteiro central.
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EXERCÍCIO 9.2.3
Uma seção de 2 milhas de uma rodovia de múltiplas faixas deve ser projetada para
atender a um volume diário de 60.000 vpd no nível de serviço D.
Com base em dados locais de outras rodovias similares, a hora de projeto é de 10%
com uma distribuição direcional 55/45 e FHP=0,90 ; cam=5% Na rodovia espera-se
ter um limite de velocidade de 50 mph e aproximadamente 10 pontos de acesso por
milha e a via está localizada em terreno ondulado e faixa de domínio de 90 pés.
Determinar seção transversal e velocidade de viagem
258
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FHV= 1 / [1+PT(ET-1)+PR(ER-1)]
vp = V / N.FHP.(FHV)
sentido taxa fluxo velocidade mé- NS densidade fig 7.2
vp (pcphpl) dia automóveis ou D= vp/S
1
2
259
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260
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EXERCÍCIO 9.2.4
RESOLUÇÃO
Uma nova velocidade de fluxo livre deve ser determinada em função de mudança na
velocidade de viagem.
A existência de uma intersecção em nível não é motivo para segmentar a rodovia.
Antes de remover o sinal luminoso o tempo médio de travessia da secção de 2,5 milhas
era de 180 segundos sob condições de fluxo livre, ou seja, uma velocidade média de
viagem de 50 mph.
Numa taxa de fluxo de 1400 pcphpl o Nível de Serviço é D.
Com a remoção do sinal luminoso estima-se reduzir o tempo de viagem em cerca de
30 segundos., passando-se a fazer o percurso em 150 segundos.
Isto corresponde a uma velocidade de fluxo livre de aproximadamente 60 mph
(nenhum aumento de trânsito é esperado como resultado da construção de intersecção
em nível diferente).
261
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262
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EXERCÍCIO 9.2.5
Um novo corredor está sendo projetado fora dos arredores da área metropolitana. A
rodovia deve ser construída em 10 anos. A projeção do trânsito futuro indica que a
rodovia deve ter um volume de 42.000 vpd com 5 a 10% de caminhões. Está previsto
que o corredor deverá ter condições ideais através de terreno ondulado. De uma
rodovia de múltiplas faixas similar espera-se que a velocidade do fluxo-livre seja de 50
mph
Determinar o número de faixas necessárias para a rodovia operar no nível de serviço
C
RESOLUÇÃO
Observe pela Tabela 7.11 que, para uma rodovia de 6 faixas a uma velocidade de 50
mph essa rodovia poderá acomodar de 2850 a 3090 vph e operar no nível C.
263
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CONDIÇÕES AMBIENTAIS
SUBURBANA RURAL
K 0,10 0,15
D 0,60 0,65
% de Caminhões : 5 - 10 %
264
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Conceito
Percentual de Retenção
Reflete o tempo médio perdido pelos motoristas quando são retidos por comboios,
enquanto viajam ao longo de um determinado trecho da estrada, expresso em
percentagem do tempo total de viagem.
Esse percentual de retenção é difícil de ser medido no campo, sendo aceito como a
percentagem dos veículos que viajam com espaçamento inferior a 5 segundos.
Utilização da Capacidade
Níveis de Análise
• análise operacional
O objetivo é determinar o Nível de Serviço a partir das características técnicas e de
trânsito
• planejamento do sitema
Estimar os volumes anuais de trânsito para os vários Níveis de Serviço e condições
do terreno
265
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Características Operacionais
• Condições Ideais
- terreno plano
- Distribuição Direcional
METODOLOGIA
A tabela 8.2 fornece os critérios dos NS para trechos com greides específicos.
A operação com greides descendentes suaves (menores que 3%) é comparável com a
operação em terreno plano.
266
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NÍVEIS DE
SERVIÇO
267
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Análise Operacional
Trechos com rampas inferiores a 3% ou menores que 800 m (1/2 milha) podem ser
considerados como terreno plano. Fora dessas condições, devem ser tratados como
trechos com rampas específicas.
A extensão total da rampa é considerada como o seu próprio comprimento acrescido
das curvas de concordância vertical existentes no seu início e fim. Aproximadamente
1/4 dos comprimentos das curvas de concordância são incluídos em cada segmento
de rampa.
O objetivo da análise operacional é a determinação do NS para uma rodovia
existente ou projetada, operando sob uma demanda existente ou projetada. A análise
operacional também é empregada para a determinação da Capacidade de um
segmento de rodovia ou da Taxa de Fluxo de Serviço que pode ser acomodada em
qualquer NS dado.
v = V / FHP
onde:
Uma rodovia, prevista para operar em média durante uma hora inteira no nível de
serviço C, pode conter porções da hora operando nos níveis D ou E enquanto outras
porções operam nos níveis A ou B.
Quando o fator de hora pico é menor que 0,85 as condições operacionais da via
dentro da hora variam substancialmente.
Onde for possível a determinação do fator de hora pico a partir de dados de campo,
isto deve ser feito; caso contrário, podem ser utilizados valores da tabela 8.3
268
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1
fHV = ---------------------------------------------------- equação 8.2
[1 + PT(ET-1) + PR(ER-1) + PB(EB-1)]
A análise de trechos genéricos se aplica a trechos com no mínimo 2 milhas (3,2 km)
extensão.
O Fator de Hora pico pode ser obtido, quando não for feito medições em campo, da
tabela 8.3
Quando a composição de veículos pesados não for disponível pode-se usar a seguinte
composição:
USA BRASIL
caminhões PT = 0,14 0,25
ônibus PB = 0,00 0,04
veículos recreacionais PR = 0,04 0,01
269
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A análise de trechos com greide específico pressupõe que o trecho imediatamente anterior à
rampa é em nível. Quando houver um greide composto, utiliza-se o greide médio
ponderado.
A velocidade média de subida na qual ocorre a Capacidade varia entre 25 e 40 mph (40 e 64
km/h), dependendo da inclinação da rampa, do percentual de distância de visibilidade (ZUP)
e de outros fatores.
