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PLANO DE MELHORIA DA OFERTA

Consultoria Especializada para Elaboração do


Plano de Mobilidade Urbana
do Município de PARNAMIRIM/RN

PRODUTO 05

Start Pesquisa e Consultoria Técnica Ltda.


CNPJ 05.752.322/0001-00
Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   

Sumário 

1.  Introdução .................................................................................................................................. 5 
2.  Propostas para a política de desenvolvimento urbano ................................................................ 7 
2.1.  Estratégias de estímulo e incentivo ao uso residencial na região do Centro ........................... 7 
2.2.  Estratégias de incentivo à diversificação de usos do solo ........................................................ 8 
2.3.  Estratégias  de  incentivo  à  ocupação  e  adensamento  de  áreas  de  interesse  industrial  no 
estorno das rodovias BR‐101 e BR‐304 ..................................................................................... 9 
3.  Plano de requalificação e expansão da infraestrutura de mobilidade ........................................ 10 
3.1.  Critérios adotados ................................................................................................................... 10 
3.2.  Propostas de intervenção ....................................................................................................... 11 
3.3.  Diretrizes para projetos e implantação .................................................................................. 32 
3.4.  Estimativas de custos e viabilidade preliminar ....................................................................... 45 
4.  Plano de modernização do transporte público coletivo ............................................................. 48 
4.1.  Transporte público coletivo intermunicipal ............................................................................ 48 
4.2.  Transporte público coletivo municipal ................................................................................... 48 
4.3.  Trem metropolitano ............................................................................................................... 50 
5.  Plano de circulação e segurança viária ...................................................................................... 51 
5.1.  Plano de circulação do Centro ................................................................................................ 51 
5.2.  Diretrizes para a política de estacionamento ......................................................................... 53 
5.3.  Diretrizes para a política de circulação e operação do transporte de carga .......................... 55 
6.  Plano de gestão participativa .................................................................................................... 57 
7.  Cronograma de implantação e matriz de responsabilidade ....................................................... 60 
8.  Fontes de financiamento .......................................................................................................... 62 
8.1.  Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana – Pró‐Transporte ........ 62 
8.2.  Orçamento Geral da União ..................................................................................................... 66 
9.  Referências bibliográficas ......................................................................................................... 68 
ANEXO 1 – Resumo das intervenções propostas (infraestrutura) .............................................................. 70 
ANEXO 2 – Mapas das intervenções propostas (infraestrutura) ................................................................ 76 
ANEXO 3 – Estimativa de custos – memória de cálculo (infraestrutura) .................................................... 86 
 

 
Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1.  Intervenções propostas – setores ............................................................................................ 14 
Figura 2.  Av. Everaldo Breves (BR‐101 – Av. Gov. Juvenal Lamartine) –  esquema ilustrativo ............... 14 
Figura 3.  Av Everaldo Breves (Av Gov Juvenal Lamartine–Av Ten. Aurélio)– esquema ilustrativo 1...... 15 
Figura 4.  Av Everaldo Breves (Av Gov Juvenal Lamartine–Av Ten. Aurélio)– esquema ilustrativo 2...... 15 
Figura 5.  Av. Tenente Medeiros (Av. Tenente Aurélio – BR‐101) –  esquema ilustrativo ....................... 15 
Figura 6.  Av. Comandante Petit (Av Gov Juvenal Lamartine‐Av Ten. Medeiros)–esquema ilustrativo .. 16 
Figura 7.  Av. Edgar Dantas (R. Dom Leme – BR‐101) – esquema ilustrativo .......................................... 16 
Figura 8.  Av. Dr. Luis Antônio – seção proposta 1 – esquema ilustrativo ............................................... 17 
Figura 9.  Av. Dr. Luis Antônio – seção proposta 2 –esquema ilustrativo ................................................ 17 
Figura 10.  R. Otávio Gomes de Castro (Av. João Câmara – R. Dr. Luis Antônio) – esquema ilustrativo ... 18 
Figura 11.  Av. Prof. Clementino Câmara (R. João XXIII – BR‐101) – esquema ilustrativo ......................... 19 
Figura 12.  Av. Dr. Átila Paiva (BR‐101  ‐ Av. Dr. Mário Negócio) ‐ esquema ilustrativo 1 ......................... 20 
Figura 13.  Av. Dr. Átila Paiva (BR‐101  ‐ Av. Dr. Mário Negócio) –esquema ilustrativo 2 ......................... 21 
Figura 14.  Av Mª Lacerda Montenegro (Carmindo Quadros – Aníbal Brandão) – esquema ilustrativo ... 24 
Figura 15.  Av. Abel Cabral (R. Silvino J. dos Santos – R. Adeodato J. dos Reis) – esquema ilustrativo ..... 25 
Figura 16.  Construção de terminal multimodal – proposta (local indicado) ............................................ 30 
Figura 17.  Faixa elevada de pedestres – exemplo ilustrativo ................................................................... 31 
Figura 18.  Largura mínima das calçadas – dimensões recomendadas ..................................................... 33 
Figura 19.  Elementos de apoio às calçadas – conforto, mobiliário e informações ................................... 35 
Figura 20.  Sistema de informações e estacionamento de bicicletas – esquema ilustrativo .................... 36 
Figura 21.  Faixa elevada de pedestres – recomendações para projeto .................................................... 38 
Figura 22.  Distância entre as linhas de retenção da ciclovia/ciclofaixa e faixas de tráfego motorizado .. 38 
Figura 23.  Sinalização horizontal de travessias em interseções – esquema ilustrativo ............................ 39 
Figura 24.  Plataforma de embarque e desembarque nivelada ao piso do veículo – exemplo ilustrativo 41 
Figura 25.  Elementos de projeto para paradas de ônibus  – exemplo ilustrativo .................................... 41 
Figura 26.  Sistema de informações em ponto de ônibus – exemplo ilustrativo ....................................... 42 
Figura 27.  VLT – Largura da via singela e bitola – esquema ilustrativo..................................................... 43 
Figura 28.  VLT – Elementos da via permanente – exemplo ilustrativo ..................................................... 44 
Figura 29.  VLT – Rampas máximas permitidas para o greide – esquema ilustrativo ................................ 44 
Figura 30.  VLT – Largura mínima necessária para acomodação de estações – esquema ilustrativo ....... 45 
Figura 31.  Plano de circulação do Centro – esquema ilustrativo .............................................................. 52 
 
LISTA DE GRÁFICOS 

Gráfico 1.  Propostas para o sistema viário por tipo de intervenção (extensão em metros) .................. 11 

LISTA DE MAPAS 

Mapa 1.  Intervenções de caráter metropolitano / regional .................................................................. 77 
Mapa 2.  Intervenções propostas – Setor 01 .......................................................................................... 78 
Mapa 3.  Intervenções propostas – Setor 02 .......................................................................................... 79 
Mapa 4.  Intervenções propostas – Setor 03 .......................................................................................... 80 
Mapa 5.  Intervenções propostas – Setor 04 .......................................................................................... 81 
Mapa 6.  Intervenções propostas – Setor 05 .......................................................................................... 82 
Mapa 7.  Intervenções propostas – Setor 06 .......................................................................................... 83 
Mapa 8.  Intervenções propostas – Setor 07 .......................................................................................... 84 
Mapa 9.  Rede ciclável proposta ............................................................................................................. 85 
 

 
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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
LISTA DE TABELAS 

Tabela 1.  Resumo das intervenções propostas por tipo e responsabilidade (extensão em metros) ... 12 
Tabela 2.  Outros segmentos que passarão por requalificação no Centro ............................................. 16 
Tabela 3.  Segmentos no Centro que receberão melhoria na sinalização .............................................. 18 
Tabela 4.  Segmentos no setor 2 – sentido único de circulação ‐ sinalização ........................................ 19 
Tabela 5.  Segmentos no setor 2 – sentido duplo de circulação – sinalização ....................................... 19 
Tabela 6.  Segmentos no setor 2 – sentido único de circulação – pavimentação e sinalização ............. 19 
Tabela 7.  Segmentos no setor 2 – sentido duplo de circulação – pavimentação e sinalização ............ 20 
Tabela 8.  Segmentos no setor 3 – sentido duplo de circulação – sinalização ....................................... 21 
Tabela 9.  Segmentos no setor 3 – sentido duplo de circulação – pavimentação e sinalização ............ 21 
Tabela 10.  Segmentos no setor 4 – sentido duplo de circulação – sinalização....................................... 22 
Tabela 11.  Segmentos no setor 4 – sentido duplo de circulação – pavimentação e sinalização ............ 22 
Tabela 12.  Segmentos no setor 5 – implantação de ciclofaixas/ciclorrotas ‐ sinalização ....................... 23 
Tabela 13.  Segmentos no setor 6 – sentido duplo de circulação – sinalização....................................... 23 
Tabela 14.  Segmentos no setor 6 – sentido duplo de circulação – pavimentação e sinalização ............ 23 
Tabela 15.  Resumo das vias que compõem a rede ciclável proposta por tipo ....................................... 28 
Tabela 16.  Implantação de sistema de prioridade ao ônibus ‐ propostas .............................................. 29 
Tabela 17.  Plano de requalificação e expansão da infraestrutura ‐ estimativa de custos    ................... 47 
Tabela 18.  Resultados da microssimulação (período de 1 hora) – indicadores de desempenho ........... 53 
Tabela 19.  Resumo das intervenções propostas por setor ..................................................................... 71 
Tabela 20.  Estimativa de custos – memória de cálculo ........................................................................... 87 
 

 
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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
 
APRESENTAÇÃO  

O presente documento, intitulado PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta, constitui a quinta etapa 
do Contrato n° 155/2015, firmado entre o Município de Parnamirim/RN e a Start Pesquisa e Consultoria 
Técnica  Ltda.,  que  tem  por  objetivo  a  contratação  da  prestação  de  serviços  técnicos  especializados 
visando a elaboração do Plano de Mobilidade de Parnamirim/RN.  
A atual etapa de trabalho, objeto deste relatório, compreende o detalhamento das propostas de ações e 
intervenções  necessárias  para  que  as  metas  estabelecidas  na  etapa  anterior  sejam  atingidas.  Entre  as 
propostas,  destacam‐se:  a  qualificação  da  infraestrutura  (incluindo  a  adequação  de  calçadas,  a 
implantação de uma rede ciclável e a construção de paradas e terminais), a modernização dos serviços 
de transporte público coletivo, a regulamentação do uso da via pública (estacionamento de veículos e 
transporte de cargas) e a gestão participativa. 
Cumpre  destacar  que,  de  acordo  o  Caderno  de  Referência  para  Elaboração  de  Planos  de  Mobilidade 
Urbana  do  Ministério  das  Cidades,  o  grau  de  detalhamento  das  propostas  contidas  nos  Planos  de 
Mobilidade Urbana não é suficiente para a sua efetiva implantação. As normas e diretrizes nele fixadas 
precisam  ser  desenvolvidas  tanto  no  âmbito  da  regulamentação  normativa  (leis  específicas 
complementares, decretos regulamentadores, resoluções ou portarias), como no desenvolvimento dos 
projetos, estruturação de equipes próprias ou na contratação de obras e serviços necessários para a sua 
implementação. 
Este documento está dividido em cinco seções principais ‐ além da (1) introdução: (2) Propostas para a 
Política de Desenvolvimento Urbano; (3) Propostas Plano de Requalificação e Expansão da Infraestrutura 
de  Mobilidade;  (4)  Plano  de  Modernização  do  Transporte  Público  Coletivo;  (5)  Plano  de  Circulação  e 
Segurança Viária; e (6) Plano de Gestão Participativa. Este documento apresenta ainda o cronograma de 
implantação das propostas e matriz de responsabilidades, e discorre sobre fontes de financiamento.  
A  próxima  etapa  de  elaboração  do  PlanMob  Parnamirim  trará  o  detalhamento  do  (1)  Plano  de 
Desenvolvimento Institucional e Capacitação, do (2) Programa de Monitoramento do Plano e o (3) texto‐
base para envio do PlanMob Parnamirim para a Câmara Municipal. 

 
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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
1. INTRODUÇÃO 

As propostas de ações e intervenções  devem estar  alinhadas  com as metas  e estratégias definidas  no 


Plano de Gestão da Demanda, a saber: 

Meta 01 – Reduzir a tendência de evasão da população na região do Centro 
 

ESTRATÉGIA:  Induzir a permanência de usos residenciais no Centro 

TÁTICA:  Estabelecer política de incentivo à moradia na região do Centro  

AÇÃO:   Incluir  no  Plano  Diretor  estratégias  de  estímulo  e  incentivo  ao  uso  residencial  nos 
bairros de Cohabinal, Centro e Boa Esperança 

Meta 02 – Ampliar o número de deslocamentos não motorizados 
 

ESTRATÉGIA (A): Reduzir as distâncias dos deslocamentos 

TÁTICA:  Induzir a diversificação de usos do solo em áreas de concentração habitacional, a fim 
de estimular a oferta de empregos, bens e serviços próximo aos locais de residência.  

AÇÃO:   Incluir no Plano Diretor estratégias de incentivo à diversificação de usos do solo 

ESTRATÉGIA (B): Qualificar os espaços públicos destinados à pedestres e ciclistas 

TÁTICA:  Adequar as calçadas e implantar ciclovias consolidando um sistema viário estruturante 
para deslocamento não motorizados 

AÇÃO:   Implantar o plano de requalificação e expansão da infraestrutura de mobilidade 

Meta 03 – Ampliar o número de deslocamentos coletivos 
 

ESTRATÉGIA (A): Regulamentar e modernizar os serviços de transporte público coletivo 

TÁTICA:  Adequar a oferta dos serviços de transporte público coletivo prestados no município à 
PNMU e à legislação municipal  

AÇÃO:   Implantar o plano de modernização do transporte público coletivo 

ESTRATÉGIA (B): Qualificar a infraestrutura de mobilidade destinada ao transporte coletivo 

TÁTICA:  Implantar  sistemas  de  prioridade  ao  ônibus  nos  eixos  viários  estratégicos,  visando  o 
aumento  da  eficiência  operacional  das  linhas;  e  adequar  os  pontos  de  acesso  ao 
sistema 

AÇÃO:   Implantar o plano de requalificação e expansão da infraestrutura de mobilidade 

Meta 04 – Reduzir a tendência de crescimento dos deslocamentos por transporte motorizado 
 

A  redução  da  tendência  de  crescimento  dos  deslocamentos  diários  que  utilizam  modos  motorizados 
individuais de transporte (moto e automóvel) está diretamente relacionada ao incremento das viagens 

 
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por  modos  não  motorizados  e  coletivos,  mediante  a  priorização  destes  deslocamentos  na  circulação 
urbana e a melhoria da infraestrutura viária e nos serviços ofertados.  

Meta 05 – Reduzir os impactos e externalidade produzidos pelos deslocamentos motorizados 
(acidentes congestionamento e poluição) 
 

ESTRATÉGIA (A): Induzir  a  concentração  de  atividades  econômicas  nos  eixos  de  transporte  já 
consolidados 

TÁTICA:  Estabelecer  diretrizes  para  o adensamento  de  atividades  industriais  e  de  distribuição 
logística no entorno das rodovias federais 

AÇÃO:   Incluir no Plano Diretor instrumentos de incentivo à ocupação e adensamento de áreas 
de interesse industrial no estorno das rodovias BR‐101 e BR‐304  

ESTRATÉGIA (B): Adotar medidas de moderação de velocidades e gestão do trânsito 

TÁTICA:  Implantar  medidas  de  moderação  de  velocidade  e  disciplinamento  do  tráfego  de 
veículos, especialmente em zonas de ocorrência de acidades e/ou de concentração de 
pedestres e ciclistas 

AÇÃO:   Implementar o plano de circulação e segurança viária 

Meta 06 – Desenvolver e capacitar os agentes envolvidos na gestão da mobilidade, especialmente os 
agentes públicos e a sociedade 
 

ESTRATÉGIA:  Adequar a administração pública às funções e atribuições inerentes ao planejamento 
e à gestão da mobilidade 

TÁTICA:  Modernizar e capacitar os setores da administração pública responsáveis pela gestão 
da mobilidade 

AÇÃO:   Implementar o plano de desenvolvimento institucional e capacitação 

Meta 07 – Promover a gestão participativa da mobilidade 
 

ESTRATÉGIA :   Implementar  estruturas  de  gestão  e  participação,  atendimento  ao  público  e 


transparência 

TÁTICA:  Estabelecer rotinas e canais de gestão participativa e monitoramento da demanda 

AÇÃO:   Implementar o plano de gestão participativa 

Nas seções seguintes são detalhadas as propostas de ações e intervenções. 

 
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2. PROPOSTAS PARA A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO 

2.1. Estratégias de estímulo e incentivo ao uso residencial na região do Centro 

As fases anteriores desse estudo revelaram uma tendência de evasão da população na região do Centro, 
esse  fenômeno  é  desfavorável  do  ponto  de  vista  da  mobilidade  por  haver  no  Centro,  grande 
concentração serviços públicos de saúde e educação e oferta da de transporte público coletivo, além de 
concentrar oferta de serviços e comércio das mais distintas naturezas. Esse fenômeno de evasão, que 
ocorreu na grande maioria das cidades brasileiras acarreta consequências negativas como a degradação 
das  edificações,  o  uso  predatório  dos  espaços  públicos,  a  concentração  de  população  em  situação  de 
rua, entre outros.  

Considerando a importância de evitar que esse quadro de evasão avance o PlanMob Parnamirim indicou 
nos estudos de cenários desejáveis a meta de reduzir a tendência de evasão da população na região do 
Centro, adotando como estratégia ‐ induzir a permanência de usos residenciais no Centro, como tática ‐ 
estabelecer política de incentivo à moradia na região do Centro e como ação ‐ incluir no Plano Diretor 
estratégias de estímulo e incentivo ao uso residencial nos bairros de Cohabinal, Centro e Boa Esperança.  

O  Estatuto  da  Cidade  (Lei  Federal  nº  10.257,  de  10  de  julho  de  2001)  prevê  alguns  instrumentos 
urbanísticos aplicáveis a estes casos. Os principais instrumentos que são efetivados por meio do Plano 
Diretor e que podem ser utilizados para induzir o reaproveitamento das áreas centrais são:   

 Criação de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) ou Áreas de Especial Interesse Social (AEIS): 
demarcar áreas prioritárias onde prover, manter, assentar e regularizar habitações de interesse 
social;  
 Concessão de Direito Real de Uso (CDRU): direito real resolúvel, de transferência do domínio útil 
de um imóvel, pode ser aplicado a terrenos públicos ou particulares, e ter  caráter gratuito ou 
oneroso, com a finalidade de urbanização ou de outra utilização de interesse social;  
 Usucapião  Especial  de  Imóvel  Urbano:  obtenção  de  direito  de  propriedade,  ao  retentor,  que 
ocupa áreas de terras sem oposição, pelo prazo de cinco anos;  
 Direito  de  superfície:  concessão  dada  pelo  proprietário  de  imóvel  urbano  a  outrem  de  fazer  e 
manter construção nessa propriedade.   
 Direito de Preempção: é a preferência concedida ao poder público na compra de um imóvel em 
determinadas situações;  
 Transferência  do  Direito  de  Construir:  permissão  dada  pelo  poder  público  a  um  proprietário 
para  exercer  um  direito  de  construir  que  não  pode  ser  exercido  em  determinado  local  em 
função de uma necessidade social ou ambiental, em outro local da cidade.   
 Operações  Urbanas  Consorciadas:  parceria  público‐privada  para  a  implementação  de 
intervenções e medidas, que deve ser coordenado pelo poder público;  
 Parcelamento e Edificações Compulsórios e Imposto Progressivo no Tempo: Ações no intuito de 
induzir  os  proprietários  de  imóveis  urbanos  vazios  ou  subutilizados  a  utilizar  esses  imóveis 
dentro de um prazo determinado no Plano Diretor podendo culminar na desapropriação.    
 Estudo  de  Impacto  de  Vizinhança:  Forma  de  mediação  entre  os  interesses  privados  dos 
empreendedores e os moradores e usuários do local como meio de democratizar a tomada de 
decisões sobre os grandes empreendimentos urbanos, valorizando a perspectiva da população 
afetada pelos impactos desses empreendimentos.  

A  maior  parte  desses  instrumentos  já  constam  no  Plano  Diretor  de  Parnamirim,  mas  é  seu  uso 
combinado e de forma estratégica que pode contribuir para o objetivo proposto, para isso, a situação do 

 
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Centro  de  Parnamirim  deve  ser  profundamente  compreendida  para  escolha  das  melhores  estratégias 
para atuação.  

Além  do  Plano  Diretor,  várias  cidades  brasileiras,  entre  elas  Natal,  optaram  pela  elaboração  de  um 
documento mais específico, o Plano de Reabilitação do Centro. De acordo com o Ministério das Cidades, 
a  elaboração  de  um  plano  de  intervenção  cabe  ao  município  por  ser  a  instância  mais  próxima  dos 
problemas que são mais específicos da localidade, mas o Ministério apoia os programas e projetos de 
reabilitação  urbana  e  pode  inclusive  disponibilizar  recursos  ou  linhas  de  crédito  para  sua  efetiva 
concretização.  

Para  colaborar  com  os  governos  locais  no  enfrentamento  desse  problema,  o  Governo  Federal  criou  o 
Programa Nacional de Reabilitação de Áreas Urbana, coordenado e lançado em 2003 pelo Ministério das 
Cidades. Um importante resultado do programa foi o registro das políticas e ações implementadas pela 
Secretaria  Nacional  de  Programas  Urbanos  que  reúne  três  volumes  que  abordam  o  Plano  Diretor 
Participativo,  a  Regularização  Fundiária  e  a  Reabilitação  de  Centros  Urbanos.  Esse  é  um  importante 
material, muito rico e disponível para consulta, e que pode esclarecer e orientar os gestores locais para 
o  desenho  de  políticas  e  ações  voltadas  a  evitar,  reverter  e  mitigar  as  consequências  danosas  do 
processo de degradação dos centros urbanos.   

O  diagnóstico  e  os  dados  elaborados  e  disponibilizados  neste  plano,  podem  ser  utilizados  tanto  para 
orientar a revisão do Plano Diretor nesse aspecto, para que os instrumentos já disponíveis sejam melhor 
orientados com vistas a evitar a evasão da população do centro e manter a sua vitalidade, “como ponto 
de partida” para um estudo mais detalhado que culmine em um plano de intervenção específico para 
essa área. 

2.2. Estratégias de incentivo à diversificação de usos do solo 

O PlanMob Parnamirim constatou na fase de diagnostico o intenso adensamento na Área de Expansão e 
bairros limítrofes de Parnamirim, reproduzindo a tendência predominante em todo país de ocupação de 
áreas  mais  periféricas  pelos  grandes  empreendimentos  habitacionais.  Essa  estratégia  de  mercado  que 
busca terra mais barata para provisão de habitação para a população de renda média ou baixa causa um 
grande  prejuízo  no  que  diz  respeito  a  mobilidade,  por  se  tratar  de  áreas  ainda  pouco  providas  ou 
totalmente  desprovidas  de  infraestrutura  de  equipamentos  públicos,  serviços  e  comércio,  os  locais  se 
tornam  polos  geradores  de  deslocamentos  motorizados,  o  que  vai  de  encontro  as  diretrizes  de 
sustentabilidade no planejamento urbano.  

No  que  diz  respeito  a  mobilidade  urbana,  na  última  década  houve  uma  grande  evolução  marcada 
principalmente  pela  mudança  de  paradigma  que  tira  o  foco  do  planejamento  dos  automóveis  e 
direciona  o  olhar  às  pessoas.  Diversos  países  europeus  vêm  promovendo  e  implementando  medidas 
concretas  com  vistas  a  mobilidade  mais  sustentável,  podemos  elencar  um  conjunto  de  ações  que 
caracterizam este momento:  

a) Investimentos em infraestruturas de transportes coletivos e de modais suaves;   
b) Organização e a taxação de estacionamento;   
c) Promoção ou incentivo a intermodalidade entre meios de transporte;   
d) Investimento  em  meios  de  transporte  eficientes  em  termos  energéticos  e  movidos  a  energias 
alternativas à fóssil;   
e) Indução  de  processos  de  planejamento  ou  de  regeneração  urbana  que  promovam  um 
urbanismo de proximidade.  

O urbanismo de proximidade é a situação mais favorável que o planejamento urbano pode induzir para 
melhorar  as  condições  de  mobilidade,  significa  trazer  os  destinos  para  perto  dos  usuários,  deixar  os 

 
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deslocamentos cotidianos mais curtos, reduzindo assim o uso do transporte motorizado, o que acarreta 
diversas  consequências  positivas  em  todos  os  aspectos.  Não  é  possível  descartar  completamente  os 
deslocamentos de longa distancias, pois a possibilidade de acesso a todas as localidades é basilar para 
efetivar o direito à cidade, então, o que se busca dentro desse conceito é o desenvolvimento de uma 
urbanidade  com  menor  dependência  do  transporte  individual.  Para  isso,  é  necessário,  além  das 
mudanças  para  diversificação  de  uso  e  ocupação  do  solo,  promover  a  complementaridade  entre  o 
transporte individual e os transportes coletivos (motocicleta, automóvel, micro‐ônibus, ônibus ou VLT) e 
os modos suaves de locomoção (a pé ou de bicicleta), ou seja, incentivar a multimodalidade.   

No que se refere a diversificação de uso e ocupação do solo, sugerimos que o município passe a exigir 
que  os  grandes  empreendimentos  habitacionais,  principalmente  os  condomínios  fechados,  reservem 
áreas e/ou edificações para uso misto, preferencialmente nos limites ou muros dos empreendimentos, 
estimulando  dessa  forma  o  desenvolvimento  de  comércio  e  serviços  formais  o  que  favorecerá  uma 
maior  dinâmica  econômica  no  entrono  do  empreendimento,  favorecendo  os  deslocamentos  de  curta 
distância.  Quanto  à  preferência  da  localização  dessas  áreas  ou  edificações  nos  limites  ou  muros,  tal 
iniciativa  favorece  a  relação  da  população  com  a  rua  e  torna  incentiva  os  deslocamentos  a  pé  ou  de 
bicicleta  mais  seguro  à  medida  que  evita  grandes  glebas  cercadas  apenas  de  muros  e  a  consequente 
sensação de insegurança.  

Tal  sugestão  pode  ser  contemplada  na  ocasião  da  revisão  do  Plano  Diretor,  incluindo  um  parágrafo 
específico sobre esse assunto no Título IV ‐ Das Diretrizes para Uso e Ocupação do Solo, Capítulo I ‐ do 
Parcelamento do Solo, na Seção IV Da infraestrutura Básica para Novos Parcelamentos. 

2.3. Estratégias de incentivo à ocupação e adensamento de áreas de interesse industrial no estorno 
das rodovias BR‐101 e BR‐304 

Outro  ponto  importante  que  observado  na  fase  de  diagnóstico  por  meio  do  levantamento  dos 
Relatórios  de  Impacto  no  Tráfego  Urbanos  (Ritur’s)  foi  a  ocupação  das  áreas  às  margens  das  rodovias 
para  implantação  de  galpões  e  depósitos.  Pode‐se  considerar  isso  como  algo  positivo  e  que  deve  ser 
incentivado.  O  que  propõe  é  que  seja  promovida  de  forma  estratégica  a  concentração  de  atividades 
industriais  e  de  distribuição  logística  no  entorno  de  corredores  estruturados  de  alta  capacidade 
(rodovias  federais  duplicadas)  aproveitando  essa  vocação  que  surge  em  função  do  sistema  viário 
existente.  

Dentro  dos  limites  de  Parnamirim,  a  BR‐304  já  é  demarcada  como  Área  3A  –  De  Interesse  Industrial, 
Comércio e Serviço, então, o que se recomenda é que a demarcação da área se estenda pela BR‐101, 
por meio de uma alteração no Plano Diretor, no Título VIII ‐ Das Disposições  Gerais e Transitórias VIII ‐ 
Anexo 2 – Mapas 3.I e 3.II: estabelece e delimita as Áreas Especiais de: Interesse Industrial, comercial e 
serviço,  de  Interesse  Turístico,  de  Interesse  Social,  de  Controle  de  Gabarito,  de  Interesse  Militar,  de 
Influência  de  Ruídos,  de  Interesse  Ambiental,  da  Ferrovia  e  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional: 
(Modificado  pela  Emenda  nº01/2012)  e  a  substituição  do  termo  “áreas  de  interesse  industrial”  por 
“áreas  de  interesse  industrial  e  distribuição  logística”,  ampliando  assim  a  área  de  implantação  da 
atividade e o leque de atividades com a inclusão da atividade de distribuição logística. 

 
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3. PLANO DE REQUALIFICAÇÃO E EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DE MOBILIDADE 

3.1. Critérios adotados 

O  plano  de  requalificação  e  expansão  da  infraestrutura  de  mobilidade  consiste  na  definição  de  um 
programa de intervenções e investimento no sistema viário municipal e metropolitano necessários para 
a  sua  adequação  aos  princípios  e  diretrizes  da  Política  Nacional  de  Mobilidade  Urbana  e  para  a 
consolidação das metas e estratégias definidas pelo Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim.  

As propostas de intervenção buscam estabelecer uma rede viária estruturante, que incentive o uso de 
modos  não  motorizados  ou  coletivos  de  transporte.  Estas  intervenções  são  fundamentais  para  que 
sejam atingidas as metas estabelecidas pelo Plano de Gestão da Demanda, a saber: 

 Ampliar o número de deslocamentos não motorizados 

 Ampliar o número de deslocamentos coletivos 

 Reduzir a tendência de crescimento dos deslocamentos por transporte motorizado individual 

As propostas visam, principalmente, qualificar os espaços públicos destinados à pedestres e ciclistas e a 
infraestrutura  destinada  ao  transporte  público  coletivo.  Os  principais  objetivos  das  intervenções  são, 
portanto: 

 Adequar as calçadas e implantar uma rede ciclável consolidando um sistema viário estruturante 
para deslocamento não motorizados 

 Implantar sistemas de prioridade/preferência ao ônibus nos eixos viários estratégicos, visando o 
aumento da eficiência operacional das linhas 

 Adequar os pontos de acesso aos sistemas de transporte 

A definição de propostas de intervenção considerou os projetos  existentes  na esfera metropolitana, a 


requalificação  de  segmentos  viários  estratégicos,  e  melhorias  em  toda  a  malha  viária  estruturante.  A 
malha  viária  estruturante  proposta  é  composta  pelas  vias  de  alta  capacidade,  vias  utilizadas  nos 
itinerários das linhas do transporte público coletivo e vias que promovem acesso ou ligações de bairros. 

As  propostas  podem  ser  classificadas  em  07  tipos,  segundo  o  tipo  de  intervenção  e  seus  repectivos 
critérios, a saber: 

1. Concluído – segmentos em que as propostas de intervenção do Plano já foram implantadas. São 
eles: ciclovia na RN‐063 (Rota do Sol), entre a Av. Alfredo Dias de Figueiredo (em Natal) e a Av. 
Joaquim Patrício (em Pium); ciclofaixa na Avenida das Américas, na área de expansão urbana. 

2. Duplicação  ou  implantação  de  marginais  –  segmentos  onde  é  necessária  a  ampliação  de 
capacidade,  seja  através  da  duplicação  ou,  no  caso  das  rodovias  federais,  da  implantação  de 
pistas  marginais.  Estes  segmentos  realizam  conexões  metropolitanas,  especialmente  utilizadas 
para deslocamentos de longa distância, por isso, no longo prazo, poderão estar saturados pelo 
aumento da demanda. Nesta categoria foram incluídas as intervenções que já se encontram em 
fases de obras ou de elaboração de projetos ou que já estão sendo consideradas em planos e 
estudos técnicos.  

3. Implantação  –  segmentos  viários  a  serem  construídos,  necessários  para  consolidação  de  eixos 
de  ligação  entre  bairros  ou  para  promover  novos  acessos.  Nesta  categoria  considera‐se  a 

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execução  de  obras  de  terraplenagem,  pavimentação,  drenagem,  sinalização,  construção  de 
calçadas e implantação de ciclovia/ciclorrota, iluminação e etc. 

4. Requalificação – eixos já consolidados, cujas intervenções propostas implicam em algum tipo de 
reconstrução da via. Nesta categoria estão incluídas vias por onde circulam elevado volume de 
pedestres e linhas de transporte coletivo. Para estas vias as propostas vão desde a reconstrução 
da  calçada  até  a  implantação  de  veículo  leve  sobre  trilhos.  Estão  nesta  categoria  as  avenidas 
Maria Lacerda e Abel Cabral, em Nova Parnamirim, e as vias do Centro. 

5. Melhoria – segmentos viários que já se encontram pavimentados e onde se indica a implantação 
de  ciclovia.  Estão  nessa  categoria  a  avenida  Paulo  Afonso,  em  Monte  Castelo;  a  Estrada  do 
Catre, em Emaús; a rua Alfredo Dias de Figueiredo e a avenida Gastão Mariz de Farias, ligando a 
ciclofaixa da Ayrton Senna com a ciclovia da Rota do Sol. 

6. Pavimentação  e  sinalização  –  segmentos  viários  onde  se  indica  a  pavimentação  asfáltica  e  a 


sinalização.  Estão  contempladas  nesta  categoria  vias  por  onde  circulam  os  veículos  do 
transporte coletivo e vias onde está prevista a implantação de ciclorrota. 

