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ANO I-NUM.

6 ^JdiüotcL J U N H O -1'
PADRE NOSSO
J oão de D eus

P ai nosso, d e todos n ó s, S e ja fe ita , assim na terra

Q ue to d o s som os irm ãos; C om o no céu on de h a b ita ,

A ti erg u em o s as m ãos E sse, cu ja m ão en cerra

E le va n ta m o s a voz: A criação infinita!

A ti, que estás lá no céu, O pão nosso, n esta lida

E nos lanças com clem ên cia, D e cada dia, nos dá

Do va sto e strela d o véo, H oje, e b a s ta . . . a lu z da v id a

Os olhos da P rovidên cia! Q uem sa b e o que durará!

B endito; san tificado, E perd ô a -n o s, S enhor,

S eja o teu nom e, Senhor! A s nossas d iv id a s; sim!

In vio lá vel, sagrado, G ra n d es são, m as é m aior

Na boca do pecador! Essa b on dade sem fim !

E ven h a a nós o teu rein o, A ssim com o nós (se é dado

A ca b e o da v il cubiça! J u lg a r-n o s ta m b é m cred o res)

R eine o am or à ju stiça P erd o a m o s d e bom grado


Que p reg a va o N azaren o; Cá aos nossos d eved o res.

D e m odo que seja feita E não nos d e ix e s, bom P ai,

A tua santa vo n ta d e, C air nunca em ten tação;

S em p re a ex p ressã o p e rfe ita Que o H om em , por con dição,

Da ju stiç a e da verdade! S em o teu a u x ilio cái!

M as tu, que não ten s segundo

E m u ito m en os igual,

D á-nos a m ão n este m u n do,

Senhor! livra -n o s do mal!


Ano I — N.° 6 Junho de 1948

“A G A I V O T A ”
(T razendo N o tícia s do E terno E van gelh o)
Órgão O ficial da M issão B ra sileira da Ig reja de J esu s Cristo
dos Santos dos Ú ltim os D ias
R egistrado sob N .° 66, coníorm e D ecreto N .° 4857, de 9-11-1939.

A ssinatura A nual no B rasil . Cr$ 20,00 D ir e to r : . . . C láudio M a rtin s dos S an tos


A ssinatura anual do E xterior C rf 40,00
R e d a to r :.........................................João Serro
Exem plar I n d iv id u a l......... .. Cr$ 2,00
Tòda correspondência, assin atu ras, e rem essas de dinheiro devem ser enviados a :
“A G A I V O T A ”
C aixa P ostal 862 São P au lo — B rasil

Í N D I C E

E d ito r ia l... “B u scai o R eino de D e u s” ............................. P res. H arold M. R e x 122


A Força de S u p o r t a r ................................................................................R. L. E van s capa
A R T IG O S E S P E C IA IS
O A postolo S p encer W. K i m b a l l .............................................W a rren J. W ilso n 123
Os N ossos Corpos com o T em plos de D e u s .................................. Rich ard S e lle rs 124
S e E u S o u b e s s e ........................................................................................ H a yd ee H u b e rt 125
S e E u F ôsse um Jo v em M a r i d o .................................... John e M a ry B ren tn a ll 126
L em brança do M onte C u m o r a h ...............................................................(5.a P a rte) 129

A U X IL IA R E S
Escola D om inical:
N ossa m aior O b r ig a ç ã o ............................................ Elder R o b ert F. Pool 132
Verso S acram ental por Julho e A g o s t o ......................................................... 132
Prim ária:
Os S ete Q uadradinhos de um A ven tal . . . . Trad. por S ilv ia C ou rrege 133
Sociedade de Socorro:
O Lar .................................................................................................. D iania R ex 135

SACERDÓCIO
A rrependim ento ............................................................................. W a rre n J. W ilson 137

V ÁR IO S
E vidências e R econciliações:
CV. P cd e-se acreditar nos testem unhos
do L ivro de M o r m o n ? ........................................... João A. W id tso e 138
R esposta à Confusão ........................................................................ R. L. E va n s 131
A Capa ............................................................................................................... W. J. W. caga
O R um o dos Ram os ....................................................................................................... .... . 144
P oesia ........................................................................................................... João de D eus capa
E D IT O R IA L

“...Buscai o Reino de Deus...

A despeito de suas convicções pessoais e suas crenças reli­


giosas, um grande numero de pessoas adm iram os missionários dos
Santos dos Últimos Dias pelo tempo, dinheiro e esforço que eles
gastam, desinteressados, para espalhar o evangelho. O esforço
acumulado dos missionários dos Santos dos Últimos Dias é tre ­
mendo. O trabalho parace ganhar ímpeto e está crescendo com
o tempo. Ao voltar aos seus lares, depois de completar a missão,
os missionários relatam suas experiencias; os membros e os outros
notam que eles foram muito abençoados por sua missão, e daí
romeçam a procurar estas mesmas bênçãos.
Mas vamos p arar um pouco e perguntar a nós mesmos, “Por­
que é assim?” O Salvador disse: “Não andeis cuidadosos da vossa
vida pelo que haveis de comer ou beber, nem do vosso corpo pelo
qr.e haveis de vestir; olhai p ara as aves do céu, que não semeiam
nem ceifam, nem ajuntam em celeiros, e vosso Pai Celestial as
a lim e n ta ... Considerai como crescem os lirios do campo: eles
não trabalham nem fiam, contudo vos digo que nem Salomão em
toda a sua gloria se vestiu como um deles.. . buscai prim eiram ente
o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas.”
Talvez o missionário, durante sua missão, viva mais perto a
este grande e lindo ensinamento do que qualquer outra pessoa
no mundo. O resultado ao cum prir a lei é obter a benção. As
bênçãos derram adas sobre aqueles que façam o trabalho missioná­
rio é aquilo que atrai os outro s.
Este é um exemplo maravilhoso para toda a humanidade. Não
precisamos pensar tanto em “como conservarei meu emprego” ou
“como posso obter emprego m elhor.” Não devemos ser egoistas,
cubiçosos nem ávidos. Ao contrario, o Senhor nos disse que de­
vemos aprender a dar, um ao outro como requer o evangelho; e
vcstir-nos com o vínculo de caridade, e assim estaremos abençoa­
dos nas necessidades da vida. Vamos prim eiram ente viver o evan­
gelho de Jesus Cristo e deixar todas as outras coisas para o se­
gundo lugar, e fazendo assim teremos as bênçãos tambem para as
coisas temporais desta vida. 4

Presidente Harold M. R ex

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0 Apostolo Spencer W. K im b all
Por W arren J. W ilson

Spencer W. K im b all é um decenden-


te de H eber C . K im b all, que era apos­
tolo do Senhor, am igo e discipulo de
J o sé Sm ith, con selh eiro do P residente
Y oung e um m ission ário extraordina-
rio para a Igreja. F c i Heber C. K im ­
ball que abriu a M issão B ritanica da
Igreja em 1837.
O avô do lado da mãe foi E d w in D.
W oolley, um grande lider na Cidade
do Lago Salgado. G erente d o s nego-
cios para o P resid en te B righam Y oung
e grande B ispo, por 40 anos, da paró­
quia treze. S em p re zelcso e m u ito fiel
na Igreja ele fez m uito p ela ed ifica ­
ção da Igreja no oeste, esp ecialm ente
na A rizona e T exas ocid en tal.
D esta lin h agem n asceu S p en cer W.
K im b all no dia 28 de m arço de 1895,
na C idade do Lago Salgado.
Cedo na vida, E lder K im b all apren­
deu o valor de um a vid a justa. A p ren ­
deu, tam bém , a trabalhar e e c o n o m i-,
zar, sendo d ilig en te e con scien cioso em
tudo que fazia.
O apóstolo Spencer W. Kimball
Por m uitos anos ele assistiu todas as
Era um dia tipico da A rizona em reu n iões da E scola D om in ical e da P ri­
m aio de 1898, o sol b rilh an te num ceu m aria, sem um a falta. U m a segunda-
azul, quando A ndrew K im b all e sua feira quando estava a u x ilian d o os seus
estim ada esposa O live, e sua fa m i- irm ãos na colheita, o sino tocou para
lia descerem do trem em T hatcher ir à reunião da P rim aria.
A rizona. A prim eira presidencia ch a­ “T enho que ir à P rim aria,” d isse ele,
mara-o para suceder C hristcpher tim idam ente.
Layton como p resid en te da estaca de “N ão podes ir hoje; p recisam os de
São José, no grande v a le d e G ila, na ti,” disseram seus irm ãos.
Arizona. Era um a fa m ilia in teressan ­ “M as, papai m e d eixaria ir, si e sti­
te — os pais bondosos e nc florescer vesse aq u i,” rep licou o rapaz.
da vida — os filh o s in telig en tes e fo r­ “P ap ai não está a q u i,” d isseram eles,
tes — D evia ter sido um a exp eriência “e tu não irás.”
agradavel para os S an tos que estavam
C ontinuou a trabalhar, m as fin a l­
lá na estação para recebe-los. Mas,
m en te con segu iu d eix a r seus irm ãos e
talvez, ninguém d aq u eles p resen tes sa­
e sta v a quasi chegando: à igreja antes
bia nem sonhava, que Spencer, o f i ­
que eles n otassem sua ausência, e as-
lho de três anos, seria algum dia um
apostolo do Senhor. (C o n tin u a n a p ág. 130)

— 123 —
Os Nossos Corpos como Templos de Deus
R ich a rd S ellers

N os E stados U nidos os S an tos dos das, assim d ev em o s nós agir com r e ­


Ú ltim os D ia s têm seis T em plos de lação ao n osso tem plo ou corpo. N ossas
D eus; tam bem possuem um no C ana­ roupas d ev em ser bem lim p a s, bem
dá, ç outro no H a w a ii. . . T odos são com o n ossos quartos e casas. E nfim
conservados e bonitos; o terreno que todas as coisas n ecessarias a vid a d ia-
o s circunda é bem cuidado e agrada- ria d ev eria m estar n as m esm a s co n d i­
v el. P orem estas condições d e ordem ções. T en h am os tam bem um lin d o
e asseio são encontradas de u m a m a ­ jardim circundando, n osso t e m p lo ...
neira m ais assentuada nos seu s in te­ não é dificil!
riores, atestando o progresso do traba­ E n trem os agora no interior de n o s­
lho de D eus. sos tem pos. O q u e vam os achar? \
P orem não há n ecessid ad e d e ir-se D oenças? Infecção? Corrupção? S e este
m u ito lo n g e para encontrar esses tem ­ é o seu estado é porque n ão tem o s o b e ­
plos; tem o-nos aqui m esm o no B rasil decido as le is do bem v iv e r e a P a ­
ou em qualquer outra parte, porque la v ra d e S a b ed o ria . . . N ós não v ie ­
câda um de nós tem os o n osso p ro- m os aq u i para ser fo n te de p e stilen -
prio tem p lo, o qual está sem p re co­ cia e infelicid ad e! “O hom em e x is te
nosco em todos os m om entos de nossa para q ue tenha a leg ria ” . S e um m o ­
y id a . . . E stes são c s tem p los de nos­ tor não fu n cion a bem é porque não
sa s alm as; estes são o nosso proprio tem sido. cuidado com o d evia, e o m e s­
corpo, e do m esm o modo. com o são m o acon tece com o corpo. S e n ão co­
cuidados os T em plos nos E stados U n i­ m erm os a lim en tos sau d aveis, n os e n ­
dos devem os nós cuidar dos nossos, fraq u ecerem os, e a doença é in e v itá ­
cò n servan d o-os lim pos e bonitos, por­ v e l. . . P ortanto cuidem os d.e ter o in ­
q u e sem estas condições o trabalho de terior de nosso tem p lo tam bem em o r­
D eus em nós não pode progredir. dem .
Quando vim os a este m undo, rec e ­ F in alm en te, en trem os no ultim o
bem os um corpo, o qual é dado com o quarto d e nosso tem p lo, qu e é o m ais
um lar para o espirito n ele habitar, im portante d e todos, “n ossa m e n te ” .
quando o recebem os, ele é lim po, per- A q u i costum am os decidir o s ca m i­
íe ito sem pecado e m aldade. M as por­ nhos que seguim os. A qui decid im os
q u e O; recebem os? S im p lesm en te para p elo p riv ileg io d e aceitar e tam bem de
q u e por interm edio d ele, possam os recusar os en sin am en tos recebidos. S o ­
progredir, d esen volver e trabalhar no bre este lugar Satanaz terá poder se
n ecessário para nossa sa lv a ç ã o . . . Em o d eixarm os a li e n t r a r ... P ortanto
outras palavras, ganham os um tem plo, v êd e quão im portante é esse com par­
dentro do qual nosso espirito p ed e p ro­ tim ento, e quanto m ais im p ortan te é
var a D eu s que é um d ign o filh o d ’Ele. con serva-lo lim po. V am os varrer dali
Sabem os perfeitam ente que o E spi­ todos os m aus p ensam entos, e vam os
rito d e D eus não habita em lugar sujo en ch e-lo do E spirito e dos en sin a m en ­
e contam inado, e para qu e possam os tos d e D eu s.
progredir no cam inh o da retidão, te ­ O bedeçam os e sigam os S e u s m an d a­
m os necessidade de que Seu Espirito m entos, v am os ter um tem plo digno
perm an eça conosco. da h abitação de D eus, para qu e assim
Com o as terras que circundam os possam os gozar de suas m elh ores b ên ­
T em plos, são bonitas e bem arrum a­ çãos.

