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Procuramos oferecer um currículo dinâ mico afim de que todos aqueles que
participam dos nossos estudos sejam tocados e ministrados em muitas á reas
de suas vidas.
Contamos com a ajuda sempre bem vinda do Espírito Santo, que nos conduz
a trabalharmos sob a sua infalível e soberana vontade.
1
INTRODUÇÃO
Sem dú vida alguma, “evangelho” é uma das palavras mais utilizadas entre os
cristã os. Apesar disso, muitas pessoas nã o sabem exatamente o seu conceito,
aplicaçã o e significado. Nestas ministraçõ es, aprenderemos sobre o que é
Evangelho, e o que significa essa palavra.
Durante seu tempo na terra, Jesus nã o escreveu nada sobre sua vida nem
sobre seus ensinamentos. Mas depois que ele subiu ao Céu, os discípulos de
Jesus começaram a registrar o que tinham visto e ouvido por escrito. Foi
assim que surgiram os quatro evangelhos.
Como cada um foi escrito por uma pessoa diferente, cada evangelho
apresenta Jesus de uma perspectiva diferente, mas sem contradizer uns aos
outros. Todos os evangelhos relatam a morte e ressurreiçã o de Jesus.
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INDICE
APRESENTAÇÃO.....................................................................01
INTRODUÇÃO..........................................................................02
CRONOGRAMA.......................................................................04
O EVANGELHO DE MARCOS................................................ 29
O EVANGELHO DE LUCAS.................................................... 33
EVANGELHO DE JOÃO.........................................................38
AS BEM-AVENTURANÇAS..................................................... 50
3
CRONOGRAMA:
JANEIRO
FEVEREIRO
4º Domingo: AS BEM-AVENTURANÇAS
MARÇO
4
5
01 O QUE SÃO OS EVANGELHOS?
INTRODUÇÃO
E o anjo lhes disse: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande
alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o
Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2.10 e 11.). O propósito dos quatro
evangelhos é contar a boa notícia sobre Jesus, o Salvador do mundo (Marcos
1:1).
Como cada um foi escrito por uma pessoa diferente, cada evangelho apresenta
Jesus de uma perspectiva diferente, mas sem contradizer uns aos outros. Todos
os evangelhos relatam a morte e ressurreição de Jesus.
DESENVOLVIMENTO
6
frases descritivas, porém sempre conservando o mesmo significado, como por
exemplo:
O Evangelho de Jesus Cristo (Mc 1:1; Rm 15:19; 1Co 9:12; 2Co 2:12).
Durante seu tempo na terra, Jesus não escreveu nada sobre sua vida nem sobre
seus ensinamentos. Mas depois que ele subiu ao Céu, os discípulos de Jesus
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começaram a registrar o que tinham visto e ouvido por escrito. Foi assim que
surgiram os quatro evangelhos.
Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do Norte, e uma grande nuvem,
com um fogo a revolver-se, e um resplendor ao redor dela, no meio de uma
coisa como cor de âmbar, que saía dentre o fogo.
O profeta Ezequiel viu a Glória de Deus sobre um carro. E o carro tinha quatro
rodas imensas que iam da terra ao céu. E em cada roda havia uma figura: A de
um homem, a de um leão, a de um boi, e a de uma águia.
Tais rodas, que iam da terra ao céu, representam os quatro evangelhos, cujas
verdades são acessíveis até mesmo às pessoas mais simples (ao nível da terra),
e, a mesma verdade, girando a roda, alcança o alto dos céus, isto é, pode ser
entendida em sentido muito elevado e espiritual.
Podemos ver, pelo menos, quatro motivos para o Espírito Santo escolher mais
de uma pessoa para escrever sobre os mesmos eventos.
3. Ninguém falou tudo. Não foi possível escrever tudo que Jesus fez (veja João
20: 30; 21:25). Os vários relatos complementam um ao outro.
4. Para dar um retrato mais completo de Cristo. Cada um dos autores dos
Evangelhos tinha um propósito distinto por trás do que escrevia, e ao executar
esses propósitos, cada um enfatizou aspectos diferentes da pessoa e ministério
de Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
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02 POR QUE EXISTEM QUATRO EVANGELHOS?
10
Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio
ao fim é pela fé, como está escrito: "O justo viverá pela fé"(Romanos 1:17).
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
MATEUS
Leão. Ele é conhecido como o Rei dos animais, sua imagem é normalmente
associada ao poder, à justiça, à realeza e à força. Dentre vários símbolos usados
para descrever a grandiosidade da pessoa de Cristo, o Novo Testamento refere-
se a Ele como “o Leão da Tribo de Judá” em clara referência a ele como o
Messias e Campeão prometido que viria da tribo de Judá (Ap.5.5).
11
Ele também registrou vários dos ensinamentos morais de Jesus, incluindo o
famoso sermão do monte.
MARCOS
Marcos escreveu para uma audiência pagã, como é salientado pelo fato de não
ter incluído coisas importantes aos leitores judeus (genealogias, controvérsias
de Jesus com os líderes judeus de Seu tempo, referências frequentes ao Velho
Testamento, etc.).
LUCAS
Ele foi aceito há muito tempo como o historiador hábil e diligente por aqueles
que usaram seus manuscritos em estudos geológicos e históricos. Como um
historiador, ele afirma que seu objetivo é escrever uma exposição em ordem da
vida de Cristo baseada no testemunho daqueles que foram testemunhas
oculares (Lucas 1:1-4).
12
No Evangelho de Lucas Jesus é apresentado como o homem perfeito, que está
simbolizado na visão do animal visto por Ezequiel que tinha a semelhança do
rosto de homem (Ez.1.10).
Homem. Jesus nunca negou seu lado humano. Ele deixou a sua glória e
encarnou como homem. E como homem padeceu e foi tentado em todas as
coisas, porém venceu a todas elas sem pecar (Hb 4. 15).
JOÃO
João foi outro apóstolo e um dos amigos mais próximos de Jesus. O Evangelho
do João, escrito pelo Apóstolo João, é diferente dos outros três evangelhos e
contém muito conteúdo teológico em relação à pessoa de Cristo e o significado
de fé.
Águia. É conhecida como rainha das aves, é uma das mais fortes e corajosas
aves de rapina. Ela aparece como símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo.
Ela representa o olhar penetrante, que vê longe, é superior em inteligência.
Jesus nos via sendo salvos. A águia é o símbolo da visão de Deus.
