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PVC-LV, Brasil – 2005

Secretaria de Vigilância em Saúde


Ministério da Saúde

“Programa de Vigilância e
Controle da Leishmaniose
Visceral”

Waneska Alexandra Alves


Médica Veterinária Consultora
COVEV/CGDT/DEVEP/SVS/MS

São Paulo/SP
30 de agosto de 2006
Organograma
PVC-LV, Brasil – 2005

Assessoria NUCOM

CGVAM CGDEP DEVEP DASIS CGPLO DSTAIDS

HANSEN CGLAB CGDT CGPNI HEPATITE TB

COVER COVEH COVEV GTDER SINAN CDTV


Organograma
PVC-LV, Brasil – 2005

COVER COVEH COVEV GTDER SINAN CDTV

Vigilância de Doenças: Monitorização:

1. Doença de Chagas Acidentes com Animais Peçonhentos


2. Febre Amarela
3. Raiva Financiamento e Acompanhamento:
4. Leishmaniose Visceral e Tegumentar Centro de Controle de Zoonoses
5. Febre do Oeste do Nilo
6. Febre Maculosa
7. Leptospirose
8. Hantavirose
9. Equinococose/Hidatidose
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1855 1900 - 1960 1970 1980


Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1885 1900 - 1960 1970 1980

1936 – Comissão para Estudos da Leishmaniose


Visceral no Brasil – Presidência Evandro Chagas
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1885 1900 - 1960 1970 1980

1937 – Comissão Chagas – Estado do Pará


Evandro Chagas e Aristides M. da Cunha:
descrevem Leishmania chagasi em cães nas
“terras firmes” do PA
Chagas (1937 e 1938), Cunha (1938), Torres
(1941), Pondé (1942) – Estudo e descrição de
casos caninos de LV
Chagas (1938) e Guimarães (1947) – atribuição
ao cão como potencial reservatório e transmissor
da LV
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1885 1900 - 1960 1970 1980

1953 – Aragão: Surto de LV na cidade de Sobral e


imediações (CE) (Deane, 1953; Rodrigues da Silva, 1957; Pessoa &
Martins, 1982)

Samuel Pessoa – 1a Descrição de caso


autóctone em área urbana – cidade de Sobral
(CE)
Presença de Lutzomyia longiplpis
Urbanização da doença e caráter epidêmico
na zona rural
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1885 1900 - 1960 1970 1980

1956 - Tese de Leônidas Mello Deane: Reservatórios


e transmissão da LV no Estado do Ceará

Drs. Leônidas e Maria Deane


Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1885 1900 - 1960 1970 1980

1980
SUCAM: Retoma as atividades da “Campanha de
Controle da Leishmaniose Visceral” – CCL
Notificação de casos humanos
Planilhas de atividades de campo
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1o Período: Construção do Programa


de Controle da LV
1980 1990 1999

2o Período: Conhecimento científico


para a vigilância e Controle da LV
1996 2003 2005
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1o Período: Construção do Programa


de Controle da LV
1980 1990 1999
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1o Período: Construção do Programa


de Controle da LV
1980 - 1990 1999

1980

SUCAM: Melhor conhecimento da distribuição dos


casos humanos e das atividades desenvolvidas
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

Série Histórica de LV, Regiões, Brasil, 1980-1990


1980 - 1990 1999

3000

2500
Número de casos

2000

1500

1000

500

0
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
Ano de Notificação

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste


Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1o Período: Construção do Programa


de Controle da LV
1980 - 1990 1999

1980 - 1990
17 Estados com notificação de casos
04 Regiões brasileiras
93,1% casos – Região Nordeste
77,2% casos – 04 estados:
Bahia (34,7%), Ceará (18,1%), Piauí (13,2%) e
Maranhão (11,2%)
Retrospectiva Histórica
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1o Período: Construção do Programa


de Controle da LV
1980 - 1990 1999

1980 - 1990
Endemia Rural
Zoonose de transmissão rural e peri-urbana
Crianças menores de 10 anos de ambos os sexos
Retrospectiva Histórica
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1o Período: Construção do Programa


de Controle da LV
1980 - 1990 1999

1980 - 1990
SUCAM: ATIVIDADES da “Campanha de Controle da
Leishmaniose Visceral” (CCL)
Notificação e tratamento de casos humanos
Eliminação de cães doentes com LV
Borrifação de áreas com ocorrência de casos humanos
e caninos
AÇÕES CENTRADAS NA “VISÃO” DO AGENTE DE CAMPO
Retrospectiva Histórica
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1o Período: Construção do Programa


de Controle da LV
1980 1990 - 1999

1990 – 1998
FNS (Funasa) – Ações de vigilância e controle
centradas nas atividades desenvolvidas pela
Sucam
1998 - PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO (Portaria GM/MS nº
3.843/98)
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