7. Sinalização  –  segmentos  já  pavimentados  onde  se  indica  a  implantação  de  sinalização  para 
regulamentação de circulação e/ou para implantação de ciclorrota/ciclofaixa. Inclui sinalização 
horizontal, vertical e faixas de travessia. 

3.2. Propostas de intervenção 

Seguindo  os  critérios  descritos  no  item  anterior,  são  propostas  intervenções  em  192.343  metros  de 
segmentos  viários,  sendo  7.521  m  concluídos,  21.190  m  de  duplicação,  30.080  m  de  pistas  marginais 
(BR‐101  e  BR‐304),  10.786  m  de  vias  a  serem  implantadas,  14.349  m  de  vias  a  serem  requalificadas, 
4.656  m  melhoria  (implantação  de  ciclovia),  55.219  m  de  pavimentação  e  sinalização  e  48.542  m  de 
sinalização.  

Gráfico 1. Propostas para o sistema viário por tipo de intervenção (extensão em metros) 

7.521 Concluído
21.190
Duplicação
48.759
Marginais

30.080 Implantação

Requalificação

Melhoria

10.786 Pavimentaçao e
55.214 14.219 sinalização
Sinalização
4.656
 
Fonte: Start, 2017. 

Entre  as  intervenções  propostas,  algumas  não  dependem  da  Prefeitura  de  Parnamirim,  como  as 
propostas  de  importância  metropolitana.  As  intervenções  nas  rodovias  federais,  por  exemplo,  são  de 
responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestruturas de Transporte, o DNIT. Ao Governo do 
Estado  cabem  as  intervenções  nas  vias  que  compõem  a  malha  viária  estadual  e  as  intervenções  de 
caráter metropolitano. Já à Prefeitura de Natal cabe a conexão e continuidade da rede ciclável proposta 

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para Parnamirim dentro do território do município de Natal. A tabela a seguir apresenta a extensão total 
das intervenções por tipo e por responsabilidade. 

Tabela 1. Resumo das intervenções propostas por tipo e responsabilidade (extensão em metros) 

Responsabilidade 
Tipo de Intervenção  Governo do  Prefeitura de  Prefeitura de  Total 
DNIT 
Estado  Natal  Parnamirim 
Concluído     5.943     1.578  7.521 

Duplicação     20.980     210  21.190 

Marginais  30.080           30.080 

Implantação     4.610     6.176  10.786 

Requalificação           14.219  14.219 

Melhoria     3.082     1.574  4.656 

Pavimentação e sinalização           55.214  55.214 

Sinalização     3.290  1.980  43.489  48.759 

Total  30.080  37.905  1.980  122.460  192.425 


Fonte: Start, 2017. 

A seguir, são descritas as intervenções por esfera/órgão de responsabilidade, por ordem de prioridade. 

DNIT 

1. Implantação  de  pistas  marginais  na  BR‐101,  nas  travessias  urbanas  de  Natal  e  Parnamirim  –  em 
obras. 

2. Implantação de ciclovia nas pistas marginais da BR‐101, conectando Natal e Parnamirim – em fase 
de estudos pelo DNIT. 

3. Construção  de  obras  de  arte  especiais  na  BR‐101,  nas  travessias  urbanas  de  Natal  e  Parnamirim 
(trincheiras, viadutos e passarelas) – em obras. 

4. Implantação de pistas marginais na BR‐304, nas travessias urbanas de Macaíba e Parnamirim – em 
andamento. 

5. Implantação  de  ciclovia  nas  pistas  marginais  da  BR‐304,  conectando  Macaíba  à  ciclovia  a  ser 
implantada nas pistas marginais da BR‐101 – indicação de estudo. 

6. Construção de obras de arte especiais na BR‐304, nas travessias urbanas de Macaíba e Parnamirim 
(viadutos e passarelas) – em andamento. 

Governo do Estado 

1. Implantação de ciclovias na RN‐063 (Rota do Sol), entre a Rua Alfredo Dias de Figueiredo, em Ponta 
Negra, e a Avenida Joaquim Patrício, em Pium – concluído. 

2. Conclusão da duplicação da Avenida Prefeito Omar O’Grady – duplicação do segmento referente à 
Avenida Rio Jordão, onde há a necessidade de desapropriação – em andamento. 

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3. Implantação  de  ciclovias  na  Avenida  Prefeito  Omar  O’Grady  (trecho  concluído).  A  pavimentação 
encontra‐se  concluída,  restando  a  sinalização  adequada  para  acomodação  das  faixas  cicláveis  – 
indicação. 

4. Implantação  de  ciclovia  na  Avenida  Gastão  Mariz  de  Faria  e  na  Rua  Alfredo  Dias  de  Figueiredo, 
promovendo à conexão entre as ciclofaixas da Avenida Ayrton Senna e a ciclovia da Rota do Sol – 
indicação. 

5. Implantação de conexão viária entre a BR‐101 e a região oeste de Natal margeando a linha do trem 
(Rua  Dr.  Francisco  de  Sá).  Esta  intervenção  é  importante  para  promover  acesso  a  partir  de 
Parnamirim ao bairro de  Encanto Verde, atualmente acessado pelo sistema viário de Natal. Além 
disso,  a  região  do  bairro  de  Emaús  compreendida  entre  a  margem  do  rio  e  a  linha  do  trem  já 
encontra‐se em fase de expansão com a construção de grandes condomínios habitacionais, sendo, 
portanto fundamental que o Governo  do Estado amplie a malha viária metropolitana oferecendo 
uma conexão alternativa à Avenida Omar O’Grady – indicação. 

6. Duplicação  da  Estrada  de  Lagoa  Seca,  entre  a  RN‐313  (Estrada  para  Pium)  até  a  Avenida  Maria 
Lacerda Montenegro, em Nova Parnamirim. Este segmento promove o acesso a uma das principais 
áreas  de  expansão  da  grande  Natal.  A  construção  de  empreendimentos  habitacionais  tem  se 
intensificado  nos  últimos  anos,  principalmente  a  oferta  de  moradia  destinada  à  população  que 
trabalha em Natal. Esta intervenção é, portanto, fundamental para a consolidação deste processo 
de expansão. Indica‐se que o projeto contemple, além da duplicação, a implantação de ciclovias e 
construção de calçadas – em fase de estudo. 

7. Duplicação  da  RN‐313  (Estrada  para  Pium),  entre  a  BR‐101  e  a  RN‐063  (Rota  do  Sol).  Esta 
intervenção já vem sendo estudada pelo Governo do Estado e é motivada pela crescente ocupação 
ao longo desta rodovia, marcada pela implantação de grandes condomínios habitacionais. Indica‐se 
que o projeto contemple, além da duplicação, a implantação de ciclovias e construção de calçadas – 
em fase de estudo. 

Prefeitura de Natal 

1. Continuidade  das  ciclofaixas  da  Avenida  Ayrton  Senna  até  a  divisa  dos  municípios  de  Natal  e 
Parnamirim. A Plano de Mobilidade de Parnamirim prevê a continuidade das ciclofaixas existentes 
na Avenida Ayrton Senna até a interseção com a Avenida Maria Lacerda Montenegro. Contudo, o 
segmento  compreendido  entre  a  Rua  Letícia  Garcia  e  a  Avenida  Poços  de  Caldas  faz  parte  do 
sistema  viário  do  município  de  Natal.  A  Prefeitura  de  Parnamirim  deverá  em  consenso  com  a 
Prefeitura de Natal a viabilização desta intervenção – indicação. 

2. Continuidade  da  ciclorrota  da  Avenida  São  Miguel  dos  Caribes,  da  divisa  entre  os  municípios  de 
Natal  e  Parnamirim  (Rua  Paracatu)  e  a  Avenida  das  Alagoas.  Esta  intervenção  consiste  em  uma 
sugestão a ser discutida com a Prefeitura de Natal. O Plano de Mobilidade de Parnamirim prevê a 
implantação de ciclorrota ao longo da Rua Adeodato José dos Reis e a duplicação do segmento da 
Avenida  Sâo  Miguel  dos  Caribes  junto  à  Avenida  Abel  Cabral  (lateral  do  condomínio  Sttilo  Club 
Residence). A proposta sugerida é a de continuidade da rede ciclável ao longo do canteiro central 
da Avenida São Miguel dos Caribes até a Avenida das Alagoas – indicação. 

Prefeitura de Parnamirim 

Embora  a  implementação  do  conjunto  total  das  propostas  do  plano  dependa  da  articulação  de 
Parnamirim  com  outras  esferas  da  gestão  pública,  a  maior  parte  das  intervenções  propostas  são  de 
responsabilidade  da  Prefeitura  de  Parnamirim.  Para  melhor  descrição,  as  propostas  foram  agrupadas 
por divisão territorial do município em 07 setores, conforme ilustrado na figura a seguir. 

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Figura 1. Intervenções propostas – setores  

Setor 01 – Centro e Boa 
Esperança 
Setor 02 ‐ Parque de Exposições, 
Vida Nova, Monte Castelo, 
Cohabinal, Santos Reis, Rosa dos 
Ventos, Passagem de Areia e 
Bela Parnamirim 
Setor 03 ‐ Vale do Sol e Nova 
Esperança 
Setor 04 ‐ Cajupiranga, Jardim 
Planalto, Liberdade e Área 
Expansão 
Setor 05 – Pium, Cotovelo e 
Pirangi 
Setor 06 ‐ Encanto Verde e 
Emaús 
Setor 07 – Nova Parnamirim e 
  Parque do Jiqui 
Fonte: Start, 2017. 

Setor 01 – Centro e Boa Esperança 

1. Requalificação  da  Avenida  Principal  (Everaldo  Breves/Tenente  Medeiros)  para  adequação  das 
calçadas às normas de acessibilidade (largura mínima de 2,00 metros), acomodação de ciclovia e de 
faixa  exclusiva/preferencial  para  ônibus.  Por  este  segmento  trafegam  um  elevado  volume  de 
pedestres e ainda a maioria das linhas de transporte público coletivo que atendem o município.  

Entre a BR‐101 e a Avenida Governador Juvenal Lamartine, indica‐se a proibição do estacionamento 
e  implantação  de  faixa  preferencial  para  ônibus  nas  faixas  da  direita  e  implantação  de  ciclovias 
junto ao canteiro central, conforme indicado na figura a seguir. 

Figura 2. Av. Everaldo Breves (BR‐101 – Av. Gov. Juvenal Lamartine) –  esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

Entre a Avenida Governador Juvenal Lamartine e a Avenida Tenente Aurélio, indica‐se: a alteração 
no sentido de circulação da via, passando a funcionar apenas no sentido norte‐sul, em binário com 
a  Avenida  Comandante  Petit;  a  implantação  de  ciclovia;  a  implantação  de  faixa  exclusiva  para 
ônibus; construção de calçadão no canteiro central; construção de galerias comerciais (para abrigar 
o comércio que atualmente ocupa as calçadas), bicicletários e pontos de mototáxi sobre o calçadão. 
As figuras a seguir apresentam esquemas ilustrativos da proposta. 

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Figura 3. Av. Everaldo Breves (Av. Gov. Juvenal Lamartine – Av. Tenente Aurélio) –  esquema ilustrativo 1 

 
Fonte: Start, 2017. 
 
Figura 4. Av. Everaldo Breves (Av. Gov. Juvenal Lamartine – Av. Tenente Aurélio) –  esquema ilustrativo 2 

 
Fonte: Start, 2017. 

No  segmento  correspondente  à  Avenida  Tenente  Medeiros,  entre  a  Avenida  Tenente  Aurélio  e  a 
BR‐101, indica‐se a adequação das calçadas com largura mínima de 4,5 metros, a implantação de 
faixas preferenciais de ônibus e ciclovias junto ao canteiro central, conforme ilustrado na figura a 
seguir. 

Figura 5. Av. Tenente Medeiros (Av. Tenente Aurélio – BR‐101) –  esquema ilustrativo  

 
Fonte: Start, 2017. 

2. Requalificação do corredor formado pelas Avenidas Comandante Petit e João Câmara, entre a Av. 
Gov.  Juvenal  Lamartine  e  a  interseção  com  a  Av.  Tenente  Medeiros,  que  passará  a  funcionar  em 
sistema  de  binário  com  a  Av.  Everaldo  Breves.  Este  corredor  passará  a  funcionar  no  sentido  sul‐
norte. Indica‐se a implantação de faixa exclusiva para ônibus, adequação das calçadas à normas de 
acessibilidade  (largura  mínima  de  2,00  metros),  construção  de  pontos  de  ônibus  no  canteiro,  e 
regulamentação do estacionamento.  

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Cumpre destacar que, entre a R. Pires Campos e João Câmara (praça da igreja), a via passa a possuir 
apenas  duas  faixas  de  tráfego.  Neste  ponto  o  projeto  deve  prever  ou  o  alargamento  da  via 
utilizando uma parte da praça ou a descontinuidade da faixa exclusiva de ônibus. A figura a seguir 
apresenta esquema ilustrativo da proposta. 

Figura 6. Av.  Comandante  Petit/João  Câmara  (Av.  Gov.  Juvenal  Lamartine  ‐  Av.  Tenente  Medeiros)  –  esquema 
ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

3. Requalificação da Avenida Edgar Dantas, desde a Rua Dom Leme até a BR‐101, para implantação de 
ciclofaixa,  adequação  das  calçadas  às  normas  de  acessibilidade  e  regulamentação  do 
estacionamento. Este segmento passará a funcionar em sentido único de circulação (sentido Dom 
Leme – BR‐101). A figura a seguir apresenta esquema ilustrativo da proposta. 

Figura 7. Av. Edgar Dantas (R. Dom Leme – BR‐101) – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

4. Requalificação  de  diversas  vias  do  Centro,  prevendo:  adequação  das  calçadas  às  normas  de 
acessibilidade, regulamentação de sentidos de tráfego e de estacionamento. Estas intervenções são 
indicadas nos seguintes segmentos: 

Tabela 2. Outros segmentos que passarão por requalificação no Centro 

Segmento  Início  Fim  Sentido 


R. Ten. Ferreira Maldos  Av. Prof. Clementino Câmara  R. NS. De Fátima  sul ‐ norte 
R. Srg. Norberto Marquês  R. Srg. Amor Divino  Av. Prof. Clementino Câmara  norte ‐ sul 
Rua Ten. Aurélio  Av. Brg. Everaldo Breves  BR‐101  leste ‐ oeste 
Av. Pres. Getúlio Vargas  BR‐101  Av. Brg. Everaldo Breves  oeste ‐ leste 
R. Pires de Campos  Av. Comandante Petit  BR‐101  leste ‐ oeste 
R. Ten. Osório  BR‐101  Av. Comandante Petit  oeste ‐ leste 
R. Aspirante Santos  BR‐101  Av. Comandante Petit  oeste ‐ leste 
R. Cap. Martinho Machado  Av. Comandante Petit  BR‐101  leste ‐ oeste 
Av. Prof. Clementino Câmara  BR‐101  Av. Comandante Petit  oeste ‐ leste 
Fonte: Start, 2017. 

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Indica‐se  a  implantação  de  ciclorrota  na  Avenida  Presidente  Getúlio  Vargas  e  na  Av.  Prof. 
Clementino  Câmara.  Indica‐se  ainda  a  proibição  do  estacionamento  no  segmento  da  Av. 
Clementino Câmara. 

5. Requalificação da Rua Doutor Luis Antônio para acomodação de ciclovia e veículo leve sobre trilhos. 
Esta intervenção é necessária para preparar este segmento para receber o prolongamento da linha 
férrea até Cajupiranga, previsto pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).  

Além  da  linha  férrea,  indica‐se  a  implantação  de  ciclovia  ao  longo  do  trecho,  de  uma  estação 
intermediária  e  adequação  das  calçadas  às  normas  de  acessibilidade  (largura  mínima  de  2,00 
metros). Indica‐se que a estação de trem, que hoje possui um difícil acesso, seja deslocada para Rua 
Dr.  Luis  Antônio  com  a  R.  Otávio  Gomes  de  Castro.  As  figuras  a  seguir  apresentam  esquemas 
ilustrativos da seção indicada.  

Figura 8. Avenida Doutor Luis Antônio – seção proposta (permitido estacionamento) – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 
 
Figura 9. Avenida Doutor Luis Antônio – seção proposta (proibido estacionamento + estação) – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

6. Requalificação da Rua Otávio Gomes de Castro, desde a Av. João Câmara até a R. Dr. Luis Antônio. 
Esta  intervenção  é  necessária  para  promover  o  acesso  à  nova  estação  de  trem  às  avenidas 
Comandante Petit e Everaldo Breves, por onde devem circular as linhas de transporte coletivo por 
ônibus.  

Além  disso,  indica‐se  implantar  também  uma  ciclovia  junto  ao  canteiro  central,  adequação  das 
calçadas  às  normas  de  acessibilidade  (largura  mínima  de  2,00  metros)  e  iluminação.  Estas 
intervenções servirão para incentivar a integração entre os distintos modos de transporte. A figura 
a seguir apresenta esquema ilustrativo. 

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Figura 10. R. Otávio Gomes de Castro (Av. João Câmara – R. Dr. Luis Antônio) – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

7. Sinalização para regulamentação dos sentidos de circulação e proibição de estacionamento e para 
implantação de ciclorrota, nos seguintes segmentos. 

Tabela 3. Segmentos no Centro que receberão melhoria na sinalização 

Segmento  Início  Fim  Sentido 


Av. Prof. Clementino Câmara  Av. Comandante Petit  R. Dr. Luis Antônio  oeste ‐ leste 
R. Gov. Juvenal Lamartine  R. Dr. Luis Antônio  Av. Comandante Petit  leste ‐ oeste 
R. Tenente Bulhões  R. Dr. Luis Antônio  R. Dom Leme  leste ‐ oeste 
Fonte: Start, 2017. 

Setor 02 – Parque de Exposições, Vida Nova, Monte Castelo, Cohabinal, Santos Reis, Rosa dos Ventos, 
Passagem de Areia e Bela Parnamirim 

1. Implantação  de  um  acesso  alternativo  ao  bairro  de  Vida  Nova.  Esta  intervenção  foi  reivindicada 
pela  população  do  bairro  durante  as  oficinas  participativas.  Atualmente  o  bairro  possui  acesso 
apenas pela Avenida Bela Parnamirim ou Rua Perimetral. Após a conclusão das obras do DNIT na 
BR‐101, as opções de ligação do bairro com o Centro serão ainda mais limitadas.  

A proposta é de implantação de uma nova via entre o Parque e o Condomínio Jockey Club. Para isto 
é necessário que o Governo do Estado ceda ao município de Parnamirim uma faixa do Parque. Esta 
nova via, ora intitulada “contorno do Parque”, ligará a Avenida Bela Parnamirim à Rua do Corino, 
que deverá passar por melhorias na pavimentação e sinalização. A implantação da nova via deverá 
contemplar  a  construção  de  calçadas  e  sinalização  de  ciclorrota  e  deve  possuir  pelo  menos  a 
mesma largura da Rua do Corino. Indica‐se ainda, após a implantação do novo acesso, a proibição 
do estacionamento de veículos de carga na Rua do Corino, recorrente atualmente. 

2. Implantação  de  ciclovias  junto  ao  canteiro  central  nas  avenidas  Bela  Parnamirim  e  Paulo  Afonso 
(entre a Av. Bela Parnamirim e a Rua José Pinto) e sinalização de ciclofaixas na Rua Perimetral. 

3. Requalificação  da  Avenida  Professor  Clementino  Câmara,  entre  a  Rua  João  XXIII  e  a  BR‐101.  Esta 
intervenção  prevê  a  implantação  de  sistema  de  prioridade  ao  ônibus,  implantação  de  ciclovia, 
adequação  das  calçadas  às  normas  de  acessibilidade  e  regulamentação  de  sentido  único  de 
circulação  (sentido  João  XXIII  –  BR‐101)  e  estacionamentos.  A  figura  a  seguir  apresenta  esquema 
ilustrativo da proposta. 

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Figura 11. Av. Prof. Clementino Câmara (R. João XXIII – BR‐101) – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

4. Sinalização  para  implantação  de  ciclofaixas/ciclorrotas,  regulamentação  de  sentido  único  de 
circulação e proibição de estacionamento nos seguintes segmentos: 

Tabela 4. Segmentos no setor 2 – sentido único de circulação ‐ sinalização 

Segmento  Início  Fim  Sentido 


Av. Pres. Getúlio Vargas  Av. Saturnino R. Laranjeiras  BR‐101  oeste ‐ leste 
Av. Edgar Dantas  BR‐101  R. Cruzeiro do Sul  leste ‐ oeste 
R. Pedro Bezerra Filho  R. Cruzeiro do Sul  R. João XXIII  oeste ‐ leste 
R. Cabo Serafim Nunes Neto  Av. Heronides Xavier da Silva   R. Cruzeiro do Sul  oeste ‐ leste 
Fonte: Start, 2017. 

5. Sinalização  para  implantação  de  ciclofaixas/ciclorrotas,  regulamentação  de  sentido  duplo  de 
circulação e regulamentação de estacionamento nos seguintes segmentos: 

Tabela 5. Segmentos no setor 2 – sentido duplo de circulação – sinalização 

Segmento  Início  Fim  Estacionamento 


Av. Paulo Afonso  Av. Pres. Getúlio Vargas  R. José Pinto  permitido 
R. João XXIII  Av. Átila Paiva  Av. Prof. Clementino Câmara  proibido 
Av. Batista Barros  R. Castelo Branco  Av. Porto Brasil  proibido 
Fonte: Start, 2017. 

6. Pavimentação e sinalização para implantação de ciclofaixas/ciclorrotas, melhoria nas condições de 
circulação  do  transporte  público  coletivo,  regulamentação  de  sentido  único  de  circulação  e 
proibição de estacionamento nos seguintes segmentos: 

Tabela 6. Segmentos no setor 2 – sentido único de circulação – pavimentação e sinalização 

Segmento  Início  Fim  Sentido 


Av. Edgar Dantas  R. Cruzeiro do Sul  R. Manoel Monteiro Filho  leste ‐ oeste 
R. Cabo Serafim Nunes Neto  R. Raquel Gomes de Castro  Av. Heronides Xavier da Silva   oeste ‐ leste 
R. Bolívia  Av. Heronides Xavier da Silva   R. Raquel Gomes de Castro  leste ‐ oeste 
Fonte: Start, 2017. 

7. Pavimentação e sinalização para implantação de ciclofaixas/ciclorrotas, melhoria nas condições de 
circulação  do  transporte  público  coletivo,  regulamentação  de  sentido  duplo  de  circulação  e 
regulamentação de estacionamento nos seguintes segmentos: 

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Tabela 7. Segmentos no setor 2 – sentido duplo de circulação – pavimentação e sinalização 

Segmento  Início  Fim  Sentido 


Av. Brg. Trompowsky  BR‐101  R. Saturnino R. Laranjeiras  Priobido 
R. Luís Soares da Câmara  Av. Saturnino R. Laranjeiras  R. João Irineu Antunes  Priobido 
R. Sen. Georgino Avelino  R. Pedro Bezerra Filho  Av. Brg. Trompowsky  Priobido 
R. Sen. Duarte Filho  Av. Pres. Getúlio Vargas  Av. Cabo Serafim Nunes Neto  Permitido 
R. Manoel Monteiro Filho  R. Bolívia  Av. Pres. Getúlio Vargas  Proibido 
R. Bolívia  R. Raquel Gomes de Castro  R. Manoel Monteiro Filho  Priobido 
Av. Heronides Xavier da Silva   Av. Cabo Serafim Nunes Neto  Av. Dr. Mário Negócio  Permitido 
R. Cândido Martins  Av. Dr. Mário Negócio  R. Cabo Serafim Nunes Neto  Proibido 
R. Raquel Gomes de Castro  R. Sebastiana C. da Silva  R. Bolívia  Proibido 
R. Sebastiana Cândida da Silva  Av. Dr. Mário Negócio  R. Raquel Gomes de Castro  Proibido 
R. Joel Imperador  R. Sebastiana Cândida da Silva  Av. Heronides Xavier da Silva   Proibido 
R. Elisa Regina  R. Manoel Monteiro Filho  R. Vereador Olavo de Castro  Priobido 
R. Antº Moreira/ Adra Dantas  R. Luisa Maria C. Santiago  R. Arvoredo  Priobido 
R. João Irineu Antunes  R. Luis Soares da Câmara  R. Jonaldo Matias de Oliveira  Priobido 
R. Pedro Barbosa  R. João Irineu Antunes  R. Arvoredo  Priobido 
R. Jonaldo Oliv./R. Venezuela  R. João Irineu Antunes  R. Bela Vista  Priobido 
R. Campo Grande  R. Bela Vista  R. Raquel Gomes de Castro  Priobido 
R. Arvoredo  R. Adra Saraiva Dantas  R. Interlagos  Priobido 
R. Interlagos  R. Prudente de Morais  Av. Batista Barros  Priobido 
R. Prudente de Morais  R. Interlagos  R. Venceslau Braz  Priobido 
R. Venceslau Braz  R. Prudente de Morais  R. Raquel Gomes de Castro  Priobido 
Av. Batista Barros  R. Sebastiana Cândida da Silva  R. Castelo Branco  Priobido 
R. Castelo Branco  Av. Batista Barros  Av. Dr. Mário Negócio  Priobido 
Fonte: Start, 2017. 

Setor 03 – Vale do Sol e Nova Esperança 

1. Requalificação  da  Avenida  Doutor  Átila  Paiva,  entre  a  BR‐101  e  a  Av.  Dr.  Mário  Negócio.  Esta 
intervenção  prevê  a  implantação  de  sistema  de  prioridade  ao  ônibus,  implantação  de  ciclovia, 
adequação  das  calçadas  às  normas  de  acessibilidade  e  regulamentação  de  estacionamentos.  A 
figura a seguir apresenta esquema ilustrativo da proposta. 

Figura 12. Av. Dr. Átila Paiva (BR‐101  ‐ Av. Dr. Mário Negócio) – com ponto de ônibus ‐ esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 
 
 
 

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Figura 13. Av. Dr. Átila Paiva (BR‐101  ‐ Av. Dr. Mário Negócio) – sem ponto de ônibus ‐ esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

2. Sinalização  para  implantação  de  ciclorrotas,  regulamentação  de  sentido  duplo  de  circulação  e 
regulamentação de estacionamento nos seguintes segmentos: 

Tabela 8. Segmentos no setor 3 – sentido duplo de circulação – sinalização 

Segmento  Início  Fim  Estacionamento 


Av. Dr. Mário Negócio  Av. João Paulo II  R. José Pinto  proibido 
Avenida Antônia L. Paiva  BR‐101  Av. Prof. Clementino Câmara  permitido 
R. Santa Cássia  BR‐101  Av. Porto Brasil  proibido 
Fonte: Start, 2017. 

3. Pavimentação e sinalização para implantação de ciclorrotas, melhoria nas condições de circulação 
do transporte público coletivo e acesso aos bairros, regulamentação de sentido duplo de circulação 
e regulamentação de estacionamento nos seguintes segmentos: 

Tabela 9. Segmentos no setor 3 – sentido duplo de circulação – pavimentação e sinalização 

Segmento  Início  Fim  Estacionamento 


Av. Antônia de Lima Paiva  R. José Pereira Macedo  R. Rosa Fernandes da Silva  proibido 
R. Rosa Fernandes da Silva  R. João Duarte Pimenta  Av. Dr. Mário Negócio  proibido 
R. Limuardo Medeiros  R. Maria Jesus França  Av. Dr. Mário Negócio  proibido 
R. João Duarte Pimenta  R. Clailton B. dos Santos  R. Rosa Fernandes da Silva  proibido 
R. Clailton B. dos Santos  R. Trindade  R. João Duarte Pimenta  proibido 
R. Trindade  Av. João Paulo II  R. Clailton B. dos Santos  proibido 
Av. João Paulo II  Estrada de Japecanga  R. Trindade  proibido 
R. Ulisses Guimarães   Av. João Paulo II  R. Rosa Fernandes da Silva  proibido 
R. Santa Cássia  Fim do asfalto  Av. João Paulo II  proibido 
R. Porto Alegre  Estrada de Japecanga  Av. Porto Brasil  proibido 
Av. Porto Brasil  R. Porto Alegre  Av. Batista Barros  proibido 
Fonte: Start, 2017. 

Setor 04 – Cajupiranga, Jardim Planalto, Liberdade e Área Expansão 

1. Sinalização  para  implantação  de  ciclorrotas,  regulamentação  de  sentido  duplo  de  circulação  e 
regulamentação de estacionamento nos seguintes segmentos: 

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Tabela 10. Segmentos no setor 4 – sentido duplo de circulação – sinalização 

Segmento  Início  Fim  Estacionamento 


R. Felizardo Moura  R. Dr. Luis Antônio  R. Mondernmom  proibido 
R. Pedra Preta  Av. Maria Lacerda Monten.  Estrada de Lagoa Seca  proibido 
Fonte: Start, 2017. 

2. Pavimentação e sinalização para implantação de ciclorrotas/ciclofaixas, melhoria nas condições de 
circulação do transporte público coletivo e acesso aos bairros, regulamentação de sentido duplo de 
circulação e regulamentação de estacionamento nos seguintes segmentos: 

Tabela 11. Segmentos no setor 4 – sentido duplo de circulação – pavimentação e sinalização 

Segmento  Início  Fim  Estacionamento 


R. Campo Alegre  RN‐313  R. Campo Livre  proibido 
R. Campo Livre  R. Campo Alegre  R. Campo Azul  proibido 
R. Campo Azul  R. Campo Livre  R. Campos Novos  proibido 
R. Campos Novos  R. Campo Azul  R. André Martins da Silva  proibido 
R. André Martins da Silva  R. Campos Novos  R. Gilberto Roberto Gomes  proibido 
Cajupiranga Principal  R. André Martins da Silva  RN‐313  proibido 
R. Felizardo Moura  R. Mondernmom  R. José Bonifácio  proibido 
R. Luis Alberto Dantas  Estrada de Lagoa Seca  Av. das Américas  proibido 
Fonte: Start, 2017. 

3. Implantação  da  Rua  Felizardo  Moura  (prolongamento),  desde  a  Rua  José  Bonifácio,  no  bairro  de 
Liberdade, até a  Estrada de Lagoa Seca, na área  de  expansão.  Esta intervenção é necessária para 
promover permeabilidade ao Centro em direção à área de expansão urbana. A implantação da nova 
via  deverá  contemplar  a  terraplenagem  e  pavimentação,  construção  de  calçadas,  iluminação  e 
sinalização (incluindo sinalização de ciclorrota). 

4. Implantação da Rua Doutor Luis Antônio (prolongamento), desde a RN‐313, em Cajupiranga, até a 
Rua  Primeiro  de  Maio  em  Boa  Esperança.  Esta  intervenção  é  necessária  para  acomodação  de 
ciclovia e veículo leve sobre trilhos, previsto pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).  

A  implantação  da  nova  via  deverá  contemplar  a  terraplenagem,  pavimentação  e  sinalização, 


construção  de  calçadas  e  ciclovias,  iluminação  e  canteiro  central  preparado  para  receber  a  linha 
férrea. Esquemas ilustrativos da proposta foram apresentados anteriormente na figura 14. Cumpre 
destacar a implantação deste segmento requer a construção de obra de transposição do braço do 
riacho Taborda.  

5. Implantação da ligação nova ligação viária entre Nova Parnamirim e a Estrada de Lagoa Seca. Esta 
intervenção é necessária para oferecer uma nova ligação entre o bairro de Nova Parnamirim e área 
de  expansão  ao  Centro  de  Parnamirim,  constituindo  um  anel  viário  interno  contornando  a  área 
militar.    A  proposta  indica  a  ligação  da  Rua  Adeodato  José  dos  Reis  até  a  Estrada  de  Lagoa  Seca, 
pelo  loteamento  Parque  das  Árvores.  Além  da  estrada  pavimentada,  a  intervenção  prevê  a 
construção de calçadas e ciclovias e iluminação. 

Setor 05 – Pium, Cotovelo e Pirangi  

1. Sinalização para implantação de ciclofaixas nas vias que possuem sentido duplo e de ciclorrotas nas 
vias em sentido único de circulação, nos seguintes segmentos: 

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Tabela 12. Segmentos no setor 5 – implantação de ciclofaixas/ciclorrotas ‐ sinalização 

Segmento  Início  Fim  Sentido 


Av. Eduardo Medeiros (duplo)  Av. Joaquim Patrício  Av. Humberto de Campos  Duplo 
RN‐063 (Cotovelo)  Av. Humberto de Campos  Av. São Sebastião  Duplo 
Av. Joaquim Patrício  RN‐063  Av. Eduardo Medeiros  Único 
Av. Eduardo Medeiros (único)  Av. Joaquim Patrício  RN‐063  Único 
Av. Humberto de Campos  Av. Eduardo Medeiros  RN‐063  Único 
Av. Praia de Cotovelo  RN‐063  Av. Eduardo Medeiros  Único 
Av. São Sebastião  RN‐063 (Cotovelo)  Av. Dep. Márcio Marinho   Único 
Av. Dep. Márcio Marinho  Av. São Sebastião (Cajueiro)  RN‐063 (Cotovelo)  Único 
Fonte: Start, 2017. 

2. Além  da  implantação  das  rotas  cicláveis,  são  previstas  para  esse  setor  a  construção  de  novos 
pontos de ônibus (com abrigo, bancos, lixeira, iluminação e sinalização) e  faixas para travessia de 
pedestres elevadas. 

