Escola: Centro de Ensino Paulo Freire

São Luís,16 de maio de 2020

Aluno (a): Grazielli silva Ferreira

Fichamento de conteúdo sobre a obra

de Camilo Castelo Branco
 Nome da obra: Amor de perdição
 Dados importantes:
1.Camilo castelo branco é conhecido como um
dos primeiros escritores portugueses a viver
exclusivamente do que escreve.
2.Em “Amor de perdição”, o autor revela
escândalo de sua situação de adultério, pelo seu
amor por Ana palácio.

 Síntese do conteúdo:
A obra escrita por Camilo Castelo Branco,
Amor de perdição, começa falando sobre um
jovem fidalgo chamado Domingos José Correia
Botelho, não muito rico, que teve a ilustra e
prerrogativa sorte de ter se casado com uma
mulher formosa chamada Rita Tereza Margarida,
ela era a dama da rainha de Portugal (a rainha D.
Maria). Por volta de 1779, Domingos Botelho que
era juiz de fora da cidade de Cascais,
posteriormente conseguiu, transferência para a
Vila Real, cidade onde nasceu. Achou que seria
muito bom exercer seu trabalho nela, já não
bastasse as lamentações de Rita Tereza, ainda
saudosa de seus luxos monárquicos da corte de
Lisboa, luxos estes no qual jamais abdicaria, mas
apesar de seus queixumes, o casal ainda
conseguiu casar-se. Os quais tiveram 5 filhos:
Manuel, Simão, Maria, Ana Rita.
Nisso se mudaram para a cidade de Viseu, mas
desta vez acrescido de algo: Domingos Botelho
tornou-se corredor desta cidade.
Os filhos de Botelho eram ambos
universitários em Coimbra. Manuel estudava
direito, e o seu outro filho encapetado Simão,
que cursava humanidades.
Logo mais tarde Simão conheceu uma moça
chamada Tereza, uma menina de quinze anos,
por quem se apaixonou. Porém o amor deles era
proibido, porque ambas famílias não aceitavam a
união do casal, motivo disso é por ter havido
uma antiga rixa e divergência entre ambos.
Mas isso não colocou o fim no amor entre
Simão e Teresa, que se falavam através de cartas,
demostrando todas as suas afeições
sentimentais, que sentiam um pelo outro. Então
Simão decidiu fugir de Coimbra, interrompendo
seus estudos acadêmicos para ir a Viseu se
encontrar com Teresa.
Porém, o pai viúvo de Teresa, Tadeu
Albuquerque, tinha um sobrinho chamado
Baltasar Coutinho, que por motivos ambiciosos,
queria a todo custo que Teresa se casasse com
ele, mas a mesma era contra esse
relacionamento, pois seu coração era de Simão.
Porém se o romance de Teresa e Simão
persistisse, o pai de Tereza estava disposto a
manda-la para o convento. Sabendo disso Simão
resolveu se hospedar na casa de seu
companheiro o ferreiro João da Cruz, que estava
disposto a ajuda-lo. O mesmo tinha uma filha
chamada Mariana, Ela também demostrou total
disposição para ajudá-lo no que for preciso, e
também começou a ama-lo e adimirá-lo.Mariana
tinha um semblante melancólico, porque
predizia tristezas que aconteceriam com Simão
caso ele continuasse com seu amor por Teresa,
amor este obstruído por egoísmo e orgulho dos
pais do casal.
 Enquanto isso, Baltasar passava a atormentar
a vida de Teresa pedindo para que se casasse
com ele.
Após algumas tentativas não bem-sucedidas,
certo dia Simão se encontrou cara-a-cara como
fidalgo Baltasar Coutinho. Ambos começaram a
discutir, então Simão com o intuito de livrar o
estorvo da vida de Tereza, o matou com um tiro,
e por sua atitude, acabou sendo preso e Teresa
transferida para o convento de Monchique,
cidade do porto.
O pai de Simão nada fazia para tentar tirar o
filho da prisão, sempre limitava-se dizendo isso:
“ ─ Eu não determino nada. Faça de conta que o
preso Simão não tem aqui parente algum”
Mas graças ao tio-avô de Simão, que o seu pai
pode repensar sua atitude, após saber que seu
tio-avô, este, que ameaçou se matar se o seu pai
não tomasse uma atitude para tirá-lo da prisão.
Mas infelizmente tudo que conseguiu foi
substituir o cárcere e o mandar para o exílio
condenado a viver lá por 10 anos.
Graças a solidariedade e a paixão de Mariana.
Resolveu ir com o amado ao exílio. Para ela não
restava mais nada na vida ao não ser o amor que
sentia por Simão. Quanto a Teresa, ficou louca
quando recebeu essa notícia. Então em 17 de
março de 1807, saiu do cais de ribeirinha, o navio
com os 75 degredados, entre eles Simão e
Mariana. Vendo o transporte dos exilados para o
navio pelo convento, suicidara-se.
Simão sabendo do ocorrido, recebeu a última
carta que Tereza o enviara com o seguinte
parágrafo inicial:
“ ─ É já o meu espírito que te fala, Simão. A
tua amiga morreu. A tua pobre Teresa, à hora em
que leres esta carta, se me Deus não engana, está
em descanso”.
Ao ler isso, já muito abalado, e com bastante
febre por conta do enjoo do mar, falecera no
navio, mas antes pediu para Mariana jogar todas
as cartas que ele recebeu no mar. Mas ela
também jogou algo a mais que as cartas. Jogou a
si própria, tentando desesperadamente achar o
corpo de seu amado no qual foi jogado pelos
marinheiros ao mar. Mariana morreu abraçada
com o corpo do fidalgo em alto mar.