Série Histórica de LV, Regiões, Brasil, 1990-1999


1980 1990- 1999

4000

3500

3000
Número de casos

2500

2000

1500

1000

500

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Ana da Notificação

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste


Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1o Período: Construção do Programa


de Controle da LV
1980 1990 - 1999

1990 - 1999
19 Estados com notificação de casos
04 Regiões brasileiras
88,8% casos – Região Nordeste
67,7% casos – 04 estados:
Bahia (33,7%), Maranhão (11,7%), Piauí
(12,6%) e Ceará (9,8%)
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

Percentual de casos notificados no Brasil, no período de


1980 a 1999, em 12 unidades federadas
1980- 1990 1990- 1999

40

35

30
1980 a 1990 – 77,2%
Percentual de casos

25

20

15

10

0
BA PI MA CE PE RN SE MG AL PB TO PA
Unidade Federada

% 1980 - 1990 % 1990 -1999


Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

Percentual de casos notificados no Brasil, no período de


1980 a 1999, em 12 unidades federadas
1980- 1990 1990- 1999

40

35

30
1990 a 1999 – 67,7%
Percentual de casos

25

20

15

10

0
BA PI MA CE PE RN SE MG AL PB TO PA
Unidade Federada

% 1980 - 1990 % 1990 -1999


Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

1o Período: Construção do Programa


de Controle da LV
1980 1990 - 1999

1990 - 1999
Aumento e Expansão territorial do número de casos
Epidemias em áreas urbanas de municípios de
médio e grande porte
NÍTIDO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO E MUDANÇA
DE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

2o Período: Conhecimento científico


para a vigilância e Controle da LV
1999 2003 2005
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

2o Período: Conhecimento científico


para a vigilância e Controle da LV
1996 - 2003 2005

1996
Manual “Controle, diagnóstico e tratamento da
Leishmaniose Visceral (Calazar): Normas Técnicas”
Diretrizes para o “Programa Vigilância e
Controle da Leishmaniose Visceral no Brasil”
(PVC-LV)
Controle
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

2001 - Portaria Ministerial


Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

2o Período: Conhecimento científico


para a vigilância e Controle da LV
1999 - 2003 2005

1999 - Revisão do Manual (MS, 1996)


PVC-LV: 1999 a 2003

OBJETIVOS
1- Reduzir o risco de transmissão pelo controle das
populações de reservatórios e de insetos vetores
2- Diagnosticar e tratar precocemente os doentes
visando diminuir a letalidade e o número de
casos
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

2o Período: Conhecimento científico


para a vigilância e Controle da LV
1999 - 2003 2005

PVC-LV: 1999 a 2003

ATIVIDADES DE CONTROLE
1- DIRIGIDAS A POPULAÇÃO CANINA:
Exame de sangue (papel de filtro) para
diagnóstico sorológico
Eliminação imediata de animais doentes
Inquéritos:
Área rural: Raio de 1 Km
Área urbana: Raio de 200 metros
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

2o Período: Conhecimento científico


para a vigilância e Controle da LV
1999 - 2003 2005

PVC-LV: 1999 a 2003

ATIVIDADES DE CONTROLE
2- DIRIGIDAS AO VETOR:
• Investigação entomológica para definição de
áreas com transmissão
• Borrifação de domicílios com ocorrência de
casos autóctones humanos e caninos
Controle químico:
Área rural: Raio de 1 Km
Área urbana: Raio de 200 metros
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

2o Período: Conhecimento científico


para a vigilância e Controle da LV
1999 - 2003 2005

PVC-LV: 1999 a 2003

ATIVIDADES DE CONTROLE
3- DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PRECOCE DOS
DOS CASOS HUMANOS
Retrospectiva Histórica
PVC-LV, Brasil – 2005

2o Período: Conhecimento científico


para a vigilância e Controle da LV
1999 - 2003 2005

2003 – Definição da Secretaria de Vigilância em


Saúde
Revisão das diretrizes do PVC-LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

Situação Epidemiológica da
Leishmaniose Visceral no Brasil
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Padrões Epidemiológicos

¾ 1-Padrão Clássico: Ambiente rural e periferia


das grandes cidades, baixo nível socio-
econômico, pobreza.