— 124 —
)
Se Eu Soubesse
D iscu rso proferido pela irmã
H aydee H ubert no Ramo de São
Paulo, no dia 25 de Abril p. p.

Quando a R ainha V itória de In g la ter­ U m a carruagem do palácio real apro-


ra, era já de idade avançada, sen tia xim ava-se vagarosam ente da porta da
grande prazer em andar incógnita pe­ casa do operário, onde na vespera a ra i­
las ruas de L ondres. U m a tarde p a ssa ­ nha V itória pedira o guarda-chuva.
va sozinha por um bairro pobre, habi­ Da carruagem saltou um m ensageiro
tado por operários, quando rep en tin a­ corretam ente vestido que bateu à porta.
m ente caiu uma chuva torren cial. Quando a dona da casa abriu a janela,
N ão querendo dem orar-se em voltar, ficou assu stad a, e tôda afobada pergun­
ela aproxim ou-se da casa de um operá­ tou o que é que se p a ssa v a .
rio e pediu um guarda-chuva em presta­ O m ensageiro, mui gentilm ente per­
do. guntou se fora ela quem no d ia anterior
A mulher, dona da casa, abriu a ja ­ em prestava um gu ard a-ch u va. A mu­
nela e atendeu-a meio desconfiada, pois lher respondeu que sim , indagando quem
sem saber quem era, não sabia com quem era aquela senhora que pedira o g u a r­
estava fa la n d o . da-chuva em prestado, ao que o m ensa­
D epois de atende-la com pouca von­ geiro descobrindo-se respondeu: “ Minha
tade, voltou ao interior da casa dizendo senhora, quem esteve ontem aqui a sua
consigo m esm o; " Tenho dois guarda-chu­ porta, foi sua m agestade a rainha V i­
vas; um já velho e furado, e um novo tó ria .” E ntregando-lhe o guarda-chuva,
que uso aos dom ingos em p a sseio s. Vou o m ensageiro passou tam bém as m ãos da
em prestar-lhe o velho, porque certam en­ pobre m ulher um envelope dizendo: “ Se­
te não voltará m ais.” E dizendo esta s nhora, aqui está o guarda-chuva que a
palavras, pegou o guarda-chuva velho senhora em prestou a R ain h a. E la m an­
que estava em um canto da casa, e vol­ dou-lhe agradecer m uitissim o pelo favor
tou com uma desculpa nos segu in tes ter­ e enviou-lhe este presente que tenho a
mos: “A senhora me descupe, m as tudo honra de lhe en treg a r.”
o que lhe posso arran jar é este guarda- Inclinando-se saudou a pobre mulher
chuva um pouco usado.” e entrou no carro que rodou de volta
A rainha recebendo o guada-chuva ve­ para o palácio r e a l.
lho e furado abriu-o e disse que estava A m ulher abriu o envelope e viu que
muito bom. A gradeceu e prom eteu que a rainha lhe m andara um presen te em
no d ia seguinte m andaria um portador dinheiro que va lia m ais do que cem g u a r­
trazê-lo de vo lta . D espediu-se com mil da-ch u vas. A pobre m ulher ficando tôda
agradecim entos e um grande sorriso. cercada de vizinhos curiosos exclam ou,
(N ão esqueceu-se de tom ar nota do nome cheia de em oção.
da rua e do número da casa.) “ A h! A m inha rainha, a m in h a>ra i­
A mulher fechou a jan ela resm ungan­ n h a . Se eu soubesse que era ela teria
do entre os dentes: " A h . . . eu sei que dado o m elhor. SE E U S O U B E S S E .”
esse não volta m a is . . . vá l á . . . fa zes o Porém suas lam entações e lágrim as
bem não olhes a q u e m . . . ” . foram em vão. N u n ca m ais ela teve
N o dia segu inte notou-se um m ovi­ oportunidade de ver a rainha, de p res­
mento extraordinário no bairro pobre dos tar-lhe um fa v o r . E la perdera a única
operários. Todos se achegavam as ja n e­ oportunidade de sua vid a .
la s para saber o que acontecera. (C o n tin u a n a p á g . 142)

— 125 —
Se EU Fosse um
S e eu fô sse um jovem m arido, a p li­ tras despezas e planos, porque todas
caria o “N ovo P on to de V ista” . T al­ as fases de p roblem as da vid a co n ju ­
vez ap en as os já in iciados o recon h e­ gal, tem seu s aspectos fin a n ceiro s e
ceriam , m as creio que eu o sentiria não pode ser d ivid id o com o as d esp e­
in tu itivam en te porque seria com posto zas da casa, m as requer cuidadosa
to em prim eiro lugar: do orgulho de com paração e avaliação.
qu e m in h a jo v em espôsa, m ais en ca n ­ D iscu tiria com ela p erfeita m en te l i ­
tadora do que ninguém , acha-m e o h o­ vre, os problem as de im postos, ren ­
m em m ais p erfeito do m undo; em se ­ das, segu ros etc., não som en te p or­
gundo: da determ inação d e ju stificar que um com pleto con h ecim en to e a v a ­
e m an ter sua confiança; em terceiro: liação d e ta is assuntos ajuda m u ito,
da gratidão devid a ao Criador de to ­ sobretudo, nos planos de um a vid a em
das as coisas p ela m aior op ortunida­ com um , m as tam bem porque isto a
d e que tem os n a vida: a oportunidade ajudaria m aterialm en te se, algu m dia,
de realizar um casam ento feliz, e que ela tiv e sse que arcar com estes assu n ­
está em m in has m ãos. tos sosinha.
S e eu fôsse um jo vem m arido, ten ­ N ão esperaria que m inha esposa
taria con h ecer-m e. C onheceria m i­ fô sse um a ex p erien te a gen te de nego-
nhas fraqu ezas e sôbre elas ed ificaria cios no com eço. Porem ficaria su r­
a hum ildad e e o arrependim ento. P ro­ preso e con ten te se ela esp erasse a ser
curaria m eu s pontos bons, e sôbre eles um dia tanto quanto .e u — sáb ia e
ed ificaria o respeito proprio e a fid e ­ cuidadosa, sobretudo generosa. Se
lidade. C onheceria m inha religião e a h ou vesse algum a d ificu ld ad e fin a n c e i­
v iv eria ativam ente. C om preenderia ra, tentaria ser p acien te e trabalhar
m eu Sacerdocio, e qu e ele quer dizer fora do nosso tem po de folga juntos,
“S er exercido ju sta m en te” . C on h ece­ e reduziria ao m inim o os n ossos g a s­
ria as ordenanças do m eu Sacerdocio tos d esnecessários.
e seria capaz de exercê-la s. P ratica­ E m m in h a p rofissão tentaria selecio ­
ria o s d everes concernen tes ao m eu nar um trabalho, o qual oferecesse
lar, direito desde o ccm êço, e o s faria oportunidade para progredir-m os ju n ­
tão n atu ral e norm al n esta p arte do tos, não som en te porque seria op ortu ­
m eu casam ento, com o um a outra fu n ­ no, m as tam bem porque quando n ossas
ção qualquer. D eixaria m eus sen ti­ n ecessid ad es fin an ceiras tcrn a ssem -se
m entos espirituais p revalecer sôbre m aiores, n ossa renda, tam bem lo g ica ­
m inha vida fisica e m ental. m en te e p erfeitam en te to rn a r-se-ia
S e eu fô sse um jovem m arido, d i­ m aior com elas. A ceitaria, n atu ral­
v id iria com p letam ente m in h a vid a com m en te, m en os dinheiro e u m a oportu­
m inha esposa, não teria segredos para n id ad e para d esen v o lv im en to do- que
ela — incluindo os segredos fin a n c e i­ um a p osição lu crativa, sem nenhum a
ros. S ab eria que esta d iv isã o seria ev id en cia de futuro.
um a com preensão m útua dos nossos S e fô sse n ecessário o u p roveitoso
p roblem as finan ceiros. N ão daria a para m in h a esposa trabalhar, tentaria
e la u m a im portancia estip u lad a para esclarecer que seria a p en as para aju ­
governar a casa e deixá-la com p leta­ dar n as n ossas resp on sab ilid ad es. E
m en te a sós atendendo a todas as ou ­ veria para q ue a renda adicional, se-

— 126 —
Jovem MARIDO
Por John e M ary Brentnall

ria usada para um proposito especial constantemente e não desdenharia do


im préterivelm ente. Reconheceria o desenvolvimento de outros talentos e
fato, que o m aior tempo que nos ti- habilidades que eu pudesse possuir.
vessemos duas rendas, seria depois Trabalharia na igreja, para o bem da
mais dificil viver sobre uma apenas e minha própria alma. Seria ativo fisi­
trazia tambem maior tentação para camente — com m inha saúde e inte-
adiar as responsabilidades p a te rn a is. ligencia. Desenvolveria talentos cria­
Tentaria viver dentro do meu salário, dores — para satisfação pessoal e sa­
mesmo que não parecesse bastante, e beria um pouco das artes manuais
tentaria tambem guardar um pouco. concernerites a simples reparos e m a­
Reconheceria o fato de que poucas pes­ nutenção do meu lar — para a garan­
soas, se nenhuma, acham que eles tem tia de m inhas recentes e insuficientes
um salario adequado. Alguem disse finanças.
que quase todas as pessoas — a des­ Se eu fôsse um jovem marido, colo­
peito de seu salario, seja pouco ou caria raizes na perm anente construção
bastante, sentem que precisam até vin­ da nossa casa, tão cedo; quanto possí­
te por cento mais do que o necessário. vel — preferivelmente, é natural, um
Se eu fôsse um jovem marido, seria lar que eu pudesse expandir. E, se
um “aprendiz de tudo” e especialista comprasse uma casa já construída, ten­
de uma. Esforçar-m e-ia p ara chegar taria encontrar um a que tivesse os ele­
ao alto, no meu campo escolhido — mentos de bôa visinhança, e um a cons­
fôsse ele qual fôsse, mas estim aria in- trução solida para que se mais tarde

