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Manual Técnico de Treinamento: Tecnologia em Usinagem
Manual Técnico de Treinamento: Tecnologia em Usinagem
de treinamento
TECNOLOGIA EM USINAGEM
Apostila de treinamento em tecnologia de usinagem
Esta apostila servirá como a fonte principal de informações durante todo o treina-
mento em usinagem da Sandvik Coromant e também pode ser usada como uma
referência em aplicações futuras.
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transmitida, de qualquer forma ou por qualquer meio, seja eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou
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Índice
Torneamento Furação
Teoria A4 Teoria E4
Procedimento para seleção A 12 Procedimento para seleção E 15
Visão geral do sistema A 16 Visão geral do sistema E 20
Escolha das pastilhas A 22 Como aplicar E 26
Escolha das ferramentas Qualidade do furo e tolerâncias E 38
- Externa A 49 Problemas e soluções E 43
- Interna A 54
Chaves de código A 64
Mandrilamento
Problemas e soluções A 68
Teoria F4
Procedimento para seleção F8
Cortes e canais
Visão geral do sistema F 13
Teoria B4 Escolha das ferramentas F 16
Procedimento para seleção B7 Como aplicar F 22
Visão geral do sistema B 11 Problemas e soluções F 27
Cortes e canais - como aplicar B 16
- Corte B 22
Sistemas de fixação
- Canais em geral B 26
- Usinagem de canais circlip B 28 Histórico e conceitos G4
- Usinagem de canais frontais B 29 Por que ferramentas modulares G8
- Perfilamento B 32 Centros de torneamento G 16
- Torneamento B 34 Centros de usinagem G 25
- Saída para retífica B 36 Máquinas multitarefas G 30
Problemas e soluções B 37 Mandris G 35
Rosqueamento Usinabilidade
Teoria C4 Material da peça H4
Procedimento para seleção C9 Manufatura de metal duro H 18
Visão geral do sistema C 13 A aresta de corte H 29
Como aplicar C 19 Materiais da ferramenta de corte H 40
Problemas e soluções C 24 Desgaste da ferramenta e manutenção H 52
Rosqueamento com machos C 28
Outras informações
Fresamento
Economia da usinagem H 63
Teoria D4 ISO 13399 - A norma da indústria H 78
Procedimento para seleção D9 Fórmulas e definições H 81
Visão geral do sistema D 13 Aprendizado online H 92
Escolha da pastilha – Como aplicar D 24
Escolha das ferramentas – Como aplicar D 29
Problemas e soluções D 36
Torneamento
• Teoria A4
• Chaves de código A 64
• Problemas e soluções A 68
A3
A Teoria
D
Fresamento
E
Furação
- Faceamento
- Perfilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A4
Teoria
A
Definições de termos
Torneamento
Velocidade do fuso
O rpm (rotação por minuto) de velocidade de B
n (rpm)
fuso é a rotação do mandril e da peça.
Cortes e canais
C
Rosqueamento
Velocidade de corte
A velocidade de corte é a velocidade da super-
fície, m/min (pés/min), na qual a ferramenta se
vc m/min move ao longo da peça em metros (pés) por D
(pés/min) minuto.
Fresamento
Definição de velocidade de corte
A definição da velocidade de corte (vc) como o E
resultado do diâmetro, pi (π) e a velocidade do
fuso (n) em rotações por minuto (rpm). A circun-
ferência (C) é a distância que a aresta de corte
Furação
se move na rotação.
Mandrilamento
vc = velocidade de corte, m/min (pés/min)
Dm = diâmetro usinado, mm (pol.)
n = velocidade do fuso, (rpm)
C = Circunferência, π x Dm mm (pol.)
G
π (pi) = 3,14
Sistemas de
fixação
Métrico Polegadas
π × Dm × n π × Dm × n H
m/min pés/min
Outras informações
vc = vc =
1000 12
Usinabilidade
A5
A Teoria
• Circunferência = π x diâmetro
• π (pi) = 3,14
B
Cortes e canais
Exemplo:
Dm2 = 1
00 mm (3,937 pol.)
C = 3,14 x 100
C
= 314 mm
C = 3,14 x 3,937
Rosqueamento
= 12,362 pol.
Dm1 = 5
0 mm (1,969 pol.)
C = 3,14 x 50
D = 157 mm
C = 3,14 x 1,969
= 6,183 pol.
Fresamento
Considere:
Velocidade do fuso, n = 2000 rpm
Furação
Métrico Polegadas
G π × Dm × n π × Dm × n
vc = m/min vc = pés/min
1000 12
Sistemas de
vc1 = = vc1 = =
1000 m/min 12 pés/min
H 3.14 × 80 × 2000 3.14 × 3.150 × 2000
= 502 = 1649
Outras informações
vc2 = vc2 =
1000 m/min 12 pés/min
Usinabilidade
A6
Teoria
A
Definições de termos
Torneamento
Velocidade do fuso
A peça gira em um torno, em uma deter-
minada velocidade do fuso (n), por um B
número de rotações por minuto (rpm)
específico.
Cortes e canais
Superfície/velocidade de corte
A velocidade de corte (vc) em m/min (pés/
min) na qual a periferia de corte do diâme-
tro da peça passa pela aresta de corte. C
Avanço
Rosqueamento
O avanço de corte (fn) em mm/r (pol./r) é
o movimento da ferramenta em relação
ao movimento da peça. Este é o princi-
n = v elocidade do fuso (rpm) pal valor para determinar a qualidade da D
vc = velocidade de corte m/min superfície que está sendo usinada e para
(pés/min) garantir que a formação de cavacos esteja
dentro do escopo da geometria da ferra-
Fresamento
fn = avanço de corte mm/r menta. Este valor influencia não apenas a
(pol./r) espessura do cavaco, mas também como
ap = profundidade do corte mm ele se forma em relação à geometria da
pastilha. E
(pol.)
KAPR = ângulo de posição Profundidade de corte
Furação
é metade da diferença entre o diâme-
tro não usinado e o usinado da peça. A
profundidade de corte é sempre medida F
em ângulos retos em relação à direção do
avanço da ferramenta.
Ângulo de posição = 95° Mandrilamento
Ângulo de ataque = -5° Ângulo de posição KAPR, ângulo de
ataque PSIR
A abordagem da aresta de corte até a
peça é expressa por meio do ângulo de G
posição (KAPR), o qual é o ângulo entre
a aresta de corte principal e a direção de
Sistemas de
A7
A Teoria
Velocidade de corte
Exemplo de como calcular a velocidade de fuso (n) a partir da velocidade de corte (vc).
B
Cortes e canais
Considere:
Velocidade de corte, vc = 400 m/min (1312 pés/min)
C Diâmetro Dm = 100 mm (3,937 pol.)
Rosqueamento
Métrico Polegadas
vc × 1000 vc × 12
D n= r/min n= r/min
π × Dm π × Dm
Ângulo de saída
G
O ângulo de saída gama (GAMO) é uma
medição da aresta em relação ao corte.
Sistemas de
A8
Teoria
A
Torneamento
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
A profundidade de corte (ap) é o compri- A formação de cavacos varia com a
mento que a aresta entra na peça.
profundidade de corte, ângulo de posição
D
(ataque), avanço, material e geometria da
pastilha.
Fresamento
Faixa de avanço e comprimento efetivo da aresta de
corte E
Furação
F
Mandrilamento
por rotação.
H
Outras informações
Usinabilidade
A9
A Teoria
C
Ângulo de posição KAPR (ângulo de
ataque PSIR)
Rosqueamento
H
VNMG
Outras informações
Usinabilidade
Torneamento
dos cavacos
A espessura máxima do cavaco hex é reduzida em relação à faixa de avanço a
medida que o ângulo de posição reduz (o ângulo de ataque aumenta).
B
Cortes e canais
KAPR KAPR KAPR KAPR
Ângulo de posição
KAPR
Ângulo de ataque 95° 75° 60° 45° 90° mín C
PSIR -5° 15° 30° 45° 0° máx
Rosqueamento
Espessura do ca-
vaco comparada ao 1 0.96 0.87 0.71 Variável
avanço, mm (pol.)
Comprimento de
contato la, mm (pol.)
D
a ap 2 mm
2 (.079) 2.08 (.082) 2.3 (.091) 2.82 (.111) Variável
(0,079 pol.)
Fresamento
Cálculo do consumo de potência
A potência líquida (Pc) necessária para a E
n = velocidade do fuso (rpm)
usinagem é muito importante no des-
baste, é essencial garantir que a máquina vc = velocidade de corte m/min (pés/min)
tenha potência suficiente para a opera-
fn = avanço de corte mm/rot (pol./rot.)
Furação
ção e é medida em kW e HP. O fator de
eficiência da máquina também é muito ap = profundidade do corte mm (pol.)
importante.
kc = força de corte específica N/mm2 F
Para informações sobre o valor kc, veja a (lbs/pol2)
página H 16. Mandrilamento
Pc = potência líquida kW (HP)
kW = quilowatts
HP = potência
G
vc × ap × fn × kc
Sistemas de
Pc = kW
60 × 103
fixação
vc × ap × fn × kc H
Pc = HP
Outras informações
33 × 103
Usinabilidade
A 11
A Procedimento para seleção
Dimensão e tipo de
operação
C 1 Peça
Rosqueamento
Quantidade e material da
peça
E Tipo de ferramenta de
torneamento:
Escolha da - Interno/externo
3 ferramenta - Longitudinal
- Faceamento
Furação
- Perfilamento
so da ferramenta etc.
4 Como aplicar
G
Sistemas de
fixação
Problemas e
5 soluções
H Soluções
Outras informações
Usinabilidade
A 12
Procedimento para seleção
A
Torneamento
Parâmetros a serem considerados
Peça B
•A nalise as dimensões a as exigências de qualidade da
Cortes e canais
superfície a ser usinada
•T ipo de operação (longitudinal, faceamento e perfila-
mento)
•E xterno, interno
•D esbaste, médio ou acabamento C
•P ercursos da ferramenta
•N úmero de passes
Rosqueamento
• Tolerâncias.
Aço
D
P
Material
M Aço inoxidável • Usinabilidade
Fresamento
K Ferros fundidos •F undido ou pré-usinado
•Q uebra de cavacos
N Materiais não ferrosos • Dureza
Superligas resistentes ao •E lementos da liga. E
S
calor e titânio
H Aços endurecidos
Furação
2. Parâmetros da máquina
Condição da máquina F
Considerações importantes sobre a máquina :
Mandrilamento
•E
stabilidade, potência e torque, especialmente para
diâmetros maiores
•F
ixação da peça
•P
osição da ferramenta
•T
empo de troca de ferramenta/número de ferramentas G
na torre
•L
imitações de velocidade do fuso (rpm), magazine de
Sistemas de
avanço de barras
•S
ubspindle ou contraponta disponível?
fixação
•U
se todo suporte possível
•F
ácil de programar
•P
ressão do fluido de corte. H
Outras informações
Usinabilidade
A 13
A Procedimento para seleção
3. Escolha da ferramenta
Torneamento
B Vantagens Desvantagens
• Versatilidade operacional • Pode causar vibração
• Ângulo de posição maior quando tornear peças
Cortes e canais
bamento superficial
• Impulsionador de produ-
tividade.
E
Conceitos exclusivos de torneamento Coromant
Vantagens
• Aumento dos dados de
Furação
corte no perfilamento
• Aumento da habilidade
F de manter tolerância.
Mandrilamento
Vantagens
• Soluções com múltiplas arestas
G • Controle de cavacos e vida útil previsível da ferra-
menta.
Sistemas de
fixação
Vantagens
• Torneamento em todas as direções
H • Torneamento eficiente e produtivo.
Outras informações
Usinabilidade
A 14
Procedimento para seleção
A
4. Como aplicar
Torneamento
Considerações importantes sobre a aplicação
Cortes e canais
- Controle de cavacos
- Desgaste da pastilha
- Acabamento superficial
- Vida útil da ferramenta.
C
Na prática, o porta-ferramentas, a geome-
Rosqueamento
tria da pastilha, a classe, o material da peça
e o percurso da ferramenta influenciam
consideravelmente o tempo de ciclo e a
produtividade.
D
Fresamento
5. Problemas e soluções
Algumas áreas a considerar
E
Ângulo de folga da pastilha
• Use pastilhas positivas para forças de
corte mais baixas em geral e para tornea-
Furação
mento interno.
Quebra de cavacos
Tipo negativo Tipo positivo F
• Otimize a quebra de cavacos mudando
a profundidade do corte, o avanço ou a
Mandrilamento
geometria da pastilha.
Raio de ponta
• A profundidade do corte não deve ser
inferior ao raio de ponta (RE). G
Desgaste da pastilha
Sistemas de
A 15
A Visão geral do sistema
vas
1. Torneamento longitu-
B dinal
2. P
erfilamento
Cortes e canais
3. F
aceamento
C
Rosqueamento
1 2
3
D
Fresamento
F
Mandrilamento
modulares.
Usinabilidade
A 16
Visão geral do sistema
A
Torneamento
1. Torneamento longitu-
dinal B
2. Perfilamento
Cortes e canais
3. Faceamento
C
1
Rosqueamento
2
3
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
A 17
A Visão geral do sistema
positivas
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
Visão geral do porta-ferramentas interno
Fresamento
E
• Pastilhas negativas/po- • Pastilha negativa • Pastilha negativa
sitivas • Sistema de fixação rígida • Sistema de fixação por
• Barras de mandrilar antivi- • Barras modulares/de alavanca
Furação
A 18
Visão geral do sistema
A
Torneamento
pequenas
1. Torneamento externo
B
2. Torneamento externo
(Máquinas de cabeçote
Cortes e canais
móvel)
1
2 3. Torneamento interno
(Pastilhas intercambi-
áveis)
C
4. Torneamento interno
5
Rosqueamento
5. Torneamento interno
(Hastes de metal duro)
4 3
D
Visão geral do porta-ferramentas
Ferramentas externas
Fresamento
E
Furação
• Sistema de fixação por rápida • Sistema de fixação por
parafuso • Pastilha positiva parafuso.
• Ferramenta convencional • Sistema de fixação por F
• Refrigeração de precisão. parafuso.
Mandrilamento
Ferramentas internas
G
Sistemas de
fixação
A 19
A Visão geral do sistema
C
Sistema de fixação rígida Sistema de fixação por
alavanca
Rosqueamento
D
Fresamento
F
Mandrilamento
iLock™
H
Outras informações
A 20
Visão geral do sistema
A
Torneamento
torneamento
Fixação rígida
•P
astilhas negativas B
•E
xcelente fixação
Cortes e canais
•F
ácil indexação.
Rosqueamento
Fixação por alavanca
astilhas negativas
•P
•F
luxo livre de cavacos D
•F
ácil indexação.
Fresamento
E
Fixação por parafuso
•P
astilhas positivas
Furação
•F
ixação segura da pas-
tilha
F
•F
luxo livre de cavacos.
Mandrilamento
• Pastilhas positivas
Sistemas de
•F
ixação muito segura
fixação
•A
lta precisão
H
Outras informações
Usinabilidade
A 21
A Escolha da ferramenta
Escolha da
Torneamento
ferramenta
B
Cortes e canais
• Fatores básicos A 23
•G
eometria da pastilha A 31
C
•C
lasses de pastilhas A 38
Rosqueamento
•F
ormato, tamanho e raio de ponta
da pastilha A 41
D •E
feito dos dados de corte na vida
útil da ferramenta A 47
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 22
Escolha da ferramenta - fatores básicos
A
Torneamento
Ter os processos de usinagem certos, significa conhecer o material da peça, escolher a
geometria e a classe corretas da pastilha que se adequem à aplicação específica.
B
Cortes e canais
Material da peça
• A interação entre geome-
tria otimizada e classe da
pastilha para um material C
determinado é a chave
para uma usinagem bem-
Rosqueamento
-sucedida
• Estes três fatores básicos
principais devem ser cui-
dadosamente conside- D
rados e adaptados para
a operação de usinagem
em questão.
Fresamento
• O conhecimento e a
compreensão de como
trabalhar e usar esses E
fatores são de vital impor-
tância.
Classe Geometria
Furação
F
A usinagem começa na aresta de corte
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 23
A Escolha da ferramenta - fatores básicos
F
Aço inoxidável • ISO M – Os aços inoxidáveis são mate-
M
Mandrilamento
A 24
Escolha da ferramenta - fatores básicos
A
Torneamento
Ferros fun- fundidos são um tipo de material de
K didos cavacos curtos. Os ferros fundidos
cinzentos (GCI) e os ferros fundidos
maleáveis (MCI) são consideravelmente B
fáceis de usinar, enquanto que os ferros
fundidos nodulares (NCI), ferros fundidos
Cortes e canais
vermiculares (CGI) e ferros fundidos aus-
temperados (ADI) são mais difíceis. Todos
os ferros fundidos contêm carboneto de
silício (SiC) que é muito abrasivo para a
aresta de corte. C
Rosqueamento
N o alumínio, cobre, latão, etc, são mais
macios. O alumínio contém um teor de
silício (Si) de 13% que é muito abrasivo.
Geralmente, altas velocidades de corte e
vida útil longa podem ser esperadas para D
pastilhas com arestas vivas.
Fresamento
E
Ligas resis- • ISO S – As superligas resistentes ao calor
S tentes ao incluem um grande número de ferros al-
calor ta-liga, níquel, cobalto e materiais à base
Furação
de titânio. Esses materiais são pastosos,
criam arestas postiças e geram calor, são
muito semelhantes à área ISO M, porém
são muito mais difíceis de usinar e resul- F
tam em vida útil mais curta das arestas
de corte Mandrilamento
A 25
A Escolha da ferramenta - fatores básicos
Forças de cortes
Torneamento
Outra expressão das diferenças nestes seis grupos de materiais é através da força (FT)
necessária para cortar uma seção transversal de cavaco específica em determinadas
B condições.
Este valor, o valor específico da força de corte (kc), é indicado para vários tipos de mate-
Cortes e canais
C
P Aço
Rosqueamento
1500-3100 N/mm2
(217,500-449,500 lbs/pol2)
E M Aço inoxidável
Furação
F
•M
ateriais M têm uma variação a kc1 de:
Mandrilamento
1800-2850 N/mm2
(261,000-413,250 lbs/pol 2)
K Ferros fundidos
G
Sistemas de
fixação
(114,550-195,750 lbs/pol.2)
Usinabilidade
A 26
Escolha da ferramenta - fatores básicos
A
Torneamento
N Alumínio
Cortes e canais
• Materiais N têm uma variação kc1 de:
350-1350 N/mm2
C
(50,750-195,750 lbs/pol.2)
Rosqueamento
S Superligas resistentes ao calor
D
Fresamento
• Materiais S têm uma variação a kc1 de:
2400-3100 N/mm2 E
(348,000-449,500 lbs/pol.2) para HRSA
1300-1400 N/mm2
Furação
(188,500-203,000 lbs/pol.2) para ligas de
titânio
F
Aços endurecidos
H
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
A 27
A Escolha da ferramenta - fatores básicos
Formação de cavacos
Torneamento
Contra a peça
C
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Quebra automática, Quebra de cavacos contra Quebra de cavacos contra
quando a curvatura do a ferramenta, quando o a peça, o cavaco se parte
cavaco que está sendo cavaco se curva até que ao entrar em contato com
Furação
gerado, está adequada, faça contato com a face a superfície que acaba de
isso conduz a uma ruptura de folga da pastilha ou ser usinada. Este tipo de
e faz com que ele se solte do porta-ferramentas, quebra de cavacos não
F
da pastilha por si só.
fazendo com que a tensão costuma ser adequada
resultante o quebre. para aplicações onde é ne-
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
A 28
Escolha da ferramenta - fatores básicos
A
Torneamento
A formação de cavacos varia com a profundidade de corte, avanço, mate-
rial e geometria da ferramenta.