Setor 06 – Emaús e Encanto Verde 

1. Implantação de Rua Tiago Queiroz, promovendo o acesso desde a R. Dr. Francisco Sá até o bairro 
de Encanto Verde. Esta intervenção é importante para promover acesso a partir de Parnamirim ao 
bairro  de  Encanto  Verde,  atualmente  acessado  pelo  sistema  viário  de  Natal.  Além  da  estrada 
pavimentada, a intervenção prevê a construção de calçadas, sinalização de ciclorrota e iluminação. 
A implementação desta proposta está vinculada à implantação da R. Dr. Francisco Sá, aqui indicada 
como  intervenção  de  caráter  metropolitano  e,  portanto,  sob  responsabilidade  do  Governo  do 
Estado.  

2. Implantação de ciclovia na Estrada do Catre, entre a entrada da Base Aérea e a BR‐101, margeando 
o muro da Base. Além da ciclovia, esta intervenção prevê a iluminação.  

3. Sinalização  para  implantação  de  ciclorrotas,  regulamentação  de  sentido  duplo  de  circulação  e 
regulamentação de estacionamento nos seguintes segmentos: 

Tabela 13. Segmentos no setor 6 – sentido duplo de circulação – sinalização 

Segmento  Início  Fim  Estacionamento 


R. Parque do Sol  BR‐101  R. Dr. Francisco de Sá  proibido 
R. Rio Água Vermelha  BR‐101  Av. Maria Amélia Machado  permitido 
R. Rio Nilo  R. Rio Água Vermelha  R. Rio Jordão  permitido 
R. Aurino Vila  BR‐101  R. da Pacificação  proibido 
Fonte: Start, 2017. 

6. Pavimentação e sinalização para implantação de ciclorrotas, melhoria nas condições de circulação 
do transporte público coletivo e acesso aos bairros, regulamentação de sentido duplo de circulação 
e regulamentação de estacionamento nos seguintes segmentos: 

Tabela 14. Segmentos no setor 6 – sentido duplo de circulação – pavimentação e sinalização 

Segmento  Início  Fim  Estacionamento 


R. Rio Nilo  R. Dr. Francisco de Sá  R. Rio Água Vermelha  permitido 
R. Maria Amélia Machado  R. Dr. Francisco de Sá  R. Rio Tigre  permitido 
R. Rio Tigre  R. Maria Amélia Machado  R. Rio Nilo  permitido 
R. Santa Teresa  BR‐101  R. Sebastião Coelho  proibido 

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R. Sebastião Coelho  R. José Peixoto  R. Padre João Maria  permitido 
R. Padre João Maria  R. Sebastião Coelho  R. Santa Gema  proibido 
R. Santa Gema  R. Padre João Maria  Estrada Catre  proibido 
R. Simão de Góes /Inciclicas  Av. Rio Jordão  R. da Saudade  proibido 
/Cristo Rei 
R. da Consolação  Av. Pref. Omar O'Grady  R. Aurino Vila  proibido 
R. da Pacificação  BR‐101  R. Aurino Vila  proibido 
R. da Saudade  BR‐101  R. Aurino Vila  proibido 
R. Aurino Vila  R. da Pacificação  R. da Consolação  proibido 
Fonte: Start, 2017. 

Setor 07 – Nova Parnamirim e Parque do Jiqui 

1. Implantação das ciclofaixas da Av. Ayrton Senna (prolongamento), até a Av. Maria Lacerda. 

2. Duplicação da Rua São Miguel dos Caribes, entre a Avenida Abel Cabral e Rua Paracatu (lateral do 
condomínio Sttilo Club Residence). Esta intervenção já era prevista pela Prefeitura de Parnamirim e 
é fundamental a redução dos atrasos produzidos pelo semáforo da Av. Abel Cabral. Sugere‐se ainda 
a  revisão  da  programação  semafórica  nesta  interseção.  A  duplicação  deverá  contemplar  a 
construção das calçadas e sinalização de ciclorrota.  

3. Requalificação  da  Avenida  Maria  Lacerda  Montenegro.  Por  este  segmento  trafegam  um  elevado 
volume  de  pedestres  e  ainda  linhas  de  transporte  público  coletivo  que  atendem  o  bairro.  Este 
corredor  vai  desde  a  BR‐101  até  a  Avenida  Ayrton  Senna  e  é  caracterizado  por  concentrar  um 
elevado volume de veículos, tanto do tráfego local quanto do tráfego de passagem (que se origina 
ou destina em Natal). Para a acomodação de ciclovia e faixa preferencial para ônibus é necessária a 
implantação  de  sistema  de  circulação  em  binários  (sentido  único)  a  fim  de  manter  o  número 
mínimo de duas faixas de tráfego misto por sentido de tráfego.  

Nos  segmentos  inicial  e  final  da  avenida  (mais  especificamente  entre  a  BR‐101  e  R.  Carmindo 
Quadros  e  entre  a  R.  Anibal  Brandão  e  a  Av.  Ayrton  Senna),  a  descontinuidade  das  quadras 
inviabiliza  a  implantação  de  binários.  Nestes  casos,  a  intervenção  proposta  prevê  a  melhoria  da 
sinalização para implantação de ciclorrota.  

Já  no  segmento  compreendido  entre  as  ruas  Carmindo  Quadros  e  Aníbal  Brandão 
(aproximadamente  1.530  metros),  é  possível  a  implantação  de  sistema  de  binário  com  a  R.  Petra 
Kelly, passando a Maria Lacerda a operar no sentido BR‐101 – Ayrton Senna e a R. Petra Kelly no 
sentido  Ayrton  Senna  –  BR‐101.  Neste  segmento  a  proposta  indica  a  adequação  das  calçadas  às 
normas  de  acessibilidade  (largura  mínima  de  2,00  metros),  construção  de  ciclovia  e  de  faixa 
preferencial para ônibus, conforme ilustrado na figura a seguir. 

Figura 14. Av. Maria Lacerda Montenegro (R. Carmindo Quadros – R. Aníbal Brandão) –  esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

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Para implantação do binário são necessários ajustes nas interseções. 

4. Sinalização da R. Petra Kelly, entre as ruas Aníbal Brandão e Carmindo Quadros, para funcionar em 
sistema de binário (no sentido Ayrton Senna – BR‐101) com a Av. Maria Lacerda Montenegro.  

Cumpre destacar que a R. Petra Kelly neste segmento apresenta duas seções distintas.  No primeiro 
trecho,  entre  a  R.  Aníbal  Brandão  e  a  R.  Maria  de  Jesus,  possui  canteiro  central  e  duas  faixas  de 
tráfego  por  sentido  de  tráfego.  A  intervenção  prevê  a  sinalização  indicativa  de  sentido  único  de 
circulação em todo o segmento e implantação de faixa preferencial de ônibus na faixa da direita no 
trecho duplicado. 

5. Adequação das ruas Ilemo Marinho e Timbaúba para interligação do binário Maria Lacerda / Petra 
Kelly.  

Para permitir a interligação entre as vias do binário, a R. Ilemo Marinho deverá receber sinalização 
para  regulamentação  do  sentido  único  de  circulação  (sentido  Maria  Lacerda  –  Petra  Kelly)  e 
proibição de estacionamento. 

Já a R. Timbaúba deverá receber pavimento asfáltico e sinalização para regulamentação do sentido 
único de circulação (sentido Petra Kelly ‐ Maria Lacerda) e proibição de estacionamento. 

6. Requalificação da Avenida Abel Cabral. Por este segmento também trafegam um elevado volume 
de pedestres e ainda linhas de transporte público coletivo que atendem o bairro. Este corredor vai 
desde  a  BR‐101  até  a  R.  Aníbal  Brandão  e  é  caracterizado  por  concentrar  um  elevado  volume  de 
veículos,  tanto  do  tráfego  local  quanto  do  tráfego  de  passagem  (que  se  origina  ou  destina  em 
Natal). Para a acomodação de ciclovia e faixa preferencial para ônibus é necessária a implantação 
de  sistema  de  circulação  em  binários  (sentido  único)  a  fim  de  manter  o  número  mínimo  de  duas 
faixas de tráfego misto por sentido de tráfego.  

No segmento inicial da avenida, mais especificamente entre a BR‐101 e R. Adeodato José dos Reis, 
a  descontinuidade  das  quadras  inviabiliza  a  implantação  de  binários.  Neste  caso,  a  intervenção 
proposta prevê a melhoria da sinalização para implantação de ciclorrota.  

Já  no  segmento  compreendido  entre  a  R.  Adeodato  José  dos  Reis  e  a  R.  Silvino  José  dos  Santos 
(aproximadamente 1.280 metros), é possível a implantação de sistema de binário com a Av. Santa 
Luiza,  passando  a  Abel  Cabral  a  operar  no  sentido  Ayrton  Senna  –  BR‐101  e  a  Av.  Santa  Luiza  no 
sentido  BR‐101  ‐  Ayrton  Senna.  Neste  segmento  a  proposta  indica  a  adequação  das  calçadas  às 
normas  de  acessibilidade  (largura  mínima  de  2,00  metros),  construção  de  ciclovia  e  de  faixa 
preferencial para ônibus, conforme ilustrado na figura a seguir. Ressalta‐se que para implantação 
do binário são necessários ajustes nas interseções. 

Figura 15. Av. Abel Cabral (R. Silvino José dos Santos – R. Adeodato José dos Reis) –  esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

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No segmento seguinte, compreendido entre a R. Silvino José dos Santos e Av. Ayrton Senna, indica‐
se  a  sinalização  para  ciclorrota  e  a  manutenção  do  sentido  duplo  de  tráfego.  Por  fim,  no  último 
segmento, compreendido entre a Av. Ayrton Senna e R. Aníbal Brandão, indica‐se a pavimentação e 
sinalização para implantação de ciclorrota.  

7. Pavimentação e sinalização da Av. Santa Luiza/Av. Praia de Tibau, entre a R. Adeodato José dos Reis 
e Av. Ayrton Senna, para funcionar em sistema de binário (no sentido BR‐101 ‐ Ayrton Senna) com a 
Av.  Abel  Cabral.  Indica‐se  ainda  a  sinalização  de  faixa  preferencial  para  ônibus  no  segmento 
duplicado (entre as ruas Madre Teresa de Calcutá e Silvino José dos Santos. 

8. Adequação  das  ruas  Maria  de  Jesus  e  Silvino  José  dos  Santos  para  interligação  do  binário  Abel 
Cabral / Santa Luiza.  

Para  permitir  a  interligação  entre  as  vias  do  binário,  a  R.  Maria  de  Jesus  deverá  ser  implantada 
entre  a  Av.  Santa  Luiza  e  a  R.  Praia  de  Touros,  trecho  atualmente  inexistente,  bem  como  deve 
receber  pavimento  asfáltico  e  sinalização  entre  a  R.  Praia  de  Touros  e  a  Av.  Abel  Cabral.  Esta  via 
deverá funcionar em sentido único de tráfego (sentido Abel Cabral – Maria Luiza).  

Já a R. Silvino José dos Santos deverá receber pavimento asfáltico e sinalização, e deverá passar a 
funcionar em sentido único de tráfego (sentido Maria Luiza – Abel Cabral).  

9. Sinalização  da  R.  Adeodato  José  dos  Reis,  entre  as  Avenidas  Abel  Cabral  e  Maria  Lacerda,  para 
regulamentação  do  sentido  duplo  de  circulação  e  implantação  de  ciclorrota;  e  sinalização  da  Rua 
Aníbal Brandão, entre as avenidas Maria Lacerda e Ayrton Senna, para regulamentação do sentido 
duplo de circulação.  

10. Pavimentação  asfáltica  e  sinalização:  R.  Carmindo  Quadros,  entre  as  avenidas  Maria  Lacerda  e 
Heraldo  da  Cunha  Martinho,  que  deverá  funcionar  em  sentido  único  (sentido  Heraldo  –  Maria 
Lacerda);  Av.  Madre  Teresa  de  Calcutá,  entre  as  avenidas  Abel  Cabral  e  Heraldo  da  Cunha 
Martinho;  e  da  R.  Angicos  (prolongamento  da  Av.  Abel  Cabral),  que  também  deverá  contemplar 
ciclorrota. 

11. Adequação  do  sistema  viário  existente  para  viabilizar  a  implantação  de  uma  nova  ligação  viária 
entre o bairro de Nova Parnamirim e a área de expansão, através do Parque das Árvores. 

Pavimentação  e  sinalização  da  R.  Adeodato  José  dos  Reis  para  regulamentação  de  sentido  de 
tráfego e implantação de ciclorrota: entre a Av. Maria Lacerda e a Av. Gandhi, para sentido duplo 
de  circulação  e;  entre  a  Av.  Gandhi  e  a  R.  Bela  Vista,  para  sentido  único  (sentido  Bela  Vista  – 
Gandhi).  

Pavimentação e sinalização da R. Carmindo Quadros/R. Roberto Pinto, entre a Av. Maria Lacerda e 
R. Bela Vista, que deverá passar a funcionar em sentido único de tráfego (sentido Maria Lacerda – 
Bela Vista). Este último trecho contempla ciclorrota.  

Pavimentação  e  sinalização  da  Av.  Gandhi  e  da  R.  Bela  Vista,  entre  as  ruas  Roberto  Pinto  e 
Adeodato José dos Reis. A Av. Gandhi deverá funcionar em sentido duplo de circulação enquanto a 
R.  Bela  Vista  deverá  abrigar  ciclorrota  e  funcionar  em  sentido  único  (sentido  Bela  Vista  –  Maria 
Lacerda). 

No ANEXO 1, está apresentada a tabela de resumo das intervenções propostas e, no ANEXO 2, os mapas 
ilustrativos. 

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Calçadas 

Ao todo, as intervenções no sistema viário sob responsabilidade da Prefeitura de Parnamirim abrangem 
122.460 metros de vias  (122,5 km). Deste  total,  cerca de 21.000 metros (21 km) são segmentos onde 
serão construídas novas calçadas ou reconstruídas as calçadas existentes, a fim de adequá‐las às normas 
de acessibilidade, priorizando os locais com elevada concentração de pedestres.  

Para  os  demais  segmentos  viários  (totalizando  101.478  metros  ou  101,5  km),  o  Plano  indica  a 
implementação de um programa de incentivo à adequação das calçadas destinado aos proprietários dos 
imóveis/lotes, o ora intitulado “Programa Calçadas Acessíveis”.  

Este programa consiste em oferecer descontos no IPTU para os imóveis que reformarem suas calçadas 
deixando‐as  totalmente  adequadas  às  normas  de  acessibilidade  e  legislação  pertinente.  O  programa 
deve funcionar da seguinte forma: 

 O proprietário deve procurar a Prefeitura para se cadastrar no programa e indicar sua intenção 
em reformar a calçada, apresentando na ocasião fotografias de sua calçada.  

 A  Prefeitura  deverá  orientar  o  proprietário  sobre  as  diretrizes  da  reforma,  normas  a  serem 
seguidas e etc, estabelecendo um prazo para execução da obra e uma data para vistoria após 
sua conclusão.  

 Caso  a  reforma  tenha  sido  bem  sucedida  do  ponto  de  vista  técnico,  a  Prefeitura  poderá 
beneficiar o imóvel com descontos no IPTU, que poderão ser dados de forma parcelada em até 
03 anos consecutivos.  

 Os percentuais de desconto e regras devem ser definidos e divulgados pela Prefeitura antes do 
lançamento do programa. 

Inicialmente  indica‐se  que  o  programa  seja  direcionado  aos  imóveis  localizados  nas  vias  indicadas  no 
Plano  de  Requalificação  e  Expansão  da  Infraestrutura  de  Mobilidade,  podendo  ser  expandido  para 
outras vias da cidade à critério da Prefeitura. 

Para que o programa seja lançado, a Prefeitura deverá compor um comitê formada por: 

 Representantes  da  equipe  técnica  da  Prefeitura  ‐  secretarias  diretamente  envolvidas  na  ação 
(Obras,  Trânsito  e  Meio  Ambiente)  e  secretarias  envolvidas  indiretamente  (Planejamento  e 
Finanças); 

 Representantes  de  associações  e  organizações  civis  (pedestres,  idosos,  portadores  de 


necessidades especiais, líderes comunitários). 

Este comitê deverá definir as regras do programa e suas metas. Os percentuais de descontos deverão 
ser  definidos  por  setor  tributário  e  faixa  de  preços  de  IPTU,  considerando  sua  viabilidade  econômico‐
financeira e impacto sobre o orçamento público.  

O programa deve ser lançado até 2020 e deverá ser implementado por etapas. Cada etapa deverá ser 
precedida  do  levantamento  de  toda  a  extensão  das  vias  contempladas,  a  fim  de  se  identificar  os 
segmentos  que  possuem  calçadas  inadequadas.  Sugere‐se  que  até  o  ano  de  lançamento,  sejam 
levantados  15  km  de  segmentos  viários  (cerca  de  15%  do  total),  e  a  cada  ano  sejam  acrescidos  pelo 
menos mais 5 km (cerca de 5% do total). Até o ano de 2037 o programa deverá ter contemplado pelo 
menos todos os segmentos indicados no Plano.  

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
As  metas  do  programa  devem  ser  monitoradas  e  revisadas  anualmente  e,  caso  não  estejam  sendo 
cumpridas, caberá ao Comitê definir se indica a inclusão dos custos com requalificação de calçadas no 
orçamento público municipal, respeitando a prioridade para segmentos com maiores concentrações de 
pedestres. 

Além do programa “Calçadas Acessíveis”, o Comitê deverá planejar a viabilizar ações de fiscalização com 
o  objetivo  de  coibir  novas  construções  inadequadas  e  ocupação  irregular  ou  obstruções  das  calçadas 
existentes. 

Rede Ciclável 

O Plano de Requalificação e Expansão da Infraestrutura de Mobilidade prevê a implantação de uma rede 
ciclável com extensão total de 181.797 metros (181,8 km), a ser implantada ao longo dos próximos 20 
anos.  Esta  rede  é  composta  por  ciclovias,  ciclofaixas  e  ciclorrotas,  classificadas  pelo  Ministério  das 
Cidades  (caderno  técnico  para  elaboração  de  projetos  de  mobilidade  –  transporte  ativo,  pág.  28) 
segundo os seguintes critérios: 

 Ciclovias ‐ estrutura recomendada para vias com volumes e/ou velocidades veiculares elevadas, 
onde é inapropriada a utilização da bicicleta junto à faixa de rolamento. É fisicamente segregada 
da via e é a tipologia que oferece maior segurança aos ciclistas. 

 Ciclofaixas  ‐  estrutura  demarcada  por  pintura  e/ou  elementos  de  baixa  segregação,  como 
tachões e que devem ser fiscalizadas para garantir que veículos motorizados não a invadam ou 
estacionem sobre elas.  

 Ciclorrotas compartilhadas ‐ são vias que não possuem infraestrutura dedicada para bicicletas, 
mas devem ter sinalização horizontal e vertical para advertir os demais usuários da via sobre o 
compartilhamento do espaço entre veículos motorizados e bicicletas.  

As ciclorrotas interligam pontos de interesse, ciclovias e ciclofaixas. Um dos principais objetivos 
de  uma  ciclorrota  é  garantir  o  direito  de  circulação  às  bicicletas,  pois  predominará  o 
compartilhamento  de  ciclistas/motoristas  no  mesmo  espaço,  respeitando‐se  as  prioridades  do 
trânsito. É indicada para vias de baixo volume e/ou velocidade.  

A tabela a seguir apresenta as extensões das vias que compõem a rede ciclável proposta, por tipo e por 
órgão responsável pela implantação. 

Tabela 15. Resumo das vias que compõem a rede ciclável proposta por tipo e responsabilidade (extensão em metros) 

Responsabilidade 
Tipo de Intervenção  Governo do  Prefeitura de  Prefeitura de  Total 
DNIT 
Estado  Natal  Parnamirim 
Ciclovia  30.080  33.295  1.230  16.102  80.707 
Ciclofaixa        750  11.140  11.890 
Ciclorrota     4.610     84.590  89.200 
Total  30.080  37.905  1.980  111.832  181.797 
Fonte: Start, 2017. 

No ANEXO 2 (mapa 09), é apresentado mapa ilustrativo da rede ciclável proposta. 

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
Transporte público 

Quanto  a  infraestrutura  destina  ao  transporte  público,  o  Plano  de  Requalificação  e  Expansão  da 
Infraestrutura  de  Mobilidade  prevê  melhorias  na  infraestrutura  de  mobilidade  do  município,  desde  a 
melhoria no pavimento até a implantação de veículo leve sobre trilhos (VLT). 

Sobre a infraestrutura destinada ao transporte público coletivo por ônibus, o Plano prevê: 

 Implantação de 7,7 km de sistemas de prioridade ao ônibus, nos seguintes segmentos: 

Tabela 16. Implantação de sistema de prioridade ao ônibus ‐ propostas 
Extensão 
Via  Início  Fim  Tipo de faixa 
(m) 
R. Gov. Juvenal 
Av. Comandante Petit  Av. João Câmara  1.040  exclusiva 
Lamartine 
R. Otávio Gomes de 
A. João Câmara  Av. Brg. Everaldo Breves  180  exclusiva 
Castro 
R. Gov. Juvenal 
Av. Brig. Everaldo Breves  Av. Tenente Aurélio  1.280  exclusiva 
Lamartine 
Av. Prof. Clementino 
R. João XXIII  BR‐101  480  exclusiva 
Câmara 
R. Dr. Átila Paiva  R. João XXIII  BR‐101  765  exclusiva 
R. Gov. Juvenal 
Av. Brig. Everaldo Breves  BR‐101  230  preferencial 
Lamartine 
Av. Ten. Medeiros  Av. Tenente Aurélio  BR‐101  1.030  preferencial 
Av. Maria Lacerda 
R. Carmindo Quadros  R. Anibal Brandão  1.530  preferencial 
Montenegro 
Av. Petra Kelly  R. Anibal Brandão  R. Maria de Jesus  1.030  preferencial 
R. Adeodato José dos  R. Silvino José dos 
Av. Abel Cabral  1.280  preferencial 
Reis  Santos 
Av. Madre Teresa de  R. Silvino José dos 
Av. Santa Luzia   745  preferencial 
Calcutá  Santos 
Fonte: Start, 2017. 

Os sistemas de prioridade ao ônibus compõem as intervenções de requalificação de importantes 
segmentos viários do município. 

 Melhoria (pavimentação asfáltica e sinalização) de aproximadamente 47,9 km de vias por onde 
trafegam as linhas do transporte público coletivo. 

 Implantação  de  300  paradas  de  ônibus  adequadas  à  Política  Nacional  de  Mobilidade  Urbana 
(com abrigo, bancos, iluminação, lixeira, informações). 

 Construção de um terminal multimodal na Avenida Tenente Medeiros 

Esta proposta consiste na implantação de um terminal multimodal na área desocupara entre a 
Avenida  Tenente  Medeiros  e  a  linha  do  trem,  em  frente  à  Maternidade  do  Amor  Divino,  com 
pelo menos 20.000 m². Este terminal é destinado à integração física entre os diversos modos de 
transporte, uma vez que o terminal poderá ser facilmente acessado: 

- a pé, a partir da rede de calçadas acessíveis proposta; 
- por bicicleta, a partir da rede ciclável proposta; 
- por  ônibus  ou  micro‐ônibus,  uma  vez  que  a  grande  maioria  das  linhas  que  atendem  o 
município passam pelo local; 

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
- por  trem,  a  partir  da  implantação  de  uma  nova  estação  de  trem,  o  que  depende  da 
articulação da Prefeitura de Parnamirim com a CBTU; 
- por  táxi  ou  moto‐táxi,  a  partir  de  locais  destinados  à  pontos  de  oferta  destes  serviços  no 
terminal; 
- por automóvel ou moto privado, a partir de locais destinados ao embarque e desembarque 
de passageiros em automóvel e de locais para estacionamento no terminal. 
 
Figura 16. Construção de terminal multimodal – proposta (local indicado) 

 
Fonte: Star, 2017 (em base do Google Earth). 
 
O terminal deverá abrigar ainda garagem, oficina, bicicletário, serviços aos usuários (compra de 
bilhetes, informações, etc.), banheiros, área de alimentação, entre outros.  

As propostas devem ser implementadas em até 10 anos (até 2027), exceto o terminal, que possui prazo 
de  20  anos  (ate  2037),  uma  vez  que  seu  pleno  funcionamento  requer  alterações  nos  sistemas 
interbairros  e  intermunicipal  (integração  tarifária,  revisão  de  itinerários,  etc.).  A  implementação  das 
propostas requer a elaboração de projetos. 

Sobre a infraestrutura destinada ao transporte público coletivo por trem, as propostas do Plano devem 
ser discutidas e viabilizadas junto à CBTU e preveem: 

 Relocação da estação de trem do Centro 

O  acesso  a  estação  atual,  como  descrito  no  diagnóstico  do  PlanMob  Parnamirim,  é  precário  e 
inadequado,  desestimulando  o  uso  do  transporte  por  trem.  A  proposta  do  Plano  é  o  de 
desativar a estação atual e construir uma nova estação, em local mais atrativo e que possibilite a 
integração do trem com outros modos de transporte urbano.  

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
O Plano indica dois locais potenciais: (1) junto ao Terminal Multimodal proposto, na Av. Tenente 
Medeiros,  em  frente  à  Maternidade  do  Amor  Divino;  ou  (2)  no  final  da  Rua  Otávio  Gomes  de 
Castro, junto à entrada da Base Militar.  

 Melhoria da estação de Emaús (Jardim Aeroporto) 

O  diagnóstico  do  PlanMob  Parnamirim  destacou  que  atualmente  as  condições  de  acesso  à 
estação  de  trem  localizada  no  bairro  de  Emaús  é  precária.  Indica‐se  a  reforma  da  estação, 
melhoria dos acessos (calçadas, iluminação e etc.), implantação de bicicletário.  

 Prolongamento da linha férrea até Cajupiranga 

Esta proposta já está prevista pela CBTU. Ressalta‐se que esta proposta deverá prever, além da 
construção de uma estação em Cajupiranga, a implantação de uma estação intermediária, nas 
imediações  do  Conjunto  Parnamirim  II,  intervenção  reivindicada  pela  população  durante  as 
oficinas comunitárias.  

Sobre  a  infraestrutura  destinada  ao  transporte  público  individual,  ou  seja,  táxi  e  moto‐táxi,  o  Plano 
prevê a implantação de pontos de moto‐taxi e táxi adequados (com cobertura, bancos, sinalização, etc) 
ao  longo  das  principais  vias  da  cidade.  Estes  locais  deverão  ser  definidos  na  etapa  de  elaboração  de 
projetos.  

Segurança viária 

Para que seja garantida a segurança nos deslocamentos de pessoas e veículos é fundamental a gestão 
das velocidades, especialmente em segmentos viários que possuem o compartilhamento entre veículos 
e bicicletas e nos pontos de travessia de pedestres e ciclistas. O Plano indica que a velocidade máxima 
permitida  nas  vias  em  que  está  prevista  a  implantação  de  ciclofaixas  ou  ciclorrotas  de  50  km/h  e,  no 
Centro, onde há grande volume de pedestres, de 30 km/k. 

Além da sinalização e da fiscalização, são indicadas a implantação de medidas moderadoras de tráfego, 
em especial as faixas elevadas. O Plano prevê a implantação de 500 faixas elevadas ao longo de todo o 
período,  em  locais  que  deverão  ser  indicados  pelos  projetos  de  mobilidade.  A  implantação  de  faixas 
elevadas de pedestres deverá seguir as indicações da Resolução do CONTRAN Nº 495 de 05 de junho de 
2014 e dos cadernos técnicos do Ministério das Cidades. 

Figura 17. Faixa elevada de pedestres – exemplo ilustrativo 

 
Fonte: http://www.mestresdotransito.com.br/2014/07/blog‐post.html 

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
3.3. Diretrizes para projetos e implantação 

A implantação das propostas de intervenção deve ser precedida da elaboração de projetos. Os projetos 
deverão ser elaborados por etapas, conforme a previsão do cronograma de execução (apresentado em 
item posterior), por empresas de consultoria especializada contratada por processo licitatório. 

Para  garantir  que  a  eficiência  e  efetividade  dos  investimentos,  é  fundamental  que  os  projetos  sejam 
elaborados de acordo com as recomendações técnicas do Ministério das Cidades. A seguir, são descritas 
as principais recomendações por tipo de intervenção. 

3.3.1. Calçadas 

A calçada deve ter largura suficiente para acomodar uma faixa livre mínima para permitir a passagem de 
uma cadeira de rodas. O Manual de Projetos Acessíveis, do Ministério das Cidades, recomenda que se 
considere  ainda  espaço  demandado  para  movimentação,  aproximação,  transferência  e  rotação  da 
cadeira de rodas e indica adoção de uma faixa livre mínima de 1,20 para atender suficientemente uma 
cadeira de rodas para obesos.  

Além  da  faixa  livre,  destinada  à  circulação  de  pessoas,  a  calçada  deve  também  possuir  espaço  para 
acomodação  de  equipamentos  urbanos,  tais  como  jardineiras,  lixeiras,  telefones  públicos,  bancas  de 
jornal, abrigos de ônibus, caixas de correio, sinais de trânsito, caixas de inspeção das concessionárias de 
serviços, postes de iluminação, etc. Este espaço é denominado “faixa de serviço”. Segundo o Manual, a 
faixa de serviço deve estar localizada entre a extensão da calçada livre para a circulação de pedestres 
(faixa livre) e a pista de rolamento (ou ciclovia, se for o caso). Destaca‐se que mobiliários com maiores 
dimensões,  como  telefones  públicos  e  bancas  de  jornal  devem  ser  instalados  somente  em  calçadas 
amplas, para que não interfiram na faixa livre.  

O Caderno Técnico para Elaboração de Projetos de Mobilidade Urbana – Transporte Ativo, do Ministério 
das Cidades, recomenda uma largura mínima para a faixa de serviço de 0,70 m, excluindo a dimensão do 
meio‐fio.  Já  o  Manual  de  Projetos  Acessíveis,  recomenda  a  largura  mínima  de  1,00  m  para  a  faixa  de 
serviços.  

Um  outro  espaço  que  deve  ser  previsto  nas  calçadas  é  o  destinado  ao  acesso  às  edificações, 
denominado “faixa de acesso” ou “faixa de transição”. Localizada entre o alinhamento das edificações e 
a  faixa  livre,  a  faixa  de  acesso  é  utilizada  como  espaço  de  curta  permanência,  para  usos  diversos  tais 
como:  interação  entre  o  pedestre  e  uma  vitrine,  local  para  aguardar  resposta  em  um  interfone  ou 
campainha e acesso às edificações.  

De  acordo  com  o  Manual  de  Projetos  Acessíveis,  a  faixa  de  acesso  apresenta  dimensão  variável,  não 
sendo  estabelecida  para  esta  largura  mínima,  pois  se  trata  uma  faixa  de  apoio  à  propriedade. 
Considerando  que  o  mínimo  recomendável  para  a  faixa  livre  é  1,50  m,  sendo  o  mínimo  admissível 
1,20m, e reservando‐se uma faixa de  pelo menos  1,00 m  para  o mobiliário  urbano, já  temos calçadas 
com larguras entre 2,20m a 2,50 m. Assim, a reserva da faixa de acesso somente ocorrerá em calçadas 
mais  amplas,  que  apresentem  larguras  de  no  mínimo  2,20  m.  As  calçadas  mais  estreitas  só  devem 
abrigar  as  faixas  livre  e  de  serviço  ou  mobiliário  urbano,  de  forma  a  não  se  comprometer  o 
dimensionamento  mínimo  do  percurso  livre  de  barreiras  e  obstáculos.  O  Caderno  de  Referência 
Transporte Ativo recomenda uma largura mínima de 0,45 m e, para os casos em que as calçadas de vias 
consolidadas não apresentarem as larguras mínimas exigidas, deve‐se buscar o redimensionamento das 
faixas de rolamento. 

Por  estes  critérios,  recomenda‐se  aos  projetos  a  adoção  de  calçadas  com  largura  mínima  de  2,00  m, 
sendo reservado 0,10 m  para o meio‐fio, 0,70 para a faixa de serviços, e 1,20 m para a faixa de livre. 
Quando houver largura disponível, incluir faixa de transição. 

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A figura a seguir, apresenta esquema ilustrativo de padrão de calçada a ser adotado pelo projeto. 

Figura 18. Largura mínima das calçadas – dimensões recomendadas 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade – Transporte Ativo, página 15 

Sobre o pavimento, o Caderno de Referência Transporte Ativo recomenda que o material utilizado deve 
oferecer condições adequadas para os pedestres: deve ser regular, firme, estável e antiderrapante sob 
qualquer condição. As faixas livre e de  transição devem possuir revestimentos uniformes e contínuos, 
como  concreto  moldado  in  loco,  concreto  permeável,  asfalto,  ladrilho  hidráulico  ou  blocos 
intertravados, preferencialmente de cor clara, para contribuir com o conforto climático, como detalhado 
mais  adiante.  Deve  ser  observada  a  manutenção  necessária  na  escolha  do  pavimento.  As  faixas  de 
serviço, além desses tipos de pavimento, podem ter cobertura vegetal. 

