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EDITAL DE LEILÃO NO 01/2020-ANEEL

ANEXO 2-02 – LOTE 02


ESTUDO DE ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL: REGIÃO DE NAVIRAÍ

ANEXO 2-02
LOTE 02

A
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS
UT POR

SE 230/138 kV Iguatemi 2.
IN
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS
M

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ESTUDO DE ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL: REGIÃO DE NAVIRAÍ

ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO .....................................................................................................................4
1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4
2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA.......................................................................6
2.1. REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 6
2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 6
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 6
2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ......................................................................... 6

A
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES .......................................................................................... 8
3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ........................................................9
4. UT SUBESTAÇÕES.............................................................................................................. 10
4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................10
4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ..............................10
4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................10
5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ............................................................................ 12
5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................12
5.1.1. POTÊNCIA NOMINAL .......................................................................................................................12
IN
5.1.2. COMUTAÇÃO .................................................................................................................................12
5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................12
5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................................12
5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE.............................................................................................12
5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................12
M

5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ..............................................................12


5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO ........................................................................................................13
6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................ 14
6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................14
6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. ..........................................................................................................................................16
6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE COMPLEMENTAR. ..........................................................................16
7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO ............................. 17
7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................17
7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .....................................................................................................17

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7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................17


7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ....................17
7.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS.................................................................................................17

A
UT
IN
M

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1. DESCRIÇÃO
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das
instalações de transmissão.

1.1. CONFIGURAÇÃO BÁSICA


A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.
TABELA 1.1.1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Subestação Subestação Circuito Tensão (kV) Extensão (km)
NA NA NA NA NA

TABELA 1.1.2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES


Arranjo Equipamentos principais

A
Tensão
Nome de
(kV) Qtde Descrição
barras
1 Módulo de Infraestrutura Geral
UT 1 Módulo de Interligação de Barras
230 BD4 2 Módulos de Conexão de Transformador
Unidades de Transformação Trifásicas 230/138-13,8kV de 150
Iguatemi 2 2
MVA cada
3 Módulos de Entrada de Linha
138 BD4 1 Módulo de Interligação de Barras
2 Módulos de Conexão de Transformador
Legenda: BD4 – Barra Dupla 4 Chaves.

TABELA 1.1.3 – ATIVIDADES DE RESPONSABILIDADE DA TRANSMISSORA VENCEDORA DA LICITAÇÃO


IN
Subestação Equipamentos principais
Implementação de 1 circuito duplo em 230 kV, com extensão aproximada de
3,1 km, entre o ponto de seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Guaíra
– Dourados – C1 e a subestação Iguatemi 2, no setor 230 kV.
Iguatemi 2
Implementação de 2 Entradas de Linha - EL 230 kV, em arranjo tipo Barra Dupla a
4 Chaves, na subestação Iguatemi 2, associadas ao seccionamento da Linha de
Transmissão 230 kV Guaíra – Dourados – C1.
M

Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na Entrada de


Guaíra Linha 230 kV, da Subestação Guaíra, associada ao seccionamento da Linha de
Transmissão 230 kV Guaíra – Dourados – C1.
Aquisição dos equipamentos necessários para as modificações na Entrada de
Linha 230 kV, da Subestação Dourados, associada ao seccionamento da Linha de
Transmissão 230 kV Guaíra – Dourados – C1.
- Retirada de reator de linha trifásico manobrável (27 Mvar) e respetivo módulo
de conexão de reator de linha, atualmente instalados na SE Dourados no terminal
da LT 230 kV Guaíra – Dourados – C1, para instalação no barramento da
subestação Anastácio;
Dourados
- Remanejamento do reator de linha manobrável (27 Mvar) e respectivo módulo
de conexão para a SE Anastácio; e
- Instalação do reator de barra (27 Mvar) e respectivo módulo de conexão no
barramento da SE Anastácio. A TRANSMISSORA deverá adquirir chaves
seccionadoras e outros equipamentos, caso necessários, para a instalação do
módulo de conexão no barramento, de maneira a seguir o arranjo do barramento
da SE Anastácio.

