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GVT 1948 06 FR
GVT 1948 06 FR
6 ^JdiüotcL J U N H O -1'
PADRE NOSSO
J oão de D eus
E m u ito m en os igual,
“A G A I V O T A ”
(T razendo N o tícia s do E terno E van gelh o)
Órgão O ficial da M issão B ra sileira da Ig reja de J esu s Cristo
dos Santos dos Ú ltim os D ias
R egistrado sob N .° 66, coníorm e D ecreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Í N D I C E
A U X IL IA R E S
Escola D om inical:
N ossa m aior O b r ig a ç ã o ............................................ Elder R o b ert F. Pool 132
Verso S acram ental por Julho e A g o s t o ......................................................... 132
Prim ária:
Os S ete Q uadradinhos de um A ven tal . . . . Trad. por S ilv ia C ou rrege 133
Sociedade de Socorro:
O Lar .................................................................................................. D iania R ex 135
SACERDÓCIO
A rrependim ento ............................................................................. W a rre n J. W ilson 137
V ÁR IO S
E vidências e R econciliações:
CV. P cd e-se acreditar nos testem unhos
do L ivro de M o r m o n ? ........................................... João A. W id tso e 138
R esposta à Confusão ........................................................................ R. L. E va n s 131
A Capa ............................................................................................................... W. J. W. caga
O R um o dos Ram os ....................................................................................................... .... . 144
P oesia ........................................................................................................... João de D eus capa
E D IT O R IA L
Presidente Harold M. R ex
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0 Apostolo Spencer W. K im b all
Por W arren J. W ilson
— 123 —
Os Nossos Corpos como Templos de Deus
R ich a rd S ellers
— 124 —
)
Se Eu Soubesse
D iscu rso proferido pela irmã
H aydee H ubert no Ramo de São
Paulo, no dia 25 de Abril p. p.
— 125 —
Se EU Fosse um
S e eu fô sse um jovem m arido, a p li tras despezas e planos, porque todas
caria o “N ovo P on to de V ista” . T al as fases de p roblem as da vid a co n ju
vez ap en as os já in iciados o recon h e gal, tem seu s aspectos fin a n ceiro s e
ceriam , m as creio que eu o sentiria não pode ser d ivid id o com o as d esp e
in tu itivam en te porque seria com posto zas da casa, m as requer cuidadosa
to em prim eiro lugar: do orgulho de com paração e avaliação.
qu e m in h a jo v em espôsa, m ais en ca n D iscu tiria com ela p erfeita m en te l i
tadora do que ninguém , acha-m e o h o vre, os problem as de im postos, ren
m em m ais p erfeito do m undo; em se das, segu ros etc., não som en te p or
gundo: da determ inação d e ju stificar que um com pleto con h ecim en to e a v a
e m an ter sua confiança; em terceiro: liação d e ta is assuntos ajuda m u ito,
da gratidão devid a ao Criador de to sobretudo, nos planos de um a vid a em
das as coisas p ela m aior op ortunida com um , m as tam bem porque isto a
d e que tem os n a vida: a oportunidade ajudaria m aterialm en te se, algu m dia,
de realizar um casam ento feliz, e que ela tiv e sse que arcar com estes assu n
está em m in has m ãos. tos sosinha.
S e eu fôsse um jo vem m arido, ten N ão esperaria que m inha esposa
taria con h ecer-m e. C onheceria m i fô sse um a ex p erien te a gen te de nego-
nhas fraqu ezas e sôbre elas ed ificaria cios no com eço. Porem ficaria su r
a hum ildad e e o arrependim ento. P ro preso e con ten te se ela esp erasse a ser
curaria m eu s pontos bons, e sôbre eles um dia tanto quanto .e u — sáb ia e
ed ificaria o respeito proprio e a fid e cuidadosa, sobretudo generosa. Se
lidade. C onheceria m inha religião e a h ou vesse algum a d ificu ld ad e fin a n c e i
v iv eria ativam ente. C om preenderia ra, tentaria ser p acien te e trabalhar
m eu Sacerdocio, e qu e ele quer dizer fora do nosso tem po de folga juntos,
“S er exercido ju sta m en te” . C on h ece e reduziria ao m inim o os n ossos g a s
ria as ordenanças do m eu Sacerdocio tos d esnecessários.
e seria capaz de exercê-la s. P ratica E m m in h a p rofissão tentaria selecio
ria o s d everes concernen tes ao m eu nar um trabalho, o qual oferecesse
lar, direito desde o ccm êço, e o s faria oportunidade para progredir-m os ju n
tão n atu ral e norm al n esta p arte do tos, não som en te porque seria op ortu
m eu casam ento, com o um a outra fu n no, m as tam bem porque quando n ossas
ção qualquer. D eixaria m eus sen ti n ecessid ad es fin an ceiras tcrn a ssem -se
m entos espirituais p revalecer sôbre m aiores, n ossa renda, tam bem lo g ica
m inha vida fisica e m ental. m en te e p erfeitam en te to rn a r-se-ia
S e eu fô sse um jovem m arido, d i m aior com elas. A ceitaria, n atu ral
v id iria com p letam ente m in h a vid a com m en te, m en os dinheiro e u m a oportu
m inha esposa, não teria segredos para n id ad e para d esen v o lv im en to do- que
ela — incluindo os segredos fin a n c e i um a p osição lu crativa, sem nenhum a
ros. S ab eria que esta d iv isã o seria ev id en cia de futuro.
um a com preensão m útua dos nossos S e fô sse n ecessário o u p roveitoso
p roblem as finan ceiros. N ão daria a para m in h a esposa trabalhar, tentaria
e la u m a im portancia estip u lad a para esclarecer que seria a p en as para aju
governar a casa e deixá-la com p leta dar n as n ossas resp on sab ilid ad es. E
m en te a sós atendendo a todas as ou veria para q ue a renda adicional, se-
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Jovem MARIDO
Por John e M ary Brentnall
— 127 —
não serv isse para nós, poderiam os v en ja -la -ia a fazer isto e tam bem esp era
d e -la sem prejuízo. N ão consideraria ria ap oiá-la onde d o is” fossem p reci
m eu lar com o um bem n egociável, po so s.
rem tentaria traze-lo em bôas con d i Seria afetuoso para com a fa m ilia
ções, saberia que um a casa tem e le de m inha esposa. Faria com que eles
m entos in tan gíveis que fazem nela fossem benvindos a m inha casa. Seria
certos característicos de grande valor. considerado por eles, gen eroso para
S e eu fôsse um jovem m arido seria eles. E seria m uito feliz se m in h a e s
tão atencioso, quanto o m eu tem po e posa tom asse a m esm a atitude para com
capacidade pen-pitisse, em fazer do m inha fam ilia.
n o sso lar um am avel lugar que r e fle S e eu fôsse um jovem m arido, faria
tisse nosso proprio gosto, sentim ento, um in telig en te esforço para recon h ecer
in teresse e atividade. Seria atencioso os elem en tos em ocion ais e m en ta is e n
em con strui-lo confortável, e h osp ita tre nós, os q u ais fariam a vid a segu ir
lar, para que não procurasse conforto igu alm en te. T entaria aum entar estas
fora d ele. sih ia çô es bôas, as quais conduz à h ar
T en taria não trazer pára casa, m u i m onia, do contrario conduz a um m a l
tas das d ificu ld a d es e desagradaveis entendido. Se d iferen tes in d iferen ças
trivialid ad es dc dia. T entaria le m se d esen v o lv esse, ten taria rap id am en te
b rar-m e das alegres e vita is n ovid ad es tran q u ilizá-las e não as perm itiria cr e s
para o d eleite d e m in h a esposa. N ão cer, e inflam ar-se.