13
Mas João também enfatiza o fato da humanidade de Jesus, querendo mostrar o
erro de uma seita religiosa de seu tempo, os Gnósticos, que não acreditavam na
humanidade de Cristo. João deixa claro seu propósito principal ao escrever o
evangelho:
“Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão
escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é
o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João
20:30-31).
Os quatro evangelhos na Bíblia foram escritos por pessoas que eram muito
próximos de Jesus e/ou que tiveram acesso direto a pessoas próximas de Jesus.
Os outros evangelhos, que surgiram mais tarde, foram escritos por pessoas que
não conheceram Jesus nem os apóstolos. Esses evangelhos apenas relatam
lendas e rumores, não testemunhos oculares.
Por outro lado, os quatro evangelhos na Bíblia não contradizem uns aos outros
e não têm grandes erros históricos. Já na igreja primitiva somente esses quatro
evangelhos eram considerados autênticos e possíveis de comprovar.
CONCLUSÃO
Dessa forma, por ter quatro distintas e ao mesmo tempo exatas narrativas de
Cristo, você pode ter acesso a aspectos diferentes de Sua pessoa e ministério.
14
Cada narrativa, quando adicionada às outras três, torna-se como uma diferente
linha colorida em uma bela tapeçaria e, quando tecidas juntas, formam um
retrato mais completo dAquele que vai além de qualquer descrição.
Apesar de que nunca vamos entender completamente tudo sobre Jesus Cristo
(João 20: 30), através dos quatro Evangelhos podemos conhecer o suficiente
sobre Ele para apreciar quem Ele é e o que tem feito por nós, para que
possamos ter vida através da fé nEle.
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03 O QUE SÃO OS EVANGELHOS SINÓTICOS?
16
“Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a
qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos
que a ouviram” Hebreus 2: 3
INTRODUÇÃO
Os evangelhos sinóticos são três relatos da vida de Jesus, que estão na Bíblia.
Esses são os três primeiros livros do Novo Testamento: Mateus, Marcos e Lucas.
O evangelho de João não é considerado um evangelho sinótico porque é
bastante diferente dos outros três.
Desde que a exegese começou a ser aplicada à Bíblia ainda no século XVIII, os
exegetas os chamaram de "evangelhos sinópticos".
DESENVOLVIMENTO
17
Veja, por exemplo, a tentação de Jesus registrada em Mateus 4:1-11, também
em Marcos 1: 12-13 e em Lucas 4:1-13. Elas falam do mesmo assunto, com
detalhes parecidos. Mas Mateus e Lucas trazem mais detalhes da história,
enquanto Marcos apenas relata em algumas linhas o ocorrido sem muitos
detalhes. Isso se deve ao foco que cada um queria destacar em sua narrativa.
Não existe uma única resposta a essa questão. Alguns afirmam que o mais
antigo deles que foi escrito tenha sido o evangelho de Marcos, que teria sido
usado por Mateus e Lucas como uma fonte de pesquisa na escrita de suas
narrativas.
Eles também bem poderiam ter investigado esses relatos cada qual quando
escreveu seu relato sem, necessariamente, usar fontes já escritas, mas isso é
menos provável, devido à grande similaridade entre seus escritos.
Mateus era um dos doze apóstolos. Ele foi testemunha ocular do ministério de
Jesus. Marcos foi ajudante dos apóstolos Paulo e Pedro.
Além de Pedro, ele provavelmente teve contato com outros apóstolos. Lucas,
um amigo de Paulo, baseou seu evangelho em testemunhos oculares e
provavelmente também conheceu alguns dos apóstolos (Lucas 1:1-4). Os três
autores dos evangelhos sinóticos tinham acesso a várias pessoas que viveram
com Jesus.
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Alguns dos relatos nos evangelhos sinóticos foram testemunhados por poucas
pessoas. Por exemplo, a transfiguração de Jesus foi vista apenas por Pedro,
Tiago e João (Mateus 17:1-2). Como Tiago foi assassinado cedo na história da
igreja, os três autores dos evangelhos provavelmente falaram com Pedro e João.
Uma estimativa aproximada indica que Marcos possui cerca de 90% de seu
material similar a Mateus e Lucas. Quase 60% do conteúdo de Mateus são
encontrados nos outros Sinóticos. Por último, Lucas possui aproximadamente
40% de conteúdo em comum com Mateus e Marcos.
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A ordem dos acontecimentos na tentação de Jesus difere entre Mateus e Lucas.
O evangelho de João é também muito pessoal, focando mais nas coisas que
Jesus fazia e dizia em privado, entre seus amigos. João era um dos amigos mais
próximos de Jesus durante seu ministério.
O batismo de Jesus
20
O evangelho de João não apresenta uma visão radicalmente diferente de Jesus.
Apenas completa a informação dos outros três evangelhos. Assim, temos um
retrato mais completo da vida de Jesus.
CONCLUSÃO
A incerteza da causa das semelhanças entre eles não tira a validade histórica e
espiritual de nenhum deles. Pelo contrário, cada um complementa o outro
tanto histórica quanto teologicamente.
21
22
04 MATEUS: O EVANGELHO DO REINO
Introdução
O tema central deste Evangelho é Jesus, o Rei Messias. Mateus, escrevendo aos
judeus e conhecendo as suas grandes esperanças, apresenta Jesus como o único
que cumpre as Escrituras do Antigo Testamento com relação ao Messias.
Por um registro das palavras e atos de Jesus, mostra que Ele era aquele Messias.
A repetição frequente das palavras reino e reino dos céus revela outro tema
importante do Evangelho de Mateus.
DESENVOLVIMENTO
23
Mateus, um coletor de impostos
Daí o motivo de os publicanos serem objetos de ódio dos judeus em geral. Mas,
ao que parece, Mateus não era um publicano comum, pois logo que passou a
seguir a Jesus Cristo muitos publicanos foram ouvi-lo com apreço (Mt 9.9-13).
Isto porque, ao seguir o Senhor Jesus, muitos se dirigiram para ouvir o Mestre
de Nazaré. Dessa maneira, Jesus teve que defendê-los das críticas farisaicas que
os taxavam como pecadores e traidores da nação, ou seja, pessoas indignas de
se buscar convivência (Mt 18.17; 21.31).
Pelo que foi visto acima, ele conduziu várias almas ao Senhor Jesus, assim como
Tomé, seu companheiro, que tinha vários condiscípulos (Jo 11.16).
Originalmente, Mateus é chamado de Levi, filho de Alfeu, no evangelho de
Marcos e Lucas (Mc 2.14-17; Lc 5.27-31).