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As instalações descritas na Tabela 1.1.3 serão transferidas sem ônus para a Eletrosul S.A.,
doravante denominada “concessionária da linha”, conforme disposto na Resolução nº 67,
de 8 de junho de 2004, e no Contrato de Concessão a ser assinado pela vencedora do
leilão e a ANEEL, sendo a concessionária da linha, responsável pela Operação e
Manutenção: das Linhas de Transmissão resultantes do seccionamento, com seus
respectivos módulos de Entrada de Linha; e do Reator de Barra de 27 Mvar, 230kV, na SE
Anastácio, resultante de remanejamento, com seu respectivo módulo de conexão.
O local destinado à instalação da subestação Iguatemi 2 encontra-se nas coordenadas de
referência: UTM SIRGAS 2000; Zona 21K; E 757.423,00 e N 7.381.923,00. A
TRANSMISSORA poderá propor alteração dessas localizações em um raio de até 3.500 m
da posição indicada acima, desde que o local proposto permita a viabilização de
expansões futuras das subestações e da chegada de novas linhas de transmissão. Caso
alguma localização proposta situe-se fora do raio indicado, a TRANSMISSORA deverá
apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da ANEEL.

A
Será responsabilidade da Transmissora a desinstalação, o transporte, a reinstalação, os
ajustes e quaisquer possíveis aquisições, bem como todas as demais ações necessárias
para efetivar a transferência do reator de linha manobrável de 27 Mvar e respetivo
UT módulo de conexão de reator, atualmente instalados na SE Dourados, no terminal da LT
230 kV Guaíra – Dourados C1, os quais deverão passar a operar no barramento de 230 kV
da SE Anastácio.
O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações
detalhadas neste Anexo. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos
terminais de manobra, módulos de interligação de barras, proteção, supervisão e
controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades
necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não
expressamente indicados neste Anexo. Portanto, a TRANSMISSORA será responsável por
IN
todas as ações necessárias para permitir a Entrada em Operação Comercial do objeto do
Contrato de Concessão, atendendo às condições do Edital, Procedimentos de Rede e
Regulamentação vigente.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos
técnicos deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por
qualquer solução proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante
M

justificativa técnica comprobatória.


A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica
condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico
equivalente ou superior àquele proporcionado pela alternativa de referência.
Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas
série e derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto
formado pelas linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes no Edital
e seus Anexos.

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2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

2.1. REQUISITOS GERAIS

2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE


A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de
longa e de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.
TABELA 2.2.1 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração


(A)
Trecho de LTA entre o ponto de seccionamento da 848 1042
LT 230 kV Guaíra – Dourados C1 e a SE Iguatemi 2,

A
CD

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de


UT transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela
norma técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se
à condição de emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas


sazonais de longa e de curta duração para as condições verão-dia (VD), verão-noite (VN),
inverno-dia (ID) e inverno-noite (IN) não inferiores aos valores indicados na Tabela 2.2.1.
TABELA 2.2.1 – CAPACIDADES OPERATIVAS SAZONAIS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO

Longa duração(1) (A) Curta duração(2) (A)


IN
Linha ou trecho de linha de
transmissão
VD VN ID IN VD VN ID IN
Trecho de LTA entre o ponto de
seccionamento da LT 230 kV
848 941 856 984 1042 1223 1102 1278
Guaíra – Dourados C1 e a SE
Iguatemi 2
M

(1) Valores de capacidade sazonal idênticos aos da LT a ser seccionada.


(2)
Tais valores foram determinados de acordo com a metodologia estabelecida na REN
191/2005 e detalhada na Nota Técnica ONS NT 094/2016, disponível no portal do ONS –
www.ons.org.br – “Metodologia para cálculo da capacidade sazonal de projeto de linhas
de transmissão a serem licitadas”.