— 127 —
não serv isse para nós, poderiam os v en ­ ja -la -ia a fazer isto e tam bem esp era­
d e -la sem prejuízo. N ão consideraria ria ap oiá-la onde d o is” fossem p reci­
m eu lar com o um bem n egociável, po­ so s.
rem tentaria traze-lo em bôas con d i­ Seria afetuoso para com a fa m ilia
ções, saberia que um a casa tem e le ­ de m inha esposa. Faria com que eles
m entos in tan gíveis que fazem nela fossem benvindos a m inha casa. Seria
certos característicos de grande valor. considerado por eles, gen eroso para
S e eu fôsse um jovem m arido seria eles. E seria m uito feliz se m in h a e s­
tão atencioso, quanto o m eu tem po e posa tom asse a m esm a atitude para com
capacidade pen-pitisse, em fazer do m inha fam ilia.
n o sso lar um am avel lugar que r e fle ­ S e eu fôsse um jovem m arido, faria
tisse nosso proprio gosto, sentim ento, um in telig en te esforço para recon h ecer
in teresse e atividade. Seria atencioso os elem en tos em ocion ais e m en ta is e n ­
em con strui-lo confortável, e h osp ita­ tre nós, os q u ais fariam a vid a segu ir
lar, para que não procurasse conforto igu alm en te. T entaria aum entar estas
fora d ele. sih ia çô es bôas, as quais conduz à h ar­
T en taria não trazer pára casa, m u i­ m onia, do contrario conduz a um m a l
tas das d ificu ld a d es e desagradaveis entendido. Se d iferen tes in d iferen ças
trivialid ad es dc dia. T entaria le m ­ se d esen v o lv esse, ten taria rap id am en te
b rar-m e das alegres e vita is n ovid ad es tran q u ilizá-las e não as perm itiria cr e s­
para o d eleite d e m in h a esposa. N ão cer, e inflam ar-se.
m e sen tiria restrito ou con stran gid o. Se eu fôsse um jovem m arido, ten ­
Eu saberia que m inha esposa d eseja­ taria lem brar, que aquilo qu e parece
ria saber o peor — porque eu estava alegre para um a pessoa, nem sem pre
preocupado, para que ela não se sen ­ é o m esm o para outra, e que um a jo ­
tisse tam bem in feliz ou a n g u stia d a . vem esposa é p ro v a velm en te m ais em o­
Saberia que agora m inha vid a era de cion alm en te en v o lv id a e a fetiv a por
m in ha esposa e a d ela a m inha; que um a alteração do qu e seu jo v em m a ­
m eu s p lan es eram dela e que ela aju- rido, porque seu s in teresses são e x te n ­
d ar-m e-ia, trazendo-os à frutificação, siv a m en te agrupados em seu lar e m a ­
q ue m inhas preocupações eram d elas rido.
e que ela aju d ar-m e-ia a reduzi-las
E speraria participar em algum a d as
ao m in im o.
tarefas da casa, seria tão apaixanado
S e eu fôsse um jovem m arid o se ­ que d iv ertir-m e-ia trabalhando com
ria lea l para m inhq esposa, jam ais d is­ m inha esposa, tanto com o se e stiv esse
cu tiria ccm qualquer p essoa os assu n ­ brincando, e d esejaria tam bem serm os
tos con cernentes a nós proprios. E liv res para outras tantas ativ id a d es
saberia que ela ter-m e-ia a m esm a que pu d essem os participar. T en taria,
lealdade. Jam ais faria um a dep recia­ tam bem conseguir d ela ajuda para
ção ou um a ridicula ob servação a ou­ m im , no jardim , c u na pintura ou tudo
tros referen tes a m inha esposa. que p recisasse fazer quando e stiv e s-
N ão esperaria continuar ju n tam en te sem os juntos.
com ela os esportes e ativid ad es com S e eu fô sse um jo v em m arido, seria
os q u ais estava acostum ado, m as ten ­ generoso em lou var recon h ecidam en te
taria achar outras cousas qu e pu d es- um bom trabalho feito po" m inha e s­
sem os fazer ju ntos e as colocaria em posa — quer fô sse tocando violino< ou
prim eiro plano, porem não m e e n v o l­ fazendo biscoutos.
v eria em dispendiosas atividades.
E speraria aceitar e arcar com m i­
E speraria que jn in h a esposa tivesse
nhas resp on sab ilid ad es de esposo, m as
tam bem algum a associação e ativid ad e
própria que ela m an tivesse, e encora­ (C o n tin u a n a p ág. !40)

— 128 —
Lembrança do Monte Cumorah
(5 .a P a rte)

E ’ exib ido, hoje em dia, em alguns d o ” ou com binação de caracteres que


m useus da A m erica do Sul, placas de os descen d en tes d a q u eles Israelitas,
ouro fino em algum as das quais se vê que tinham sido escravos no E gito, na­
gravados hieroglifos, ou tras ainda lisas tu ralm en te assim ilaram e m isturaram
prontas para serem gravadas. d epois d e haverem estado em contacto
E ldsr M elvin B allard da Igreja dos com a escrita egipeia.
Santos dos U ltim es D ias dá um a ar­ A folha solta, presa com aneis, que
rebatadora descrição de algum as p la ­ hoje fa vorece alguns m agazines com er­
cas de ouro v istas em L im a, P eru, co n ­ ciais, catálogos, cadernos, etc., fo i d es­
tando ser seu tam anho de 7 x 8 po­ crita há m ais de 100 anos pelo profeta
legadas, o que é ap roxim adam ente o m orm on, Jo sé Sm ith, que d isse que as
tam anho descrito por Jo sé S m ith das placas de ouro do L ivro de Mormon
placas do L ivro de M orm on. A s p la ­ eram p resas en tre si na parte de fora,
cas exib id as n este M useu são finas por aneis, os quais p erm itiam ser as
com o papel, e toda a pilha m edia 3 placas abertas como- um livro.
centím etros de grossura, m ais ou m enos
o tam anho de um livro, porem nada EM BLEM AS C RISTÃO S E EGÍPCIOS
havia dos lados, com o si estivessem ENCO NTRADO S ENTRE A S
prontas para um trabalhei com o o L i­ A N T IG U ID A D E S M A YA S
vro de M ormon.
E lder B allard com entando o fato Os H espanhois registraram o en con ­
disse que tinham ouro em grande abun- tro de escritas M ayas, porem , queima^-
dancia e sabia com o faze-lo fle x iv el; ram -nas pensando estar assim pondo
com sua habilidade em escu lp ir duras fim aos livros heréticos. L anda conta
pedras não seria m uito d ifícil gravar que os n ativos en ch eram -se de dôr e
sobre placas de ouro. E lder B allard tristeza quando seus livros foram q u ei­
d isse tam bem que v iu figu ras d e ouro m ados. A ssim , m uita ev id ên cia na
• d e grande valor e de form as exq u isi- form a dos livros, rolos de pergam inho
tas, as quais proclam a-se serem su p e­ e placas gravadas foram destruidas,
riores a qualquer coisa encontrada no contudo algu n s d esses m anuscritos e s­
Egito. tão ex p o sto s em m u seu s da Espanha
Isto ju n tar-se-ia p erfeitam en te ao e m u itos m useus do M éxico.
relato do profeta J o sé S m ith quando Vera Cruz é o nom e da cidade cons­
disse que o L ivro de M orm on ou “B i- truída p elos hespanhois, onde eles pri­
blia de O uro” com o fo i apelidado, é m eiram en te aportavam . O nom e fo i in s­
uma historia dos antigos hab itan tes pirado pelo fato de h aver sido en con ­
deste con tin en te qu e foram os precur­ trada um a en orm e Cruz de pedra n a ­
sores dos ín d ios A m erican os e que eles q u ele lugar. M uitas outras foram en­
eram descend entes dos Israelitas da contradas em varios lu gares, u m as eri­
Casa de Jacob. A n tigos lid eres deste gidas, outras escu lp id as nas paredes
povo, cham ados M ormon e M oroni, e s­ dos tem plos.
creveram a 'h is to r ia de seu p ovo em A cruz é v ista adornando o peito de
placas de ouro e depois d e se d irigi­ esta tu eta s em P a len q u e e outras v e ­
rem da A m erica do S u l à região do lhas cidades d e G uatem ala, N icaragua
Estado de N ova York enterraram seus e outras localid ad es da A m erica Cen­
registros no M onte C um orah, onde José tral.
S m ith os encontrou. Os caracteres ali R em esal e T orquem ada contam em
gravados eram em “E gipcio reform a­ seu s resp ectivos liv ro s que quando

— 129 —
Cdrtez e suas tropas hespanholas apor­ m eira letra do alfab eto d os an tigos
taram na Ilha C ozum el encontraram os M ayas e E gipcios. A palavra “m a ”
n ativos adorando cruzes e d eu ses nos em am bas as lin gu as sign ifica “Terra
seu s tem plos. ou reg iã o ” .
Na verg a de um a porta de um an­ N o jorn al “D eseret N e w s” d e 30 d e
tigo p alácio em C hichen-Itza está a abril d e 1932, na secção “Ig reja ” é
im agem p erfeita de um a crQz, na fa ­ m ostrada u m a comparação' en tre o s a l­
chada leste. fa b eto s M aya e E gipcio, e sen d o co lo ­
Q uem pode duvidar da relação en ­ cados lado a lado a sem elh an ça é en or­
tre os an tigos egíp cios e antigos M ayas, m e, de fato, as letras B - H - K - L -
quando se com para os seg u in tes fatos: M - N - P - T - TH - Y - CH - TZ são e x a ­
Os egip cios são fam osos p elas suas tam en te as m esm as para am b os os ca ­
grand es pirâm ides. A s p irâm id es do sos.
M exico, d eixad as p elos antepassados N a introdução doi liv ro d e D esire
cobrem área m aior que as do Egito. C harney, Mr. A . T. R ice diz:
O A ntigo h ierático alfab eto egpcio e
“A n tig u id a d es S u l A m erican as p ro ­
o antigo alfabeto M aya são m uito p a ­
va m conecção en tre Israelitas e os a n ­
recidos e p elo s sécu los de separação
tig o s h abitantes; en tre a rq u itetu ra e
é fa cilm en te com p reen sível ccm o se
escu ltu ras b ab ilon icas e eg ip eia s com o
d eu a m odificação, p ois a v e lh a escri­
a dos an tigos n a tiv o s am ericanos e M e­
ta in glesa de C haucer é h o je e m dia
x ica n o s.”
d ificilm en te decifrada p er um leigo.
O circulo com um ponto no centro O ex te n so trab alh o d e L ord K ings-
é encontrado en tre os m onum entos borough é um arsen al de a n alogias em
M ayas, esp ecialm en te n o tronco dos fa v o r da teoria da origem hebraica d os
elefan tes, n as fachados dos T em p los n a tiv o s am ericanos.
M ayas e e m ,o u tro s edificios. E ’ a pri- (C on tin u a no p roxim o n u m e r o ).