PLANEJAMENTO
Na tabela 8.10 são apresentados os valores máximos para o VMDA para as rodovias
de pista simples, duas faixas bidirecionais.
VHP = VMDA x K
onde:
271
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Contudo, esse trecho pode ter pequenos segmentos (rampas) com níveis de serviço
diferentes daquele obtido para o trecho como um todo.
Quando se faz a análise específica de uma rampa, se obtém o nível de serviço para
aquela rampa nas condições prevalecentes.
A média ponderada dos níveis de serviço dessas rampas pode fornecer o nível de
serviço do trecho em pauta.
Esse nível de serviço assim obtido pode ser diferente (na maioria das vezes é)
daquele nível de serviço obtido pelo método do segmento genérico.
Atualmente com o uso de computadores torna-se fácil fazer a análise de rampa por
rampa , obtendo-se a média ponderada dos níveis de serviço das mesmas.
272
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TRECHO: EX.No.
Dados do Problema
CARACTERÍSTICAS DA RODOVIA
Largura da pista (pés) =
Largura dos acostamentos (pés) =
Extensão do trecho (mi) =
Greide (%) =
Tipo de terreno (P, O, M) =
Velocidade diretriz (mph) =
Porcentagem de ZUP =
DADOS DE TRÁFEGO
Distribuição direcional =
Caminhões (%) =
Veículos recreacionais (%) =
Ônibus (%) =
Volume total bidirecional (vph) =
Taxa de Fluxo = Volume ÷ FHP
( ) = ( ) ÷ ( )
Dados do Problema
CARACTERÍSTICAS DA RODOVIA
Largura da pista (pés) =
Largura dos acostamentos (pés) =
Extensão do trecho (mi) =
Greide (%) =
Tipo de terreno (P, O, M) =
Velocidade diretriz (mph) =
Porcentagem de ZUP =
DADOS DE TRÁFEGO
Distribuição direcional =
Caminhões (%) =
Veículos recreacionais (%) =
Ônibus (%) =
Volume total bidirecional (vph) =
Taxa de Fluxo = Volume ÷ FHP
( ) = ( ) ÷ ( )
55 (NS A) 2800
52.5 2800
50 (NS B) 2800
45 (NS C) 2800
40 (NS D) 2800
30 2800
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Dados do Problema
CARACTERÍSTICAS DA RODOVIA
Largura da pista (pés) = 24
Largura dos acostamentos (pés) = 10
Extensão do trecho (mi) = 5
Greide (%) = -
Tipo de terreno (P, O, M) = P
Velocidade diretriz (mph) = 70
Porcentagem de ZUP = 0
DADOS DE TRÁFEGO
Distribuição direcional = 70/30
Caminhões (%) = 10
Veículos recreacionais (%) = 5
Ônibus (%) = 1
Volume total bidirecional (vph) =
Taxa de Fluxo = Volume ÷ FHP Qual a Capacidade do trecho? Qual
( ) = ( ) ÷ ( ) a máxima Taxa Fluxo para nível C?
NS FHV PT ET PR ER PB EB
A
B
C 0,83 0,10 2,2 0,05 2,5 0,01 2,0
D
E 0,88 0,10 2,0 0,05 1,6 0,01 1,6
281
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Dados do Problema
CARACTERÍSTICAS DA RODOVIA
Largura da pista (pés) = 22
Largura dos acostamentos (pés) = 2
Extensão do trecho (mi) = 10
Greide (%) =
Tipo de terreno (P, O, M) = M
Velocidade diretriz (mph) = 60
Porcentagem de ZUP = 80
DADOS DE TRÁFEGO
Distribuição direcional = 60/40
Caminhões (%) = 5
Veículos recreacionais (%) = 10
Ônibus (%) = 0
Volume total bidirecional (vph) = 180
Taxa de Fluxo = Volume ÷ FHP Qual o Nível de Serviço nos
( ) = ( 180 ) ÷ ( ) períodos de pico?
Dados do Problema
CARACTERÍSTICAS DA RODOVIA
Largura da pista (pés) = 24
Largura dos acostamentos (pés) = 8
Extensão do trecho (mi) = 2
Greide (%) = 6
Tipo de terreno (P, O, M) = -
Velocidade diretriz (mph) = 40
Porcentagem de ZUP = 60
DADOS DE TRÁFEGO
Distribuição direcional = 70/30
Caminhões (%) = 12
Veículos recreacionais (%) = 7
Ônibus (%) = 1
Volume total bidirecional (vph) =
Taxa de Fluxo = Volume ÷ FHP
( ) = ( ) ÷ ( 0,85 )
Qual volume pode ser acomodado no greide dado, com uma velocidade de 40 mph?
55 (NS A) 2800
52.5 2800
50 (NS B) 2800
45 (NS C) 2800
40 (NS D) 599 2800 0,83 0,78 1,0 0,87 0,38
30 2800
RESPOSTA : VOLUME = FS x FHP = 599 x 0,85 = 509 vph
283
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Dados do Problema
CARACTERÍSTICAS DA RODOVIA
Largura da pista (pés) = 22
Largura dos acostamentos (pés) = 4
Extensão do trecho (mi) = 2
Greide (%) = 7
Tipo de terreno (P, O, M) =
Velocidade diretriz (mph) = 60
Porcentagem de ZUP = 80
DADOS DE TRÁFEGO
Distribuição direcional = 80/20
Caminhões (%) = 4
Veículos recreacionais (%) = 10
Ônibus (%) = 2
Volume total bidirecional (vph) = 500
Taxa de Fluxo = Volume ÷ FHP Em que NS o greide funcionará? Qual será a
( ) = ( 500 ) ÷ (0,85 ) velocidade de subida durante o fluxo de pico?
Qual a Capcidade do greide? Qual a retenção dos veículos subindo se a velocidade for 55
mph?