2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS

2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS


Para o dimensionamento e a verificação dos cabos para-raios, devem ser adotadas a
correntes de curto-circuito indicadas nas tabelas abaixo, conforme o caso:

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(a) Correntes de curto-circuito fase-terra, nas subestações terminais, para o


dimensionamento dos novos cabos para-raios da linha ou do(s) trecho(s) de linha de
transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão
ou de novo(s) trecho(s) de linha originado(s) a partir de seccionamento de LTA
existente – deve adotar, como premissa, no mínimo, os valores de corrente de curto-
circuito fase-terra indicados na Tabela 2.3.1.1 – Correntes de curto-circuito nas SE
terminais para o dimensionamento dos cabos para-raios de nova LTA ou novo(s)
trecho(s) de LTA em projeto. Esses valores de corrente estão referidos ao nível de
tensão dos barramentos das subestações terminais.
TABELA 2.3.1.1 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NAS SE TERMINAIS PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS DE
NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO

Linha ou trecho(s) de linha Subestação Nível de Valor de


de transmissão terminal tensão do corrente de

A
barramento de curto-circuito
referência fase-terra (kA)

UT Trecho de LTA entre o ponto Dourados 40


de seccionamento da LT 230
kV Guaíra – Dourados C1 e a SE Iguatemi 2 230 kV 40
Iguatemi 2
Guaíra 40

(b) Corrente de curto-circuito fase-terra, nas subestações terminais, para a verificação


dos cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.
IN
A TRANSMISSORA deverá verificar a capacidade de corrente dos cabos para-raios
existentes da linha a ser seccionada, nas proximidades do ponto de seccionamento e
das subestações terminais, quando da ocorrência de curto-circuito. Nessa verificação
deverão ser adotados os valores de corrente de curto-circuito fase-terra, nas
subestações terminais, indicados na Tabela 2.3.1.2 – Correntes de curto-circuito nas
novas SE terminais para a verificação e redimensionamento dos cabos para-raios
existentes da LTA a ser seccionada (coluna verificação).
M

(c) Corrente de curto-circuito fase-terra, nas subestações terminais, para o


redimensionamento dos cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser
seccionada, se aplicável.
Caso a verificação da capacidade de corrente, referida no item (b), constate a
superação dos cabos para-raios existentes, o projeto básico deverá estudar e propor
um novo arranjo de cabos para-raios que suporte, sem danos, a circulação de
corrente quando da ocorrência de curto-circuito, de forma a garantir, ao menos, o
desempenho original da LTA a ser seccionada em toda a sua extensão. Nesse
redimensionamento deverão ser adotados os valores de corrente de curto-circuito
fase-terra, nas novas subestações terminais, conforme indicado na Tabela 2.3.1.2 –
Correntes de curto-circuito nas novas SE terminais para a verificação e
redimensionamento dos cabos para-raios existentes da LTA a ser seccionada (coluna
redimensionamento).
TABELA 2.3.1.2 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NAS NOVAS SE TERMINAIS PARA A VERIFICAÇÃO E REDIMENSIONAMENTO

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DOS CABOS PARA-RAIOS EXISTENTES DA LTA A SER SECCIONADA

Valor da corrente de
Nível de curto-circuito fase-
Linha de transmissão Subestação tensão do terra (kA)
a ser seccionada terminal barramento
de referência Redimensio-
Verificação
namento

LT 230 kV Guaíra – Dourados 10


Dourados C1
Guaíra 230 kV 25 40

Iguatemi 2 9

A
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES
A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de
UT linha de transmissão deve ser igual ou inferior a da configuração básica, conforme
indicado na Tabela 2.3.2.1 – Resistência de sequência positiva da linha por unidade de
comprimento (Ω/km).
TABELA 2.3.2.1 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha de Temperatura de Resistência de sequência


transmissão referência (°C) positiva da linha por
unidade de comprimento
(Ω/km)
IN
Trecho de LTA entre o ponto de 50 0,0601
seccionamento da LT 230 kV
Guaíra – Dourados C1 e a SE
Iguatemi 2
M

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3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS


Não se aplica.