B
Cortes e canais
Quebra automática Contra a ferramenta Contra a peça
ap
ap
KAPR C
Rosqueamento
D
Fresamento
O ângulo de saída (γ) gama (GAMO) é uma medição da aresta em relação
ao corte. Ele pode ser através de ferramentas negativas ou positivas. E
Com base nisso, há pastilhas negativas e positivas, onde os ângulos de
folga são zero ou vários graus positivos. Isto determina como a pastilha
pode ser inclinada no porta-ferramentas, promovendo uma ação de
corte negativa ou positiva.
Furação
F
Mandrilamento
Ação de corte positiva Ação de corte negativa
γ γ G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 29
A Escolha da ferramenta - fatores básicos
transversal da forma básica da aresta de cial para a peça enquanto que a pastilha
corte. positiva tem esta folga integrada.
C
Tipo negativo
• Face dupla/face única Nota: O ângulo de folga
Rosqueamento
Tipo positivo
Fresamento
• Face única
• Forças de corte baixas
• Folga lateral
E • Usinagem externa/interna
• Eixos delgados, furos pequenos.
Furação
F
Usinagem consiste em uma ciência que estuda a remoção de cavacos do material da
peça da forma correta. Os cavacos devem ser formados e quebrados em comprimen-
Mandrilamento
desempenham
fixação
A 30
Escolha da ferramenta – geometrias
A
Torneamento
Definições de termos e desenho da geometria
B
Projeto de aresta do raio Desenho da aresta de
Cortes e canais
de ponta corte principal
0,25 mm
(0,010")
20° C
5°
Rosqueamento
Macrogeometria com • Reforço da aresta de
quebra-cavacos corte 0,25 (0,010")
Geometria para pro- • Ângulo de saída 20°
fundidades de corte • Fase primária 5°
pequenas D
Fresamento
0,2 mm (0,008")
E
A aresta de corte reforçada
O tratamento ER (edge roundness - arredondamento da
Furação
aresta) proporciona à aresta de corte a micro geometria
final.
H
Outras informações
Usinabilidade
A 31
A Escolha da ferramenta – geometrias
Profundidade de corte,
ap mm (pol.) •P
rofundidade de corte (ap) e avanço (fn)
devem ser adaptados à área de quebra
de cavaco da geometria a fim de se ob-
ter um controle de cavacos aceitável.
C
• A quebra de cavacos muito duros pode
causar a quebra da pastilha.
Rosqueamento
•P
rofundidades de corte pequenas e
fixação
baixos avanços
Avanço, fn mm/r (pol./r)
H •F
orças de corte baixas.
Outras informações
Usinabilidade
A 32
Escolha da ferramenta – geometrias
A
Torneamento
Torneamento de aços baixa-liga
Desbaste – R
Profundidade de corte, Combinações de profundidade maior de B
ap mm (pol.)
corte e faixa de avanço. Operações que
Cortes e canais
CNMG 120408 (CNMG 432) requerem maior segurança da aresta.
(.236) 6.0
Média – M
Operações de usinagem média até des-
(.157) 4.0 C
baste leve.
Ampla gama de combinações de profun-
Rosqueamento
didade de corte e faixa de avanço.
(.079) 2.0
Acabamento – F
Operações com profundidades de corte
0.1 0.4 0.8 leves e baixas faixas de avanço. D
(.004) (.016) (.031)
Operações que requerem baixas forças de
Avanço, fn mm/r (pol./r)
cortes.
Fresamento
Diagrama do quebra-cavacos
E
Desbaste de aço Área de quebra de cavacos:
CMC 02.1
P R
ap = 5.0 (1.0 - 7.5 ) mm
fn = 0.5 (0.25 - 0.7) mm/r
Furação
ap = .197 (.039 - .295) pol.
Profundidade de corte, CNMM 120412-PR fn = .020 (.010 - .028) pol./r
ap mm (pol.) (CNMM 432-PR) F
A área marcada em Mandrilamento
vermelho indica a
área que propicia a
(.236) 6.0 quebra de cavacos
adequada.
(.118) 3.0 G
(.059) 1.5
Sistemas de
(.039) 1.0
fixação
(.020) 0.5
H
Outras informações
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 Avanço, fn mm/r (pol./r)
(.004) (.008) (.012) (.016) (.020) (.024) (.028)
Usinabilidade
A 33
A Escolha da ferramenta – geometrias
Usinagem média de
Torneamento
(CNMG 432-PM)
ap mm (pol.)
(.236) 6.0
C
(.118) 3.0
Rosqueamento
(.059) 1.5
(.039) 1.0
D
(.020) 0.5
Fresamento
E
Acabamento do aço Área de quebra de cavacos:
CMC 02.1
P F
ap = 0.4 (0.25 - 1.5) mm
fn = 0.15 (0.07 - 0.3) mm/r
Furação
(.059) 1.5
(.049) 1.25
G (.039) 1.0
(.030) 0.75
Sistemas de
(.020) 0.5
fixação
(.010) 0.25
H
0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 Avanço, fn mm/r (pol./r)
Outras informações
A 34
Escolha da ferramenta – geometrias
A
Seleção de pastilhas
Torneamento
Considerações ao selecionar as pastilhas
É importante selecionar o tamanho, o
formato, a geometria e o raio de ponta B
corretos da pastilha para obter um bom
Cortes e canais
controle de cavacos.
• Selecione a pastilha com o maior ângulo
de ponta possível para resistência e
L economia.
C
• Selecione o maior raio de ponta possível
RE
para resistência da pastilha.
Rosqueamento
L= comprimento da aresta de corte (tama-
nho da pastilha) • Selecione o menor raio de ponta se
RE = raio de ponta houver tendência a vibrações.
D
Pastilhas dedicadas para as áreas ISO P, M, K e S
As diferentes micro e macrogeometrias são adaptadas às várias solicita-
Fresamento
ções nas aplicações.
Material da
Acabamento Médio Desbaste E
peça
Furação
F
0,29 mm 0,32 mm
(0,012") (0,013") Mandrilamento
0,1 mm 0,25 mm
(0,004") (0,010") G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 35
A Escolha da ferramenta – geometrias
Descrição de geometria
Torneamento
Pastilhas universais
F • Geometria universal
• Otimização com classes
Mandrilamento
• Desempenho comprometido.
Área de aplicação
G
Sistemas de
Pastilhas otimizadas
fixação
A 36
Escolha da ferramenta – geometrias
A
Torneamento
A escolha de diferentes conceitos de pastilhas
Cortes e canais
aresta de corte.
• Disponível como pastilhas
face dupla/face única com
furo P ou planas.
Dupla face Face única Sem furo Com furo Conceito C
multiares-
tas
Rosqueamento
Pastilhas de face única positivas
• Uma pastilha positiva tem
um ângulo em cunha menor
que 90°. D
• Disponível com ângulo de
folga de 7° ou 11°.
• As pastilhas positivas iLo-
Fresamento
ck™ têm um ângulo de folga
Positiva Positiva Fixação Conceito Conceito de 5° ou 7°.
11° 7° positiva de fixação
iLock™ iLock™
E
Furação
A escolha do material de corte e da classe é fundamento para o sucesso
F
O material ideal da ferramenta de corte
deve: Mandrilamento
Temperaturas informadas
em Celsius - t er boa resistência à mudanças térmicas
repentinas.
H
Outras informações
Usinabilidade
A 37
A Escolha da ferramenta – classes
ferramenta de corte
Os materiais de ferramentas de corte mais comuns estão divididos nos
B seguintes grupos principais:
- Metal duro sem cobertura (HW) • CM Cerâmicas mistas contendo princi-
Cortes e canais
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 38
Escolha da ferramenta – classes
A
Torneamento
Selecione a geometria e a classe de acordo com a aplicação.
Cortes e canais
desgaste
Boa
C
Média
Rosqueamento
Difícil
Fresamento
Boa Média Difícil
Condições de usinagem
E
Boas condições
• Cortes contínuos
• Altas velocidades
• Peças pré-usinadas
Furação
• Excelente fixação da peça
• Balanços pequenos.
F
Mandrilamento
Condições médias
• Perfilamento
• Velocidades moderadas
• Peça forjada ou fundida
• Boa fixação da peça. G
Condições difíceis
Sistemas de
• Cortes interrompidos
fixação
• Baixas velocidades
• Casca pesada na peça forjada ou fundida
• Fixação insatisfatória da peça. H
Outras informações
Usinabilidade
A 39
A Escolha da ferramenta – classes
Classes dedicadas
Torneamento
C -A
restas postiças e desgaste do entalhe.
Rosqueamento
E
ISO ISO Super ligas e ligas resis- ISO
Materiais não ferrosos Aços endurecidos
N S tentes ao calor H
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 40
Escolha da ferramenta – formato
A
Torneamento
A influência do ângulo de ponta grande e pequeno
O formato da pastilha e o ângulo de ponta Cada formato também tem suas limita- B
variam consideravelmente, da menor com ções exclusivas.
Cortes e canais
35° até a pastilha redonda. Por exemplo:
- alta acessibilidade da aresta durante a
Cada formato tem propriedades exclusi-
usinagem leva a arestas de corte mais
vas:
fracas.
- algumas oferecem maior força para
desbaste. C
- outras oferecem melhores condições
Rosqueamento
para perfilamento.
Fresamento
E
Resistência
Acessibili-
da aresta de
dade
corte
Furação
Consumo de
Tendência à potência
vibração F
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
A 41
A Escolha da ferramenta – formato
Formato da pastilha
C
Robustez ++ ++ ++ + +
Rosqueamento
Desbaste leve/semiaca-
bamento + ++ + ++ ++
D Acabamento + + ++ ++ ++
++ + + ++ +
Fresamento
Torneamento longitudinal
Perfilamento + + ++ ++
E
Faceamento + ++ ++ + + +
+
Furação
Versatilidade operacional + ++ + ++ +
Potência limitada da
F máquina + + ++ ++ ++
Mandrilamento
Tendências à vibração + ++ ++ ++
Materiais duros ++ ++
G
Usinagem intermitente ++ ++ + + +
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
A 42
Escolha da ferramenta – formato
A
Torneamento
Formato da
pastilha
B
Cortes e canais
ISO (primeira letra) R S C W T D V
Número de arestas,
8* 8 4 6 6 4 4
pastilhas negativas
C
Número de arestas,
4* 4 2 3 3 2 2
pastilhas positivas
Rosqueamento
*Dependendo de ap
Fresamento
RE
RE E
RE
Furação
F
Mandrilamento
•A
resta de corte fraca.
•S
egurança da aresta
fixação
robusta
•P
ressões radiais maiores. H
Outras informações
Usinabilidade
A 43
A Escolha da ferramenta – raio de ponta
Com um raio de ponta pequeno, as forças de corte radiais podem ser mantidas em
um mínimo enquanto faz uso das vantagens de um raio de ponta maior que leva a uma
B aresta de corte mais robusta, melhor textura superficial e pressão mais uniforme na
aresta de corte
.
Cortes e canais
DOC
C
DOC
Rosqueamento
DOC
D
• A relação entre o raio de ponta e a profundidade de corte (DOC = Depth Of Cut) afeta
a tendência a vibrações. Geralmente é vantajoso escolher um raio de ponta que seja
menor que a profundidade de corte.
Fresamento
Fr
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 44
Escolha da ferramenta – raio de ponta
A
Torneamento
e pastilhas Wiper
Wiper – Informações gerais Por que usar uma wiper
• Aumento do avanço e B
ganho de produtividade
Pastilha Wiper (alisa-
Cortes e canais
dora) • Use a faixa de avanço
normal e ganhe em aca-
Rmáx bamento superficial.
rWiper
Quando usar Wipers
• Use Wipers como a C
primeira escolha, sempre
Rosqueamento
que possível.
Fresamento
superfície medida esteja
ótima.
E
Wiper – Solução técnica
• Uma aresta de corte Wiper baseia-se em
Furação
um raio
de 3-9.
• A superfície de contato entre a pastilha e F
a peça é maior com as Wipers.
Mandrilamento
• A superfície de contato maior resulta em
um acabamento superficial melhor.
• A superfície de contato maior aumenta
as forças de corte o que torna a pastilha
wiper mais sensível à vibração ao usinar G
peças instáveis.
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
de ponta Wiper.
A 45
A Escolha da ferramenta – raio de ponta
Pastilha tradi-
cional
B
Cortes e canais
Regra geral
• Avanço duas vezes maior com a
Wiper irá gerar acabamento superfi-
Pastilha wiper cial igual às geometrias convencio-
C duas vezes nais com avanço normal.
o avanço, • O mesmo avanço com um Wiper irá
Rosqueamento
D
Pastilha
Wiper mes-
Fresamento
mo avanço,
metade de Ra Rt = Valor máximo da altura do pico ao
fundo
F Ra
(µm)
Mandrilamento
(236) 6.00
Geometria da pas-
(197) 5.00 tilha
(79) 2.00
Wiper -WMX
fixação
(39) 1.00
H (0) 0.00
0.20 0.35 0.50 0.65 Avanço, fn mm/r (pol./r)
Outras informações
A 46
Escolha da pastilha – velocidade e vida útil da ferramenta
A
Torneamento
da ferramenta
Cortes e canais
cortes
- fn – para tempo de corte mais curto
- v c – para melhor vida útil da ferra-
menta C
Rosqueamento
Vida útil da ferramenta
Velocidade de corte D
vc – grande efeito na vida útil da ferra-
menta.
Fresamento
Ajuste vc para melhor economia
Velocidade de corte vc E
Furação
Vida útil da ferramenta
Avanço
fn – Afeta menos a vida útil da ferramenta
que vc
F
Mandrilamento
Avanço fn
G
Vida útil da ferramenta
Profundidade de corte
Sistemas de
ta
H
Outras informações
Profundidade de corte ap
Usinabilidade
A 47
A Escolha da pastilha – velocidades e vida útil da ferramenta
flanco
• Não é econômico.
• Acabamento insatisfa-
tório
C • Craterização rápida
• Deformação plástica.
Rosqueamento
cavacos
• Martelamento do cavaco.
Efeitos da profundidade de corte
G Muito profunda Muito pequena
• Alto consumo de potên- • Perda do controle de
cia cavacos
Sistemas de
A 48
Escolha da ferramenta – torneamento externo
A
Torneamento externo
Torneamento
Seleção da ferramenta e como aplicar
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
Fresamento
Orientações gerais
E
• A fixação da pastilha e do porta-ferramentas é um fator
essencial para a estabilidade durante o torneamento.
• Os tipos de porta-ferramentas são definidos pelo ângu-
Furação
lo de posição (ataque), a forma e o tamanho da pastilha
usada.
F
• A seleção do sistema de porta-ferramentas baseia-se
principalmente no tipo de operação. Mandrilamento
• Outra seleção importante é o uso de pastilhas negativas
comparado à pastilhas positivas.
• Sempre que possível escolha ferramentas modulares.
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 49
A Escolha da ferramenta – torneamento externo
Torneamento/faceamento longitudinal
B
A operação de torneamento mais comum
• Geralmente é utilizada a pastilha de forma rômbica estilo C
Cortes e canais
(80°).
• Os suportes com ângulos de posição de 95° e 93° (ângulos de
ataque de –5° e –3°) são os mais comumente usados.
• Alternativas para a pastilha estilo C são o estilo D (55°), estilo W
C (80°) e estilo T (60°).
Rosqueamento
Perfilamento
Versatilidade e acessibilidade são fatores determinantes
• O ângulo de posição KAPR (ângulo de ataque PSIR) efetivo
D deve ser considerado para uma usinagem satisfatória.
• O ângulo de posição = 93° (ângulo de ataque is –3°) mais co-
mumente usado porque ele permite um ângulo de cópia entre
22°-27°.
Fresamento
E
Faceamento
O avanço da ferramenta ocorre em direção ao centro
• Dê atenção à velocidade de corte, a qual irá mudar progressi-
Furação
Usinagem de bolsões
G
Um método para produzir ou alargar canais rasos
• As pastilha redonda são muito úteis para o torneamento em
mergulho, pois podem ser usadas para avanços radiais e axiais.
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
A 50
Escolha da ferramenta – torneamento externo
A
Torneamento
Características e benefícios
• Forças de corte direcionadas ao mandril B
•P
odem ficar contrárias ao canto a 90 graus
Cortes e canais
•F
orças de corte mais altas na entrada e saída do corte
•T
endência para entalhe no HRSA e em materiais duros.
Rosqueamento
Ângulo de posição pequeno (ângulo de ataque grande)
D
Características e benefícios
Fresamento
• Produz um cavaco mais fino
- Aumento da produtividade
•R
edução no desgaste tipo entalhe E
•N
ão podem ficar contrárias ao canto a 90 graus
45º
(45º)
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 51
A Escolha da ferramenta – torneamento externo
•E
m torneamento de perfis, o corte pode variar em
B
relação à profundidade de corte, espessura de
cavaco e velocidade. Cópia Longitudi- Cópia
Cortes e canais
•D
eve-se considerar um ângulo de corte livre de
pelo menos 2° entre a peça e a pastilha.
E
Forças de corte axiais e radiais
Ângulo de posição grande Ângulo de posição pequeno
Furação
F
Ff = axial
Mandrilamento
Ff = axial
Fp = radial Fp = radial
G • As forças são direcionadas para o man- • As forças são direcionadas axial e radial-
dril. Menor tendência à vibração. mente.
Sistemas de
•A
s forças são direcionadas axial e radial-
mente.
H - Tendência à vibração
Outras informações
Usinabilidade
A 52
Escolha da ferramenta – torneamento externo
A
Torneamento
Formato da pastilha
mento longi-
Perfilamento
Faceamento
de bolsões
B
Usinagem
Tornea-
tudinal
Cortes e canais
++ = Recomendação
+ = Alternativa
C
Rômbica 80° ++ +
Rosqueamento
Rômbica 55° + ++ +
Redonda + + + ++ D
Quadrado + ++
Fresamento
Triangular + + +
Trigonal 80° + + E
Rômbica 35° +
Furação
Seleção do ângulo de folga da pastilha F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 53
A Escolha da ferramenta – torneamento interno
Torneamento interno
Torneamento
E
Furação
F
Fatores de seleção
Mandrilamento
• Diferentes materiais da
• Geometria da pastilha
fixação
ferramenta
• Raio de ponta
• Fixação
H • Raio de canto.
• Soluções antivibratórias.
Outras informações
Usinabilidade
A 54
Escolha da ferramenta – torneamento interno
A
Torneamento
As forças de corte radiais e tangenciais refletem na barra de mandrilar
B
Força de corte tangencial, Ft
Cortes e canais
• Força a ferramenta para baixo, distan-
ciando da linha de centro
• Promove um ângulo de folga reduzido.
C
Força de corte radial, Fr
Rosqueamento
• Altera a profundidade de corte e a espes-
sura de cavaco
Fr
• Saí da dimensão de tolerância e há risco
de vibração.
Fa D
Força de avanço, Fa
Fresamento
• Direcionada ao longo do avanço da
Ft F ferramenta.
Furação
Ângulo de posição (ataque) e forças de corte
F
• Selecione um ângulo de posição próximo
de 90° (ângulo de ataque próximo de 0°). Mandrilamento
A 55
A Escolha da ferramenta – torneamento interno
Torneamento/faceamento longitudinal
B A operação de torneamento interno mais comumente utilizada.
• Geralmente é utilizada a pastilha de forma rômbica estilo C 80°.
Cortes e canais
Perfilamento
Versatilidade e acessibilidade são fatores determinantes.
• O ângulo de posição, KAPR (ângulo de ataque, PSIR) efetivo
D deve ser considerado.
• Barras com um ângulo de posição (ataque) de 93° (–3°), que
permitem um ângulo de cópia entre 22–27°, são as mais comu-
Fresamento
mente usadas.
• As pastilha mais comumente usadas são as estilo D 55° e estilo
V 35°.
