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Biofísica – Prof Maykon

Hemodinâmica
SISTEMA CIRCULATÓRIO

• 1- O coração, uma bomba.


• 2- Os vasos sangüíneos, rede contínua.
• 3- Sistema de controle, autônomo, porém
ligado ao SNC.
Campo eletromagnético
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x
Campo gravitacional
EVENTOS DO CICLO CARDÍACO

• Metabolismo molecular: células auto-excitáveis;


• Eventos elétricos: propagação do PA;
• Eventos musculares: contração das fibras
musculares do coração;
• Eventos hidrodinâmicos: massa sangüínea circula
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nos vasos;
POTENCIAL ELÉTRICO: diferença de
concentração iônica
• Polarização cardíaca - músculo cardíaco em
repouso conserva íons (+) do lado externo e íons (-)
do lado interno da membrana celular.
• Despolarização cardíaca - inversão da distribuição
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de íons espontânea ou por meio de estímulo


elétrico externo.
• Nódulo sinusalnódulo atrioventricular feixe de
His  Fibras de Purkinge
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Flávia Dumas - 2008


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Flávia Dumas - 2008


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Flávia Dumas - 2008


ANATOMICAMENTE E
FUNCIONALMENTE
• Grande circulação ou circulação sistêmica.
• Pequena circulação ou circulação pulmonar.
• Troca de gases: O2 e CO2
• Pequena circulação:  pressão de CO2 e  de
O2 e inversão.
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• Grande circulação:  pressão CO2 e 


pressão de O2 e inversão.
• Cerca de 1/4 de sangue na pequena
circulação.
Circulação nos Vertebrados

• Todos os vertebrados (peixes, anfíbios,


répteis, aves e mamíferos) possuem sistema
circulatório fechado.
• O sangue é impulsionado pelo coração e
corre o tempo todo no interior de um vaso
(artéria, veia ou capilar).
• De forma geral, todo vaso que sai do
coração, conduzindo sangue deste para os
tecidos, é uma artéria; todo vaso que chega
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ao coração, trazendo sangue dos tecidos, é


uma veia.
• Os vasos sanguíneos se ramificam e
formam uma rede de capilares sanguíneos, a
qual conecta a porção de vasos arteriais e
venosos.
Circulação nos Vertebrados

• Diferenças anatômicas e fisiológicas entre artérias, capilares e veias


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Circulação nos Vertebrados

• Diferenças anatômicas e fisiológicas entre artérias , capilares e veias.


• Como ocorrem as trocas entre o sangue dos capilares e as células teciduais?

Na porção venosa dos capilares, a


pressão do sangue é menor do que a
pressão osmótica, direcionando o fluxo de
água para dentro do capilar. Agora, a água
remove o CO2 e resíduos metabólicos, e
novamente passa a constituir o plasma
sanguíneo.
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Na porção arterial da rede de capilares, a


pressão do sangue é maior do que a pressão
osmótica, direcionando o fluxo de água para fora
do capilar. Essa água banha as células e lhes
fornece O2 e nutrientes.
Circulação nos Vertebrados

• Diferenças anatômicas e fisiológicas entre artérias , capilares e veias.


• Como ocorrem as trocas entre o sangue dos capilares e as células teciduais.
• Nas artérias, o que mantém o fluxo de sangue?
- Pressão gerada pelos batimentos cardíacos.
- A pressão é mantida pela resistência das paredes arteriais.
• Nas veias, o fluxo se dá pela contração da musculatura esquelética e o seu
refluxo é impedido por valvas (ou válvulas)
Fluxo sanguíneo nas veias
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Circulação Humana

• É a circulação do tipo fechada, dupla e


completa.
• Fluxo sanguíneo tomando como ponto
de partida o coração.
•O sangue arterial (rico em O2) esta
representado em vermelho; o sangue
venoso (rico em CO2) aparece em azul.
• O circuito de vasos compreendido
entre o coração e os pulmões é
chamado pequena circulação (ou
Fluxo sanguíneo no
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circulação pulmonar). interior do coração