Apóstolo Kimball A s E scrituras nos diz que D a n ie l


quando era jovem “assen tou no cora­
sim con servou a assistên cia na P rim a ­
ção não se contam inar com as ig u a ­
ria p erfeita em assiduidade.
rias reais nem com o v in h o q u e o r ei
O jovem Spencer cresceu à m atu ri­
b eb ia .” Com o D an iel, E lder K im b a ll
dade em Thatcher, Estado d e A rizona
e aò com pletar sua educação n as e s­ jam ais tem se contam inado. S i p ergu n ­
colas p u b licas ele entrou na A cadem ia tassem a ele si tem guardado sem p re
d e G ila, o instituto que fo i esta b ele­ a palavra de Sabedoria, e le lh e s d i­
cido p ela Igreja nos prim eiros dias da ria, com m odéstia, qu e n unca e x p e r i­
colonização do vale. Em 1914 form ou- m entou chá, café, licor nem tabaco.
se com as honras m ais altas e como E lder K im b all com pletou um a m is­
p residente da classe. E le foi um cam ­ são nos estad os centrais dos E E .U U .
peão d o tim e de b a sk et-b a ll, e m uitos A o fim dessa m issão ele era o p resi­
jogos eram ganhos por sua pexácia. dente da con feren cia de M issouri com
E lder K im ball p ossue um corpo fo r ­ trinta m issionários servin d o sob a sua
te e sadio per causa de um a vid a lim ­ lid e r a n ç a .
pa, anos de trabalho e a vid a nos ca m ­ O sucesso dum h om em d epende gran ­
pos. Tem um a personalidade m uito d em ente de sua espôsa! E ld er K im ­
agr.adavel e am igavel e está sem pre ba ll tem uma esposa bondosa e en ca n ­
pronto a servir para o bem estar da tadora. E la tem sido um a com p an h ei­
hum anidade. P ossue a firm eza e d ig ­ ra p aciente, a m avel, ch eia de en te n ­
nidade de um hom em forte e um sor­ d im en to e an im ação para com seu m a ­
riso e otim ism o de um- rapaz alegre. rido. C am illa é a filh a de Edwardo
— 130 —
Respostas à Confusão
R. L. E van s
A cena m undial q ue vem o s agora e su a sabedoria não regula m in u ciosa­
aq u eles acon tecim en tos os quais a p re­ m en te cada particularidade de nossas
cederam , tem trazido um cinism o e v id as, assim com o n ossos p ais terrenos
um a in credulid ad e crescentes. N os lá ­ não nos ditam todas as coisas que fa ­
bios de m u itas p essoas, em todas as n a­ zem os. E n sin am -n os o que d everiam cs
ções e en tre todos os povos, acham os a fazer, a d esp eito do que, usando as
questão prim ordial: P orq u e perm itiria n ossas próprias liberdades e ex ercen ­
um D eus on ip oten te e to d o s á b io e ju s­ do nossa própria vontade, colocãm o-
to e m isericordioso tais acon tecim en ­ n o s em d iv ersa s e m u itas contrarieda­
tos?” N ão con segu in d o achar um a des. O P a i d e todos os hom ens nos
resposta que traga paz aos seu s cora­ dá m andam entos, principios, regras de
ções confusos, hom ens, em num ero vid a, os quais, observados, conduzirão
sem pre m aior perdem fé e esperança às n ossas m a x im a s possibilidades. E n­
e com preensão e clam am com am ar- tre tanto, o Criador d eix a a cada h o ­
gor contra D eus. M as aq u eles q u e se m em d eterm in ar até que ponto viverá
acham nesta condição de p ensam ento d e acôrdo com estes principios e m an ­
deveriam ser lem brados q ue u m dos d am entos.
prim eiros principios do p lan o de vid a Que os principios fu n d am en tais não
é liv re arbítrio — o p riv ilég io d e e sco ­ foram observados, os acontecim entos
lha. F oi assim nos céu s an tes de co­ de n ossos d ias a í estão para testem u-
m eçar o tem po e continuará a ser n h á-lo, m as não podem os culpar ao
assim nos m undos sem fim . V erda­ Senhor. A s d ificu ld ad es são n ossa
deiram ente, o d esafio para este p r iv i­ obra, tanto co letiv a com o in d ivid u al­
leg io d e d eterm inação própria fo i a m en te em m u ito s casos. P or quanto
causa da guerra no céu e fo i um a das tem po será p erm itido o curso a tu al dos
causas provocadoras de todas as g u er­ acon tecim en tos, nenhum hom em p od e­
ras d esd e aq u ele tem po. E m outras rá saber, m a s de um a coisa tem os cer­
palavras o Senhor D eu s, n osso P a i no teza: os in o cen tes que sofrem com os
céu não força o h om em a ser bom . Si culpados n ão serão esquecidos; d S e­
E le fizesse isso, não h averia recom p en ­ n h or D eu s é on ip oten te para, no de­
sa por ser bcim, e não h averia p rogres­ vid o tem po, pôr fim às coisas para
são das alm as. A s alm as dos h om ens m elhor; e cada h om em 'será recom p e/i-
estão reprim idas quando são forçadas sado de acôrdo com a escolh a qu e ti­
a v iv e r d e acordo com um m odelo de v e r feito. N esse interim , os ju stos não
alguem m ais, ou forçada dentro de um a d evem tem er, pois “os ju lgam en tos do
outra form a. E ’ por isso que D eu s em T odo-Poderoso são sem pre certos.”
T rad. por W . J. W ilson

C hristian E yring e C aroline R om m ey. E lder K im b all p ossue tan tas qualida­
Eles foram d eM ex ic o à A rizona em 1912 des qu e q u a lifica m -n o para ser um
por causa da revolu ção M exicana. F oi lid er na Igreja, que é d ifícil dizer qual
em 1917 quando ela era p rofessora na d elas é a m aior. A ssim , um lid er de
A cadem ia de G ila que se encontrou m u ita ex p erien cia , E lder K im b all foi
com Spencer, e não lev o u m u ito te m ­ escolh id o e cham ado pela Prim eira
po até o casam ento. P resid en cia da Igreja em 8 de Julho
O Elder. e a irm ã K im b all são os de 1943 para ser um A postolo do S e­
p ais d e quatro filh os: S p en cer LeVan; nhor. U m a posição de alta responsa­
O liv e Beth; A n d rew E yrin g e Edward bilid ad e — um grande e apto hom em ,
L aw rence. o A postolo S p en cer W. K im b a ll. . .
— 131 —
VERSO SACRAMENTAL VERSO SACRAMENTAL
POR JULHO POR AGOSTO
Eu sei que v ive meu Senhor; Que vive , ó! louvores dai;
Consolo é a m im , saber E sem pre o Cristo elogiai!
Que vive , ainda que morreu; Tão grato é ou vir falar:
E sem pre seu amor terei. “Eu sei que v ive m eu Senhor”.

N o s s a M a io r O b rigação
por Elder Robert F. Póol
Muitas pessoas pensam, quando ção sem conhecimento esta seria a si­
aceitam o batismo, que eles devem sa­ tuação que encontraríam os do outro
ber tudo sobre o evangelho e todas as lado se esta lei não existisse.
suas complexidades. Que quando eles Se vamos ter a companhia do Pai
são batisados o ultimo obstáculo para Celestial, devemos procurar fazer nos­
ganhar salvação foi transposto. sas vidas perfeitas e ganhar o conhe­
Muito poucas pessoas na terra, se é cimento que ele já adquiriu. A dife­
que existe alguém, sabem tudo sobre
rença entre o homem e Dus é o co-
o evangelho. Este objetivo não se nhcimento. “Como c homem é Deus
realizará até que nós residamos com foi uma vez, como Deus é o homem
o Pai. Mas batismo é essencial para pode tornar-se.”
que possamos aprender muito mais do
que seus fundam entos básicos. Por O relatorio de nossa Escola Domi­
exemplo, m uito pode ser aprendido no nical mostra uma grande falta do de­
templo da m aneira planejada pelo Se­ sejo de nossos membros para ganharem
nhor, m as até que um membro tenha mais conhecimento. A Escola Domini­
sido batisado e vivido justam ente ele cal é essencialmente o lugar onde m ui­
não é elegivel p ara admissão ao tem ­ to deste conhecimento precisado para
plo. Aprender o evangelho é uma salvação pode ser ganhado.
obra do tempo da vida que a pessca Se nós não assistimos estas classes,
deve fazer por si proprio se ele quiser como podemos esperar ganhar este co­
ganhar salvação no reino do Pai. nhecimento que é muito preciso para
Muitos quererão saber porque o co­ a nossa salvação?
nhecimento é preciso p ara a salvação. A Escola Dominical só existe com o
Porque “ninguém pode ser salvo em intento de aum entar o nosso conheci­
ignorancia”? Para que respondamos a mento. Como o estudo na escola é
isto, nós perguntamos a questão, “O necessário para ganhar o conhecimento
que gozaria um bobo se tivesse que suficiente para graduar-se e e n tra r em
passar a eternidade na companhia de uma universidade, assim o estudo do
doutores de filosofia?” Em com para­ evangelho de Jesus Cristo é preciso
— 132 —
PRIMÁRIA
OS SETE Q U A D R A D IN H O S DE UM
A VENTA L

K aren está sosinha em seu quintal, So h a v ia um a cousa de que ela gos­


escondida atraz de um grande arbus­ tava en tre tudo o qu e tinha. Era um
to. A s seis m en in as que estavam d a n ­ “av en ta l da am izad e”, isto é, um aven ­
do um a festa no qu in tal visin h o, não tal feito de quadradinhos, e em cada
podiam ve-la, m as ela as podia v er e quadradinho estava bordado o nom e de
ou vir suas vozes e alegres risadas. um a das sócias de um p equeno clube
Como K aren g o s a r ia de estar entre a que ela p ertencia. K aren o estava
elas! O ntem ela sorrira para B etsy , a usando hoje, porque p arecia-lh e que
m enina que m orava ao lad o e que e s­ assim suas am igas estavam m ais per­
tava dando a festa, m as B etsy fugira to. D evagarin h o ela passou um dedo
correndo, perseguindo seu gatinho e sobre cada nom e bordado em seu a v e n ­
chamando: “V olte, P isca-p isca, v o lte ” . tal. D e repente ela gritou “A i” ! e p u ­
K aren achou que ela n ão era nada lou para traz, esfregan d o a perna, m as
amiga. logo sorriu, porque d eb aixo do grande
K a-en sen tia -se tão sosinha e com arbusto, espiando por en tre os ram os
tantas saudades de suas com panheiri- estavam o gatinho da B etsy , o Pisca-
nhas queridas, que seu s olhos se en ­ pisca.
cheram de lagrim as. A pesar de terem “E le arranhou v o c ê ” ? K aren olhou
m ais dinheiro agora, ela bem queria para cim a depressa, ou vin d o a v o z.
que o papai não tiv e sse arranjado o P erto da cerca, olhando ansiosa para
novo em prego, nesta cidade n ova Que a perna de K aren estava a B etsy e ao
adianta ter d inheiro quando não se lado dela as outras cinco m en in a s.
tem amigos? A s roupas e brinquedos K aren sorriu para B etsy, apesar dela
novos que a m am ãe e o papai davam não lh e ter sorrido no dia anterior e
a K aren não con segu iam fa ze-la feliz. disse: “Oh, n ã o ” e a b aixou -se para

Nossa maior obrigação tes da aula e assistir n ossas au las na


Escola D om inical.
para ganhar o conhecim ento qu e é re ­ A resp on sab ilid ad e de vossa sa lv a -
querido para entrar no R eino do Céu. çãoi fica convosco, porque “Em igno-
V am os então apressar-nos em n ossos rancia ninguém pode ser sa lv o .” Na
esforços nos m eses que v êm para ob­ verdade, para ganhar conhecim ento e
term os conhecim en to por estudar o ap licar-se em n ossas vid as é nossa
nossas lições da E scola D om in ical an- m aior obrigação.

— 133 —
pegar o gatinho e entrega-lc. a B etsy todas se ju n tam e cada um a dá am
por cim a da cerca. M as com o um quadrado em troca d e um de cada
raio e le passou por um buraquinho na um a de su as am igas. Em segu id a,
cerca e fu giu para casa. B e tsy riu -se costu ram -se os sete quadrados, seis
e disse: “P or isso é q u e eu o cham o para fazer o av en ta l e um para fazer
de P isca-p isca. Como um a estrela ele o peitin h o. Cada m en in a d ev e cortai
pisca e . . . desaparece! F iq u ei com pena os quadrados do m esm o tam an h o qu e
de não ter falado com você ontem , os das outras, para qu e o a v en ta l f i ­
m as quando eu v o lte i d ep ois da per­ que d ireito ” .
segu ição toda, você já tin h a ido para “V ai ser um clu b e m a ra v ilh o so ” ,
c a sa ” . d isse Susana, a m en in a d e n arizm h o
T odas as m en in as lh e sorriam ago­ arrebitado.
ra e K aren sentiu um calorzinho gos­ “D evem os fazer tudo para q ue seja
toso d e pura felicidade. a ssim ” , d isse K aren. “Em m eu outro
“Oh, não faz m a l” d isse ela, “m as clu b e, nós nunca falam os m al u m a d as
é q u e eu estava m e sentindo' m uito outras. S e algu em faz algum a cousa
sosinha e queria que vo cê v ie sse b rin ­ de que nós n ã o gostam os, n ós fa la m o s
car co m ig o ” . com essa pessoa quando ela e stiv er so­
sinha, m as nunca p erdem os a p a ciên ­
B etsy olhou para suas com panheiras
cia e contam os às outras.”
e perguntou então: “V ocê quer v ir à
m in ha festa, agora? Eu faço dez anos S u sa n a d isse em voz baixa: “eu te ­
nho m uito m au gen io, m as v o u fazer
h o je” .
o p o ssiv el para m elh orar.”
“Oh, sim , que bom , m as prim eiro
“E eu tam bem , e e u ta m b em ” , d is­
ten h o que pedir licen ça à m a m ã e” ,
seram todas as m en in as ju n tas e riram -
d isse K aren, com c s o lh o s brilhando
se felizes.
de felicidade.
Com um com eço tã o bom , p en sou
L ogo, ela voltou correndo. A m a­ K aren, com certeza o clu b e v a i ser
m ãe estava m uito contente d ela ter otim o.
arranjado novas am igas. Trad. por S ilv ia C o u rreg e
K aren ainda estava com o “ aven tal
d a am izade” e quando as ou tras o v i­
ram quiseram saber tudo a respeito do “A alma não teria arco-iris se os
clu b e de K aren. olhos não tivessem lágrimas”.
“V eja”, disse B etsy , contando os
quadradinhos brancos, “há sete nom es, Freguês: “A q u e le fran go qu e m e
ju stam en te o num ero de m en in a s de ven d e u p a ra o ja n ta r de do m in g o fo i
nossa festa. nada m a is d o q u e p e le e ossos” .
E ntão A n a M aria, um a lin d a m ore- F rangueiro: "P uxa, sen h o ra , q u eria
ninha, disse: “Que bom , en tã o nós ta m b é m as p en a s? ”
tam bem podem os fazer um clu b e igu al- — J a ffo d ills
sin h o ” .
------ x ------
“E tam bem fazer “av en ta is da am i-
za d ed e” com o o de K aren, sugeriu “T uas fa cu ld a d es au m en tam com o
B etsy, se ela quiser nos en sin a r” , con ­ exercicio e se atrofiam p ela in acção.”
tinuou.
K aren sorriu. “E ’ m u ito fa cil. Cada
m enina precisa arranjar sete quadrados, “F aze o teu program a de ação quo­
todos do m esm o tam anho, bordando tidiano, coloca a cada cousa em seu
seu nom e em cada um d eles. D epois lu g a r.” »