Caso fossem, isso seria apontado mais claramente, assim como no caso de Tiago
e João, filhos de Zebedeu.
24
Sem dúvida, o evangelho de Mateus é de inestimável valor. Não é à toa que o
evangelho de Mateus foi aceito e popularizado na Igreja Primitiva.
O fato de o escritor ter pertencido ao grupo dos doze apóstolos, ser uma
testemunha ocular de boa parte dos fatos e ter um estilo didático de escrever
contribuiu para que essa obra fosse tão amplamente lida, aceita e amada.
Data
É importante compreender que essas datas não são categóricas, mas apenas
aproximadas. Porém, são levados em consideração vários depoimentos dos
escritores dos primeiros séculos chamados de “pais da Igreja”. Mesmo assim,
não se tem a certeza de em qual ano foi escrito este maravilhoso evangelho.
Destinatários
O propósito
Vários anos se passaram até que Mateus resolveu escrever o seu evangelho. A
preocupação do escritor era apresentar o Senhor Jesus de acordo com os fatos
verdadeiros, pois com o tempo poderia surgir um fantástico e lendário Jesus nos
contos populares que não correspondesse com a realidade do Mestre de
Nazaré.
Nessa época, a política de Israel estava sob sua responsabilidade, porém ele era
rei vassalo de Roma (Subordinado de um soberano), governada pelo imperador
César Augusto, cujo nome verdadeiro era Gaio Júlio César Otaviano. O Senhor
Jesus nasceu num tempo chamado de pax romana (paz romana), porém Paulo
trata essa época como “a plenitude dos tempos Deus” (Gl 4.4).
A apresentação de Jesus
3. Questões escatológicas
O Reino dos céus apresentado por Mateus tem dois aspectos gerais: o presente
e o futuro. No aspecto futuro, descrito em Mateus 24, o seu propósito em
mente ao narrar acontecimentos futuros é falar sobre a segunda vinda de Jesus.
CONCLUSÃO
27
05 MARCOS: O EVANGELHO DO SERVO
28
Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus; Como está escrito nos profetas:
Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de
ti Marcos 1: 1,2.
Autor:
É geralmente aceito que Marcos é o João Marcos do Novo Testamento (Atos 12:
12). Sua mãe era uma Cristã rica e proeminente na igreja de Jerusalém e a igreja
provavelmente se reunia em sua casa.
Propósito:
Embora Mateus tenha sido escrito principalmente para seus irmãos judeus, o
Evangelho de Marcos parece ser direcionado aos crentes romanos,
particularmente os gentios.
29
a fim de fortalecer a sua fé diante da perseguição severa e ensinar-lhes o que
significava ser Seus discípulos.
Este evangelho é único porque ele enfatiza as ações de Jesus mais do que Seus
ensinamentos. É escrito de forma simples, movendo-se rapidamente de um
episódio da vida de Cristo para outro.
Ele não começa com uma genealogia como em Mateus porque os gentios não
estariam interessados em Sua linhagem. Após a apresentação de Jesus no Seu
batismo, Jesus começou Seu ministério público na Galileia e chamou os
primeiros quatro de Seus doze discípulos. O que se segue é o registro da morte,
vida e ressurreição de Jesus.
O relato de Marcos não é apenas uma coleção de histórias, mas uma narrativa
escrita para revelar que Jesus era o Messias, não só para os judeus, mas para os
gentios também.
Como o público-alvo de Marcos era os gentios, ele não cita o Antigo Testamento
com a mesma frequência que Mateus, o qual escreveu principalmente para os
judeus. Ele não começa com uma genealogia para ligar Jesus aos patriarcas
judeus, mas começa ao invés com o Seu batismo, o início de Seu ministério
terrestre.
Mas mesmo aí, Marcos cita uma profecia do Antigo Testamento sobre o
mensageiro, João Batista, o qual exortaria o povo para "preparar o caminho
para o Senhor" (Marcos 1:3, Isaías 40:3) enquanto aguardavam a vinda do seu
Messias.
CONCLUSÃO
Marcos apresenta Jesus como o Servo sofredor de Deus (Marcos 10:45) e como
Aquele que veio para servir e sacrificar-se por nós, em parte para nos inspirar a
fazer o mesmo.
30
Devemos servir como Ele serviu, com a mesma grandeza de humildade e
dedicação ao serviço dos outros. Jesus exortou-nos a lembrar que para ser
grande no reino de Deus, devemos ser o servo de todos (Marcos 10:44).
31
06 LUCAS: O EVANGELHO DO HOMEM PERFEITO
Tendo, pois, muito empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre
nós se cumpriram,
32
Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e
foram ministros da palavra,
O livro de Lucas foi escrito para dar um registro confiável e preciso da história
da vida de Jesus Cristo. Lucas formulou seu propósito para escrever nos
primeiros quatro versículos do capítulo um.
Não apenas como historiador, mas também como médico, Lucas prestou grande
atenção aos detalhes, incluindo datas e eventos que aconteceram durante a
vida de Cristo. Um tema que é enfatizado no Evangelho de Lucas é a
humanidade de Jesus Cristo e sua perfeição como humano.
Jesus foi o homem perfeito que deu o sacrifício perfeito pelo pecado, portanto,
proporcionando o perfeito Salvador para a humanidade.
Lucas é o autor deste Evangelho. Ele é grego e o único escritor cristão gentio do
Novo Testamento. A linguagem de Lucas revela que ele é um homem educado.
Lucas era um amigo fiel e companheiro de viagem de Paulo. Ele escreveu o livro
de Atos como uma continuação do Evangelho de Lucas.
33
Alguns desacreditam o Evangelho de Lucas porque ele não era um dos 12
discípulos. No entanto, Lucas teve acesso a registros históricos. Ele
cuidadosamente pesquisou e entrevistou os discípulos e outras pessoas que
foram testemunhas oculares da vida de Cristo.
Escrito para:
O Evangelho de Lucas foi escrito para Teófilo, que significa “aquele que ama a
Deus”. Os historiadores não têm certeza de quem foi este Teófilo (mencionado
em Lucas 1: 3), embora, muito provavelmente, ele fosse um romano com um
interesse intenso na recém-formada religião cristã. Lucas também pode ter
escrito em geral para aqueles que amavam a Deus.
34
Lucas também retrata o profundo interesse de Jesus pelas pessoas e
relacionamentos.