m e sen tiria restrito ou con stran gid o. Se eu fôsse um jovem m arido, ten
Eu saberia que m inha esposa d eseja taria lem brar, que aquilo qu e parece
ria saber o peor — porque eu estava alegre para um a pessoa, nem sem pre
preocupado, para que ela não se sen é o m esm o para outra, e que um a jo
tisse tam bem in feliz ou a n g u stia d a . vem esposa é p ro v a velm en te m ais em o
Saberia que agora m inha vid a era de cion alm en te en v o lv id a e a fetiv a por
m in ha esposa e a d ela a m inha; que um a alteração do qu e seu jo v em m a
m eu s p lan es eram dela e que ela aju- rido, porque seu s in teresses são e x te n
d ar-m e-ia, trazendo-os à frutificação, siv a m en te agrupados em seu lar e m a
q ue m inhas preocupações eram d elas rido.
e que ela aju d ar-m e-ia a reduzi-las
E speraria participar em algum a d as
ao m in im o.
tarefas da casa, seria tão apaixanado
S e eu fôsse um jovem m arid o se que d iv ertir-m e-ia trabalhando com
ria lea l para m inhq esposa, jam ais d is m inha esposa, tanto com o se e stiv esse
cu tiria ccm qualquer p essoa os assu n brincando, e d esejaria tam bem serm os
tos con cernentes a nós proprios. E liv res para outras tantas ativ id a d es
saberia que ela ter-m e-ia a m esm a que pu d essem os participar. T en taria,
lealdade. Jam ais faria um a dep recia tam bem conseguir d ela ajuda para
ção ou um a ridicula ob servação a ou m im , no jardim , c u na pintura ou tudo
tros referen tes a m inha esposa. que p recisasse fazer quando e stiv e s-
N ão esperaria continuar ju n tam en te sem os juntos.
com ela os esportes e ativid ad es com S e eu fô sse um jo v em m arido, seria
os q u ais estava acostum ado, m as ten generoso em lou var recon h ecidam en te
taria achar outras cousas qu e pu d es- um bom trabalho feito po" m inha e s
sem os fazer ju ntos e as colocaria em posa — quer fô sse tocando violino< ou
prim eiro plano, porem não m e e n v o l fazendo biscoutos.
v eria em dispendiosas atividades.
E speraria aceitar e arcar com m i
E speraria que jn in h a esposa tivesse
nhas resp on sab ilid ad es de esposo, m as
tam bem algum a associação e ativid ad e
própria que ela m an tivesse, e encora (C o n tin u a n a p ág. !40)
— 128 —
Lembrança do Monte Cumorah
(5 .a P a rte)
— 129 —
Cdrtez e suas tropas hespanholas apor m eira letra do alfab eto d os an tigos
taram na Ilha C ozum el encontraram os M ayas e E gipcios. A palavra “m a ”
n ativos adorando cruzes e d eu ses nos em am bas as lin gu as sign ifica “Terra
seu s tem plos. ou reg iã o ” .
Na verg a de um a porta de um an N o jorn al “D eseret N e w s” d e 30 d e
tigo p alácio em C hichen-Itza está a abril d e 1932, na secção “Ig reja ” é
im agem p erfeita de um a crQz, na fa m ostrada u m a comparação' en tre o s a l
chada leste. fa b eto s M aya e E gipcio, e sen d o co lo
Q uem pode duvidar da relação en cados lado a lado a sem elh an ça é en or
tre os an tigos egíp cios e antigos M ayas, m e, de fato, as letras B - H - K - L -
quando se com para os seg u in tes fatos: M - N - P - T - TH - Y - CH - TZ são e x a
Os egip cios são fam osos p elas suas tam en te as m esm as para am b os os ca
grand es pirâm ides. A s p irâm id es do sos.
M exico, d eixad as p elos antepassados N a introdução doi liv ro d e D esire
cobrem área m aior que as do Egito. C harney, Mr. A . T. R ice diz:
O A ntigo h ierático alfab eto egpcio e
“A n tig u id a d es S u l A m erican as p ro
o antigo alfabeto M aya são m uito p a
va m conecção en tre Israelitas e os a n
recidos e p elo s sécu los de separação
tig o s h abitantes; en tre a rq u itetu ra e
é fa cilm en te com p reen sível ccm o se
escu ltu ras b ab ilon icas e eg ip eia s com o
d eu a m odificação, p ois a v e lh a escri
a dos an tigos n a tiv o s am ericanos e M e
ta in glesa de C haucer é h o je e m dia
x ica n o s.”
d ificilm en te decifrada p er um leigo.
O circulo com um ponto no centro O ex te n so trab alh o d e L ord K ings-
é encontrado en tre os m onum entos borough é um arsen al de a n alogias em
M ayas, esp ecialm en te n o tronco dos fa v o r da teoria da origem hebraica d os
elefan tes, n as fachados dos T em p los n a tiv o s am ericanos.
M ayas e e m ,o u tro s edificios. E ’ a pri- (C on tin u a no p roxim o n u m e r o ).
C hristian E yring e C aroline R om m ey. E lder K im b all p ossue tan tas qualida
Eles foram d eM ex ic o à A rizona em 1912 des qu e q u a lifica m -n o para ser um
por causa da revolu ção M exicana. F oi lid er na Igreja, que é d ifícil dizer qual
em 1917 quando ela era p rofessora na d elas é a m aior. A ssim , um lid er de
A cadem ia de G ila que se encontrou m u ita ex p erien cia , E lder K im b all foi
com Spencer, e não lev o u m u ito te m escolh id o e cham ado pela Prim eira
po até o casam ento. P resid en cia da Igreja em 8 de Julho
O Elder. e a irm ã K im b all são os de 1943 para ser um A postolo do S e
p ais d e quatro filh os: S p en cer LeVan; nhor. U m a posição de alta responsa
O liv e Beth; A n d rew E yrin g e Edward bilid ad e — um grande e apto hom em ,
L aw rence. o A postolo S p en cer W. K im b a ll. . .
— 131 —
VERSO SACRAMENTAL VERSO SACRAMENTAL
POR JULHO POR AGOSTO
Eu sei que v ive meu Senhor; Que vive , ó! louvores dai;
Consolo é a m im , saber E sem pre o Cristo elogiai!
Que vive , ainda que morreu; Tão grato é ou vir falar:
E sem pre seu amor terei. “Eu sei que v ive m eu Senhor”.