— 134 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
O L A R

Por D iania R ex

“A libérd ade que n asce no berço da


fam ilia sã não é a liberdade da anar­
quia. É a liberdade do resp eito m u ­ votos serão o ferecid os em retidão, to ­
tuo, da caridade de trabalhar com os dos o s d ias e a todos os tem p os”
outros e para os outros, da tolerância, (D . & C. 5 9 :1 1 ).
da cooperação, de superar os in stin tos
interesseiros no in teresse de todos. É CORAGEM ATRAVÉS DO AMOR
o tipo de lib erdad e qu e n ossos a n te­ E ENTENDIM ENTO
passados conheceram . É a lib erd ad e
baseada nos princip ios cristãos” . (M. L em os em G aiatas que “o frutoi do
L. W ils o n ). E stas sãoi as qu alid ad es e E spirito é a caridade, o gozo, a paz,
praticas do lar que d evem os tentar a lon gan im id ad e, a benignidade, a bon­
conservar para fazer do lar, o lugar dade, a fid elid ad e, a m ansidão, a tem ­
m ais querido de todos. H á algu n s anos perança; contra tais cousas não há le i.”
que varias p essoas foram inqueridas E tam bem em E fé sio s.. . “T orn ai-vos,
pelo radio para fazerem lista das dez porem , bondosos uns para com os ou­
m ais lin d as palavras. N ão é de ad m i­ tros, com passivos, perdoando-vos uns
rar due quando os v e to s foram co n ta ­ aos outros, com o tam bem D eu s em
dos a palavra “la r ” colocava-se a fr e n ­ C risto v o s perdoou.”
te da lista m ais vezes do que as outras. A fé em si m esm os ren o v a -se qu an ­
“O L ar” quer dizer m u ita coisa para do o in d ivíd u o sen te que aq u eles pro-
inúm eras pessoas, m as h o je é p ro v á ­ x im o s d ele o am am e o entendem .
v e l qu e d eva ocupar o lugar d e a len ­ A atitu d e e o esp irito de cada lar
to para todos os m em bros do grupo. d ev e ser o de tentar com preender os
A palavra “a len to ” prim eiram en te v eio im p u lsos e sen tim en tos que in flu en ­
da palavra “coração.” c ia m os varios m em bros da fa m ilia .
“S eja is hum ildes; e o Senhor vosso D o lar, que anim a ou encoraja a se­
D eus g u iar-vos-á p ela m ão e vos dará gurança do in d ivíd u o, virá a caridade
a resposta de vossos corações” (D . & C. e o am or para com o vizin h o e isto
112:10) . é resultado do am biente dum lar.
N as orações da fa m ilia , ex iste gran ­ Os p ais d evem saber inspirar nos fi­
de oportunidade para cim entar a u n i­ lhos, um sen tim en to de segurança com
dade da fam ilia. A oração é um m eio respeito a ele s proprios. R epartir o
de obter poder de D eus. Jo sé Sm ith recreio com o tam bem o tem po de tra­
disse: “Por união de sen tim en to o b te­ balho é b en efico aos p ais e aos filhos.
m os poder de D eu s.” A oração secre­ A m bos precisam do descanso para re­
ta como tam bem a oração da fa m ilia cuperar n ovas energias. Cada fam ilia
poderá dar aos in d ivid u os, força esp i­ cooperando e d ivid in d o o trabalho, po­
ritu al in fle x ív e l para suportar as vi- derá fazer suas próprias tradições. A s
cissitu d es. da vida. tradições surgem de personalidades e
“E ensinarão aos seu s filh o s orar, e m antem um a curiosa m odalidade delas
andar em retidão perante o S en h or” m esm as. L er em voz alta depois de
(D . & C. 6 8 :2 8 ). “T odavia, os vossos jantar, contar anedotas em fa m ilia .

— 135 —
um pic-nic que não ge esperava, um Na? escrituras som os en sin ad os qu e
dia de pescar, — estas e m uitas o u ­ “Nem a m ulher é ind ep en d en te do h o­
tras coisas pequenas, tornam -se as que m em , nem o hom em é ind ep en d en te *
se lem bram no coração. da m ulher, no S en h or”, dando a con h e­
cer que os dois form am um a unidade
DE Q U A NTA IM PO R TAN CIA na Su a presença.
É A C ASTIDADE? Na escritura m oderna lem os: “P ois
que esta é m inha obra e m inha gloria
“N ão sab eis vós que so is c tem plo — trazer a im ortalidade e vid a etern a
de D eus, e que o Espirito de D eus h a ­ ao h o m em ” (M oisés 1 :3 9 ). '
bita em vós? S e alguem destruir o C om binando estes p ensam entos, c h e ­
tem plo de D eus, D eu s o destruirá; por­ gam os a entender que nosso prim eiro
qu e o tem plo de D eus, qu e sois vós, in teresse na vid a terrena, é m ostrar-
é sa n to .” nos d ignos de ajudar nosso P ai C eles­
J á sabem os que é um grande p riv i­ tial a adiantar o seu trabalho, a fim
lég io e bênção receber um corpo m or­ de que o hom em possa ter alegria. E
tal, p ois que sem o corpo não p od e­ “o que tem a castidade com tudo isso ” ?
ríam os progredir. T am bem sabem os S im p lesm en te isto: A castid ad e gu ar­
qu e possuirem os nossos c o r p o s, para da pura a fon te da vid a para q u e c s
eternidade. O que, então poderá ser filh o s esp iritu ais do N osso P a i possam
m ais im portante do que gu ard á-los li­ ter tabernaculos dignos de serem h a ­
vres de polução? Já se reconheceu bitados quando forem m andados para
que a dim inuição da crença xeligiosa esta terra.
e a decadência da vid a do íar d esen ­ Q ual é o unico padrão de m orali­
vo lv em -se sim ultaneam ente. A força dade? U m a m axim a distinta dos “S a n ­
da civilização1 relacion a-se d iretam en ­ tos dos Ú ltim os D ias é a n ossa crença
te com a estab ilidade dos seu s lares e aceitação do principio que se cham a,
individuais. E o vigor do lar repou­ “O unico padrão de M oralidade.” Por
sa em grande m edia, na sua fid elid a d e este padrão q uerem os dizer que o m e s­
e m oralidade. mo grau de pureza e castid ad e é e x i­
D urante o século passado, os padrões gido dos hom ens com o tam bem das
de h ig ien e e saude tem m elhorado m u i­ m ulheres. Os h om en s são tão resp o n ­
to. H oje em dia ex ig im o s que a agua sáveis pela conduta m oral com o as
seja pura, que o leite seja pasteuri m ulheres e o m esm o padrão ap lica-se
zado, que a com ida na feira seja ins- a am bos. N ossos filh o s, com o tam bem
peccionada pela sua pureza por causa nossas filh a s são ensinados a observar
da lei. Q uerem os som ente a m elhor, a a m esm a pureza de vida.
sadia na dieta. Q uanto m ais, então,
d evem os ex ig ir a pureza do corpo e Q U A IS SÃO OS BEN EFÍCIO S D ER I­
do espirito. E cada vez m aior é a n e­ V AD O S DE UM A V ID A CASTA?
cessid ade de preven ir a “erosão da a l-
■ m a ” , e conservar a castidade. A ed u ­ Os b en eficio s são esp iritu ais e fis i-
cação a respeito da pureza da vid a não cos. U m a consciência clara, um a paz
tem recebido a atenção que foi dada de espirito, um contentam ento intim o,
a assun tos de m enos im portancia. em saber que não tem os deshonrado a
nós m esm os, nem a nossa fam ilia, nem
Como Santos dos Ú ltim os D ias, r e s­
a q u alquer outra pessoa; um a sa tisfa ­
p eitam os o casam ento fu n d am en tal
ção p essoal ao ganhar o poder de r e sis­
para o m aior d esen volvim en to e e x a l­
tir à tentação da carne.
tação do hom em e da m ulher. M as
A vida casta guarda-nos ctfntra o pe
por outro lado, a perversão ou o abuso
cado e o sofrim en to fisico. G uardan -
a respeito do casam ento é um d cs p io ­
res pecados. (C o n tin u a n a p á g. 141)

