Hemodinâmica
SISTEMA CIRCULATÓRIO
x
Campo gravitacional
EVENTOS DO CICLO CARDÍACO
nos vasos;
POTENCIAL ELÉTRICO: diferença de
concentração iônica
• Polarização cardíaca - músculo cardíaco em
repouso conserva íons (+) do lado externo e íons (-)
do lado interno da membrana celular.
• Despolarização cardíaca - inversão da distribuição
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http://www.youtube.com/watch?v=lAh7oKy10vM
Biofísica – Prof Maykon Ciclo cardíaco
Biofísica – Prof Maykon Ciclo cardíaco
Anatomia do coração de um mamífero (inclui humanos)
Válvula Válvula
Veias Pulmão
tricuspide pulmonar
Microcirculação: Veias
arteríolasanastomose Válvula pulmonares
Válvula
arteriovenosavênulas Mitral
aórtica
bicuspide
Ventrículo Átrio
Artérias Aorta
esquerdo esquerdo
TIPOS DE VASOS
Artérias – apresenta 3 camadas
distintas:a) túnica adventícia – externa,
composta por fibras elásticas e colágeno;
b) túnica média – intermediária,
composta por fibras musculares lisas
circulares; c) túnica íntima – interna,
composta pelo endotélio.
Arteríolas – possui túnica média
bastante desenvolvida e uma luz vascular
reduzida, o que lhe confere alta
capacidade de controle da resistência ao
fluxo sanguíneo, sendo este território o
principal controlador da resistência
periférica, e, portanto, da pressão arterial.
Veias – se do mesmo diâmetro da
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A quantidade de sangue dentro das artérias irá depender do fluxo de entrada (Débito Cardíaco) e da saída
(migração do sangue das artérias para a microcirculação). Este depende da Resistência Vascular Periférica, a qual
se localiza nas arteríolas
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COMPLACÊNCIA DAS ARTÉRIAS
A distensibilidade das artérias influi na
capacidade do sistema arterial acomodar o volume
de sangue ejetado a cada sístole.
A complacência vascular sofre pequenas
variações ao longo da vida, havendo uma
redução com o envelhecimento.
Os mecanismos que regem a pressão são
aqueles capazes de interferir na contração
cardíaca, logo no débito cardíaco e/ou na
resistencia vascular periférica.
As arteríolas constituem o sítio mais importante
da resistência hidráulica ao fluxo sanguíneo, pois
possuem grande quantidade de fibras musculares
lisas em suas paredes. A variação do tono do
músculo liso produz modificações no diâmetro
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RESISTÊNCIA PERIFÉRICA
INTRODUÇÃO
• A pressão arterial é afetada por vários
fatores: resistência periférica, elasticidade
dos vasos, volume de sangue, e débito
cardíaco
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OBJETIVOS
• Compreender os fatores que afetam a
resistência periférica, e consequentemente
a pressão sanguínea.
• Compreender como a elasticidade dos
vasos, o volume sanguíneo e o débito
cardíaco afetam a pressão sanguínea.
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FONTES DA RESISTÊNCIA
PERIFÉRICA
• A RP é um dos principais fatores que
afetam a pressão do sangue
• As células sanguíneas e o plasma
encontram resistência quando em contato
com a parede dos vasos sanguíneos.
• Se a resistência aumenta, mais pressão
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FONTES DA RESISTÊNCIA
PERIFÉRICA
• Há três fatores principais que geram a
resistência periférica
– O diâmetro do vaso sanguíneo
– A viscosidade do sangue
– O comprimento total do vaso sanguíneo
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DIÂMETRO DOS VASOS
SANGUÍNEOS
• Quanto menor o diâmetro do tubo, maior
a proporção de fluido em contato com as
paredes. Isto aumenta a resistência e
maior a pressão arterial.
– O diâmetro maior, com um mesmo volume,
menor pressão.
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FIBRAS VASOMOTORAS
• A constrição dos vasos sanguíneos aumenta a
pressão arterial.
• O diâmetro dos vasos sanguíneos é regulado
ativamente por fibras vasomotoras, que são
fibras do sistema nervoso simpático que inervam
a musculatura lisa da camada muscular.
• As fibras vasomotoras liberam norepinefrina, que
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é um potente vasoconstritor.
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VASOCONSTRITORES
• O diâmetro dos vasos sanguíneos também
é regulado por outros vasoconstritores.
– Epinefrina
– Angiotensina II
– Vasopressina
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DEMONSTRAÇÃO DA
VISCOSIDADE
• A viscosidade do sangue afeta a resistência
periférica.
• A viscosidade está relacionada com a
consistência do fluido.
• Quanto maior a viscosidade, mais dificilmente as
moléculas deslizam umas contra as outras, e
mais difícil é manter o fluido se movendo.