E
Torneamento longitudinal
As operações de mandrilamento são realizadas para alargar os
furos existentes.
Furação
Mandrilamento reverso
G
O mandrilamento reverso é uma operação de mandrilamento
com avanço reverso.
• Ele é usado para o torneamento de cantos com menos de 90°.
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
A 56
Escolha da ferramenta – torneamento interno
A
Torneamento
As pastilhas positivas geram forças de corte e deflexão da ferramenta mais
baixas
B
• Pastilhas com ângulo de folga 7°
-A
primeira escolha para furos pequenos
Cortes e canais
e médios com 6 mm (0,236 pol.) de
diâmetro.
•P
ara melhor economia
-U se pastilhas negativas em condições C
estáveis e com balanço curto.
Rosqueamento
D
7°, pastilhas de face
Pastilhas dupla face,
única, positivas
negativas
Fresamento
A recomendação da pastilha depende da operação
E
Formato da pastilha Torneamento Perfilamento Faceamento
longitudinal
++ = Recomendação
Furação
+ = Alternativa
F
Rômbica 80° + ++
Mandrilamento
Rômbica 55° + ++ +
Redonda + +
G
Quadrado +
Sistemas de
Triangular ++ +
fixação
Trigonal 80° + + H
Outras informações
Rômbica 35° +
Usinabilidade
A 57
A Escolha da ferramenta – torneamento interno
-M
aior vibração
Resistência da
Fresamento
Acessibilidade
aresta de corte
F
Regra geral!
Mandrilamento
Escolha um raio de
ponta menor que a pro-
fundidade de corte.
G •T
anto uma área de cava- •A relação entre RE (raio
co pequena quanto uma de ponta) e ap (profundi-
grande podem causar dade do corte) afeta as
vibração: tendências à vibração.
Sistemas de
ferramenta e a peça.
Usinabilidade
A 58
Escolha da ferramenta – como aplicar
A
Torneamento
Fatores de estabilidade críticos para desempenho otimizado
B
• Contato máximo entre a ferramenta e o
porta-ferramentas (desenho, tolerância
Cortes e canais
dimensional).
•C
omprimento da fixação 3 a 4 vezes
o diâmetro da barra (para equilibrar as
forças de corte). C
•R
obustez e estabilidade do suporte.
Rosqueamento
D
Fresamento
Especificações da ferramenta para fixação E
Contato máximo entre a ferramenta e o porta-ferramenta
Furação
Recomendação
F
Acoplamento Coromant Capto®
Mandrilamento
Aceitável
Não recomendado
Sistemas de
fixação
H
Não recomendado
Outras informações
Usinabilidade
A 59
A Escolha da ferramenta – como aplicar
Buchas EasyFix
Torneamento
Benefícios:
resta de corte na posição correta
•A
C •M
elhor ação de corte oferece melhor acabamento
superficial
Rosqueamento
•T
empo de preparação (set-up) reduzido
esgaste uniforme da pastilha.
•D
Vedação de
D silicone
Fresamento
E Canal
Furação
F
Mandrilamento
Mola do posicionador
A 60
Escolha da ferramenta – como aplicar
A
Torneamento
As tendências à vibração crescem para a direita
B
Cortes e canais
Ângulo de posição
C
Rosqueamento
Ângulo de ataque
Raio do canto D
Fresamento
Micro e macro geometrias
Desenho da aresta
E
Profundidade do corte
(DOC)
Furação
Ângulo de ataque (posição) Desenho da aresta
• Escolha um ângulo de posição o mais • O desgaste da pastilha muda a folga F
próximo de 90° (ângulo de ataque pró- entre a pastilha e a parede do furo. Isto
ximo a 0°) possível, nunca inferior a 75° pode afetar a ação de corte e causar
Mandrilamento
(maior que 15° para o ângulo de ataque). vibração.
raio de ponta • Pastilhas com coberturas finas ou pas-
• Escolha um raio de ponta que seja um tilhas sem cobertura, são as mais reco-
pouco menor do que a profundidade de mendadas por normalmente oferecem
G
corte. forças de corte baixas.
Geometria micro e macro Profundidade do corte (DOC)
Sistemas de
• Use uma pastilha de formato básico, • Escolha um raio de ponta que seja um
positiva, pois ela oferece forças de corte pouco menor do que a profundidade de
fixação
A 61
A Escolha da ferramenta – como aplicar
Escoamento de cavacos
Torneamento
•O
s cavacos podem danificar a parte
interna do furo.
F Cavacos longos
•P
odem causar problemas de escoamen-
to de cavaco.
Mandrilamento
•C
ausa pouca tendência à vibração,
porém, em uma produção automatizada,
causa problemas devido à dificuldades
G no escoamento de cavaco.
cos curtos
fixação
•E
xige muita potência e pode aumentar a
vibração.
H •P
ode causar craterização excessiva e
Outras informações
A 62
Escolha da ferramenta – como aplicar
A
Torneamento
Balanço máximo para tipos diferentes de barras
B
Barra de aço
Cortes e canais
– até 4 x DM
Rosqueamento
Barra antivibratória longa
– até 10 x DMM
D
Barra de mandrilar reforçada de
metal duro
– até 14 x DMM
Fresamento
Compri-
Balanço: ... x DMM 14 10 7 6 4 mento de
fixação
4 x dmm
E
Elimine as vibrações
Usinagem interna com barras de mandrilar antivibratórias
Furação
• Aumenta a produtividade em furos profun-
dos. Amortecedor de borracha
Barra de aço
H
Outras informações
Barra antivibratória
Usinabilidade
A 63
A Chaves de código
MÉTRICO
Extraído da norma ISO 1832:1991
B
PASTILHA Tolerâncias Espessura da pastilha
Cortes e canais
Raio de ponta
C
C N M G 12 04 08 - PM
1 2 3 4 5 6 7 8
Rosqueamento
1. Formato da pastilha
5. Tamanho da pastilha = comprimento da aresta de corte
D
PORTA-FERRAMENTAS
E
Externa
D C L N R 25 25 M 12
Furação
B 1 C 2 D E F G 5
F
C4
Mandrilamento
A
Interna
G
A 25 T D C L N R 12
H J G B 1 C 2 D 5
Sistemas de
Diâmetro da barra
fixação
A 64
Chaves de código
A
Torneamento
1. Formato da pastilha 2. Ângulo de folga da pastilha
Cortes e canais
corte
A G
M T l mm: 06–25 07–15 06–32 09–25 06–27 11–16 06–08
C
7. Raio de ponta
Rosqueamento
02 RE = 0.2 Recomendações para primeira escolha do raio de ponta:
04 RE = 0.4 T-MAX P CoroTurn 107
08 RE = 0.8
RE 12 RE = 1.2 Acabamento 08 04
16 RE = 1.6 Médio 08 08
24 RE = 2.4 Desbaste 12 08
D
Fresamento
8. Geometria — opção do fabricante
B. Sistema de fixação
Furação
D M P S F
Fixação rígida (RC) Fixação tipo cunha- Fixação por ala- Fixação por para-
Mandrilamento
-grampo vanca fuso
Q = 180 W = 450
Neutra R = 200 Y = 500
Usinabilidade
A 65
A Chaves de código
POLEGADAS
Extraído de normas ANSI/ISO
B
PASTILHA Tolerâncias Espessura da pastilha
Cortes e canais
Raio de ponta
C
C N M G 4 3 2 - PM
1 2 3 4 5 6 7 8
Rosqueamento
1. Formato da pastilha
5. Tamanho da pastilha
D
PORTA-FERRAMENTAS
E
Externa
D C L N R 16 4 D
Furação
B 1 C 2 D E 5 F
F
C4
Mandrilamento
A
Interna
G
A 16 T D C L N R 4
H J G B 1 C 2 D 5
Sistemas de
Diâmetro da barra
fixação
A 66
Chaves de código
A
Torneamento
1. Formato da pastilha 2. Ângulo de folga da pastilha
Cortes e canais
A G O círculo inscrito é indicado em 1/8".
S T W
M T
C
7. Raio de ponta
Rosqueamento
0 RE = .008 Recomendações para primeira escolha do raio de ponta:
1 RE = 1/64
T-MAX P CoroTurn 107
2 RE = 1/32
RE 3 RE = 3/64 Acabamento 2 1
4 RE = 1/16 Médio 2 2
6 RE = 3/32 Desbaste 3 2
D
Fresamento
8. Geometria — opção do fabricante
B. Sistema de fixação
Furação
C D M,W P S F
Fixação por Fixação rígida (RC) Fixação tipo cunha- Fixação por Fixação por
Mandrilamento
grampo -grampo alavanca parafuso
C = 5.0
D = 6.0
fixação
L
Versão esquerda M = 6.0
Barras: M = 4.0
R = 8.0
S = 10.0 H
N
Outras informações
T = 12.0
Neutra U = 14.0
Usinabilidade
A 67
A Problemas e soluções
Problemas e soluções
Torneamento
Controle de cavacos
B Problema Causa Solução
Cavacos emaranhados, lon- • Avanço muito baixo para a • Aumente o avanço.
Cortes e canais
menor.
Cavacos muito pequenos, que • Avanço muito alto para a • Escolha uma geometria de-
geralmente aderem uns aos geometria escolhida senhada para avanços mais
F outros, devido à quebra de ca- altos, preferencialmente, uma
vacos ser muito difícil. A difícil pastilha de face única.
quebra de cavacos geralmen- • Reduza o avanço.
Mandrilamento
A 68
Problemas e soluções
A
Acabamento superficial
Torneamento
Problema Causa Solução
A superfície apresenta arra- • Os cavacos quebram contra • Selecione uma geometria
nhões e não atende às exigên- a peça e marcam a superfície que afaste os cavacos da B
cias de tolerância
acabada. peça.
• Mude o ângulo de posição
Cortes e canais
(ataque).
• Reduza a profundidade do
corte.
• Selecione um sistema de
ferramentas positivas com C
ângulo de inclinação neutro.
Rosqueamento
• Superfície rugosa causada • Selecione uma classe
pelo excesso de desgaste com melhor resistência ao
tipo entalhe na aresta de desgaste por oxidação, p. ex.
corte. uma classe de cermet..
• Reduza a velocidade de D
corte.
Fresamento
• Avanço muito alto combi- • Selecione uma pastilha
nado ao raio de ponta muito Wiper ou um raio de ponta
pequeno gera uma superfície maior.
áspera. • Reduza o avanço.
E
Formação de rebarbas
Furação
Formação de rebarbas na • A aresta de corte não é viva • Use pastilhas com arestas
extremidade do corte quando o suficiente. vivas:
a aresta de corte está saindo • Avanço muito baixo para o - Pastilhas com cobertura F
da peça. arredondamento da aresta. PVD.
- pastilhas retificadas com Mandrilamento
faixas de avanço pequenas,
< 0,1 mm/r (0,004 pol./r).
A 69
A Problemas e soluções
Vibração
Torneamento
G
• Ferramenta posicionada • Verifique a altura de centro.
incorretamente.
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 70
Problemas e soluções
A
Torneamento
Problema Causa Solução
• Instabilidade na ferramenta • Reduza o balanço.
devido ao longo balanço. • Use uma barra com o maior B
diâmetro possível.
Cortes e canais
• Use uma Silent Tool ou uma
barra de metal duro.
Rosqueamento
• A fixação instável oferece • Aumente o comprimento da D
rigidez suficiente. fixação da barra de mandrilar.
• Use EasyFix para barras
cilíndricas.
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
A 71
Cortes e canais
• Teoria B4
• Problemas e soluções B 37
B3
A Teoria
Cortes
B
O escoamento de cavacos é essencial
Cortes e canais
F
Corte – definição de termos
Mandrilamento
n
n = velocidade do fuso (rpm)
G vc = velocidade de corte m/min (pés/min)
fnx = avanço do corte radial mm/r (pol./r)
OH = balanço recomendado
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B4
Teoria
A
Torneamento
No corte para o centro, a velocidade de corte será gradual-
mente reduzida a zero quando a máquina atingir seu limite
de rpm.
B
Cortes e canais
• A velocidade de corte é reduzida para
C
zero no centro.
Rosqueamento
D
100 – 0% of vc
Fresamento
Redução de avanço em direção ao centro E
A velocidade de corte diminui em direção à linha de centro da peça, causan-
do desequilíbrio. A faixa de avanço deve ser reduzida para manter o equilíbrio
da força de corte durante o corte. A faixa de avanço deve ser reduzida ao
Furação
mínimo recomendado ou a cerca de 0,05 mm/rot (0,002"/rot) a 2 mm (0,079")
antes de atingir a linha central.
F
Mandrilamento
(0,079 pol.)
Usinabilidade
B5
A Teoria
E
Usinagem de canais frontais – definição de termos
O avanço tem grande influência na formação, quebra e espessura
dos cavacos, bem como na maneira como os cavacos se formam na
Furação
2
B6
Procedimento para seleção
A
Torneamento
Processo de planejamento de produção B
Cortes e canais
<0,01 mm (0,0004")
Dimensão e qualidade
do canal ou face
C
1 Peça
Rosqueamento
Material da peça, esco-
amento de cavacos
Parâmetros da má-
Fresamento
quina
2 Máquina
E
Tipo de ferramenta:
- Fixação por mola
Escolha da - Fixação por parafuso
3
Furação
ferramenta - Tipo de pastilha
Mandrilamento
Dados de corte, méto-
do, fluido de corte, etc
4 Como aplicar
G
Sistemas de
fixação
Problemas e
5 soluções
Soluções
H
Outras informações
Usinabilidade
B7
A Procedimento para seleção
•A
nalise as dimensões a as
exigências de qualidade
do canal ou da face a ser
usinada
C •T
ipo de operação: cortes e
canais
•P
rofundidade de corte
Rosqueamento
•L
argura de corte
•R
aio de canto.
D
Fresamento
Material
P M K • Usinabilidade
E •Q uebra de cavacos
N S H • Dureza
•E lementos da liga.
Furação
F 2. Parâmetros da máquina
Considerações importantes sobre a
Mandrilamento
máquina :
• Estabilidade, potência e torque, especial-
mente para diâmetros maiores
G • Fixação da peça
• Interface da torre
• Tempo de troca de ferramenta/número
Sistemas de
de ferramentas na torre
fixação
• Escoamento de cavaco
• Fluido de corte e refrigeração.
H
Outras informações
Usinabilidade
B8
Procedimento para seleção
A
3. Escolha da ferramenta
Torneamento
Exemplo de métodos de usinagem diferentes
B
Usinagem de canais múltiplos
Cortes e canais
• Canais múltiplos é o melhor método para
o desbaste de canais quando a profundi-
dade é maior do que a largura.
• Faça uma “forquilha”. Isto melhorará o C
fluxo de cavaco e aumentará a vida útil da
ferramenta.
Rosqueamento
D
Torneamento em mergulho
Fresamento
• O torneamento em mergulho é a melhor
escolha para a usinagem de aço e aço
inoxidável e quando a largura do canal é
maior do que a profundidade E
• Bom controle de cavacos.
Furação
F
Usinagem em rampa
Mandrilamento
• A usinagem em rampa evita vibração e
minimiza as forças radiais.
• As pastilhas redondas são as mais fortes
disponíveis. G
• O dobro do número de cortes/passes.
Sistemas de
tipo entalhe
H
Outras informações
Usinabilidade
B9
A Procedimento para seleção
4. Como aplicar
Torneamento
•F
aixa de avanço recomendada de 0,05
mm (0,002 pol.) / rot aproximadamente 2
2 mm mm (0,079 pol.) antes do centro.
(0,079 pol.)
•U
se o balanço mais curto possível, OH
C Máx ±0,1 mm
(±0,004 pol.) mm (pol.).
•M
aior dimensão de altura na lâmina para
Rosqueamento
rigidez à curvatura.
se refrigeração para melhorar o fluxo de
•U
cavaco.
D
Fresamento
5. Problemas e soluções
Furação
acordo.
•V
erifique a altura de centro.
fixação
•U
se fluido de corte.
H
Outras informações
Usinabilidade
B 10
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Cortes e canais externos
B
1. C
orte de barras e tubos inteiriços 4. Usinagem de canais profundos e rasos
Cortes e canais
2. T
orneamento e recessos 5. Usinagem de canais frontais
3. S
aída para retífica 6. Perfilamento
4 C
Rosqueamento
5
6 D
1
4
Fresamento
3 4
2 E
Furação
Usinagem de canais internos F
2. U
sinagem de canais
frontais
3. P
erfilamento
1 G
3
Sistemas de
fixação
1 H
Outras informações
2
Usinabilidade
B 11
A Visão geral do sistema
Sistemas diferentes
Torneamento
Tipo de pastilha
B
CoroCut CoroCut Circlip
Aplicação CoroCut2 CoroCut1 CoroCut3 QD QF 266
Cortes e canais
Corte
(Cut off)
Médio Profundo Raso Profundo
C
Usinagem de
canais
Rosqueamento
Usinagem
de canais
frontais
D
Torneamen-
to
Fresamento
Perfilamento
E
Saídas para
retífica
Furação
Usinagem
F de canais
circlip
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 12
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Sistemas diferentes
B
Corte externo – faixas de diâmetro
Cortes e canais
Corte profundo – Ø < 160 mm (6.299”)
C
Corte raso – Ø < 12 mm (472”)
Rosqueamento
D
Canais – faixas profundas
Fresamento
de < 100 mm (3,937”)
Usinagem de canais médios – profundidade
< 50 mm (2,000”)
E
Usinagem de canais rasos – profundidade <
6 mm (236”)
Usinagem de canais rasos – profundidade <
3,7 mm (0,146”)
Furação
F
Mandrilamento
Usinagem de canais frontais – faixas de diâmetro
G
Diâmetros grandes > 34 mm (1,338")
Sistemas de
(0,629")
Usinabilidade
B 13
A Visão geral do sistema
B
Sistemas diferentes
Usinagem de canais internos - diâmetro mínimo do furo
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
Fresamento
E 4.2 10 12 25
Furo mín.,
diâmetro
(.165) (.394) (.472) (.984) mm (pol.)
Furação
G
Sistemas de
Diâmetro do
fixação
primeiro corte,
mm (pol.)
H 6.2 – 18 12 – 30 23 – ∞
(.244 – .709) (.472 – 1.181) (.906 – ∞)
Outras informações
Usinabilidade
B 14
Visão geral do sistema
A
Pastilhas
Torneamento
Visão geral da geometria
B
Aplicação
Cortes e canais
Corte Usinagem de
Condição de (Cut off) canais
Torneamento Perfilamento C
usinagem
Rosqueamento
Acabamento CF GF TF
D
Médio CM GM TM RM AM
Fresamento
Desbaste CR
E
RO
Furação
Otimizador CS RS
F
Mandrilamento
GE RE
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 15
A
Torneamento Cortes e canais - como aplicar
B
Cortes e canais e como
Cortes e canais
aplicar
• Cortes e canais e como aplicar B 17
C
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 16
Cortes e canais - como aplicar
A
Torneamento
O balanço da ferramenta deve sempre ser minimizado
para melhorar a estabilidade. Em operações de cortes B
e canais, é necessário refletir sobre a profundidade de
corte e a largura do canal, o que significa que a estabili-
Cortes e canais
dade muitas vezes fica comprometida para que se possa
atender as exigências de acessibilidade.
C
Melhor estabilidade
Rosqueamento
• O balanço (OH) deve ser o menor pos-
sível
• Tamanho maior do assento deve ser
usado D
Fresamento
E
Usinagem interna
Tipo de haste:
Furação
• Barras de aço ≤3 x DMM
• Barras de aço antivibratórias ≤5 x DMM F
• Barras de metal duro ≤5 x DMM
Mandrilamento
• Barras de metal duro reforçado, antivibra-
tórias, até 7 x DMM.