N o s s a M a io r O b rigação
por Elder Robert F. Póol
Muitas pessoas pensam, quando ção sem conhecimento esta seria a si
aceitam o batismo, que eles devem sa tuação que encontraríam os do outro
ber tudo sobre o evangelho e todas as lado se esta lei não existisse.
suas complexidades. Que quando eles Se vamos ter a companhia do Pai
são batisados o ultimo obstáculo para Celestial, devemos procurar fazer nos
ganhar salvação foi transposto. sas vidas perfeitas e ganhar o conhe
Muito poucas pessoas na terra, se é cimento que ele já adquiriu. A dife
que existe alguém, sabem tudo sobre
rença entre o homem e Dus é o co-
o evangelho. Este objetivo não se nhcimento. “Como c homem é Deus
realizará até que nós residamos com foi uma vez, como Deus é o homem
o Pai. Mas batismo é essencial para pode tornar-se.”
que possamos aprender muito mais do
que seus fundam entos básicos. Por O relatorio de nossa Escola Domi
exemplo, m uito pode ser aprendido no nical mostra uma grande falta do de
templo da m aneira planejada pelo Se sejo de nossos membros para ganharem
nhor, m as até que um membro tenha mais conhecimento. A Escola Domini
sido batisado e vivido justam ente ele cal é essencialmente o lugar onde m ui
não é elegivel p ara admissão ao tem to deste conhecimento precisado para
plo. Aprender o evangelho é uma salvação pode ser ganhado.
obra do tempo da vida que a pessca Se nós não assistimos estas classes,
deve fazer por si proprio se ele quiser como podemos esperar ganhar este co
ganhar salvação no reino do Pai. nhecimento que é muito preciso para
Muitos quererão saber porque o co a nossa salvação?
nhecimento é preciso p ara a salvação. A Escola Dominical só existe com o
Porque “ninguém pode ser salvo em intento de aum entar o nosso conheci
ignorancia”? Para que respondamos a mento. Como o estudo na escola é
isto, nós perguntamos a questão, “O necessário para ganhar o conhecimento
que gozaria um bobo se tivesse que suficiente para graduar-se e e n tra r em
passar a eternidade na companhia de uma universidade, assim o estudo do
doutores de filosofia?” Em com para evangelho de Jesus Cristo é preciso
— 132 —
PRIMÁRIA
OS SETE Q U A D R A D IN H O S DE UM
A VENTA L
— 133 —
pegar o gatinho e entrega-lc. a B etsy todas se ju n tam e cada um a dá am
por cim a da cerca. M as com o um quadrado em troca d e um de cada
raio e le passou por um buraquinho na um a de su as am igas. Em segu id a,
cerca e fu giu para casa. B e tsy riu -se costu ram -se os sete quadrados, seis
e disse: “P or isso é q u e eu o cham o para fazer o av en ta l e um para fazer
de P isca-p isca. Como um a estrela ele o peitin h o. Cada m en in a d ev e cortai
pisca e . . . desaparece! F iq u ei com pena os quadrados do m esm o tam an h o qu e
de não ter falado com você ontem , os das outras, para qu e o a v en ta l f i
m as quando eu v o lte i d ep ois da per que d ireito ” .
segu ição toda, você já tin h a ido para “V ai ser um clu b e m a ra v ilh o so ” ,
c a sa ” . d isse Susana, a m en in a d e n arizm h o
T odas as m en in as lh e sorriam ago arrebitado.
ra e K aren sentiu um calorzinho gos “D evem os fazer tudo para q ue seja
toso d e pura felicidade. a ssim ” , d isse K aren. “Em m eu outro
“Oh, não faz m a l” d isse ela, “m as clu b e, nós nunca falam os m al u m a d as
é q u e eu estava m e sentindo' m uito outras. S e algu em faz algum a cousa
sosinha e queria que vo cê v ie sse b rin de que nós n ã o gostam os, n ós fa la m o s
car co m ig o ” . com essa pessoa quando ela e stiv er so
sinha, m as nunca p erdem os a p a ciên
B etsy olhou para suas com panheiras
cia e contam os às outras.”
e perguntou então: “V ocê quer v ir à
m in ha festa, agora? Eu faço dez anos S u sa n a d isse em voz baixa: “eu te
nho m uito m au gen io, m as v o u fazer
h o je” .
o p o ssiv el para m elh orar.”
“Oh, sim , que bom , m as prim eiro
“E eu tam bem , e e u ta m b em ” , d is
ten h o que pedir licen ça à m a m ã e” ,
seram todas as m en in as ju n tas e riram -
d isse K aren, com c s o lh o s brilhando
se felizes.
de felicidade.
Com um com eço tã o bom , p en sou
L ogo, ela voltou correndo. A m a K aren, com certeza o clu b e v a i ser
m ãe estava m uito contente d ela ter otim o.
arranjado novas am igas. Trad. por S ilv ia C o u rreg e
K aren ainda estava com o “ aven tal
d a am izade” e quando as ou tras o v i
ram quiseram saber tudo a respeito do “A alma não teria arco-iris se os
clu b e de K aren. olhos não tivessem lágrimas”.
“V eja”, disse B etsy , contando os
quadradinhos brancos, “há sete nom es, Freguês: “A q u e le fran go qu e m e
ju stam en te o num ero de m en in a s de ven d e u p a ra o ja n ta r de do m in g o fo i
nossa festa. nada m a is d o q u e p e le e ossos” .
E ntão A n a M aria, um a lin d a m ore- F rangueiro: "P uxa, sen h o ra , q u eria
ninha, disse: “Que bom , en tã o nós ta m b é m as p en a s? ”
tam bem podem os fazer um clu b e igu al- — J a ffo d ills
sin h o ” .
------ x ------
“E tam bem fazer “av en ta is da am i-
za d ed e” com o o de K aren, sugeriu “T uas fa cu ld a d es au m en tam com o
B etsy, se ela quiser nos en sin a r” , con exercicio e se atrofiam p ela in acção.”
tinuou.
K aren sorriu. “E ’ m u ito fa cil. Cada
m enina precisa arranjar sete quadrados, “F aze o teu program a de ação quo
todos do m esm o tam anho, bordando tidiano, coloca a cada cousa em seu
seu nom e em cada um d eles. D epois lu g a r.” »
— 134 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
O L A R
Por D iania R ex
— 135 —
um pic-nic que não ge esperava, um Na? escrituras som os en sin ad os qu e
dia de pescar, — estas e m uitas o u “Nem a m ulher é ind ep en d en te do h o
tras coisas pequenas, tornam -se as que m em , nem o hom em é ind ep en d en te *
se lem bram no coração. da m ulher, no S en h or”, dando a con h e
cer que os dois form am um a unidade
DE Q U A NTA IM PO R TAN CIA na Su a presença.
É A C ASTIDADE? Na escritura m oderna lem os: “P ois
que esta é m inha obra e m inha gloria
“N ão sab eis vós que so is c tem plo — trazer a im ortalidade e vid a etern a
de D eus, e que o Espirito de D eus h a ao h o m em ” (M oisés 1 :3 9 ). '
bita em vós? S e alguem destruir o C om binando estes p ensam entos, c h e
tem plo de D eus, D eu s o destruirá; por gam os a entender que nosso prim eiro
qu e o tem plo de D eus, qu e sois vós, in teresse na vid a terrena, é m ostrar-
é sa n to .” nos d ignos de ajudar nosso P ai C eles
J á sabem os que é um grande p riv i tial a adiantar o seu trabalho, a fim
lég io e bênção receber um corpo m or de que o hom em possa ter alegria. E
tal, p ois que sem o corpo não p od e “o que tem a castidade com tudo isso ” ?
ríam os progredir. T am bem sabem os S im p lesm en te isto: A castid ad e gu ar
qu e possuirem os nossos c o r p o s, para da pura a fon te da vid a para q u e c s
eternidade. O que, então poderá ser filh o s esp iritu ais do N osso P a i possam
m ais im portante do que gu ard á-los li ter tabernaculos dignos de serem h a
vres de polução? Já se reconheceu bitados quando forem m andados para
que a dim inuição da crença xeligiosa esta terra.