¾ 2-Padrão Recente: Ambiente urbano –


Cidades de Médio e grande porte - Regiões
Sudeste e Centro-Oeste
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Padrão 01 Padrão 02
Região Nordeste Região Centro Oeste

Natal - RN

Campo Grande - MS

Imperatriz - MA
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Série Histórica da LV
Brasil, 1984-2005
Brasil e Região Nordeste
6000

5000

4000
Número de casos

3000

2000

1000

*
84

85

86

87

88

89

90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

00

01

02

03

04
19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

20

20

20

20

20
Ano de Notificação

BRASIL NORDESTE

* Dados
Fonte: preliminares
SINAN/SVS-MS
34
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Série Histórica da LV
Brasil, 1984-2005
Regiões Norte, Centro-oeste e Sudeste
900

800

700

600
Número de Casos

500

400

300

200

100

0
84

85

86

87

88

89

90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

00

01

02

03

*
04
19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

20

20

20

20

20
Ano de Notificação

NORTE C. OESTE SUDESTE

* Dados
Fonte: preliminares
SINAN/SVS-MS
35
Leishmaniose Visceral
Distribuição espacial, Brasil 1984 - 2001
PVC-LV, Brasil – 2005

1996-2001

1 Ponto = 1 Caso

1992-1995

1984 - 1991
-

COVEV/DEVEP/CGDT/SVS-MS
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

CASOS POR MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA


BRASIL, 2003 e 2004

Casos 2003 Casos 2004

37
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

INCIDÊNCIA POR MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA


BRASIL, 2003 e 2004
2003 2004

38
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

DENSIDADE DE CASOS POR MUNICÍPIO DE


RESIDÊNCIA - BRASIL, 2003 e 2004
2003 2004

39
PVC-LV, Brasil – 2005

DENSIDADE DE CASOS POR


MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA
– BRASIL, 2004
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Leishmaniose Visceral
Municípios com maior número casos - Brasil, 2005
300
280
260
240
220
200
180
160
Casos

140
120
100
80
60
40
20
0
-20 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Teresina Cam po Grande Belo Horizonte Im peratriz


Tim on Paracatu Caxias Montes Claros
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Leishmaniose Visceral
Municípios com maior número casos
Brasil, 2005
UF Código Município Casos2003 Casos2005* Óbito2005* Letalidade

PI 2211001 Teresina 291 135 7 5,19

MA 2112209 Timon 167 97 3 3,09

MA 2105302 Imperatriz 149 45 7 15,56

MA 2103000 Caxias 98 82 4 4,88

MS 5002704 Campo Grande 95 121 12 9,92

MG 3106200 Belo Horizonte 95 90 14 15,56

MA 2111300 Palmas 94 45 0 0,00

MG 3143302 Montes Claros 34 23 1 4,35

MG 3147006 Paracatu 11 45 4 8,89


* Dados SINAN: março/2006
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Percentual de casos segundo sexo - Brasil, 2005

61% 39%

FEMINO MASCULINO

Fonte: SINAN/SVS-MS
43
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Número casos segundo faixa etária - Brasil, 2005

1000
900
800
700
600
Casos

500
400
300
200

100
0
< 1 ano 1a4 5 a 14 15 a 34 35 a 49 50 a 64 >= 65
Faixa etária

Fonte: SINAN/SVS-MS 44
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Óbitos por doenças de transmissão vetorial


Brasil, 1994 a 2003
700

600

500
Nº óbitos (SIM)

400

300

200

100

0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano

Dengue Malária Leishm aniose visceral Esquistossom ose

Fonte: SINAN/SVS-MS
* Dado Parciais
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

BRASIL: ÓBITOS POR LEISHMANIOSE VISCERAL


1996-2004

300

250

200
ÓBITOS

150

100

50

0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
ANO
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

Leishmaniose Visceral
Letalidade – Brasil, 1996 a 2005*
8,0

7,0

6,0
% letalidade

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005*

Fonte: SINAN/SVS-MS Ano


* Dado Parciais
Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

ÓBITOS DE LV POR MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA 2004 - BRASIL


Situação Epidemiológica
PVC-LV, Brasil – 2005

CASOS E ÓBITOS DE LV POR MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA 2004 - BRASIL


PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

Leishmaniose Visceral
Situação epidemiológica – Brasil, 2005

• 3.326 casos/ano
• 56% dos casos em crianças < 10 anos
• Expansão: 93% dos casos na Região Nordeste:
57%
• Urbanização
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