G
Sistemas de
fixação
Pastilhas:
• Use as menores larguras possíveis
H
• Use geometrias de corte leve
Outras informações
Usinabilidade
B 17
A Cortes e canais - como aplicar
C
Rosqueamento
Cortes profundos
E • As lâminas com fixação • A primeira escolha para • Use a pastilha de 3 ares-
por mola e pastilhas de cortes médios são os tas para obter um corte
aresta única são a primei- suportes com pastilhas econômico na produção
ra escolha.
de duas arestas em massa.
Furação
B 18
Cortes e canais - como aplicar
A
Torneamento
Características e benefícios
Cortes e canais
• Ajustabilidade
• Usinagem de canais profundos
• Extremidade dupla
• Somente avanço radial
C
• Refrigeração de precisão
Rosqueamento
Suportes com projeto de fixação por parafuso e com
trava por mola D
Características e benefícios
• Diâmetros menores
Fresamento
• Canais rasos
• Avanço radial e axial
• Rigidez ampliada
E
• Extremidade simples
• Refrigeração de precisão
Furação
Suportes com fixação por parafuso para pastilhas de F
três arestas
Mandrilamento
Características e benefícios
pastilhas.
• Tolerância de indexação de pastilha bas-
tante apertada. H
Outras informações
B 19
A Cortes e canais - como aplicar
Corte de barras
Torneamento
C
Rosqueamento
D
Economia de ma-
teriais
Fresamento
E
Furação
Posicionamento da ferramenta
F
Use um desvio máximo de ±0,1 mm
Máx ±0,1 mm (±0,004 pol.)
(±0,004 pol.) da linha central.
Mandrilamento
(pip).
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 20
Cortes e canais - como aplicar
A
Posicionamento da ferramenta
Torneamento
Montagem do porta-ferramentas em 90º
• Superfície perpendicular
• Reduza as vibrações. B
Cortes e canais
Versão da pastilha C
Rosqueamento
pastilha posição diferentes:
- Versão direita (R)
- Neutro (N)
- Versão esquerda (L)
D
Fresamento
Versão direita (R)
Geometria da pastilha E
Ângulo de posição neutro
• Aumenta resistência
• Avanço/produtividade maiores
Furação
• Melhor acabamento superficial
• Corte reto
F
• A saliência fica na parte cortada.
Mandrilamento
B 21
A Corte - como aplicar
Cortes
Torneamento
R tro (saliência).
L
(PSIR = 5°, 8°, 10°, 12°, 15°, 20°) cavaco. (Uma pastilha neutra direcio-
na o cavaco diretamente para fora do
canal).
E
Corte de tubos
Furação
G
Corte em tubos de paredes finas
Sistemas de
B 22
Cortes e canais - como aplicar
A
Torneamento
Recomendações Considere:
gerais
• Pastilhas neutras • Profundidade de B
corte
• A menor largura de
Cortes e canais
pastilha possível • Largura da pastilha
• O maior porta-ferra- • Ângulo frontal
mentas possível.
• Raio de canto.
C
Rosqueamento
D
Use fluido de corte
O fluido de corte tem uma função importante porque os cava-
Fresamento
cos com frequência restringem e obstruem o espaço. Portanto,
é essencial que a refrigeração de precisão seja usada sempre
em quantidades abundantes e seja direcionada para a aresta de
corte durante toda a operação.
E
Furação
F
Mandrilamento
Aplicar Resultado:
G
• Use quantidades abun- • Efeito positivo na forma-
dantes ção de cavacos
Sistemas de
corte cavacos
• Refrigeração de precisão. • Aumenta a vida útil da
H
ferramenta.
Outras informações
Usinabilidade
B 23
A Corte - como aplicar
Dicas práticas
Torneamento
Máx ±0,1 mm
(±0,004 pol.) • A altura de centro é
importante, ±0,1 mm
B (±0,004 pol.)
• Se for usado subspindle,
Cortes e canais
madamente 2 mm (0,079
pol.) antes do centro -
também para cortes de
tubo.
D
2 mm
(0,079 pol.)
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 24
Corte - como aplicar
A
Torneamento
mandrilar
Balanço recomendado
B
DMM
Cortes e canais
Barras antivibratórias
reforçadas com metal
duro
Rosqueamento
DMM
Barra de mandrilar
antivibratórias
Barras de metal duro D
LBX ≤5 x DMM
Fresamento
DMM
E
Barras sólidas de aço
LBX ≤3 x DMM
Furação
F
H
Outras informações
Usinabilidade
B 25
A Usinagem de canais - como aplicar
D
Fresamento
E
Canais simples
produzir canais.
• A geometria de acabamento tem uma to-
F
lerância de largura de ±0,02 mm (±0,0008
pol.) e funciona bem com baixos avanços.
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
B 26
Usinagem de canais - como aplicar
A
Torneamento
• O melhor método para o desbaste de
canais quando a profundidade é maior
do que a largura. B
• Use a largura da pastilha para produzir
Cortes e canais
canais completos e então remova os
anéis.
Rosqueamento
D
Dicas práticas
Quando produzimos canais de alta qualidade, há frequen-
Fresamento
temente uma necessidade de se obter cantos chanfra-
dos.
E
A • Uma das maneiras é utilizar os cantos,
por exemplo, de uma pastilha de acaba-
mento de canais, para usinar o chanfro,
Furação
veja a ilustração A.
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
B 27
A Usinagem de canais circlip - como aplicar
B 28
Usinagem de canais frontais – como aplicar
A
Torneamento
Usinar canais axialmente nas faces de uma
peça exigem ferramentas específicas para
a aplicação. B
• A curva correta da ferramenta depende
Cortes e canais
do raio da peça.
• Os diâmetros internos e externos do
canal precisam ser considerados ao
selecionar a ferramenta.
C
Rosqueamento
D
Fresamento
Ferramentas para usinagem de canais frontais
Furação
F
Mandrilamento
• Ferramenta com curva- • Ferramenta com curva- • Lâminas de corte inter-
tura para usinagem de tura para usinagem de cambiáveis permitem que
canais frontais, haste de canais frontais, haste de ferramentas standard
0º.
90º.
sejam transformadas em
ferramentas especiais. G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 29
A Usinagem de canais frontais – como aplicar
• A ferramenta avança
B axialmente em direção à
superfície final da peça.
Cortes e canais
cavacos.
Ferramenta versão esquerda
(L)
F
Rotação horária do
fuso
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
Rotação anti-horá-
ria do fuso
H
Outras informações
www.tool-builder.com
Usinabilidade
B 30
Usinagem de canais frontais – como aplicar
A
Torneamento
1 Se o suporte da pastilha esfregar no diâmetro
interno da peça:
- talvez a faixa de diâmetro esteja incorreta B
- a ferramenta não está paralela ao eixo
Cortes e canais
- verifique a altura de centro
- abaixe a ferramenta, deixando-a abaixo da linha
1 de centro.
2
2 Se o suporte da pastilha esfregar no diâmetro C
externo da peça:
- talvez a faixa de diâmetro esteja incorreta
Rosqueamento
- a ferramenta não está paralela ao eixo
- verifique a altura de centro
- levante a ferramenta acima da linha de centro.
D
Desbaste e acabamento de um canal frontal
Fresamento
Desbaste Acabamento
E
2
1
Furação
Sempre comece com o Usine o primeiro corte (1) dentro da faixa de
F
corte(1) do diâmetro maior diâmetro especificada.
e trabalhe para dentro. Mandrilamento
O corte dois (2) termina o diâmetro. Comece sempre de
O primeiro corte ofere-
fora e trabalhe para dentro.
ce controle de cavacos,
porém, menos quebra de Por fim, o corte três (3) conclui o diâmetro interno com as
cavacos. dimensões corretas. G
Os cortes dois (2) e
três (3) devem ser de
Sistemas de
ramente.
Usinabilidade
B 31
A Perfilamento - como aplicar
Perfilamento
Torneamento
ções.
E
Furação
F
Mandrilamento
G Usinagem em rampa
Sistemas de
fixação
B 32
Torneamento - como aplicar
A
Torneamento de perfis
Torneamento
Raio da pastilha < raio da peça
• Maior área da pastilha cria alta força de corte e, desta B
Recomendação forma, o avanço deve ser reduzido.
Cortes e canais
• Se possível, use um raio da pastilha menor do que o raio
da peça.
• Se for necessário ter o mesmo raio da pastilha e da
peça, use microparadas para produzir cavaco curto e
evitar vibração. C
Rosqueamento
D
Fresamento
recomendado
Furação
fn1 = cortes paralelos – Espessura de cavaco máx. 0,15–0,40 mm (0,006 - 0,016 pol.).
F
fn2 = raio em mergulho – espessura de cavaco máx. 50% .
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 33
A Torneamento - como aplicar
Torneamento
Torneamento
F Desbaste
Mandrilamento
G
Sistemas de
1. Penetração radial para a profundidade necessária +0,2 mm (+0,008 pol.) (máx 0,75 x
largura da pastilha).
fixação
2. R
etração radial 0,2 mm (0,008 pol.).
H
3. G
ire axialmente para a posição oposta do canto a 90 graus.
Outras informações
4. R
etração radial 0,5 mm (0,20 pol.).
Usinabilidade
B 34
Torneamento - como aplicar
A
Acabamento
Torneamento
Como a pastilha contorna ao redor do raio, a maioria dos
movimentos é na direção Z. Isto produz um cavaco extrema-
mente fino ao longo da aresta de corte, o que pode resultar B
em atrito e vibração.
Cortes e canais
C
Rosqueamento
•A
profundidade do corte radial e axial
deve ser de 0,5–1,0 mm (0,020–0,039
pol.). D
Fresamento
Torneamento axial
Acabamento superficial E
• Este efeito wiper gera um acabamento
superficial de altíssima qualidade.
Furação
• Obtém-se o melhor efeito wiper ao
Ra máx. “encontrar” a combinação perfeita entre
avanço (fn) e deflexão da lâmina.
F
• Valor Ra abaixo de 0,5 µm (20 Ra) será
gerado com mancal alto. Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 35
A Saídas para retífica - como aplicar
C
Rosqueamento
E
Furação
F
•S
uporte para saída para •S
uporte para saída para • Suporte para saída para
retífica externa. Pastilha retífica interno. Pastilha retífica externa. Pastilha
Mandrilamento
com duas arestas de com duas arestas de com uma aresta de corte.
corte corte
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 36
Problemas e soluções
A
Problemas e soluções
Torneamento
Desgaste da ferramenta
B
Problema
Cortes e canais
Defor- Aresta
Desgaste Crateriza- Lasca-
mação Fratura postiça
de flanco
plástica
ção mento
(BUE) C
Solução
Rosqueamento
Geometria mais
positiva ++
D
Classe mais
tenaz ++
Fresamento
Classe mais
resistente ao
desgaste
++ + + E
Aumente a
velocidade de +
Furação
corte
F
Reduza a veloci-
dade de corte + + ++ Mandrilamento
Reduza a faixa
de avanço ++ + + G
Sistemas de
Escolha uma
geometria mais + ++
fixação
robusta
H
+ + = Melhor solução possível + = Solução possível
Outras informações
Usinabilidade
B 37
A Problemas e soluções
Problema Solução
Torneamento
Superfície insatisfatória
• Use uma ferramenta estável • Verifique as orientações de
B e curta. velocidade/avanço.
• Remova os cavacos - use • Use geometria Wiper.
uma geometria com bom
Cortes e canais
• Verifique a configuração da
controle de cavacos. ferramenta.
• Use as ferramentas com
refrigeração de precisão.
C
Rosqueamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 38
Problemas e soluções
A
Problema Solução
Torneamento
Vibração
• Use um set-up estável. •M
ude a geometria.
• Verifique as orientações de •V
erifique a condição da B
velocidade/avanço. ferramenta.
Cortes e canais
• Use uma ferramenta mais •V
erifique o set-up da ferra-
curta e balanço da peça. menta (altura de centro).
Rosqueamento
Vida útil insatisfatória da ferramenta
• Verifique a altura de centro. •V
erifique as condições da
• Verifique o ângulo entre a lâmina. Se a lâmina for antiga,
ferramenta e a peça. a pastilha pode ficar instável
no tip-seat D
•U
se as ferramentas com
refrigeração de precisão.
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
B 39
F2
Rosqueamento
O torneamento de roscas é o processo de uma fer-
ramenta com pastilha intercambiável que realiza um
número de passes ao longo da seção de uma peça que
precisa de uma rosca.
Ao dividir a profundidade de corte total da rosca em uma
série de cortes menores, a ponta da pastilha que gera o
perfil da rosca não é sobrecarregada.
• Teoria C4
•P
rocedimento para seleção C9
•V
isão geral do sistema C 13
•C
omo aplicar C 19
•P
roblemas e soluções C 24
•R
osqueamento com macho C 28
C3
A Teoria
Teoria de rosqueamento
Torneamento
Os métodos de rosqueamento
B
As principais funções de uma rosca são:
Cortes e canais
C -o
bter uma vantagem mecânica; usar uma pequena força para criar uma maior.
Rosqueamento
Métodos de rosqueamento
Furação
Rosqueamento com
F Torneamento de rosca macho Fresamento de roscas
Mandrilamento
G
Turbilhonamento de
roscas Retificação
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C4
Teoria
A
Definições de termos
Torneamento
vc = velocidade de corte m/min (pés/
min) B
n = velocidade do fuso (rpm)
Cortes e canais
ap = profundidade total da rosca mm
(pol.)
nap = número de passes
C
Rosqueamento
P = p
asso, mm ou roscas
por polegadas (TPI.) D
β = ângulo da rosca
Fresamento
d1 = diâmetro externo menor
D1 = diâmetro interno menor
d2 = diâmetro externo do passo
E
D2 = diâmetro interno do passo
d = diâmetro externo maior
D = diâmetro interno maior
Furação
ϕ = ângulo de hélice da rosca
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C5
A Teoria
Definições de termos
Torneamento
aiz
1. R
• A superfície inferior que une dois flan-
cos adjacentes da rosca.
B
lanco
2. F
• A lateral da superfície da rosca que
Cortes e canais
Ângulo de hélice
D • O ângulo de hélice (ϕ) depende e está
relacionado ao diâmetro e ao passo (P)
da rosca.
Fresamento
F
Mandrilamento
•D
ados de corte agressivos podem levar
a movimentos de pastilhas mal fixadas.
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C6
Teoria
A
Torneamento
Seleção de calços para inclinação
O ângulo de inclinação pode ser ajustados ao usar
calços sob a pastilha no porta-ferramentas. A escolha de B
qual calço usar pode ser feita consultando um diagrama
Cortes e canais
no catálogo.
Como padrão, todos os porta-ferramentas são entregues
com de calço ajustado em 1°.
Rosqueamento
Tangente do ângulo de inclinação
Nota! algumas operações de rosqueamento reverso requerem
um calço com ângulo de inclinação negativo.
D
Calço standard = 1°
P *ns
tan λ =
Fresamento
π × d2
* ns = número de entradas
E
Passo, mm Fios/polegada
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Diâmetro da peça mm
polegadas
Usinabilidade
C7
A Teoria
(0,236"). No diagrama, podemos ver que No diagrama, podemos ver que o calço
o calço necessário deve ter um ângulo necessário deve ter um ângulo de
de inclinação de 3º (o calço standard inclinação de 1º (o calço standard pode
não pode ser usado). ser usado).
C
Rosqueamento
Passo, mm Fios/polegada
1
Fresamento
E
Furação
F
Diâmetro da peça mm
Mandrilamento
polegadas
Ângulo de incli-
Sistemas de
nação do calço
fixação
Perfil da
rosca
H
Passo
Outras informações
Interno (O)
Externo, sem marcação Classes de metal duro
Usinabilidade
C8
Procedimento para seleção
A
Torneamento
Processo de planejamento de produção
B
Cortes e canais
Dimensão e qua-
lidade da rosca
C
1 Peça
Rosqueamento
Material, perfil da
rosca e quanti-
dade da peça
Parâmetros da má-
Fresamento
quina
2 Máquina
E
Tipo de ferramenta:
- Multiarestas
Escolha da - Perfil completo
3
Furação
ferramenta - Perfil em V
Mandrilamento
Dados de corte,
penetração etc.
4 Como aplicar
G
Sistemas de
fixação
Problemas e Soluções
5 soluções
H
Outras informações
Usinabilidade
C9
A Procedimento para seleção
Peça
B
•A
nalise as dimensões e as exigências
de qualidade da rosca a ser usinada
Cortes e canais
•T
ipo de operação (externa ou interna)
osca versão direita ou esquerda
•R
C •T
ipo de perfil (métrico, UN etc.)
•T
amanho do passo
Rosqueamento
•N
úmero de entradas da rosca
•T
olerância (perfil, posição).
D
Fresamento
Material
P M K • Usinabilidade
E N S H •Q
uebra de cavacos
• Dureza
•E
lementos da liga.
Furação
F 2. Parâmetros da máquina
Condição da máquina e preparação
(set-up)
Mandrilamento
• Interface do fuso
•E stabilidade da máquina
•V elocidade do fuso disponível
G • Refrigeração
•F ixação da peça
•P otência e torque
Sistemas de
C 10
Procedimento para seleção
A
3. Escolha da ferramenta
Torneamento
Diferentes maneiras de usinar roscas
Pastilhas multiarestas
B
Uma pastilha de perfil completo (com Vantagens
formador de cristas) com vários dentes • Número reduzido de
Cortes e canais
reduz a quantidade de penetrações penetrações
necessárias e gera alta produtividade, p. • Produtividade muito alta.
ex., uma pastilha multiarestas com dois
dentes reduz a quantidade de penetra- Desvantagens
ções pela metade. C
• Requer ajustes (set-ups)
A pressão da ferramenta aumenta pro- estáveis
Rosqueamento
porcionalmente ao número de dentes o
• Precisa de espaço sufi-
que requer ajustes (set-ups) estáveis e
ciente na parte de trás da
balanços mais curtos. Também é neces-
rosca.
sário haver espaço suficiente na parte
de trás da rosca. D
Pastilhas de perfil completo
Fresamento
A rosca é cortada pela pastilha com bom Vantagens
controle das propriedades geométricas, • Melhor controle da forma
porque a distância entre a raiz e a crista da rosca
é controlada. • Menos rebarbas. E
A pastilha pode cortar apenas um único
passo. Desvantagens
Como a pastilha gera a raiz e a crista, a • Cada pastilha pode cortar
pressão da ferramenta aumenta e exige
Furação
apenas um passo.
altas exigências de ajuste (set-up) e
balanço.
F
Mandrilamento
Pastilhas de perfil-V
A pastilha pode gerar uma gama de Vantagens
passos e, como consequência, reduz o • Flexibilidade, a mesma
estoque. A raiz e os flancos são forma- pastilha pode ser usada
dos pela pastilha. G
para vários passos.
A crista é controlada em uma operação
de torneamento anterior, resultando em Desvantagens
Sistemas de
C 11
A Procedimento para seleção
4. Como aplicar
Torneamento
Ele influencia:
- controle de cavacos
- desgaste da pastilha
- qualidade da rosca
C - vida útil da ferramenta.
Rosqueamento
D
5. Problemas e soluções
Algumas áreas a considerar
Fresamento
Inclinação da pastilha
F • Certifique-se de que há folga suficiente e uniforme
(pastilha – calços para inclinação).
Mandrilamento
Geometria da pastilha
• Certifique-se de usar a geometria certa da pastilha
(geometrias (A, F ou C).
Classe da pastilha
G • Selecione a classe correta com base no material e
λ na especificação de tenacidade.
Dados de corte
Sistemas de
número de passes.