e a decadência da vid a do íar d esen Q ual é o unico padrão de m orali
vo lv em -se sim ultaneam ente. A força dade? U m a m axim a distinta dos “S a n
da civilização1 relacion a-se d iretam en tos dos Ú ltim os D ias é a n ossa crença
te com a estab ilidade dos seu s lares e aceitação do principio que se cham a,
individuais. E o vigor do lar repou “O unico padrão de M oralidade.” Por
sa em grande m edia, na sua fid elid a d e este padrão q uerem os dizer que o m e s
e m oralidade. mo grau de pureza e castid ad e é e x i
D urante o século passado, os padrões gido dos hom ens com o tam bem das
de h ig ien e e saude tem m elhorado m u i m ulheres. Os h om en s são tão resp o n
to. H oje em dia ex ig im o s que a agua sáveis pela conduta m oral com o as
seja pura, que o leite seja pasteuri m ulheres e o m esm o padrão ap lica-se
zado, que a com ida na feira seja ins- a am bos. N ossos filh o s, com o tam bem
peccionada pela sua pureza por causa nossas filh a s são ensinados a observar
da lei. Q uerem os som ente a m elhor, a a m esm a pureza de vida.
sadia na dieta. Q uanto m ais, então,
d evem os ex ig ir a pureza do corpo e Q U A IS SÃO OS BEN EFÍCIO S D ER I
do espirito. E cada vez m aior é a n e V AD O S DE UM A V ID A CASTA?
cessid ade de preven ir a “erosão da a l-
■ m a ” , e conservar a castidade. A ed u Os b en eficio s são esp iritu ais e fis i-
cação a respeito da pureza da vid a não cos. U m a consciência clara, um a paz
tem recebido a atenção que foi dada de espirito, um contentam ento intim o,
a assun tos de m enos im portancia. em saber que não tem os deshonrado a
nós m esm os, nem a nossa fam ilia, nem
Como Santos dos Ú ltim os D ias, r e s
a q u alquer outra pessoa; um a sa tisfa
p eitam os o casam ento fu n d am en tal
ção p essoal ao ganhar o poder de r e sis
para o m aior d esen volvim en to e e x a l
tir à tentação da carne.
tação do hom em e da m ulher. M as
A vida casta guarda-nos ctfntra o pe
por outro lado, a perversão ou o abuso
cado e o sofrim en to fisico. G uardan -
a respeito do casam ento é um d cs p io
res pecados. (C o n tin u a n a p á g. 141)
— 136 —
SACERDÓCIO
A R R E P E N D IM E N T O
0 homem não foi pôsto na terra para D eu s que vos criou, e vos tem guardado
andar as apalpadelas na escuridão. e conservado, e fe z com que vos regosi
Grandes homens e p rofetas têm sido e s ja s se is e v ivê sse is em p a z uns com os
colhidos pelo Senhor em diversos tem o u tro s; E vos digo que se se rv ird e s ao
pos para gu iar o povo no caminho da que vo s criou desde o comêço, e vos está
felicidade e salvaçã o . Por isso agrade conservando de d ia p a r a dia, dando-vos
cidos devemos ser em v ista da m iseri alen to, p a ra que po ssa is v iv e r, m over e
córdia que tem tido o Senhor para com fa z e r as cousas segundo vo ssa vontade,
os filhos dos hom ens desde a fundação e a té vos su portan do a todo m om ento;
do m undo. E agradecidos devem os ser digo-vos, se o se rv ird e s com tôda a vo s
por D eus nos ter enviado o P ro feta José sa alm a, ain da a ssim sereis servid o res
Sm ith n estes últim os dias para que pos in ú teis.
sam os ouvir o puro evangelho e que pos E is que Ê le sóm ente req u er que g u a r
sam os compreender o plano de Salvação deis seus m a n d a m en to s; e Ê le prom eteu
de nosso Senhor e Salvad or. A única que, se g u a rd a rd es seu s m andam entos,
m aneira de agradecer a D eus é fazer a p ro sp e ra re is na te r r a ; e Ê le é in v a riá
sua vontade aqui na te r r a . v e l sobre o que d iz; p o rta n to , se g u a r
O Rei B enjam im nos deu um a boa ex d a rd es seu s m an dam en tos, Ê le vos aben
plicação de nosso dever para com o S e çoará e vos fa r á p ro sp era r. E agora,
nhor e como tem os que ser hum ildes pe em p rim eiro lu gar, Êle vos criou, e vos
rante Deus, o Rei dos R eis. “ E is que concedeu vo ssa s vid a s, pelo que lhe sois
ora vos digo ao a firm a r-v o s te r em p re devedores. E m segundo lu gar, Ê le r e
gado m eus dias em vosso serviço, que qu er que fa ça is o que Ê le orden a; e, se
não é m eu desejo va n g lo ria r-m e, p o is que a ssim o cu m prirdes, sereis im ed ia ta m en
só estiv e ao serviço de D eus. M as eis te abençoados; e, p o rta n to , vo s te rá
que vos digo e sta s cousas p a r a que a p re n pago. E vos ain da a ssim lhe sereis d e
d a is; e p a ra que sa ib a is que, quando es ved o res, o sois e o se re is p a ra sem p re;
ta is a serviço de vosso próxim o, e sta is p o rta n to , de que vos van g lo ria is?
sóm ente a serviço de vosso D eus. E is E a g ora vos p e rg u n to ; p o d erei eu algo
que me h aveis cham ado r e i; e se eu, a d iz e r p o r vós m esm os? E u vos d ig o ; Não.
quem cham ais rei, tra b a lh ei p a ra vos N ão p o d ereis a té d ize r que sois tan to
servir, não d eveis vó s tam bém tra b a como a poeira da te r r a ; ainda assim ,
lhar p a ra s e r v ir uns a o s outros? E eis fo s te s criados do pó d a te r ra ; eis, po
tam bém que, se eu, a quem v ó s cham ais rém , que o pó p erten ce àquele que vos
vosso rei, tendo em pregado todos os m eus criou .” (M osiah 2 :1 6 -2 5 ).
dias em vosso serviço, e a ssim e stiv e a V em os que somos devedores — somos
serviço de D eus, m ereço vossos a g ra d e e serem os sem pre. Porém, para a g ra
cim entos, óh quanto d eveis a g ra d ecer ao d ecer à D eus nós tem os que servir em
vosso eterno R e il E u vos digo, m eus ir tudo possivel, confessando os nossos p e
m ãos, que se ren derd es todos os vossos cados e as n ossas fraquezas — tendo
agradecim en tos e lou vores que vo ssa s cuidado que não sejam os inclinados a
alm as te m , o poder de p ossu ir, àquele (C o n tin u a n a p á g . 141)
— 337 —
Evidências e Reconciliações
P cr E lder João A. W id tso e
CV. P ode-se a c re d ita r n os te s te m u m ente ao proposito d ivin o ao q u al o
n h os do L iv ro d e M orm on? P rofeta d isse que fo i cham ado.