“Manual de Vigilância e Controle da


Leishmaniose Visceral”

OBJETIVOS GERAIS
1- Reduzir a morbi-mortalidade humana
2- Reduzir a letalidade da LV
3- Diminuir os riscos de transmissão:
‹ Vigilância e Controle do agente
transmissor
‹ Vigilância e Controle do reservatório
doméstico
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

PVC-LV 2003 a 2005


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Identificar as áreas vulneráveis e/ou receptivas para transmissão da LV;
• Avaliar a autoctonia referente ao município de residência;
• Investigar o local provável de infecção (LPI);
• Conhecer a presença, a distribuição e monitorar a dispersão do vetor;
• Dar condições para que os profissionais da rede de saúde possam
diagnosticar e tratar precocemente os casos;
• Dar condições para realização do diagnóstico e adoção de medidas
preventivas, de controle e destino adequado do reservatório canino;
• Investigar todos os supostos óbitos de LV;
• Monitorar a tendência da endemia, considerando a distribuição no tempo e
no espaço;
• Indicar as ações de prevenção de acordo com a situação epidemiológica;
• Desencadear e avaliar o impacto das ações de controle;
• Monitorar os eventos adversos aos medicamentos.
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Identificar as áreas vulneráveis e/ou receptivas para transmissão da LV;
• Avaliar a autoctonia referente ao município de residência;
• Investigar o local provável de infecção (LPI);
• Conhecer a presença, a distribuição e monitorar a dispersão do vetor;
vetor
• Dar condições para que os profissionais da rede de saúde possam
diagnosticar e tratar precocemente os casos;
• Dar condições para realização do diagnóstico e adoção de medidas
preventivas, de controle e destino adequado do reservatório canino;
• Investigar todos os supostos óbitos de LV;
LV
• Monitorar a tendência da endemia, considerando a distribuição no tempo e
no espaço;
• Indicar as ações de prevenção de acordo com a situação epidemiológica;
gica
• Desencadear e avaliar o impacto das ações de controle;
• Monitorar os eventos adversos aos medicamentos.
PVC-LV 2003 a 2005

COMPONENTES DO PVC-LV
Vigilância Epidemiológica
• Classificação das áreas de transmissão
• Vigilância casos humanos
• Vigilância entomológica
• Investigação
• Levantamento
• Monitoramento
• Vigilância reservatório doméstico
• Inquérito sorológico amostral
• Inquérito sorológico censitário
• Monitoramento

55
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

Classificação das áreas segundo perfil de transmissão

Área com casos Área sem casos ou


silenciosa

Transmissão Surto
esporádica Vulnerável Não
Vulnerável

Registro do
1o caso
humano ou
canino Receptiva
Transmissão
moderada ou Não
intensa Receptiva
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS COM TRANSMISSÃO


Esquema básico para classificação de áreas com transmissão de
leishmaniose visceral

TTransmis
Transmissão Transmissão Transmissão
sdão2,4
Esporádica Moderada Intensa
Média de casos Média de casos Média de casos
< 2,4 >= 2,4 e < 4,4 >= 4,4

2,4 4,4

Média de casos de LV – últimos 5 anos


PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS COM


TRANSMISSÃO DE LV

IMPORTANTE!!!

Áreas Avaliação
Recomendações
Transmissão Anual

• Município • Reclassificação • Diferenciadas


• Setor • Avaliar as ações para cada área
• Conjunto setores
ESTRATIFICAÇÃO LV – BRASIL, 2000 A 2004
PVC-LV, Brasil – 2005
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

1- VIGILÂNCIA DE CASOS HUMANOS


Notificação e Investigação dos casos

Acompanhamento e evolução

Investigação de óbitos

Análise e Divulgação dos dados

Indicadores epidemiológicos
Indicadores operacionais
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

Tratamento Humano

DROGA DE PRIMEIRA ESCOLHA:

¾Antimoniato de N-metil glucamina

LV GRAVE: < 6 meses e > 65 anos; icterícia, sinais


hemorrágicos, infecção bacteriana, edema
generalizado, co-morbidades

Droga de primeira escolha:

¾Anfotericina B

¾Anfotericina B Lipossomal
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

2 - VIGILÂNCIA CANINA
•Alertar:
• Quanto ao risco de transmissão da LVC;
• Serviço de saúde pública e à classe médica
veterinária quanto ao risco de transmissão da LVC;

• Divulgar:
• População sobre a ocorrência da LVC;