Análise de Greides Específicos
55 (NS A) 2800
52.5 2800
50 (NS B) 2800
45 (NS C) 2800
40 (NS D) 2800
30 2800
284
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285
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9.4.1 Introdução
9.4.2 Metodologia
286
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TABELA 10.1
EQUIVALENTES EM CARROS DE PASSEIO PARA INTERSEÇÕES NÃO
SEMAFORIZADAS
INCLINAÇÃO (%)
TIPO DE VEÍCULO -4 -2 0 +2 +4
Motos 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Veículos Leves 0,8 0,9 1,0 1,2 1,4
Caminhões e Veículos Recreacionais 1,0 1,2 1,5 2,0 3,0
Carretas e Onibus 1,2 1,5 2,0 3,0 6,0
Todos os veículos 0,9 1,0 1,1 1,4 1,7
OBS.: Quando não se conhece a composição, utiliza-se os valores de “todos os veículos”
TABELA 10.3
CRITÉRIO DE NÍVEIS DE SERVIÇO PARA INTERSEÇÕES NÃO SEMAFORIZADAS
[∑ Q c,y ]× t 0
3600 −
Cp, x = ×e 3600 (Eq. 10-1)
th
onde:
Cp,x = Capacidade potencial do movimento secundário x (ucp/h)
Qc,y = Volume de tráfego da corrente conflitiva y (veic/h)
t0 = th – (ts/2)
th = brecha crítica para o veículo do fluxo secundário (seg)
ts = tempo de seguimento (tempo entre a saída de um veículo da via secundária e a
saída do seguinte em uma condião de fila contínua) (seg)
A Eq. 10-1 permite definir os Gráficos da Figura 10-4 e da Figura 10-5 adiante
inseridas, respectivamente, para o caso de a via principal ser de duas faixas (uma para
cada sentido), ou de 4 ou mais faixas (múltiplas faixas). A Tabela 10-2 fornece os
intervalos de brecha crítica e tempos de seguimento.
TABELA 10.2
INTERVALOS DE BRECHAS CRÍTICAS (th) e TEMPOS DE SEGUIMENTO(ts)
Brecha Crítica (th) Tempo de
Vias de 2 Faixas Vias de 4 Faixas Seguimento, ts(seg)
ME da via principal 5,0 5,5 2,1
MD da via secundária 5,5 5,5 2,6
MF da via secundária 6,0 6,5 3,3
ME da via secundária 6,5 7,0 3,4
287
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1600
1400
MEprinc
MDsecun
1200
MFsecun
)
Capacidade Potencial (C
1000
MEsecun
800
600
400
200
288
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1600
1400
M Eprinc
1200
)
Capacidade Potencial (C
M Dsecun
1000
M Fsecun
800 M Esecun
600
400
200
289
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Efeitos da Impedância
IE + IF + ID
CC = Eq.10-9
IE I I
+ F + D
Cm,E Cm.F Cm,D
onde:
E = movimento de conversão à Esquerda; F = idem em frente; D = idem direita
I = volume de tráfego equivalente em ucp/h
Cm = Capacidade do movimento em faixa compartilhada (ucp/h)
290
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Demoras
A demora refere-se ao tempo em que o veículo fica parado aguardando a brecha para
realizar seu movimento. Não considera, portanto, o tempo em que o mesmo esteve
parado em uma fila até chegar à linha de parada.
1/ 2
⎡ ⎛ 3600 ⎞ ⎛ Q x ⎞⎤
⎢ ⎜ ⎟×⎜ ⎟⎥
⎜C ⎟ ⎜ ⎟
3600 ⎢ Q ⎝ m, x ⎠ ⎝ C m, x ⎠⎥
d= + 900T × ⎢( x − 1) 2 + ⎥ Eq. 10-11
C m, x C 450T
⎢ m, x ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
dD Q D + dE Q E + dF Q F
dA = Eq. 10-13
QD + QE + QF
onde:
d = demora
Q = fluxo de tráfego em vph
Cm = Capacidade do movimento
T = período de análise (hora) (para um período de 15 minutos, utiliza-se T=0,25)
291
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0,8
p'
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
p" = (P0,i) (P0,j )
292
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70 Cm,x = 100
Cm,x = 1200
Cm,x = 800
50 Cm,x = 400
40
30
Cm,x = 1400
20
10
0
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
1400
Volume do Movimento (veic/h)
293
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9.4.3 Aplicações
CROQUIS DO LOCAL
Rua B
Via Secundária
N=1
Greide (%) = 0
Q1 = 33 Q6 = 100
Q2 = 250 Q5 = 300
N=2 N=2
Q3 = 50 Q4 = 66
N= 1
Rua B
(Via Secundária)
294
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ANÁLISE DO CRUZAMENTO
PASSO 1: MD da Via Secundária Q9 Q12
Fluxos Conflit: Qc Qc,9 = 1/2 (Q3) + Q2 (A ) Qc,12 = 1/2 (Q6) + Q5 (B )
Qc,9 = 275 v/h Qc,12 = 350 v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,9 = 988 v/h cp,12 = 905 v/h
Capacidade de Movimento: cm,i cm,9 = cp,9 = 988 v/h cm,12 = cp,12 = 905 v/h
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,9 = 1- I9 / cm,9 = 0,94 P0,12 =1-I12/cm,12 = 0,966
PASSO 2: ME da Via Principal Q4 Q1
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,4 = Q2 + Q3 (C ) Qc,1 = Q5 + Q6 (D )
Qc,4 = 300 v/h Qc,1 = 400 v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,4 = 1053 v/h cp,1 = 930,2 v/h
Capacidade de Movimento: cm,i cm,4 = cp,4 = 1053 v/h cm,1 = cp,1 = 930,2 v/h
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,4 = 1- I4 / cm,4 = 0,93 P0,1 = 1- I1 / cm,1 = 0,958
Prob.de Entrada livre de filas para
Faixa Compartilhada para ME da p*0,4= 1- 1 - P0,4 = 0,90 p*0,1= 1- 1 - P0,1 = 0,95
Via Principal: p*0,i 1-(I5 /S5 +I6 /S6 ) 1-(I2 /S2 +I3 /S3 )
PASSO 3: MF da Via Secundária Q8 Q11
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,8 = 1/2Q3 +Q2 +Q1 +Q6 + Qc,11 = 1/2Q6 +Q5 +Q4 +Q3 +
+ Q5 + Q4 (E ) + Q2 + Q1 (F)
Qc,8 = 774 v/h Qc,11 = 749 v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,8 = 342 v/h cp,11 = 353,3 v/h
