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CDI01/MAT301
Prof. Celso Eduardo
DERIVADAS
y
No intervalo x0 , x1 , é a taxa média de variação de f ou de y em relação a cada unidade
x
de crescimento de x, nesse intervalo.
y f ( x1 ) f ( x0 )
x x1 x0
y ou f é a variação da função no intervalo x0 , x1 ;
x é a variação da variável x no intervalo x0 , x1 ;
y f ( x1 ) f ( x0 )
Geometricamente, a razão é o coeficiente angular da reta que passa pelos
x x1 x0
pontos do gráfico da função y f (x) ( P( x0 , f ( x0 )) e Q( x1 , f ( x1 ) ).
Exemplo:
Observação:
Exemplo:
DEFINIÇÃO
Seja f uma função definida por y f (x) e seja x 0 um ponto do domínio de f (estamos
f ( x) f ( x0 )
considerando D( f ) um intervalo real). Consideremos a razão ou
x x0
f ( x0 x) f ( x0 )
. Esta razão é denominada razão incremental da função f relativa ao ponto x 0 .
x
Esta razão significa a taxa média de variação da função em relação a cada unidade de crescimento
de x no intervalo x0 , x , se x x0 ou x, x0 , se x x0 , ou x0 , x0 x , se x 0 ou
x0 x, x0 , se x 0 .
Geometricamente esta razão é interpretada como o coeficiente angular da reta que passa
pelos pontos P ( x0 , f ( x0 )) e Q( x, f ( x)) ou P( x0 , f ( x0 )) e Q( x0 x, f ( x0 x)) do gráfico de f.
Exemplo:
f ( x) f ( x0 ) f ( x0 x) f ( x0 )
Se existe lim ou lim e é finito, dizemos que a função
x x0 x x0 x0 x
f ( x) f ( x0 ) f ( x0 x) f ( x0 )
f é derivável no ponto x 0 e sua derivada é igual a lim ou lim
x x0 x x0 x0 x
f ( x ) f ( x0 ) f ( x0 x) f ( x 0 )
f ' ( x0 ) lim lim
x x0 x x0 x0 x
Observação:
f ( x) f ( x0 )
Se lim é infinito e y f (x) é continua em x 0 , então no ponto do gráfico de f,
x x0 x x0
P ( x0 , f ( x0 )) a reta tangente existe e é paralela ao eixo y. Neste caso:
t : x x0 e n : y y 0
Exemplo:
a) A derivada de f no ponto x0 .
4
b) Uma equação da reta tangente e da reta normal ao gráfico desta função no ponto de abscissa
x0 .
4
f ( x) f ( x0 )
Derivada lateral à esquerda de f no ponto x 0 : f ' ( x0 ) lim (se existir limite);
x x0 x x0
f ( x) f ( x0 )
Derivada lateral à direita de f no ponto x 0 : f ' ( x0 ) lim (se existir limite);
x x0 x x0
TEOREMA
f é derivável em x 0 f é continua em x 0 .
f é continua em x 0 f é derivável em x 0 .
Exemplo:
1) f ( x) x 2 3
FUNÇÃO DERIVADA
DEFINIÇÃO
f ( x x) f ( x)
Seja f uma função continua em um ponto x D( f ) , lim , dizemos que f
x0 x
é derivável no ponto x, e podemos definir a função derivada de f, como sendo:
f ( x x) f ( x)
f ' ( x) lim
x0 x
dy df
Notação: f ' ( x) (notação de Newton) e ou (notação de Leibniz)
dx dx
I) f ( x) x n
Exemplos:
1) f ( x) 3 x 2) f ( x) x 3) f ( x)
1
x10
II) f ( x) sen x
III) f ( x) cos x
IV) f ( x) k , k R
V) f ( x) ax b
VI) f ( x) a x
Exemplos:
1) f ( x) 2 x 2) f ( x) 10 x
Particularmente: f ( x) e x
REGRAS DE DERIVAÇÃO
Exemplo:
x
1) h( x) senx
1
2
Observações:
1) ( f g h)' ( x)
2) ( f1 f 2 ... f n )' ( x)
Exemplo:
1) h( x) sen x cos x
Observações:
I) h( x) k f ( x), k R
Exemplo:
5
1) f ( x)
x
II) ( f g h)' ( x)
Exemplo:
2) f ( x) senx x 2 2 x
III) ( f1 f 2 ... f n )' ( x)
IV) g ( x) f ( x)n , n N *
Generalizando:
Exemplos:
1) g ( x) sen 2 x
2) h( x) 3 x 3 4 x 2 x
EXEMPLOS IMPORTANTES:
1) f ( x) sec x
2) f ( x) cos sec x
3) f ( x) tg x
4) f ( x) cot g x
III) DERIVADA DO QUOCIENTE DE FUNÇÕES
f f
, com D x D( f ) D( g ) / g ( x) 0. Se f e g são
f ( x)
Considerando ( x)
g g ( x) g
'
f f
deriváveis em x, então é derivável em x. Determinando então ( x) , temos:
g g
DERIVADAS SUCESSIVAS
f ' : I1 I R
Definimos: f ( x x) f ( x)
x f ' ( x) lim
x0 x
f ' ' : I 2 I1 I R
Definimos: f ' ( x x) f ' ( x)
x f ' ' ( x) lim
x0 x
f ' ' ' ( x) é a derivada de 1ª ordem de f’’, derivada de 2ª ordem de f’ e derivada de 3ª ordem de f,
também denominada terceira derivada de f.