• O circuito que percorre o coração e os
demais sistemas corporais é chamado
grande circulação (ou circulação
sistêmica)
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Anatomia do coração de um mamífero (inclui humanos)

http://www.youtube.com/watch?v=lAh7oKy10vM
Biofísica – Prof Maykon Ciclo cardíaco
Biofísica – Prof Maykon Ciclo cardíaco
Anatomia do coração de um mamífero (inclui humanos)

- Marca passos do coração – automatismo cardíaco: sistema de geração de


impulsos elétricos que resultam na contração rítmica da miocárdio
- Cada marca passo é formado por um conjunto de células especializadas na
produção e condução de impulsos elétricos que fazem o miocárdio se
contrair.
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HEMODINÂMICA
CIRCUITO DO SANGUE
O sistema circulatório divide-se em:
1) Circulação sistêmica (arterial e venosa),
grande circulação ou circulação periférica 
finalidade: prover o suprimento de sangue arterial a
todos os tecidos e coletar sangue venoso
retornando-o ao coração.
2) Circulação pulmonar  finalidade: permutar
gases (O2 e CO2) entre o sangue e o ar alveolar

3) Microcirculação  transição entre a circulação


arterial e venosa, composta por arteríolas, capilares,
vênulas, anastomoses arteriovenosas e linfáticos.
Veias cava Átrio Ventrículo Artéria
Inf e sup Direito Direito pulmonar
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Válvula Válvula
Veias Pulmão
tricuspide pulmonar

Microcirculação: Veias
arteríolasanastomose Válvula pulmonares
Válvula
arteriovenosavênulas Mitral
aórtica
bicuspide
Ventrículo Átrio
Artérias Aorta
esquerdo esquerdo
TIPOS DE VASOS
Artérias – apresenta 3 camadas
distintas:a) túnica adventícia – externa,
composta por fibras elásticas e colágeno;
b) túnica média – intermediária,
composta por fibras musculares lisas
circulares; c) túnica íntima – interna,
composta pelo endotélio.
Arteríolas – possui túnica média
bastante desenvolvida e uma luz vascular
reduzida, o que lhe confere alta
capacidade de controle da resistência ao
fluxo sanguíneo, sendo este território o
principal controlador da resistência
periférica, e, portanto, da pressão arterial.
Veias – se do mesmo diâmetro da
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artéria, possui as mesmas camadas com


a camada média muito reduzida, o que
confere às veias maior distensibilidade
(complacência) armazenando maior
quantidade de sangue.
Vasos capilares – parede consiste em
uma camada única de células endoteliais.
VELOCIDADE DO FLUXO SANGUÍNEO
 É a razão entre o deslocamento de uma dada
partícula sanguínea e o intervalo de tempo
expressa em cm/s.
 O sistema circulatório consiste de uma rede de
vasos ramificados, e a área total do sistema (=
área total de secção transversal) aumenta a
medida que a aorta se ramifica em artérias com
calibres menores, arteríolas e capilares.

 A velocidade do sangue (cm/s) é inversamente


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proporcional à área de secção transversal (cm2) do


território onde o fluxo sanguíneo está ocorrendo.

A curva tracejada mostra esquematicamente a mudança na área transversal do sistema


circulatório. A velocidade de fluxo de sangue (linha sólida) decresce quando a área transversal
total aumenta. A área transversal total é obtida somando as áreas de todas os vasos
sangüíneos a uma determinada distância do coração. Note que a veia cava que devolve o
sangue ao coração tem um área transversal muito maior que a aorta.
 Quando o sangue passa da aorta para artérias
menores e arteríolas com maior área total
transversal, a velocidade do sangue diminui muito,
assim como a velocidade de um rio diminui numa
parte mais larga do leito. Note-se que a velocidade
do sangue está relacionada de um modo inverso à
área de seção transversal total dos vasos que levam
o sangue. É nos capilares que a troca de O2 e CO2
toma lugar, e esta baixa velocidade permite tempo
para ocorrer a difusão dos gases.