Fator de Ajuste da Capacidade f 8 =P 0,4 x P0,1 = 0,89 0,86 f 11 =P0,4 x P0,1 = 0,89 0,86
para movimentos impeditivos: f i (uso de faixa compartilhada p*) (uso de faixa compartilhada p*)
Capac.de Movimento (v/h): cm,i cm,8 = cp,8 x f 8 = 304 293 cm,11 = cp,11 x f 11= 314,4 303
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,8 = 1- I8 / cm,8 = 0,53 0,51 P0,11 =1-I11/cm,11= 0,625 0,61
PASSO 4: ME da Via Secundária Q7 Q10
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,7 = 1/2Q3 +Q2 +Q1 +1/2Q6 Qc,10 = 1/2Q6 +Q5 +Q4 +1/2Q3
+Q5+Q4 + 1/2(Q11+Q12) (G) +Q2 +Q1 + 1/2(Q8 +Q9 ) (H)
Qc,7 = 729 v/h Qc,10 = 765 v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,7 = 325 v/h cp,10 = 308,5 v/h
Fator de Impedância de ME da
Principal e MFda Secundária: p"i p"7 = P0,11x f 11 = 0,56 0,52 p"10 = P0,8 x f 8 = 0,471 0,44
Fat. Impedância corrigido de ME (Fig.10-6) (Fig.10-6)
da Principal e MFda Secund.: p'i p'7 = 0,65 0,63 p'10 = 0,58 0,56
Fator de Ajuste da Capacidade
para movimentos impeditivos: f i f 7 = p'7 x P0,12 = 0,63 0,6 f 10 = p'10 x P0,9 = 0,545 0,52
Capacidade de Movimento: cm,i cm,7 = cp,7 x f 7 = 205 197 cm,10 = cp,10 x f 10 = 168,2 160
295
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11868 = Numerador
dt = d7Q7+d8Q8+d9Q9+ d10Q10+d11Q11+d12Q12+d1Q1+d4Q4 = 10,07 segundos / veíc.
Q1 + Q2 + Q3 + ........ + Q11 + Q12 1179 = Denominador
NÍVEL SERVIÇO "B-C"
(A) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa exclusiva para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com sinal de PARE;
(B) Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE;
(C) e (D) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD da via principal está regulado com sinal de PARE
(E) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE
(F) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD está regulado com sinal de PARE, ou eliminar Q6 quando a via principal dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver
(G) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ;
Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE e/ou em vias principais de múltiplas faixas
(H) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ; nas vias principais de múltipas fai -
xas deve-se eliminar Q3 e Q9 ; eliminar Q6 quando a via principal dispõe de faixa para MD, e/ou se tiver sinal PARE e/ou for vias múltiplas faixas
296
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Quadro 2
6583,8 = Numerador
dt = d7Q7+d8Q8+d9Q9+ d10Q10+d11Q11+d12Q12+d1Q1+d4Q4 = 5,584 segundos / veíc.
Q1 + Q2 + Q3 + ........ + Q11 + Q12 1179 = Denominador
NÍVEL SERVIÇO "B"
(A) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa exclusiva para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com sinal de PARE;
(B) Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE;
(C) e (D) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD da via principal está regulado com sinal de PARE
(E) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE
(F) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD está regulado com sinal de PARE, ou eliminar Q6 quando a via principal dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver
(G) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ;
Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE e/ou em vias principais de múltiplas faixas
(H) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ; nas vias principais de múltipas fai -
xas deve-se eliminar Q3 e Q9 ; eliminar Q6 quando a via principal dispõe de faixa para MD, e/ou se tiver sinal PARE e/ou for vias múltiplas faixas
297
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ANÁLISE DO CRUZAMENTO
PASSO 1: MD da Via Secundária Q9 Q12
Fluxos Conflit: Qc Qc,9 = 1/2 (Q3) + Q2 (A) Qc,12 = 1/2 (Q6) + Q5 (B )
Qc,9 = 250 v/h Qc,12 = 300 v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,9 = 1017 v/h cp,12 = 959,4 v/h
Capacidade de Movimento: cm,i cm,9 = cp,9 = 1017 v/h cm,12 = cp,12 = 959,4 v/h
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,9 = 1- I9 / cm,9 = 0,94 P0,12 =1-I12/cm,12 = 0,968
PASSO 2: ME da Via Principal Q4 Q1
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,4 = Q2 + Q3 (C) Qc,1 = Q5 + Q6 (D)
Qc,4 = 300 v/h Qc,1 = 400 v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,4 = 1053 v/h cp,1 = 930,2 v/h
Capacidade de Movimento: cm,i cm,4 = cp,4 = 1053 v/h cm,1 = cp,1 = 930,2 v/h
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,4 = 1- I4 / cm,4 = 0,93 P0,1 = 1- I1 / cm,1 = 0,958
Prob.de Entrada livre de filas para
Faixa Compartilhada para ME da p*0,4= 1- 1 - P0,4 = 0,9 p*0,1= 1- 1 - P0,1 = 0,95
Via Principal: p*0,i 1-(I5 /S5 +I6 /S6 ) 1-(I2 /S2 +I3 /S3 )
PASSO 3: MF da Via Secundária Q8 Q11
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,8 = 1/2Q3 +Q2 +Q1 +Q6 + Qc,11 = 1/2Q6 +Q5 +Q4 +Q3 +
+ Q5 + Q 4 (E ) + Q 2 + Q1 (F)
Qc,8 = 749 v/h Qc,11 = 699 v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,8 = 353 v/h cp,11 = 378 v/h
Fator de Ajuste da Capacidade f =P0,4 x P0,1 = 0,89 0,86
8 f =P0,4 x P0,1 = 0,89 0,86
11
para movimentos impeditivos: f i (uso de faixa compartilhada p*) (uso de faixa compartilhada p*)