d3y d3 f
Outra notação para f’’’: , .
dx 3 dx 3
Exemplos:
1) f ( x) x 6 3) f ( x)
1
x
2) f ( x) x n , n N *
4) f ( x) sen x
DERIVADAS DA FUNÇÃO COMPOSTA
Exemplos Preliminares:
DEFINIÇÃO
REGRA DA CADEIA
Exemplo: Sendo f ( x) sen x e g ( x) 3 x , determine ( gof )' .
6
Generalizando:
Exemplos:
1
Se f é derivável em x e f ' ( x) 0 , então f é derivável em y, sendo y f (x) .
1
Exemplo: Sendo f ( x) x 2 4 x , determine ( f )' (3) .
APLICAÇÕES
f : R* R
Sendo , com a constante, a 0 e a 1, temos:
x f ( x) log a x
Exemplos:
1) f ( x) log 10 x 2) f ( x) log 1 x x2 x
3) f ( x) log 3
2 x 1
Particularmente: f ( x) ln x
1) Função Arco-Seno
2) Função Arco-Cosseno
3) Função Arco-Tangente
4) Função Arco-Cotangente
5) Função Arco-Secante
6) Função Arco-Cossecante
DERIVADA DA FUNÇÃO IMPLÍCITA
Se uma função y f (x) satisfaz uma equação F ( x, y ) 0 , dizemos que f é uma função
implícita definida pela equação F ( x, y ) 0 .
Exemplos:
Observamos, pelos exemplos 1) e 2), que podemos ter funções distintas definidas
implicitamente pela mesma equação.
Exemplos Preliminares:
1) f ( x) 4 x 2 2) g ( x) 4 x 2
Exemplos:
dy
1) Calcule :
dx
a) 2 x 3 y 3xy 3 5 d)
1 1
1
b) x 3 y 2 8 xy x y
x
x 2y e) 4 y x
c) x 2 y
x 2y
dx
2) Calcule :
dy
a) x y 4, x 0 e y 0 c)
y
2 x2
x y
b) y xy 3x 2
dy d2y
3) Calcule e 2 , sendo y 2 4 x 8 e x0 3 , com y 0 .
dx ( x0 ) dx ( x )
0
I) Reta
Equação Cartesiana: r : y ax b
x t
Equação Paramétrica: r : ,t R
y at b
II) Parábola
Equação Cartesiana: : y ax 2 bx c
x t
Equação Paramétrica: : ,t R
y at bt c
2
III) Círculo
x2 y2
Equação Cartesiana: E : 1 (centro (0, 0), semieixo maior a, semieixo menor b e eixo
a2 b2
focal Ox)
x a cos t
Equação Paramétrica: E : ,t R
y b sen t
V) Hipérbole
x2 y2
Equação Cartesiana: H : 1 (centro (0, 0), semieixo transverso a, semieixo não
a2 b2
transverso b e eixo focal Ox)
x a sec t
Equação Paramétrica: H : , t R, t k , k Z
y b tg t 2
VI) Ciclóide
x a (t sen t )
Equação Paramétrica: ,t R
y a (1 cos t )
VII) Astróide
x a cos t
3 3
Equação Paramétrica: ,t R
y a 3
sen 3
t
DERIVADAS
x f (t )
Considerando uma curva na forma paramétrica , t I R e supondo que f é
y g (t ),
inversível em I, temos:
x t x a cos t
1) r : ,t R 2) C : ,t R
y 2t 1 y a sen t
x a cos t
x a cos t
3 3
3) E : ,t R 6) ,t R
y b sen t 3 3
y a sen t
x a sec t
4) H : , t R, t k , k Z
y b tg t 2
x a(t sent )
5) ,t R
y a(1 cos t )
DERIVADA DE 2ª ORDEM
Exemplos:
dy d 2 y
2) Determinar e , sendo:
dx dx 2
3t x 2 ln(cot g t )
x b)
a)
1 t2 y tg t cot g t
2
y 3t
1 t2
x cos t 1
a) , 0 t , no ponto de abscissa x0 .
y sent 2
x t sen t
b) , com t 0,2 , no ponto P0 tal que t 0 .
y 1 cos t 2