H
Outras informações
Usinabilidade
C 12
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Torneamento de roscas externas
1. Torneamento de roscas em peças pequenas B
2. Torneamento de roscas convencional
Cortes e canais
3. Torneamento de roscas em tubulação de
petróleo
Rosqueamento
3
TP* 0,5 – 8 mm D
10 – 5 TPI* 2
32 – 3 TPI 1
Fresamento
TP 0,2 – 2 mm
Furação
Furo mín.: 12 mm
TP 0,5 – 2,5 mm (0,472")
32 – 10 TPI
Furo mín.: 10 mm 3 F
TP 0,5 – 3 mm (0,394")
56 – 16 TPI
Mandrilamento
Furo mín.: 4 mm 2
(0,157")
amento de roscas
3. Rosqueamento convencional H
Outras informações
C 13
A Visão geral do sistema
C
Rosqueamento
E •Q
uatro dimensões de
pastilhas (L) / tama-
nhos (IC):
11, 16, 22, 27 mm 11 16 22 27
Furação
F
Mandrilamento
Porta-ferramenta
•C
abeças de corte intercambiáveis
fixação
• Cápsulas.
H
Outras informações
Usinabilidade
C 14
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Um amplo programa e vários sistemas para escolher
B
Ferramenta inteiriça Barras para rosque-
de metal duro para
Cortes e canais
amento de tubula-
torneamento de Barras convencionais ções de petróleo
roscas
Rosqueamento
≥60 mm
≥25 mm
≥4 mm ≥10 mm ≥12 mm (≥2.362")
(≥.472") (≥.984")
(≥.157") (≥.394")
Fresamento
4 10 12 25 60
(.157) (.394) (.472) (.984) (2.362)
E
Diâmetro mín. do furo, mm
(pol.)
Furação
Para alta precisão, torneamento de rosca interna de pequenos
furos F
Hastes de metal duro para Pastilhas com cabeça
Mandrilamento
rosqueamento intercambiável
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C 15
A Visão geral do sistema
Perfís da rosca
Torneamento
Whitworth, NPT
WH, NT
Roscas de tubos British Standard (BSPT), NPTF
PT, NF
American National Pipe Threads
C Indústria de alimen-
tação e combate a DIN405 redonda RN
Rosqueamento
incêndio
MJ MJ
Aeroespacial
UNJ NJ
D RD
API redondo
Petróleo e gás V38, 40,
API forma "V" 60°
50
Fresamento
E Trapezoidal TR
Movimento
ACME AC
Uso geral
Stub ACME SA
Furação
resíduos de alimentos.
• Forma robusta.
fixação
C 16
Visão geral do sistema
A
Tipos de pastilhas
Torneamento
Três tipos diferentes de pastilhas para torneamento de roscas
B
Pastilhas de perfil completo
Cortes e canais
• Para alta produtividade de rosqueamento.
C
Pastilhas perfil V - 60º e 55º
Rosqueamento
• Para rosqueamento com estoque mínimo
de
ferramentas.
D
Pastilhas multiarestas
Fresamento
• Para torneamento de roscas altamente
produtivo e econômico em produção em
massa.
E
Furação
Geometria -A Geometria F Geometria C
Primeira escolha para a Geometria viva. Geometria para quebra de
F
maioria das operações. cavacos.
Mandrilamento
G
Sistemas de
C 17
A Visão geral do sistema
Soluções de rosqueamento
Torneamento
•O
parafuso força a pastilha para aloja-
mento no trilho até encosto da face de
contato no assento da pastilha. (As faces
C de contato vermelhas).
• Uma ótima fixação da pastilha assegura
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Acoplamento Troca Acoplamento externo
rápida Barra de mandrilar Coromant Capto® Cabeça invertida
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
cambiável
C 18
Como aplicar
A
Como aplicar
Torneamento
Três tipos diferentes de penetração
O método de penetração pode ter um Na prática, a máquina-ferramenta, a geo- B
impacto significativo no processo de metria da pastilha,
Cortes e canais
usinagem da rosca. Ele influencia: o material da peça e o passo da rosca
- controle de cavacos influenciam a escolha do método de
- desgaste da pastilha penetração.
- qualidade da rosca
- vida útil da ferramenta. C
Rosqueamento
Penetração de flanco modificada
• Máquinas CNC mais novas podem ser programadas para o
flanco modificado.
D
• Usado com a geometria C, o quebra-cavacos não funcio-
nará com a penetração radial.
Fresamento
• As forças de corte direcionadas axialmente, reduzem o
risco de vibrações.
• Direção controlada dos cavacos.
E
• Usado para todas as geometrias da pastilha.
• Geometria C desenhada somente para penetração de
flanco modificada.
Furação
Penetração radial
• Usada por todas as máquinas manuais e a maioria de pro- F
gramas CNC pr-e-definidos.
• Primeira escolha para materiais endurecidos e adequado Mandrilamento
para passos finos.
G
Penetração incremental
Sistemas de
C 19
A Como aplicar
risco de vibrações.
• Os cavacos são mais espessos, mas tem contato com
apenas um lado da pastilha.
• Menos calor é transferido para a pastilha.
C
• Primeira escolha para a maioria das operações de rosque-
amento.
Rosqueamento
Direção de avanço
Fluxo de cavacos Fluxo de cavacos
D
Fresamento
Direção de
Direção de avanço avanço
E
• Melhor controle de cavacos
•M elhor acabamento superficial
Pastilha com •P ara pastilha com geometria C, a penetração
Furação
passos largos.
• Primeira escolha para trabalhar com materiais endurecidos.
H
Outras informações
Usinabilidade
C 20
Como aplicar
A
Penetração incremental
Torneamento
• Recomendado para perfis grandes.
•D
esgaste uniforme da pastilha e vida útil mais B
longa em roscas com passos muito largos.
Cortes e canais
•O
s cavacos são direcionados para ambos os
lados, dificultando o controle de cavacos.
C
Métodos de programação
Rosqueamento
Maneiras de melhorar o resultado da usinagem
D
Diminuição da profundidade por passe (área de cavacos constantes)
Permite área de cavacos • O primeiro passe é mais
constantes. profundo
Fresamento
Este é o método de torne- • Siga a recomendação de
amento mais comum em penetração, nas tabelas do
programas CNC. catálogo
E
• Área de cavacos mais “equi-
librada”
• Último passe com cerca de
0,07 mm (0,0028").
Furação
F
Mandrilamento
Profundidade constante por passe
Cada passe tem a mesma • Exige muito mais da pastilha
profundidade, independente- • Oferece melhor controle de
mente do número de passes. cavacos
G
• Não deve ser usado para
passos maiores que 1,5 mm
ou 16 t.p.i.
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C 21
A Como aplicar
completo
Use material/sobremetal extra para formação da crista na rosca
B Para pastilhas com formador de cristas, 0,03 – 0,07 mm (0,001 - 0,003") de material,
deve ser deixado nas operações de torneamento anteriores, para permitir a formação
correta da crista.
Cortes e canais
(nap) 0.5 0.75 1.0 1.25 1.5 1.75 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0
Penetração radial por passe, mm
1 0.11 0.17 0.19 0.20 0.22 0.22 0.25 0.27 0.28 0.34 0.34 0.37 0.41 0.43 0.46
2 0.09 0.15 0.16 0.17 0.21 0.21 o.24 0.24 0.26 0.31 0.32 0.34 0.39 0.40 0.43
3 0.07 0.11 0.13 0.14 0.17 0.17 0.18 0.20 0.21 0.25 0.25 0.28 0.32 0.32 0.35
4 0.07 0.07 0.11 0.11 0.14 0.14 0.16 0.17 0.18 0.21 0.22 0.24 0.27 0.27 0.30
E 5 0.34 0.50 0.08 0.10 0.12 0.12 0.14 0.15 0.16 0.18 0.19 0.22 0.24 0.24 0.27
6 0.67 0.08 0.08 0.10 0.12 0.13 0.14 0.17 0.17 0.20 0.22 0.22 0.24
7 0.80 0.94 0.10 0.11 0.12 0.13 0.15 0.16 0.18 0.20 0.20 0.22
8 0.08 0.08 0.11 0.12 0.14 0.15 0.17 0.19 0.19 0.21
9 1.14 1.28 0.11 0.12 0.14 0.14 0.16 0.18 0.18 0.20
Furação
F 14
14
0.08
2.50
0.10
2.80
0.10
3.12
0.13
0.12
0.14
0.12
16 0.10 0.10
Mandrilamento
3.41 3.72
7 .003 .005 .005 .005 .006 .006 .006 .007 .008 .008 .010 .010 .011
8 .003 .003 .003 .005 .006 .006 .006 .007 .008 .009 .009 .010
fixação
3.72 3.72
C 22
Como aplicar
A
Posicionamento da ferramenta
Torneamento
Máx. ± 0,1 mm (±0,004 pol.) Use desvio máximo de ±0,1 mm (±0,004") da linha
central.
B
Aresta de corte muito alta
Cortes e canais
• A folga diminuirá.
• A aresta de corte esfregará (quebra).
Rosqueamento
Método de torneamento de roscas
Pastilhas e roscas versão direita e esquerda
D
Externa Interna
Fresamento
Roscas versão es- Roscas versão es-
Roscas versão direita Roscas versão direita
querda querda
Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta versão direita versão esquerda
Furação
versão direita versão esquerda
F
Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão direita versão esquerda Mandrilamento
Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão direita versão esquerda
G
Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão esquerda versão direita
Sistemas de
fixação
Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão esquerda versão direita Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão esquerda versão direita H
Outras informações
C 23
A Problemas e soluções
ro e tamanho de passes.
• Assegure que a velocidade de corte seja
F adequada para as demandas da aplica-
ção.
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C 24
Problemas e soluções
A
Problemas e soluções
Torneamento
Problema Causa Solução
Deformação plástica
B
1. Temperatura excessiva na 1. Reduza a velocidade de
zona de corte. corte, aumente o número de
Cortes e canais
2. Refrigeração inadequada. penetrações.
3. Classe incorreta. Reduza a maior profundida-
A B de de penetração, verifique
o diâmetro antes do rosque-
(A) Começa como deformação amento.
plástica, 2. Melhore a refrigeração. C
(B) que causa o lascamento da 3. Escolha uma classe mais
aresta. resistente à deformação
Rosqueamento
plástica.
Aresta postiça D
1. Geralmente, ocorre em 1. Aumente a velocidade de
materiais de aços com corte.
Fresamento
baixo teor de carbono e 2. Escolha uma pastilha com
inoxidáveis. boa tenacidade, preferivel-
A 2. Classe adequada ou tem- mente com cobertura PVD.
B peratura da aresta de corte
A aresta postiça (A) e o lasca- muito baixa. E
mento da aresta (B) frequen-
temente ocorrem juntos. A
aresta postiça acumulada é
levada junto com pequenas
Furação
quantidades de material da
pastilha o que causa o micro-
lascamento..
F
Quebra da pastilha
Mandrilamento
1. Diâmetro torneado incorreto 1. Faça o torneamento com
antes de rosquear. o diâmetro correto antes
2. Séries de penetração da operação de rosque-
difíceis. amento, 0,03 – 0,07 mm
(0,001 – 0,003") radialmente
3. Classe incorreta.
maior que o diâmetro máx.
G
4. Controle insatisfatório dos
cavacos. da rosca.
5. Altura de centro incorreta. 2. Aumente o número de
penetrações.
Sistemas de
trações.
3. Selecione uma classe mais
tenaz.
4. Mude para a geometria C e H
use a penetração de flanco
Outras informações
modificada.
5. Altura de centro correta.
Usinabilidade
C 25
A Problemas e soluções
Vibração
E 1. Fixação incorreta da peça. 1. Use castanhas moles.
2. Ajuste (Set-up) incorreto da
ferramenta. 2. Q
uando usar contraponto,
3. Dados de corte incorretos. otimize o furo de centro da
4. Altura de centro incorreta. peça e verifique a pressão
Furação
do contraponto.
Minimize o balanço da
F ferramenta.
Verifique se a bucha de
Mandrilamento
ticamente e experimente a
geometria F.
fixação
4. A
juste a altura de centro.
H
Outras informações
Usinabilidade
C 26
Problemas e soluções
A
Torneamento
Acabamento superficial insatisfatório
1. Velocidade de corte muito 1. Aumente a velocidade de
baixa. corte. B
2. A pastilha está acima da 2. Ajuste a altura de centro.
altura de centro. 3. Use a geometria C e a
Cortes e canais
3. Nenhum controle dos penetração de flanco mo-
cavacos. dificada.
Rosqueamento
incorreto. ficada 3 - 5°.
2. Geometria incorreta da 2. Use a geometria C com
rosca. avanço de flanco modifica-
do em 1°.
Fresamento
Perfil incorreto da rosca
E
1. P
erfil de rosca inadequado 1. C
orrija a combinação cor-
(ângulo de rosca e raio de reta da ferramenta, calço e
ponta), pastilhas externas pastilha.
usadas para operação inter- 2. A
juste a altura de centro.
Furação
na ou vice-versa. 3. A
juste para 90°.
2. A
ltura de centro incorreta. 4. C
orrija a máquina.
uporte que não está a 90°
3. S
da linha de centro. F
4. E
rro do passo da máquina.
Mandrilamento
lascamento. modificada.
3. Ângulo de perfíl da rosca
muito pequeno. H
Outras informações
Usinabilidade
C 27
A
Torneamento
B
Cortes e canais
Rosqueamento com
C
macho
• Teoria C 29
Rosqueamento
•P
rocesso de rosqueamento com
macho C 30
D
•T
olerâncias e tamanho do furo C 33
Fresamento
• Refrigeração C 34
E •S
istemas de fixação C 35
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C 28
Teoria A
Torneamento
Definições de termos
B
1. Â
ngulo de saída
Cortes e canais
2. A
lívio (folga)
3. Â
ngulo do chanfro
4. C
hanfro (comprimento)
5. Â
ngulo de ponta heli- C
coidal
Rosqueamento
6. Â
ngulo helicoidal
7. Passo
8 Diâmetro externo
D
Fresamento
Chanfro longo
• Torque alto
• Melhor acabamento superficial E
• Cavacos finos
• Baixa pressão no chanfro
Furação
• Vida útil mais longa da ferramenta
• Mais comum para macho com ponta
F
helicoidal.
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
C 29
A Teoria
Padrões diferentes
Torneamento
B - ISO
- ANSI
Cortes e canais
ISO e ANSI tem OAL muito curto (comprimento geral) e são bem semelhantes.
Exceto para diâmetro da haste que está em polegadas para ANSI e métrico para ISO.
C
Rosqueamento
- DIN
- DIN/ANSI
DIN é uma versão longa e métrica.
D DIN ANSI é uma combinação de ambos, com haste com diâmetro ANSI e OAL do DIN.
Fresamento
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C 30
Processo de rosqueamento com macho A
Torneamento
Machos com ponta helicoidal para Machos com canal helicoidal para
furos passantes furos cegos
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
• O tipo de macho mais robusto • O tipo de macho mais comum
• Adequado para condições difíceis • Direciona os cavacos ao longo da haste
D
• Empurra os cavacos para frente através • Macho para furos cegos.
do furo
Fresamento
• Macho para furo passante.
Furação
F
Mandrilamento
• Para material com cavacos curtos como • Uma solução de macho livre de cavacos
ferros fundidos
• Para aços macios, aços inoxidáveis e
• Frequentemente, usado na indústria alumínios
G
automotiva, ex.: bombas e válvulas
• Pode ser usado para todos os tipos de
Sistemas de
C 31
A Processo de rosqueamento com macho
ção do material.
Os cavacos são formados.
Sem formação de cavacos.
C
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C 32
Tolerâncias e tamanho do furo A
Torneamento
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
Cálculo básico do tamanho do furo, macho de corte
D = TD - TP D
D = diâmetro do furo (mm, pol.)
Fresamento
TD = diâmetro nominal da rosca (mm, pol.)
TP = passo da rosca (mm, pol.)
Tamanho do furo para macho de corte M10 x 1,5 = 8,5 mm (8,5 E
= 10 - (1,5)
Tamanho do furo para macho de corte 1/4" - 20 = 0,2008"
(0,2008" = 1/4 - (20).
Furação
Cálculo básico do tamanho do furo, macho de corte F
D = TD - (TP/2) Mandrilamento
C 33
A Refrigeração
Refrigeração
Torneamento
D
Refrigeração
Refrigeração interna ou Refrigeração externa
Diferentes fluidos de
Fresamento
externa corte/emulsão
E Três alternativas
• À base de óleo mineral
• Líquido refrigerante
sintético
Furação
• Óleo puro.
F
•É
sempre recomendada •O
método de refrigeração
Mais duas opções
para melhorar o escoa- mais comum
Mandrilamento
refrigeração (dois, se a
dade 3 vezes o diâmetro.
fixação
C 34
Sistemas de fixação A
Torneamento
Visão geral
Mandril flutuante com pinça de borracha Benefícios e recomenda- B
ções
Permite uma folga determinada para possibilitar um per-
Cortes e canais
curso adequado. Frenquentemente usado em máquinas • As pinças de borracha
de torneamento manuais e pequenas. abrangem uma ampla
gama de fixação
• Tensão e compressão
C
para eliminar erro de
avanço.
Rosqueamento
D
Coromant Capto®
Fresamento
Porta-pinça ER rígido Benefícios e recomenda-
ções
Com essa abordagem, não há folga de tensão/compres- E
são. Isso significa que o movimento do fuso e o movi- • Rosqueamento com ma-
mento de eixo devem ser precisamente sincronizados. chos rígidos geralmente é
Isso requer um controle do CNC mais sofisticado. mais rápido
Furação
• O custo da ferramenta é
mais baixo (suportes rígi-
dos custam menos que F
suportes com tensão/
compressão) Mandrilamento
• Mais compacto e confi-
ável que os suportes de
tensão/compressão
• Pode resultar em uma G
Rosqueamento com machos com porta-pinça ER rosca mais precisa.
Sistemas de
fixação
C 35
A Sistemas de fixação
Benefícios e recomendações
•F
ácil fixação do macho com troca rápida
•T
ensão e compressão para eliminar erro de avanço
C •A
daptadores com ou sem garra.
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Coromant Capto® Suporte HSK Suporte sólido Weldon
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C 36
Sistemas de fixação A
Torneamento
Porta-macho rígido com compensação microflutuante para roscas gran-
des. Primeira escolha para máquinas-ferramenta CNC e operações de
rosqueamento com macho sincronizado. B
Cortes e canais
Benefícios e recomendações
•A
lto volume de produção / alta precisão
•R
eduz a força de avanço nos flancos do macho
•C
ompensação real limitada, fornece profundidades precisas C
•D
esenhada para refrigeração de alta pressão.
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Coromant Capto® Suporte convencional Suporte sólido MAS-BT
Weldon
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
C 37
D2
Fresamento
• Teoria D4
•P
rocedimento para seleção D9
•E
scolha da pastilha – como aplicar D 24
•E
scolha da ferramenta – como aplicar D 29
•P
roblemas e soluções D 36
D3
A Teoria
Teoria de fresamento
Torneamento
Definições de termos
B Velocidade de fuso, velocidade de corte e diâmetro de corte
Cortes e canais
m/min (pés/min)
DC = Diâmetro da fresa, mm (pol.)
DCX = Diâmetro de corte máximo
mm (pol.)
D
Fresamento
E
Furação
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
D4
Teoria
A
Torneamento
Avanço, número de dentes e velocidade de fuso
B
fz = Avanço por dente mm/dente (pol./
dente)
Cortes e canais
vf = Avanço da mesa mm/min (pol./min)
zn = Número de dentes da fresa (pçs)
zc = Número de dentes efetivos (pçs)
[em contato]
fn = Avanço por rotação mm/rot (pol./rot.) C
[fz x zc]
Rosqueamento
n = Velocidade do fuso (rpm)
Fresamento
vf = fz × zc × n mm/min (pol./min)
Furação
Avanço por dente, fz mm/dente (pol./dente), é um valor em fresamento para
calcular o avanço da mesa. O valor de avanço por dente é calculado a partir
do valor da espessura máxima do cavaco recomendada.