Capac.de Movimento (v/h): cm,i cm,8 = cp,8 x f 8 = 314 302 cm,11 = cp,11 x f 11= 336,3 323
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,8 = 1- I8 / cm,8 = 0,55 0,53 P0,11 =1-I11/cm,11= 0,649 0,64
PASSO 4: ME da Via Secundária Q7 Q10
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,7 = 1/2Q3 +Q2 +Q1 +1/2Q6 Qc,10 = 1/2Q6 +Q5 +Q4 +1/2Q3
+Q5+Q4 + 1/2(Q11+Q12) (G) +Q2 +Q1 + 1/2(Q8 +Q9 ) (H)
Q = 704 v/h
c,7 Q c,10 = 715 v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,7 = 337 v/h cp,10 = 332,1 v/h
Fator de Impedância de ME da
Principal e MFda Secundária: p"i p"7 = P0,11x f 11 = 0,58 0,54 p"10 = P0,8 x f8 = 0,485 0,45
Fat. Impedância corrigido de ME (Fig.10-6) (Fig.10-6)
da Principal e MFda Secund.: p'i p'7 = 0,67 0,64 p'10 = 0,59 0,57
Fator de Ajuste da Capacidade
para movimentos impeditivos: f i f7 = p'7 x P0,12 = 0,65 0,62 f10 = p'10 x P0,9 = 0,557 0,53
Capacidade de Movimento: cm,i cm,7 = cp,7 x f 7 = 219 210 cm,10 = cp,10 x f 10 = 185 176
298
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8645,2 = Numerador
dt = d7Q7+d8Q8+d9Q9+ d10Q10+d11Q11+d12Q12+d1Q1+d4Q4 = 7,33 segundos / veíc.
Q1 + Q2 + Q3 + ........ + Q11 + Q12 1179 = Denominador
NÍVEL SERVIÇO "B"
(A) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa exclusiva para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com sinal de PARE;
(B) Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE;
(C) e (D) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD da via principal está regulado com sinal de PARE
(E) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE
(F) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD está regulado com sinal de PARE, ou eliminar Q6 quando a via principal dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver
(G) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ;
Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE e/ou em vias principais de múltiplas faixas
(H) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ; nas vias principais de múltipas fai -
xas deve-se eliminar Q3 e Q9 ; eliminar Q3 quando a via principal dispõe de faixa para MD, e/ou se tiver sinal PARE e/ou for vias múltiplas faixas
299
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CROQUIS DO LOCAL
Rua B
Via Secundária
N=1
Greide (%) = 0
Q1 = 33 Q6 = 100
Q2 = 250 Q5 = 300
N=1 N=1
Q3 = 50 Q4 = 66
N= 1
Rua B
(Via Secundária)
300
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SITUAÇÃO ATUAL
(Via Principal de Pista Simples (1 faixas por sentido) e Via Secundária de 1 faixa por sentido
Quadro 1
AJUSTE DE VOLUMES
Movimento No. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fluxo Autom 23 138 30 52 180 82 32 114 41 9 96 22
Horário Onibus 2 16 4 4 18 6 2 4 2 0 2 0
Q (v/h) Camin 8 96 16 10 102 12 10 14 12 2 12 6
Soma
Volume, I (Tabela 10-1)
ANÁLISE DO CRUZAMENTO
PASSO 1: MD da Via Secundária Q9 Q12
Fluxos Conflit: Qc Qc,9 = 1/2 (Q3) + Q2 (A ) Qc,12 = 1/2 (Q6) + Q5 (B )
Qc,9 = v/h Qc,12 = v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,9 = v/h cp,12 = v/h
Capacidade de Movimento: cm,i cm,9 = cp,9 = v/h cm,12 = cp,12 = v/h
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,9 = 1- I9 / cm,9 = P0,12 =1-I12/cm,12 =
PASSO 2: ME da Via Principal Q4 Q1
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,4 = Q2 + Q3 (C ) Qc,1 = Q5 + Q6 (D )
Qc,4 = v/h Qc,1 = v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,4 = v/h cp,1 = v/h
Capacidade de Movimento: cm,i cm,4 = cp,4 = v/h cm,1 = cp,1 = v/h
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,4 = 1- I4 / cm,4 = P0,1 = 1- I1 / cm,1 =
Prob.de Entrada livre de filas para
Faixa Compartilhada para ME da p*0,4= 1- 1 - P0,4 = p*0,1= 1- 1 - P0,1 =
Via Principal: p*0,i 1-(I5 /S5 +I6 /S6 ) 1-(I2 /S2 +I3 /S3 )
PASSO 3: MF da Via Secundária Q8 Q11
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,8 = 1/2Q3 +Q2 +Q1 +Q6 + Qc,11 = 1/2Q6 +Q5 +Q4 +Q3 +
+ Q5 + Q4 (E ) + Q2 + Q1 (F)
Qc,8 = v/h Qc,11 = v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,8 = v/h cp,11 = v/h
Fator de Ajuste da Capacidade f 8 =P 0,4 x P 0,1 = f 11 =P0,4 x P0,1 =
para movimentos impeditivos: f i (uso de faixa compartilhada p*) (uso de faixa compartilhada p*)
Capac.de Movimento (v/h): cm,i cm,8 = cp,8 x f 8 = cm,11 = cp,11 x f 11=
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,8 = 1- I8 / cm,8 = P0,11 =1-I11/cm,11=
PASSO 4: ME da Via Secundária Q7 Q10
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,7 = 1/2Q3 +Q2 +Q1 +1/2Q6 Qc,10 = 1/2Q6 +Q5 +Q4 +1/2Q3
+Q5+Q4 + 1/2(Q11+Q12) (G) +Q2 +Q1 + 1/2(Q8 +Q9 ) (H)
Qc,7 = v/h Qc,10 = v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,7 = v/h cp,10 = v/h
Fator de Impedância de ME da
Principal e MFda Secundária: p"i p"7 = P0,11x f 11 = p"10 = P0,8 x f 8 =
Fat. Impedância corrigido de ME (Fig.10-6) (Fig.10-6)
da Principal e MFda Secund.: p'i p'7 = p'10 =
Fator de Ajuste da Capacidade
para movimentos impeditivos: f i f 7 = p'7 x P0,12 = f 10 = p'10 x P0,9 =
Capacidade de Movimento: cm,i cm,7 = cp,7 x f 7 = cm,10 = cp,10 x f 10 =
301
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0,0 = Numerador
dt = d7Q7+d8Q8+d9Q9+ d10Q10+d11Q11+d12Q12+d1Q1+d4Q4 = segundos / veíc.