Versos-chave
Então ele disse a eles todos: “Se alguém vier depois de mim, ele deve negar a si
mesmo e tomar sua cruz diariamente e seguir-me. Para quem quer salvar a sua
vida vai perdê-lo, mas quem perde a sua vida para mim, esse a salvará. o que é
que é bom para um homem ganhar o mundo inteiro, e perder ou perder a si
mesmo? Lucas 9: 23-25.
Jesus disse-lhe: “Hoje a salvação chegou a esta casa, porque este homem
também é filho de Abraão. Pois o Filho do Homem veio buscar e salvar o que
estava perdido” Lucas 19: 9-10.
CONCLUSÃO
35
Lucas foca muito no valor que Jesus dá a grupos desprezados pela sociedade da
época: mulheres, estrangeiros, pobres, doentes e pecadores. Normalmente
essas pessoas não seriam consideradas dignas de se aproximarem de Deus, mas
Jesus mostrou amor por todos.
36
07 JOÃO: O EVANGELHO DO FILHO DE DEUS
37
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele
nada do que foi feito se fez João 1:1-3.
Autor:
João 21: 20-24 descreve o autor como sendo "o discípulo que Jesus amava" e
por razões tanto históricas quanto internas, acredita-se que esse seja o apóstolo
João, um dos filhos de Zebedeu (Lucas 5: 10).
Propósito:
João 20: 31 cita o propósito como sendo o seguinte: "Estes, porém, foram
registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que,
crendo, tenhais vida em seu nome."
João enfatizou Jesus Cristo como sendo "o Filho de Deus", totalmente Deus e
totalmente homem, ao contrário da falsa doutrina do "espírito-Cristo", a qual
afirmava que esse espírito tinha vindo sobre o homem Jesus em Seu batismo e
deixado-o na crucificação.
Versículo chave:
38
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3: 16).
O seu livro é o mais teológico dos quatro Evangelhos e muitas vezes ele registra
a razão por trás dos eventos mencionados nos outros Evangelhos. Ele
compartilha muito sobre o ministério vindouro do Espírito Santo após a
ascensão de Jesus.
João seleciona conversas espirituais que mostram que Jesus é o Messias (4:26) e
para explicar como alguém pode ser salvo através de Sua morte vicária na cruz
(3:14-16). Ele repetidamente irrita os líderes judeus ao corrigi-los (2:13-16),
curar no sábado e alegar para Si características que pertencem a Deus (5:18;
8:56-59; 9:6,16; 10:33).
Jesus prepara Seus discípulos para Sua morte vindoura e para o seu ministério
após a Sua ressurreição e ascensão (João 14-17).
O retrato que João expõe de Jesus como o Deus do Antigo Testamento é visto
mais enfaticamente nas sete "Eu Sou" declarações de Jesus.
39
Ele é o "pão da vida" (João 6:35), providenciado por Deus para alimentar a alma
de seu povo, assim como Ele providenciou maná do céu para alimentar os
israelitas no deserto (Êxodo 16:11-36).
Jesus é a "Luz do mundo" (João 8:12), a mesma luz que Deus prometeu ao Seu
povo no Antigo Testamento (Isaías 30:26, 60:19-22) e que encontrará o seu
auge na Nova Jerusalém quando o Cristo, o Cordeiro, será a sua luz (Apocalipse
21:23).
Duas das "Eu Sou" declarações se referem a Jesus como o "Bom Pastor" e "Porta
das Ovelhas". Elas são referências claras a Jesus como o Deus do Antigo
Testamento, o Pastor de Israel (Salmo 23:1, 80:1; Jeremias 31:10, Ezequiel
34:23) e, como a única porta ao curral das ovelhas, o único caminho da
salvação.
Como “a Vida”, Jesus afirma a Sua divindade, o Criador da vida, Deus encarnado
(João 1:1-3). Finalmente, como a "videira verdadeira" (João 15:1, 5), Jesus
identifica-se com a nação de Israel, a qual é chamada de vinha do Senhor em
muitas passagens do Antigo Testamento.
CONCLUSÃO
40
O evangelho de João continua a cumprir o seu objetivo de conter informações
muito úteis para a evangelização (João 3:16 é provavelmente o versículo mais
conhecido, mesmo se não devidamente compreendido por muitos) e é
frequentemente utilizado em estudos bíblicos evangelísticos.
Suas palavras de consolo aos Seus discípulos antes de Sua morte (14:1-6,16, 16:
33) ainda são de grande conforto nas vezes em que a morte clama nossos entes
queridos em Cristo, e o mesmo pode ser dito de Sua "oração sacerdotal" pelos
crentes no capítulo 17.
41
08 A VERDADEIRA VIDA ABUNDANTE
42
O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que
tenham vida, e a tenham com abundância João 10: 10.
INTRODUÇÃO
A promessa de Deus para nós é que Jesus veio para nos dar vida e vida em
abundância!
Abundância está ligada também à riqueza, fartura. Quando Jesus nos salvou,
entregou-nos uma grande quantidade de vida e, para vivermos essa vida em
abundância, também nos deu uma grande quantidade de provisão para que ela
tenha qualidade.
Por isso, Jesus prometeu paz, alegria, amor, bondade, benignidade, mansidão,
fidelidade, domínio próprio, o Fruto do Espírito que está descrito em Gálatas
5:22.
Por isso, a Bíblia afirma, em I Coríntios 2:9. “Nem olhos viram, nem ouvidos
ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado
para aqueles que o amam.”
DESENVOLVIMENTO
A palavra vida aqui no original é ZOE, que quer dizer vida de Deus, ou seja,
relacionamento com Deus.
43
Se forem indagadas sobre o que é ter uma vida abundante, muitas pessoas
dirão:
É ter uma família unida; é ter um carro novo; é estar bem empregado e
ganhando um bom salário...
Quantas pessoas estão achando e acreditando que têm uma vida abundante
porque possuem os itens acima citados?
Não quero dizer que é errado possuir essas coisas, mas a essência da vida não
se resume a isso. Parece até uma decepção falar de tudo isso, até porque
existem muitas pessoas que estão com suas vidas edificadas sobre tais coisas.
Cabe, então, fazer uma pergunta: qual é a essência da vida? Qual o sentido da
vida abundante que Jesus relatou no Evangelho de João, capítulo 10, versículo
10? A vida abundante que Jesus nos propõe é uma vida que tem sentido.
44
A vida abundante é contrária ao que a sociedade apresenta a nós e até mesmo
ao que muitas igrejas têm apresentado. A vida abundante está relacionada com
o servir e se entregar por uma causa justa. É abrir mão do que temos e
possuímos para juntar tesouros no céu.