 A importância da redução da velocidade do sangue


no território capilar garante tempo adequado para
que se processe a saída de nutrientes para os
tecidos, e a remoção de produtos do metabolismo.

 A velocidade do fluxo aumenta progressivamente


nas vênulas e nas veias porque a área transversal
diminui.

 A velocidade do fluxo não depende da proximidade


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do coração, mas sim da área transversal total do


vaso.
TIPOS DE FLUXO LAMELAR E TURBILHONAR

• O fluxo sanguíneo é do tipo


lamelar (ou laminar), pois tem
como característica fluir em
lâminas, as quais apresentam maior
velocidade no centro do vaso, a
qual vai diminuindo a medida que a
lamela se aproxima da parede
vascular.

• Existe uma resistência de arraste


ou resistência ao fluxo, dada pelo
contato do sangue com as paredes
dos vasos, a qual depende da
viscosidade e densidade do sangue.
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• Assim a velocidade do fluxo


decresce de valor do centro até as
bordas do vaso. Esta queda se deve •Note-se na figura um escoamento
em que o fluido diminui sua
a uma resistência de arraste, pela velocidade de um valor máximo no
aderência do fluido ao tubo. centro do tudo até chegar a zero
nas suas paredes. Este tipo de
escoamento é chamado de
escoamento laminar.
 O fluido, também pode ser turbulento se
houver protuberâncias no tubo. Nos
vasos sanguíneos podemos ter
protuberâncias formadas pelo acúmulo
de colesterol nas paredes dos vasos,
como mostram as Figs.
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Resistência Periférica – RP
LEI DE POISEUILLE - Num fluido a queda de pressão é
proporcional ao fluxo, o qual apresenta uma
certa resistência ao escoamento, que depende
da viscosidade e do diâmetro do tubo.
 Uma dada massa líquida, impulsionada com
certa velocidade, tem energia cinética. Ao
encontrar uma região de resistência onde a
velocidade tende a diminuir, ocorre um aumento
de pressão.
 A velocidade na qual o sangue flui através dos
vasos depende da velocidade inicial e da
“perda”=transformação de energia cinética em
calor ao longo do percurso, decorrente da fricção Conceito : relação entre o grau de
entre as lamelas do sangue. resistência imposto ao fluxo por um
 80% da pressão gerada na aorta é dissipada ao determinado território sanguíneo e a
longo das artérias terminais, arteríolas e queda da Pressão Arterial Média
capilares e é regulada pela variação do calibre
(diâmetro) dos vasos, PAM (transformação da energia
cinética em calor) imposta pela
redução do calibre dos vasos
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Relação entre a resistência, diâmetro dos vasos e PAM


VASO RESISTÊNCIA PAM ( mmHg)
Aorta ~= 0 100-100
Pequenas artérias pequena 97-85
Arteríolas grande 85-30
Capilares venosos/pequenas veias pequena 10-0
PRESSÃO ARTERIAL PA = DC( FC x V.S) x RVP

Onde: DC=Débito Cardíaco ou Volume Minuto Cardíaco VCM: é a quantidade de sangue


ejetada pelo ventrículo esquerdo por minuto, e depende da quantidade de sangue ejetada
por batimento cardíaco (volume sistólico VS) e do no de batimentos/min. (frequencia
cardíaca FC). VCM = FC X VS. Ex.: Homem adulto (70Kg) VS = 80ml; FC = 65bpm;
logo VMC = 5.200ml/min.
RVP = Resistência das arteríolas
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PRESSÃO ARTERIAL
É a pressão existente dentro das artérias e corresponde à força que o sangue exerce contra as paredes que o
contêm – Pressão = Força/Área. A pressão estática num vaso de paredes elásticas aumenta diretamente com o
volume de líquido no interior do vaso e este aumento depende das características elásticas da parede.