F
Avanço por minuto, vf mm/min (pol./min), também conhecido como avanço
da mesa, o avanço da máquina ou velocidade de avanço é o avanço da fer- Mandrilamento
ramenta em relação à peça em distância por unidade de tempo relacionada
ao avanço por dente e número de dentes na fresa.
O número de dentes da fresa disponível na ferramenta (zn) varia considera-
velmente e é usado para determinar o avanço da mesa, enquanto o número G
efetivo de dentes (zc) é o número efetivo de dentes em corte.
Avanço por rotação (fn) em mm/rot (pol./rot) é um valor usado especifica-
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
D5
A Teoria
Definições de termos
Torneamento
Profundidade de corte
ae = Profundidade de corte radial mm (pol.)
B [contato de trabalho]
ap = Profundidade de corte axial
Cortes e canais
(mm, pol.)
A profundidade de corte axial, ap mm (pol.), largura da peça que está em contato com
C é o que a ferramenta remove de metal a parte do diâmetro da fresa em corte. É
na face da peça. Essa é a distância que a a distância da superfície que está sendo
Rosqueamento
D
Potência líquida, torque e força de corte específica
ap = Profundidade de corte axial (mm, pol.)
Fresamento
Mc = lbf-pés
π×n
Usinabilidade
D6
Teoria
A
Torneamento
Fresamento concordante – método recomendado
Ao usar o fresamento • No fresamento concor-
concordante (também dante (ascendente), a
B
conhecido com fresamen- pastilha inicia seu corte
Cortes e canais
to ascendente), o efeito de com espessura maior do
aquecimento é evitado, re- cavaco.
sultando em menos calor e
uma tendência mínima de
endurecimento pela ação C
do corte.
Fresamento discordante
Rosqueamento
A direção de avanço da • No fresamento discor-
peça é oposta à rotação da dante (também conhe-
fresa na área de corte. cido com fresamento
convencional), a espes- D
sura do cavaco inicia em
zero e cresce até o final
do corte.
Fresamento
Sempre use um fresamento concor-
dante para melhores condições de E
corte.
Furação
Geralmente, a escolha do diâmetro da fre- A posição da fresa em relação à largura da
sa é feita com base na largura da peça e peça e o contato dos dentes da fresa, são F
a disponibilidade da potência da máquina fatores fundamentais para o sucesso da
também é considerada. operação. Mandrilamento
D7
A Teoria
3. Saída do corte.
ae = 75% x DC
C DC = Diâmetro da fresa
ae = largura fresada
Rosqueamento
ae
F ae
Mandrilamento
ae
fixação
D8
Procedimento para seleção
A
Torneamento
Processo de planejamento de produção B
Cortes e canais
Tipo de operação e método
1 Peça
Rosqueamento
Quantidade e material da
peça
Fresamento
2 Máquina Parâmetros da máquina
Escolha da ferra-
3
Furação
Selecionar o tipo de fresa
menta
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
Problemas e
5 soluções
Soluções
H
Outras informações
Usinabilidade
D9
A Procedimento para seleção
• Cavidades profundas
• Paredes finas/bases
•C
anais.
C
Rosqueamento
P M K Material Tolerâncias
N S H • Usinabilidade • Precisão dimensional
D
• Fundido ou pré-usinada • Acabamento superficial
• Formação de cavacos • Distorção da peça
Fresamento
2. Parâmetros da máquina
Furação
guração
fixação
• Fixação da peça.
H
Outras informações
Usinabilidade
D 10
Procedimento para seleção
A
3. Escolha da ferramenta
Torneamento
Diferentes maneiras de otimizar o fresamento
Fresas com pastilhas redondas B
Vantagens Desvantagens
Cortes e canais
•F
resas robustas • As pastilhas redondas
requerem máquinas mais
•M
uito flexível para facea-
estáveis.
mento e perfilamento
•F
resas de alto desem- C
penho para diferentes
propósitos.
Rosqueamento
Fresa de facear a 45°
D
Vantagens Desvantagens
•E
scolha geral para face- rofundidade máx. de
•P
Fresamento
amento corte 6-10 mm (0,236-
0,394 pol.).
•F
orças de corte axiais e
radiais equilibradas
E
•E
ntrada suave no corte.
Furação
Fresa de facear cantos a 90°
Vantagens Desvantagens F
•E
xcelente versatilidade •A
vanço por dente é relati- Mandrilamento
vamente baixo enquanto
•P
rofundidade do corte
fz = hex.
maior
•B
aixas forças de corte
axiais (peças finas) G
•P
astilhas de corte leve
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
D 11
A Procedimento para seleção
4. Como aplicar
Torneamento
5. Problemas e soluções
Algumas áreas a considerar
Furação
balanços
• Peça fraca
H • Tamanho do cone do
Outras informações
fuso.
Usinabilidade
D 12
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Faceamento
B
Fresas para uso geral
Cortes e canais
Fresas para cantos a 90° e de facear
para operações de faceamento leve
Fresa de facear com pastilhas re-
dondas para condições difíceis
C
Fresa de facear para uso geral
com ângulo de posição (ataque)
Rosqueamento
de 45°
Fresamento
E
Fresas dedicadas
Fresas de facear para usinagem de ferro
Furação
Fresas de facear com alto avanço fundido
K F
Mandrilamento
G
Fresas de facear para usinagem pesada
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
D 13
A Visão geral dos sistemas
C
Rosqueamento
F
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
D 14
Visão geral do sistema
A
Perfilamento
Torneamento
Fresas para uso geral – desbaste
B
Cortes e canais
Fresa de topo com pasti- Fresa com pastilha
lha redonda redonda
Rosqueamento
D
Fresamento
Fresa de topo inteiriça de
metal de duro com cabe-
Fresa de topo Ball Nose ça intercambiável
inteiriça de metal duro E
Furação
F
Mandrilamento
Outros métodos
Tornofresamento Fresamento de lâmina G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
D 15
A Visão geral do sistema
Fresamento de canais
Torneamento
C
Rosqueamento
D
Fresas para uso geral – fresamento de canais axiais
Fresamento
F
Mandrilamento
intercambiável
Fresa de topo com
H pastilha intercam-
biável
Outras informações
Usinabilidade
D 16
Visão geral do sistema
A
Torneamento
O fresamento moderno é um método de Os desenvolvimentos de ferramentas,
usinagem universal. Durante os últimos também contribuíram com novas possibi-
anos, acompanhando o desenvolvimento lidades, junto com os ganhos em produ- B
de máquinas-ferramentas, o fresamento tividade, confiabilidade e consistência de
evoluiu como um método capaz de usinar qualidade das pastilhas intercambiáveis e
Cortes e canais
uma gama muito ampla de configurações. da tecnologia do metal duro.
A escolha dos métodos em máquinas
multieixos faz com que fresamento seja
um forte concorrente para usinar furos,
cavidades, superfícies que podem ser C
torneadas, rosqueadas etc.
Rosqueamento
Fresamento com altos Fresamento de cantos
Faceamento Fresamento de canais
avanços a 90°
Fresamento
Cortes Chanframento Fresamento de perfis Tornofresamento
Furação
Fresamento em Fresamento em rampa
mergulho
Fresamento trocoidal Fresamento circular
linear F
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
D 17
A Visão geral do sistema
Métodos de fresamento
Torneamento
E
Furação
G
Fresamento em
Cortes Chanframento
mergulho
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
D 18
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Máquinas modernas de 4 a 5 eixos
Atualmente, as máquinas são desenvolvidas para operar em todas as
direções. Os centros de torneamento agora tem a capacidade de fresar B
usando ferramentas acionadas e centros de usinagem tem a capacidade
de tornear através de máquinas de tornofresamento ou fresotorneamento.
Cortes e canais
Desenvolvimentos CAM significam que as máquinas 5 eixos estão aumen-
tando.
Rosqueamento
de métodos, colocam novas
demandas e oportunidades
em ferramentas, como:
•M
aior flexibilidade
oucas máquinas/set-ups
•P
D
para concluir uma peça
•E
stabilidade reduzida
Fresamento
•F
erramentas mais longas
•P
rofundidade de corte
menor.
E
Furação
Fresamento de perfís Tornofresamento Fresamento trocoidal Fresamento circular
F
Mandrilamento
G
Fresamento em rampa Interpolação heli- Fresamento de
linear coidal roscas
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
D 19
A Visão geral do sistema
B Tipo de fresa
Cortes e canais
C Pastilhas redon-
Considerações
das
10-25° 45° 90°
Rosqueamento
Máquina/tamanho
do fuso ISO 40, 50 ISO 40, 50 ISO 40, 50 ISO 30, 40, 50
D Exigência de esta-
alta alta Médio baixa
bilidade
Fresamento
Profundidade de
Média Pequena Média Grande
corte ap
Furação
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
D 20
Visão geral do sistema
A
Torneamento
cantos a 90°
Tipo de fresa B
Cortes e canais
90° 90° 90° 90° C
Considerações
Rosqueamento
Máquina/tamanho
do fuso ISO 40, 50 ISO 30, 40, 50 ISO 40, 50 ISO 30, 40, 50
Exigência de esta- D
alta alta Média baixa
bilidade
Fresamento
Desbaste Muito boa Boa Aceitável Boa
Profundidade de
Grande Média Pequena Grande
corte ap
Furação
Material Todos Todos Alumínio Alumínio
F
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
D 21
A Visão geral do sistema
Tipo de fresa
B
Cortes e canais
Máquina/tamanho
do fuso ISO 40, 50 ISO 40, 50 ISO 30, 40 ISO 30, 40
Exigência de esta-
D bilidade
alta Média Média baixa
Fresamento
Profundidade de
Média Média Pequena Pequena
corte ap
Furação
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
D 22
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Tipo de fresa
B
Cortes e canais
Canal Usinagem de C
Considerações Aresta longa
Disco e facear canais
Rosqueamento
Máquina/tamanho do fuso ISO 50 ISO 40, 50 ISO 40, 50
Fresamento
Profundidade de corte ap Média-grande Pequena Média-grande
Tipo de fresa
Furação
F
Mandrilamento
Fresa de topo Fresamento de Fresa de topo
Considerações com pastilha topo intercambi- inteiriça de metal
intercambiável ável duro
Máquina/tamanho do fuso ISO 30, 40, 50 ISO 30, 40, 50 ISO 30, 40, 50
G
Canal aberto Aberto Aberto Aberto
Sistemas de
D 23
A Escolha da pastilha – como aplicar
B
Cortes e canais
D
Fresamento
(.005) 0.13
(.005)
F
Mandrilamento
•R
eforço da aresta de cor- • Reforço da aresta de cor-
te 0,13 mm (0,005 pol.) te 0,13 mm (0,005 pol.)
•Â
ngulo de saída 30° • Ângulo de saída 30°
•F
ase primária 11°. • Fase primária 17°.
G
Sistemas de
fixação
Formador de cavaco
Usinabilidade
D 24
Escolha da pastilha – como aplicar
A
Torneamento
Primeira escolha
baixa Estabilidade da operação alta
B
Passo da fresa
Cortes e canais
L M H
Rosqueamento
D
Leve (-L)
Médio (-M) Pesado (-H)
Condições de usina-
Fresamento
Resistente ao
desgaste gem/classes Tenacidade
E
Boas condições Condições médias Condições difíceis
Furação
Tipo de aplicação
ap Profundidade de corte, F
mm (pol.) Fresamento pesado
H • Operações para remoção máxima de sobremetal e/ou
condições difíceis.
Mandrilamento
Fresamento médio G
M • Maioria das aplicações – fresamento geral.
• Operações de usinagem média ao desbaste leve.
Sistemas de
Fresamento leve
L • Operações com profundidades de corte pequenas e baixas faixas de avan-
ço. H
Outras informações
D 25
A Escolha da pastilha – como aplicar
B
Cortes e canais
0,05 mm
(0,002 pol.)
D 26
Escolha da pastilha – como aplicar
A
Torneamento
Selecione a geometria e a classe de acordo com a aplicação.
Cortes e canais
Boa
Média
C
Rosqueamento
Difícil
Fresamento
Defina as condições de usinagem
Furação
F
Mandrilamento
Condições boas Condições médias Condições difíceis
•C
ortes contínuos
• Usinagem com ou sem • Usinagem com ou sem
•U
sinagem com ou sem refrigeração. refrigeração.
refrigeração. H
Outras informações
Usinabilidade
D 27
A Escolha da pastilha – como aplicar
D
Selecione a geometria e a classe dependendo do tipo
do material da peça e do tipo de aplicação.
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
ISO P10-P50 ISO M10-M40 ISO K10-K40
P M K
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
D 28
Escolha da ferramenta – como aplicar
A
Torneamento
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
alta performance para profun-
didades de corte pequenas à
médias.
Fresamento
Primeira escolha
baixa Estabilidade da operação alta E
Passo da fresa
L M H
Furação
F
Passo largo (-L) Passo fino (-M) Passo extrafino (-H)
Mandrilamento
G
Leve (-L)
Média (-M) Pesada (-H)
Sistemas de
H
Outras informações
D 29
A Escolha da ferramenta – como aplicar
Primeira escolha
L M H
Rosqueamento
F Estabilidade Condições
limitada estáveis
Mandrilamento
Primeira escolha
G
Longos ba-
lanços K S
Sistemas de
D 30
Escolha da ferramenta – como aplicar
A
Passo diferencial
Torneamento
Em geral, quanto mais largo o passo As fresas com passos diferenciais tem
da fresa, menor a chance de vibração. espaçamento irregular entre as pastilhas, B
Algumas vezes, substituir uma fresa de que afeta a amplitude de vibração de cada
16 dentes por uma fresa de 12 dentes dente. Redução do risco de vibração.
Cortes e canais
elimina a vibração. Uma fresa com passo
diferencial pode ser necessária em casos
mais difíceis de eliminar problemas de
ressonância.
C
Rosqueamento
Passo normal
D
Passo diferencial
Fresamento
O passo diferencial reduz o risco de vibração.
Furação
Ângulo de posição Ângulo de posição Fresas com pasti- Ângulo de posição F
de 90° de 45° lhas redondas de 10°
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
KAPR
H
Outras informações
Usinabilidade
D 31
A Escolha da ferramenta – como aplicar
• Canto a 90 graus
• hex = fz (em caso ae > 50% x DC).
C
Efeito do ângulo de posição (45º)
Rosqueamento
•1
ª escolha para uso geral
•V
ibração reduzida em ferramentas com longos
balanços
D
•E
feito de afinamento de cavacos permite maior
produtividade
Fresamento
D 32
Escolha da pastilha – como aplicar
A
Torneamento
diferentes
Cortes e canais
90° = (fz ou hex) × 1,0 45° = (fz ou hex) × 1,41
Rosqueamento
√ iC
ap D
Redonda = depende Fator de compen- 10° = (fz ou hex) x 5,76
de ap sação
Fresamento
E
Fórmulas para fresas com pastilhas redondas
Diâmetro máx. de corte em profundidade
Furação
específica (pol.).
√
Dcap = DC + iC2 – (iC – 2 × ap)2 F
Mandrilamento
Pastilha redonda para faceamento (ap<iC/2)
(pol.).
hex × iC
fz = G
2 × √ ap × iC – ap 2
Sistemas de
D 33
A Escolha da ferramenta – como aplicar
Considere: Necessidade:
B
• Velocidade de corte, vc = • Velocidade do fuso, n (rpm)
Cortes e canais
4 mm
225 m/min (738 pés/min) • Avanço da mesa, vf (.157")
• Avanço por dente, fz = (mm/min ( pol./min)
0,21 mm (0,0082 pol.) • Taxa de remoção de metal, Q
•N úmero de dentes da fresa, zn = 5 cm3/min (pol.3/min)
• Diâmetro da fresa, DC = • Consumo de potência kW (Hp)
125 mm (4,921 pol.)
C
• Profundidade de corte, ap =
4 mm (0,157 pol.) 85 mm
Rosqueamento
D Velocidade do fuso
Considere: vc = 225 m/min (738 pés/min)
Métrico Polegadas
Fresamento
vc × 1000 vc × 12
n= (rpm) n= (rpm)
π × DC π × DC
E
225 × 1000 738 × 12
n= = 575 rpm n= = 575 rpm
3.14 × 125 3.14 × 4.921
Avanço da mesa
Furação
vf = n × fz × zn (mm/min) vf = n × fz × zn (pol./min)
Mandrilamento
G
Taxa de remoção de metal
vf considere = 600 mm/min (23,6 pol./min)
Sistemas de
Métrico Polegadas
fixação
ap × ae × vf
Q= (cm3/min) Q = ap × ae × vf (pol.3/min)
1000
H
Outras informações
4 × 85 × 600
Q= = 204 cm3/min Q = .157 × 3.346 × 23.6 = 12,4 pol.3/min
1000
Usinabilidade
D 34
Escolha da ferramenta – como aplicar
A
Torneamento
Considere: Material CMC 02.1
Métrico Polegadas
B
ae × ap × vf × kc ae × ap × vf × kc
Pc = (kW) Pc = (Hp)
Cortes e canais
60 × 106 396 × 103
A
General tu rning
Cutting data MILLING
Fresamento com
Milling with large largura fresada
engagement C
grande
Specific Hardness B
Rosqueamento
cutting force Brinell CT530 GC1010
kc 1
Max chip thickness, hex mm
Fresamento
Threading
03.13 Hardened tool steel 2150 200 0.25 190–170–55 150-135-110
03.21 2900 300 0.25 165–150–35 130-120-100
03.22 3100 380 0.25 105–95–85 80-75-60
Castings
06.1
06.2
Unalloyed
Low alloyed (alloying elements 5%)
1400
1600
150
200
0.25
0.25
305–280–50
245–220–00
245-220-180
195-175-145 D
06.3 High alloyed (alloying elements > 5%) 1950 200 0.25 180–160–45 140-130-105
Specific
cutting force
kc 1
Hardness
Brinell CT530 GC1025 E
Max chip thickness, hex mm
CMC
ISO No. 85Material
× 4 × 600 × 1700 3.346mc× .157 × 23.6 × 246500
0.1 – 0.15 – 0.2 0.05 – 0.1 – 0.2
= 5.8 kW = 7.7 Hp
N/mm2 HB Cutting speed vc, m/min
PMc = Pc =
Milling
Stainless steel
05.11 60 × 10
Ferritic/martensitic 6
Non-hardened 1800 200 396
0.21 × 285
10–255
3
–230 255 –225 –180
05.12 PH-hardened 2850 330 0.21 205 –185 –165 180 –160 –130 E
Furação
05.13 Hardened 2350 330 0.21 215 –190 –170 185 –165 –135
Austenitic
05.21 Non-hardened 1950 200 0.21 265 –240 –215 250 –225 –180
05.22 PH-hardened 2850 330 0.21 200 –175 –160 170 –155 –125
Austenitic-ferritic (Duplex)
F
05.51 Non-weldable 0.05%C 2000 230 0.21 260 –235 –210 205 –185 –145
Drilling
05.52 Weldable < 0.05%C 2450 260 0.21 230 –205 –185 175 –155 –125
0.25 c
15.21 Austenitic 200 0.25 255 –225 –205 235 –210 –170
PH-hardened
2450 330 –160 –145 160 –140 –115
kc deve
15.51
ser calculado de acordo.
