Você está na página 1de 2

ESTUDOS SOBRE ERRO ORTOGRÁFICO

1. Mattoso Câmara: Erros escolares como sintomas de tendências linguísticas no


português do Rio de Janeiro (1957)

2. Miriam Lemle: Heterogeneidade dialetal: um apelo à pesquisa (1978). Alunos do


MOBRAL
a. Síncope das proparoxítonas
b. Redução dos ditongos
c. Redução do ndo
d. Desnasalização de nasal final: home/homem
e. Vocalização das palatais: trabaia/trabalha
f. /l/ para /r/: pranta

3. Maria da Conceição Paiva(1984). Escola municipal da zona norte do Rio e escola


particular da zona sul do Rio

a1) Transferência da fala para a escrita:

1. panhá por apanhar 9. ingual por igual


2. operaro por operário 10. tauba por tábua
3. pobrema por problema 11. brusa por blusa
4. jogano por jogando 12. vassora por vassoura
5. xicra por xícara 13. oferecê por oferecer
6. trocadô por trocador 14. ixame por exame
7. avoar por voar 15. cumendo por comendo
8. treisi por treze 16. familha por família
17. douze por doze

a2) Ortografia
1. cino por sino 8. bluza por blusa
2. esplosão por explosão 9. ezame por exame
3. interece por interesse 10. relójio por relógio
4. ecelente por excelente 11. orta por horta
5. escêntrico por excêntrico 12. sauto por salto
6. picina por piscina 13. ritimo por ritmo
7. escelente por excelente
“os alunos de escola municipal erraram significativamente mais que os alunos de escola
particular nas palavras que são por eles pronunciadas de maneira não correspondente à que
está representada na convenção ortográfia” (Paiva: 1984, p.125)

“a consciência das especificidades dialetais se estabelece muito cedo, de forma que os


alunos que são falantes do dialeto estigmatizado tratam de substituir, desde cedo, por conta
própria, suas formas estigmatizadas pelas aceitáveis” (Paiva: 1984, p.127-128)

4. Estudos de Bortoni-Ricardo (2005).

Você também pode gostar