 A quantidade de sangue dentro das artérias irá depender do fluxo de entrada (Débito Cardíaco) e da saída
(migração do sangue das artérias para a microcirculação). Este depende da Resistência Vascular Periférica, a qual
se localiza nas arteríolas
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COMPLACÊNCIA DAS ARTÉRIAS
A distensibilidade das artérias influi na
capacidade do sistema arterial acomodar o volume
de sangue ejetado a cada sístole.
A complacência vascular sofre pequenas
variações ao longo da vida, havendo uma
redução com o envelhecimento.
Os mecanismos que regem a pressão são
aqueles capazes de interferir na contração
cardíaca, logo no débito cardíaco e/ou na
resistencia vascular periférica.
As arteríolas constituem o sítio mais importante
da resistência hidráulica ao fluxo sanguíneo, pois
possuem grande quantidade de fibras musculares
lisas em suas paredes. A variação do tono do
músculo liso produz modificações no diâmetro
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vascular e, consequentemente, na resistencia


imposta ao fluxo. Logo fatores que interferem no
tono arteriolar (atividade simpática) exercem
grande influência nos valores da pressão arterial.
Para o funcionamento adequado dos capilares é
necessário que exista uma diferença de pressão
entre as grandes artérias e a microcirculação,
suficiente para deslocar o sangue para os tecidos
periféricos
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HIPERTENSÃO ARTERIAL

PA = DÉBITO CARDÍACO (VS x FC)


x
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RESISTÊNCIA PERIFÉRICA
INTRODUÇÃO
• A pressão arterial é afetada por vários
fatores: resistência periférica, elasticidade
dos vasos, volume de sangue, e débito
cardíaco
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L.C. Bertges 30
OBJETIVOS
• Compreender os fatores que afetam a
resistência periférica, e consequentemente
a pressão sanguínea.
• Compreender como a elasticidade dos
vasos, o volume sanguíneo e o débito
cardíaco afetam a pressão sanguínea.
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L.C. Bertges 31
FONTES DA RESISTÊNCIA
PERIFÉRICA
• A RP é um dos principais fatores que
afetam a pressão do sangue
• As células sanguíneas e o plasma
encontram resistência quando em contato
com a parede dos vasos sanguíneos.
• Se a resistência aumenta, mais pressão
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será necessária para mover o sangue.

L.C. Bertges 32
FONTES DA RESISTÊNCIA
PERIFÉRICA
• Há três fatores principais que geram a
resistência periférica
– O diâmetro do vaso sanguíneo
– A viscosidade do sangue
– O comprimento total do vaso sanguíneo
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L.C. Bertges 33
DIÂMETRO DOS VASOS
SANGUÍNEOS
• Quanto menor o diâmetro do tubo, maior
a proporção de fluido em contato com as
paredes. Isto aumenta a resistência e
maior a pressão arterial.
– O diâmetro maior, com um mesmo volume,
menor pressão.
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– O diâmetro menor, com um mesmo volume,


maior pressão.

L.C. Bertges 34
FIBRAS VASOMOTORAS
• A constrição dos vasos sanguíneos aumenta a
pressão arterial.
• O diâmetro dos vasos sanguíneos é regulado
ativamente por fibras vasomotoras, que são
fibras do sistema nervoso simpático que inervam
a musculatura lisa da camada muscular.
• As fibras vasomotoras liberam norepinefrina, que
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é um potente vasoconstritor.

L.C. Bertges 35
VASOCONSTRITORES
• O diâmetro dos vasos sanguíneos também
é regulado por outros vasoconstritores.
– Epinefrina
– Angiotensina II
– Vasopressina
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L.C. Bertges 36
DEMONSTRAÇÃO DA
VISCOSIDADE
• A viscosidade do sangue afeta a resistência
periférica.
• A viscosidade está relacionada com a
consistência do fluido.
• Quanto maior a viscosidade, mais dificilmente as
moléculas deslizam umas contra as outras, e
mais difícil é manter o fluido se movendo.
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• Em virtude da maior resistência ao fluxo, mais


pressão é necessária para bombear o mesmo
volume de líquido.