2. São descritos em d eta lh e cir
T rês hom ens, e m ais tarde m ais oito cu n stan cial os acon tecim en tos que
hom ens, declararam por d ois d ep oi guiaram as testem u n h as a d ar o s d e
m entos form ais e assinados, que viram poim entos.
e apalparam as p lacas das quais foi Logo após a ad vertên cia, os três h o
traduzido o L ivro de Mormon. m en s que se tornaram o prim eiro g ru
A grande im portancia d estes d ep o i po de testem u n h as — O liver C ow dery,
m en tos em estab elecer fé na m issão D a v id W hitm er, e M artin H arris —
d iv in a de J o sé Sm ith, o P rofeta, tem pediram que fossem escolh id os para
sido recon hecida por todos o s estu d an v er as placas. E nquanto e stes eram
te s do evan gelh o restaurado. P ara os m u ito d iferen tes de tem p eram en to,
S an tos dos XJltimos D ias e stes ju ra eram iguais, tendo suas próprias m e n
m en tos, publicados em toda a edição tes e su as próprias dúvidas. Queriam
autorizada do L ivro de M orm on, têm saber por si m esm o se a historia de
sido e continuam a ser fon te de f é . 'vJ&sé era verdadeira.
C ontudo, os que não crêm na o ri
Cerca de dois m eses m ais tarde, em
gem d ivin a do L ivro de M orm on f i
Junho d e 1829, as p lacas foram m o s
cam em baraçados e confund id os p eran
tradas às três testem u n h as. N o d esig
te o s depoim entos d essas testem unhas.
nado dia, J o sé S m ith e as três te s te
A s evid ên cias p ela veracidad e d essas
m unhas, O liver C ow dery, D a v id W h it
testem unhas são con vin cen tes, e não
m er, M artin H arris, procuraram vim
podem ser negadas. C onhece-se a lg u
lugar retirado na floresta. D ep o is d e
m as das provas:
cada um orar e nada acontecer, M ar
1. Foi profetizado que três tefctemu-
tin H arris retirou-se, declarando que
nhas veriam as placas e dariam teste
a sua fa lta de f é era a causa d e não
m u n ho dessa exp eriência.
obterem a m an ifestação. D ep o is de
E' um fato n otável que a segu in te
sua retirada, um m ensageiro cele ste
profecia foi recebida pelo P rofeta em"
ficou n a fr en te d eles no m eio de um a
M arço de 1829, antes do L ivro de M or
lu z brilhante, segurando as p la ca s nas
m on ser traduzido. U m a p arte é a se
m ãos. V irou as fo lh a s, e fa lo u -lh es.
guinte:
Em seguida, ele s ouviram um a voz d e
“A lem de seu testem unho, o te ste
clarando que:
m unho de três de m eu s servos, os
qu ais cham arei e ordenarei, e aos “E stas placas foram revelad as pelo
quais m ostrarei estas coisas, sairão com poder de D eu s e foram traduzidas pelo
as m in h as p alavras dadas a tra v és de m esm o poder. A sua tradução q u e vós
você. Sim , eles saberão com certeza v istes está certa e v o s ordeno a te s
que estas coisas são verdadeiras, pois. tem unhar o qu e agora v istes e o u v is-
dos céu s lh as declararei. D ar-lhes-ei tes.”
poder em qu e verão e exam in arão e s E ntão Jo sé foi à procura de M artin
tas co isa s” ( D .C . 5 :1 1 -1 3 ). H arris, e quando o encontrou, juntou-
O d epoim ento unido das três te ste se com e le em oração. P ara a grande
m unhas é cum prim ento litera l dessa alegria d e M artin H arris, a m esm a v i
profecia. N ão se pode racion alizar isto, são lh e fo i aberta. A ssim , ós três rea
pois a p rofecia e seu cum prim ento lizaram os seu s d esejos.
realm en te ocorreram . Conduz d ireta- E ’ verd ad e qu e o relatório deste
acontecim ento fo i escrito por José N ep h itas. O liver C ow dery praticava a
S m ith, porém as testem u n h as ainda e s lei. D iv ersa s v ezes, p erante tribunais,
tavam vivas, e poderiam ter corrigido a sua integridade foi im pugnada per
qu alquer erro na relação. M as assim causa de sua aceitação do L ivro de
não fizeram . M crm on. De cada v ez prestou te ste
U m a narração detalhada d e qualquer m unho poderoso da verd ad e do reg is
acontecim ento sem pre é um a ev id ê n tro dos N ephitas. O nde quer que fôsse,
cia da sua veracidad e. Im postores gozava de m u ita honra. F aleceu com
sem pre cuidam de escrever poucos d e o seu testem u n h o nos labios.
talhes e m uitas gen eralid ad es. Esse D avid W hitm er’ fico u em Richm ond,
com pleto acontecim ento ocorreu em no Estado de M issouri, até o fim da
pleno dia. Todos os hom ens eram jo sua vida. C hegou a ser um hom em
ven s e vigorosos de saúde. m uito velho. M uitas pessoas vinham -
3. M ais oito testem u n h as corrobo lh e perguntando a respeito de seu te s
raram o depoim ento das três testem u tem unho do L ivro de M crm on. Orson
nhas. Pratt, Josep h F. S m ith , Ja m es H. M oy-
Para assegurar dup lam en te, as p la le, e C. C. R ichards eram algu n s d es
cas foram m ostradas m ais tarde a m ais ses visitan tes. A todos ele reafirm ava
oito hom ens. Se todos os o ito viram as seu testem unho. F a leceu com o seu
placas aot m esm o tem po não se sabe. testem unho nos labios.
Porém, os hom ens, C hristian W hitmer. M artin H arris, d epois de varias d es
Jacob W hitm er, P edro W hitm er J r ., venturas ficou por m u itos anos na
João W hitm er, Hiram P age, Jo sé S m ith parte leste dos E E .U U . perto do te m
Sr., H yrum Sm ith, e S a m u el H. Sm ith, plo de K irtland (no Estado de O h io ).
ju ntam ente redigiram o depoim ento Lá v isita n tes inquiriam -no à respeito
em que d escreveram as p lacas e as da sua crença no L ivro de M orm on.
suas gravações, ainda m ais declarando Entre esses estavam E dw ardo S teven -
que realm ente pegaram e apalparam son e W. H. H om er. A resposta de
as placas. M artin H arris era in v a ria v el, que ele
T al corroboração do dep oim en to dos tinha tanta certeza do seu testem unho
três hom ens, sob condições e tem pos quanto a do sol n os altos céus. F i
d iferen tes, atesta à verdade dos acon n alm ente, na sua v elh ice, repousou em
tecim entos. C larkston, no Est. de U ta h . F aleceu
4: A s testem u nhas ficaram fie is aos com o seu testem unho nos labios.
seu s testem u nhos até o fim da sua A vid a das oito testem u n h as conta
v id a . a m esm a historia. U m a dessas, João
A lgu m as das testem u n h as sairam da W hitm er, foi excom u n gad o da Igreja.