• Orientar:
• Quanto as medidas de prevenção para eliminação
dos prováveis criadouros do vetor;
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

VIGILÂNCIA CANINA

Monitoramento

9 Inquérito Sorológico Amostral

9 Inquérito sorológico Censitário


PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

VIGILÂNCIA CANINA
Inquérito sorológico Amostral: Inquérito sorológico Censitário

9 Municípios silenciosos e 9 Municípios com transmissão e


receptivos: população canina menor que
500 cães;
Finalidade – verificar enzootia

9 Setores urbanos classificados


9 Municípios com transmissão como de transmissão
moderada e/ou intensa: moderada ou intensa;

Finalidade – identificar as taxas 9 Zona rural de municípios


de prevalência em cada setor, classificados em qualquer uma
a fim de identificar as áreas das situações de LV.
prioritárias para implementar as
ações de controle. Finalidade – controle e
avaliação da prevalência.
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

3 - VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA
OBJETIVOS

Levantar e conhecer as informações de caráter


quantitativo e qualitativo sobre os flebotomíneos.

• Levantamento entomológico

• Investigação entomológica

• Monitoramento entomológico
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

4 - MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Dirigidas à população humana


¾Medidas de proteção individual

Dirigidas ao vetor
¾Saneamento ambiental

Paraíso do Tocantins - TO Imperatriz - MA


PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Dirigidas à população canina

¾Controle população canina errante

¾Doação de animais

¾Uso de telas em canis individuais ou


coletivos

¾Coleiras impregnadas com piretróides


PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

5 - MEDIDAS DE CONTROLE

¾Diagnóstico precoce e tratamento adequado dos


casos humanos
¾ Redução da população flebotomínica
¾ Eliminação dos reservatórios Domésticos em áreas
transmissão
¾ Atividades educação em saúde

ATIVIDADES INTEGRADA
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

MEDIDAS DE CONTROLE
REDUÇÃO DE POPULAÇÃO FLEBOTOMÍNICA

Realização de controle químico

¾Imediato:

¾ Registro do primeiro caso


¾ Surtos

¾Programado:

¾ Transmissão intensa
¾ Transmissão moderada
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

REDUÇÃO DE POPULAÇÃO CANINA INFECTADA

Eutanásia de cães infectados

Tratamento Canino

¾Não é medida de controle para LVH

¾ Remissão temporária dos sinais clínicos


¾ Não diminui a importância do cão como
reservatório (efeito transitório)
¾ Necessidade de estudos controlados no
país.

¾ BRASIL: Está proibido o uso de AM em cães

¾ Lei nº 6.437 de 20 agosto 1977


¾ Lei nº 8.429 de 02 junho 1992
¾ Parecer AGU nº 0299 de janeiro 2004
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

AVANÇOS e
PERSPECTIVAS.....
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

AVANÇOS E PERSPECTIVAS
Diagnóstico laboratorial

¾ Registro e validação de Testes rápidos para LV


humana
¾Kalazar detect
¾Optleish

Tratamento

¾Disponibilidade da Anfotericina B lipossomal na rede

¾ Realização de ensaios clínicos para avaliar a eficácia


de drogas no País
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

AVANÇOS E PERSPECTIVAS
Realização de Pesquisas
Coleiras impregnadas com piretróides
¾avaliar a efetividade como medida de controle para LV
humana.

Leishmune®
¾avaliar a suscetibilidade à infecção nos cães vacinados;

¾ a capacidade do cão vacinado para infectar o vetor


Lutzomya longipalpis;
¾o efeito da vacina sobre a capacidade dos cães
previamente infectados permanecerem como
reservatórios;

¾ comparar o perfil sorológico de cães naturalmente


infectados com o perfil de cães vacinados.
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

AVANÇOS E PERSPECTIVAS

Consulta de Experts OPS-OMS sobre Leishmaniose


Visceral nas Américas (23 a 25 novembro 2005)
¾ Ratifica as medidas de controle atualmente utilizadas no
Brasil, destacando:
¾ eutanásia humanitária;
¾ definição de políticas para controle de população
animal;
¾ tratamento canino não é uma medida de controle
para LVH
¾Estratégias de controle integradas
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

AVANÇOS E PERSPECTIVAS

Política Nacional para o controle da população de


animais domésticos em área urbana

Elaboração da Portaria Ministerial para regulamentar


registros de vacinas
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

Atualmente
Qual o principal
desafio?..
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