— 136 —
SACERDÓCIO
A R R E P E N D IM E N T O

por W a rre n J. W ilson

0 homem não foi pôsto na terra para D eu s que vos criou, e vos tem guardado
andar as apalpadelas na escuridão. e conservado, e fe z com que vos regosi
Grandes homens e p rofetas têm sido e s­ ja s se is e v ivê sse is em p a z uns com os
colhidos pelo Senhor em diversos tem ­ o u tro s; E vos digo que se se rv ird e s ao
pos para gu iar o povo no caminho da que vo s criou desde o comêço, e vos está
felicidade e salvaçã o . Por isso agrade­ conservando de d ia p a r a dia, dando-vos
cidos devemos ser em v ista da m iseri­ alen to, p a ra que po ssa is v iv e r, m over e
córdia que tem tido o Senhor para com fa z e r as cousas segundo vo ssa vontade,
os filhos dos hom ens desde a fundação e a té vos su portan do a todo m om ento;
do m undo. E agradecidos devem os ser digo-vos, se o se rv ird e s com tôda a vo s­
por D eus nos ter enviado o P ro feta José sa alm a, ain da a ssim sereis servid o res
Sm ith n estes últim os dias para que pos­ in ú teis.
sam os ouvir o puro evangelho e que pos­ E is que Ê le sóm ente req u er que g u a r­
sam os compreender o plano de Salvação deis seus m a n d a m en to s; e Ê le prom eteu
de nosso Senhor e Salvad or. A única que, se g u a rd a rd es seu s m andam entos,
m aneira de agradecer a D eus é fazer a p ro sp e ra re is na te r r a ; e Ê le é in v a riá ­
sua vontade aqui na te r r a . v e l sobre o que d iz; p o rta n to , se g u a r­
O Rei B enjam im nos deu um a boa ex ­ d a rd es seu s m an dam en tos, Ê le vos aben­
plicação de nosso dever para com o S e­ çoará e vos fa r á p ro sp era r. E agora,
nhor e como tem os que ser hum ildes pe­ em p rim eiro lu gar, Êle vos criou, e vos
rante Deus, o Rei dos R eis. “ E is que concedeu vo ssa s vid a s, pelo que lhe sois
ora vos digo ao a firm a r-v o s te r em p re­ devedores. E m segundo lu gar, Ê le r e ­
gado m eus dias em vosso serviço, que qu er que fa ça is o que Ê le orden a; e, se
não é m eu desejo va n g lo ria r-m e, p o is que a ssim o cu m prirdes, sereis im ed ia ta m en ­
só estiv e ao serviço de D eus. M as eis te abençoados; e, p o rta n to , vo s te rá
que vos digo e sta s cousas p a r a que a p re n ­ pago. E vos ain da a ssim lhe sereis d e­
d a is; e p a ra que sa ib a is que, quando es­ ved o res, o sois e o se re is p a ra sem p re;
ta is a serviço de vosso próxim o, e sta is p o rta n to , de que vos van g lo ria is?
sóm ente a serviço de vosso D eus. E is E a g ora vos p e rg u n to ; p o d erei eu algo
que me h aveis cham ado r e i; e se eu, a d iz e r p o r vós m esm os? E u vos d ig o ; Não.
quem cham ais rei, tra b a lh ei p a ra vos N ão p o d ereis a té d ize r que sois tan to
servir, não d eveis vó s tam bém tra b a ­ como a poeira da te r r a ; ainda assim ,
lhar p a ra s e r v ir uns a o s outros? E eis fo s te s criados do pó d a te r ra ; eis, po­
tam bém que, se eu, a quem v ó s cham ais rém , que o pó p erten ce àquele que vos
vosso rei, tendo em pregado todos os m eus criou .” (M osiah 2 :1 6 -2 5 ).
dias em vosso serviço, e a ssim e stiv e a V em os que somos devedores — somos
serviço de D eus, m ereço vossos a g ra d e ­ e serem os sem pre. Porém, para a g ra­
cim entos, óh quanto d eveis a g ra d ecer ao d ecer à D eus nós tem os que servir em
vosso eterno R e il E u vos digo, m eus ir ­ tudo possivel, confessando os nossos p e­
m ãos, que se ren derd es todos os vossos cados e as n ossas fraquezas — tendo
agradecim en tos e lou vores que vo ssa s cuidado que não sejam os inclinados a
alm as te m , o poder de p ossu ir, àquele (C o n tin u a n a p á g . 141)
— 337 —
Evidências e Reconciliações
P cr E lder João A. W id tso e
CV. P ode-se a c re d ita r n os te s te m u ­ m ente ao proposito d ivin o ao q u al o
n h os do L iv ro d e M orm on? P rofeta d isse que fo i cham ado.
2. São descritos em d eta lh e cir­
T rês hom ens, e m ais tarde m ais oito cu n stan cial os acon tecim en tos que
hom ens, declararam por d ois d ep oi­ guiaram as testem u n h as a d ar o s d e ­
m entos form ais e assinados, que viram poim entos.
e apalparam as p lacas das quais foi Logo após a ad vertên cia, os três h o ­
traduzido o L ivro de Mormon. m en s que se tornaram o prim eiro g ru ­
A grande im portancia d estes d ep o i­ po de testem u n h as — O liver C ow dery,
m en tos em estab elecer fé na m issão D a v id W hitm er, e M artin H arris —
d iv in a de J o sé Sm ith, o P rofeta, tem pediram que fossem escolh id os para
sido recon hecida por todos o s estu d an ­ v er as placas. E nquanto e stes eram
te s do evan gelh o restaurado. P ara os m u ito d iferen tes de tem p eram en to,
S an tos dos XJltimos D ias e stes ju ra­ eram iguais, tendo suas próprias m e n ­
m en tos, publicados em toda a edição tes e su as próprias dúvidas. Queriam
autorizada do L ivro de M orm on, têm saber por si m esm o se a historia de
sido e continuam a ser fon te de f é . 'vJ&sé era verdadeira.
C ontudo, os que não crêm na o ri­
Cerca de dois m eses m ais tarde, em
gem d ivin a do L ivro de M orm on f i ­
Junho d e 1829, as p lacas foram m o s­
cam em baraçados e confund id os p eran ­
tradas às três testem u n h as. N o d esig ­
te o s depoim entos d essas testem unhas.
nado dia, J o sé S m ith e as três te s te ­
A s evid ên cias p ela veracidad e d essas
m unhas, O liver C ow dery, D a v id W h it­
testem unhas são con vin cen tes, e não
m er, M artin H arris, procuraram vim
podem ser negadas. C onhece-se a lg u ­
lugar retirado na floresta. D ep o is d e
m as das provas:
cada um orar e nada acontecer, M ar­
1. Foi profetizado que três tefctemu-
tin H arris retirou-se, declarando que
nhas veriam as placas e dariam teste ­
a sua fa lta de f é era a causa d e não
m u n ho dessa exp eriência.
obterem a m an ifestação. D ep o is de
E' um fato n otável que a segu in te
sua retirada, um m ensageiro cele ste
profecia foi recebida pelo P rofeta em"
ficou n a fr en te d eles no m eio de um a
M arço de 1829, antes do L ivro de M or­
lu z brilhante, segurando as p la ca s nas
m on ser traduzido. U m a p arte é a se ­
m ãos. V irou as fo lh a s, e fa lo u -lh es.
guinte:
Em seguida, ele s ouviram um a voz d e ­
“A lem de seu testem unho, o te ste ­
clarando que:
m unho de três de m eu s servos, os
qu ais cham arei e ordenarei, e aos “E stas placas foram revelad as pelo
quais m ostrarei estas coisas, sairão com poder de D eu s e foram traduzidas pelo
as m in h as p alavras dadas a tra v és de m esm o poder. A sua tradução q u e vós
você. Sim , eles saberão com certeza v istes está certa e v o s ordeno a te s­
que estas coisas são verdadeiras, pois. tem unhar o qu e agora v istes e o u v is-
dos céu s lh as declararei. D ar-lhes-ei tes.”
poder em qu e verão e exam in arão e s ­ E ntão Jo sé foi à procura de M artin
tas co isa s” ( D .C . 5 :1 1 -1 3 ). H arris, e quando o encontrou, juntou-
O d epoim ento unido das três te ste ­ se com e le em oração. P ara a grande
m unhas é cum prim ento litera l dessa alegria d e M artin H arris, a m esm a v i­
profecia. N ão se pode racion alizar isto, são lh e fo i aberta. A ssim , ós três rea­
pois a p rofecia e seu cum prim ento lizaram os seu s d esejos.
realm en te ocorreram . Conduz d ireta- E ’ verd ad e qu e o relatório deste
acontecim ento fo i escrito por José N ep h itas. O liver C ow dery praticava a
S m ith, porém as testem u n h as ainda e s­ lei. D iv ersa s v ezes, p erante tribunais,
tavam vivas, e poderiam ter corrigido a sua integridade foi im pugnada per
qu alquer erro na relação. M as assim causa de sua aceitação do L ivro de
não fizeram . M crm on. De cada v ez prestou te ste ­
U m a narração detalhada d e qualquer m unho poderoso da verd ad e do reg is­
acontecim ento sem pre é um a ev id ê n ­ tro dos N ephitas. O nde quer que fôsse,
cia da sua veracidad e. Im postores gozava de m u ita honra. F aleceu com
sem pre cuidam de escrever poucos d e­ o seu testem u n h o nos labios.
talhes e m uitas gen eralid ad es. Esse D avid W hitm er’ fico u em Richm ond,
com pleto acontecim ento ocorreu em no Estado de M issouri, até o fim da
pleno dia. Todos os hom ens eram jo­ sua vida. C hegou a ser um hom em
ven s e vigorosos de saúde. m uito velho. M uitas pessoas vinham -
3. M ais oito testem u n h as corrobo­ lh e perguntando a respeito de seu te s ­
raram o depoim ento das três testem u ­ tem unho do L ivro de M crm on. Orson
nhas. Pratt, Josep h F. S m ith , Ja m es H. M oy-
Para assegurar dup lam en te, as p la­ le, e C. C. R ichards eram algu n s d es­
cas foram m ostradas m ais tarde a m ais ses visitan tes. A todos ele reafirm ava
oito hom ens. Se todos os o ito viram as seu testem unho. F a leceu com o seu
placas aot m esm o tem po não se sabe. testem unho nos labios.
Porém, os hom ens, C hristian W hitmer. M artin H arris, d epois de varias d es­
Jacob W hitm er, P edro W hitm er J r ., venturas ficou por m u itos anos na
João W hitm er, Hiram P age, Jo sé S m ith parte leste dos E E .U U . perto do te m ­
Sr., H yrum Sm ith, e S a m u el H. Sm ith, plo de K irtland (no Estado de O h io ).
ju ntam ente redigiram o depoim ento Lá v isita n tes inquiriam -no à respeito
em que d escreveram as p lacas e as da sua crença no L ivro de M orm on.
suas gravações, ainda m ais declarando Entre esses estavam E dw ardo S teven -
que realm ente pegaram e apalparam son e W. H. H om er. A resposta de
as placas. M artin H arris era in v a ria v el, que ele
T al corroboração do dep oim en to dos tinha tanta certeza do seu testem unho
três hom ens, sob condições e tem pos quanto a do sol n os altos céus. F i­
d iferen tes, atesta à verdade dos acon­ n alm ente, na sua v elh ice, repousou em
tecim entos. C larkston, no Est. de U ta h . F aleceu
4: A s testem u nhas ficaram fie is aos com o seu testem unho nos labios.
seu s testem u nhos até o fim da sua A vid a das oito testem u n h as conta
v id a . a m esm a historia. U m a dessas, João
A lgu m as das testem u n h as sairam da W hitm er, foi excom u n gad o da Igreja.
Igreja, outras foram excom u n gad as, M ais duas, Jacob W hitm er e Hiram
porém o s seus testem u n h os da verdade Page, afa sta ra m -se dela. A s outras
do L ivro de M orm on ficaram firm es cinco, C hristian W hitm er, Pedro W hit­
e sem m udança. m er Jr., José S m ith Sr., H yrum Sm ith,
D as três testem u n h as, O liver C ow de- e S a m u el H. S m ith ficaram m em bros
ry e D avid W hitm er foram e x co m u n ­ fieis, servin d o à Igreja durante a sua
gados. M artin H arris afastou -se. C ow- vida inteira.
dery, d e in teligên cia alta e in d iscu tível, Todas as oito testem unhas, quer na
e H arris, m antendo pertin azm en te as Igreja ou fora, afirm aram até o u lti­
suas ideias, am bos voltaram e foram mo suspiro qu e v iram e apalparam as
batisadcs na Igreja outra vez. W hitm er, placas das quais fo i traduzido o Livro
conservando os seus q u eixu m es, e f i­ de M ormon.
cando d esafeto à Igreja, d ava freq ü en ­ 5 . A penas a exp lica çã o p elas tes­
te testem u nho da verd ad e da tradução tem unhas é a ceitavel.
do L iv ro de M ormon, das placas dos Os fatos con cern en tes às testem unhas
do L ivro de M orm on são tão irrefu ­ M esm o o crente confirm ado do h ip n o ­
tá veis qu e têm sido e continuam a ser tism o quasi não ousa afirm ar tanto po­
tropeços perturbantes aos in créd u los. der. O utrossim , ainda qu e se conceda
C ríticos d esfavoraveis u su alm en te ten ­ que o P rofeta tinha personalidade m a g ­
tam d esviar a atenção deles, com o sen ­ nética, não há nada na sua vid a bem -
do d e póuca im portancia. docum entada qu e lh e dê tan to ou q u a l­
Os incrédulos m ais h on estos ten ta ­ quer poder hipnótico.
ram d uas explicações, e apenas duas. Q uanto m ais se estuda as testem u ­
A p rim eira sugestão, é que as teste ­ nhas tanto m ais se tornam os se u s tes­
m unhas eram deshonestas, e estavam tem unhos verdadeiros e irrefu tá v eis.
em con lu io com o P rofeta. Isto é, a E les eram h om en s honestos, p en sa ­
com pleta historia das p lacas fo i in v e n ­ dores, intrépidos, e não eram fa c ilm e n ­
tada, e não tinha base de fato. Essa te in flu en ciad os. E les viram e ap a l­
exp licação caiu por terra há m uito param as pláCas dos Nephitas." E les
tem po. Isto é adm itido per m uitos e s­ ouviram um a voz dos céus, declarando
critores anti-M orm ons. A bem -atesta- ser verdadeiro © Trabalho. E les n ão
da historia da vida das oito testem u ­ podiam fãzer outra coisa sen ão a de
nhas m ostra que cada um a d elas era dar testem u n h o a esta ex p erie n ria g lo ­
honesta e digna nos seus negocios com riosa. O testem unho das testem u n h a s
os hom ens. S e os seu s testem u n h os do L ivro de M orm on é um a p rova ir­
não fossem verdadeiros, um ou outro refu tá v el à m issão d ivin a do P rofeta
teria revelado a sua perfidia. M uitas J o sé Sm ith.
oportunidades deram -se a eles. O liver
Trad. por C. E lm o T u rn er
C ow dery, D avid W hitm er e João W hi-
tm er foram excom ungados da Igreja e
eles pensaram que isto era injusto. E n­ Se fôsse um jovem marido
tão ficaram zangados com o P rofeta e
com a Igreja. A ssim , lh es fo i dada a tam bem esperaria ser co n sid erav elm en ­
oportunidade de declarar tudo um a te alegre durante todo tem po. E speraria
fraude. Em vez disso ficaram fie is aos perm anecer sem pre ativo.
seu s testem un hos. M esm o anti-M or­ D eix a ria m inha jov ia lid a d e, quando
m ons concederam que um con clu io en ­ se tratasse d e cousa de im portancia.
tre J o sé S m ith e as testem u n h as é não seria egoista, e x ig e n te ou irres­
m uito im provável. p on sável, m as m anter-m e-ia firm em en ­
A segunda exp licação, concebida em te no que contribuísse para a alegria,
d esespero pelos que não acreditam na jovialid ad e, arrojo e coragem .
verdade, é que José S m ith foi dotado Seria in teressad o nas preocupações
com grande poder hipnótico, que o tor­ de m inha esposa, e esp erava que ela
nou capaz de fazer as on ze testem u ­ gostasse de ter-m e com o a ju d an te nas
n has pensar que viram coisas que r e a l­ escolhas de suas cousas, com o no tr a ­
m ente não existiam . Essa ex p licação jar-se, se m eu tem po p erm itisse, não
p arece um hom em se afogando e agar- estaria indisposto para ir com e la e
rando-se a um a palhá. dar-lh e m eu p alp ite e juizo. Saberia
E ssa explicação absurda ped e-n os que, fu n d am en talm en te ela v estia -se
acreditar que onze hom en s m uito d is- para agrad ar-m e acim a d e tudo o
sem elhantes, todos questionando as mais.
p retensões do P rofeta, podiam ser ob ri­ Se eu d esejasse asseio e h ig ien e em •
gados a ver, ouvir, e tocar, ig u a lm en ­ m inha esposa, m a n ter-m e-ia assim
te, um a coisa fabulosa. E ’ pedido ab­ tam bem , punha m eu s pred icad os como
surdo para pessoas in teligen tes. O um bom exem p lo.
testem unho das testem u n h as repousa S e eu fô sse um jo v em m arido, ten-
em três sentidos: ver, ou vir, tocar. (C o n tin u a n a p á g . 143)
Arrependimento “ . . .e perdoa-nos as n ossas d ivid a s,
obedecer ao mau espírito, do qual os a ssim como nós tam bém tem os perdoado
profetas nos falarem . “ P orque há um a aos nossos d e ved o res” . (M at. 6 : 1 2 ) . Por
desgraça p ro m etid a a quem qu er que se certo não obterem os perdão a menos que
incline a obedecer a esse esp irito ; p o r­ perdoemos os nossos sem elhantes —
" P o is” , disse Êle, “ se p erd o a rd es aos ho­
que todo aquele que se inclina a essa
m ens as su as ofen sas, ta m b ém vosso P a i
obediencia, perm anecen do e m orrendo em
cele stia l vos p e rd o a rá ; m as se não p e r­
seus pecados, esse bebe a condenação
doardes aos homens, tão pouco vosso
p a ra sua p ró p r ia alm a ; porque recebe
P a i p erd o a rá as vo ssa s o ffe n sa s” . (M at.
em recom pensa u m eterno castig o , p o r
6 :1 4 -1 5 ).
te r tran sgredido a lei de D eu s sabendo
o que fa z ia .” (M osiah 2 : 3 3 ) . C onfiança no sacrifício expiatório de
“ Se disserm os que não com etem os pe­ C risto con stitu e um a condição essencial
cado, a nós m esm os nos enganam os, e a em obter a rem issão dos peccados. O
verdade não está em nós.” (I João 1 :8 ). nome de J esu s C risto e o único nome
Sim, cometemos pecados e por isso nós abaixo dos céus pelo qual o homem pode
tem os que nos arrepender. V erdadeiro ser sa lvo . M as nenhum a p essoa pode
arrependim ento, deixando os cam inhos verdadeiram ente p rofessar fé em C ris­
do pecado e desgraça e destruição e “ se to e n egar-se a obedecer os Seus m anda­
confessarm os os nossos pecados, Ê le é m entos; Portanto, obediencia e essencial
fie l e ju sto p a ra nos p erd o a r os m es­ para rem issão do pecado; e o peeador
m os, e p a ra nos p u rific a r de tôda a in ­ verdadeiram ente pen iten te procurará
ju s tiç a .” (I João 1 :9 ) . “ A qu ele que en­ aprender o que é requerido d ele.
cobre «s suas tra n sg ressõ es, não p ro sp e­ O A póstolo Orsen P r a tt d isse: “seria
ra r á ; m a s quem as con fessa e abandona, in ú til p a ra o p eca d o r co n fessa r seu s p e­
alcançará m isericó rd ia .” (P r o v . 2 8 :1 3 ). cados à D eus a m enos que êle ten h a de­
P odereis sa b er se um 'homem se a rr e ­ term in a do deix á -lo s: N ão se ria benefício
pende de seu s pecados — se êle se con­ alg u m se n tir p en a dos erros, a m enos
fessa/r e d e ix a r de p eca r.” (D&C 5 8 :4 3 ). que p re te n d a não e r r a r nunca m ais. A r ­
Ora o pecador tem que perdoar os ou­ repen dim en to, então, não é sóm en te a
tros se deseja obter perdão. O arrepen­ confissão dos pecados, com um coração
dim ento do homem é apenas su p erficial hum ilde e p en iten te , m as u m a fo r te de­
se não tiver tolerância p elas fraquezas term in ação a d e ix a r o m au cam inho.”
do seu próxim o. O Salvador ensinou-nos A rrependim ento é essencial para a sal­
a orar ao P ai assim : vação .