Austenitic-ferritic (Duplex)
Non-weldable 0.05%C
1800 230 0.25 245 –220 –195 195 –175 –140
15.52 Weldable < 0.05%C 2250 260 0.25 215 –190 –170 160 –145 –115
Boring
Métrico Specific
cutting force
Hardness
Brinell CB50 CC6090
( )
hm = Espessura0.1 – 0.15 –média 0.1do
– 0.2 cavaco G
kc 1
Max chip thickness, h mm ex
CMC 0.2 – 0.3 G
ISO No. Material γo N/mm2
γ
HB
= Â
ngulo
mc
de saída
Cutting speed v , m/min
c
da pastilha
kc07.1= kc1 × hm -mc
Malleable cast iron
× 1 – (N/mm2) o
Tool holding systems
K
Ferritic (short chipping) 790 130 0.28 - 1200 –980 –800
07.2 Pearlitic (long chipping)
100 900
mc = F0.28
230
ator de compensação
- 980 –810 –660
da espes-
Sistemas de
kc = F0.28
orça de corte específica
Nodular cast iron
Polegadas
09.1 Ferritic 900 160 - 920–760–620
( )( )
09.2 Pearlitic 1350 250 0.28 495 –420 –360 760 –630 –510
1) 45-60 entering angle. Positive cutting geometry and coolant should be used. kc1 = Força de corte específica para H
-mc
γo espessura Conditions:média de cavacos
kc = kc1 × 0.039 × 1 – H
Multi-task machining
(lbs/pol.2)
1 mm 125(0,039 pol.).
Cutter, dia. 125 mm, centered
Outras informações
hm 100
100 mm mm over the workpiece. Working
engagement 100 mm.
Usinabilidade
I
D 35
formation
A1
A Problemas e soluções
Capacidade de potência
• Verifique a capacidade de potência e rigidez
B da máquina, certifique-se que a máquina pode
suportar o diâmetro da fresa necessário.
Cortes e canais
Estabilidade da peça
• Condição e consideração de fixação da peça.
Balanço
• Máquina com o balanço mais curto possível no
C fuso.
Selecione o passo correto da fresa
Rosqueamento
com interrupções.
Escolha da geometria da pastilha
• Use as pastilhas intercambiáveis com geome-
E
tria positiva sempre que possível para ação de
corte suave e consumo mais baixo de potência.
Furação
G Direção de corte
• Use o fresamento concordante sempre que
possível.
Sistemas de
Consideração da peça
fixação
D 36
Problemas e soluções
A
Torneamento
ISO
P
• Selecione a classe dependendo do tipo do
material da peça e do tipo de aplicação.
B
Ferramentas para fresamento antivibratórias
Cortes e canais
• Para longos balanços acima de 4 vezes o
diâmetro da ferramenta, a tendência à vibração
pode tornar-se mais visível e as fresas anti-
vibratórias podem melhorar a produtividade
significamente. C
KAPR
Rosqueamento
Ângulo de posição
• Selecione o ângulo de posição mais adequado.
D
Diâmetro da fresa
• Selecione o diâmetro certo em relação à largu-
Fresamento
ra da peça.
Posição da fresa
E
• Posicione a fresa corretamente.
Furação
• Pode ser observada ao fazer rolagem para
dentro do corte, a espessura do cavaco na
saída é quase zero, permitindo maior avanço e
maior vida útil da ferramenta. F
Mandrilamento
Refrigeração
• Use refrigeração somente se considerar ne-
cessário. Geralmente, o fresamento é melhor
sem refrigeração. G
Sistemas de
Manutenção
fixação
D 37
2
Furação
A furação abrange métodos de usinagem de furos cilín-
dricos em uma peça com ferramentas de usinagem
• Teoria E4
•P
rocedimento para seleção E 15
•V
isão geral do sistema E 20
•C
omo aplicar E 26
•P
roblemas e soluções E 43
E3
A Teoria
O processo de furação
Torneamento
D
Fresamento
comuns:
- Furação
F
- Trepanação
Mandrilamento
-F
uração de chanfros
-U
sinagem de furos esca-
Usinagem de furos lonados
Furação de chanfros escalonados
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E4
Teoria
A
Torneamento
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
1 2 3 4 5 6 7
D
Fresamento
O furos mais comuns são:
1F
uros com folga para parafusos
2F
uros com rosca para parafuso
E
3F
uros escareados
4F
uros que tem bom ajuste
Furação
5F
uros com ajuste deslizante
6F
uros que formam canais F
7F
uros para remover peso para balanceamento.
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E5
A Teoria
DC
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E6
Teoria
A
Teoria de furação
Torneamento
Velocidades de corte para brocas intercambiáveis
B
• Velocidade de corte (vc) para brocas
intercambiáveis cai de 100% na periferia
Cortes e canais
a zero no centro.
•A
pastilha central opera a partir da velo-
cidade de corte zero até aprox. 50% de
vc máx. A pastilha periférica trabalha de C
50% do vc máx. até 100% de vc máx.
• Uma aresta de corte efetiva/rot: = zc.
Rosqueamento
50% de vc máx. vc = 0
vc máx.
Fresamento
E
Furação
• Duas arestas de corte efetivas do centro
até a periferia. F
• Duas arestas/rot: = zc.
Mandrilamento
vc máx.
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E7
A Teoria
velocidade (HSS)
Ângulo de ponta e aresta transversal
B
Broca inteiriça de metal duro • A aresta transversal é
praticamente eliminada
Cortes e canais
do a necessidade de uso
da broca de centro.
Ângulo de ponta de 118º
E
4 1
2 Aresta transversal
• A aresta transversal é
3 Folga primária
F praticamente eliminada
6
4 Folga secundária
8 • A aresta de corte prin-
5 Canal cipal alcança o ponto
Mandrilamento
3
7 central
6 Guia
5 • Prolonga a vida útil e au-
7 Fase de alívio
menta a produtividade
G 8 Chanfro negativo 2
1 • Reduz a força de avanço
9 Superfície de folga e o torque
Sistemas de
• Melhores tolerâncias
fixação
9
H
Outras informações
5
Usinabilidade
E8
Teoria
A
Definições de termos
Torneamento
Velocidade de corte n = velocidade do fuso (rpm)
vc = v elocidade de corte m/min (pés/
min)
B
fn = avanço por rotação mm/r (pol./r)
Cortes e canais
vf = taxa de penetração mm/min (pol./
min)
DC = diâmetro da broca mm (pol.)
C
Métrico
Rosqueamento
π × DC × n
vc = m/min
1000
Polegadas
π × DC × n D
vc = pés/min
A produtividade da furação está 12
intimamente relacionada à taxa de
Fresamento
penetração, vf. vf = fn × n mm/min (pol./min)
Furação
A pastilha central opera a partir da velocida-
de de corte zero até aprox. 50% de vc máx.
A pastilha periférica trabalha de 50% do vc F
máx. até 100% de vc máx.
Mandrilamento
Uma aresta de corte efetiva/rot: = zc.
G
Velocidades de corte para brocas com ponta intercambiável
Duas arestas, do centro até a periferia.
Sistemas de
vc = máx.
Duas arestas/rot: = zc.
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E9
A Teoria
Torneamento
•V
elocidades mais altas geram temperaturas mais altas
e aumentam o desgaste de flanco, especialmente nos
cantos, na periferia.
•A
s velocidades mais altas beneficiam a formação de
C
cavacos em materiais macios e cavacos longos, como
por ex., aços com baixo teor de carbono.
Rosqueamento
•A
feta os níveis de ruído.
D
Fresamento
E
Velocidade de corte muito alta causa:
-d esgaste rápido do flanco
-d eformação plástica
Furação
-a restas postiça
-e scoamento de cavacos ruim
- t empo em corte mais longo
- r isco mais alto de quebra da broca
G
-q ualidade reduzida do furo.
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 10
Teoria
A
Faixa de avanço
Torneamento
Efeitos de faixa de avanço – fn mm/r (pol./r)
Cortes e canais
•C
ontribui para a qualidade do furo.
• Influencia principalmente o acabamento superficial.
•C
ontribui para a tensão mecânica e térmica. C
Rosqueamento
fn = fz × 2 mm/r (pol./r) D
Fresamento
- f ormação dos cavacos mais difícil
- tempo em corte reduzido.
Furação
- t empo em corte mais longo.
F
*Nota: A faixa de avanço deve estar relacionada com a
velocidade de corte.
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 11
A Teoria
(lbf pés/pol.2)
Pc = consumo de potência kW (Hp)
Ff = força de avanço (N)
Mc = torque Nm (lbf pés)
D
Fresamento
Métrico Polegadas
E
fn × vc × DC × kc fn × vc × DC × kc
Pc = kW Pc = Hp
240 × 103 132 × 103
Furação
Nº MC Nº CMC Material
Aços sem liga
P1.3.Z.AN 01.4 Aços alto carbono, recozidos 1800 260.500 210 0.25
Baixa liga
fixação
E 12
Teoria
A
Torneamento
CoroDrill® 880 CoroDrill® Delta-C
B
Cortes e canais
KAPR = 70°
KAPR = 88°
C
γ0 = 30°
Rosqueamento
D
Métrico Polegadas
fn × vc × DC × kc fn × vc × DC × kc
Pc = kW Pc =
Fresamento
Hp
240 × 103 132 × 103
( )
γ0 E
kc = kc1 × (fz × sin KAPR )-mc × 1–
100
Furação
ISO P Força de corte
específica
Força de corte
específica
Dureza
Brinell
F
kc1 1,0 kc1 0,0394
N/mm2 lbs/pol.2 HB
Nº MC Nº CMC Material mc Mandrilamento
Aços sem liga
Baixa liga
fixação
E 13
A Teoria
rot.)
DC = Diâmetro da broca mm (pol.)
kc1 = F
orça de corte
Consumo de específica N/mm2 (lbf pés/pol.2)
potência
kW (Hp) Ff = F
orça de avanço (N)
C Mc = Torque Nm (lbf pés)
Rosqueamento
D Torque Nm
(lbf pés)
Fresamento
Métrico Polegadas
Furação
Pc × 30 × 103 Pc × 16501
Mc = (Nm) Mc = (lbf-pés)
F π×n π×n
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 14
Procedimento para seleção
A
Torneamento
Processo de planejamento de produção B
Cortes e canais
Dimensão e qua-
lidade do furo
C
1 Peça
Rosqueamento
Quantidade, perfil e mate-
rial da peça
Fresamento
2 Máquina Parâmetros da máquina
Furação
ferramenta método de usinagem
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
Problemas e
5 soluções
Soluções
H
Outras informações
Usinabilidade
E 15
A Procedimento para seleção
1. P
eça e material da peça
Torneamento
Material: Peça:
B • Usinabilidade •É
a rotação de componente simétrica?
• Quebra de cavacos Use uma broca rotativa ou fixa?
Cortes e canais
• Dureza •F
ixação, tamanho e profundidade do
• Elementos da liga. furo. A peça é sensível à força de avanço
e/ou vibração?
C •É
necessário usar uma extensão da
ferramenta para alcançar a superfície
em que o furo será feito, ou seja, longos
Rosqueamento
balanços da ferramenta?
•C
aracterísticas das peças é algo que
dificulta o processo? Há superfícies
D inclinadas, côncavas ou convexas? Furos
cruzados (transversais)?
Fresamento
2. C
onsiderações importantes sobre a máquina
Furação
Condição da máquina:
F
- Estabilidade da máquina
Mandrilamento
- Velocidade do fuso
-R efrigeração
- Fluxo e pressão de refrigeração
G - Fixação da peça
- Fuso horizontal ou vertical
- Potência e torque
Sistemas de
- Magazine de ferramentas.
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 16
Procedimento para seleção
A
Torneamento
Maneiras diferentes de usinar um furo
Os parâmetros básicos são: O tipo de furo e a precisão necessária B
afetam a escolha da ferramenta.
• Diâmetro
Cortes e canais
• Profundidade A furação pode ser afetada por superfí-
• Qualidade (tolerância, acabamento su- cies de entrada/saída angulares ou irregu-
perficial, retilineidade). lares e por furos cruzados.
Rosqueamento
Furação calonados/chanfrados Interpolação helicoidal
Fresamento
E
Vantagens Vantagens Vantagens
• Ferramentas padrões • Reduz o número de ope- • Ferramentas padrões
Furação
simples rações simples
• Relativamente flexível. • Maneira mais rápida para • Muito flexíveis
fazer um furo escalonado/ F
• Baixas forças de corte.
chanfro.
Mandrilamento
Desvantagens Desvantagens Desvantagens
• Duas ferramentas, • Necessita de mais potên- • Tempos de ciclo maiores.
adaptadores e suportes cia e estabilidade
básicos G
• Menor flexibilidade.
• Requer uma ferramenta
extra e operação se for
Sistemas de
um furo escalonado/
fixação
chanfrado
• Dependendo da escolha
- Produtividade
H
Outras informações
- Qualidade do furo.
Usinabilidade
E 17
A Procedimento para seleção
4. Como aplicar
Torneamento
•U
se sempre a broca mais curta possível
para reduzir a deflexão e a vibração, ten-
do em mente o escoamento adequado
dos cavacos.
C
ara melhor estabilidade e qualidade
•P
do furo, use as ferramentas modulares,
Rosqueamento
D
Batimento da ferramenta
•O
batimento radial da ferramenta, deve
Fresamento
E
Escoamento de cavacos e fluido de corte
•A
formação e o escoamento dos cava-
Furação
•P
ara assegurar um processo estável,
fixação
Avanço
E 18
Procedimento para seleção
A
5. Problemas e soluções
Torneamento
Algumas áreas a considerar
B
Desgaste da pastilha e vida útil da ferramenta
Cortes e canais
-V
erifique o padrão de desgaste e, se necessário, ajuste
os dados de corte.
Escoamento de cavacos
C
-V
erifique a quebra de cavacos e o fornecimento do
fluido de corte, se necessário, mude o quebra-cavacos
Rosqueamento
e/ou os parâmetros de corte.
ø25 mm (ø0,984
pol.)
Tolerâncias e qualidade do furo
-V
erifique a fixação da broca/peça, faixa de avanço, con-
D
dições da máquina e o escoamento de cavacos.
Fresamento
Dados de corte
-A
velocidade de corte e a faixa de avanço corretas
são essenciais para a alta produtividade e vida útil da E
ferramenta.
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 19
A Visão geral do sistema
Ferramentas de furação
Torneamento
D
Fresamento
E
Furação
Relação compri-
mento/diâmetro
F
30xDC Broca para furos profundos
Broca sólida de
Mandrilamento
metal duro
20xDC
G 15xDC
5xDC
Broca com ponta
H intercambiável Diâmetro da
Outras informações
broca, DC
10 20 30 40 50 60 70 80 110 mm
Usinabilidade
(.394) (.787) (1.181) (1.575) (1.969) (2.362) (2.756) (3.150) (4.331) (polegadas)
E 20
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Furação escalonada e com chanfros
B
Usinagem de furos com chanfros e
Cortes e canais
Furação com chanfros furos escalonados
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Outros métodos
Furação
Furação em
Furação ajusta- cheio
da radialmente
Furação em mer- F
Interpolação heli- gulho
coidal
Mandrilamento
Trepanação G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 21
A Visão geral do sistema
• Furação em mergulho ou
operações de mandrila-
mento.
D
Brocas sólidas de metal duro
Primeira escolha para diâ- • Diâmetro menor.
Fresamento
H
Outras informações
Usinabilidade
E 22
Visão geral do sistema
A
Torneamento
A broca básica
B
• A maneira mais econômica de
Cortes e canais
produzir um furo.
•P
ara todos os materiais de peça.
•E
stão disponíveis como brocas padrão,
Tailor Made e especiais. C
•U
ma ferramenta versátil que pode fazer
Rosqueamento
mais do que apenas furar.
Fresamento
E
Opções de montagem
Estão disponíveis em diferentes opções de montagem,
que permitem que o usuário monte a bronca em quase
Furação
todas as configurações de máquinas. Atualmente, os
fabricantes da máquina-ferramenta estão oferecendo
opções de montagem integradas ao fuso. F
Mandrilamento
Haste cilíndrica Acoplamento Cilíndrica com planos
Coromant Capto®
G
Sistemas de
lares
H
Outras informações
Usinabilidade
E 23
A Visão geral do sistema
C P M K P M K N S
N S H
Rosqueamento
dos
P M K P
E N S H H
Furação
F
Brocas para furação curta – Grupos de materiais ISO
Mandrilamento
biável
tilha intercam-
biável
Usinabilidade
E 24
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Broca com diâmetro maior
Cortes e canais
C
Rosqueamento
Brocas de trepanação
A trepanação é usada para furos com diâmetros maiores
D
e quando a potência da máquina for limitada, pois não
consome tanta potência como na furação em cheio. As
brocas de trepanação estão disponíveis até o diâmetro
Fresamento
de 110 mm (4,331 pol.) como padrão.
Nota: Essas brocas são para uma aplicação de furo pas-
sante somente.
E
Furação
Fresamento, interpolação helicoidal
F
Uma fresa aplicada com a interpolação helicoidal ou
circular pode ser usada no lugar das brocas ou ferramen- Mandrilamento
tas de mandrilamento. O método é menos produtivo, mas
pode ser uma alternativa quando a quebra de cavacos for
um problema.
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 25
A Como aplicar
Como aplicar
Torneamento
tamanho do furo.
• Inspecione a broca para certificar-se de que não há
atrito entre a broca e o furo.
D • Aumente ou diminua a faixa de avanço e/ou velocidade
de corte de acordo com a formação de cavacos, vibra-
ção, acabamento superficial do furo, etc.
Fresamento
H
Outras informações
E 26
Como aplicar
A
Torneamento
Alinhamento
• Se a broca estiver fora do centro, é possível que sejam
B
produzidos furos com medidas maiores ou menores ou
que a pastilha central tenha tendência ao lascamento.
Cortes e canais
• Girar a broca no suporte em 180°, pode resolver esse
problema.
• Porém, é importante assegurar que o eixo central da
broca e o eixo de rotação estejam paralelos para obter C
furos precisos.
Rosqueamento
• O fuso da máquina e o suporte devem estar em boas
condições.
Fresamento
Ajuste radial E
Suporte ajustável
• O ajuste é feito ao girar o anel graduado ao redor do su-
Furação
porte, marcado em incrementos de um 0,05 mm (0,002
pol.), indicando o movimento diametral da ferramenta.
•A
juste radial -0,2 /+0,7 mm (-0,008 /+0,028 pol.). Note F
que a faixa de ajuste para a broca não deve ser exceder
o recomendado. (O ajuste máximo pode ser visto nas Mandrilamento
páginas de pedido no catálogo).
•P
ode ser necessário reduzir o avanço/rot (fn) devido ao
balanço mais longo e às forças de corte desbalancea-
das criadas pelo deslocamento (offset). G
• As buchas são usadas para adaptar vários tamanhos de
hastes ISO para um suporte.
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 27
A Como aplicar
B
Cortes e canais
C
Broca rotativa - bucha excêntrica
Rosqueamento
•U
m ponto aumenta/diminui o diâmetro
do furo em 0,10 mm (0,004 pol.).
E •A
umente o diâmetro girando a bucha no
sentido horário.
•D
iminua o diâmetro girando a bucha no
sentido anti-horário.
Furação
•U
se ambos os parafusos para fixar a
broca no dispositivo de fixação e certifi-
F
que-se de que os parafusos no suporte
sejam longos o suficiente.
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 28
Como aplicar
A
Torneamento
Alinhamento
•O
batimento total entre a linha de centro B
0,03 mm (0,001 pol.)
da máquina e a peça não deve exceder
Cortes e canais
0,03 mm (0,001 pol.).
•A
broca deve ser montada de forma que
a face frontal da pastilha periférica fique
paralela ao movimento transversal da
máquina (geralmente eixo X). C
Rosqueamento
D
Fresamento
Relógio comparador e barra de teste
padrão
E
•O
desalinhamento tem o efeito de des-
locamento (offset) radial que produz um
furo maior ou um furo menor.
Furação
•O
teste pode ser realizado com relógio
comparador junto com uma barra de
teste padrão. F
•O
utra maneira é fazer uma broca com
quatro planos igualmente posicionados
ao redor da haste da broca.
G
•F
aça os furos com a broca montada em
cada uma das posições dos quatro pla-
nos. A medição do furo indicará o estado
Sistemas de
do alinhamento da máquina.