Igreja, outras foram excom u n gad as, M ais duas, Jacob W hitm er e Hiram
porém o s seus testem u n h os da verdade Page, afa sta ra m -se dela. A s outras
do L ivro de M orm on ficaram firm es cinco, C hristian W hitm er, Pedro W hit
e sem m udança. m er Jr., José S m ith Sr., H yrum Sm ith,
D as três testem u n h as, O liver C ow de- e S a m u el H. S m ith ficaram m em bros
ry e D avid W hitm er foram e x co m u n fieis, servin d o à Igreja durante a sua
gados. M artin H arris afastou -se. C ow- vida inteira.
dery, d e in teligên cia alta e in d iscu tível, Todas as oito testem unhas, quer na
e H arris, m antendo pertin azm en te as Igreja ou fora, afirm aram até o u lti
suas ideias, am bos voltaram e foram mo suspiro qu e v iram e apalparam as
batisadcs na Igreja outra vez. W hitm er, placas das quais fo i traduzido o Livro
conservando os seus q u eixu m es, e f i de M ormon.
cando d esafeto à Igreja, d ava freq ü en 5 . A penas a exp lica çã o p elas tes
te testem u nho da verd ad e da tradução tem unhas é a ceitavel.
do L iv ro de M ormon, das placas dos Os fatos con cern en tes às testem unhas
do L ivro de M orm on são tão irrefu M esm o o crente confirm ado do h ip n o
tá veis qu e têm sido e continuam a ser tism o quasi não ousa afirm ar tanto po
tropeços perturbantes aos in créd u los. der. O utrossim , ainda qu e se conceda
C ríticos d esfavoraveis u su alm en te ten que o P rofeta tinha personalidade m a g
tam d esviar a atenção deles, com o sen nética, não há nada na sua vid a bem -
do d e póuca im portancia. docum entada qu e lh e dê tan to ou q u a l
Os incrédulos m ais h on estos ten ta quer poder hipnótico.
ram d uas explicações, e apenas duas. Q uanto m ais se estuda as testem u
A p rim eira sugestão, é que as teste nhas tanto m ais se tornam os se u s tes
m unhas eram deshonestas, e estavam tem unhos verdadeiros e irrefu tá v eis.
em con lu io com o P rofeta. Isto é, a E les eram h om en s honestos, p en sa
com pleta historia das p lacas fo i in v e n dores, intrépidos, e não eram fa c ilm e n
tada, e não tinha base de fato. Essa te in flu en ciad os. E les viram e ap a l
exp licação caiu por terra há m uito param as pláCas dos Nephitas." E les
tem po. Isto é adm itido per m uitos e s ouviram um a voz dos céus, declarando
critores anti-M orm ons. A bem -atesta- ser verdadeiro © Trabalho. E les n ão
da historia da vida das oito testem u podiam fãzer outra coisa sen ão a de
nhas m ostra que cada um a d elas era dar testem u n h o a esta ex p erie n ria g lo
honesta e digna nos seus negocios com riosa. O testem unho das testem u n h a s
os hom ens. S e os seu s testem u n h os do L ivro de M orm on é um a p rova ir
não fossem verdadeiros, um ou outro refu tá v el à m issão d ivin a do P rofeta
teria revelado a sua perfidia. M uitas J o sé Sm ith.
oportunidades deram -se a eles. O liver
Trad. por C. E lm o T u rn er
C ow dery, D avid W hitm er e João W hi-
tm er foram excom ungados da Igreja e
eles pensaram que isto era injusto. E n Se fôsse um jovem marido
tão ficaram zangados com o P rofeta e
com a Igreja. A ssim , lh es fo i dada a tam bem esperaria ser co n sid erav elm en
oportunidade de declarar tudo um a te alegre durante todo tem po. E speraria
fraude. Em vez disso ficaram fie is aos perm anecer sem pre ativo.
seu s testem un hos. M esm o anti-M or D eix a ria m inha jov ia lid a d e, quando
m ons concederam que um con clu io en se tratasse d e cousa de im portancia.
tre J o sé S m ith e as testem u n h as é não seria egoista, e x ig e n te ou irres
m uito im provável. p on sável, m as m anter-m e-ia firm em en
A segunda exp licação, concebida em te no que contribuísse para a alegria,
d esespero pelos que não acreditam na jovialid ad e, arrojo e coragem .
verdade, é que José S m ith foi dotado Seria in teressad o nas preocupações
com grande poder hipnótico, que o tor de m inha esposa, e esp erava que ela
nou capaz de fazer as on ze testem u gostasse de ter-m e com o a ju d an te nas
n has pensar que viram coisas que r e a l escolhas de suas cousas, com o no tr a
m ente não existiam . Essa ex p licação jar-se, se m eu tem po p erm itisse, não
p arece um hom em se afogando e agar- estaria indisposto para ir com e la e
rando-se a um a palhá. dar-lh e m eu p alp ite e juizo. Saberia
E ssa explicação absurda ped e-n os que, fu n d am en talm en te ela v estia -se
acreditar que onze hom en s m uito d is- para agrad ar-m e acim a d e tudo o
sem elhantes, todos questionando as mais.
p retensões do P rofeta, podiam ser ob ri Se eu d esejasse asseio e h ig ien e em •
gados a ver, ouvir, e tocar, ig u a lm en m inha esposa, m a n ter-m e-ia assim
te, um a coisa fabulosa. E ’ pedido ab tam bem , punha m eu s pred icad os como
surdo para pessoas in teligen tes. O um bom exem p lo.
testem unho das testem u n h as repousa S e eu fô sse um jo v em m arido, ten-
em três sentidos: ver, ou vir, tocar. (C o n tin u a n a p á g . 143)
Arrependimento “ . . .e perdoa-nos as n ossas d ivid a s,
obedecer ao mau espírito, do qual os a ssim como nós tam bém tem os perdoado
profetas nos falarem . “ P orque há um a aos nossos d e ved o res” . (M at. 6 : 1 2 ) . Por
desgraça p ro m etid a a quem qu er que se certo não obterem os perdão a menos que
incline a obedecer a esse esp irito ; p o r perdoemos os nossos sem elhantes —
" P o is” , disse Êle, “ se p erd o a rd es aos ho
que todo aquele que se inclina a essa
m ens as su as ofen sas, ta m b ém vosso P a i
obediencia, perm anecen do e m orrendo em
cele stia l vos p e rd o a rá ; m as se não p e r
seus pecados, esse bebe a condenação
doardes aos homens, tão pouco vosso
p a ra sua p ró p r ia alm a ; porque recebe
P a i p erd o a rá as vo ssa s o ffe n sa s” . (M at.
em recom pensa u m eterno castig o , p o r
6 :1 4 -1 5 ).
te r tran sgredido a lei de D eu s sabendo
o que fa z ia .” (M osiah 2 : 3 3 ) . C onfiança no sacrifício expiatório de
“ Se disserm os que não com etem os pe C risto con stitu e um a condição essencial
cado, a nós m esm os nos enganam os, e a em obter a rem issão dos peccados. O
verdade não está em nós.” (I João 1 :8 ). nome de J esu s C risto e o único nome
Sim, cometemos pecados e por isso nós abaixo dos céus pelo qual o homem pode
tem os que nos arrepender. V erdadeiro ser sa lvo . M as nenhum a p essoa pode
arrependim ento, deixando os cam inhos verdadeiram ente p rofessar fé em C ris
do pecado e desgraça e destruição e “ se to e n egar-se a obedecer os Seus m anda
confessarm os os nossos pecados, Ê le é m entos; Portanto, obediencia e essencial
fie l e ju sto p a ra nos p erd o a r os m es para rem issão do pecado; e o peeador
m os, e p a ra nos p u rific a r de tôda a in verdadeiram ente pen iten te procurará
ju s tiç a .” (I João 1 :9 ) . “ A qu ele que en aprender o que é requerido d ele.
cobre «s suas tra n sg ressõ es, não p ro sp e O A póstolo Orsen P r a tt d isse: “seria
ra r á ; m a s quem as con fessa e abandona, in ú til p a ra o p eca d o r co n fessa r seu s p e
alcançará m isericó rd ia .” (P r o v . 2 8 :1 3 ). cados à D eus a m enos que êle ten h a de
P odereis sa b er se um 'homem se a rr e term in a do deix á -lo s: N ão se ria benefício
pende de seu s pecados — se êle se con alg u m se n tir p en a dos erros, a m enos
fessa/r e d e ix a r de p eca r.” (D&C 5 8 :4 3 ). que p re te n d a não e r r a r nunca m ais. A r
Ora o pecador tem que perdoar os ou repen dim en to, então, não é sóm en te a
tros se deseja obter perdão. O arrepen confissão dos pecados, com um coração
dim ento do homem é apenas su p erficial hum ilde e p en iten te , m as u m a fo r te de
se não tiver tolerância p elas fraquezas term in ação a d e ix a r o m au cam inho.”
do seu próxim o. O Salvador ensinou-nos A rrependim ento é essencial para a sal
a orar ao P ai assim : vação .