A
UT
IN
M

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4. SUBESTAÇÕES

4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS


A área mínima a ser considerada para a subestação Iguatemi 2 é de 50.400 m² (cinquenta
mil e quatrocentos metros quadrados), e deverá conter largura e comprimento mínimos
respectivos de 180 metros e 280 metros, devendo contemplar espaço suficiente para as
instalações a serem implantadas de imediato indicadas no item 1.1 deste Anexo Técnico
e para as futuras ampliações, com pelo menos mais: 4 Módulos de Entrada de Linha em
230 kV; 4 Transformação 230/138-13,8 kV de 150 MVA com seus respectivos Módulos de
Conexão; e 5 Módulos de Entrada de Linha em 138 kV .

4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES

A
A Transmissora deve seguir as configurações de barramento que constam nas Tabelas
1.1.2 e 1.1.3.

UT4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE


(a) Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e
dos demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos
requisitos estabelecidos no Anexo 2 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos
estabelecidos a seguir:
A corrente nominal dos disjuntores dos vãos de 230 kV da subestação Iguatemi 2 deve
IN
ser de 3.150 A ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.

A corrente nominal das chaves seccionadoras dos vãos de 230 kV da subestação


Iguatemi 2 deve ser de 2.000 A ou superior, caso a Transmissora determine esta
necessidade.

A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de 138 kV da


M

subestação Iguatemi 2 deve ser de 1.250 A ou superior, caso a Transmissora determine


esta necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuito


Os equipamentos e demais instalações em 230 kV da subestação Iguatemi 2 devem
suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:
• corrente de curto-circuito nominal: 40 kA
• valor de crista da corrente suportável nominal: 104 kA (fator de assimetria de 2,6).

Os equipamentos e demais instalações em 138 kV da subestação Iguatemi 2 devem


suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:

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• corrente de curto-circuito nominal: 31,5 kA


• valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6).

Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima


definidos podem ser necessários em função dos resultados dos estudos, considerando
inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA,
conforme descrito no item 11 do Anexo 2 (Anexo Técnico Geral).

A
UT
IN
M

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5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

5.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA


As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos
no Anexo 2 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

5.1.1. POTÊNCIA NOMINAL


As unidades de transformação trifásicas 230/√3-138/√3-13,8 kV da subestação
Iguatemi 2 deverão ser especificadas com potência nominal de 150 MVA cada, nos
enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape
especificado, inclusive para as unidades de transformação de potência reserva.

5.1.2. COMUTAÇÃO
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de

A
acordo com a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
As unidades transformadoras devem ser providas de comutadores de derivação em
UT carga. A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os
comutadores.
Devem ser especificados para as unidades de transformação trifásicas 230/√3-
138/√3-13,8 kV da subestação Iguatemi 2 a faixa de derivações de tape em carga
de, no mínimo, -10% a +10% da tensão nominal, com no mínimo 19 posições de
ajuste.
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de
projeto básico, identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a
Transmissora deverá atendê-la.
IN
5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR
Não se aplica.

5.3. REATORES EM DERIVAÇÃO


M

Não se aplica.

5.4. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE


Não se aplica.

5.5. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO


Não se aplica.

5.6. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER


Não se aplica.

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5.7. COMPENSADOR SÍNCRONO


Não se aplica.

A
UT
IN
M

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6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS


A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico,
estando hoje na região da subestação Iguatemi 2 estruturada em um sistema hierárquico
com sistemas de supervisão e controle instalados nos Centros de Operação do ONS, quais
sejam:
• Centro Regional de Operação Sul – COSR-S;
• Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na
figura a seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados
entre o Centro de Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de
supervisão das subestações envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A

A
interconexão de dados com o Centro do ONS se dá através de dois sistemas de aquisição
de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição
de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura de alta disponibilidade,
UT sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS (COSR), e o outro
(SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.
IN
M

FIGURA 6.1.1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

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Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das
seguintes interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Sul (COSR-S), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e
subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local
(SAL) e outro remoto (SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS
poderá se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou
contratado de terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para
supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente
chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada
na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador de dados num nível
hierárquico situado entre as instalações e os COSR do ONS e, portanto, incluído no objeto
desta licitação.