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VISCOSIDADE DO SANGUE
• O hematócrito representa a porcentagem
de glóbulos vermelhos no volume total de
sangue.
• O hematócrito afeta a viscosidade do
sangue e, consequentemente, a
resistência ao fluxo sanguíneo.
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VISCOSIDADE DO SANGUE
• O hematócrito pode aumentar se houver
maior número de células vermelhas no
sangue, ou se houver menor quantidade
de plasma.
• O hematócrito pode diminuir se houver
menor número de células vermelhas no
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COMPRIMENTO DOS VASOS
SANGUÍNEOS
• O aumento do tecido gorduroso requer
mais vasos sanguíneos para sua irrigação,
o que aumenta o comprimento total dos
vasos do corpo.
• Quanto maior o comprimento dos vasos
do corpo maior a resistência encontrada,
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ELASTICIDADE DOS VASOS
• Uma parede arterial elástica saudável se
expande, absorvendo o choque exercido
pela pressão sistólica.
• O encurtamento elástico do vaso mantem
um fluxo sanguíneo contínuo durante a
diástole (responsável pela pressão
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diastólica).
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ELASTICIDADE DOS VASOS
• Na arteriosclerose as artérias se tornam
calcificadas e rígidas,
– não podem se expandir quando da chegada
da pressão sistólica.
– as artérias sofrem altas pressões e se tornam
cada vez mais fracas.
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VOLUME SANGUÍNEO:
• Quanto maior o volume de um fluido
maior quantidade deste fluido pressiona
contra a parede das artérias, resultando
em maior pressão.
• Quando há menor volume menor será a
pressão.
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EXEMPLOS DE MODIFICAÇÃO
DE VOLUMES
• O volume sanguíneo reduzido, por
exemplo durante sudorese excessiva,
reduz a pressão sanguínea por curto
intervalo de tempo.
– Os mecanismos de controle de longo prazo
compensam, trazendo o volume sanguíneo e
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EXEMPLOS DE MODIFICAÇÃO
DE VOLUMES
• O aumento do volume sanguíneo, por
exemplo devido à retenção de água
por excesso de ingestão de sal, aumenta
a pressão arterial por curto intervalo de
tempo.
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Perguntas:
• O que ocorre com a frequência
cardíaca, com o débito cardíaco e com
a pressão arterial com o estímulo do
sistema nervoso parassimpático (nervos
vagos)?
• O que o corre com a frequência
cardíaca, com o débito cardíaco e com
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DÉBITO CARDÍADO: VOLUME
SISTÓLICO
• Se menos sangue for ejetado do
coração em cada batimento a pressão
arterial será menor, porque haverá
menos sangue pressionando contra a
parede das artérias.
– Menos sangue menor volume diastólico final,
menor fração de ejeção, menor PA
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Resumo:
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HEMODINÂMICA
1.1 Conceito:
(ΔP) Fluxo
(R) Fluxo
Lei de Poiseuille
Q = π ∆P r 4
8 ∆ Lη
(GUYTON, 2006; HENEINE, 2002)
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO
- Vasodilatação: diminui RV
- Vasoconstricção: aumenta RV
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO
(DOUGLAS, 2002)
Débito cardíaco (Q) =
Pressão Sanguínea
Resistência Periférica
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO
R = ΔP / Q
3. Pressão Sanguínea (PS)
SISTÓLICA
DIASTÓLICA
PAM
PA 120/80 mmHg
Resistência Fluxo
FATORES
(TORTORA, 2006)
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO
-30mmHg 70mmHg
0mmHg 100mmHg
Veia Artéria
DC
DS PA
FC
(GUYTON, 2006)
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO
(TORTORA, 2006)
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO
5. LEI de LAPLACE
Tensão = Força/Raio
(HENEINE, 2002)
HEMODINÂMICA
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO FLUXO SANGUÍNEO
6. Hipertensão
- Resistência
- Fluxo sanguíneo
Devido a vasoconstricção
- Sistema Simpático
- Catecolaminas
HEMODINÂMICA
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO FLUXO SANGUÍNEO
6. Hipertensão
Hipertrofia
ventricular E
(ROBBINS, 2000)
HEMODINÂMICA
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO FLUXO SANGUÍNEO
7. Aneurisma
Dilatação anormal de uma artéria que pode
levar a ruptura da mesma no local enfraquecido
e dilatado.
(ROBBINS, 2000)
HEMODINÂMICA
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO FLUXO SANGUÍNEO
8.Estenose
A estenose aórtica é o estreitamento da abertura dessa válvula
que aumenta a resistência ao fluxo sangüíneo do ventrículo
esquerdo para a aorta.
(ROBBINS, 2000)