Jesus deixou claro para nós que a vida é mais importante do que qualquer outra
coisa. “Do que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?
Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mt 16:26).
O sábio Salomão observou isso muito bem, quando disse que “o coração alegre
aformoseia o rosto” (Provérbios 15: 13). A alegria é tão poderosa que pode até
funcionar como cura para muitas das nossas dores.
45
Orai sem cessar (1tessalonicenses 5: 17). A oração também é um segredo
poderosíssimo para uma vida abundante. Isso porque a oração nos conecta de
forma muito poderosa e única com o nosso Criador.
“Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para
convosco” (1tessalonicenses 5: 18). Quem gosta de pessoas ingratas? Talvez a
ingratidão seja a atitude que mais odiamos nas pessoas.
A gratidão torna nossa vida mais abundante porque ela nos faz enxergar a vida
de forma diferente. Há pessoas que não acham motivos para agradecer a Deus
(ou as pessoas) em nada.
Mas o agradecido enxerga esses motivos aos montes e é muito feliz por isso,
por enxergar tantas coisas que lhe são feitas, mesmo sem o merecimento dele.
Ele é um adorador, pois vê e reconhece Deus agindo com abundância em
pequenas e grandes coisas.
46
“Não apagueis o Espírito” (1tessalonicenses 5: 19). Aqueles que desejam ter
uma vida abundante precisam saber que não existe vida abundante longe da
prática daquilo que Deus deseja para a nossa vida.
Aquele, porém, que deseja uma vida abundante deve ter total atenção à palavra
de Deus. Sabemos que a Bíblia é o nosso “manual”. É através dela que
aprendemos a verdade e uma série de outros preceitos que nos guiarão a uma
vida que agrada a Deus e, portanto, abundante.
Não é à toa que o salmista declarou algo incrível sobre a palavra de Deus:
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.”
(Salmos 119:105). É nela que aprendemos sobre Jesus, sobre a salvação e outras
coisas imprescindíveis para uma vida abundante.
Isso porque todos os dias somos bombardeados por uma série de coisas que
nem sempre nos trarão uma vida abundante.
O que fará parte da nossa vida e o que não fará parte? Devemos cultivar a arte
do julgamento correto, retendo sempre aquilo que nos trará crescimento e que
47
de alguma forma vai glorificar o nosso Deus, e desprezando aquilo que não
acrescentará nada em nossa vida. Aquilo que é bom deve ser acumulado, aquilo
que é mal deve ser desprezado.
CONCLUSÃO
Paulo nos adverte: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;
porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus"
(Colossenses 3:2-3).
48
49
09 AS BEM-AVENTURANÇAS
INTRODUÇÃO
50
Seu discurso encontra lugar cativo no coração dos desvalidos e rejeitados por
aquela sociedade excludente.
AS BEM-AVENTURANÇAS:
Os pobres de espírito
O Mestre não falava de uma pobreza econômica, mas exatamente daqueles que
conhecem o seu vazio espiritual e a sua miséria moral. Trata-se de reconhecer
que necessitamos da graça e da misericórdia, todos os dias.
Deus escolheu e chamou muitos pobres, a explicação para isso está no fato de
que é geralmente "os pobres deste mundo" que são "ricos na fé".
Os que choram
Os que choram, todos os aflitos, os que sofrem com paciência a causa da justiça.
Sofrem, mas não desistem e continuam a praticar o bem. O choro que também
produz arrependimento para salvação.
Há choros que não trazem consolação: Choro de raiva, de vergonha por pecados
cometidos e não confessados, choro de angustia, remorso, enfim, qualquer
choro em que o Senhor não é buscado.
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Os mansos / humildes herdarão a terra
A mansidão aqui, nada tem a ver com covardia. Não é fraqueza. É a mansidão
escolhida, onde se resolve amar o seu inimigo e pagar o mal com o bem.
Fome e sede de justiça é repudiar todos os atos de injustiça, seja social, política
ou religiosa. Sl. 1: 1; Jó 11: 14 e 15; ICo. 13: 6 IPD. 3: 8 – 12.
Os misericordiosos
Os limpos de coração
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“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” Mateus 5:
8
Ter um coração puro é ser como as crianças, e para ser como as crianças é
necessário ter, um coração sem malicia, sem inveja, sem ganância, sem vaidade,
sem soberba, sem ódio e sem maldade
Os pacificadores
“Esforcem-se para viver em paz com todos”(Hb: 12. 14). Se for possível, quanto
depender de vós, tende paz com todos os homens (Rm. 12: 18).
Todos que pregam a justiça de Deus, todos os que desejam a justiça de Deus
com certeza sofrerão perseguições. Rm. 1: 16 e 17; 21; Rm. 9: 30 – 33; IITM. 3:
12; ICO. 1: 28 – 30.
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Quando sofremos com as injurias, com as perseguições, difamações, rejeições
porque somos crentes e sabemos que estamos sofrendo tudo isto porque
estamos servindo ao Senhor e temos a certeza que estamos no caminho certo é
natural que fiquemos tristes, e muito natural que choremos.
Mas não deveríamos sofrer com tristezas e choros, deveríamos sim nos alegrar,
festejar, sorrir e ter cada vez mais prazer e continuar permanecer firme na obra
de Deus, porque é grande o nosso galardão no céu. Ap. 21: 1 – 7; Lc. 10: 19 e 20;
ICO. 15: 57 e 58; Tg. 1: 12; IPD. 4: 12 – 18.
CONCLUSÃO
O Mestre ensina aos seus discípulos sobre o valor do caráter. Ele não tem a
pretensão de formar religiosos, mas sim discípulos. A intenção do Mestre dos
Mestres é que os seus seguidores sejam pessoas sinceramente agradáveis a
Deus e moralmente corretas para a sociedade.
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10 O SAL DA TERRA E A LUZ DO MUNDO
Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para
nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois
a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte
Mt 5: 13,14.
INTRODUÇÃO
Jesus disse: “Vós sois o sal da terra” e “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:
13,14). O ensino bíblico de que os seguidores de Cristo são sal da terra e luz do
mundo significa que os cristãos são agentes que promovem a verdade do reino
de Deus neste mundo.
O sal tem a função de preservar e dar sabor ao alimento. A luz, por sua vez, tem
a função de iluminar as trevas. É interessante notar que Jesus não coloca o
cristão como sendo o sal da terra e a luz do mundo de forma condicional. Ele
não diz: “vocês serão sal da terra e luz do mundo”; ou “vocês devem ser sal da
terra e luz do mundo”; mas Ele diz “vós sois sal da terra e luz do mundo”.
