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um Treinamento
Efetivo
Por Carol Manciola
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“Comece por fazer o que é
necessário, depois faça o que é
possível e em breve estará fazendo
o que é impossível”
São Francisco de Assis
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Trabalhando há 15 anos nas áreas de
educação, treinamento e desenvolvimento
não é raro ainda me deparar com consultores
e, até mesmo designers instrucionais (DIs),
que possuem grande dificuldade em elaborar
treinamentos que entreguem as
necessidades do cliente e estejam
conectados à realidade dos participantes,
tornando-se, assim, eficazes e eficientes, ou
seja, efetivos.
Em treinamentos de técnicas de
apresentação ou de formação de
multiplicadores são escassos os tópicos que
tratam da elaboração do treinamento, indo
além da metodologia clássica.
Briefing
Nessa etapa é fundamental entender a
percepção tanto do RH (ou área de
treinamento) quanto do demandante (área
cliente). É preciso mergulhar no que
motivou a necessidade do treinamento,
entender pontos positivos do grupo e
pontos que precisam ser desenvolvidos.
Faz-se necessário clarificar as dimensões
pelas quais o treinamento deverá transitar;
o que já foi feito; quais as limitações da
organização e, principalmente, definir
juntos ao(s) cliente(s) qual o objetivo
daquela capacitação: quais mensagens
chaves devem ser apreendidas pelo grupo
e o que se espera em termos de mudança
de comportamento, além do impacto nos
resultados (se possível, defina quais
“indicadores” permitirão verificar que o
treinamento atingiu seu objetivo). Um
quesito importante aqui é aparar as
arestas, ou seja, entender quais
problemas poderão ser resolvidos por
meio de soluções educacionais e quais
necessitam de intervenção em outros
níveis (remuneração, gestão, cultura etc).
É importante também reconhecer os
limites disponíveis como carga horária,
extensão do programa e local de
aplicação.
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Na fase de diagnóstico, além de criar seu
“próprio parecer” sob a situação da equipe a
ser desenvolvida, é importante se aprofundar
no conhecimento do negócio. Quanto mais do
negócio do cliente um consultor entender,
menos terá de ouvir frases típicas, como: “é
que você não conhece minha empresa”, “aqui
não é assim que as coisas funcionam”, “na
teoria é fácil” ou “é que nossa realidade é
Diagnóstico bem diferente”. Utilizar ferramentas
como focus group, questionários, entrevistas,
cliente oculto, acompanhamento in loco, além
de leituras complementares sobre o
segmento, o produto e o negócio, são sempre
muito úteis para desenvolver uma visão 360º
da demanda.
Validação do Diagnóstico
Para isso, minha sugestão é usar a teoria do Kirkpatrick® de cima para baixo:
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Metodologia
A tão falada andragogia, que muitas vezes é mais chavão do que praxe, é pré-
requisito básico para qualquer treinamento de adultos. O ciclo de
aprendizagem treinamento vivencial? workshop? A definição do método deve
levar em conta o público, a carga horária e, principalmente, os objetivos a
serem alcançados. Independente do método por meio do qual o treinamento
será aplicado acredito que passar pelas seguintes etapas é imprescindível:
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Material de Treinamento
Aqui minha sugestão é usar a teoria de Kirkpatrick de baixo pra cima, ou seja, na sua
forma mais usual.
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www.posiciona.com.br