— 141 —
que é sua obrigação com o a do pai, e tabaco é um dos m aiores m eies nas
acom panhar ou voltar para buscar a m ãos do adversário pelo qual ele pode
m ãe ou as irm ãs quando e la s tem que d esvirtuar a m ocidade do bem . Q uasi
sair de noite sozinhas. D e v e -se c u lti sem pre acontece qu e os que perdem a
var o sen tim en to de con fian ça entre os virtude, p rim eiram en te tom am das
p ais e os filh o s para que os filh o s te coisas que excitam as p a ix õ es ou d i
nham liberd ade de ir a seu s p ais com m inuem a resisten cia e an u viam a
p erguntas e problem as e receber justa m ente."
consideração. A m ocidade d eve ser en sin ad a a im
Os coleg as de nossa ju ven tu d e tem portancia de ter p en sam en tos puros,
grande in flu en cia nas id eias e na co n porque atraz de cada ato m au está o
duta d ela esp ecialm ente durante a ado- m au pensam ento. “Porque, com o (o
lescencia. Os pais podem ajudar m u i h om em ) im aginou na sua alm a,
to sugerindo certos am igos e certas a ti assim é .”
vidades.
H oje em dia m u itas ten tações e m á s
O P resid en te J . R ueben Clark deu
sugastões defrontam a m ocidade por
um a vez m uito bons conselh os às m o
tedo lado através de revistas v u lgares,
ças e senhoras. E le referiu -se ao a s
correntes livros de ficção, o cinem a,
sunto da indum entaria das m ulheres e
etc. P a is d ilig en tes logo verificá& i que
esep cialm ente a m aneira com que se
a m aior proteção v em do proprio tr e i
vestem na praia e lugares de recreio.
nam ento no lar. U m a boa m aneira de
E le d isse que afin al de contas o h o
despertar in teresse para a boa leitu ra é
m em e só hum ano e que tem em oções
hum anas, que ele não é feito de ferro, introduzir cedo o h abito de ler livros
b ons em voz alta no seio da fa m ilia .
e qu e nen hum a m oça tem o direito de
A ssim os m en in os adquirem gosto para
ten tá -lo alem do poder de resistir p ela
a m elhor literatura. H istorias su g es
m aneira em que se exp õe. A m od és
tia continua a ser um a virtu d e, e a tivas, anedotas m eio v u lgares não tem
lugar no lar, e os filh o s d ev em rece
m oça é responsável p ela sua ccnduta
e em grande parte pela conduta de ber instrução para não escu tarem -n as
seu com panheiro. fora dele.
O P resid en te G rant d isse o segu in te N ós som os m ães e p ais — n ós tem es
sobre a in flu en cia do tabaco e licor a resp on sab ilid ad e bem grande d e e n
na vida quotidiana: “E u quero que sinar nossos filh o s os cam in h os m elh o
fiq u e bem claro de que o uso do licor res, e m ais certos.
— 142 —
as m igalhas que caiam da m esa do rico. p ro feta s; ouçam -nos.” E disse êle "Não,
e os próprios cães vinham lhe lam ber pai A braão; m as, se algum dos m ortos
as ch agas. fo sse te r com êles, arrepender-se-iam .”
E aconteceu que o m endigo m orreu e Porém Abraão lhe d is s e : “ Se não ou
fo i levado pelos anjos para o seio de vem a M oisés e aos profetas, tão pouco
A braão; e morreu tam bém o rico e foi acreditarão, ainda que algum dos mor
sepultado. E no H ades ergueu os olhos, tos ressu scitem .”
estando em torm entos, e viu ao longe Tôdas as vezes que tiverm os uma opor
Abraão, e Lazaro no seu seio. tunidade de p restar algum serviço a
“ Pai Abraão, tem m isericórdia de mim, Cristo, por m ais pequenino que seja, não
e manda a Lazaro, que molhe na águ a a devemos r e je ita r . Devem os nos enfor-
ponta de seu dedo e me refresque a lín çar pela Ig reja , esforçar é apenas um
gua, porque estou atorm entado nesta hábito de fa la r, porque servir a Cristo
cham a.” em n ossa vida aqui não pode ser consi
D isse porém A braão: "Pilho, lem bra- derado um esforço é sim um prazer.
te que recebeste os teu s bens em tu a P ortanto vam os ser m ais hum ildes e
vida, e Lazaro sóm ente m ales; e agora m ais perseveran tes para que possam os
este é consolado e tu atorm entado; e além seg u ir o verdadeiro E vangelho de Jesus
disso está posto um grande abismo en C risto.
tre nós e vós, de sorte que os que qui- E u tenho um fo rte testem unho da
zessem p assar daqui prá vos não pode Ig reja d o s Santos dos Ú ltim os D ia s.
riam , nem tão pouco os de lá p assar E u sei que D eus vive, e que José Smith
para cá.” fo i um verdadeiro p ro feta . E sei tam
E d isse êle: "Rogo-te pois, o pai, que bém que se viverm os vidas lim pas tere
o m andes a casa de meu p a i. P ois tenho mos como recom pensa a GLORIA E T E R
cinco irm ãos; para que lhes dê testem u NA.
nho, afim de que não venham também E sta s são m inhas hum ildes palavras
para este lu gar de torm ento. que deixo em nome de J esu s C risto.
D isse-lhe A braão: “ Tem M oisés e os A m ém .
— 143 —
SÃO PAULO ANIVERSÁRIO
No Domingo, dia 30 de Maio, reali E ’ de interesse para todos os mem
zou-se a reunião que começou de novo bros e amigos da Igreja de Jesus Cristo
o ramo da Mooca, na Capital Bandei dos Santos dos Últimos Dias aqui no
rante. Brasil que saibam que a Missão B ra
Os Elders Richard Sellers e Ross sileira fez trese anos no dia 25 de Maio.
Viehweg estão atualm ente trabalhando
na Mooca, e há pouco tempo acharam O Presidente Rulon S. Howells acom
uma bela sala para lá realizarem as panhado pelos Elder Emil, A. J. Schin-
reuniões — os nossos parabéns, Elders dler, Merlin Palm er, no sábado dia 25
Selleres e Viehweg! de Maici de 1935, em Joinville, Est. de
A reunião foi assistida pelo Presi Santa Catarina, decidiram que esta foi
dente da Missão, Harold M. Rex e a data do principo ativo da Missão
sua esposa e familia. Brasileira. A prim eira conferencia foi
O Presidente Rex presidiu na reu realizada no dia seguinte na nossa
nião e o Elder Sellers Dirigiu o pro- Igreja em Joinville dia 26 de Maio.