REDUZIR OS CASOS DE LV
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

REDUZIR A LETALIDADE DA LV
PVC-LV 2003 a 2005
PVC-LV, Brasil – 2005

CONTROLAR A LV EM ÁREAS URBANAS

• Epidemias e epizootias
• Alteração perfil clínico e epidemiológico
• Dificuldades operacionais
• Alto custo financeiro
Campo Grande - MS
Distribuição dos casos de leishmaniose visceral por bairro
ano de 2002

16
LVH

Legenda
Casos

Vegetação Densa
Vegetação rasteira
81
Rodovia Pavimentada
Campo Grande – MS
PVC-LV, Brasil – 2005
Distribuição dos casos de leishmaniose visceral por bairro
ano de 2003

101
LVH

Legenda
Casos

Vegetação Densa
Vegetação rasteira

Rodovia Pavimentada
Campo Grande – MS
PVC-LV, Brasil – 2005
Distribuição dos casos de leishmaniose visceral por bairro
ano de 2004

128 LVH

Casos caninos

Casos humanos

Fonte: SINAN e CCZ- Campo Grande/MS


Campo Grande – MS
PVC-LV, Brasil – 2005
Distribuição dos casos de leishmaniose visceral por bairro
ano de 2005

153 LVH

Casos caninos

Casos humanos

Fonte: SINAN e CCZ- Campo


Grande/MS
Casos de LV humana e cães sororreagentes
PVC-LV, Brasil – 2005

Campo Grande-MS, 1999 a 2005

160 7000
6869
140 6000
5275
Nº casos humanos

120 5000

Nºde cães
100 4314
4000
80
3000
60
40 2000

20 731 1000
80 43 67
0 0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Ano

Humano Cães sororreagentes

Fonte: SINAN e CCZ- Campo Grande/MS


Leishmaniose Visceral canina
PVC-LV, Brasil – 2005

Campo Grande - MS, 2005 e 2006

Cães examinados e % de positividade, segundo características


Clínicas. Campo Grande-MS, 2005 e 2006

Ano Cães Positividade % de cães sororreagentes segundo


examinados canina (%) características clínicas
Sintomático Oligossintomático Assintomático
2005 28.377 24,21 36,84 48,30 14,86
2006* 11.911 20,3 34,36 50,23 15,41

* Dados referentes aos meses de janeiro e fevereiro


Fonte: SINAN e CCZ- Campo Grande/MS
Índice de Lutzomyia longipalpis PVC
por-LV, Brasil – 2005

armadilha, Campo Grande/MS- Maio 2003


a Fevereiro de 2006
3

2,5

1,5

0,5

0
Jan Fev Mar Ab Mai Jun Jul Agos Set Out Nov Dez

2003 2004 2005 2006

Fonte: SENTO- CCZ – C Grande/MS


Controle químico realizado, segundo
PVC-LV, Brasil – 2005

bairros, Campo Grande/MS-2005

130.000
residências
Borrifadas
com 2 ciclos

Fonte: CCZ – C Grande/MS


PVC-LV, Brasil – 2005

CCZ’s e o Controle da LV no Brasil


CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

Distribuição dos CCZs Distribuição de casos LV

Municípios com CCZ implantado

Fonte: COVEV/CGDT/DEVEP/SVS-MS
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

Distribuição dos CCZs e casos de LV por município, Brasil - 2005


REDE DE CCZ´S
Região Nº CCZs %cobertura

Norte 22 39,81%

Nordeste 43 35,0%

Sudeste 110 54,56%

Sul 13 21,44%

Centro-Oeste 30 54,04%

Nº de CCZs: 183 (83,3%)


Pop. Atendida (NE, SE, CO): 61.473.191 (33,4%)

Fonte: COVEV/CGDT/DEVEP/SVS-MS
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

Centros de Controle de Zoonoses (CCZ’s)


Definição
9 Unidade operacional municipal e do DF responsável
por:
9Execução da Vigilância e Controle Ambiental
9Manejo e controle das populações animais
9Profilaxia das zoonoses e doenças transmitidas
por vetores
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

Centros de Controle de Zoonoses (CCZ’s)


Objetivo Geral
Manejo e controle das populações animais
Objetivos Gerais
a) Controle de animais domésticos
b) Animais sinantrópicos (zoonoses, agravos e incômodos)
c) Monitoramento das populações animais. (fatores de risco)
d) Atuação nos focos de zoonoses (romper o elo)
e) Controle dos animais peçonhentos (exceção os ofídios)
f) Vigilância entomológica.
g) Área de educação em saúde
h) Integração com as diferentes instituições.
I) Apoio às universidades (pesquisa e capacitações)
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