L.C. Bertges 37
VISCOSIDADE DO SANGUE
• O hematócrito representa a porcentagem
de glóbulos vermelhos no volume total de
sangue.
• O hematócrito afeta a viscosidade do
sangue e, consequentemente, a
resistência ao fluxo sanguíneo.
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• Quanto mais viscoso o sangue, maior a


resistência, e maior a pressão arterial.

L.C. Bertges 38
VISCOSIDADE DO SANGUE
• O hematócrito pode aumentar se houver
maior número de células vermelhas no
sangue, ou se houver menor quantidade
de plasma.
• O hematócrito pode diminuir se houver
menor número de células vermelhas no
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sangue, ou se houver maior quantidade


de plasma.

L.C. Bertges 39
COMPRIMENTO DOS VASOS
SANGUÍNEOS
• O aumento do tecido gorduroso requer
mais vasos sanguíneos para sua irrigação,
o que aumenta o comprimento total dos
vasos do corpo.
• Quanto maior o comprimento dos vasos
do corpo maior a resistência encontrada,
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consequentemente maior a pressão


sanguínea.

L.C. Bertges 40
ELASTICIDADE DOS VASOS
• Uma parede arterial elástica saudável se
expande, absorvendo o choque exercido
pela pressão sistólica.
• O encurtamento elástico do vaso mantem
um fluxo sanguíneo contínuo durante a
diástole (responsável pela pressão
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diastólica).

L.C. Bertges 41
ELASTICIDADE DOS VASOS
• Na arteriosclerose as artérias se tornam
calcificadas e rígidas,
– não podem se expandir quando da chegada
da pressão sistólica.
– as artérias sofrem altas pressões e se tornam
cada vez mais fracas.
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VOLUME SANGUÍNEO:
• Quanto maior o volume de um fluido
maior quantidade deste fluido pressiona
contra a parede das artérias, resultando
em maior pressão.
• Quando há menor volume menor será a
pressão.
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L.C. Bertges 43
EXEMPLOS DE MODIFICAÇÃO
DE VOLUMES
• O volume sanguíneo reduzido, por
exemplo durante sudorese excessiva,
reduz a pressão sanguínea por curto
intervalo de tempo.
– Os mecanismos de controle de longo prazo
compensam, trazendo o volume sanguíneo e
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a pressão sanguínea para níveis normais.

L.C. Bertges 44
EXEMPLOS DE MODIFICAÇÃO
DE VOLUMES
• O aumento do volume sanguíneo, por
exemplo devido à retenção de água
por excesso de ingestão de sal, aumenta
a pressão arterial por curto intervalo de
tempo.
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– Os mecanismos de controle de longo prazo


compensam, trazendo o volume sanguíneo e
a pressão sanguínea de volta para os níveis
normais.
L.C. Bertges 45
DÉBITO CARDÍACO:
FREQUÊNCIA CARDÍACA
• O aumento do débito cardíaco resulta em
aumento da pressão arterial.
• Lembrar que o débito cardíaco = FC x
Volume de ejeção sistólico.
– Qualquer fator que modifique a frequência
cardíaca ou o volume de ejeção sistólico afeta
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o débito cardíaco, consequentemente a


pressão arterial.

L.C. Bertges 46
Perguntas:
• O que ocorre com a frequência
cardíaca, com o débito cardíaco e com
a pressão arterial com o estímulo do
sistema nervoso parassimpático (nervos
vagos)?
• O que o corre com a frequência
cardíaca, com o débito cardíaco e com
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a pressão arterial com o estímulo do


sistema nervoso simpático?

L.C. Bertges 47
DÉBITO CARDÍADO: VOLUME
SISTÓLICO
• Se menos sangue for ejetado do
coração em cada batimento a pressão
arterial será menor, porque haverá
menos sangue pressionando contra a
parede das artérias.
– Menos sangue menor volume diastólico final,
menor fração de ejeção, menor PA
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– Mais sangue maior volume diastólico final,


maior fração de ejeção, maior PA

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L.C. Bertges
Resumo:

49
HEMODINÂMICA

1.1 Conceito:

Estudo das leis físicas, relacionados ao fluxo sanguíneo.