I grama.
Foram cerca de trinta e seis pessoas A prim eira reunião dos missionários
que assistiram esta prim eira reunião. foi realizada '-na segunda-feira dia 27
Foi um bom começo e temos confiança de Maic: de 1935 com o Presidente Ru
de que este ramo vai ser um dos me lon S. Howells assistindo. Todos os
lhores do Distrito de São Paulo. missionários no Brasil estavam presen
Tambem presentes, estiveram o Bis tes, quais foram Elder Emil A. C.
po Grover C. Dunford e sua esposa. Schindler, Elder Paul Stoll, Elder Mel-
Eles estão visitando a America do Sul vin C. Cannon, Elder Reed E. Bayles,
depois de assistirem a conferencia do Elder Phillip G. Patterson, Elder David
Rotary International no Rio de Janeiro. H. Smith, Elder J. H. H enry Hunger,
Elder Dunford falou na reunião tra e Elder M erlin Palm er. Todos presta
zendo saudações de Los Angeles, Ca ram seus testemunhos com espirita h u
lifórnia. Ele relatou que o trabalho lá milde e sincero.
está progredindo cada vez mais nas
estacas e paroquias. Disse tambem que Antes daquele tempo o Brasil foi um
gosta muito do Brasil e que tem cer distrito da Missão Sul-Americana com
teza de que o trabalho do Senhor vai escritorio central da Missão, em Bue-
progredir aqui com a mocidade brasi nos^Aires, Argentina.
leira.
W. J. W. T. N ielsen
DITAMES
“Si queres adquirir a estima dos ou- “Há, na vida, tantas cousas uteis e
tros, deves poder estim ar-te a ti mes- agradaveis que é pena perder o tem-
mo” . po com atos inúteis.”
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Se fôsse um jovem marido responsabilidade e persuadiria m inha
esposa a sentir do m esm o modo. J a
portanto a sen sib ilid ad e da béleza de m ais insistiria para que ela votasse
m inha esposa, que tô sse de carater de para os m eus candidatos sim p lesm en te
in teligen cia, de coração, de beleza fi- porque eu o tiv esse feito. Mas d ese
sica, etc. E a deixaria saber que sen jaria conversar sôbre nossas ideias e
tia isto. tom ar conh ecim en tos por interm edio
D esejaria con servar-m e estudando e de publicações e pessoas, pois assim
tentaria d essn v o lv e r o interesse nas não agiríam os incon cien tem ente a este
cousas que p udessem os estuder juntos. respeito.
T entaria pensar sobre as noções popu C onsideraria que um dos grandes
lares da epoca — p oliticam en te e eco ob jetivos do nosso casam ento seria a
nom icam ente — e as provaria pelos consolidação de tod cs os nossos esfor
principios de vida dos quais tiv esse ços, m ediante a unidade.
aceitado e assim esp erava ficar fora S e eu fô sse um jovem marido, con-
das fraudulosas e errôneas dou trin as. serv a r-m e-ia unicam en te para m inha
T ornar-m e-ia vita lm en te interessado esposa. Seria m oralm en te lim po, v ir
em adm inistração de assuntos m u n ici tuoso, e casto. A gradeceria ao m eu
pais, escolares. P ai nos C éus por esta solida rocha so
bre a qual construiria m eu casam ento.
Consideraria o vóto, não com o uma
cousa sem im portancia m as com o uma Trad. por O don dos S an tos
A CAPA
A presentam os, na capa da “G A IV O T A ” d este m ês, um a vista do
fam oso órgão no tabernáculo da C idade do L ago Salgado, tirada d u
rante a conferen cia de O utubro passado.
O órgão foi construído sob a direção do P resid en te B righam Y oung,
e o Elder Josep h R idges, n ativo da Inglaterra que filio u -se à Igreja na
A ustralia, foi escolhido para realizar a grande tarefa.
A construção lev o u oito anos. E lder R idges zelou p elo trabalho
cuidadosam ente durante todo este tem po e m andava quasi diariam ente
um relatorio ao P resid en te Y oung.
Ao descrever ssu trabalho, ele disse que c s tubos variavam de dez
m etros de altura e um m etro e m eio quadrado no interior, até o tam a
nho do seu dedo.
O órgão origin al tinha dois teclados, v in te e sete pedais, trinta e
cinco registros e dois m il tu b os.
E norm es assopradores eletricos fornecem a força do órgão que an
tigam ente era fornecida por m eio de fó le s e m ais tarde por um assopra-
dor m ovido por um a roda de água.
A tualm ente, estão adicionando sete secções de tubos n ovos e assim
o órgão ocupará sua posição en tre os m elh ores órgãos do< m u n d o .
O B ispo Thorpe B. Isaacson, diretor das renovações, exp licou que
a linda aparência ex terior do grande instrum ento m u sical nãc> será
m udada.
W. J. W.
A FORÇA DE SUPORTAR
M uitas v ezes consideram os as d es fazer a respeito delas, tam bem porque
ventu ras alheias e nos ad m iram os c a n o crem os que haverá um fim aos nossos
os outros as suportam . V em os os que sofrim entos e porque tem os convicção
foram d errepente acom etidos por tris que a vid a tem seu direito de ser v i
tezas. acid en tes por qualquer ação d e vida; porque e x iste um a ju stiça e uma
s a tin a d a ou m al intencionada, ou p ela com pensação ev en tu a l e que não falha.
p e rd a d e algum ente querido. e nos De3ta form a nós aprendem os a v iv er
a d m ira m o s com o lh es sãc: fortes em su dia após dia, isto é o que cada hom em
p o rta r. V em os outrossim os que têm so d ev e fazer e de fato todos nós p od e
frid o lon gas provações e desenganos, m os fazer. N ão podem os v iv er a vida
ta lvez anos seguidos e nos m a ra v ilh a m ais depressa que ela ex ig ir, m as po
m os com o continuam a encarar a vida dem os - i v ê - l a e devem os com o ela e x i
com denodo e coragem . gir, e encontrarem os em forças im pre
Supondo-nos em tais circunstâncias v istas au x ílio , com preensão e recon ci
som os levad os a pensar, que p o ssiv el liação de acordo com nossas n ecessid a
m en te não conseguiriam os aguentar se des e isso se dará até n cs transes e
tais tragédias nos tivessem a tin gid o. d esenganos m ais dolorosos. A ssim so
M as o fato é que nós não sabem os até m os levad os além do lim ite que não
que ponto poderíam os suportar. A v i esperávam os passar, e é com um p erce
da não nos indaga sobre o tem po, o ber que não será o lim ite fin al. A ch a
lugar, o m odo ou o grau de provação rem os tam bem a força de praticar o
que ela vai m andar. Há in ca lcu lá v eis qu e tem os de praticar e de suportar
m ilhares de hom ens e m u lh eres que o que d evem os suportar. O saber que
passaram pelas m ais am argas esp écies m u itas vezes acontererá isso nos liv r a
de provações, pensando de antem ão rá de m uitas preocupações d esn eces-
que jam ais as teriam podido suportar. sarias, por cousas que jam ais a con te
A o chegarem porém a s d ificu ld ad es, cerão, e isto nos dará m ais coragem
nós naturalm ente fazem o s algo para para en fren tar os fatos que nos a co n
su portá-las. N ós as aturam os, por tecem .
quanto às v ezes nada m ais e x iste a R. L . E va n s