Centros de Controle de Zoonoses (CCZ’s)


Objetivo Geral
Manejo e controle das populações animais
Objetivos Gerais
a) Controle de animais domésticos
b) Animais sinantrópicos (zoonoses, agravos e incômodos)
c) Monitoramento das populações animais. (fatores de risco)
d) Atuação nos focos de zoonoses (romper o elo)
e) Controle dos animais peçonhentos (exceção os ofídios)
f) Vigilância entomológica.
g) Área de educação em saúde
h) Integração com as diferentes instituições.
I) Apoio às universidades (pesquisa e capacitações)
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

ORGANOGRAMA DOS CCZ’s

Administração

Controle Animal Operação de


Integração Campo

Serviços Gerais
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

ORGANOGRAMA DOS CCZ’s E O CONTROLE DA LV

Administração

Controle Animal Operação de


Integração Campo

Serviços Gerais
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

ORGANOGRAMA DOS CCZ’s


Administração

Controle Animal Operação de


Integração Campo
9Retirada de animais de
9Vacinação de animais contra
vias públicas ( captura e
a raiva, no momento do
apreensão) resgate do animal.
Serviços Gerais
9Recolhimento de
9Coleta de sangue para
animais em residências
diagnóstico da leishmaniose
9Registro de animais
visceral
9Manutenção de animais
por três dias em canis 9Controle de foco de zoonoses
coletivos 9Campanha de vacinação
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

ORGANOGRAMA DOS CCZ’s E O CONTROLE DA LV


Administração

Controle Animal Operação de


Integração Campo
9Retirada de animais de
9Vacinação de animais
vias públicas ( captura e
contra a raiva, no momento
apreensão) do resgate do animal
Serviços Gerais
9Recolhimento de
9Coleta de sangue para
animais em residências
diagnóstico da
9Registro de animais
leishmaniose visceral
9Manutenção de animais
por três dias em canis 9Controle de foco de raiva
coletivos 9Campanha de vacinação
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

ORGANOGRAMA DOS CCZ’s E O CONTROLE DA LV


Recursos:
Administração 9Financeiros
9Logísticos
9Operacionais

Controle Animal Operação de


Integração Campo

Operações :
Operações :
-Depósito de máquinas
-Larvicida
-Vestiários
-Inseticida Serviços Gerais
-Área de preparo de
-Raticida produtos
-Sala de descarte -Limpeza de equipamentos
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

PONTO CRÍTICOS e LIMITAÇÕES


CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

PONTOS CRÍTICOS

1- Sustentabilidade dos CCZ’s

2- Manutenção dos CCZ’s


9Ministério da Saúde - Construção, ampliação e aquisição de
equipamentos.
9Secretaria Municipal de Saúde – Reforma e manutenção de
equipamentos e outros
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

PONTOS CRÍTICOS

3 – Estrutura Física CCZ’s

Canis individuais Baias


CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

PONTOS CRÍTICOS
Telhado de canil
3 – Estrutura Física CCZ’s

Sala de Necropsia

Carrocinha

Área aberta
CCZ’s e o Controle
da LV no Brasil

LIMITAÇÕES
Operacionais, Financeiras e de Recursos Humanos
COMPONENTES DO PVC-LV
9 Classificação das áreas

9Vigilância casos humanos

9Vigilância entomológica

9 Vigilância reservatório
doméstico

9Medidas de Prevenção

9Medidas de Controle

104
CCZ’s e o Controle
da LV no Brasil

LIMITAÇÕES
Operacionais, Financeiras e de Recursos Humanos
COMPONENTES DO PVC-LV 9IMPACTO NEGATIVO:
9 Classificação das áreas
9Controle população
9Vigilância casos humanos
canina errante
9Vigilância entomológica 9Realização de exames
sorológico prévio a
9 Vigilância reservatório
doméstico doação de animais
9 Implantação de telas
9Medidas de Prevenção finas em canis

9Medidas de Controle individuais e coletivos

105
CCZ’s e o Controle
da LV no Brasil

LIMITAÇÕES
Operacionais, Financeiras e de Recursos Humanos
COMPONENTES DO PVC-LV
IMPACTO NEGATIVO:
9 Classificação das áreas