Sobre  a  geometria,  o  Caderno  recomenda  que,  para  garantir  a  drenagem  e  evitar  poças  de  água,  as 
calçadas  devem  ter  inclinação  transversal,  preferencialmente  direcionada  para  os  jardins,  instalados 
junto à faixa de serviço da calçada, ou em direção ao meio‐fio. Todavia, esta inclinação não deve superar 
os 3%, para não produzir desconfortos aos usuários. As calçadas não devem possuir degraus e devem 
acompanhar  preferencialmente  a  declividade  do  leito  carroçável.  Para  garantir  a  continuidade  da 
calçada, os desníveis devem ser tratados como rampa, admitindo‐se inclinação máxima de 50%.  

O projeto de sinalização deve prever as três formas de comunicação e sinalização: visual, tátil e sonora. 
A  sinalização  visual  é  realizada  através  de  textos  ou  figuras.  A  sinalização  tátil  é  realizada  através  de 
caracteres em relevo, braile ou figuras em relevo. A sinalização sonora é realizada através de recursos 
auditivos. 

Deve‐se assegurar que placas de logradouros públicos, informativas ou de sinalização de trânsito, não 
obstruam a faixa livre. O ideal é que estejam instaladas na faixa reservada ao mobiliário e equipamento 
urbanos.  Não  devem  ser  implantadas  placas  que  possuam  partes  projetadas  em  alturas  inferiores  a 

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2,10m.  Placas  com  altura  inferior  a  2,10m,  se  não  detectadas,  principalmente,  por  pessoas  com 
deficiência visual, podem gerar acidentes. 

Onde houver semáforo ou focos de acionamento manual para travessia de pedestres, o dispositivo de 
acionamento  deve  situar‐se  à  altura  entre  80  cm  e  1,20  m  do  piso.  Recomenda‐se  a  instalação  de 
botoeiras  com  temporizador  que  emitam  um  sinal  sonoro  indicando  o  momento  adequado  para 
travessia de pedestres, principalmente, para pessoas com deficiência visual. 

A  sinalização  tátil  no  piso  pode  ser  do  tipo  alerta  ou  direcional.  Ambas  devem  ter  cor  e  textura 
contrastantes com a do piso adjacente. A utilização de cores contrastantes também é essencial para a 
orientação de pessoas que apresentam baixa visão.  

Recomenda‐se  a  instalação  de  sinalização  tátil  de  alerta  em  faixas,  com  largura  entre  25  cm  e  60  cm, 
perpendicularmente ao sentido de deslocamento nas seguintes situações:  

 Junto a desníveis, tais como plataformas ou pontos de embarque e desembarque de passageiros. 
Devem  ser  instaladas  ao  longo  de  toda  a  extensão  onde  houver  risco  de  queda,  e  localizadas  a 
uma distância da borda de no mínimo 50 cm; 
 No rebaixamento de calçada para a travessia da pista de rolamento, quando houver; 
 No caso em que se opte pelo nivelamento da pista de rolamento com a calçada, promovendo um 
percurso  acessível,  deve‐se  instalar  a  sinalização  tátil  de  alerta  ao  longo  da  interseção  entre  os 
trânsitos de pedestres e veículos, para que as pessoas com deficiência visual possam detectar o 
final da calçada e o início da pista de rolamento. Esse piso tátil deve estar localizado na calçada a 
uma distância de 50cm da pista de rolamento. 
 Ao redor de obstáculos suspensos que possuam de 60 cm a 2,10 m de altura do piso acabado e 
que tenham volume maior na parte superior do que na base. O perímetro demarcado como piso 
tátil de alerta deve iniciar‐se a partir de 60 cm da projeção do obstáculo suspenso; 
 No início e término de escadas e rampas. Deve estar afastada no máximo 32 cm do ponto onde 
ocorre a mudança de plano; 
 Junto a desníveis, tais como passarelas, palcos, vãos, entre outros. As condições para instalação 
são as mesmas indicadas para as plataformas de embarque e desembarque. 

Recomenda‐se a instalação de sinalização tátil direcional em faixas, com largura entre 25 cm e 60 cm, 
que devem ser instaladas no sentido do deslocamento nas seguintes situações: 

 Áreas de circulação, indicando a direção a ser seguida em espaços amplos externos ou internos, 
ou  quando  houver  caminhos  preferenciais  de  deslocamento.  Recomenda‐se  a  implantação  de 
sinalização tátil direcional no limite entre a faixa livre e a faixa de transição das calçadas.  
 No caso em que não houver a linha‐guia identificável ou quando esta for interrompida. 

Ainda  de  acordo  com  o  Caderno  de  Referência  Transporte  Ativo,  além  de  espaço,  geometria  e 
pavimento adequados, as calçadas devem ser equipadas com elementos que incentivem o transporte a 
pé e proporcionem segurança e conforto aos usuários.  

Além de aumentar a segurança pública, uma boa iluminação facilita a movimentação, a orientação e a 
identificação de obstáculos pelos pedestres. Deve‐se projetar a iluminação priorizando as necessidades 
dos  pedestres,  e  não  as  do  tráfego  veicular.  Os  projetos  devem  evitar  que  a  vegetação  encubra  a 
iluminação das calçadas.  

Para proporcionar conforto climático e tornar o ambiente mais agradável, recomenda‐se que o projeto 
de  calçadas  contemple  áreas  para  vegetação.  Deve‐se  atentar  para  as  potenciais  dimensões  da 
vegetação  escolhida  e  sua  manutenção,  levando  em  conta  que  a  altura  mínima  livre  de  obstruções 

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aéreas  na  faixa  livre  é  de  2,10  m.  Além  disso,  o  tipo  de  vegetação  escolhido  deve  ter  raízes  que  não 
danifiquem  o  pavimento  das  calçadas.  A  escolha  da  cor  do  material  a  ser  utilizado  no  pavimento 
também contribui para o conforto climático: materiais de cor clara para o revestimento ajuda a refletir a 
luz solar evitando a formação de ilhas de calor.  

O  mobiliário  urbano  deve  estar  localizado  unicamente  na  faixa  de  serviço,  de  forma  a  não  obstruir  o 
percurso dos pedestres. É importante que a faixa de serviço conte com lixeiras e bancos. De acordo com 
a  Lei  Federal  n°  10.098/2000  (que  estabelece  normas  gerais  e  critérios  básicos  para  a  promoção  da 
acessibilidade  das  pessoas  portadoras  de  deficiência  ou  com  mobilidade  reduzida,  e  dá  outras 
providências), os sinais de tráfego, semáforos, postes de iluminação ou quaisquer elementos verticais de 
sinalização instalados na via pública deverão ser dispostos fora da faixa livre de forma a não dificultar ou 
impedir a circulação. 

O  Caderno  recomenda,  ainda,  a  adoção  de  um  sistema  de  informações  para  orientar  os  pedestres 
quanto  à  sua  localização  no  ambiente  urbano.  Informações  em  pontos  estratégicos,  como  ruas  com 
intenso fluxo de  pedestres e terminais de  transporte, podem incluir, por exemplo, destinos e serviços 
disponíveis em um raio de 15 minutos de caminhada, mostrando as rotas mais apropriadas para acessá‐
los.  O  sistema  de  informação  pode  utilizar,  por  exemplo,  placas  e  totens  com  setas  indicativas  de 
sentido, mapas, fotos e tempos de caminhada. Informações por meios digitais também são muito úteis 
na orientação aos pedestres. 

As figuras a seguir apresentam esquemas ilustrativos das recomendações descritas. 

Figura 19. Elementos de apoio às calçadas – conforto, mobiliário e informações 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade – Transporte Ativo, página 21 

3.3.2. Rede ciclável 

A  adoção  de  ciclovias  ou  ciclofaixas  depende  da  velocidade  e  do  fluxo  de  veículos  motorizados.  As 
propostas  de  intervenção  indicam  a  implantação  de  80.707  metros  de  ciclovias,  11.890  metros  de 
ciclofaixas e 89.200 metros de ciclorrotas.   

O  Caderno  de  Referência  Transporte  Ativo  recomenda  que  as  ciclovias  e  ciclofaixas  unidirecionais 
devem ter largura mínima de 1,20 m. Já as ciclovias e ciclofaixas bidirecionais devem ter largura mínima 

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de 2,50 m. Essas medidas consideram exclusivamente a largura para a movimentação de ciclistas, não 
considerando a segregação física (tachões e/ou pintura) nem a sarjeta da via. 
 
O pavimento utilizado na infraestrutura cicloviária deve ser regular, impermeável, antiderrapante e de 
aspecto  agradável,  para  que  seja  atrativo  e  confortável  aos  usuários.  Revestimentos  uniformes  e 
moldados in loco, como concreto e asfalto, são recomendados. Blocos intertravados ou outros materiais 
que  causem  trepidação  devido  a  juntas  recorrentes  não  são  recomendados.  Nos  casos  em  que  o 
pavimento for pintado, é importante que a tinta utilizada seja antiderrapante, resistente a rupturas e de 
boa qualidade de modo a manter a coloração original. 
 
Sobre  a  geometria,  o  Caderno  recomenda  que  a  declividade  transversal  de  ciclovias  e  ciclofaixas  é 
determinante  para  o  escoamento  eficiente  das  águas  pluviais.  Essa  inclinação  deve  ser  de  2%  para 
favorecer  a  drenagem  e  deve  estar  direcionada  para  as  faixas  de  tráfego  motorizado  de  forma  a 
aproveitar o sistema de drenagem pluvial existente. As fendas das grades de bueiros devem formar um 
ângulo reto com a direção do fluxo de bicicletas. 
 
A  sinalização  horizontal  deve  destacar  os  espaços  destinados  aos  ciclistas.  As  faixas  que  limitam  o 
espaço destinado/compartilhado para os ciclistas devem ser contínuas em cor vermelha. As ciclovias e 
ciclofaixas devem contar ainda com paralelogramos brancos (patas de elefante) e sinalização indicando 
o sentido de circulação das bicicletas.  
 
Recomenda‐se  a  instalação  de  iluminação  apropriada  e  dedicada  em  termos  de  qualidade, 
posicionamento e suficiência para melhorar a experiência dos ciclistas. Além da iluminação ao longo da 
ciclovia/ciclofaixa,  é  fundamental  que  interseções  e  locais  com  maior  volume  de  ciclistas  sejam  bem 
iluminados. 
 
Além  de  contar  com  sinalização  horizontal,  vertical  e  semafórica  específica,  recomenda‐se  que  a 
infraestrutura  cicloviária  possua  um  sistema  de  informação  para  guiar  ciclistas  ao  longo  do  seu 
percurso. O sistema de informação pode utilizar placas e totens informativos com mapas, fotos, tempo 
de pedalada, setas indicativas de sentido, entre outros dados. As informações devem estar localizadas 
em  pontos  estratégicos,  como  grandes  interseções,  áreas  comerciais  e  terminais  de  transporte.  Elas 
podem  incluir,  por  exemplo,  destinos  e  serviços  disponíveis  em  um  raio  de  15  minutos  de  pedalada, 
mostrando as rotas mais apropriadas para acessá‐los. 
 
Figura 20. Sistema de informações e estacionamento de bicicletas – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade – Transporte Ativo, página 44 
 

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Um dos aspectos inibidores do uso da bicicleta é a falta de infraestrutura, seja para circulação, seja para 
estacionamento. A rede de transportes urbanos deve integrar diferentes modos de transporte. Por isso, 
pontos de parada, estações e terminais devem estar conectados com ciclovias e ciclofaixas e dispor de 
estacionamentos de bicicletas. 
 
Devem‐se construir espaços seguros para o estacionamento de bicicletas, especialmente em locais que 
promovam  a  integração  entre  modos.  É  importante  disponibilizar  essa  infraestrutura  em  terminais, 
estações e pontos de parada do transporte coletivo, nos quais as pessoas possam optar por realizar um 
primeiro  ou  último  deslocamento  por  bicicleta.  Recomenda‐se  que  os  estacionamentos  de  bicicleta 
funcionem,  pelo  menos,  no  mesmo  horário  do  sistema  de  transporte  coletivo  e  que  estejam 
posicionados  em  locais  visíveis,  com  fluxo  de  pessoas,  ou  que  possuam  vigilância  para  aumentar  a 
segurança. 
 
Os paraciclos (barras para estacionamento de bicicletas) devem ser feitos com material resistente, que 
não  possa  ser  cortado  ou  deformado  com  facilidade.  Recomenda‐se  que  o  paraciclo  tenha  5  cm  de 
diâmetro, altura entre 75 e 90 cm e largura entre 60 e 100 cm. Os paraciclos devem apoiar a bicicleta 
em, pelo menos, dois lugares, permitindo que o quadro da bicicleta e uma ou duas rodas sejam presas 
com uma trava segura.  
 
A  distância  mínima  entre  paraciclos  instalados  paralelamente  é  de  60  cm,  sendo  recomendada  uma 
distância  de  80  cm  para  maior  comodidade  do  ciclista.  Entre  o  paraciclo  e  o  meio‐fio  ou  parede 
adjacente, recomenda‐se que a distância seja de 70 cm. Para paraciclos instalados em linha, recomenda‐
se uma distância de 1,20 m entre paraciclos. A distância mínima entre o Paraciclo e o meio‐fio ou parede 
adjacente  deve  ser  de  60  cm.  No  espaço  ocupado  por  uma  vaga  de  estacionamento  de  carro,  com 
aproximadamente  12,50  m²,  é  possível  instalar  até  sete  paraciclos  paralelos  que  acomodam  14 
bicicletas. 

3.3.3. Segurança viária 

Os projetos  deverão prever a segurança de pedestres ao longo  de seu  deslocamento  pelas calçadas e 


também  nos  locais  de  travessia.  As  faixas  devem  ser  aplicadas  nas  pistas  de  rolamento,  no 
prolongamento das calçadas e passeios onde houver demanda de travessia, preferencialmente junto a 
semáforos  com  focos  de  pedestres.  Recomenda‐se  que  os  projetos  prevejam  locais  de  travessia  nas 
aproximações de interseções e em locais onde existam estações de ônibus (paradas). 

Quanto  a  sua  configuração,  recomenda‐se  a  utilização  de  faixas  elevadas.  Estas  faixas  promovem  a 
concordância  entre  os  níveis  das  calçadas  em  ambos  os  lados  da  via,  não  sendo  necessário 
rebaixamento. Neste tipo de travessia, a faixa utilizada constitui‐se da elevação da pista de rolamento, 
composto  de  área  plana  elevada,  sinalizada  com  faixa  de  travessia  de  pedestres  e  rampa  para 
transposição dos veículos. Em síntese, na faixa elevada, quem deve vencer desnível é o veículo e não o 
pedestre.  Por  este  motivo,  considera‐se  a  faixa  elevada  a  configuração  de  travessia  que  mais  oferece 
conforto ao pedestre.  

As  faixas  elevadas  de  pedestres  deverão  possuir  largura  mínima  de  3,00  metros  (4,00  metros  de 
plataforma)  e,  para  os  casos  em  que  se  aplique,  largura  de  5,20  metros,  sendo  3,00  metros  de  faixa 
central para pedestres e 1,20 metros em cada borda destinada a travessia de ciclistas (6,20 metros de 
plataforma). A altura deve ser igual à altura da calçada, desde que não ultrapasse 15 cm (desejável até 
12  cm).  A  inclinação  transversal  da  faixa  elevada,  para  fins  de  drenagem,  deve  ser  de  no  máximo  3% 
enquanto a inclinação longitudinal não deve exceder os 5%. As figuras a seguir, apresentam esquemas 
ilustrativos para instalação de faixas elevadas de pedestres. 

O detalhamento das faixas elevadas deve seguir as recomendações da Resolução nº 495, de 05 de junho 
de 2014, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. Em resumo, as faixas elevadas devem permitir 

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seguir as seguintes recomendações: a altura da travessia seja igual a altura da calçada, desde que não 
exceda  15  cm;  a  largura  da  plataforma  deve  ser  no  mínimo  de  4  metros;  a  inclinação  da  rampa  de 
entrada  do  tráfego  motorizado  à  faixa  deve  variar  entre  5  e  10%;  a  plataforma  elevada  deve  ter  uma 
inclinação para a drenagem de, no máximo, 5% do centro da travessia para a sarjeta.  

As  faixas  de  pedestres  devem  ser  iluminadas  para  proporcionar  boa  visibilidade  do  pedestre. 
Sinalizações adicionais, como iluminação específica e sinalização vertical, ajudam a reforçar a prioridade 
do pedestre nesses locais. A linha de retenção deve ser implantada a uma distância mínima de 50 cm do 
início da rampa. 

Figura 21. Faixa elevada de pedestres – recomendações para projeto 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade – Transporte Ativo, página 76 

Nas interseções e  travessias, o projeto deve  prever espaço para a continuidade  das ciclovias, voltado 


para o interior da interseção. A linha de retenção para veículos motorizados deve ser implantada 5 m 
antes da linha de retenção para bicicletas nos cruzamentos rodocicloviários. Essa medida permite que os 
condutores  tenham  uma  visão  mais  ampla  da  interseção,  fato  especialmente  importante  para  os 
veículos que fazem a conversão. 

Figura 22. Distância entre as linhas de retenção da ciclovia/ciclofaixa e das faixas de tráfego motorizado 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade – Transporte Ativo, página 33 

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A  sinalização  horizontal  em  interseções  é  fundamental  para  diminuir  o  risco  de  acidentes  entre 
bicicletas  e  veículos  motorizados.  As  interseções  devem  ser  destacadas  com  pintura  vermelha  no 
pavimento,  linhas  paralelas  constituídas  por  paralelogramos  brancos  (patas  de  elefante)  e  sinalização 
indicando  o  sentido  de  circulação  das  bicicletas.  Em  interseções  complexas  e  não  semaforizadas,  é 
importante evidenciar, por meio das marcações, a prioridade que pedestres e ciclistas têm em relação 
aos  demais  veículos.  A  sinalização  nessas  interseções  deve  orientar  os  motoristas  a  fim  de  evitar 
conflitos e acidentes. 

Recomenda‐se  a  utilização  de  pintura  em  tinta  vermelha  destacando,  pelo  menos,  as  bordas  das 
ciclovias  e  toda  a  área  de  interseção  destinada  aos  ciclistas.  É  importante  que  a  tinta  utilizada  seja 
antiderrapante, resistente a rupturas e de boa qualidade de modo a manter a coloração original. 

Figura 23. Sinalização horizontal de travessias em interseções – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade – Transporte Ativo, página 42 

3.3.4. Transporte público coletivo 

Entre  as  propostas  de  intervenção,  destacam‐se  as  que  se  destinam  à  implantação  de  sistemas  de 
prioridade ao ônibus e de melhoria do pavimento de vias por onde circulam os veículos do transporte 
coletivo.  

O Caderno de Referência  – Sistemas de Prioridade  ao Ônibus ressalta que as condições  do pavimento 


são  importantes  para  o  conforto  dos  usuários,  a  durabilidade  da  frota  e  a  imagem  do  sistema.  O 
pavimento  de  concreto  armado  é  o  mais  indicado,  pois  apresenta  maior  resistência  aos  esforços 
dinâmicos  provenientes  da  aceleração  e  frenagem  dos  veículos  e,  consequentemente,  maior 
durabilidade. Quando possível, deve‐se adotar o pavimento de concreto ao longo de todo o corredor. 

Um elemento de extrema importância nos sistemas de prioridade do ônibus é a segregação física, pois 
separa  a  circulação  dos  ônibus  dos  demais  veículos  em  tráfego  misto  e,  assim,  assegurar  a  prioridade 
para o transporte coletivo, garantindo maior confiabilidade. O Caderno destaca que é necessário que o 
projeto preveja ao longo do corredor aberturas (by pass) que possibilitem a saída dos ônibus no caso de 
ocorrência  de  incidentes  que  bloqueiam  a  circulação  nas  faixas  dedicadas  (exclusivas).  Para  as  faixas 
preferenciais, a segregação deve ser feita apenas por pintura de faixa e tachas, pois deve permitir que 
outros veículos ingressem na faixa quando destinados a manobras de conversão à direita. 

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É  importante  que  as  curvas  acomodem  raios  de  giro  que  garantam  a  estabilidade  dos  ônibus  e  o 
conforto  dos  passageiros.  O  projeto  deve  considerar  raios  de  curva,  tanto  internos  quanto  externos, 
suficientes  para  garantir  a  realização  de  manobras  do  maior  tipo  de  veículo  que  utilizará  o  corredor. 
Ainda  é  necessário  garantir  uma  área  livre  para  que  os  balanços  dianteiro  e  traseiro  dos  ônibus  não 
colidam  com  obstáculos  tanto  no  nível  do  solo  quanto  aéreos,  como  copas  de  árvores,  coberturas  de 
estações e pontos de parada. Deve‐se ressaltar que os raios de curva são determinados com base nas 
velocidades de projeto. 

A largura de uma faixa dedicada ao ônibus deve estar entre 3,20 e 3,70 m, dependendo das velocidades 
projetadas  para  a  via.  A  capacidade  de  uma  faixa  sem  ultrapassagem  é  de  até  15.000 
passageiros/hora/sentido. 

Para a largura da baia de ônibus são necessários, no mínimo, 3 m para permitir a acomodação adequada 
dos  ônibus.  A  baia  de  ônibus  contribui  para  manter  o  fluxo  na  faixa  dedicada  enquanto  um  ou  mais 
ônibus  realizam  embarque  e  desembarque  de  passageiros,  permitindo  velocidades  operacionais 
maiores. 

Um  bom  projeto  de  sistema  prioritário  ao  ônibus  deve  prever  travessias  seguras  que  conduzam  aos 
terminais, às estações e aos pontos de parada, boa qualidade do pavimento, iluminação das calçadas e 
acessibilidade universal. 

O  Caderno  de  Referência  traz  uma  série  de  recomendações  para  os  projetos  de  terminais,  estações  e 
pontos de embarque e desembarque, entre elas: 

 A área correspondente ao embarque, desembarque e circulação de passageiros deve estar livre 
de  obstáculos  que  interfiram  na  circulação  das  pessoas,  inclusive  daquelas  com  mobilidade 
reduzida.  
 
 É fundamental que as estações e pontos de parada tenham infraestrutura adequada a pessoas 
com  mobilidade  reduzida.  Para  isso,  deve‐se  garantir  que  o  piso  tátil,  as  rampas  e  o  guarda‐
corpo estejam em conformidade com a norma de acessibilidade.  
 
 Para  garantir  a  segurança  das  pessoas,  o  projeto  deve  prever  o  aterramento  elétrico  nos 
terminais, estações e pontos de parada. 
 
 A plataforma de embarque e desembarque deve estar nivelada com o piso do veículo, de forma 
a proporcionar maior rapidez ao sistema e possibilitar a eliminação dos degraus, que constituem 
um grande empecilho para pessoas com mobilidade reduzida. 
 
 O  mobiliário  a  ser  implementado  em  terminais,  estações  e  pontos  de  parada  deve  conter,  no 
mínimo, abrigo contra intempéries, assentos ou bancos, lixeiras e iluminação. 
 
 Os terminais, estações e pontos de parada devem contar com um sistema de informação. 

A figura a seguir apresenta exemplo ilustrativo destas recomendações. 

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Figura 24. Plataforma de embarque e desembarque nivelada ao piso do veículo – exemplo ilustrativo 

 
Fonte: https://diariodotransporte.com.br/2016/06/17/plano‐b‐ao‐metro‐e‐madrugada‐terao‐oito‐estacoes‐de‐brt‐provisorias‐
para‐as‐olimpiadas‐no‐rio‐de‐janeiro/ 

Ainda  segundo  o  Caderno,  os  pontos  de  parada  devem  ter  largura  mínima  de  2,40  m,  sendo  1,20  m 
destinado à instalação do abrigo e 1,20 m de espaço para o embarque e desembarque de passageiros, 
bem como para a projeção da cobertura do abrigo. É necessário garantir 1,20 m de largura da faixa livre 
para circulação atrás dos pontos de parada quando a parada está localizada em passeio público.  

A figura a seguir apresenta esquema ilustrativo das dimensões mínimas recomendadas para largura da 
plataforma em pontos parada e equipamentos urbanos que deverão estar previstos no projeto, segundo 
os critérios do Caderno de Referência. 

Figura 25. Elementos de projeto para paradas de ônibus  – exemplo ilustrativo 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade Urbana – Sistema de Prioridade ao Ônibus, página 34. 

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O sistema de informações nos locais de acesso aos serviços de transporte público (terminais, estações e 
paradas)  é  requisito  para  atendimento  à  Política  Nacional  de  Mobilidade  Urbana.  Os  sistemas  de 
informação  aos  passageiros  auxiliam  na  compreensão  do  funcionamento  do  serviço  de  transporte.  Os 
terminais,  estações  e  pontos  de  parada  devem  contar  com  um  sistema  de  informação  que  pode  ser 
estático ou dinâmico. 

O sistema estático garante informação de forma simples e direta. Exemplos incluem: mapas do terminal 
e  do  entorno  acessível  por  caminhada,  tabelas  horárias,  tabelas  de  frequência  e  itinerários  das  linhas 
contextualizados nos pontos de interesse da cidade. 

O  sistema  dinâmico  de  informação  contempla  desde  painéis  eletrônicos  até  aplicativos  on‐line. 
Informações  em tempo real usualmente  contemplam os horários de  chegada dos  próximos veículos e 
destinos, bem como avisos sobre interrupção no sistema. 

O  projeto  deverá  prever,  pelo  menos,  a  instalação  de  sistema  estático  de  informação  em  todas  as 
paradas, estações e terminais e sugerir o layout básico. Na figura a seguir, exemplo ilustrativo. 

Figura 26. Sistema de informações em ponto de ônibus – exemplo ilustrativo 

 
Fonte: http://viverparis.blogspot.com.br/2010/05/pontos‐de‐onibus‐em‐paris.html 

Sobre o Terminal Multimodal, cumpre destacar que o projeto deverá prever a integração entre todos os 
modos de transporte urbano, o que requer acessos e áreas de embarque e desembarque adequados e 
oferta de estacionamento de veículos (ônibus, automóvel, bicicleta).  

O terminal deverá possuir além das plataformas de embarque, área para compra de bilhetes ou recarga 
de cartões, banheiros, praça de alimentação, telefones públicos, painéis e balcão de informações, sala 
de  controle,  posto  policial,  bebedouros,  lixeiras,  pontos  de  táxi  e  moto‐táxi,  estacionamento  para 
bicicletas, motos e automóveis. Deve ainda contar com garagens completas, com almoxarifado de peças 
e áreas de oficina para realização de manutenções. 

A  largura  da  plataforma  dos  terminais  está  diretamente  associada  à  circulação  e  à  acomodação  de 
pessoas na hora‐pico, e esse deve ser  o fator preponderante no dimensionamento. A  circulação  pode 
envolver  tanto  movimentos  de  embarque  e  desembarque  quanto  o  transbordo  entre  serviços 
municipais e metropolitanos.   

Sistemas  que  utilizam  cartões  eletrônicos  como  forma  de  pagamento  podem  requerer  totens  de 
recarga. Essa alternativa apresenta a vantagem de reduzir filas nas bilheterias. É recomendado que haja 

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
mais  de  um  totem  para  o  caso  de  manutenção  e  quebra  do  equipamento.  Os  totens  devem  ser 
acessíveis para pessoas com deficiência, incluindo informações em braile e sonoras, por exemplo. 

É  importante  prever  a  ligação  da  rede  de  água  e  esgoto.  A  ligação  viabiliza  o  abastecimento  de  água 
necessário tanto para a limpeza dos terminais, como para o consumo humano, e propicia o tratamento 
dos dejetos.  

Devem  ainda  ser  previstas  instalações  específicas  para  os  funcionários  do  terminal  (bilheteiros, 
controladores  de  acesso  das  catracas,  seguranças  e  equipe  de  manutenção  e  limpeza)  de  forma  a 
garantir o bem‐estar, a segurança, bem como respeitar as normas de trabalho. Por exemplo: sistema de 
ventilação  na  bilheteria,  banheiro  (exclusivo  aos  funcionários  ou  público),  vestiário  com  armário  para 
guardar objetos pessoais e local para refeição com frigobar, micro‐ondas e filtro de água. 

Se possível, considerar a adoção de cisternas para coletar a água da chuva que pode ser utilizada nos 
banheiros  e  na  limpeza  e  utilização  de  fontes  de  energia  alternativas,  como  placas  fotovoltaicas  e 
painéis solares.  

Além  da  infraestrutura  viária,  os  projetos  também  precisam  contemplar  pavimentação,  drenagem, 
iluminação e sinalização (vertical, horizontal e semafórica) ao longo de toda inserção da prioridade ao 
ônibus, sendo imprescindível que eles estejam integralmente compatibilizados.  

3.3.5. Veículo Leve sobre Trilhos ‐ VLT 

Entre as propostas de intervenção, destaca‐se a implantação de ramal da linha férrea entre o Centro de 
Parnamirim  e  o  bairro  de  Cajupiranga,  contando  com  uma  estação  intermediária  nas  imediações  do 
Conjunto Parnamirim II.   

O  Caderno  de  Referência  para  Elaboração  de  Projetos  de  Mobilidade  –  Veículo  Leve  sobre  Trilhos,  do 
Ministérios das Cidades, refende a utilização de trilho embutido, pois permite o cruzamento com as vias 
de  tráfego  misto,  além  de  facilitar  a  travessia  de  pedestres.  A  bitola  tradicionalmente  utilizada  em 
sistemas VLT é a padrão de 1,435 m. 

A via do VLT pode ser separada fisicamente por meios‐fios, barreiras, tachões, ou desníveis em relação 
ao tráfego misto. Porém é importante compatibilizar separações com travessias de veículos e pedestres. 
A  altura  da  segregação  deve  ser  suficiente  a  fim  de  impedir  a  invasão  da  via  permanente  por  outros 
veículos.  

A largura da via permanente deve ser de, no mínimo, 3,15 m para via singela e de, no mínimo, 6,50 m 
para  via  dupla.  Essa  largura  da  via  precisa  ser  compatível  com  a  largura  do  veículo,  seu  gabarito 
dinâmico,  as  sinalizações  viária  e  ferroviária  e  com  o  poste  da  catenária  (se  ela  for  a  forma  de 
alimentação elétrica do sistema). 

Figura 27. VLT – Largura da via singela e bitola – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade Urbana – Veículo Leve sobre Trilhos, página 17. 

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Figura 28. VLT – Elementos da via permanente – exemplo ilustrativo 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade Urbana – Veículo Leve sobre Trilhos, página 15. 

Quanto às características geométricas, o Caderno indica raio de curva mínimo de 30 m ao longo da via e 
de 20 m para o pátio de estacionamento.  

O greide é limitado pelo sistema de propulsão e frenagem do veículo e tende a ser de, no máximo, 7% 
ao longo da via.  

Para  as  estações  e  pátios,  recomenda‐se  que  o  greide  seja  zero.  Caso  estações  necessitem  estar 
localizadas em áreas com inclinação, recomenda‐se que o greide não ultrapasse 1%. 

Figura 29. VLT – Rampas máximas permitidas para o greide – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade Urbana – Veículo Leve sobre Trilhos, página 21. 

O Caderno de Referência recomenda que as estações unidirecionais (caso dos trens operados na região 
metropolitana de Natal) tenham largura mínima de 2,65 m, para garantir a instalação do mobiliário e a 
circulação dos passageiros. 

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Figura 30. VLT – Largura mínima necessária para acomodação de estações – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade Urbana – Veículo Leve sobre Trilhos, página 33. 

A partir das recomendações descritas, verifica‐se que, para a via permanente, é necessário espaço com 
no  mínimo  3,15  metros  de  largura  e,  para  a  acomodação  de  estações,  de  no  mínimo  2,65  metros, 
totalizando um espaço mínimo requerido de 5,80 metros para implantação de um ramal de VLT de linha 
singela.    Indica‐se,  portanto,  que  o  projeto  reserve  na  porção  central  da  seção  espaço  para  futura 
implantação de VLT. 

3.4. Estimativas de custos e viabilidade preliminar 

Nesta  seção  são  estimados  os  custos  de  implementação  das  propostas  sob  responsabilidade  da 
Prefeitura de Parnamirim. Para tal, foi utilizada a seguinte metodologia: 

 Custos com obras de implantação/duplicação 

Considerou‐se o custo médio de implantação R$ 2.168.000,00 por km, baseado na “Tabela de 
Custos Médios Gerenciais” do DNIT (versão mais recente disponível – elaborada em abril de 2017 
– data base nov/16). 

 Custos com melhorias na seção (requalificação)  

Considerou‐se o custo médio de implantação R$ 1.257.000 R$ por km, baseado na “Tabela de 
Custos  Médios  Gerenciais”  do  DNIT.  Estes  custos  foram  aplicados  aos  casos  das  vias  que 
passarão  por  requalificação  com  previsão  de  alteração  da  seção  (avenidas  Everaldo  Breves, 
Clementino Câmara, Átila Paiva, Abel Cabral e Maria Lacerda). 

 Custos com pavimentação asfáltica  

Considerou‐se  a  área  a  ser  pavimentada,  uma  espessura  média  de  5  cm  de  camada,  massa 
específica  do  concreto  asfáltico  de  2,4  t/m³,  e  custo  unitário  referente  ao  item  “4011464  ‐ 
Concreto  asfáltico  ‐  faixa  C  ‐  massa  comercial”,  do  sistema  de  custos  do  DNIT  (SICRO)  de  R$ 
666,06 por tonelada (data base mar/17). 