1.2 Descrição sumária do sistema cardiovascular.


- Coração: Bomba propulsora de pressão.
Sistema de alta pressão.
Sistema de baixa pressão.
- Vasos sanguíneos: Sistema fechado com volume circulatório
em regime estacionário.

Fluido que entra = Fluido que sai

(HENEINE, 2002 POCOCK, 2004)


HEMODINÂMICA

Obs.: Quebra do regime estacionário


a) Edema pulmonar e hemorragias
HEMODINÂMICA

1.2 Descrição sumária do sistema cardiovascular.


- Tipos de vasos sanguíneos:
a) Artérias: Transporte de sangue sob alta pressão
b) Veias: Sistema de coleta Retorno venoso
c) Arteríolas: Resistência periférica
d) Capilares: Trocas entre sangue e espaço intersticial

(HENEINE, 2002 POCOCK, 2004)


HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

2.1 Fatores hemodinâmicos que determinam o fluxo sanguíneo


- Pressão sanguínea

(ΔP) Fluxo

- Resistência ao fluxo (R)

(R) Fluxo

Lei de Poiseuille

Q = π ∆P r 4
8 ∆ Lη
(GUYTON, 2006; HENEINE, 2002)
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

- Vasodilatação: diminui RV

- Vasoconstricção: aumenta RV
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

2.2 Relação: Pressão Sanguínea (PS)


Resistência Periférica (RP)
Débito cardíaco (Q)

2.3 Lei de Ohm:

Débito cardíaco (Q) = Pressão Sanguínea


RP

(DOUGLAS, 2002)
Débito cardíaco (Q) =

Pressão Sanguínea
Resistência Periférica
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

Débito cardíaco (Q) ΔP = Q x


R

R = ΔP / Q
3. Pressão Sanguínea (PS)

SISTÓLICA

DIASTÓLICA
PAM

PAM = PAD + (PAS – PAD) 2/3


HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

PA 120/80 mmHg

HAS ≥ 140/90 mmHg


HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

3.1 Resistência ao fluxo:

Resistência Fluxo

FATORES

- Viscosidade: grau de fluidez. Depende do hematócrito e temp.

Se a viscosidade o Fluxo e a velocidade.

- Comprimento do vaso maior superfície de contato

- Diâmetro do vaso - Vasodilatação: diminui RV


- Vasoconstricção: aumenta RV

(TORTORA, 2006)
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

3.2 Circulação e Campo Gravitacional

-30mmHg 70mmHg

0mmHg 100mmHg

Veia Artéria

(HENEINE, 2002) +90mmHg 190mmHg


HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

4. Alterações na pressão e na resistêncio


- Exercício Físico
DC = DS x fc por minuto

DC
DS PA

FC

(GUYTON, 2006)
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

4.1 Exercício Físico

- Resistência - Devido a vasodilatação

- Retorno Venoso - Bomba muscular


Bomba respiratória
Associados a venoconstricção

(TORTORA, 2006)
HEMODINÂMICA
FLUXO SANGUÍNEO

5. LEI de LAPLACE

Tensão = Força/Raio

(HENEINE, 2002)
HEMODINÂMICA
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO FLUXO SANGUÍNEO

6. Hipertensão

- Resistência

- Fluxo sanguíneo

Devido a vasoconstricção

- Sistema Simpático
- Catecolaminas
HEMODINÂMICA
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO FLUXO SANGUÍNEO

6. Hipertensão

Hipertrofia
ventricular E

(ROBBINS, 2000)
HEMODINÂMICA
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO FLUXO SANGUÍNEO

7. Aneurisma
Dilatação anormal de uma artéria que pode
levar a ruptura da mesma no local enfraquecido
e dilatado.

(ROBBINS, 2000)
HEMODINÂMICA
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO FLUXO SANGUÍNEO

8.Estenose
A estenose aórtica é o estreitamento da abertura dessa válvula
que aumenta a resistência ao fluxo sangüíneo do ventrículo
esquerdo para a aorta.

(ROBBINS, 2000)

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