O lar tribuirão para esta im portante parte


da educação dos filh os. P rim eira, o
do-se castidade, obedece-=e à um dos am biente do lar d eve confirm ar aos f i­
maiores m andam entos da le i de D eus. lh es que o casam ento é u m a in s titu i­
A obediencia a este preceito e aos ou­ ção sagrada, que a felicid a d e h a b ita
tros m andam entos, assegu ra-n cs a h e­ ali, e que ex istem am or s con sid era­
rança da m aior gloria que e x iste para ção en tre pai e m ãe. E nquanto os fi­
os hom ens: o Reinei dos Ceus. Estas lh os crescem , d ev e se cham ar a a te n ­
dadivas valem qualquer sacrifício. ção ao fato de que as m ães e as filhas
COMO PODEREM OS EN SIN A R são protegidas p elos h om ens na fa m i­
NO SSO S FILHO S a ser estritam en te lia. Q uando os m o çcs tem idade su­
virtuosos? Há m uitas coisas que con ­ ficien te, devem ser ensinados a sentir

— 141 —
que é sua obrigação com o a do pai, e tabaco é um dos m aiores m eies nas
acom panhar ou voltar para buscar a m ãos do adversário pelo qual ele pode
m ãe ou as irm ãs quando e la s tem que d esvirtuar a m ocidade do bem . Q uasi
sair de noite sozinhas. D e v e -se c u lti­ sem pre acontece qu e os que perdem a
var o sen tim en to de con fian ça entre os virtude, p rim eiram en te tom am das
p ais e os filh o s para que os filh o s te ­ coisas que excitam as p a ix õ es ou d i­
nham liberd ade de ir a seu s p ais com m inuem a resisten cia e an u viam a
p erguntas e problem as e receber justa m ente."
consideração. A m ocidade d eve ser en sin ad a a im ­
Os coleg as de nossa ju ven tu d e tem portancia de ter p en sam en tos puros,
grande in flu en cia nas id eias e na co n ­ porque atraz de cada ato m au está o
duta d ela esp ecialm ente durante a ado- m au pensam ento. “Porque, com o (o
lescencia. Os pais podem ajudar m u i­ h om em ) im aginou na sua alm a,
to sugerindo certos am igos e certas a ti­ assim é .”
vidades.
H oje em dia m u itas ten tações e m á s
O P resid en te J . R ueben Clark deu
sugastões defrontam a m ocidade por
um a vez m uito bons conselh os às m o­
tedo lado através de revistas v u lgares,
ças e senhoras. E le referiu -se ao a s­
correntes livros de ficção, o cinem a,
sunto da indum entaria das m ulheres e
etc. P a is d ilig en tes logo verificá& i que
esep cialm ente a m aneira com que se
a m aior proteção v em do proprio tr e i­
vestem na praia e lugares de recreio.
nam ento no lar. U m a boa m aneira de
E le d isse que afin al de contas o h o ­
despertar in teresse para a boa leitu ra é
m em e só hum ano e que tem em oções
hum anas, que ele não é feito de ferro, introduzir cedo o h abito de ler livros
b ons em voz alta no seio da fa m ilia .
e qu e nen hum a m oça tem o direito de
A ssim os m en in os adquirem gosto para
ten tá -lo alem do poder de resistir p ela
a m elhor literatura. H istorias su g es­
m aneira em que se exp õe. A m od és­
tia continua a ser um a virtu d e, e a tivas, anedotas m eio v u lgares não tem
lugar no lar, e os filh o s d ev em rece­
m oça é responsável p ela sua ccnduta
e em grande parte pela conduta de ber instrução para não escu tarem -n as
seu com panheiro. fora dele.
O P resid en te G rant d isse o segu in te N ós som os m ães e p ais — n ós tem es
sobre a in flu en cia do tabaco e licor a resp on sab ilid ad e bem grande d e e n ­
na vida quotidiana: “E u quero que sinar nossos filh o s os cam in h os m elh o ­
fiq u e bem claro de que o uso do licor res, e m ais certos.

Se eu soubesse rem os também a nossa única oportunida­


de, quem sabe única em tôda a v id a .
Q uantos de nós já tivem o s u m a opor­ E ntão direm os. “ SE E U S O U B E S S E .”
tunidade e soubemos aproveita-la? P ensem os um pouco. A lguem entre
Os m issionários nos visitam por in ­ nós teria coragem d e deixar o la r e os
term édio de Jesu s Cristo, e se o receber­ bem am ados para p regar um a m issão
mos não ganharem os um envelope con­ de dois anos?
tendo dinheiro, m as receberem os a Em S . Lucas, 16:19-31, lem os:
GLÓRIA E T E R N A que dinheiro ne­ Ora h avia um homem rico, e v estia -
nhum pode com prar. se de linho e purpura e v iv ia todos os
Quando os m issionários baterem em dias regalad a e exp len d id am en te. H a­
n ossas portas, vam os recebe-los e ouvir via também um certo m endingo chamado
sua m ensagem , porque se disserm os que Lázaro, que ja zia cheio de ch agas a por­
não tem os tem po para atende-los perde­ ta daquele: e d esejava alim entar-se com

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as m igalhas que caiam da m esa do rico. p ro feta s; ouçam -nos.” E disse êle "Não,
e os próprios cães vinham lhe lam ber pai A braão; m as, se algum dos m ortos
as ch agas. fo sse te r com êles, arrepender-se-iam .”
E aconteceu que o m endigo m orreu e Porém Abraão lhe d is s e : “ Se não ou­
fo i levado pelos anjos para o seio de vem a M oisés e aos profetas, tão pouco
A braão; e morreu tam bém o rico e foi acreditarão, ainda que algum dos mor­
sepultado. E no H ades ergueu os olhos, tos ressu scitem .”
estando em torm entos, e viu ao longe Tôdas as vezes que tiverm os uma opor­
Abraão, e Lazaro no seu seio. tunidade de p restar algum serviço a
“ Pai Abraão, tem m isericórdia de mim, Cristo, por m ais pequenino que seja, não
e manda a Lazaro, que molhe na águ a a devemos r e je ita r . Devem os nos enfor-
ponta de seu dedo e me refresque a lín ­ çar pela Ig reja , esforçar é apenas um
gua, porque estou atorm entado nesta hábito de fa la r, porque servir a Cristo
cham a.” em n ossa vida aqui não pode ser consi­
D isse porém A braão: "Pilho, lem bra- derado um esforço é sim um prazer.
te que recebeste os teu s bens em tu a P ortanto vam os ser m ais hum ildes e
vida, e Lazaro sóm ente m ales; e agora m ais perseveran tes para que possam os
este é consolado e tu atorm entado; e além seg u ir o verdadeiro E vangelho de Jesus
disso está posto um grande abismo en­ C risto.
tre nós e vós, de sorte que os que qui- E u tenho um fo rte testem unho da
zessem p assar daqui prá vos não pode­ Ig reja d o s Santos dos Ú ltim os D ia s.
riam , nem tão pouco os de lá p assar E u sei que D eus vive, e que José Smith
para cá.” fo i um verdadeiro p ro feta . E sei tam ­
E d isse êle: "Rogo-te pois, o pai, que bém que se viverm os vidas lim pas tere­
o m andes a casa de meu p a i. P ois tenho mos como recom pensa a GLORIA E T E R ­
cinco irm ãos; para que lhes dê testem u ­ NA.
nho, afim de que não venham também E sta s são m inhas hum ildes palavras
para este lu gar de torm ento. que deixo em nome de J esu s C risto.
D isse-lhe A braão: “ Tem M oisés e os A m ém .