A
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

UT
IN
M

FIGURA 6.1.2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.

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6.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE


TRANSMISSÃO.
Na implantação da subestação Iguatemi 2 decorrente de seccionamento de linhas de
transmissão com a inclusão de novas entradas de linha, deve-se adequar os sistemas de
supervisão das entradas de linha existentes nas subestações:
- Guaíra e Dourados em 230 kV, pertencentes à Rede Básica, conforme requisitos
apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de Equipamentos
Pertencentes à Rede de Operação”.
Todos os equipamentos a serem instalados devem ser supervisionados segundo a filosofia
adotada pela CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, devendo esta
supervisão ser devidamente integrada aos sistemas de supervisão e controle já instalados
nestas subestações.
Adicionalmente, o agente de transmissão concessionário da nova instalação deve prover

A
ao centro de operação da CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações,
responsável pela operação e manutenção da LT seccionada, a supervisão remota
referente à entrada da LT na nova subestação, conforme requisitos apresentados no
UT subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de Equipamentos Pertencentes à Rede
de Operação”.

6.3. EQUIPAMENTOS DA REDE COMPLEMENTAR.


Os equipamentos integrantes da rede de complementar devem atender os requisitos de
supervisão apresentados no subitem “Requisitos para a supervisão de equipamentos da
rede de operação”. Fazem parte da rede de complementar os equipamentos relacionados
a seguir:
IN
- Barramento de 138 kV da SE Iguatemi 2 e suas conexões, incluindo as conexões das
unidades de transformação.
M

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EDITAL DE LEILÃO NO 01/2020-ANEEL
ANEXO 2-02 – LOTE 02
ESTUDO DE ATENDIMENTO ELÉTRICO AO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL: REGIÃO DE NAVIRAÍ

7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO


Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e
para as subestações interligadas estão relacionados a seguir.
Estes relatórios e documentos subsidiam a elaboração deste anexo cabendo avaliação de
suas recomendações pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para
implantação das instalações. Caso haja divergência entre os Anexos (Características e
Requisitos Técnicos Gerais das Instalações de Transmissão e Características e Requisitos
Técnicos Específicos) e os Relatórios discriminados neste item, prevalece a informação
disponibilizada neste Anexo Técnico.

7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

7.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)

A
Nº EMPRESA DOCUMENTO
EPE-DEE-RE-001/2019-rev 1 RELATÓRIO R1 – Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado
de do Mato Grosso do Sul: Região de Naviraí
24/05/2019
UT DES: L000-732-0005 - rev 1
ELETROSUL 07/10/2019
RELATÓRIO R2 – Detalhamento da Alternativa
LT 230 kV Dourados - Iguatemi 2

7.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)


A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste Lote, observando
a legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.
IN
Nº EMPRESA DOCUMENTO
Relatório de Definição da Diretriz e Análise Socioambiental
Energisa, s/n, de agosto
- Relatório R3 – SE 230/138 KV IGUATEMI 2 E
de 2019
SECCIONAMENTO DA LT 230 KV GUAÍRA – DOURADOS C1.

7.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS


R4)
M

Nº EMPRESA DOCUMENTO
RELATÓRIO R4 - Caracterização das Instalações
COPEL Existentes – SE Guaíra
RELATÓRIO R4 – Caracterização das Instalações
Eletrosul
Existentes - SE Dourados

7.1.4. RELATÓRIO DE CUSTOS FUNDIÁRIOS

Nº EMPRESA DOCUMENTO
Energisa, s/n rev2 agosto RELATÓRIO R5 - Relatório de Custos Fundiários
2019 SE 230/138 KV IGUATEMI 2 E SECCIONAMENTO DA LT
230 KV GUAÍRA – DOURADOS C1

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