 Custos com construção/reconstrução de calçadas 

Considerou‐se a largura média de 2,00 metros de calçadas em ambos os lados da via. Para os 
casos onde é indicada a construção de calçadas (implantação/duplicação), considerou‐se custo 
unitário  de  R$  58,53  por  m²,  correspondente  ao  item  “93679  –  execução  de  passeio  em  piso 

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intertravado,  com  bloco  retangular  colorido  de  20  x  10  cm,  espessura  6  cm”,  do  Sistema 
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), data base out/17. Já para 
os casos onde é indicada a reconstrução de calçadas (requalificação), foi considerado o custo de 
construção  acrescido  do  custo  de  demolição,  este  último  igual  a  R$  19,66  por  m², 
correspondente  ao  item  “73801/001  –  demolição  de  piso  de  alta  resistência”,  da  mesma 
referência.  

 Custos com sinalização  

Considerou‐se o custo médio de R$ 20.500 por km (sinalização horizontal + vertical), baseado na 
“Tabela de Custos Médios Gerenciais” do DNIT. Não foram acrescidos custos com sinalização nos 
casos em que está prevista a implantação/duplicação, pois os custos com a sinalização já estão 
incluídos nas estimativas com base nos custos gerais de implantação/duplicação. 

 Custos com implantação de ciclovia 

Considerou‐se o custo referente à sinalização de faixas com 10 cm de largura igual a R$ 24,42 
por  m²,  com  base  no  item  “72947  –  sinalização  horizontal  com  tinta  retrorrefletiva  a  base  de 
resina acrílica com microesferas de vidro”, e o custo referente à implantação de dispositivo de 
segregação  igual  a  R$  131,36  por  m,  com  base  no  item  “5313361  ‐  Tachão  refletivo 
monodirecional  ‐  fornecimento  e  colocação”  (4  por  metro),  do  SICRO.  Nas  propostas  de 
intervenção  do  tipo  “implantação”  e  “requalificação”  em  que  está  prevista  a  implantação  de 
ciclovia,  seu  custo  já  está  inserido  nos  custos  estimados  gerais  de  “implantação”  ou 
“melhoramentos”. 

 Custos com construção de paradas de ônibus 

Considerou‐se o custo estimado de R$ 15.000,00 por unidade. Este custo foi estimado com base 
em pesquisas de orçamentos públicos licitados em diversas cidades do Brasil. 

 Custos com construção de faixas elevadas 

Considerou‐se o custo estimado de R$ 10.000,00 por unidade. Este custo foi estimado com base 
em pesquisas de orçamentos públicos licitados em diversas cidades do Brasil. 

 Custos com construção do Terminal Multimodal 

Considerou‐se o custo estimado de R$ 1.500 por m², com base no “CUB – Custos unitários básico 
da  construção  civil”,  item  CAL‐8,  divulgado  pelo  Sinduscon/RN.  Com  uma  área  potencial  de 
20.000 m², o Terminal Multimodal poderá custar cerca de R$ 30.000.000,00. Ressalta‐se que o 
terminal  deverá  contemplar,  além  de  pátios  e  plataformas,  também  áreas  comercial  e  de 
serviços e estacionamento, o que poderá gerar renda para o empreendimento. 

 Custos com projetos 

Considerou‐se o custo estimado de 5 % sobre o valor total das obras/intervenções.  

 Custos com conservação 

É importante considerar não apenas os custos com a implantação das propostas, mas também 
os custos necessários para sua manutenção. Foram consideradas intervenções na malha viária 
requalificada/expandida  a  cada  5  anos,  ao  custo  médio  de  R$  50.900,00  por  km,  baseado  na 
“Tabela  de  Custos  Médios  Gerenciais”  do  DNIT.  Ressalta‐se  que  o  custo  estimado  com 

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conservação considerou apenas a malha viária após a conclusão das propostas de intervenção a 
cada período, o que resultou em um custo crescente até 2037.  

A tabela a seguir apresenta os custos estimado para implantação do Plano de Requalificação e Expansão 
da Infraestrutura de Mobilidade. A memória de cálculo com os valores estimados por via da malha viária 
a ser requalificada/expandida está apresentada no ANEXO 3. 

Tabela 17. Plano de requalificação e expansão da infraestrutura de mobilidade – estimativa de custos 
Item  Custo (R$)  % 
Duplicação/Implantação           15.339.938,32   12,1% 
Requalificação           13.675.072,54   10,8% 
Pavimentação e sinalização           38.276.957,83   30,3% 
Sinalização             1.173.549,58   0,9% 
Melhoria (ciclovia)                 246.715,06   0,2% 
Paradas             4.500.000,00   3,6% 
Faixas elevadas             5.000.000,00   4,0% 
Terminal           30.000.000,00   23,7% 
Total obras/melhorias         108.212.233,33   85,6% 
Projetos             5.410.611,67   4,3% 
Conservação           12.833.213,40   10,1% 
Total          126.456.058,39   100,0% 
Fonte: Start, 2017. 

O  investimento  total  estimado  para  implementação  das  intervenções  propostas  pelo  Plano  de 
Requalificação e Expansão da Infraestrutura de Mobilidade é de: 

 Um total de R$ 126.456.058,39 em 20 anos (até 2037) 

 Em média, R$ 6.322.802,92 por ano 

 Em média R$ 24,82 por habitante por ano (254.709 habitantes) 

Segundo  o  Caderno  de  Referência,  a  estimativa  dos  investimentos  e  do  prazo  necessários  para  a 
implantação  da  infraestrutura  de  transporte  público,  o  orçamento  municipal  e  o  histórico  de 
investimentos do município possibilitam a análise das ações previstas no Plano à luz da capacidade de 
investimento da administração municipal, mostrando a factibilidade da sua implantação. O risco para o 
Plano  de  Mobilidade  Urbana  é  a  identificação  de  um  conjunto  de  obras  que  exija  investimentos 
volumosos, fora do alcance da administração, cuja dependência de financiamento na prática representa 
a transferência de responsabilidade de implantação para outra esfera de governo. 

De acordo com informações disponíveis no portal da transparência do município, o orçamento total do 
município em 2017 foi de R$ 448.781.200,00. O investimento médio anual estimado de R$ 6.322.802,92 
representa uma parcela de apenas 1,41 % do orçamento público municipal anual. Além do orçamento 
geral municipal, a implementação das propostas do Plano poderá contar com recursos externos, como 
descrito na seção 8 deste documento.  

De forma preliminar, conclui‐se que os investimentos necessários para a implementação do Plano são 
compatíveis com a capacidade de financiamento do poder público. 

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4. PLANO DE MODERNIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO 

4.1. Transporte público coletivo intermunicipal 

O transporte intermunicipal é o principal modo de transporte coletivo mais utilizado pela população de 
Parnamirim.  Seus  serviços  são  geridos  e  fiscalizados  pelo  Departamento  Estadual  de  Estradas  de 
Rodagem – DER, órgão ligado ao Governo do Estado.  

Ao  longo  de  todo  o  processo  participativo  de  construção  do  Plano  de  Mobilidade  de  Parnamirim 
(oficinas e audiências), um dos pontos mais abordados pela população foi o transporte intermunicipal, 
desde reclamações sobre os serviços ofertados até a solicitação de novas linhas.  

Para que o município de Parnamirim possa atender à população e cumprir seu papel de prestador dos 
serviços  de  transporte  coletivo  urbano  (mesmo  que  indiretamente),  é  imprescindível  solucionar  a 
questão da gestão do transporte intermunicipal. 

Recomenda‐se que o Estado delegue aos municípios componentes da Região Metropolitana de Natal a 
organização e a prestação dos serviços de transporte público coletivo intermunicipal de caráter urbano, 
a partir da constituição de um consórcio público ou convênio de cooperação. Isto demanda esforços não 
apenas de Parnamirim, mas também dos demais municípios envolvidos. 

Como  ponto  de  partida,  o  Plano  de  Mobilidade  Urbana  de  Parnamirim  recomenda  a  criação  de  um 
Comitê composto pelas prefeituras municipais, governo do estado, assembleias legislativas e ministério 
público, cujo papel é o de propor, discutir e viabilizar a criação do Consórcio Público de Transportes  da 
Região Metropolitana de Natal.  

Uma outra sugestão do PlanMob Parnamirim é a de revisão do Plano Diretor de Transportes da Região 
Metropolitana de Natal. Este Plano foi elaborado em 2008, mas, após quase 10 anos, o Plano não foi 
implementado. A revisão do PDTM/RMN deverá fornecer elementos técnicos para a implementação do 
sistema metropolitano.  

São aplicadas ao transporte metropolitano de caráter urbano todas as exigências da Política Nacional de 
Mobilidade Urbana, o que inclui a licitação dos serviços.  

4.2. Transporte público coletivo municipal 

Como  principal  elemento  de  modernização  do  serviço  municipal  de  transporte  público,  o  transporte 
interbairros, recomenda‐se o cumprimento da legislação municipal (Lei nº 1.542/2011).  

A lei estabelece que os veículos utilizados na prestação dos serviços devem ser do tipo micro‐ônibus e 
devem  possuir  idade  máxima  de  8  anos.  Como  destacado  no  diagnóstico,  apenas  15  %  da  frota  atual 
atende a este requisito, o que implica na necessidade de renovação da frota.  

Os  veículos  devem  ser  do  tipo  micro‐ônibus,  com  idade  inferior  a  8  anos,  devem  ser  adaptados  à 
portadores  de  necessidades  especiais,  possuir  assentos  reservados  (idosos,  grávidas  e  cadeirantes), 
possuir catraca, sistemas de bilhetagem eletrônica e sistema de rastreamentos (GPS). 

Os dados do sistema de bilhetagem eletrônica fornecem informações importantes para o planejamento 
do  sistema  de  transporte  coletivo  e  da  cidade  como  um  todo.  Por  isso,  é  essencial  que  o  município 
tenha  a  posse  desses  dados  e  os  disponibilize.  Através  deles  é  possível  inferir,  entre  outros: 
carregamentos, arrecadação, origem e destino de viagens, índice de gratuidades e integrações. 

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
Já  os  dados  do  sistema  de  rastreamento,  deverão  ser  utilizados  na  fiscalização  do  cumprimento  de 
horários e itinerários. Poderão ainda ser utilizados para previsão do horário de chegada dos veículos nos 
pontos de ônibus e terminais, o que exigirá equipamentos mais avançados. 

Atualmente a frota é composta por 93 veículos, sem frota reserva. Para a estimativa de custos de cada 
renovação da frota, considerou‐se frota composta por 100 veículos (incluindo frota reserva). A partir de 
cotações de preços realizadas pela equipe da Start junto a fabricantes dos veículos e sistemas, estima‐se 
que o custo total por veículos é de R$ 300.000,00. 

A cada 8 anos a frota deve ser renovada, ou seja, os veículos antigos deverão ser revendidos e novos 
veículos  deverão  ser  comprados.  O  custo  de  cada  renovação  é  de  aproximadamente  R$  25.500.00,00 
(100 veículos x R$ 300.000,00 – 15% valor residual), o que representa cerca de R$ 3.187.500,00 por ano. 

A análise da viabilidade deste investimento requer informações sobre custos e receitas do sistema, não 
disponíveis na Prefeitura. Por este motivo, é fundamental que se estabeleça uma rotina de prestação de 
contas.  Os  operadores  dos  serviços  devem  disponibilizar  mensalmente  planilhas  de  custos  e  receitas 
(por tipo de tarifa) por período suficiente que permita suas projeções.  

Recomenda‐se  que  o  município  estabeleça  um  Termo  de  Ajustamento  de  Conduta  ‐  TAC  com  os 
operadores  do  sistema  por  período  de  um  ano,  renovando  a  licença  para  operar  sob  condição  da 
prestação  mensal  de  contas,  acompanhada  dos  respectivos  documentos  comprobatórios.  É 
fundamental que sejam também realizadas ações de fiscalização e aplicação de pesquisas de embarque 
e  desembarque  a  cada  mês,  visando  garantir  a  efetividade  das  estimativas  de  demanda.  Durante  o 
período de vigência do TAC: 

Cabe à Secretaria: 

 Ampliar e capacitar o quadro técnico para fiscalização do transporte. 

 Processar a prestação de contas mensal e alimentar a base de dados. 

 Realizar pesquisas mensais de embarque e desembarque para validação dos dados (amostragem 
por linha, em horários de pico e de entre‐picos, em dias úteis e não úteis. 

 Realizar pesquisa de opinião e satisfação dos usuários. 

Cabe aos operadores: 

 Prestar contas mensalmente à Secretaria, disponibilizando pelo menos as seguintes informações 
(e respectivos documentos comprobatórios): Passageiros transportados por linha e por tipo de 
tarifa  aplicada  (integral,  estudante,  gratuidade);  Quilometragem  percorrida  (obtida  por  leitura 
do  odômetro)  total  e  por  veículo;  Custos  fixos  (custos  administrativos,  salários,  impostos, 
seguros, taxas, etc.); Custos variáveis (combustíveis, lubrificantes, peças, pneus, etc.). 

 Cumprir com os itinerários, horários e frequências estabelecidos pela Secretaria. 

 Treinar e capacitar os funcionários, cobradores e motoristas para o adequado atendimento aos 
usuários (profissionalismo e cordialidade). 

Ao  final  deste  período  o  município  contará  com  uma  base  de  dados  adequada  e  suficiente  para 
elaboração  de  um  edital  de  licitação  que  contemple  todos  os  requisitos  da  Política  Nacional  de 
Mobilidade,  entre  eles  o  regime  econômico  e  financeiro  da  concessão,  a  política  tarifária  e  sua 
respectiva  estrutura  de  financiamento  (aportes,  subsídios  e  tarifas).  O  edital  deverá  contemplar  a 
integração entre as linhas do sistemas, bem como a forma de compensação tarifária. 

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A município deverá aplicar a metodologia adequada para o cálculo e revisão de tarifas. Recomenda‐se 
que se utilize a metodologia desenvolvida pela ANTP e divulgada na publicação “Custos dos serviços de 
transporte  público  por  ônibus:  método  de  cálculo”,  de  agosto  de  2017.  Esta  metodologia  considera  os 
custos  fixos  (gastos  com  pessoal  e  gastos  administrativos,  depreciação,  custo  do  capital,  seguros  e 
outras  despesas),  os  custos  variáveis  (incluindo  combustíveis  e  lubrificantes,  rodagem,  peças  e 
acessórios),  a  remuneração  pela  prestação  dos  serviços  e  os  subsídios.  Arquivos  e  instruções  para 
aplicação  desta  metodologia  estão  disponíveis  na  página  da  internet  da  ANTP  através  do  link: 
http://www.antp.org.br/planilha‐tarifaria‐custos‐do‐servico‐onibus/apresentacao.html. 

Outra  ação  essencial  para  a  melhoria  dos  serviços  prestados  é  o  estabelecimento  de  indicadores  de 
qualidade  e  desempenho,  bem  como  de  penalidades  ao  seu  descumprimento.  Sobre  este  ponto, 
recomenda‐se  que  seja  incluído  na  legislação  municipal  capitulo  que  trate  de  indicadores  de 
desempenho, prestação de contas, fiscalização e penalidades. Poderão ser utilizados como indicadores 
de  qualidade  e  desempenho  índices  baseados  no  cumprimento  de  viagens,  na  pontualidade  e  na 
satisfação dos usuários. Devem ser estabelecidas metas para estes indicadores e, como penalidade ao 
não cumprimento destas metas, podem ser aplicados descontos sobre a remuneração dos operadores.  

Para  que  sejam  calculados  os  indicadores  de  qualidade  e  desempenho  baseados  no  cumprimento  de 
viagens  e  na  pontualidade,  é  necessária  uma  estrutura  de  fiscalização  mais  eficiente,  por  isso, 
recomenda‐se que o município amplie o quadro de agentes de fiscalização, capacitando‐o e atribuindo‐
lhe a função de fiscalização do transporte.  

Já  para  que  sejam  calculados  os  indicadores  de  qualidade  e  desempenho  baseados  na  satisfação  dos 
usuários, é necessária a realização periódica de pesquisas de opinião e satisfação. Recomenda‐se que 
seja realizada com periodicidade máxima de 01 ano.  

4.3. Trem metropolitano 

Sobre  o  transporte  sobre  trilhos  o  PlanMob  Parnamirim  recomenda  a  conclusão  do  Plano  de 
Modernização já em andamento pela CBTU, com os seguintes destaques: 

 Relocação da estação de trem do Centro 

O Plano indica dois locais potenciais: (1) junto ao Terminal Multimodal proposto, na Av. Tenente 
Medeiros,  em  frente  à  Maternidade  do  Amor  Divino;  ou  (2)  no  final  da  Rua  Otávio  Gomes  de 
Castro, junto à entrada da Base Militar.  

 Melhoria da estação de Emaús (Jardim Aeroporto) 

Reforma  da  estação,  melhoria  dos  acessos  (calçadas,  iluminação  e  etc.),  implantação  de 
bicicletário.  

 Prolongamento da linha férrea até Cajupiranga 

Ressalta‐se  que  esta  proposta  deverá  prever,  além  da  construção  de  uma  estação  em 
Cajupiranga,  a  implantação  de  uma  estação  intermediária,  nas  imediações  do  Conjunto 
Parnamirim II, intervenção reivindicada pela população durante as oficinas comunitárias.  

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5. PLANO DE CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA VIÁRIA 

5.1. Plano de circulação do Centro 

Especificamente para a região do Centro (bairros do Centro e Boa Esperança), o PlanMob Parnamirim 
propõe uma série de intervenções, entre elas: 

 Alteração em sentidos de circulação das vias (06 binários). 

Binário 01:  
Vias: Avenidas Everaldo Breves e Comandante Petit 
Trecho: R. Governador Juvenal Lamartine – Av. Tenente Aurélio 
 
Binário 02:  
Vias: Ruas Tenente Ferreira Maldos e Sargento Norberto Marques 
Trecho: R. Prof. Clementino Câmara – R. NS. De Fátima/R. Sargento Amor Divino 
 
Binário 03:  
Vias: Rua Tenente Aurélio e Av. Presidente Getúlio Vargas 
Trecho: BR‐101 – Av. Brig. Everaldo Breves 
 
Binário 04:  
Vias: Ruas Pires Campos e Tenente Osório 
Trecho: BR‐101 – Av. Comandante Petit 
 
Binário 05:  
Vias: Av. Edgar Dantas e R. Aspirante Santos 
Trecho: BR‐101 – R. Dom Leme/Av. Comandante Petit 
 
Binário 06:  
Vias: Av. Prof. Clementino Câmara e R. Cap. Martinho Machado 
Trecho: BR‐101 – Av. Comandante Petit 

 Requalificação das calçadas (reconstrução segundo as normas de acessibilidade). 

 Implantação de travessias. 

 Implantação  de  ciclovias  (6,46  km,  sendo:  ciclovias  na  Av.  Brig.  Everaldo  Breves  /  Av.  Tenente 
Medeiros / Av. Dr. Luis Antônio / R. Otávio Gomes de Castro; ciclofaixa na Av. Edgar Dantas; e 
ciclorrotas na Av. Prof. Clementino Câmara / Av. Pres. Getúlio Vargas / R. Governador Juvenal 
Lamartine / R. Tenente Bulhões. 

 Implantação de sistemas de prioridade ao ônibus (faixas exclusivas nas avenidas Everaldo Breves 
e Comandante Petit; faixas preferenciais na Av. Tenente Medeiros). 

 Regulamentação de estacionamentos. 

 Relocação  do  comércio  ambulante  (inicialmente  a  proposta  é  a  de  relocação  dos  vendedores 
ambulantes para bancas a serem construídas no canteiro central da Av. Everaldo Breves, junto 
ao calçadão proposto). 

A figura a seguir apresenta esquema ilustrativo das alterações propostas.  

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Figura 31. Plano de circulação do Centro – esquema ilustrativo 

 
Fonte: Start, 2017. 

Para  verificação  da  viabilidade  técnica  da  proposta,  foram  realizadas  microssimulações  de  tráfego  do 
cenário  atual  e  do  cenário  futuro,  com  o  auxílio  do  software  VISSIM.  As  microssimulações  foram 
alimentadas  por  dados  de  contagem  volumétrica  coletados  em  campo,  tanto  no  horário  de  pico  da 
manhã quanto no horário de pico da tarde. O software gerou resultados de indicados de desempenho 
nos  dois  cenários,  permitindo  uma  avaliação  comparativa  entre  as  situações.  Os  resultados  indicam 
melhoria de todos os indicadores, como apresentado na tabela a seguir.  

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Tabela 18. Resultados da microssimulação (período de 1 hora) – indicadores de desempenho 
Situação  Situação 
Parâmetro  Variação 
atual  futura 
Tempo médio de atraso por veículo (s)  145,94  62,30  ‐57% 
Número médio de paradas por veículo  4,44  1,71  ‐61% 
Tempo médio parado por veículos (s)  78,79  24,97  ‐68% 
Tempo total de atraso (h)  246,07  94,67  ‐62% 
Distância total percorrida (km)  5.376,20  4.714,05  ‐12% 
Tempo total de viagem (h)  454,53  253,53  ‐44% 
Fonte: Start, 2017. 

A implementação do Plano de Circulação do Centro requer a elaboração prévia de projetos.  

5.2. Diretrizes para a política de estacionamento 

O impacto de circulação causado pelos veículos não ocorre apenas quando estes estão em movimentos 
e,  mesmo  com  o  incentivo  ao  uso  dos  modos  de  transporte  não  motorizado  e  ao  transporte  público 
coletivo,  não  há  como  se  excluir  a  importância  do  transporte  individual  no  cotidiano  da  população. 
Sendo assim, se faz necessário avaliar o nível de ocupação por estacionamento na cidade, promovendo 
uma regulamentação da oferta existente, mas sem um aumento significativo que incentive ainda mais 
uso do automóvel particular.  

O Plano de Requalificação e Expansão da Infraestrutura de Mobilidade indica uma série de intervenções 
no  sistema  viário  municipal.  Em  toda  a  malha  viária  da  proposta  está  prevista  a  implantação  de 
sinalização,  inclusive  de  regulamentação  de  estacionamentos  na  via.  No  total,  o  Plano  prevê  a 
regulamentação  da  rede  viária  estruturante,  sendo  20,6  km  de  vias  com  estacionamento  permitido  e 
101,9 km de vias com estacionamento proibido.  

Como  alternativa  à  oferta  de  estacionamento  na  via  pública,  o  Plano  indica  a  regularização  e 
fiscalização  de  pólos  geradores  de  tráfego.  Como  já  descrito  no  diagnóstico,  os  polos  geradores  de 
viagem são tratados na legislação urbanística, através de mecanismos de análise prévia para aprovação 
da instalação de empreendimentos de maior porte, tais como os estudos de impacto de vizinhança e no 
trânsito urbano e os estudos de impacto ambiental. Em Parnamirim, os polos geradores de viagem são 
tratados no Plano Diretor e na lei nº 1.347, de 08 de outubro de 2007 (Lei do Ritur). 

O  Plano  Diretor  de  Parnamirim  trata  em  seu  capítulo  III  dos  usos  e  empreendimentos  de  impactos  e 
estabelece no inciso 2 que os usos ou atividades geradoras de tráfego intenso ou grandes demandas por 
estacionamento,  independente  do  porte,  somente  poderão  ser  solicitados  para  licenciamento  de 
construção ou instalação mediante aprovação prévia de relatório de impacto, quando comprovada estar 
garantida a mitigação dos efeitos indesejáveis ou incompatíveis com a vizinhança e com o sistema viário.   

O artigo 104 estabelece que projetos relativos à implantação, funcionamento ou mudanças de uso, de 
empreendimentos  de  impacto  que  contribuam  para  alterações  significativas  nas  condições  do  tráfego 
urbano,  deverão  apresentar,  entre  outros,  estudos  técnicos  sobre  o  impacto  no  trânsito  urbano, 
objetivando  definir  as  soluções  a  serem  adotadas,  dentro  e  fora  dos  limites  do  empreendimento, 
relativas aos estacionamentos, manobras, vagas exclusivas para idosos e para pessoas com deficiência 
ou mobilidade reduzida, e as medidas mitigadoras, em casos excepcionais.  

Já  a  lei  nº  1.347,  de  08  de  outubro  de  2007,  também  denominada  como  “lei  do  RITUR”,  dispõe 
especificamente  sobre  a  exigência  do  Relatório  de  Impacto  sobre  o  Trânsito  Urbano  para 
empreendimentos novos, ampliações de empreendimentos existentes e alterações de uso de imóveis, 
sejam de iniciativa pública ou provada, cuja implantação e operação possa vir a produzir transformações 
significativas nas condições de tráfego ou sistema viário em seu entorno.  

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A  lei  restringe,  em  seu  artigo  3,  a  concessão  de  alvarás  de  construção  e  de  funcionamento,  aos 
empreendimentos que se enquadram nos critérios listados, à aprovação do Relatório de Impactos sobre 
o  Tráfego  Urbano,  que  deverá  ser  analisado  pela  Secretaria  de  Trânsito  e  Transporte  e  conter  as 
seguintes informações obrigatórias: 

a) Estimativa  de  fluxo  de  veículos  privados  adicionados  ao  sistema  viário  da  vizinhança  pelo 
empreendimento, levando em conta os períodos típicos de trânsito; 
b) Verificação  da  capacidade  disponível  no  sistema  viário  da  vizinhança  para  absorver  o  fluxo 
gerado pelo empreendimento; 
c) Estimativa  da  eventual  redução  da  velocidade  do  fluxo  do  tráfego  no  entorno  imediato  do 
empreendimento,  principalmente  no  que  concerne  aos  veículos  pertencentes  à  frota  de 
transporte coletivo regular; 
d) Demanda  por  estacionamento  veicular  gerada  pelas  atividades  realizadas  no 
empreendimento; 
e) Verificação  ou  demonstração  da  disponibilidade  de  vagas  de  estacionamento,  internas  ao 
lote ou nas vias públicas próximas, tendo em vista o atendimento da demanda gerada pelo 
empreendimento; 
f)      Verificação  de  alterações  produzidas  pelo  empreendimento  nas  condições  de  segurança  de 
tráfego, tanto de veículos automotores quanto de pedestres, inclusive das soluções técnicas 
adotadas para o acesso veicular ao lote; 
g) Descrição de soluções de melhoramento na infraestrutura viária pública consideradas como 
adequadas  para  minimizar  os  eventuais  impactos  negativos  do  empreendimento  sobre  a 
fluidez e a segurança do tráfego. 
h) Nome  do  proprietário,  responsáveis  técnicas,  endereço  da  obra,  dimensões  e  área  do 
terreno, área de construção, uso pretendido e hierarquia das vias; 
i)       Adequação às normas técnicas de acessibilidade para portadores de necessidades especiais, 
conforme legislação federal, estadual e municipal.  

Sobre a demanda gerada por estacionamento, o Plano Diretor estabelece os parâmetros exigidos para 
cada tipo de empreendimento no Quadro 13 do Anexo I (ver tabela a seguir) e observa que para o caso 
do  empreendimento  não  possuir  espaço  suficiente  para  acomodação  das  vagas  de  estacionamento 
pelos  critérios  da  lei,  poderá  utilizar  terreno  locado  ou  de  propriedade  do  empreendedor,  desde  que 
esteja situado em um raio de abrangência de 150,00 metros do local do empreendimento, medidos a 
partir do centro da testada do lote. Note‐se que o Plano Diretor não prevê a utilização do espaço público 
viário para estacionamento de veículos da demanda de polos geradores de viagem.   

Outro ponto que merece destaque é a possibilidade de utilização de espaço da via pública para abrigar 
estacionamento de veículos. A lei do RITUR especifica no item “j” como conteúdo obrigatório do estudo 
a “verificação ou demonstração da disponibilidade de vagas de estacionamento, internas ao lote ou nas 
vias públicas próximas, tendo em vista o atendimento da demanda gerada pelo empreendimento”. Já o 
Plano  Diretor,  como  supramencionado,  não  admite  o  uso  da  via  pública  para  o  estacionamento  de 
veículos  de  demanda  gerado  por  PGV’s.  Neste  caso,  perseguindo  os  princípios  e  diretrizes  da  PNMU, 
recomenda‐se  a  alteração  da  lei  no  RITUR  neste  item,  excluindo  a  possibilidade  de  contabilização  de 
vagas de estacionamento nas vias públicas.  

Recomenda‐se que a Prefeitura realiza ações de notificação e estabeleça prazos para regularização dos 
empreendimentos construídos ou reformados a partir da data de vigência da Lei do Ritur.  

Além disso, recomenda‐se a seguinte alteração na Lei do Ritur: 

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Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
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Texto  original:  Artigo  6º,  alínea  j  ‐  “verificação  ou  demonstração  da  disponibilidade  de 
vagas de estacionamento, internas ao lote ou nas vias públicas próximas, tendo em vista o 
atendimento da demanda gerada pelo empreendimento”. 

Texto  recomendado:  Artigo  6º,  alínea  j  ‐  “verificação  ou  demonstração  da  disponibilidade 
de vagas de estacionamento, internas ao lote ou em terreno locado ou de propriedade do 
empreendedor,  que  esteja  situado  em  um  raio  de  abrangência  de  150,00  m  do  local  do 
empreendimento,  medidos  a  partir  do  centro  da  testada  do  lote,  tendo  em  vista  o 
atendimento da demanda gerada pelo empreendimento”. 

Uma  outra  alternativa  à  oferta  de  estacionamento  na  via  pública  é  a  utilização  de  edifícios  garagens 
como solução para aumentar a  capacidade  de  circulação da via, sem  que se inviabilize a  utilização do 
carro.  Atualmente,  diversos  municípios  já  aprovaram  políticas  de  incentivo  para  a  construção  de 
edifícios garagens, como é o caso de São Paulo, Florianópolis e, até mesmo, Natal. Dentre os incentivos 
estão  benefícios  tributários  –  como  isenção  de  taxas  referentes  à  construção  do  imóvel,  desde  que 
sejam  cumpridas  todas  as  normas  técnicas  pertinentes  às  obras  e  aos  serviços  a  serem  realizados  no 
imóvel, e de ISS por um período de tempo entre 5 e 10 anos – e aumento da outorga onerosa (NATAL, 
2015;  Florianópolis,1989).  Além  disso,  para  viabilizar  o  serviço,  conforme  trata  Ríos,  Vicentini  & 
Acevedo‐Daunas (2013), é importante gerenciar de maneira adequada os estacionamentos na via, visto 
que  “os  motoristas  não  vão  estacionar  fora  da  via  se  souberem  que  há  espaços  gratuitos  em  vias 
próximas”, sendo a fiscalização fundamental nesse processo. 

É  possível,  ainda,  para  complementar  a  legislação  referente  aos  edifícios  garagem,  trazer  o  uso  de 
elementos  que  favoreçam  a  integração  entre  os  empreendimentos  e  o  logradouro  público,  como  em 
São Paulo, que traz para obtenção do benefício da outorga onerosa a exigência que o empreendimento 
“possua  aberturas  para  o  logradouro  público  com  permeabilidade  visual  e  que  não  seja  vedado  com 
muros  ou  grades  ao  longo  de  sua  extensão”,  bem  como  apresente  fachadas  ativas,  isto  é,  “a  área 
ocupada  com  comércio,  serviços  ou  equipamentos  com  abertura  direta  para  rua,  humanizando  o 
passeio público pelo contato do térreo das edificações com usos comerciais” (SILVA FILHO, 2016). 

5.3. Diretrizes para a política de circulação e operação do transporte de carga 

O  transporte  de  cargas  é  fundamental  para  o  setor  produtivo,  sendo  utilizado  para  o  transporte  de 
mercadorias,  alimentos  e  utensílios.  Entretanto,  por  ocuparem  parcela  significativa  do  espaço  viário, 
acabam por agravar o atual cenário de congestionamentos, bem como afetam a microacessibilidade a 
algumas  áreas  da  cidade  e  acarretam  impactos  ambientais  (vibrações,  ruído,  contaminação  do  ar, 
acidentes com cargas perigosas, entre otros).  Conforme Zarattini (2003) em um estudo sobre a cidade 
de  São Paulo, é importante equacionar a disputa  de espaço entre os veículos em  geral e  os de carga, 
avaliando‐se três tipos circulação de carga: as “de passagem, que se utilizam do sistema viário municipal 
para atingir seu destino fora da cidade, as que chegam ou saem da cidade e as que circulam dentro da 
própria  cidade”.  No  caso  de  Parnamirim,  o  primeiro  caso  afeta  principalmente  as  BRs  101  e  304, 
enquanto os demais tendem a afetar a circulação em todo o território, em especial o centro. 

A preocupação com os efeitos produzidos pelo movimento dos caminhões de carga na cidade faz parte 
da  agenda  de  políticas  públicas  em  diversos  países  do  mundo  (ETANZO‐QUEZADA;  ROMERO‐
NAVARRETE;  OBREGÓN‐BIOSCA,  2013).  Para  reduzir  tais  impactos,  a  Política  Nacional  de  Mobilidade 
Urbana “prevê o controle de uso e operação da infraestrutura viária destinada à circulação e à operação 
do  transporte  de  carga,  concedendo  prioridades  ou  restrições”  (BRASIL,  2015).  Como  instrumentos, 
portanto, estão as restrições horárias de circulação em determinadas vias do município e a predefinição 
de horários de entrega  (preferencialmente à  noite)  e, até mesmo, o incentivo a implantação de  polos 
geradores de carga e descarga em regiões mais periféricas (zonas industriais). 