9Vigilância casos humanos 9Inquéritos amostrais e censitários


9Retirada de animais errantes
9Vigilância entomológica 9Coleta de amostras de sangue
(Demanda espontânea)
9 Vigilância reservatório
9Liberação de resultados
doméstico
laboratoriais
9Medidas de Prevenção 9Retirada de animais infectados e
doentes
9Medidas de Controle

106
CCZ’s e o Controle
da LV no Brasil

MEDIDAS DE CONTROLE

Dirigidas ao vetor
Controle químico nas
áreas com transmissão

Controle químico nas áreas com animais infectados:


• Dificuldades de borrifação por número insuficiente de agentes de
controle químico
• Dificuldades de realização da investigação/monitoramento
entomológica (o) por ausência ou número insuficiente de técnicos
capacitados

107
CCZ’s e o Controle
da LV no Brasil

MEDIDAS DE CONTROLE

Dirigidas ao reservatório
Exame e retirada de
animais

Controle de reservatórios nas áreas com transmissão:


• Dificuldades de:
• Realização dos inquéritos
• Realização da eutanásia de animais soro-reagentes
• Estimar a prevalência canina

108
CCZ’s e o Controle
da LV no Brasil

LIMITAÇÕES
Operacionais, Financeiras e de Recursos Humanos
COMPONENTES DO PVC-LV
9 Classificação das áreas

9Vigilância casos humanos

9Vigilância entomológica

9 Vigilância reservatório
doméstico

9Medidas de Prevenção

9Medidas de Controle

109
CCZ’s e o Controle
da LV no Brasil

LIMITAÇÕES
Operacionais, Financeiras e de Recursos Humanos
COMPONENTES DO PVC-LV
9 Classificação das áreas

9Vigilância casos humanos

9Vigilância entomológica

9 Vigilância reservatório
doméstico

9Medidas de Prevenção

9Medidas de Controle

110
CCZ’s e o Controle
da LV no Brasil

LIMITAÇÕES
Operacionais, Financeiras e de Recursos Humanos
COMPONENTES DO PVC-LV
9 Classificação das áreas

9Vigilância casos humanos

9Vigilância entomológica

9 Vigilância reservatório
doméstico

9Medidas de Prevenção

9Medidas de Controle

111
CCZ’s e o Controle da LV no Brasil
PVC-LV, Brasil – 2005

Conseqüências para a saúde pública


ÁREAS COM TRANSMISSÃO DE LV:

Ineficiência das ações de vigilância e controle


vetorial e de reservatórios

POPULAÇÃO EXPOSTA AO RISCO DE


INFECTAR/ADOECER

PREVALÊNCIA CANINA INCIDÊNCIA HUMANA


AS LEISHMANIOSES PVC-LV, Brasil – 2005

E OS

ANIMAIS DOMÉSTICOS
PVC-LV, Brasil – 2005

RESERVATÓRIOS

O que é um reservatório?
Bolomys lasiurus

Quais os critérios para definir uma espécie de animal


como reservatório?

Por que o cão na LTA NÃO é considerado um


reservatório? E por que na LV sim?
AS LEISHMANIOSES PVC-LV, Brasil – 2005

E OS

ANIMAIS DOMÉSTICOS

DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
AS LEISHMANIOSES PVC-LV, Brasil – 2005

E OS

ANIMAIS DOMÉSTICOS

DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA CANINA POR
PVC-LV, Brasil – 2005
UNIDADE FEDERADA, BRASIL - 2004.

18 Estados com informação:


• 516.960 cães examinados
• 26.564 positivos – 8,2%
• 62,3% cães eliminados
•Positividade variando entre
– 0,0% - ES e
- 37,6% - MS.
FONTE: SVS, MAI 2005.
AS LEISHMANIOSES PVC-LV, Brasil – 2005

E OS
Reservatórios Silvestres

Ciclo Silvestre
Leishmaniose Visceral
A LEISHMANIOSE VISCERALPVC-LV, Brasil – 2005
E OS

ANIMAIS DOMÉSTICOS

VACINA ANTI-LEISHMANIOSE VISCERAL


CANINA
A LEISHMANIOSE VISCERALPVC-LV, Brasil – 2005
E OS

ANIMAIS DOMÉSTICOS

TRATAMENTO CANINO
PVC-LV, Brasil – 2005

“O caminho se faz
caminhando...”
OBRIGADA!!!!
PVC-LV, Brasil – 2005

waneska.alves@saude.gov.br
61-21074435/4439
OBRIGADA!!!!

COVEV/CGDT:
leishmaniose.brasil@gmail.com

61-21074435

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