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Vós sois sal da terra
Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para
nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. (Mateus
5: 13)
Sabemos que o sal possui muitas características. Mas certamente ao dizer “vós
sois o sal da terra” Jesus explora suas duas principais características. São elas:
sabor e antisséptico.
Uma das funções mais importantes do sal nos dias de Jesus era justamente o
poder de preservar os alimentos. O sal era a melhor solução para impedir a
deterioração dos alimentos. Além disso, ele também servia como tempero.
Mas qual é realmente o objetivo de Jesus ao dizer que seus seguidores são o sal
da terra?
De certa maneira o sal age secretamente, no sentido de que não podemos ver
como sua ação preservativa age especificamente. Na maioria das vezes também
não podemos distinguir pelo olhar um alimento que foi temperado com sal. Mas
facilmente podemos senti-lo.
Assim também acontece com a presença da Igreja neste mundo. Muitas vezes
parece que a ação dos cidadãos do Reino de Deus no mundo é nula ou quase
invisível.
Porém, somente Deus é quem sabe o quão mais perverso e depravado seria
este mundo ímpio sem a presença, o exemplo e as orações dos santos que são
sal da terra.
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O sal da terra não pode ser insípido
Mas Jesus também deixa claro que se o sal se tornar insípido, ou seja, sem
sabor, para nada servirá. Não temos muita familiaridade com essa observação,
pois estamos acostumados a comprar o sal já selecionado.
Mas nos dias de Jesus isso acontecia muito. O sal era retirado principalmente da
região do Mar Morto. Porém havia alguns pântanos e lagoas naquela região
que, pelo contato com o cálcio e outras substâncias, o sal retirado desses locais
adquiria um sabor alcalino, tornando-o inútil. Sim, o sal insípido jamais poderia
ser restaurado.
Esses religiosos tinham se misturado, perdido o sabor e não serviam para mais
nada, a não ser para serem lançados fora (Mateus 8: 12).
Eles pensam que são sal da terra, mas não passam de uma mistura monótona e
sem sabor. Nas palavras de Jesus, só há duas possibilidades: ou você é sal da
terra ou é sal insípido.
Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre
um monte (Mateus 5:14).
A luz na Bíblia Sagrada aparece em diversas aplicações. De forma geral ela indica
o genuíno conhecimento de Deus, a verdadeira felicidade, a justiça, a bondade,
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as bênçãos da salvação, o deleite etc. (cf. Salmos 27:1; 36:9; 97: 11; Isaías 9:1-7;
60: 19; Mateus 6: 22,23; Lucas 1:77-79; Efésios 5:8,9).
A Bíblia declara que Deus é luz (1 João 1:5). Cristo é a manifestação plena dessa
luz (João 1:4,5; 8:12; 9:5; Atos 26:13). Por isso o próprio Jesus se apresenta
dizendo: “Eu sou a luz do mundo” (João 8:12).
Isso significa que os cristãos não são luz em si mesmos. Na verdade eles são luz
no Senhor (Efésios 5:8). Eles não são a fonte da luz, mas são transmissores da
luz. Quando Cristo declarou ser a luz do mundo, Ele mesmo explicou: “Quem me
segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12). Perceba que
Ele diz que seus seguidores recebem a luz.
Então se Jesus Cristo é a verdadeira luz do mundo, os cristãos são também a luz
do mundo por causa de sua conexão com Ele. Enquanto Cristo é a luz do mundo
original, os crentes são a luz do mundo num sentido derivado.
Um exemplo disso é a relação entre o sol e a lua. O sol é quem possui a luz, mas
a lua brilha porque reflete a luz do sol. Os cristãos são luz porque refletem a
verdadeira Luz do mundo.
Então ao dizer aos seus seguidores “vós sois a luz do mundo”, Jesus ensina que
os cristãos são o instrumento que Deus usa para propagar a luz da salvação em
Cristo diante do mundo que está em trevas.
Jesus não apenas diz aos crentes “vós sois a luz do mundo”. Ele também diz que
a luz que eles receberam deve brilhar diante dos homens.
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Isso é inevitável na vida do verdadeiro cristão, da mesma forma com que é
inevitável que uma cidade construída sobre uma colina seja visível a todos.
Além disso, Jesus também diz que não faz sentido alguém ascender uma
lâmpada e deixá-la escondida (Mateus 5: 14,15).
Mas neste ponto há uma verdade fundamental que deve ser compreendida. As
boas obras daqueles que são luz do mundo e que devem ser vistas pelos
homens, jamais podem significar honra e glória para si mesmos.
Como já foi dito, o verdadeiro Cristão entende que sem Cristo ele não pode
brilhar. Então ele não tem dificuldade em compreender que a finalidade dessas
boas obras é trazer glória a Deus. Por isso Jesus diz: “Brilhe a luz de vocês diante
dos homens, para vejam as suas boas obras e glorifiquem a seu Pai que está no
céu” (Mateus 5:16).
Aqui fica o exemplo do profeta João Batista. O próprio Jesus testificou dele
dizendo que João foi o maior homem nascido de mulher. Mas João Batista sabia
que ele não era a luz, mas que havia sido chamado para testificar da verdadeira
luz (João 1:8,9). Por isso ele não tinha dificuldade em dizer: “É necessário que
Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).
Sal e luz
Quando Jesus diz que seus seguidores são o sal da terra e a luz do mundo, Ele
indica qual deve ser a posição dos cristãos diante do mundo.
Em primeiro lugar, Ele diz que os cristãos, como sal da terra e luz do mundo, são
completamente diferentes desse mundo. Eles são o sal que tem sabor, e não o
sal insípido. Eles são o sal da terra que jamais se conforma com o padrão deste
mundo. Eles são a luz que se distingue das trevas.
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Em segundo lugar, ao dizer “vós sois o sal da terra” e “vós sois a luz do mundo”,
Jesus também indica o quão relacionados com o mundo seus seguidores estão.
Eles são o sal da terra que combate a deterioração deste mundo pelo poder do
Espírito Santo. Como luz do mundo, eles promovem a bondade, a paz e a
verdade do Evangelho.
Ele também conclui dizendo que existem muitas pessoas que nunca abriram a
Bíblia para ler, mas estão constantemente lendo as nossas vidas. Se nossos
exemplos não refletirem um ser regenerado, então para nada servirá as nossas
palavras.
CONCLUSÃO
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11 JESUS VEIO CUMPRIR A LEI
(Mateus 5:17).
“Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os
ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu
sentido completo”.