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Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
Tais  soluções,  que  já  são  utilizadas  em  grandes  centros  urbanos  brasileiros,  exigem  definições  claras, 
com sinalização devida e fiscalização adequada. É importante prover a regulamentação do transporte de 
carga, definir as rota preferenciais e as vias de uso proibido e possuir sinalização específica para veículos 
de carga (orientação e restrição). Para o processo de planejamento, é necessário identificar as origens e 
destinos das rotas do transporte de cargas, dos centros logísticos e dos equipamentos de apoio (BRASIL, 
2015). 

Os benefícios provenientes das medidas citadas se estendem ao próprio sistema de cargas, uma vez que 
há melhorias nos níveis de serviço por redução dos custos com congestionamento – que implicam em 
tempo de operação, salários, manutenção de veículos, consumo de combustível e, até mesmo, em risco 
de acidentes – e consequente menor desgaste do transportador (SILVA E MARINS, 2014).  

Na próxima e última etapa de elaboração do PlanMob Parnamirim será apresentado texto base para a 
regulamentação da circulação e operação do transporte de cargas no município de Parnamirim. 

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
6. PLANO DE GESTÃO PARTICIPATIVA 

O sistema de informações é fundamental para a gestão dos serviços de transporte público, pois além de 
alimentar  o  cálculo  das  receitas  e  custos  do  sistema  subsidiando  a  definição  das  tarifas,  oferece 
transparência  à  sociedade.  A  prestação  de  informações  aos  usuários  é  também  requisito  para 
atendimento à Política Nacional de Mobilidade Urbana: 

Art.  14.  São  direitos  dos  usuários  do  Sistema  Nacional  de 
Mobilidade  Urbana,  sem  prejuízo  dos  previstos  nas  Leis  nos  8.078, 
de 11 de setembro de 1990, e 8.987, de 13 de fevereiro de 1995: 

I  ‐  receber  o  serviço  adequado,  nos  termos  do  art.  6o  da  Lei  no 
8.987, de 13 de fevereiro de 1995; 

II  ‐  participar  do  planejamento,  da  fiscalização  e  da  avaliação  da 


política local de mobilidade urbana; 

III  ‐  ser  informado  nos  pontos  de  embarque  e  desembarque  de 


passageiros,  de  forma  gratuita  e  acessível,  sobre  itinerários, 
horários,  tarifas  dos  serviços  e  modos  de  interação  com  outros 
modais; e 

IV  ‐  ter  ambiente  seguro  e  acessível  para  a  utilização  do  Sistema 


Nacional de Mobilidade Urbana, conforme as Leis nos 10.048, de 8 
de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000. 

A  administração  pública  deverá  desenvolver  uma  rotina  de  atualização  e  disponibilização  de 
informações aos usuários dos serviços de transporte que contemple, no mínimo:  

 Características  da  operação  (itinerários,  frequência  dos  serviços,  operadores,  tarifas).  Estas 
informações devem estar disponibilizadas nos pontos de acesso aos serviços (paradas, estações 
e  terminais),  bem  como  veiculadas  em  outros  canais  de  divulgação,  como  centrais  de  serviço 
telefônico e páginas de internet. 

 Passageiros transportados mensalmente por tipo de tarifa (pagamento em dinheiro, pagamento 
em cartão – integral e estudante, gratuidade, integrados). Esta informação permite o cálculo do 
número  de  passageiros  equivalentes,  ou  seja,  os  que  efetivamente  pagam  a  tarifa  pública,  e 
pode ser facilmente obtida a partir do uso de equipamentos e tecnologias de bilhetagem. 

 Frota total, por tipo de veículo e por idade média. Esta informação também subsidia o cálculo da 
tarifa, além de permitir a avaliação da taxa de renovação da frota.  

 Quilometragem  real  percorrida  mensalmente.  Calculada  a  partir  de  informações  sobre  os 
itinerários percorridos, e o número de viagens realizadas, ou facilmente obtida por sistema de 
monitoramento de frota por GPS. 

 Indicadores  de  custos  e  cálculo  de  tarifa.  Deve  ser  divulgada  a  política  tarifária  vigente  a 
metodologia  adotada  para  cálculo  da  tarifa.  Recomenda‐se  que  se  utilize  a  metodologia 
desenvolvida  pela  ANTP  e  divulgada  na  publicação  “Custos  dos  serviços  de  transporte  público 
por ônibus: método de cálculo”, de agosto de 2017. 

 Indicadores de desempenho. Deve ser divulgada a evolução de indicadores de desempenho que 
retratem: a frequência e a pontualidade dos serviços ofertados, o tempo de viagem, o conforto 
e a segurança nos deslocamentos. 

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Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
Recomenda‐se  a  divulgação  destas  informações  em  relatórios  periódicos  de  gestão,  elaborados  pelo 
menos a cada ano, desde que contemplando as séries mensais. 

Além da transparência e periodicidade de divulgação de informações à sociedade, a gestão municipal da 
mobilidade  urbana  deve  instituir  canais  para  efetiva  participação  dos  cidadãos  no  planejamento  e  na 
gestão da mobilidade. Neste sentido, a Política Nacional de Mobilidade Urbana define: 

Art.  15.  A  participação  da  sociedade  civil  no  planejamento, 


fiscalização e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana 
deverá ser assegurada pelos seguintes instrumentos: 

I ‐ órgãos colegiados com a participação de representantes do Poder 
Executivo, da sociedade civil e dos operadores dos serviços; 

II ‐ ouvidorias nas instituições responsáveis pela gestão do Sistema 
Nacional  de  Mobilidade  Urbana  ou  nos  órgãos  com  atribuições 
análogas; 

III ‐ audiências e consultas públicas; e 

IV  ‐  procedimentos  sistemáticos  de  comunicação,  de  avaliação  da 


satisfação  dos  cidadãos  e  dos  usuários  e  de  prestação  de  contas 
públicas. 

São canais de acesso a informações e gestão participativa indicados: 

Canais de participação e prestação de informações 

 Ouvidoria 
 Central de atendimento presencial 
 Central de informações telefônica 
 Página web e aplicativo de celular 
 Conselho Municipal 
 Comitês Comunitários 
 Audiências e consultas públicas 
 Oficinas setoriais 

O poder público municipal deve implantar canais de atendimento à população exclusivos para tratar de 
assuntos  relacionados  à  mobilidade  urbana;  promover  eventos  públicos  como  audiências  e  consultas 
permitindo a ampla participação de todos nas decisões estratégicas acerca do planejamento e da gestão 
da mobilidade; e realizar periodicamente pesquisas de satisfação. 

Os  Comitês  Comunitários  deverão  ser  formados  por  representantes  das  comunidades/bairros. 
Recomenda‐se que o município seja dividido por setores, e que seja criado um Comitê Comunitário por 
setor.  Estes  comitês  deverão  levar  até  a  secretaria  as  demandas  da  população.  Os  membros  de  cada 
comitê deverão realizar reuniões periódicas com a comunidade, preferencialmente uma vez por mês. A 
Prefeitura deverá reunir‐se com estes comitês pelo menos a cada trimestre, receber suas demandas e 
prestar informações.  

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Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
Recomenda‐se que o poder público realize audiências com periodicidade mínima de 6 meses; pesquisas 
de  satisfação  dos  usuários  com  periodicidade  máxima  de  2  anos  (preferencialmente  em  anos  não 
eleitorais); e atualização da pesquisa de origem e destino a cada 5 anos.  

A atualização da pesquisa de origem e destino pode ser realizada por metodologias mais simples que a 
adotada  pela  Oficina  Consultores  em  2007.  Na  ocasião,  foi  aplicada  pesquisa  domiciliar,  cujo 
procedimento de aplicação se assemelha a do censo demográfico (definição de amostra e aplicação de 
entrevistas nos domicílios). 

Outros  métodos  baseados  em  pesquisas  de  contagem  volumétrica  e  ocupação  visual  podem  ser 
utilizados a fim de reduzir os custos destas pesquisas, desde que proporcionem uma visão geral sobre a 
divisão modal nos deslocamentos realizados no município e  permitam a avaliação do atingimento  das 
metas pré‐estabelecidas. 

A seguir, estão listadas as rotinas recomendadas: 

Rotinas recomendadas 

 Alimentação/atualização mensal do sistema de informações 
 Elaboração/divulgação anual de relatório de gestão 
 Realização periódica de eventos públicos (audiência semestral e oficinas setoriais trimestrais) 
 Reuniões mensais do Conselho Municipal  
 Reuniões trimestrais com os Comitês Comunitários 
 Revisão anual das tarifas 
 Realização de pesquisa de opinião e satisfação a cada biênio (ano não eleitoral) 
 Revisão/atualização da pesquisa de origem e destino  

Na próxima e última etapa de elaboração do PlanMob Parnamirim será apresentado o detalhamento do 
Plano de Desenvolvimento Institucional e Capacitação. 

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Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
7. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E MATRIZ DE RESPONSABILIDADE 

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PLANO DE MOBILDIADE URBANA DE PARNAMIRIM
PRODUTO 05 ‐ Plano de Melhoria da Oferta
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037
Descrição / Ano Responsabilidade
Plano de Requalificação e Expansão da Infraestrutura de Mobilidade
Elaboração de projetos DNIT, Governo do Estado, 
Implantação (obras e melhorias) Prefeitura de Parnamirim e 
Conservação Prefeitura de Natal
Plano de Modernização do Transporte Público Coletivo
Sistema intermunicipal de carater urbano
Criação do Consórcio Metropolitano Governo do Estado e Prefeituras 
Revisão do Plano Diretor de Transportes Municipais (Região 
Licitação Metropolitana de Natal)
Sistema municipal (interbairros)
Termo de Ajustamento de Conduta
Prefeitura de Parnamirim e 
Licitação
Concessionários
Renovação da frota
Trem metropolitano
Reforma da estação de Emaús
Relocação da estação do Centro Prefeitura de Parnamirim e CBTU
Implantação do ramal até Cajupiranga
Plano de Gestão Participativa
Criação dos Comitês Comunitários
Criação da Página Web
Divulgação de relatórios de gestão (anual) Prefeitura de Parnamirim
Pesquisa de opinião e satisfação (biênio)
Realização de eventos públicos (semestral)
Plano de Desenvolvimento Institucional e Capacitação
Reestruturação da Secretaria
Prefeitura de Parnamirim
Plano de capacitação 
Compatibilização, Monitoramento e Revisão
Compatibilização com o Plano Diretor
Monitoramento do PlanMob Parnamirim Prefeitura de Parnamirim
Revisão do PlanMob Parnamirim
Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
8. FONTES DE FINANCIAMENTO 

As  fontes  de  financiamento  das  propostas  de  intervenção  podem  ser  de  origem  interna,  ou  seja,  do 
orçamento público do município e da arrecadação com tarifas, taxas e impostos; ou de origem externa. 
O Caderno  de  Referência  para Elaboração de Planos de  Mobilidade  Urbana  do  Ministério das Cidades 
indica duas fontes externas de financiamento:  

 Recursos  Onerosos:  Fundo  de  Garantia  por  Tempo  de  Serviço  –  FGTS,  por  meio  do  Programa 
Pró‐Transporte; 

 Recursos  Não  Onerosos:  Orçamento  Geral  da  União  –  OGU,  por  meio  do  Programa  2048  – 
Mobilidade Urbana e Trânsito, do Ministério das Cidades. 

8.1. Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana – Pró‐Transporte 

O Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana – Pró‐Transporte utiliza recursos 
do  Fundo  de  Garantia  por  Tempo  de  Serviço  –  FGTS,  aprovado  pela  Resolução  do  Conselho  Curador 
CCFGTS  n.  567,  de  25  de  junho  de  2008,  e  regulamentado  pela  Instrução  Normativa  n.  41,  de  24  de 
outubro de 2012. 

O Programa é fundamental para investimentos, principalmente em transporte público, pois este passa 
por  reconhecida  crise  em  todo  o  País.  Perda  de  demanda,  nível  tarifário  elevado,  dificuldades 
institucionais, baixa qualidade, queda da velocidade comercial devido aos congestionamentos e queda 
nas taxas de mobilidade urbana com redução real do número de viagens realizadas pela população das 
cidades são os principais fatores que interferem na eficiência do sistema e nos custos. É a principal fonte 
de recursos onerosos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC na área de Mobilidade Urbana. 

O  objetivo  do  provimento  de  investimentos  por  meio  do  Programa  é  o  incremento  do  conforto  e  da 
segurança nos terminais e pontos de parada, melhoria de acessibilidade dos usuários ao sistema, além 
de  aumentar  a  velocidade  comercial,  promovendo,  assim,  acréscimo  na  eficiência  com  redução  de 
custos. 

O público‐alvo do Programa é constituído pelos estados, municípios e o Distrito Federal, órgãos públicos 
gestores e as respectivas concessionárias ou permissionárias do transporte público coletivo urbano, bem 
como as Sociedades de Propósitos Específicos – SPEs. 

A  Instrução  Normativa  nº  27,  de  11  de  julho  de  2017,  do  Ministério  das  Cidades,  regulamenta  a 
reformulação  do  Programa,  e  estabelece  que  poderão  ser  financiados  no  âmbito  do  Pró‐Transporte 
propostas nas seguintes modalidades:  

Modalidade 1 ‐ Sistemas de transporte público coletivo  

Destina‐se à implantação, ampliação, modernização e/ou adequação de sistemas de transporte público 
coletivo urbano e intermunicipal/interestadual de caráter urbano, nos diferentes modos de transporte, 
compreendendo: 

a. aquisição  de  veículos  de  transporte  público  (incluindo  equipamentos,  sistemas  de  informática 
e/ou telecomunicação embarcados) sobre pneus, sobre trilhos, aquaviário e mobilidade vertical 
(funicular, planos inclinados, elevadores, teleféricos); 
b. obras civis e equipamentos de vias segregadas, vias exclusivas, faixas exclusivas e dedicadas, e 
corredores dos sistemas sobre trilhos, pneus e demais modos de transporte, inclusive aquaviário 
e de mobilidade vertical; 

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Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
c. abrigos,  terminais  e  estações  de  transporte  público  coletivo  urbano  e 
intermunicipal/interestadual  de  caráter  urbano  com  informações  ao  usuário,  conforme 
preconizado na Lei nº 12.587/12; 
d. instalações operacionais de apoio ao transporte público coletivo urbano (garagens e pátios); 
e. obras de arte especiais, inclusive passarelas e passagens subterrâneas de pedestres; 
f. centros de controle operacional (CCO); 
g. equipamentos e sistemas dos diferentes modos de transporte público coletivo; 
h. sistema de informações aos usuários; 
i. acessibilidade  na  infraestrutura  de  transporte  público  coletivo  (obras  e  serviços 
complementares e equipamentos especiais destinados à promoção da acessibilidade universal, 
propiciando maior conforto, segurança e mobilidade a pessoas com deficiência ou restrição de 
mobilidade); 
j. sinalização viária, incluindo medidas de moderação de tráfego; 
k. iluminação pública da infraestrutura em implantação; 
l. mobiliário urbano; 
m. recuperação ambiental; 
n. certificação  de  implantação  de  empreendimentos,  equipamentos  e  sistemas  (remuneração  de 
atividades  de  consultoria  especializada  contratada,  desde  que  terceirizadas  pelo 
Mutuário/Tomador de Recursos); e 
o. elaboração  do  Plano  de  Reassentamento  e  Medidas  Compensatórias,  nos  casos  que  envolvam 
deslocamento  involuntário  de  famílias  de  seu  local  de  moradia  ou  do  exercício  de  suas 
atividades  econômicas,  conforme  normativo  específico  do  MCIDADES,  disponível  em 
www.cidades.gov.br; 

Os  sistemas  de  mobilidade  urbana  implantados  devem,  obrigatoriamente,  prever  construção  e/ou 
requalificação  de  calçadas,  propiciando  a  acessibilidade  na  sua  área  de  intervenção  e  estimulando  a 
circulação  de  pedestres.  De  forma  a  incentivar  a  integração  entre  os  diversos  modos  de  transporte,  é 
possível  que  os  sistemas  implantados  incorporem  infraestrutura  cicloviária  na  composição  de 
investimento. 

As propostas enquadradas nesta modalidade poderão ser de transporte público coletivo intermunicipal 
ou  interestadual,  desde  que  possuam  caráter  urbano,  ou  seja,  que  haja  contiguidade  nos  seus 
perímetros urbanos, de acordo com as definições da Lei 12.587/2012. 

Modalidade 2 ‐ Qualificação viária 

Destina‐se a investimentos em ações de implantação, ampliação, recuperação, e/ou qualificação de vias 
e  da  infraestrutura  de  mobilidade  urbana,  visando  promover  a  democratização  do  espaço  urbano,  a 
acessibilidade e a salubridade, incluindo as seguintes ações financiáveis: 

a. pavimentação  de  vias  locais,  coletoras,  arteriais,  estruturantes  e  de  pedestres,  sendo  que:  a 
soma dos serviços de recapeamento e de reconstrução de pavimento está limitada a 20% (vinte 
por cento) do total do investimento desta modalidade; 
b) sistema de drenagem de águas pluviais para as vias objeto da intervenção; 
c) sinalização viária e moderação de tráfego; 
d) obras de arte especiais, inclusive passarelas e passagens subterrâneas de pedestres; 

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e) redes de abastecimento de água e esgotamento sanitário, nas vias a serem pavimentadas; 
f) abrigos e estações de transporte público com informações ao usuário, conforme preconizado na 
Lei nº 12.587/12; 
g) acessibilidade  na  infraestrutura  de  transporte  público  coletivo  (obras  e  serviços 
complementares e equipamentos especiais destinados à promoção da acessibilidade universal, 
propiciando maior conforto, segurança e mobilidade a pessoas com deficiência ou restrição de 
mobilidade); 
h) iluminação pública da infraestrutura em implantação; 
i) mobiliário urbano; 
j) recuperação ambiental; e 
k) arborização e paisagismo. 

Os  projetos  de  qualificação  e  pavimentação  de  vias,  objeto  das  ações  financiáveis  desta  modalidade, 
deverão contar com anuência das concessionárias responsáveis pelas redes de abastecimento de água e 
esgotamento  sanitário  existentes  ou  a  serem  implantadas,  quanto  à  sua  regularidade  no  tocante  a 
materiais, dimensionamento e demais normas técnicas. 

Modalidade 3 ‐ Transporte não motorizado  

Destina‐se  ao  investimento  em  ações  que  visem  à  melhoria  da  circulação  dos  pedestres  e  ciclistas, 
acessibilidade, entre outras atividades relacionadas ao transporte ativo ou não motorizado, tais como: 

a. obras  civis  e  equipamentos  de  infraestrutura  para  pedestres  (implantação  e  requalificação  de 
calçadas, passeios, passarelas/passagens subterrâneas e vias para pedestres); 
b. obras  civis  e  equipamentos  de  infraestrutura  cicloviária  (ciclovias,  ciclofaixas,  bicicletários, 
paraciclos etc.); 
c. acessibilidade  (obras  e  serviços  complementares  e  equipamentos  especiais  destinados  à 
promoção  da  acessibilidade  universal,  propiciando  maior  conforto,  segurança  e  mobilidade  a 
pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade); 
d. sinalização viária; 
e. medidas de moderação de tráfego; 
f. aquisição de veículos cicloviários para o transporte público (incluindo equipamentos e sistemas 
de informática e/ou telecomunicação); 
g. iluminação pública da infraestrutura em implantação; 
h. mobiliário urbano; e 
i. arborização e paisagismo. 

Modalidade 4 ‐ Estudos e Projetos  

Destina‐se à elaboração de projetos executivos e de estudos, de forma isolada, desde que o escopo do 
empreendimento  se  enquadre  nas  Modalidades  1,  2  ou  3,  independente  da  previsão  da  fonte  de 
recursos para a sua execução ser oriundo do FGTS, de outras fontes de financiamento, do Orçamento 
Geral da União ou dos orçamentos dos estados, municípios ou distrital, sendo financiáveis a elaboração 
de: 

a. Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA); 

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b. estudos de concepção e outros estudos para implantação de empreendimentos de mobilidade 
urbana, tais como: estudos de demanda, de origem/destino, de tráfego, dentre outros; e 
c. projetos executivos. 

Modalidade 5 ‐ Planos de Mobilidade Urbana  

Destina‐se  à  elaboração  de  Planos  de  Mobilidade  Urbana  pelos  entes  federados,  nos  termos 
estabelecidos  na  Lei  nº  12.587/2012  e  demais  referências  do  Gestor  da  Aplicação,  podendo  ser 
financiados  para  os  municípios,  Estados  e  Distrito  Federal.  O  Plano  de  Mobilidade  Urbana  a  ser 
elaborado deve abordar o conteúdo mínimo exigido pela Lei nº 12.587/12, art. 24. 

Observado  o  conteúdo  técnico  mínimo,  a  elaboração  dos  Planos  de  Mobilidade  Urbana  deve 
contemplar, definindo no seu Termo de Referência, pelo menos, as seguintes ações e documentos: 

a. o planejamento do processo de elaboração da política e do plano em todas as suas etapas, que 
deverá  conter  a  definição  da  organização  administrativa  e  institucional  para  a  coordenação  e 
execução do processo, formulação preliminar dos princípios, diretrizes, objetivos, especificação 
técnica dos trabalhos e definição da participação social; 
b. a  elaboração  do  diagnóstico  da  situação  local,  com  a  devida  caracterização  do  município,  do 
ambiente, dos deslocamentos, da mobilidade urbana local e outras políticas relacionadas; 
c. a elaboração de prognósticos e alternativas para o desenvolvimento da mobilidade urbana, com 
a definição de objetivos, metas e ações estratégicas que atendam às soluções identificadas pelo 
poder  público  gestor  e  pela  sociedade  local  como  necessárias  e  almejadas  para  a  cidade,  de 
curto, médio e longo prazo; 
d. a  elaboração  de  mecanismos  e  procedimentos  de  regulação,  de  fiscalização  e  de  participação 
social; 
e. a  elaboração  de  instrumentos  para  o  monitoramento  e  avaliação  sistemática  da  eficiência  e 
eficácia das ações programadas; e 
f. a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana, propriamente dita. 

Modalidade 6 ‐ Desenvolvimento Institucional  

Destina‐se à implantação de conjunto de ações integradas que visem à melhoria da gestão dos serviços 
de transporte público e de mobilidade urbana, e da qualidade da prestação dos serviços, contribuindo 
para  a  eficiência,  eficácia  e  efetividade.  As  ações  são  voltadas  a  treinamento  de  pessoal  e  assistência 
técnica a ser contratada pelos entes federados, podendo incluir: 

a. implantação  ou  ampliação  de  cadastro  de  informações  sobre  a  infraestrutura  e  os  serviços  de 
mobilidade urbana locais; 
b. ações de promoção da melhoria da eficiência dos transportes públicos coletivos e da mobilidade 
urbana; 
c. implantação ou promoção da melhoria do planejamento e controle operacional (padronização e 
automatização) das unidades que atuam no transporte público coletivo urbano e na mobilidade 
urbana; 
d. ações de fortalecimento das áreas técnicas, por meio de treinamento de pessoal e contratação 
de  consultoria,  visando  melhorias  nos  termos  de  referência  para  projetos  de  sistemas  de 
transporte público coletivo urbano e de mobilidade urbana; 
e. estruturação  técnica,  institucional  e  administrativa  dos  gestores  do  serviço  público  de 
transporte coletivo público urbano e da mobilidade urbana; e 

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
f. desenvolvimento,  implantação  ou  melhoria  de  sistema  de  informações  gerenciais  e  de 
tecnologia da informação, incluindo a integração de sistemas de gestão das diversas áreas dos 
gestores e dos operadores dos sistemas de transporte público coletivo urbano. 

Os  proponentes  do  programa  poderão  cadastrar  propostas  que  contemplem  1  (uma)  ou  mais 
modalidades quando da elaboração e apresentação da proposta de operação de crédito.  

Pré‐requisitos 

São pressupostos para o enquadramento e seleção de propostas em qualquer modalidade: 

a. atendimento ao objetivo do Pró‐Transporte; 
b. ser mutuário/tomador de recursos previstos neste ato normativo; 
c. enquadramento nas respectivas modalidades (ações financiáveis) do Pró‐Transporte; 
d. existência de Plano Diretor, para os municípios com população maior que 20 mil habitantes; 
e. compatibilidade  da  proposta  com  o  Plano  de  Mobilidade  Urbana  ou  com  instrumento  de 
planejamento  equivalente  que  justifique  os  investimentos  para  municípios  com  população 
superior a 20 mil habitantes; 
f. observar o percentual de contrapartida mínimo; e 
g. situação de regularidade do proponente perante o FGTS. 

O  processo  para  a  seleção  de  propostas  será  estabelecido  pelo  Ministério  das  Cidades  em  Instrução 
Normativa  específica,  a  qual  definirá,  dentre  outros,  regras,  diretrizes,  critérios  de  elegibilidade, 
calendário de contratação e procedimentos.  

Demais  informações  como  prazos,  taxas  de  juros  e  contrapartidas  exigidas  podem  ser  consultados  no 
site da Caixa Econômica Federal. 

8.2. Orçamento Geral da União 

Os recursos para mobilidade urbana atualmente são disponibilizados pelo Programa 2048 – Mobilidade 
Urbana  e  Trânsito,  do  Ministério  das  Cidades.  O  objetivo  é  promover  a  articulação  das  políticas  de 
transporte,  trânsito  e  acessibilidade  universal  a  fim  de  proporcionar  a  qualificação  do  Sistema  de 
Mobilidade  Urbana  de  nossas  cidades  por  meio  do  acesso  amplo  e  democrático  ao  espaço  de  forma 
segura, socialmente inclusiva e sustentável. 

O  acesso  a  recursos  de  transferências  voluntárias  do  OGU  dos  programas  e  ações  do  Ministério  das 
Cidades  ocorre  por  processo  de  seleção  ou  por  emenda  parlamentar.  Os  manuais  de  instruções  para 
apresentação de propostas dos programas e ações do Ministério das Cidades – OGU são disponibilizados 
em seu site. 

De acordo com o Caderno de Referência, o encaminhamento de propostas é feito exclusivamente pela 
internet,  por  meio  do  Sistema  de  Gestão  de  Convênios  do  governo  federal  –  SICONV,  não  cabendo  o 
envio de projetos e documentos ao Ministério das Cidades por meio físico. O proponente deve acessar o 
SICONV, cadastrar e enviar as propostas com base nos programas disponibilizados no referido sistema. 

Havendo  recursos,  as  Secretarias  Nacionais  analisam  o  enquadramento,  aprovam  as  propostas  no 
SICONV e informam a Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA/SE/MCidades 
para providências de empenho das propostas. 

O Programa 2048 financia diversas ações, tais como: 

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Ação 10SS ‐ Apoio a Sistemas de Transporte Público Coletivo Urbano: 

 corredores estruturais de transporte; 
 qualificação das vias de transporte coletivo em área central; 
 terminais de transporte coletivo urbano; 
 abrigos; 
 equipamentos urbanos complementares; 
 projetos. 

Ação  10SR  ‐  Apoio  à  Elaboração  de  Planos  e  Projetos  de  Sistemas  de  Transporte  Público  Coletivo 
Urbano: 

 Plano de Mobilidade Urbana; 
 projeto de engenharia de sistemas de mobilidade urbana. 

Ação 10ST ‐ Apoio a Sistemas de Transporte Não‐Motorizados: 

 ciclovias; 
 minimização dos conflitos intermodais; 
 passeios públicos; 
 projetos. 

Ação 2D47 ‐ Apoio a Medidas de Moderação de Tráfego: 

 medidas junto a polos geradores de viagens; 
 medidas junto a equipamentos públicos; 
 medidas em centros comerciais; 
 medidas em áreas residenciais de baixa renda; 
 medidas em centros históricos; 
 medidas em vias de tráfego intenso. 

Detalhes  sobre  os  recursos  disponíveis  e  seleções  de  propostas  podem  ser  consultados  no  site  do 
Ministério das Cidades. 

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

ANTP  (2017).  Custos  dos  serviços  de  transporte  público  por  ônibus:  método  de  cálculo.  Associação 
Nacional  dos  Transportes  Públicos,  São  Paulo.  191  p.  ISBN  978‐85‐86454‐03‐5.  Disponível  em:  < 
http://files.antp.org.br/2017/8/21/1.‐metodo‐de‐calculo‐‐final‐impresso.pdf> 

BETANZO‐QUEZADA,  Eduardo;  ROMERO‐NAVARRETE,  José  A.;  OBREGÓN‐BIOSCA,  Saúl.  Un  referencial 


para  evaluar  la  gestión  pública  en  transporte  urbano  de  carga. Gestión  y  Política  Pública, Cidade  do 
México,  v.  2,  n.  22,  Documento  não  paginado,  jan.  2013.  Semestral.  Disponível  em: 
<http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405‐10792013000200002>. Acesso em: 
24 nov. 2017. 

BRASIL  (2005).  Reabilitação  de  Centros  Urbanos.  Ministério  das  Cidades.  Secretaria  Nacional  de 
Programas  Urbanos,  Brasília.  84  p.  Disponível  em:  <http://bibspi.planejamento.gov.br 
/bitstream/handle/iditem/289/Reabilitacao_Centros_SNPU_2006.pdf?sequence=1> 

BRASIL (2006). Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana: Implantação de Sistemas de Transporte 
Acessíveis, Ministério das Cidades, 2006. 

BRASIL  (2008).  Manual  do  BRT  “Bus  Rapid  Transit”:  Guia  de  Planejamento,  Ministério  das  Cidades. 
Disponível em: < http://www.fetranspordocs.com.br/downloads/04ManualdeBRT.pdf> 

BRASIL (2012). Lei n° 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Dispõe a Política Nacional de Mobilidade Urbana. 
Brasília, 2012. 

BRASIL (2015). Ministério das Cidades. Planmob: Caderno de referência para elaboração de plano de 
mobilidade urbana. Brasília, 2015. 

BRASIL (2017). Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade Urbana: Sistemas de 
Prioridade ao Ônibus, Ministério das Cidades, 2017. 

BRASIL (2017). Caderno de Referência para Elaboração de Projetos de Mobilidade Urbana: Transporte 
Ativo, Ministério das Cidades, 2017. 

BRASIL  (2017).  Caderno  de  Referência  para  Elaboração  de  Projetos  de  Mobilidade  Urbana:  Veículo 
Leve sobre Trilhos, Ministério das Cidades, 2017. 

BRASIL  (2017).  Instrução  Normativa  nº  27,  de  11  de  julho  de  2017.  Regulamenta  a  reformulação  do 
Programa  de  Infraestrutura  de  Transporte  e  da  Mobilidade  Urbana  ‐  Pró‐Transporte,  Ministério  das 
Cidades. Brasília, 2017. 

COMPANHIA BRASILERIA DE TRENS URBANOS – CBTU (2017). Plano de Ação 2017 da Superintendência 
de Natal. Disponível em: http://www.cbtu.gov.br/images/relatorios/planodeacao2017_natal.pdf. 

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Resolução Nº 495 de 05 junho de 2014. Estabelece os 
padrões  e  critérios  para  a  instalação  de  faixa  elevada  para  travessia  de  pedestres  em  vias  públicas. 
Brasília, 2014. 

FLORIANÓPOLIS. Lei nº 3211, de 11 de julho de 1989. Lei N° 3211/89. Florianópolis, SC, Disponível em: 
<http://leismunicipa.is/qgedf>. Acesso em: 21 nov. 2017. 

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA ‐ IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: < 
http://censo2010.ibge.gov.br/> 

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Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
NATAL. Lei nº 0433, de 24 de setembro de 2015. Lei Promulgada Nº 0433/2015. Natal, RN, Disponível 
em: <http://www.natal.rn.gov.br/semut/legislacao/promulgada/leipromulgada433.pdf>. Acesso em: 21 
nov. 2017. 

NUNES DA SILVA, Fernando. Politicas Urbanas para uma Mobilidade Sustentável, in GEOINOVA Nº 7 ‐
Revista  do  Departamento  de  Geografia  e  Planeamento  Regional  ,  Faculdade  de  Ciências  Sociais  e 
Humanas, Lisboa, 2003, p.87 a 102. 

PREFEITURA DE PARNAMIRIM (2017). Portal da Transparência – Despesas no ano de 2016. Informações 
disponíveis em: http://www.parnamirim.rn.gov.br/transparencia.jsp. 

PARNAMIRIM.  Lei  nº  1.347,  de  08  de  outubro  de  2007.  Dispõe  sobre  a  exigência  do  Relatório  de 
Impacto sobre o Tráfego Urbano (RITUR) e dá outras providências. Parnamirim‐RN, 2007. 

PARNAMIRIM. Lei nº 1.542, de 12 de julho de 2011. Dispõe sobre a delegação do transporte regular de 
passageiros no âmbito do município e dá outras providências. Parnamirim‐RN, 2011. 

PARNAMIRIM.  Lei  Complementar  nº  063,  de  08  de  março  de  2013.  Dispõe  sobre  o  Plano  Diretor  de 
Parnamrim/RN e dá outras providências. Parnamirim‐RN, 2013. 