Se fôsse um jovem marido ridade, veria que m esm o zangados, h a ­


veria elem en to s de beleza e de gracio­
taria m anter o cavalh erism o e as co n ­ sidade. Su sten taria n ossas tradições
siderações que ativa o coração. S e m e —• an iversarios, festas fam iliares e na­
afastasse de casa, escreveria a ela to­ tal.
dos os d ias — m esm o que fô sse um a A rranjaria um circulo de am igos —
linha. Na volta traria um presente, nem sem pre da m inha idade, nem das
m esm o que pequeno. A ju d a-la-ia a m esm as condições — m as sem pre e s­
sen tar-se para c jan tar e abriria a por­ tim ulando, encorajando e sendo fiel
ta do carro para ela. para com os ideais para os qu ais v i­
Jam ais pensaria por um m om ento vem os. A charia m uita cousa que p u ­
que algum a cousa alem da morte, p u ­ d esse fazer co m estes am igos.
desse nos separar, e a m orte, som ente Faria p reces para que não h ouvesse
tem porariam ente. P ensaria como per- doenças, adversidades ou outras quais­
tencendo-nos m u tu alm en te e etern a ­ quer d ificu ld ad es e que se houvesse,
m ente, e em constru ir a esp ecie de en con trasse-m e sem p re firm e.
vida que quizem cs v iv er eternam ente. L em b rar-m e-ia qu e o amor aum en­
V iveria sim ples, m as de m aneira bela. ta com ex p ressõ es am aveis; guardaria
S e algum a cousa lev a sse-n o s a au ste­ (C o n tin u a n a 3 * capa)

— 143 —
SÃO PAULO ANIVERSÁRIO
No Domingo, dia 30 de Maio, reali­ E ’ de interesse para todos os mem ­
zou-se a reunião que começou de novo bros e amigos da Igreja de Jesus Cristo
o ramo da Mooca, na Capital Bandei­ dos Santos dos Últimos Dias aqui no
rante. Brasil que saibam que a Missão B ra­
Os Elders Richard Sellers e Ross sileira fez trese anos no dia 25 de Maio.
Viehweg estão atualm ente trabalhando
na Mooca, e há pouco tempo acharam O Presidente Rulon S. Howells acom­
uma bela sala para lá realizarem as panhado pelos Elder Emil, A. J. Schin-
reuniões — os nossos parabéns, Elders dler, Merlin Palm er, no sábado dia 25
Selleres e Viehweg! de Maici de 1935, em Joinville, Est. de
A reunião foi assistida pelo Presi­ Santa Catarina, decidiram que esta foi
dente da Missão, Harold M. Rex e a data do principo ativo da Missão
sua esposa e familia. Brasileira. A prim eira conferencia foi
O Presidente Rex presidiu na reu­ realizada no dia seguinte na nossa
nião e o Elder Sellers Dirigiu o pro- Igreja em Joinville dia 26 de Maio.
I grama.
Foram cerca de trinta e seis pessoas A prim eira reunião dos missionários
que assistiram esta prim eira reunião. foi realizada '-na segunda-feira dia 27
Foi um bom começo e temos confiança de Maic: de 1935 com o Presidente Ru­
de que este ramo vai ser um dos me­ lon S. Howells assistindo. Todos os
lhores do Distrito de São Paulo. missionários no Brasil estavam presen­
Tambem presentes, estiveram o Bis­ tes, quais foram Elder Emil A. C.
po Grover C. Dunford e sua esposa. Schindler, Elder Paul Stoll, Elder Mel-
Eles estão visitando a America do Sul vin C. Cannon, Elder Reed E. Bayles,
depois de assistirem a conferencia do Elder Phillip G. Patterson, Elder David
Rotary International no Rio de Janeiro. H. Smith, Elder J. H. H enry Hunger,
Elder Dunford falou na reunião tra ­ e Elder M erlin Palm er. Todos presta­
zendo saudações de Los Angeles, Ca­ ram seus testemunhos com espirita h u ­
lifórnia. Ele relatou que o trabalho lá milde e sincero.
está progredindo cada vez mais nas
estacas e paroquias. Disse tambem que Antes daquele tempo o Brasil foi um
gosta muito do Brasil e que tem cer­ distrito da Missão Sul-Americana com
teza de que o trabalho do Senhor vai escritorio central da Missão, em Bue-
progredir aqui com a mocidade brasi­ nos^Aires, Argentina.
leira.
W. J. W. T. N ielsen

DITAMES
“Si queres adquirir a estima dos ou- “Há, na vida, tantas cousas uteis e
tros, deves poder estim ar-te a ti mes- agradaveis que é pena perder o tem-
mo” . po com atos inúteis.”
— 144 —
Se fôsse um jovem marido responsabilidade e persuadiria m inha
esposa a sentir do m esm o modo. J a ­
portanto a sen sib ilid ad e da béleza de m ais insistiria para que ela votasse
m inha esposa, que tô sse de carater de para os m eus candidatos sim p lesm en te
in teligen cia, de coração, de beleza fi- porque eu o tiv esse feito. Mas d ese­
sica, etc. E a deixaria saber que sen ­ jaria conversar sôbre nossas ideias e
tia isto. tom ar conh ecim en tos por interm edio
D esejaria con servar-m e estudando e de publicações e pessoas, pois assim
tentaria d essn v o lv e r o interesse nas não agiríam os incon cien tem ente a este
cousas que p udessem os estuder juntos. respeito.
T entaria pensar sobre as noções popu­ C onsideraria que um dos grandes
lares da epoca — p oliticam en te e eco­ ob jetivos do nosso casam ento seria a
nom icam ente — e as provaria pelos consolidação de tod cs os nossos esfor­
principios de vida dos quais tiv esse ços, m ediante a unidade.
aceitado e assim esp erava ficar fora S e eu fô sse um jovem marido, con-
das fraudulosas e errôneas dou trin as. serv a r-m e-ia unicam en te para m inha
T ornar-m e-ia vita lm en te interessado esposa. Seria m oralm en te lim po, v ir­
em adm inistração de assuntos m u n ici­ tuoso, e casto. A gradeceria ao m eu
pais, escolares. P ai nos C éus por esta solida rocha so­
bre a qual construiria m eu casam ento.
Consideraria o vóto, não com o uma
cousa sem im portancia m as com o uma Trad. por O don dos S an tos

A CAPA
A presentam os, na capa da “G A IV O T A ” d este m ês, um a vista do
fam oso órgão no tabernáculo da C idade do L ago Salgado, tirada d u ­
rante a conferen cia de O utubro passado.
O órgão foi construído sob a direção do P resid en te B righam Y oung,
e o Elder Josep h R idges, n ativo da Inglaterra que filio u -se à Igreja na
A ustralia, foi escolhido para realizar a grande tarefa.
A construção lev o u oito anos. E lder R idges zelou p elo trabalho
cuidadosam ente durante todo este tem po e m andava quasi diariam ente
um relatorio ao P resid en te Y oung.
Ao descrever ssu trabalho, ele disse que c s tubos variavam de dez
m etros de altura e um m etro e m eio quadrado no interior, até o tam a­
nho do seu dedo.
O órgão origin al tinha dois teclados, v in te e sete pedais, trinta e
cinco registros e dois m il tu b os.
E norm es assopradores eletricos fornecem a força do órgão que an­
tigam ente era fornecida por m eio de fó le s e m ais tarde por um assopra-
dor m ovido por um a roda de água.
A tualm ente, estão adicionando sete secções de tubos n ovos e assim
o órgão ocupará sua posição en tre os m elh ores órgãos do< m u n d o .
O B ispo Thorpe B. Isaacson, diretor das renovações, exp licou que
a linda aparência ex terior do grande instrum ento m u sical nãc> será
m udada.
W. J. W.
A FORÇA DE SUPORTAR
M uitas v ezes consideram os as d es­ fazer a respeito delas, tam bem porque
ventu ras alheias e nos ad m iram os c a n o crem os que haverá um fim aos nossos
os outros as suportam . V em os os que sofrim entos e porque tem os convicção
foram d errepente acom etidos por tris­ que a vid a tem seu direito de ser v i­
tezas. acid en tes por qualquer ação d e ­ vida; porque e x iste um a ju stiça e uma
s a tin a d a ou m al intencionada, ou p ela com pensação ev en tu a l e que não falha.
p e rd a d e algum ente querido. e nos De3ta form a nós aprendem os a v iv er
a d m ira m o s com o lh es sãc: fortes em su­ dia após dia, isto é o que cada hom em
p o rta r. V em os outrossim os que têm so­ d ev e fazer e de fato todos nós p od e­
frid o lon gas provações e desenganos, m os fazer. N ão podem os v iv er a vida
ta lvez anos seguidos e nos m a ra v ilh a ­ m ais depressa que ela ex ig ir, m as po­
m os com o continuam a encarar a vida dem os - i v ê - l a e devem os com o ela e x i­
com denodo e coragem . gir, e encontrarem os em forças im pre­
Supondo-nos em tais circunstâncias v istas au x ílio , com preensão e recon ci­
som os levad os a pensar, que p o ssiv el­ liação de acordo com nossas n ecessid a­
m en te não conseguiriam os aguentar se des e isso se dará até n cs transes e
tais tragédias nos tivessem a tin gid o. d esenganos m ais dolorosos. A ssim so ­
M as o fato é que nós não sabem os até m os levad os além do lim ite que não
que ponto poderíam os suportar. A v i­ esperávam os passar, e é com um p erce­
da não nos indaga sobre o tem po, o ber que não será o lim ite fin al. A ch a­
lugar, o m odo ou o grau de provação rem os tam bem a força de praticar o
que ela vai m andar. Há in ca lcu lá v eis qu e tem os de praticar e de suportar
m ilhares de hom ens e m u lh eres que o que d evem os suportar. O saber que
passaram pelas m ais am argas esp écies m u itas vezes acontererá isso nos liv r a ­
de provações, pensando de antem ão rá de m uitas preocupações d esn eces-
que jam ais as teriam podido suportar. sarias, por cousas que jam ais a con te­
A o chegarem porém a s d ificu ld ad es, cerão, e isto nos dará m ais coragem
nós naturalm ente fazem o s algo para para en fren tar os fatos que nos a co n ­
su portá-las. N ós as aturam os, por­ tecem .
quanto às v ezes nada m ais e x iste a R. L . E va n s

ENSINO DAS CRIANÇAS


E ’ o dever de todos os p ais en sin ar suas crianças o cam inho que devem
ir, instruindo-os em todos c s prin cíp ios corretos, tão depressa quanto estejam
capazes de receber, e estab elecen d o um ex em p lo digno de im itação; pois o S e ­
nhor considera os pais resp on sáveis pela conduta de seus filh os, até qu e tenham
atineido a idade da com preensão p erante Ele: e os pais terão que responder
por todos os d elitos originados de sua negligên cia. A s m ães d evem ensinar
seus filh in h os a orar logo que sejam capaz de falar. Os E lders que presidem
devem ser m eticulosos em instruir os p ais com resp eita aos seus d everes, e
m estres e diaconos d evem v er que eles os. cu m p r em .

— E pístola G eral do Conselho, dos D oze


A postolos à Igreja d e J esu s Cristo
dos Santos dos Ú ltim os D ias. D atada
W inter Quarters, 23 de D ezem bro, 1847.

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