Q1 + Q2 + Q3 + ........ + Q11 + Q12 0 = Denominador
NÍVEL SERVIÇO:
(A) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa exclusiva para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com sinal de PARE;
(B) Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE;
(C) e (D) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD da via principal está regulado com sinal de PARE
(E) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE
(F) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD está regulado com sinal de PARE, ou eliminar Q6 quando a via principal dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver
(G) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ;
Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE e/ou em vias principais de múltiplas faixas
(H) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ; nas vias principais de múltipas fai -
xas deve-se eliminar Q3 e Q9 ; eliminar Q3 quando a via principal dispõe de faixa para MD, e/ou se tiver sinal PARE e/ou for vias múltiplas faixas
302
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Quadro 1
AJUSTE DE VOLUMES
Movimento No. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fluxo Autom 23 138 30 52 180 82 32 114 41 9 96 22
Horário Onibus 2 16 4 4 18 6 2 4 2 0 2 0
Q (v/h) Camin 8 96 16 10 102 12 10 14 12 2 12 6
Soma
Volume, I (Tabela 10-1)
ANÁLISE DO CRUZAMENTO
PASSO 1: MD da Via Secundária Q9 Q12
Fluxos Conflit: Qc Qc,9 = 1/2 (Q3) + Q2 (A) Qc,12 = 1/2 (Q6) + Q5 (B )
Qc,9 = v/h Qc,12 = v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,9 = v/h cp,12 = v/h
Capacidade de Movimento: cm,i cm,9 = cp,9 = v/h cm,12 = cp,12 = v/h
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,9 = 1- I9 / cm,9 = P0,12 =1-I12/cm,12 =
PASSO 2: ME da Via Principal Q4 Q1
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,4 = Q2 + Q3 (C) Qc,1 = Q5 + Q6 (D)
Qc,4 = v/h Qc,1 = v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,4 = v/h cp,1 = v/h
Capacidade de Movimento: cm,i cm,4 = cp,4 = v/h cm,1 = cp,1 = v/h
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,4 = 1- I4 / cm,4 = P0,1 = 1- I1 / cm,1 =
Prob.de Entrada livre de filas para
Faixa Compartilhada para ME da p*0,4= 1- 1 - P0,4 = p*0,1= 1- 1 - P0,1 =
Via Principal: p*0,i 1-(I5 /S5 +I6 /S6 ) 1-(I2 /S2 +I3 /S3 )
PASSO 3: MF da Via Secundária Q8 Q11
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,8 = 1/2Q3 +Q2 +Q1 +Q6 + Qc,11 = 1/2Q6 +Q5 +Q4 +Q3 +
+ Q 5 + Q4 (E ) + Q2 + Q 1 (F)
Qc,8 = v/h Qc,11 = v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,8 = v/h cp,11 = v/h
Fator de Ajuste da Capacidade f 8 =P0,4 x P0,1 = f11 =P0,4 x P0,1 =
para movimentos impeditivos: f i (uso de faixa compartilhada p*) (uso de faixa compartilhada p*)
Capac.de Movimento (v/h): cm,i cm,8 = cp,8 x f 8 = cm,11 = cp,11 x f11=
Probabilidade de não ter fila: P0,i P0,8 = 1- I8 / cm,8 = P0,11 =1-I11/cm,11=
PASSO 4: ME da Via Secundária Q7 Q10
Fluxos Conflitivos: Qc Qc,7 = 1/2Q3 +Q2 +Q1 +1/2Q6 Qc,10 = 1/2Q6 +Q5 +Q4 +1/2Q3
+Q5+Q4 + 1/2(Q11+Q12) (G) +Q2 +Q1 + 1/2(Q8 +Q9 ) (H)
Qc,7 = v/h Qc,10 = v/h
Capac Potencial:cp,i (Figura 10-4,5) cp,7 = v/h cp,10 = v/h
Fator de Impedância de ME da
Principal e MFda Secundária: p"i p"7 = P0,11x f11 = p"10 = P0,8 x f 8 =
Fat. Impedância corrigido de ME (Fig.10-6) (Fig.10-6)
da Principal e MFda Secund.: p'i p'7 = p'10 =
Fator de Ajuste da Capacidade
para movimentos impeditivos: f i f 7 = p'7 x P0,12 = f 10 = p'10 x P0,9 =
Capacidade de Movimento: cm,i cm,7 = cp,7 x f 7 = cm,10 = cp,10 x f 10 =
303
Apostila do Curso de Graduação em Engenharia Civil
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0,0 = Numerador
dt = d7Q7+d8Q8+d9Q9+ d10Q10+d11Q11+d12Q12+d1Q1+d4Q4 = segundos / veíc.