RIO  GRANDE  DO  NORTE.  Decreto  nº  16.225,  de  30  de  julho  de  2002.  Consolida  o  Regulamento  dos 
Serviços  de  Transporte  Coletivo  Rodoviário  Intermunicipal  de  Passageiros  e  dá  outras  providências. 
Publicado no Diário Oficial do Estado nº 10.294. Natal‐RN, 2002. 

RIO GRANDE DO NORTE. Decreto nº 16.362, de 22 de setembro de 2006. Altera e acresce dispositivos 
do  Dcreto  nº  16.225/02,  alterado  pelo  Decreto  nº  16.369/02,  que  dispões  sobre  o  regulamento  do 
transporte  coletivo  rodoviário  intermunicipal  de  passageiros  do  RN.  Publicado  no  Diário  Oficial  do 
Estado nº 11.321. Natal‐RN, 2002. 

RÍOS,  Ramiro  Alberto;  VICENTINI,  Vera  Lucia;  ACEVEDO‐DAUNAS,  Rafael  (Org.).   Estacionamento  e 
Políticas De Gerenciamento De Mobilidade (GDM) na América Latina: Guia prático. Washington,: Banco 
Interamericano  de  Desenvolvimento,  2013.  Disponível  em:  <https://www.itdp.org/wp‐
content/uploads/2014/07/Guia‐de‐Estacionamientos‐Portugues.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2017. 

ROSA, Maria Manuela Pires, et al. Padrões de mobilidade urbana num contexto de crise económica e 
social:  o  caso  da  cidade  de  Faro.  PLURIS'14‐(Re)  inventar  a  cidade  em  tempos  de  mudança‐livro  de 
actas, 2014, 691‐702.  

SILVA,  Thiago  Canhos  Montmorency;  MARINS,  Karin  Regina  de  Casas  Castro.  Discutindo  o  papel  do 
transporte  de  carga  no  planejamento  urbano:  contextualização  e  comparativo  conceitual.  In:  ANPET 
Congresso  De  Pesquisa  E  Ensino  De  Transporte,  28,  2014,  Curitiba. Anais. Curitiba:  Anpet,  2014. 
Documento  não  paginado.  Disponível  em:  <http://www.anpet.org.br/xxviiianpet/anais/documents/ 
AC280.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2017. 

SILVA  FILHO,  Luiz  Renato  da. Diretrizes  para  o  desenvolvimento  de  edifícios  garagem  próximos  a 
estações de metrô na cidade de São Paulo, com base na nova lei de incentivo descrita no novo Plano 
Diretor  –  estudo  de  caso  de  um  empreendimento  de  base  imobiliária.   105  f.  Monografia 
(Especialização)  ‐  Curso  de  Engenharia  Civil,  Departamento  de  Engenharia  de  Construção  Civil,  Escola 
Politécnica  da  Universidade  de  São  Paulo,  São  Paulo,  2016.  Disponível  em:  <http://poli‐
integra.poli.usp.br/library/pdfs/e9e5eb258879c22524993439083bda4d.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2017. 

ZARATTINI, Carlos. Circular (ou não) em São Paulo. Estudos Avançados, São  Paulo, v. 17,  n. 48, p.185‐


201,  ago.  2003.  Disponível  em:  <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103‐
40142003000200016>. Acesso em: 23 nov. 2017. 

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PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
ANEXO 1 – RESUMO DAS INTERVENÇÕES PROPOSTAS (INFRAESTRUTURA)  

70 

 
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM
PRODUTO 05 ‐ DETALHAMENTO DAS PROPOSTAS PARA O SISTEMA VIÁRIO ‐ Por Setor
*PCA ‐ Programa Calçadas Acessíveis
Segmento Extensão Intervençao
Setor Nº Via Prazo
Inicio Fim (m) Tipo Pedestres Ciclista TPC Circulação Estacion.
Construção de 
1 Marginal BR‐101 RN‐313 Natal 13.260 Marginais Ciclovia Sentido duplo 2022
DNIT

calçadas
Construção de 
2 Marginal BR‐304 Viaduto Trampolim da Vitória Entr. BR‐226/BR‐304 16.820 Marginais Ciclovia Sentido duplo 2022
calçadas
Intervenções de estratégia metropolitana

3 RN‐063 (Rota do Sol) R. Alfredo Dias de Figueiredo Av. Joaquim Patrício 5.943 Concluído Ciclovia Sentido duplo ok


4 Av. Pref. Omar O'Grady Av. Xavantes R. Aeroporto Altamira 3.290 Sinalização Ciclovia Sentido duplo 2022
5 Av. Gastão Mariz de Faria Av. Ayrton Senna R. Alfredo Dias de Figueiredo 1.678 Melhoria Ciclovia Sentido duplo 2022
Gov. Estadual

6 R. Alfredo Dias de Figueiredo Av. Gastão Mariz de Faria RN‐063 1.404 Melhoria Ciclovia Sentido duplo 2022


Construção de 
7 R. Dr. Francisco de Sá R. Parque do Sol Av. dos Caiapós (Natal) 4.610 Implantação Ciclorrota Sentido duplo 2027
calçadas
Construção de 
8 Av. Rio Jordão R. Aeroporto Altamira BR‐101 600 Duplicação Ciclovia Sentido duplo 2022
calçadas
Construção de 
9 RN‐313 (Estrada para Pium) BR‐101 Pium 14.430 Duplicação Ciclovia Sentido duplo 2037
calçadas
Construção de 
10 Estrada de Lagoa Seca R. Antônio Pinheiro RN‐313 5.950 Duplicação Ciclovia Sentido duplo Priobido 2037
calçadas
11 Av. São Miguel dos Caribes R. Paracatu Av. das Alagoas 1.230 Sinalização Ciclovia Sentido duplo 2022
Nata
l

12 Av. Ayrton Senna R. Letícia Garcia Av. Poços de Caldas 750 Sinalização Ciclofaixa Sentido duplo 2022


Reconstrução de 
13 Rua Dr. Luis Antônio R. Primeiro de Maio R. Otávio Gomes de Castro 1.510 Requalificação Ciclovia VLT Sentido duplo Permitido 2037
calçadas
Permitido 
R. Gov. Juvenal Lamartine R. Pires de Campos 1.040 Reconstrução de 
14 Av. Comandante Petit Requalificação Faixa exclusiva Sentido único (1 faixa) 2022
calçadas
R. Pires de Campos Av. João Câmara 72 Proibido
Reconstrução de  Permitido 
15 A. João Câmara R. Otávio Gomes de Castro Av. Brg. Everaldo Breves 180 Requalificação Faixa exclusiva Sentido único 2022
calçadas (1 faixa)
BR‐101 R. Gov. Juvenal Lamartine 230 Faixa Preferencial Sentido duplo
Reconstrução de 
16 Av. Brig. Everaldo Breves Requalificação Ciclovia Proibido 2022
calçadas
R. Gov. Juvenal Lamartine Av. Tenente Aurélio 1.280 Faixa exclusiva Sentido único
Reconstrução de 
17 Av. Ten. Medeiros Av. Tenente Aurélio BR‐101 1.030 Requalificação Ciclovia Faixa Preferencial Sentido duplo Proibido 2022
calçadas
Reconstrução de  Permitido 
18 R. Ten. Ferreira Maldos Av. Prof. Clementino Câmara R. NS. De Fátima 1.400 Requalificação Sentido único 2022
calçadas (2 faixas)
Centro e Boa Esperança

Reconstrução de  Permitido 
19 R. Srg. Norberto Marquês R. Srg. Amor Divino Av. Prof. Clementino Câmara 944 Requalificação Sentido único 2022
calçadas (2 faixas)
Reconstrução de  Permitido 
SETOR 1

20 Rua Ten. Aurélio Av. Brg. Everaldo Breves BR‐101 248 Requalificação Sentido único 2022


calçadas (2 faixas)
Reconstrução de  Permiitido 
21 Av. Pres. Getúlio Vargas BR‐101 Av. Brg. Everaldo Breves 230 Requalificação Ciclorrota Sentido único 2022
calçadas (2 faixas)
Reconstrução de  Permitido 
22 R. Pires de Campos Av. Comandante Petit BR‐101 230 Requalificação Sentido único 2022
calçadas (1 faixa)
Reconstrução de  Permitido 
23 R. Otávio Gomes de Castro Av. João Câmara R. Dr. Luis Antônio 170 Requalificação Ciclovia Acesso trem Sentido duplo 2022
calçadas (1 faixa)
Reconstrução de  Permitido 
24 R. Ten. Osório BR‐101 Av. Comandante Petit 230 Requalificação Sentido único 2022
calçadas (1 faixa)
Reconstrução de  Permitido
25 Av. Edgar Dantas R. Dom Leme BR‐101 400 Requalificação Ciclofaixa Sentido único 2022
calçadas (1 faixa)
26 R. Tenente Bulhões Rua Dr. Luis Antônio R. Dom Leme 230 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido único Priobido 2022
Reconstrução de  Permitido 
27 R. Aspirante Santos BR‐101 Av. Comandante Petit 320 Requalificação Sentido único 2022
calçadas (2 faixas)
Reconstrução de  Permitido 
28 R. Cap. Martinho Machado Av. Comandante Petit BR‐101 320 Requalificação Sentido único 2022
calçadas (2 faixas)
Reconstrução de 
BR‐101 Av. Comandante Petit 330 Requalificação
29 Av. Prof. Clementino Câmara calçadas Ciclorrota Sentido único Proibido 2022
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM
PRODUTO 05 ‐ DETALHAMENTO DAS PROPOSTAS PARA O SISTEMA VIÁRIO ‐ Por Setor
*PCA ‐ Programa Calçadas Acessíveis
Segmento Extensão Intervençao
Setor Nº Via Prazo
Inicio Fim (m) Tipo Pedestres Ciclista TPC Circulação Estacion.
Av. Comandante Petit R. Dr. Luis Antônio 430 Sinalização PCA
30 R. Gov. Juvenal Lamartine R. Dr. Luis Antônio Av. Comandante Petit 620 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
Construção de 
31 Contorno do Parque Av. Bela Parnamirim Rua do Corino 535 Implantação Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
calçadas
Pavimentação e 
32 Rua do Corino BR‐101 Final do Parque 740 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização
33 R. Perimetral Av. Bela Parnamirim BR‐304 1.040 Sinalização PCA Ciclofaixa Sentido duplo Priobido 2022
34 Av. Bela Parnamirim BR‐101 R. João Felipe Seabra 2.070 Sinalização PCA Ciclovia Sentido duplo Permitido 2022
Av. Pres. Getúlio Vargas R. José Pinto 870 Sinalização Ciclorrota
35 Av. Paulo Afonso PCA Sentido duplo Permitido 2022
R. José Pinto BR‐304 390 Melhoria Ciclovia
R. Saturnino da Rocha  Pavimentação e  Melhoria 
36 Av. Brg. Trompowsky BR‐101 2.000 PCA Ciclofaixa Sentido duplo Priobido 2022
Laranjeiras sinalização pavimento
Av. Saturnino de Rocha  Pavimentação e  Melhoria 
37 R. Luís Soares da Câmara R. João Irineu Antunes 1.146 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
Laranjeiras sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
38 R. Sen. Georgino Avelino R. Pedro Bezerra Filho Av. Brg. Trompowsky 1.300 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
e Exposições, Vida Nova, Monte Castelo, Cohabinal, Santos Reis, Rosa dos Ventos, Passagem de Areia e Bela Parnamirim

sinalização pavimento
Av. Saturnino de Rocha 
R. Francisco Pereira Neves 1.560
39 Av. Pres. Getúlio Vargas Laranjeiras Sinalização PCA Ciclorrota Sentido único Proibido 2022
R. Francisco Pereira Neves BR‐101 320
BR‐101 R. Cruzeiro do Sul 1.036 Sinalização
40 Av. Edgar Dantas Pavimentação e  PCA Ciclofaixa Melhoria  Sentido único Proibido 2022
R. Cruzeiro do Sul R. Manoel Monteiro Filho 714
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
41 R. Sen. Duarte Filho Av. Pres. Getúlio Vargas Av. Cabo Serafim Nunes Neto 750 PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2022
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
42 R. Manoel Monteiro Filho R. Bolívia Av. Pres. Getúlio Vargas 1.030 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
Reconstrução de 
43 Av. Prof. Clementino Câmara R. João XXIII BR‐101 480 Requalificação Ciclovia Faixa exclusiva Sentido único Permitido 2027
calçadas
44 R. Pedro Bezerra Filho R. Cruzeiro do Sul R. João XXIII 560 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido único Priobido 2022
Pavimentação e  Melhoria 
R. Raquel Gomes de Castro Av. Heronides Xavier da Silva  500 Sentido único
sinalização pavimento
45 R. Cabo Serafim Nunes Neto PCA Ciclorrota Priobido 2022
Av. Heronides Xavier da Silva  R. Cruzeiro do Sul 240 Sinalização Sentido único

Av. Heronides Xavier da Silva  R. Raquel Gomes de Castro 506 Pavimentação e  Melhoria  Sentido único


46 R. Bolívia PCA Ciclorrota Priobido 2022
sinalização pavimento
R. Raquel Gomes de Castro R. Manoel Monteiro Filho 78 Sentido duplo
SETOR 2

47 R. João XXIII Av. Átila Paiva Av. Prof. Clementino Câmara 900 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2022
Pavimentação e  Melhoria 
48 Av. Heronides Xavier da Silva  Av. Cabo Serafim Nunes Neto Av. Dr. Mário Negócio 1.290 PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
49 R. Cândido Martins Av. Dr. Mário Negócio R. Cabo Serafim Nunes Neto 1.420 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
R. Sebastiana Constância da  Pavimentação e  Melhoria 
50 R. Raquel Gomes de Castro R. Bolívia 740 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2022
Silva sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
51 R. Sebastiana Cândida da Silva Av. Dr. Mário Negócio R. Raquel Gomes de Castro 990 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2022
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
52 R. Joel Imperador R. Sebastiana Cândida da Silva Av. Heronides Xavier da Silva  800 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
53 R. Elisa Regina R. Manoel Monteiro Filho R. Vereador Olavo de Castro 670 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
R. Antônio Moreira / R. Adra  Pavimentação e  Melhoria 
54 R. Luisa Maria C. Santiago R. Arvoredo 1.080 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
Saraiva Dantas sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
55 R. João Irineu Antunes R. Luis Soares da Câmara R. Jonaldo Matias de Oliveira 1.500 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
56 R. Pedro Barbosa R. João Irineu Antunes R. Arvoredo 530 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM
PRODUTO 05 ‐ DETALHAMENTO DAS PROPOSTAS PARA O SISTEMA VIÁRIO ‐ Por Setor
*PCA ‐ Programa Calçadas Acessíveis
Segmento Extensão Intervençao
Setor Nº Via Prazo
Parque d Inicio Fim (m) Tipo Pedestres Ciclista TPC Circulação Estacion.
R. Jonaldo Matias de  Pavimentação e  Melhoria 
57 R. João Irineu Antunes R. Bela Vista 475 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
Oliveira/R. Venezuela sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
58 R. Campo Grande R. Bela Vista R. Raquel Gomes de Castro 405 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
59 R. Arvoredo R. Adra Saraiva Dantas R. Interlagos 1.510 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
60 R. Interlagos R. Prudente de Morais Av. Batista Barros 1.305 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
61 R. Prudente de Morais R. Interlagos R. Venceslau Braz 94 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
62 R. Venceslau Braz R. Prudente de Morais R. Raquel Gomes de Castro 210 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
R. Sebastiana Cândida da Silva R. Castelo Branco 1.230 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
63 Av. Batista Barros sinalização pavimento
R. Castelo Branco Av. Porto Brasil 1.235 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
Pavimentação e  Melhoria 
64 R. Castelo Branco Av. Batista Barros Av. Dr. Mário Negócio 585 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Reconstrução de 
65 R. Dr. Átila Paiva R. João XXIII BR‐101 765 Requalificação Ciclovia Faixa exclusiva Sentido duplo Permitido 2027
calçadas
66 Av. Dr. Mário Negócio Av. João Paulo II Av. Dr. Átila Paiva 4.770 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2022
BR‐101 R. José Pereira Macedo 740 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2027
67 Avenida Antônia de Lima Paiva Pavimentação e  Melhoria 
R. José Pereira Macedo R. Rosa Fernandes da Silva 770 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
68 R. Rosa Fernandes da Silva R. João Duarte Pimenta Av. Dr. Mário Negócio 2.150 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e 
Vale do Sol e Nova Esperança

69 R. Limuardo Medeiros R. Maria Jesus França Av. Dr. Mário Negócio 660 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027


sinalização
Pavimentação e  Melhoria 
70 R. João Duarte Pimenta R. Clailton B. dos Santos R. Rosa Fernandes da Silva 528 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
SETOR 3

Pavimentação e  Melhoria 
71 R. Clailton B. dos Santos R. Trindade R. João Duarte Pimenta 87 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
72 R. Trindade Av. João Paulo II R. Clailton B. dos Santos 483 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
73 Av. João Paulo II Estrada de Japecanga R. Trindade 1.507 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
R. Ulisses 
Pavimentação e  Melhoria 
74 Guimarães/Bernardo Nunes  Av. João Paulo II R. Rosa Fernandes da Silva 1.070 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
de Paula
BR‐101 Fim do asfalto 480 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
75 R. Santa Cássia Pavimentação e  Melhoria 
Fim do asfalto Av. João Paulo II 702 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
76 R. Porto Alegre Estrada de Japecanga Av. Porto Brasil 304 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
77 Av. Porto Brasil R. Porto Alegre Av. Batista Barros 1.850 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
78 R. Campo Alegre RN‐313 R. Campo Livre 2.108 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
79 R. Campo Livre R. Campo Alegre R. Campo Azul 240 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
sinalização pavimento
de e Área Expansão

Pavimentação e  Melhoria 
80 R. Campo Azul R. Campo Livre R. Campos Novos 1.014 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
81 R. Campos Novos R. Campo Azul R. André Martins da Silva 220 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
82 R. André Martins da Silva R. Campos Novos R. Gilberto Roberto Gomes 425 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
sinalização pavimento
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM
PRODUTO 05 ‐ DETALHAMENTO DAS PROPOSTAS PARA O SISTEMA VIÁRIO ‐ Por Setor
*PCA ‐ Programa Calçadas Acessíveis
Segmento Extensão Intervençao
Setor Nº Via Prazo
Cajupiranga, Jardim Planalto, Liberda Inicio Fim (m) Tipo Pedestres Ciclista TPC Circulação Estacion.
Pavimentação e  Melhoria 
83 Cajupiranga Principal R. André Martins da Silva RN‐313 945 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2022
sinalização pavimento
SETOR 4

Construção de 
84 Rua Dr. Luis Antônio RN‐313 R. Primeiro de Maio 920 Implantação Ciclovia VLT Sentido duplo Permitido 2037
calçadas
R. Dr. Luis Antônio R. Mondernmom 720 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
Pavimentação e  Melhoria 
R. Mondernmom R. José Bonifácio 1.890 PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
85 R. Felizardo Moura sinalização pavimento
Construção de 
R. José Bonifácio Estrada de Lagoa Seca 350 Implantação Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
calçadas
86 Av. das Américas R. José Menandro da Cruz Fim do condomínio 1.578 Concluído PCA Ciclofaixa Sentido duplo Proibido ok
Pavimentação e  Melhoria 
87 R. Luis Alberto Dantas Estrada de Lagoa Seca Av. das Américas 475 PCA Ciclofaixa Sentido duplo Proibido 2037
sinalização pavimento
88 R. Pedra Preta Av. Maria Lacerda Montenegro Estrada de Lagoa Seca 2.864 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2037
R. Bela Vista (Nova  Construção de 
89 Estrada Parque das Árvores Estrada de Lagoa Seca 3.263 Implantação Ciclovia Sentido duplo Proibido 2037
Parnamirim) calçadas
90 Av. Joaquim Patrício RN‐063 Av. Eduardo Medeiros 1.576 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido único Proibido 2022
Pium, Cotovelo e Pirangi

91 Av. Eduardo Medeiros (único) Av. Joaquim Patrício RN‐063 1.587 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido único Proibido 2022

92 Av. Eduardo Medeiros (duplo) Av. Joaquim Patrício Av. Humberto de Campos 695 Sinalização PCA Ciclofaixa Sentido duplo Proibido 2022
SETOR 5

93 Av. Humberto de Campos Av. Eduardo Medeiros RN‐063 840 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido único Proibido 2022
94 Av. Praia de Cotovelo RN‐063 Av. Eduardo Medeiros 784 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido único Proibido 2022
95 RN‐063 (Cotovelo) Av. Humberto de Campos Av. São Sebastião 1.120 Sinalização PCA Ciclofaixa Sentido duplo Proibido 2022
Av. Dep. Márcio Marinho 
96 Av. São Sebastião RN‐063 (Cotovelo) 2.153 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido único Proibido 2022
(Cajueiro)
97 Av. Dep. Márcio Marinho Av. São Sebastião (Cajueiro) RN‐063 (Cotovelo) 2.282 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido único Proibido 2022
98 R. Parque do Sol BR‐101 R. Dr. Francisco de Sá 178 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
Construção de 
99 R. Tiago Queiroz R. Dr. Francisco de Sá R. Santa Quitéria 918 Implantação Ciclorrota Sentido duplo Priobido 2027
calçadas
100 R. Rio Água Vermelha BR‐101 Av. Maria Amélia Machado 910 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2022
Pavimentação e  Melhoria 
R. Dr. Francisco de Sá R. Rio Água Vermelha 635 PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2027
101 R. Rio Nilo sinalização pavimento
R. Rio Água Vermelha R. Rio Jordão 877 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2022
Pavimentação e  Melhoria 
102 R. Maria Amélia Machado R. Dr. Francisco de Sá R. Rio Tigre 1.370 PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
103 R. Rio Tigre R. Maria Amélia Machado R. Rio Nilo 90 PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Construção de  Melhoria 
Emaús e Encanto Verde

104 R. Santa Teresa BR‐101 R. Sebastião Coelho 377 Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027


sinalização calçadas pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
105 R. Sebastião Coelho R. José Peixoto R. Padre João Maria 637 PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2027
SETOR 6

sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
106 R. Padre João Maria R. Sebastião Coelho R. Santa Gema 120 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
107 R. Santa Gema R. Padre João Maria Estrada Catre 636 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
108 Estrada Catre BR‐101 Entrada da Base Aérea 1.184 Melhoria PCA Ciclovia Sentido duplo Proibido 2022
R. Simão de Góes /Inciclicas  Pavimentação e  Melhoria 
109 Av. Rio Jordão R. da Saudade 1.415 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
/Cristo Rei sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
110 R. da Consolação Av. Pref. Omar O'Grady R. Aurino Vila 880 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
111 R. da Pacificação BR‐101 R. Aurino Vila 1.080 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
112 R. da Saudade BR‐101 R. Aurino Vila 575 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
BR‐101 R. da Pacificação 1.020 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM
PRODUTO 05 ‐ DETALHAMENTO DAS PROPOSTAS PARA O SISTEMA VIÁRIO ‐ Por Setor
*PCA ‐ Programa Calçadas Acessíveis
Segmento Extensão Intervençao
Setor Nº Via Prazo
Inicio Fim (m) Tipo Pedestres Ciclista TPC Circulação Estacion.
113 R. Aurino Vila Pavimentação e  Melhoria 
R. da Pacificação R. da Consolação 342 PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
BR‐101 R. Carmindo Quadros 1.830 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
Av. Maria Dolores Costa / Av.  Construção de 
114 R. Carmindo Quadros R. Anibal Brandão 1.530 Requalificação Ciclovia Faixa preferencial Sentido único Proibido 2027
Maria Lacerda Montenegro calçadas
R. Anibal Brandão Av. Ayrton Senna 590 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2027
Av. Maria Lacerda  Av. Abel Cabral 750 Sinalização 2027
Sentido duplo
115 R. Adeodato José dos Reis Av. Maria Lacerda  Av. Gandhi 450 Pavimentação e  PCA Ciclorrota Proibido
2037
R. Bela Vista Av. Gandhi 244 sinalização Sentido único
Construção de 
116 Av. São Miguel dos Caribes Av. Abel Cabral R. Paracatu 210 Duplicação Ciclorrota Sentido duplo Proibido 2022
calçadas
Pavimentação e  Melhoria 
117 R. Carmindo Quadros Av. Heraldo da Cunha Martinho Av. Maria Lacerda  330 PCA Sentido único Proibido 2027
sinalização pavimento
R. Anibal Brandão R. Maria de Jesus 1.030 Faixa preferencial
118 Av. Petra Kelly Sinalização PCA Sentido único Proibido 2027
R. Maria de Jesus R. Carmindo Quadros 480
119 R. Ilemo Marinho Av. Maria Lacerda Av. Petra Kelly 225 Sinalização PCA Sentido único Proibido 2027
Pavimentação e  Melhoria 
120 R. Timbaúba Av. Maria Lacerda Av. Petra Kelly 240 PCA Sentido único Proibido 2027
sinalização pavimento
121 R. Anibal Brandão Av. Maria Lacerda Av. Ayrton Senna 450 Sinalização PCA Sentido duplo Proibido 2027
BR‐101 R. Adeodato José dos Reis 1.210 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo
Nova Parnamirim e Parque do Jiqui

Reconstrução de 
R. Adeodato José dos Reis R. Silvino José dos Santos 1.280 Requalificação Ciclovia Faixa preferencial Sentido único
calçadas
122 Av. Abel Cabral Proibido 2027
R. Silvino José dos Santos Av. Ayrton Senna 135 Sinalização PCA Ciclorrota Sentido duplo
Pavimentação e 
Av. Ayrton Senna Av. Anibal Brandão 650 PCA Ciclorrota Sentido duplo
SETOR 7

sinalização
Pavimentação e 
123 R. Angicos Av. Anibal Brandão Av. Gastão Mariz de Faria 655 PCA Ciclorrota Sentido duplo Permitido 2027
sinalização
Pavimentação e  Melhoria 
R. Adeodato José dos Reis Av. Madre Teresa de Calcutá 445 PCA Sentido único Proibido 2027
sinalização pavimento
Av. Santa Luzia / Av. Praia de  Pavimentação e 
124 Av. Madre Teresa de Calcutá R. Silvino José dos Santos 745 PCA Faixa preferencial Sentido único Proibido 2027
Simbaú sinalização
Pavimentação e  Melhoria 
R. Silvino José dos Santos Av. Ayrton Senna 380 PCA Sentido único Proibido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
125 Av. Madre Teresa de Calcutá Av. Abel Cabral Av. Heraldo da Cunha Martinho 470 PCA Sentido duplo Proibido 2027
sinalização pavimento
Pavimentação e  Melhoria 
Av. Abel Cabral R. Praia de Touros 46 PCA Sentido único Proibido 2027
sinalização pavimento
Construção de 
126 R. Maria de Jesus R. Praia de Touros Av. Santa Luzia 190 Implantação Sentido único Proibido 2027
calçadas
Pavimentação e 
Av. Santa Luzia Av. Petra Kelly 430 PCA Sendito duplo Proibido 2027
sinalização
Pavimentação e  Melhoria 
127 R. Silvino José dos Santos Av. Santa Luzia Av. Abel Cabral 46 PCA Sentido único Priobido 2027
sinalização pavimento
128 Av. Ayrton Senna Av. Poços de Caldas Av. Maria Lacerda 2.082 Sinalização PCA Ciclofaixa Sentido duplo Proibido 2022
Pavimentação e 
129 R. Roberto Pinto Av. Maria Lacerda R. Bela Vista 640 PCA Ciclorrota Sentido único Proibido 2037
sinalização
Pavimentação e 
130 R. Bela Vista R. Roberto Pinto R. Adeodato José dos Reis 123 PCA Ciclorrota Sentido único Proibido 2037
sinalização
Pavimentação e 
131 Av. Gandhi R. Roberto Pinto R. Adeodato José dos Reis 137 PCA Sentido duplo Proibido 2037
sinalização
Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
ANEXO 2 – MAPAS DAS INTERVENÇÕES PROPOSTAS (INFRAESTRUTURA)  

76 

 
Legenda:
N Concluído
Duplicação/Marginais
Implantação
04 Requalificação
Melhoria (ciclovia)
11 Paviment. e sinaliz.
07 Sinalização

12
Intervenções:

02 08 01 DNIT
01. Marginal BR-101
06 02. Marginal BR-304
05

Governo do Estado
03. RN-063 (ciclovia)
04. Av. Pref. Omar O’Grady
05. Av. Gastão Mariz de F.
06. R. Alfredo Dias de F.
07. R. Dr. Francisco de Sá
08. Av. Rio Jordão
09. RN-313
03 10. Estrada de Lagoa Seca
01
10 Prefeitura de Natal
11. Av. São M. dos Caribes
12. Av. Ayrton Senna

Observação:
Todas as vias possuem
sendo duplo de
circulação

09

09

Plano de Mobilidade Urbana


de Parnamirim/RN
8 km
Plano de Melhoria da Oferta
Intervenções na esfera
metropolitana

MAPA 02
N Legenda:
Concluído
Duplicação/Marginais
Implantação
Requalificação
Melhoria (ciclovia)
Paviment. e sinaliz.
Sinalização

Intervenções:

13. R. Dr. Luis Antônio


14. Av. Comandante Pet
17 15. Av. Marceliano de Almeida Neto
16. Av. Brig. Everaldo Breves
17. Av. Ten. Medeiros
19 18 18. R. Ten. Ferreira Maldos
20
19. R. Srg.Norberto Marquês
21 20. R. Ten. Aurélio
15 21. Av. Pres. Getúlio Vargas
22 22. R. Pires de Campos
23. R. Otávio Gomes de Castro
24 23
24. R. Ten. Osório
25. Av. Edgar Dantas
25 26. R. Ten. Bulhões
27. R. Aspirante Santos
27 28. R. Cap. Marnho Machado
26
29. Av. Prof. Clemenno Câmara
28
30. R. Gov. Juvenal Lamarne
29

13
16 29
14

30

Plano de Mobilidade Urbana


de Parnamirim/RN

Plano de Melhoria da Oferta


Intervenções na esfera municipal
SETOR 01
1 km
MAPA 03
N Legenda:
Concluído
Duplicação/Marginais
33
Implantação
Requalificação
Melhoria (ciclovia)
Paviment. e sinaliz.
31 32 Sinalização

Intervenções:
34
35 31. Contorno Parque
37 32. R. do Corino
33. R. Perimetral
36 34. Av. Bela Parnamirim
35. Av. Paulo Afonso
36. Av. Brg. Trompowsky
54 37. R. Luis Soares da Câmara
38. R. Sen. Georgino Avelino
53 42 39. Av. Pres. Getúlio Vargas
55
41 38 40. Av. Edgar Dantas
39 41. R. Sen. Duarte Filho
56 46
42. R. Manoel Monteiro Filho
57 44 40 43. Av. Prof. Clemenno Câmara
59 45 44. R. Pedro Bezerra Filho
50 45. R. Cabo Serafim Nunes Neto
58
43 46. R. Bolívia
62 48 47 47. R. João XXIII
61 49
48. Av. Heronides Xavier da Silva
52 49. R. Cândido Marns
60 50. R. Raquel Gomes de Castro
51. R. Sebasana Cândida da Silva
51 52. R. Joel Imperador
53. R. Elisa Regina
63 54. R. Antônio Moreira/ R. Adra Saraiva Dantas
55. R. João Irineu Antunies
56. R. Pedro Barbosa
64 57. R. Joanldo M. Oliveira/R. Venezuela
63
58. R. Campo Grande
59. R. Arvoredo
60. R. Interlagos
61. R. Prudente de Morais
62. R. Venceslau Braz
63. Av. Basta Barros
64. R. Castelo Branco

Plano de Mobilidade Urbana


de Parnamirim/RN

Plano de Melhoria da Oferta


Intervenções na esfera municipal
3 km SETOR 02

MAPA 03
N Legenda:
Concluído
Duplicação/Marginais
Implantação
65
Requalificação
69 Melhoria (ciclovia)
Paviment. e sinaliz.
Sinalização

66 Intervenções:

65. R. Dr. Ála Paiva


66. Av. Dr. Mário Negócio
67. A. Antônia de Lima Paiva
68. R. Rosa Fernandes da Silva
69. R. Limuardo Medeiros
70. R. João Duarte Pimenta
67
71. R. Clailton B. dos Santos
72. R. Trindade
74 73. Av. João Paulo II
74. R. Ulisses Guimarães/Bernardo N. de Paula
77 75. R. Santa Cássia
76. R. Porto Alegre
68 77. R. Porto Brasil
75 73

Observação:
Todas as vias possuem sendo duplo de
circulação

70
71
72
76

Plano de Mobilidade Urbana


de Parnamirim/RN

Plano de Melhoria da Oferta


Intervenções na esfera municipal
2 km SETOR 03

MAPA 04
N Legenda:
Concluído
Duplicação/Marginais
Implantação
Requalificação
Melhoria (ciclovia)
Paviment. e sinaliz.
Sinalização

Intervenções:

78. R. Campo Alegre


89 79. R. Campo Livre
80. R. Campo Azul
81. R. Campos Novos
82. R. André Marns
88 83. R. Dr. Luis Antônio
84. R. Felizardo Moura
85. Estrada de Lagoa Seca
86. Av. das Américas
87. R. Luis Alberto Dantas
85 88. R. Pedra Preta
89. Estrada Parque das Árvores
87
86
Observação:
Todas as vias possuem sendo duplo de
circulação