INTRODUÇÃO
Jesus que explicou que ele veio cumprir a Lei de Deus na perfeição (Mateus
5:17-18). Os mandamentos de Deus são muito mais que regras exteriores. O
coração é tão importante quanto as ações. Assim, odiar o irmão é tão errado
quanto matar o irmão e cobiçar ou divorciar para casar com outra pessoa é igual
a cometer adultério.
A antiga era judaica foi um período de tipos ou figuras que apontavam para
Cristo. O templo, os sacrifícios, os sacerdotes, os “shabat”, as festas religiosas,
eram sombras de uma realidade que viria Cristo!
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias
de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras,
mas o corpo é de Cristo” Colossenses 2.16-17.
Tendo Ele vindo encerrou aquela era dando início a uma nova era, a do “novo
Israel”, que incluiu os gentios na aliança abraâmica.
O primeiro sinal de que a era do templo físico havia acabado foi o véu do
santíssimo rasgado, quando Jesus morreu na cruz: “E eis que o véu do templo se
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rasgou em dois, de alto a baixo” Mateus 27.51. Deus não habitaria mais ali,
naquele santuário.
A partir daquele momento todo sacrifício, ofertas e rituais instituídos pela Lei,
não faziam mais nenhum sentido, porque Jesus é o corpo que aquelas coisas
anunciavam chegaria.
Ele também cumpriu, isto é, obedeceu a Lei moral, para nos resgatar da
maldição da Lei: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição
por nós” Gálatas 3.13. O segundo sinal do fim da era das sombras foi a
destruição definitiva do templo, 37 anos mais tarde.
Além disso, a Lei moral é o gabarito de Deus. Ela funciona como um esquadro
que esquadrinha e revela nossa assimetria moral e espiritual. Então buscamos a
ajuda do Espírito Santo para obedecer e sermos fiéis.
O povo de Deus não é salvo pela obediência da Lei moral, mas como salvos que
somos buscamos obedecer todos os mandamentos de Deus, como prova do
nosso amor e gratidão:
Romanos 8: 30: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que
crê”.
O termo “fim” pode ter dois sentidos na língua grega: 1) A ideia de conclusão ou
término; 2) Perfeição ou cumprimento.
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No sentido de cumprimento ou perfeição, podemos fundamentar esta verdade
em outro texto como, Gl 3: 24. Cristo é a perfeição e o cumprimento da
exigência da Lei de Deus.
2. Que Jesus é a total satisfação da Lei de Deus, pois só ele pode cumprir as
exigências da Lei. Ele é a perfeição e o cumprimento da Lei.
3. Que Jesus põe fim a toda tentativa errônea de se chegar a Deus por uma
justiça própria.
CONCLUSÃO
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12 A ORAÇÃO DO PAI NOSSO
E, quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os
pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos Mateus 6. 7.
Cada uma delas foi estrategicamente pensada pelo Mestre Jesus para que nós
pudéssemos orar a Deus e sermos ouvidos. Mas há algumas verdades que
precisamos saber sobre ela.
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A tradição da Igreja, desde o primeiro século, considera que a oração do Pai
nosso, é um modelo. Ou seja, devemos entender os princípios e pontos
abordados, para de alguma forma orar de forma efetiva.
Percebemos que não é a intenção do Filho de Deus, que a nossa vida de oração
seja baseada na repetição constante do Pai nosso. Neste mesmo contexto ele dá
instruções aos discípulos de ao orar, eles não devem ficar repetindo a mesma
oração (Mateus 6:7).
Não é difícil supor que as incessantes horas de oração de Jesus não eram
baseadas apenas na repetição desta oração. Se observarmos apenas um desses
momentos, como a oração de Jesus no Getsêmani, ele apresenta ao Pai uma
petição diferente; sem falar da oração sacerdotal em João 17.
Jesus então aproxima: “Pai nosso…” (Mateus 6:9). Deus é o nosso Pai. Em Cristo
somos feitos filhos de Deus, por meio da fé e da redenção em seu sangue.
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Com isso, Jesus nos mostra que a oração é uma conversa íntima com Deus, que
é nosso Pai. A partir deste ponto, devemos seguir nossas palavras com
confiança.
Não estamos conversando com um estranho, alguém que não se interesse por
nós. Estamos conversando com o nosso Pai, que é amor, consolação e graça.
É importante perceber, que o pai nosso possui seis pedidos. Os três primeiros
estão relacionados a Deus e à Sua majestade. Os três últimos estão ligados as
nossas necessidades humanas, tanto terrenas quanto espirituais.
Esta oração nos ensina a priorizar o Reino e sua justiça, na esperança de que
todas as outras coisas sejam acrescentadas.
O termo “santificado”, que aparece em Mateus 6:9, tem como base o original
grego hagiazo, que significa: entregar ou reconhecer, ou ser respeitado ou
santificado.
Isto quer dizer, que enquanto oramos devemos adorar a Deus e reconhecer Sua
grandeza, Santidade e Glória. Na cultura moderna, é muito comum que os filhos
tratem mal a seus pais. Sejam desrespeitosos, arrogantes e “malcriados”.
Na oração do Pai nosso Jesus nos ensina que embora seja nosso Pai, Deus deve
ser adorado, respeitado e reverenciado.
Enquanto oramos, temos a oportunidade de dizer ao nosso Pai, tudo quanto Ele
é. Isto gera em nós fé e confiança.
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A primeira petição refere-se ao nosso desejo de que Deus seja exaltado em
nossas vidas e através dela. Deve haver em nós o anelo sincero de que outras
pessoas o conheçam; conheçam a Sua bondade e sejam transformados por Sua
santidade.
À medida que o tempo passa a humanidade se torna cada vez mais egoísta,
egocêntrica. Cada vez mais elas gostam deste mundo e das “coisas” deste
mundo.
Na oração do Pai nosso, o Senhor nos leva para um nível mais intenso de
desejar a vida, algo maior e mais profundo. Ele ora: “Venha o Teu Reino…”
(Mateus 6:10).
Há algo muito maior no Reino de Deus preparado para nós. É certo que há paz
infinita, alegria eterna, não haverá mais a morte, nem dor, nem tristeza…, mas
não é só isso.
Além disso, ao orar: “Venha o Teu Reino”, estamos pedindo que o Senhor Deus
se manifeste à humanidade. Que todos conheçam Sua Palavra e amor. É um
pedido evangelístico. Somos embaixadores de Jesus Cristo. Isso nos torna
responsáveis pela expansão e conhecimento do Reino dos Céus.