Q1 + Q2 + Q3 + ........ + Q11 + Q12 0 = Denominador
NÍVEL SERVIÇO:
(A) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa exclusiva para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com sinal de PARE;
(B) Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE;
(C) e (D) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD da via principal está regulado com sinal de PARE
(E) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE
(F) Eliminar Q3 e Q6 quando o MD está regulado com sinal de PARE, ou eliminar Q6 quando a via principal dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver
(G) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ;
Eliminar Q6 quando a via prioritária dispõe de uma faixa para MD e/ou Q6 estiver regulado por sinal de PARE e/ou em vias principais de múltiplas faixas
(H) Deve-se eliminar Q3 quando se dispõe de faixa para MD na via principal, e/ou quando Q3 está regulado com PARE ; nas vias principais de múltipas fai -
xas deve-se eliminar Q3 e Q9 ; eliminar Q3 quando a via principal dispõe de faixa para MD, e/ou se tiver sinal PARE e/ou for vias múltiplas faixas
304
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SITUAÇÕES
ATUAL FUTURA
Qc,1 = 400 400
Qc,4 = 300 250
Qc,7 = 793 768
Qc,8 = 774 749
Qc,9 = 275 250
Qc,10 = 818 793
Qc,11 = 749 699
Qc,12 = 350 350
Demora no Movim.:
1 3,4 3,4
4 3,2 3,0
7 18,0 16,8
8 14,9 14,1
9 3,9 3,7
10 18,2 17,1
11 13,1 12,0
12 4,1 4,1
Demora na Intersec 4,28 4,02
Movimento No. 2 3 4 5 7 9
Fluxo Horário de Veículos Q (v/h) 250 40 150 300 40 120
Volume, I (Tabela 10-1) 275 44 165 330 44 132
Foi utilizado o Fator 1,1 para conversão de Q para I porque o problema não classifica os veículos e
porque o Greide é de 0%.
Q2 Q5
Greide (%) = 0 N= 1
N= 1 Q3 Q4 Greide (%) = 0
Q7 Q9
N= 1
305
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Quadro 2
(A) - Q3 = 0 quando a via principal dispõe de uma faixa exclusiva para conversão à direita.
(B) - Q3 = 0 quando a via principal dispõe de uma faixa exclusiva para conversão à direita.
(C) - Q3 = 0 quando a via principal dispõe de uma faixa exclusiva para conversão à direita.
306
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DADOS DO PROBLEMA
Movimento No. 2 3 4 5 7 9
Automóvel 996 545 989 1260 232 632
Fluxo Diário de Veículos Q Ônibus 18 8 29 15 19 25
(v/dia) Caminhão 98 123 246 98 86 98
Soma 1112 676 1264 1373 337 755
N= 2
Greide (%) = 0
Q3 Q2
Q7
Greide (%) = 0
N= 1
Q9
Q4 Q5
Greide (%) = 0
N= 2
307
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Movimento No. 2 3 4 5 7 9
Fluxo Horário de Veículos Q (v/h)
Volume, I (Tabela 10-1)
Q2 Q5
Greide (%) = 0 N= 2
N= 2 Q3 Q4 Greide (%) = 0
Q7 Q9
N= 1
308
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(A) - Q3 = 0 quando a via principal dispõe de uma faixa exclusiva para conversão à direita.
(B) - Q3 = 0 quando a via principal dispõe de uma faixa exclusiva para conversão à direita.
(C) - Q3 = 0 quando a via principal dispõe de uma faixa exclusiva para conversão à direita.
Movimento No. 2 3 4 5 7 9
Fluxo Horário de Veículos Q (v/h) 111 68 126 137 34 76
Volume, I (Tabela 10-1) 118 75 142 144 40 83
SITUAÇÕES
ATUAL FUTURA
Qc,4 = 111
Qc,7 = 374
Qc,9 = 111
Demora no Movim.:
4 3,0
7 5,1
9 5,1
Demora na Intersec
1,7
309
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EXERCÍCIO 9.5.1
B
Dada uma interseção de 4 ramos,
verificar a suficiência de uma rotatória
como solução ao cruzamento sem semáforo. A C
Os dados de tráfego são dados no
Quadro 1 abaixo.
D
Quadro 1
PARA
A B C D TOTAL
DE
A - 60 677 176 913
B 41 - 129 415 585
C 749 148 - 68 965
D 168 370 94 - 631
TOTAL 958 578 899 659 3094
RESOLUÇÃO
⎛ e ⎞ ⎛ δ⎞
282 × W × ⎜1 + ⎟ × ⎜1 − ⎟
Q= ⎝ W⎠ ⎝ 3⎠
W
1+
L
onde:
W= largura pista
e = (e1 + e2)/2 = entrada
L= comprimento da seção
δ = entrelaçamento
310
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Seção AD ⎛ 6,5 ⎞ ⎛ 1 ⎞
282 × 7 × ⎜1 + ⎟ × ⎜1 − ⎟
Q= ⎝ 7 ⎠ ⎝ 3⎠
δ = 1 7
L = 50 m 1+
W= 7 m 50
e1 = 6 m
e2 = 7 m = 2.226 ucp/hora
e= (média)= 6,5 m
Seção DC ⎛ 6,5 ⎞ ⎛ 1 ⎞
282 × 7 × ⎜1 + ⎟ × ⎜1 − ⎟
Q= ⎝ 7 ⎠ ⎝ 3⎠
δ = 1 7
L = 29 m 1+
W= 7 m 29
e1 = 6 m
e2 = 7 m = 2.045 ucp/hora
e= (média)= 6,5 m
Seção CB ⎛ 6,5 ⎞ ⎛ 1 ⎞
282 × 7 × ⎜1 + ⎟ × ⎜1 − ⎟
Q= ⎝ 7 ⎠ ⎝ 3⎠
δ = 1 7
L = 50 m 1+
W= 7 m 50
e1 = 6 m
e2 = 7 m = 2.226 ucp/hora
e= (média)= 6,5 m
Seção BA ⎛ 6,5 ⎞ ⎛ 1 ⎞
282 × 7 × ⎜1 + ⎟ × ⎜1 − ⎟
Q= ⎝ 7 ⎠ ⎝ 3⎠
δ = 1 7
L = 33 m 1+
W= 7 m 33
e1 = 6 m
e2 = 7 m = 2.094 ucp/hora
e= (média)= 6,5 m
B 311
Dada uma interseção de 4 ramos,
verificar a suficiência de uma rotatória
como solução ao cruzamento sem
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SEGMENTOS
DISCRIMINAÇÃO
AD DC CB BA
312
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EXERCÍCIO 9.6.1
CC = 3.000 CA = 1.500
q = 2.800
Considere-se que na figura acima está representado um segmento de via que possui
atualmente um fluxo q= 2.800 veículos/hora, passando na seção C que apresenta uma
capacidade CC = 3.000 veículos/hora.