84

78
83
81
82

80

Plano de Mobilidade Urbana


79 de Parnamirim/RN

Plano de Melhoria da Oferta


Intervenções na esfera municipal
SETOR 04
5 km
MAPA 05
Legenda:
N Concluído
Duplicação/Marginais
Implantação
Requalificação
Melhoria (ciclovia)
Paviment. e sinaliz.
Sinalização

Intervenções:

90. Av. Joaquim Patrício


91 91. Av. Eduardo Medeiros (sendo único)
92. Av. Eduardo Medeiros (sendo duplo)
90 93. Av. Humberto de Campos
94. Av. Praia de Cotovelo
95. RN-063 (Rota do Sol)
96. Av. São Sebasão
97. Av. Dep. Márcio Marinho
92

94

93

95

96 97

Plano de Mobilidade Urbana


de Parnamirim/RN

Plano de Melhoria da Oferta


Intervenções na esfera municipal
3 km
SETOR 05

MAPA 06
N
Legenda:
Concluído
Duplicação/Marginais
Implantação
Requalificação
Melhoria (ciclovia)
Paviment. e sinaliz.
Sinalização
99
Intervenções:

98. R. Parque do Sol


99. R. Tiago Queiroz
100. R. Rio Água Vermelha
101. R. Rio Nilo
102. R. Maria Amélia Machado
103. R. Rio Tigre
104. R. Santa Teresa
105. R. Sebasão Coelho
106. R. Padre João Maria
107. R. Santa Gema
108. Estrada do Catre
113 109. R. Simão de Góes/Inciclicas/Cristo Rei
110
110. R. da Consolação
102 111 111. R. da Pacificação
112. R. da Saudade
103 112
109 113. R. Aurino Vila

101
Observação:
100 Todas as vias possuem sendo duplo de
104 108
circulação
105 107
106

98

Plano de Mobilidade Urbana


de Parnamirim/RN

Plano de Melhoria da Oferta


5 km Intervenções na esfera municipal
SETOR 06

MAPA 07
Legenda:
N Concluído
Duplicação/Marginais
Implantação
122 Requalificação
Melhoria (ciclovia)
116
114 Paviment. e sinaliz.
Sinalização

115 125 Intervenções:


122 128
114. Av. Maria Dolores C./ Maria Lacerda M.
124 126 115. R. Adeodato José dos Reis
117
116. Av. São Miguel dos Caribes
115 117. R. Carmindo Quadros
127
123 118. Av. Petra Kelly
131 119. R. Ielmo Marinho
129
119 120. R. Timbaúba
100
121. R. Aníbal Brandão
130 120 118 122. Av. Abel Cabral
123. R. Angicos
91 124. Av. Santa Luzia/ Av. Praia de Simbaú
125. Av. Madre Teresa de Calcutá
121 126. R. Maria de Jesus
127. R. Silvino José dos Santos
128. Av. Ayrton Senna
129. R. Roberto Pinto
91
131. R. Bela Vista
131. Av. Gandhi

Plano de Mobilidade Urbana


de Parnamirim/RN

Plano de Melhoria da Oferta


Intervenções na esfera municipal
4 km SETOR 07

MAPA 08
Legenda:

N
Ciclovia
Ciclofaixa
Ciclorrota
(via comparlhada)

5 km Plano de Mobilidade Urbana


de Parnamirim/RN

Plano de Melhoria da Oferta


REDE CICLÁVEL

MAPA 09
Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Parnamirim / RN 
PRODUTO 05 – Plano de Melhoria da Oferta 
   
 
ANEXO 3 – ESTIMATIVA DE CUSTOS – MEMÓRIA DE CÁLCULO (INFRAESTRUTURA)  

86 

 
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM/RN
PRODUTO 05 ‐ REQUALIFICAÇÃO E EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DE MOBILIDADE ‐ Custo Estimado

Extensão
Nº Via Início Fim Tipo de intervenção prazo  Pavimento/Seção  Calçadas Sinalização Ciclovia Total
(m)
SETOR 01 ‐ Centro e Boa Esperança

13 Rua Dr. Luis Antônio R. Primeiro de Maio R. Otávio Gomes de Castro 1.510 Requalificação 2037  R$      1.898.070,00   R$          472.267,60   R$            30.955,00   R$        2.401.292,60 

R. Gov. Juvenal Lamartine Av. João Câmara 1.040 Requalificação 2022  R$          325.270,40   R$            21.320,00   R$           346.590,40 


14 Av. Comandante Petit
R. Pires de Campos Av. João Câmara 72 Requalificação 2022  R$            22.518,72   R$              1.476,00   R$             23.994,72 

15 A. João Câmara R. Otávio Gomes de Castro Av. Brg. Everaldo Breves 180 Requalificação 2022  R$            56.296,80   R$              3.690,00   R$             59.986,80 

R. Gov. Juvenal Lamartine Av. Tenente Aurélio 1.280 Requalificação 2022  R$      1.608.960,00   R$          400.332,80   R$            26.240,00   R$        2.035.532,80 


16 Av. Brig. Everaldo Breves
BR‐101 R. Gov. Juvenal Lamartine 230 Requalificação 2022  R$          289.110,00   R$            71.934,80   R$              4.715,00   R$           365.759,80 

17 Av. Ten. Medeiros Av. Tenente Aurélio BR‐101 1.030 Requalificação 2022  R$          322.142,80   R$            21.115,00  140331,32  R$           483.589,12 

18 R. Ten. Ferreira Maldos Av. Prof. Clementino Câmara R. NS. De Fátima 1.400 Requalificação 2022  R$          437.864,00   R$            28.700,00   R$           466.564,00 

19 R. Srg. Norberto Marquês R. Srg. Amor Divino Av. Prof. Clementino Câmara 944 Requalificação 2022  R$          295.245,44   R$            19.352,00   R$           314.597,44 

20 Rua Ten. Aurélio Av. Brg. Everaldo Breves BR‐101 248 Requalificação 2022  R$            77.564,48   R$              5.084,00   R$             82.648,48 

21 Av. Pres. Getúlio Vargas BR‐101 Av. Brg. Everaldo Breves 230 Requalificação 2022  R$            71.934,80   R$              4.715,00   R$             76.649,80 

22 R. Pires de Campos Av. Comandante Petit BR‐101 230 Requalificação 2022  R$            71.934,80   R$              4.715,00   R$             76.649,80 

23 R. Otávio Gomes de Castro Av. João Câmara R. Dr. Luis Antônio 170 Requalificação 2022  R$            53.169,20   R$              3.485,00  23161,48  R$             79.815,68 

24 R. Ten. Osório BR‐101 Av. Comandante Petit 230 Requalificação 2022  R$            71.934,80   R$              4.715,00   R$             76.649,80 

25 Av. Edgar Dantas R. Dom Leme BR‐101 400 Requalificação 2022  R$          125.104,00   R$              8.200,00   R$           133.304,00 


26 R. Tenente Bulhões Rua Dr. Luis Antônio R. Dom Leme 230 Sinalização 2022  R$              4.715,00   R$               4.715,00 
27 R. Aspirante Santos BR‐101 Av. Comandante Petit 320 Requalificação 2022  R$          100.083,20   R$              6.560,00   R$           106.643,20 

28 R. Cap. Martinho Machado Av. Comandante Petit BR‐101 320 Requalificação 2022  R$          100.083,20   R$              6.560,00   R$           106.643,20 

BR‐101 Av. Comandante Petit 330 Requalificação 2022  R$          103.210,80   R$              6.765,00   R$           109.975,80 


29 Av. Prof. Clementino Câmara
Av. Comandante Petit R. Dr. Luis Antônio 430 Sinalização 2022  R$              8.815,00   R$               8.815,00 
30 R. Gov. Juvenal Lamartine R. Dr. Luis Antônio Av. Comandante Petit 620 Sinalização 2022  R$            12.710,00   R$             12.710,00 
SETOR 02 ‐ Parque de Exposições, Vida Nova, Monte Castelo, Cohabinal, Santos Reis, Rosa dos Ventos, Passagem de Areia e Bela Parnamirim

31 Contorno do Parque Av. Bela Parnamirim Rua do Corino 535 Implantação 2027  R$      1.159.880,00   R$          125.254,20   R$        1.285.134,20 


Pavimentação e 
32 Rua do Corino BR‐101 Final do Parque 740 2027  R$          414.022,90   R$            15.170,00   R$           429.192,90 
sinalização
33 R. Perimetral Av. Bela Parnamirim BR‐304 1.040 Sinalização 2022  R$            21.320,00   R$             21.320,00 
34 Av. Bela Parnamirim BR‐101 R. João Felipe Seabra 2.070 Sinalização 2022  R$            42.435,00  282025,08  R$           324.460,08 
Av. Pres. Getúlio Vargas R. José Pinto 870 Sinalização 2022  R$            17.835,00   R$             17.835,00 
35 Av. Paulo Afonso
R. José Pinto BR‐304 390 Melhoria 2022  R$              7.995,00  53135,16  R$             61.130,16 
R. Saturnino da Rocha  Pavimentação e 
36 Av. Brg. Trompowsky BR‐101 2.000 2022  R$      1.918.252,80   R$            41.000,00   R$        1.959.252,80 
Laranjeiras sinalização
Av. Saturnino de Rocha  Pavimentação e 
37 R. Luís Soares da Câmara R. João Irineu Antunes 1.146 2027  R$      1.099.158,85   R$            23.493,00   R$        1.122.651,85 
Laranjeiras sinalização
Pavimentação e 
38 R. Sen. Georgino Avelino R. Pedro Bezerra Filho Av. Brg. Trompowsky 1.300 2022  R$      1.246.864,32   R$            26.650,00   R$        1.273.514,32 
sinalização
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM/RN
PRODUTO 05 ‐ REQUALIFICAÇÃO E EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DE MOBILIDADE ‐ Custo Estimado

Extensão
Nº Via Início Fim Tipo de intervenção prazo  Pavimento/Seção  Calçadas Sinalização Ciclovia Total
(m)
Av. Saturnino de Rocha 
R. Francisco Pereira Neves 1.560 Sinalização 2022  R$            31.980,00   R$             31.980,00 
39 Av. Pres. Getúlio Vargas Laranjeiras
R. Francisco Pereira Neves BR‐101 320 Sinalização 2022  R$              6.560,00   R$               6.560,00 
Pavimentação e 
R. Cruzeiro do Sul R. Manoel Monteiro Filho 714 2022  R$          856.020,31   R$            14.637,00   R$           870.657,31 
40 Av. Edgar Dantas sinalização
BR‐101 R. Cruzeiro do Sul 1.036 Sinalização 2022  R$            21.238,00   R$             21.238,00 
Pavimentação e 
41 R. Sen. Duarte Filho Av. Pres. Getúlio Vargas Av. Cabo Serafim Nunes Neto 750 2022  R$          899.181,00   R$            15.375,00   R$           914.556,00 
sinalização
Pavimentação e 
42 R. Manoel Monteiro Filho R. Bolívia Av. Pres. Getúlio Vargas 1.030 2027  R$          987.900,19   R$            21.115,00   R$        1.009.015,19 
sinalização
43 Av. Prof. Clementino Câmara R. João XXIII BR‐101 480 Requalificação 2027  R$          603.360,00   R$          150.124,80   R$              9.840,00   R$           763.324,80 
44 R. Pedro Bezerra Filho R. Cruzeiro do Sul R. João XXIII 560 Sinalização 2022  R$            11.480,00   R$             11.480,00 
Pavimentação e 
R. Raquel Gomes de Castro Av. Heronides Xavier da Silva  500 2022  R$          279.745,20   R$            10.250,00   R$           289.995,20 
sinalização
45 R. Cabo Serafim Nunes Neto
Av. Heronides Xavier da Silva  R. Cruzeiro do Sul 240 Sinalização 2022  R$              4.920,00   R$               4.920,00 
Pavimentação e 
Av. Heronides Xavier da Silva  R. Raquel Gomes de Castro 506 2022  R$          283.102,14   R$            10.373,00   R$           293.475,14 
sinalização
46 R. Bolívia
Pavimentação e 
R. Raquel Gomes de Castro R. Manoel Monteiro Filho 78 2022  R$            74.811,86   R$              1.599,00   R$             76.410,86 
sinalização
47 R. João XXIII Av. Átila Paiva Av. Prof. Clementino Câmara 900 Sinalização 2022  R$            18.450,00   R$             18.450,00 
Pavimentação e 
48 Av. Heronides Xavier da Silva  Av. Cabo Serafim Nunes Neto Av. Dr. Mário Negócio 1.290 2027  R$      1.340.379,14   R$            26.445,00   R$        1.366.824,14 
sinalização
Pavimentação e 
49 R. Cândido Martins Av. Dr. Mário Negócio R. Cabo Serafim Nunes Neto 1.420 2027  R$      1.361.959,49   R$            29.110,00   R$        1.391.069,49 
sinalização
R. Sebastiana Constância da  Pavimentação e 
50 R. Raquel Gomes de Castro R. Bolívia 740 2022  R$          414.022,90   R$            15.170,00   R$           429.192,90 
Silva sinalização
Pavimentação e 
51 R. Sebastiana Cândida da Silva Av. Dr. Mário Negócio R. Raquel Gomes de Castro 990 2022  R$          553.895,50   R$            20.295,00   R$           574.190,50 
sinalização
Pavimentação e 
52 R. Joel Imperador R. Sebastiana Cândida da Silva Av. Heronides Xavier da Silva  800 2027  R$          767.301,12   R$            16.400,00   R$           783.701,12 
sinalização
Pavimentação e 
53 R. Elisa Regina R. Manoel Monteiro Filho R. Vereador Olavo de Castro 670 2027  R$          374.858,57   R$            13.735,00   R$           388.593,57 
sinalização
R. Antônio Moreira / R. Adra  Pavimentação e 
54 R. Luisa Maria C. Santiago R. Arvoredo 1.080 2027  R$          604.249,63   R$            22.140,00   R$           626.389,63 
Saraiva Dantas sinalização
Pavimentação e 
55 R. João Irineu Antunes R. Luis Soares da Câmara R. Jonaldo Matias de Oliveira 1.500 2027  R$          839.235,60   R$            30.750,00   R$           869.985,60 
sinalização
Pavimentação e 
56 R. Pedro Barbosa R. João Irineu Antunes R. Arvoredo 530 2027  R$          296.529,91   R$            10.865,00   R$           307.394,91 
sinalização
R. Jonaldo Matias de  Pavimentação e 
57 R. João Irineu Antunes R. Bela Vista 475 2027  R$          265.757,94   R$              9.737,50   R$           275.495,44 
Oliveira/R. Venezuela sinalização
Pavimentação e 
58 R. Campo Grande R. Bela Vista R. Raquel Gomes de Castro 405 2027  R$          226.593,61   R$              8.302,50   R$           234.896,11 
sinalização
Pavimentação e 
59 R. Arvoredo R. Adra Saraiva Dantas R. Interlagos 1.510 2027  R$          844.830,50   R$            30.955,00   R$           875.785,50 
sinalização
Pavimentação e 
60 R. Interlagos R. Prudente de Morais Av. Batista Barros 1.305 2027  R$          730.134,97   R$            26.752,50   R$           756.887,47 
sinalização
Pavimentação e 
61 R. Prudente de Morais R. Interlagos R. Venceslau Braz 94 2027  R$            52.592,10   R$              1.927,00   R$             54.519,10 
sinalização
Pavimentação e 
62 R. Venceslau Braz R. Prudente de Morais R. Raquel Gomes de Castro 210 2027  R$          117.492,98   R$              4.305,00   R$           121.797,98 
sinalização
Pavimentação e 
R. Sebastiana Cândida da Silva R. Castelo Branco 1.230 2027  R$          688.173,19   R$            25.215,00   R$           713.388,19 
63 Av. Batista Barros sinalização
R. Castelo Branco Av. Porto Brasil 1.235 Sinalização 2027  R$            25.317,50   R$             25.317,50 
Pavimentação e 
64 R. Castelo Branco Av. Batista Barros Av. Dr. Mário Negócio 585 2027  R$          327.301,88   R$            11.992,50   R$           339.294,38 
sinalização
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM/RN
PRODUTO 05 ‐ REQUALIFICAÇÃO E EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DE MOBILIDADE ‐ Custo Estimado

Extensão
Nº Via Início Fim Tipo de intervenção prazo  Pavimento/Seção  Calçadas Sinalização Ciclovia Total
(m)
SETOR 03 ‐ Vale do Sol e Nova Esperança

65 R. Dr. Átila Paiva R. João XXIII BR‐101 765 Requalificação 2027  R$          961.605,00   R$          239.261,40   R$            15.682,50   R$        1.216.548,90 
66 Av. Dr. Mário Negócio Av. João Paulo II Av. Dr. Átila Paiva 4.770 Sinalização 2022  R$            97.785,00   R$             97.785,00 
Pavimentação e 
R. José Pereira Macedo R. Rosa Fernandes da Silva 770 2027  R$          430.807,61   R$            15.785,00   R$           446.592,61 
67 Avenida Antônia de Lima Paiva sinalização
BR‐101 R. José Pereira Macedo 740 Sinalização 2027  R$            15.170,00   R$             15.170,00 
Pavimentação e 
68 R. Rosa Fernandes da Silva R. João Duarte Pimenta Av. Dr. Mário Negócio 2.150 2027  R$      1.202.904,36   R$            44.075,00   R$        1.246.979,36 
sinalização
Pavimentação e 
69 R. Limuardo Medeiros R. Maria Jesus França Av. Dr. Mário Negócio 660 2027  R$          369.263,66   R$            13.530,00   R$           382.793,66 
sinalização
Pavimentação e 
70 R. João Duarte Pimenta R. Clailton B. dos Santos R. Rosa Fernandes da Silva 528 2027  R$          295.410,93   R$            10.824,00   R$           306.234,93 
sinalização
Pavimentação e 
71 R. Clailton B. dos Santos R. Trindade R. João Duarte Pimenta 87 2027  R$            48.675,66   R$              1.783,50   R$             50.459,16 
sinalização
Pavimentação e 
72 R. Trindade Av. João Paulo II R. Clailton B. dos Santos 483 2027  R$          270.233,86   R$              9.901,50   R$           280.135,36 
sinalização
Pavimentação e 
73 Av. João Paulo II Estrada de Japecanga R. Trindade 1.507 2027  R$          843.152,03   R$            30.893,50   R$           874.045,53 
sinalização
R. Ulisses 
Pavimentação e 
74 Guimarães/Bernardo Nunes  Av. João Paulo II R. Rosa Fernandes da Silva 1.070 2027  R$          598.654,73   R$            21.935,00   R$           620.589,73 
sinalização
de Paula
Pavimentação e 
Fim do asfalto Av. João Paulo II 702 2027  R$          392.762,26   R$            14.391,00   R$           407.153,26 
75 R. Santa Cássia sinalização
BR‐101 Fim do asfalto 480 Sinalização 2027  R$              9.840,00   R$               9.840,00 
Pavimentação e 
76 R. Porto Alegre Estrada de Japecanga Av. Porto Brasil 304 2022  R$          170.085,08   R$              6.232,00   R$           176.317,08 
sinalização
Pavimentação e 
77 Av. Porto Brasil R. Porto Alegre Av. Batista Barros 1.850 2022  R$      1.035.057,24   R$            37.925,00   R$        1.072.982,24 
sinalização
SETOR 04 ‐ Cajupiranga, Jardim Planalto, Liberdade e Área Expansão
Pavimentação e 
78 R. Campo Alegre RN‐313 R. Campo Livre 2.108 2022  R$      1.179.405,76   R$            43.214,00   R$        1.222.619,76 
sinalização
Pavimentação e 
79 R. Campo Livre R. Campo Alegre R. Campo Azul 240 2022  R$          134.277,70   R$              4.920,00   R$           139.197,70 
sinalização
Pavimentação e 
80 R. Campo Azul R. Campo Livre R. Campos Novos 1.014 2022  R$          567.323,27   R$            20.787,00   R$           588.110,27 
sinalização
Pavimentação e 
81 R. Campos Novos R. Campo Azul R. André Martins da Silva 220 2022  R$          123.087,89   R$              4.510,00   R$           127.597,89 
sinalização
Pavimentação e 
82 R. André Martins da Silva R. Campos Novos R. Gilberto Roberto Gomes 425 2022  R$          237.783,42   R$              8.712,50   R$           246.495,92 
sinalização
Pavimentação e 
83 Cajupiranga Principal R. André Martins da Silva RN‐313 945 2022  R$          528.718,43   R$            19.372,50   R$           548.090,93 
sinalização
84 Rua Dr. Luis Antônio RN‐313 R. Primeiro de Maio 920 Implantação 2037  R$      1.994.560,00   R$          215.390,40   R$        2.209.950,40 

R. José Bonifácio Estrada de Lagoa Seca 350 Implantação 2027  R$          758.800,00   R$            81.942,00   R$           840.742,00 


85 R. Felizardo Moura Pavimentação e 
R. Mondernmom R. José Bonifácio 1.890 2027  R$      1.661.686,49   R$            38.745,00   R$        1.700.431,49 
sinalização
R. Dr. Luis Antônio R. Mondernmom 720 Sinalização 2027  R$            14.760,00   R$             14.760,00 
86 Av. das Américas R. José Menandro da Cruz Fim do condomínio 1.578 Concluído ok  R$                          ‐     R$                            ‐   
Pavimentação e 
87 R. Luis Alberto Dantas Estrada de Lagoa Seca Av. das Américas 475 2037  R$          455.585,04   R$              9.737,50   R$           465.322,54 
sinalização
88 R. Pedra Preta Av. Maria Lacerda Montenegro Estrada de Lagoa Seca 2.864 Sinalização 2037  R$            58.712,00   R$             58.712,00 
R. Bela Vista (Nova 
89 Estrada Parque das Árvores Estrada de Lagoa Seca 3.263 Implantação 2037  R$      7.074.184,00   R$          763.933,56   R$        7.838.117,56 
Parnamirim)
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM/RN
PRODUTO 05 ‐ REQUALIFICAÇÃO E EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DE MOBILIDADE ‐ Custo Estimado

Extensão
Nº Via Início Fim Tipo de intervenção prazo  Pavimento/Seção  Calçadas Sinalização Ciclovia Total
(m)
SETOR 05 ‐ Pium, Cotovelo e Pirangi
90 Av. Joaquim Patrício RN‐063 Av. Eduardo Medeiros 1.576 Sinalização 2022  R$            32.308,00   R$             32.308,00 
91 Av. Eduardo Medeiros (único) Av. Joaquim Patrício RN‐063 1.587 Sinalização 2022  R$            32.533,50   R$             32.533,50 

92 Av. Eduardo Medeiros (duplo) Av. Joaquim Patrício Av. Humberto de Campos 695 Sinalização 2022  R$            14.247,50   R$             14.247,50 


93 Av. Humberto de Campos Av. Eduardo Medeiros RN‐063 840 Sinalização 2022  R$            17.220,00   R$             17.220,00 
94 Av. Praia de Cotovelo RN‐063 Av. Eduardo Medeiros 784 Sinalização 2022  R$            16.072,00   R$             16.072,00 
95 RN‐063 (Cotovelo) Av. Humberto de Campos Av. São Sebastião 1.120 Sinalização 2022  R$            22.960,00   R$             22.960,00 
Av. Dep. Márcio Marinho 
96 Av. São Sebastião RN‐063 (Cotovelo) 2.153 Sinalização 2022  R$            44.136,50   R$             44.136,50 
(Cajueiro)
97 Av. Dep. Márcio Marinho Av. São Sebastião (Cajueiro) RN‐063 (Cotovelo) 2.282 Sinalização 2022  R$            46.781,00   R$             46.781,00 
SETOR 06 ‐ Emaús e Encanto Verde
98 R. Parque do Sol BR‐101 R. Dr. Francisco de Sá 178 Sinalização 2027  R$              3.649,00   R$               3.649,00 
99 R. Tiago Queiroz R. Dr. Francisco de Sá R. Santa Quitéria 918 Implantação 2027  R$      1.990.224,00   R$          214.922,16   R$        2.205.146,16 
100 R. Rio Água Vermelha BR‐101 Av. Maria Amélia Machado 910 Sinalização 2022  R$            18.655,00   R$             18.655,00 
Pavimentação e 
R. Dr. Francisco de Sá R. Rio Água Vermelha 635 2027  R$          456.783,95   R$            13.017,50   R$           469.801,45 
101 R. Rio Nilo sinalização
R. Rio Água Vermelha R. Rio Jordão 877 Sinalização 2022  R$            17.978,50   R$             17.978,50 
Pavimentação e 
102 R. Maria Amélia Machado R. Dr. Francisco de Sá R. Rio Tigre 1.370 2027  R$          985.502,38   R$            28.085,00   R$        1.013.587,38 
sinalização
Pavimentação e 
103 R. Rio Tigre R. Maria Amélia Machado R. Rio Nilo 90 2027  R$            64.741,03   R$              1.845,00   R$             66.586,03 
sinalização
Pavimentação e 
104 R. Santa Teresa BR‐101 R. Sebastião Coelho 377 2027  R$          210.927,88   R$            88.263,24   R$              7.728,50   R$           306.919,62 
sinalização
Pavimentação e 
105 R. Sebastião Coelho R. José Peixoto R. Padre João Maria 637 2027  R$          610.963,52   R$            13.058,50   R$           624.022,02 
sinalização
Pavimentação e 
106 R. Padre João Maria R. Sebastião Coelho R. Santa Gema 120 2027  R$            57.547,58   R$              2.460,00   R$             60.007,58 
sinalização
Pavimentação e 
107 R. Santa Gema R. Padre João Maria Estrada Catre 636 2027  R$          305.002,20   R$            13.038,00   R$           318.040,20 
sinalização
108 Estrada Catre BR‐101 Entrada da Base Aérea 1.184 Melhoria 2022  R$            24.272,00  161312,896  R$           185.584,90 
R. Simão de Góes /Inciclicas  Pavimentação e 
109 Av. Rio Jordão R. da Saudade 1.415 2027  R$          791.678,92   R$            29.007,50   R$           820.686,42 
/Cristo Rei sinalização
Pavimentação e 
110 R. da Consolação Av. Pref. Omar O'Grady R. Aurino Vila 880 2027  R$          492.351,55   R$            18.040,00   R$           510.391,55 
sinalização
Pavimentação e 
111 R. da Pacificação BR‐101 R. Aurino Vila 1.080 2027  R$          604.249,63   R$            22.140,00   R$           626.389,63 
sinalização
Pavimentação e 
112 R. da Saudade BR‐101 R. Aurino Vila 575 2027  R$          321.706,98   R$            11.787,50   R$           333.494,48 
sinalização
Pavimentação e 
R. da Pacificação R. da Consolação 342 2027  R$          191.345,72   R$              7.011,00   R$           198.356,72 
113 R. Aurino Vila sinalização
BR‐101 R. da Pacificação 1.020 Sinalização 2027  R$            20.910,00   R$             20.910,00 
SETOR 07 ‐ Nova Parnamirim e Parque do Jiqui
BR‐101 R. Carmindo Quadros 1.830 Sinalização 2027  R$            37.515,00   R$             37.515,00 
Av. Maria Dolores Costa / Av.  R. Anibal Brandão Av. Ayrton Senna 590 Sinalização 2027  R$            12.095,00   R$             12.095,00 
114
Maria Lacerda Montenegro
R. Carmindo Quadros R. Anibal Brandão 1.530 Requalificação 2027  R$      1.923.210,00   R$          358.203,60   R$            31.365,00   R$        2.312.778,60 
Pavimentação e 
Av. Maria Lacerda  Av. Gandhi 450 2037  R$          251.770,68   R$              9.225,00   R$           260.995,68 
sinalização
115 R. Adeodato José dos Reis Pavimentação e 
R. Bela Vista Av. Gandhi 244 2037  R$          136.515,66   R$              5.002,00   R$           141.517,66 
sinalização
Av. Maria Lacerda  Av. Abel Cabral 750 Sinalização 2027  R$            15.375,00   R$             15.375,00 
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE PARNAMIRIM/RN
PRODUTO 05 ‐ REQUALIFICAÇÃO E EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DE MOBILIDADE ‐ Custo Estimado

Extensão
Nº Via Início Fim Tipo de intervenção prazo  Pavimento/Seção  Calçadas Sinalização Ciclovia Total
(m)
116 Av. São Miguel dos Caribes Av. Abel Cabral R. Paracatu 210 Duplicação 2022  R$          455.280,00   R$            49.165,20   R$           504.445,20 
Pavimentação e 
117 R. Carmindo Quadros Av. Heraldo da Cunha Martinho Av. Maria Lacerda  330 2027  R$          184.631,83   R$              6.765,00   R$           191.396,83 
sinalização
R. Anibal Brandão R. Maria de Jesus 1.030 Sinalização 2027  R$            21.115,00   R$             21.115,00 
118 Av. Petra Kelly
R. Maria de Jesus R. Carmindo Quadros 480 Sinalização 2027  R$              9.840,00   R$               9.840,00 
119 R. Ilemo Marinho Av. Maria Lacerda Av. Petra Kelly 225 Sinalização 2027  R$              4.612,50   R$               4.612,50 
Pavimentação e 
120 R. Timbaúba Av. Maria Lacerda Av. Petra Kelly 240 2027  R$          134.277,70   R$              4.920,00   R$           139.197,70 
sinalização
121 R. Anibal Brandão Av. Maria Lacerda Av. Ayrton Senna 450 Sinalização 2027  R$              9.225,00   R$               9.225,00 
Pavimentação e 
Av. Ayrton Senna Av. Anibal Brandão 650 2027  R$          363.668,76   R$            13.325,00   R$           376.993,76 
sinalização
BR‐101 R. Adeodato José dos Reis 1.210 Sinalização 2027  R$            24.805,00   R$             24.805,00 
122 Av. Abel Cabral
R. Silvino José dos Santos Av. Ayrton Senna 135 Sinalização 2027  R$              2.767,50   R$               2.767,50 
R. Adeodato José dos Reis R. Silvino José dos Santos 1.280 Requalificação 2027  R$      1.608.960,00   R$          400.332,80   R$            26.240,00   R$        2.035.532,80 
Pavimentação e 
123 R. Angicos Av. Anibal Brandão Av. Gastão Mariz de Faria 655 2027  R$          366.466,21   R$            13.427,50   R$           379.893,71 
sinalização
Pavimentação e 
Av. Madre Teresa de Calcutá R. Silvino José dos Santos 745 2027  R$          416.820,35   R$            15.272,50   R$           432.092,85 
sinalização
Av. Santa Luzia / Av. Praia de  Pavimentação e 
124 R. Adeodato José dos Reis Av. Madre Teresa de Calcutá 445 2027  R$          248.973,23   R$              9.122,50   R$           258.095,73 
Simbaú sinalização
Pavimentação e 
R. Silvino José dos Santos Av. Ayrton Senna 380 2027  R$          212.606,35   R$              7.790,00   R$           220.396,35 
sinalização
Pavimentação e 
125 Av. Madre Teresa de Calcutá Av. Abel Cabral Av. Heraldo da Cunha Martinho 470 2027  R$          450.789,41   R$              9.635,00   R$           460.424,41 
sinalização
R. Praia de Touros Av. Santa Luzia 190 Implantação 2027  R$          411.920,00   R$            44.482,80   R$           456.402,80 
Pavimentação e 
126 R. Maria de Jesus Av. Abel Cabral R. Praia de Touros 46 2027  R$            22.059,91   R$                  943,00   R$             23.002,91 
sinalização
Pavimentação e 
Av. Santa Luzia Av. Petra Kelly 430 2027  R$          240.580,87   R$              8.815,00   R$           249.395,87 
sinalização
Pavimentação e 
127 R. Silvino José dos Santos Av. Santa Luzia Av. Abel Cabral 46 2027  R$            22.059,91   R$                  943,00   R$             23.002,91 
sinalização
128 Av. Ayrton Senna Av. Poços de Caldas Av. Maria Lacerda 2.082 Sinalização 2022  R$            42.681,00   R$             42.681,00 
Pavimentação e 
129 R. Roberto Pinto Av. Maria Lacerda R. Bela Vista 640 2037  R$          358.073,86   R$            13.120,00   R$           371.193,86 
sinalização
Pavimentação e 
130 R. Bela Vista R. Roberto Pinto R. Adeodato José dos Reis 123 2037  R$            68.817,32   R$              2.521,50   R$             71.338,82 
sinalização
Pavimentação e 
131 Av. Gandhi R. Roberto Pinto R. Adeodato José dos Reis 137 2037  R$            76.650,18   R$              2.808,50   R$             79.458,68 
sinalização
TOTAL (INTERVENÇÕES)  R$    59.794.930,59   R$      5.910.168,80   R$      2.347.168,00   R$          659.965,94   R$     68.712.233,33 

Paradas de ônibus  300 unidades ‐ R$ 15.000,00 por unidade   R$        4.500.000,00 


Faixas elevadas  500 unidades ‐ R$ 10.000,00 por unidade   R$        5.000.000,00 
Terminal Multimodal  20.000 m² ‐ R$ 1.500,00 por m²   R$     30.000.000,00 
Projetos  5 % do valor de implantação   R$        5.410.611,67 
Conservação  A cada 5 anos após implantaçao ‐ R$ 50.900,00 por km   R$     12.833.213,40 

TOTAL GERAL  Investimentos em 20 anos   R$   126.456.058,39 

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