Precisamos orar pelas nações. Por seus problemas. Pela pobreza. Pelos
governantes. Devemos pedir a Deus que tão logo, Seu Reino se manifeste entre
nós.
Ao orar pedindo: “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”
(Mateus 6:10). Estamos dizendo a Deus que sobretudo, Sua vontade é o mais
importante para nós.
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No Pai nosso, Jesus deseja que a vontade do Senhor seja manifesta e
respeitada, na Terra, tanto quanto ela é no céu.
Ou seja, o Senhor se aflige ao ver a humanidade caminhando cada vez mais para
longe dele. O ser humano está cada vez mais distante de seu Criador. Não
respeita a Bíblia Sagrada, o casamento entre homem e mulher, a justiça e nem o
amor ao próximo.
Quando o Senhor nos incentiva a orar sobre a vontade de Deus, ele está nos
orientando a viver o melhor desta vida. Uma vida abundante!
“O PÃO NOSSO”
Agora o Senhor Jesus coloca diante de Deus as questões do ser humano. Ele ora
pedindo o pão de cada dia (Mateus 6:11). Não é algo sem importância, não é
qualquer comida. É pão! Significa alimento bom, saudável e suficiente para a
nossa vida diária. Refere se às nossas demandas naturais.
Perceba, porém que não é uma oração de ostentação. Jesus não pede os reinos
da Terra ou todos os tesouros dela. Ele pede o suficiente, dentro daquilo que
Deus projetou para sua vida.
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PERDÃO PARA AS DÍVIDAS
É uma via de mão dupla. Devemos pedir perdão a Deus todos os dias, e também
devemos liberar perdão todos os dias para quem nos magoar. Não haverá
perdão para nós, se não perdoarmos.
Na oração do Pai nosso, Jesus então nos incentiva a orar: “E não nos deixes cair
em tentação, mas livra-nos do mal” (Mateus 6:13). De toda forma do mal.
Neste pedido, suplicamos a Deus que nos fortaleça, para que a nossa
humanidade não nos vença e sejamos levados a fazer aquilo que o desagrada.
Além disso, pedimos ao Senhor que nos livre de Satanás, nosso adversário. Ele
nos odeia e fará o que for necessário para nos destruir (1 Pedro 5:8).
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“TEU É O REINO!”
CONCLUSÃO
Como vimos neste estudo, a oração do pai nosso é um modelo ensinado pelo
Senhor Jesus Cristo, para que apliquemos os princípios dela à nossa oração
diária e assim sejamos agradáveis a Deus.
Repetir esta oração, todas as vezes que for orar não garante que seremos
ouvidos, pois o Senhor Deus reprova as vãs repetições.
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13 ENTENDENDO PORQUE JESUS FALAVA POR PARÁBOLAS
INTRODUÇÃO
Jesus falava por parábolas para explicar verdades complexas de uma forma
simples. Ele usava parábolas para responder a perguntas e tirar dúvidas. Usar
parábolas era um método de ensino muito comum no tempo de Jesus.
Assim, até a pessoa mais simples poderia entender o evangelho. Através de suas
parábolas, Jesus tornou o caminho da salvação acessível a todos.
Em palavras de uso diário se diz que Parábola é como um “causo” que no contar
vai descrevendo um acontecimento ou atividade que o ouvinte deste “causo”
possui algum conhecimento.
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O contar da história ai vai envolvendo o ouvinte e chega no ponto em que na
cabeça do ouvinte “dá um estalo”, isto chega a uma compreensão do que o
contador do causo” quer com a história.
Entendemos assim que “mashal judaico” poderia ser apenas uma frase,
carregada de ensinamentos, um fato acontecido e que serve de exemplo, um
enigma ou charada que ajudariam a compreensão dos ouvintes.
“E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?”
Diante da pergunta dos discípulos, Jesus lhes respondeu que Ele falava por
parábolas para lhes fazer conhecer os mistérios do reino dos céus (Mateus
13:10; Marcos 4:11). Isso significa que através das parábolas Jesus estava
revelando aos seus discípulos algo que até então era desconhecido.
Mas a resposta de Jesus não para nesse ponto. Ele ainda diz que enquanto as
parábolas servem de esclarecimento para alguns, elas também servem para
aprofundar a ignorância de outros.
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Por isso Ele diz: “Porque a vós outros foi dado o conhecimento dos mistérios do
Reino dos céus, mas a eles isso não lhes foi concedido. Pois a quem tem, mais se
lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que quase não tem, até o que tem lhe
será tirado. Por isso lhes falo por meio de parábolas; porque, vendo, não
enxergam; e escutando, não ouvem, muito menos compreendem” (Mateus
13:11-13).
Perceba que mesmo para aqueles a quem foi dado compreender esses
mistérios, tal compreensão não depende de sua própria capacidade. A
compreensão das coisas espirituais é um dom gracioso concedido por Deus
àqueles que são seus.
Por isso Jesus disse a Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele
que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3). Aos demais,
Jesus indica que eles são entregues a sua própria descrença, cegueira e rebeldia.
Eles veem, mas não enxergam; ouvem, mas não escutam.
Crer em Jesus como filho de Deus. Os Fariseus que rejeitavam sua divindade,
não entendiam nem suas parábolas, e rejeitaram Jesus até o fim, até a morte.
CONCLUSÃO
Jesus usava as Parábolas para ser entendido pelos Judeus e para que a mente
dos Judeus se abrissem para a Realidade do Reino. Jesus conclui sua resposta
falando sobre a bem-aventurança daqueles que, pela graça soberana de Deus,
são receptivos à mensagem de Cristo (Mateus 13: 16).
Para essas pessoas as parábolas são muito mais do que simples histórias. Elas
possuem significados valiosos, e por isso eles meditam nelas diligentemente.
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Assim, podemos concluir dizendo que as parábolas fazem aumentar a
compreensão acerca do reino de Deus para aqueles que têm um
relacionamento genuíno com Cristo.
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Palavra final
Que essa chama pelo conhecimento de Deus e sua Palavra permaneça acesa em
nossos corações sempre!
“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”.
Salmos 119:11
Abraço, e espero você para os próximos estudos que certamente serão muito
edificantes!
FONTES DE PESQUISAS:
https://www.respostas.com.br/os-quatro-evangelhos/
https://www.gospelprime.com.br/o-que-sao-evangelhos-sinoticos/
https://www.gotquestions.org/
https://estiloadoracao.com/por-que-jesus-falava-por-parabolas/
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