Os veículos apresentam uma velocidade em fluxo livre de 75 km/h.
Por uma razão qualquer (acidente, por exemplo), houve interrupção de uma das faixas
de tráfego, reduzindo a capacidade na seção A para metade.
RESOLUÇÃO
Vf ⎡ q⎤
VS = ⎢1 ± 1 − ⎥
2 ⎣ C⎦
SEÇÃO C
75 ⎡ 2800 ⎤
VC = ⎢1 ⊕ 1 − ⎥ = 47,18km / h
2 ⎣ 3000 ⎦
q qC 2800
d= dC = = = 59,34veic / km
V VC 47,18
313
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SEÇÃO A
75 ⎡ 1500 ⎤
VA = ⎢1 ⊕ 1 − ⎥ = 37,5km / h
2 ⎣ 1500 ⎦
q qA 1500
d= dA = = = 40veic / km
V VA 37,5
SEÇÃO B
75 ⎡ 1500 ⎤
VB = ⎢1 − 1 − ⎥ = 10,98km / h
2 ⎣ 3000 ⎦
q qB 1500
d= dB = = = 136,6veic / km
V VB 10,98
∆Q QB − QC 1500 − 2800
VONDA = = = = −16,83km / h ⊗ 15 min utos = 4,2km
∆D DB − DC 136,6 − 59,34
75 ⎡ 3000 ⎤
VA = ⎢1 ⊕ 1 − ⎥ = 37,5km / h
2 ⎣ 3000 ⎦
q qA 3000
d= dA = = = 80 veic / km
V VA 37,5
∆Q Q A − QB 3000 − 1500
VRECUP = = = = −26,50km / h ⊗ 4,2km = 9 min utos
∆D D A − DB 80 − 136,6
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Aplicações
• Comentários sobre os Viadutos Morro Alto, Padres, Caruaru
Nesse gargalo haverá a formação de filas de veículos que pode ser calculado como
segue.
q = 5370 vph
vf ⎡ q⎤ q
Vs = ⎢1 ± 1 − ⎥ e d=
2 ⎣ C⎦ Vs
onde:
Vs = velocidade do tráfego
Vf = Velocidade em fluxo livre (considerado 80 km/h, considerando-se que é subida da serra e
que por isso os veículos não conseguem desenvolver velocidade maior)
q = fluxo em veículos por hora (vph)
315
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C= capacidade
d = densidade do tráfego (veículos/km)
As velocidades e densidades foram calculadas para cada uma das seções, sabendo-se
que nas seções A e C, é utilizado o sinal “+” velocidade positiva e, na seção B é
utilizado o sinal “-“ porque está havendo redução de velocidade nesse ponto. Por outro
lado, o fluxo na seção A é igual à capacidade, pois nessa seção, o fluxo aproveita o
máximo permitido.
• Filas na PR 407
A PR 407 é uma rodovia que, saindo da BR 277, dá acesso às praias do Paraná. Trata-
se de uma rodovia de pista simples que experimenta, na época do veraneio,
principalmente, quando há feriados prolongados, um elevado tráfego.
Considerou-se que a via permite uma velocidade em fluxo livre de 90 km/h (valor
fixado pelo limite de velocidade da rodovia) e que a lombada faz a velocidade ser
reduzida para 22,5 km/h para sua transposição. A capacidade da via, conforme o
quadro “Análise de Capacidade de Segmentos”, é de 2.062,97 veículos/hora e que no
período de sobredemanda existe um fluxo de tráfego de 1700 veículos por hora
(observe-se que a capacidade não é atingida).
CC = 2.063 CA = 1.700
q = 1.700
316
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Vf ⎡ q⎤
VS = ⎢1 ± 1 − ⎥
2 ⎣ C⎦
onde:
Vs = velocidade do fluxo
Vf = velocidade em fluxo livre
q = demanda
C = capacidade da via
SEÇÃO DENSIDADE
C 26,61 veic/km
B 151,11 veic/km
A 151,1 veic/km
Na manobra
Desaceleraçã VINICAL − VTRANSPOR VINICIAL + VTRANSPOR 2
VINICIAL − VTRANSPOR
2
tb =
o b 2 2b
Transposição x x
tx =
VTRANSPOR VTRANSPOR
aceleração VFINAL − VTRANSPOR VFINAL + VTRANSPOR 2
VFINAL − VTRANSPOR
2
ta =
a 2 2a
Assumindo-se velocidades inicial e final iguais às velocidade de projeto (visto que não
há outras interferências no trecho) e desprezando o tempo adicional decorrido durante
a transposição, obtém-se:
Isto significa que, em 2011 o veículo levará aproximadamente 4 horas e meia para
fazer o percurso de Pontal do Sul (praia) a Curitiba.
Sendo de 1.347 veículos/hora o tráfego atual, o atraso é de 8.803 segundos = 2,4 horas.
318
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Considere-se uma via de mão única formada de duas faixas de tráfego com largura
de 3,60 m cada uma.
Sabe-se que o Pico Horário dessa Rodovia é K=7,25% e o Fator de Hora Pico
(FHP) é FHP =0,90
Considere-se que a velocidade em fluxo livre para essa via seja Vf = 95 km/h
E que sua Capacidade é de Cc= 2.645 veic/h
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4. RADELAT, Guido
Manual de Capacidad y Niveles de Servicios para Carreteras
Rurales de Dos Carriles - Edição Provisória
Republica de Colombia - Ministerio de Obras Publicas y
Transporte - Universidad del Cauca . 1992 . 70 p.
7. HUGO PIETRANTONIO
Apostila do Curso de Graduação em Engenharia de Transportes
Universidade de São Paulo (USP) - 2001
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