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 29
A Como aplicar
Deflexão de torre
Torneamento
Solução do problema
B •D
eflexão da torre em um torno CNC
B pode ser causada pela força de avanço.
Cortes e canais
•P
rimeiro, verifique se você pode reduzir o
A torque, montando a ferramenta de forma
diferente.
C A posição B é mais indicada que a posi-
ção A.
Rosqueamento
D
Fresamento
Pastilha periférica
Força de avanço
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 30
Como aplicar
A
Torneamento
• Os furos podem ser usinados maiores que o tamanho
nominal da broca, bem como, alargados como uma
operação de mandrilamento subsequente. B
•A
s brocas com pastilhas intercambiáveis não rotativas
Cortes e canais
também podem ser usadas para gerar furos cônicos.
•O
chanframento e os alívios podem ser usinados com a
própria broca.
•U
m furo o qual será feito um rosca posteriormente, C
pode ser preparado pela broca já com o chanframento.
Rosqueamento
D
Fresamento
Superfícies irregulares e furos pré-usinados por broca
Furação
•U
m furo pré-usinado deve ser pequeno e não grande
- não deve exceder 25% do diâmetro da broca - para
evitar deflexão da broca. F
•P
orém, com o avanço reduzido, será possível usinar
uma ampla gama de furos pré-usinados. Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 31
A Como aplicar
A B C D
B
Cortes e canais
H
Outras informações
Usinabilidade
E 32
Como aplicar
A
Sistemas de fixação
Torneamento
B
• Uma pinça e uma haste de ferramenta
em condições, afetarão negativamente o
Cortes e canais
ajuste (set-up) perfeito.
•C
ertifique-se de que o TIR (Total Indicator
Runout) está dentro do 0,02 mm (0,0008
pol.). C
•U
m batimento inaceitável pode ser tem-
Rosqueamento
porariamente reduzido ao girar a broca
ou a pinça em 90° ou 180° para encon-
trar o menor TIR.
D
Para melhor desempenho, use mandril com fixa-
ção hidromecânica, hidráulica ou com fixação por
Fresamento
contração.
Furação
F
Mandrilamento
G
Brocas sólidas de metal duro Brocas com ponta intercambiável
• Não recomendada devido ao risco de • Não é possível alargar os furos existen-
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
E 33
A Como aplicar
Quando entrar em superfícies não planas, há um risco de deflexão da broca. Para evitar
isso, o avanço pode ser reduzido durante a entrada.
B
Cortes e canais
C
Superfície convexa Superfície côncava Superfície incli- Superfícies irregu-
nada lares
Rosqueamento
Cavaco inicial
fixação
cavacos
Usinabilidade
E 34
Como aplicar
A
Refrigeração
Torneamento
Refrigeração interna
• Sempre é recomendada, especialmente
em materiais com cavacos longos e quan- B
do usinar furos mais profundos (4-5 x DC).
Cortes e canais
Refrigeração externa
• pode ser usada quando a formação de
cavacos for boa e quando a profundida-
de do furo for pequena.
C
Ar comprimido, Mínima Quantidade de
Lubrificação (MQL) ou furação sem refri-
Rosqueamento
geração
• Pode ter bons resultados em condições
favoráveis, mas geralmente não é reco-
mendada. D
Fresamento
O fluido de corte
Óleo solúvel (emulsão)
E
•Ó
leo 5 a 12% (10-25% para aços inoxidáveis).
•A
ditivos EP (pressão extrema).
Óleo puro
Furação
•s empre com aditivos EP.
•a umenta a vida útil da ferramenta em aplicações ISO-M
F
e ISO-S
• t anto as brocas inteiriças de metal duro quanto as Mandrilamento
brocas com pastilha intercambiável trabalham bem com
óleo integral.
E 35
A Como aplicar
D Refrigeração
Interno ou externo
Fresamento
Refrigeração interna
• Sempre recomendado para evitar o entupimento de
cavacos.
E • Sempre deve ser usada em furos com profundidades
com mais de 3 vezes o diâmetro.
• Uma broca na horizontal, deve ter um fluxo de refrigera-
ção saindo pelo canal da broca, que gere um jato com
uns de 30 cm (12") de comprimento, sem que diminua.
Furação
Refrigeração externa
F
• Pode ser aceitável em materiais com cavacos curtos.
• Para melhorar o escoamento de cavacos, pelo menos
Mandrilamento
E 36
Como aplicar
A
Precauções de segurança
Torneamento
Refrigeração interna
Cortes e canais
quando usar brocas não rotativas.
Rosqueamento
D
Refrigeração externa
Um "stop" ou tra- • Um limitador de rotação deve ser utiliza-
Fresamento
va de segurança
do para brocas rotativas.
é uma medida
importante • Se a refrigeração contém partículas
de cavacos, elas podem se alojar nas
vedações do canal e arrastar a carcaça
E
externa que poderá girar junto.
• Se o conector rotativo não tiver sido uti-
lizado por um longo período, verifique se
Furação
o suporte gira na carcaça antes de ligar o
fuso da máquina.
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 37
A Tolerância e qualidade do furo
boas condições.
• A fixação da ferramenta influencia a quali-
dade do furo e a vida útil da ferramenta.
C • Use a broca o mais curta possível para
estabilidade máxima.
Rosqueamento
E 38
Tolerância e qualidade do furo
A
Torneamento
Faixa de diâmetro, mm/pol.
B
3–6 6–10 10–18 18–30 30–50 50–80
Exemplos 80–120
Cortes e canais
.118– .236– .394– .709– 1.181– 1.969– 3.150–
Tolerância .236 .394 .709 1.181 1.969 3.150 4.724
IT6 0.008 0.009 0.011 0.013 0.016 0.019 0.022
.0003 .0004 .0004 .0005 .0006 .0007 .0009 Rolamentos
IT7 0.012 0.015 0.018 0.021 0.025 0.030 0.035 C
.0005 .0006 .0007 .0008 .0010 .0012 .0014
IT8 0.018 0.022 0.027 0.033 0.039 0.046 0.054 1)
Furos para
Rosqueamento
.0007 .0009 .0011 .0013 .0015 .0018 .0021
rosqueamento
IT9 0.030 0.036 0.043 0.052 0.062 0.074 0.087
.0012 .0014 .0017 .0020 .0002 .0029 .0034
Furos normais
IT10 0.048 0.058 0.070 0.084 0.100 0.120 0.140 para machos
.0019 .0022 .0028 .0033 .0039 .0047 .0055 D
IT11 0.075 0.090 0.110 0.130 0.160 0.190 0.220
.0030 .0035 .0043 .0051 .0062 .0074 .0089
Fresamento
IT12 0.120 0.150 0.180 0.210 0.250 0.300 0.350
.0047 .0059 .0071 .0083 .0098 .0118 .0138
IT13 0.180 0.220 0.270 0.330 0.390 0.460 0.540
.0071 .0087 .0106 .0130 .0154 .0181 .0213 E
1) Furos para rosqueamento com machos (roscas laminadas)
Furação
• Quanto mais baixo o número IT, mais estreita é a tolerância.
•A tolerância para uma classe IT aumenta com diâmetros maiores.
F
Mandrilamento
Exemplo: Ø 15,00 mm (0,591 pol.)
H10
0,07 mm
(+0,003 pol.)
Valor nominal: 15,00 mm (0,591 pol.)
+0,00 G
Largura da tole- 0,07 mm (0,003 pol.)
rância: (IT 10 de acordo com a
Sistemas de
ISO)
fixação
E 39
A Tolerância e qualidade do furo
A tolerância do furo é
geralmente associada à
tolerância de um eixo que
B Furo
deve encaixar-se no furo.
Eixo Ø 20 mm
Ø 20 mm (0,787 pol.)
Cortes e canais
(0,787 pol.) H7
h7
C
Rosqueamento
Mais comum
Furação
G
Ajuste desli- Ajuste com
Encaixe com folga zante interferência Interface
Sistemas de
fixação
E 40
Tolerância e qualidade do furo
A
Torneamento
Tolerância do furo obtido com diferentes ferramentas
Tolerância da broca
Cortes e canais
DC DMM •A
broca é retificada para uma determi-
nada tolerância do diâmetro, designada
por letras minúsculas de acordo com a
norma ISO. C
A tolerância DC para uma broca inteiriça de
metal duro e uma com ponta intercambiável
Rosqueamento
A tolerância do furo
•P
ara brocas com ponta intercambiável ou
inteiriças de metal, a tolerância do furo é
muito próxima à tolerância da broca. D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
Tolerância
IT6
IT7
G
IT8
Com ajuste
IT9 (pre-setting)
Sistemas de
IT10
fixação
IT11
IT12 H
Outras informações
IT13
Usinabilidade
E 41
A Tolerâncias e qualidade do furo
C
DC DMM
Rosqueamento
(Ø0,9843
pol.)H10 O tamanho do furo pode ser influenciado pela
H troca da geometria da pastilha em uma das
pastilhas.
Outras informações
Usinabilidade
E 42
Problemas e soluções
A
Problemas e soluções
Torneamento
Brocas com pastilhas intercambiáveis
Problema Solução
B
Furos maiores Broca rotativa Broca não rotativa
Cortes e canais
1. Aumente o fluxo de refrigera- 1. Verifique o alinhamento no torno.
ção, limpe o filtro e os furos de 2. Gire a broca em 180°.
refrigeração na broca. 3. Experimente uma geometria
2. Experimente uma geometria mais resistente na periferia
mais resistente na periferia (mantenha a pastilha central).
(mantenha a pastilha central).
C
Rosqueamento
Furos menores Broca rotativa Broca não rotativa
1. Aumente o fluxo de refrigera- 1. Estacionária:
ção, limpe o filtro e os furos de Verifique o alinhamento no
refrigeração na broca. torno.
2. Experimente uma geometria 2. Estacionária:
mais resistente no centro e Gire a broca em 180°. D
uma geometria de corte leve na 3. Experimente uma geometria
periferia. mais resistente no centro (man-
tenha a periférica).
Fresamento
Pino no furo Broca rotativa Broca não rotativa
1. Aumente o fluxo de refrigera- 1. Verifique o alinhamento no torno.
ção, limpe o filtro e os furos de 2. Aumente o fluxo de refrigera- E
refrigeração na broca. ção, limpe o filtro e os furos de
2. Experimente outra geometria na refrigeração na broca.
periferia e ajuste a faixa de avan- 3. Reduza o balanço da broca.
ço de acordo com os dados de 4. Experimente outra geometria na
corte recomendados. periferia e ajuste a faixa de avan-
Furação
3. Reduza o balanço da broca. ço de acordo com os dados de
4. Use uma faixa de avanço mais corte recomendados.
baixa durante os primeiros 3 mm
da profundidade do furo. F
H
Outras informações
Mc Nm (lbf-pés)
Usinabilidade
E 43
A Problemas e soluções
Torneamento
Problema Solução
Pc kW (HP)
3. Aumente o avanço
E
Parafusos quebrados da 1. Use um torquímetro para prender o parafuso, aplique lubrifi-
pastilha cante Molykote.
2. Verifique e troque o parafuso da pastilha regularmente.
Furação
refrigeração na broca.
3. Reduza o avanço dentro dos dados de corte recomendados.
4. Aumente a velocidade de corte dentro dos dados de corte
H recomendados.
Outras informações
Usinabilidade
E 44
Problemas e soluções
A
Torneamento
Problema Causa Solução
Desgaste de flanco
B
a) Velocidade de corte muito alta. a) Reduza a velocidade de corte.
b) Classe resistente ao desgaste b) Selecione uma classe mais resis-
Cortes e canais
insuficiente. tente ao desgaste.
Craterização C
Pastilha periférica Pastilha periférica
Rosqueamento
•D
esgaste por difusão devido à • Selecione uma classe mais resis-
temperatura de corte muito alta tente ao desgaste.
na face de saída. • Reduza a velocidade.
Fresamento
positiva, ou seja, -LM.
E
Deformação plástica (pastilha periférica)
a) Temperatura de corte (velocida- a–b) Selecione uma classe mais
de de corte) muito alta, combi- resistente ao desgaste com
nada com alta pressão (avanço, melhor resistência à deforma-
Furação
dureza da peça). ção plástica.
b) O resultado final do desgaste a–b) Reduza a velocidade de corte.
de flanco e/ou craterizações em a) Reduza o avanço. F
excesso.
Mandrilamento
Lascamento
a) Tenacidade insuficiente da a) Selecione uma classe mais tenaz.
classe. b) Selecione uma geometria mais
b) Geometria da pastilha muito robusta. G
fraca. c) Aumente a velocidade de corte
c) Aresta postiça (BUE). ou selecione uma geometria mais
d) Superfície irregular. positiva.
Sistemas de
E 45
A Problemas e soluções
Torneamento
Aresta postiça
B a) Reduza a velocidade de corte a) Aumente a velocidade de corte
(temperatura muito baixa na ou troque para uma classe com
Cortes e canais
D
Escoamento de cavacos - recomendações gerais
Fresamento
E 46
Problemas e soluções
A
Torneamento
metal duro e com pontas intercambiáveis
A furação intermitente pode ser usada se nenhuma outra solu-
ção for encontrada.
Há duas maneiras diferentes para realizar um ciclo de furação B
intermitente:
Cortes e canais
1 2 3 4 5 6 7 8 - Método 1 para melhor produtivi-
dade
Não retraia a broca em mais que
aprox. 0,3 mm (0,012 pol.) do fundo
do furo. Como alternativa, faça uma
parada periódica enquanto a broca C
ainda estiver girando e antes de
continuar a furar.
Rosqueamento
1 2 3 4 5 6 7 8 - Método 2 para melhor escoamento
de cavacos
Após cada ciclo de furação, retire
a broca do furo para assegurar que D
nenhum cavaco está preso na broca.
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 47
A Problemas e soluções
intercambiáveis
Causa Solução
B
Aresta postiça (BUE)
Cortes e canais
de corte adequado
F
Lascamento na aresta de corte
1. Condições instáveis 1. Verifique o ajuste (set-up)
Mandrilamento
E 48
Problemas e soluções
A
Torneamento
Causa Solução
Cortes e canais
2. A
vanço muito alto 2. Diminua o avanço
3A resta transversal muito peque- 3. Verifique as dimensões
na
C
Desgaste à deformação plástica
Rosqueamento
1. V
elocidade de corte e/ou avanço 1. Diminua a velocidade de corte e/
muito alto ou avanço
2. F
ornecimento de fluido de corte 2. Aumente a pressão do fluido de
insuficiente corte
3. C
lasse/broca inadequada 3. Use uma classe mais resistente
D
Fresamento
1. F
luido de corte inconsistente 1. Verifique o fornecimento de fluido
de corte
2. Encha o tanque de fluido de corte
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
E 49
F2
Mandrilamento
As operações de mandrilamento que envolvem as ferra-
mentas rotativas, são aplicadas para usinar furos feitos
por meio de métodos como: Pré-usinagem, fundição,
forjamento, extrusão,
oxicorte etc.
• Teoria F4
• Escolha da ferramenta F 16
• Como aplicar F 22
• Problemas e soluções F 27
F3
A Teoria
Teoria de mandrilamento
Torneamento
O processo de mandrilamento
B
• Geralmente, as operações de mandri-
lamento são realizadas em centros de
Cortes e canais
E
Furação
diferentes.
• O perfilamento pode ser • Soluções de ferramentas
executado com barras de flexíveis com diâmetros • Espaço minimizado no
mandrilar padrão. ajustáveis. magazine da ferramenta.
G • Soluções de ferramentas • Muito produtivo em ope- • Boa solução quando a
muito flexíveis com cabe- rações de desbaste. quebra de cavacos é um
ças de corte intercambi- problema.
• Alta qualidade quanto a
Sistemas de
áveis.
tolerância do furo e ao • Alta demanda de quali-
fixação
F4
Teoria
A
Definições de termos
Torneamento
Definições de termos de dados de corte
Cortes e canais
(pol.)
vc = velocidade de corte m/min (pés/min)
fn = a vanço por rotação, mm/rot. (pol./rot)
DC = d iâmetro de mandrilamento mm
(pol.) C
vf = t axa de penetração, mm/min (pol./
min)
Rosqueamento
DC
fz = a vanço por dente mm/rot (pol./rot.)
Velocidade de corte
zc = número efetivo de dentes que usi-
A ferramenta de mandrilar gira a um nam a superfície final
determinado número de rotações (n) por
minuto, gerando um determinado diâme-
D
tro (DC). Isso propicia uma velocidade de Métrico
corte específica (vc) medida em m/min
π × DC × n
Fresamento
(pés/min) na aresta de corte. vc = (m/min)
1000
Polegadas E
Avanço
π × DC × n
O movimento axial da ferramenta é chama- vc = (pés/min)
12
do de faixa de avanço (fn) e é medido em
Furação
mm/rot (pol/revolução). A faixa de avanço
é obtida multiplicando o avanço por dente,
mm/rot (pol./rot.), pelo número efetivo de
vf = fn × n mm/min (pol./min) F
dentes (zc). A faixa de avanço é o princi-
pal valor para determinar a qualidade da
Mandrilamento
superfície que está sendo usinada e para
garantir que a formação de cavacos esteja
dentro do campo de atuação da geometria fn = zc × fz mm/r (pol./r)
da pastilha.
G
Sistemas de
F5
A Teoria
Potência líquida, kW
( )
G Força de corte específica vc × ap × fn × kc ap
Pc = 1 –
DC
Força/área de corte para uma determinada 60 × 103
Sistemas de
Potência líquida, HP
O valor kc indica a usinabilidade de um
( )
determinado material e é expresso em N/
H vc × ap × fn × kc ap
mm2 (lbs/pol2). Pc = 1 –
Outras informações
132 × 103 DC
Usinabilidade
F6
Teoria
A
Torneamento
Mandrilamento produtivo
O mandrilamento produtivo envolve duas ou três arestas de
corte e é empregado para operações de desbaste de tole- B
râncias de furo de IT9 ou maiores, onde a taxa de remoção
Cortes e canais
de metal é a principal prioridade. No mandrilamento de mul-
tiarestas, todos os cassetes são ajustados com o mesmo
diâmetro e altura. A faixa de avanço é obtida ao multiplicar o
avanço para cada pastilha pelo número de pastilhas (fn = fz x
z). Este é o ajuste (set-up) básico para a maioria das aplica- C
ções de mandrilamento.
Rosqueamento
Mandrilamento escalonado
Fresamento
macio (material com cavacos longos). A largura do cavaco é
dividido em dois tipos de cavacos pequenos, de fácil con-
trole, por meio deste método. A faixa de avanço e o acaba-
mento superficial produzido são os mesmos de quando se E
usa somente uma pastilha (fn=fz).
Furação
Mandrilamento com aresta única
O mandrilamento em desbaste com aresta única é usa-
do quando há exigência de controle de cavacos (material F
com cavacos longos) e/ou quando a potência da máquina
ferramenta é limitada. Apenas um cassete é usado. As su- Mandrilamento
perfícies do cassete são protegidas por capas quando não
em uso. No mandrilamento de acabamento, é usada uma
ferramenta de aresta única ajustável para tolerâncias mais
rigorosas para o furo, (fn = fz).
G
Alargamento
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
F7
A Procedimento para seleção
Dimensão e qua-
lidade do furo
C
1 Peça
Rosqueamento
Material da peça,
formato e quan-
tidade
D
Fresamento
Parâmetros da
2 Máquina
máquina
ferramenta menta
F
Mandrilamento
Dados de corte,
4 Como aplicar
refrigeração etc.
G
Sistemas de
fixação
Problemas e
5 soluções
Soluções
H
Outras informações
Usinabilidade
F8
Procedimento para seleção
A
1. P
eça e material da peça
Torneamento
Parâmetros a serem Peça
considerados B
• Identifique o tipo de operação e obser-
ve as características relacionadas ao
Cortes e canais
furo a ser usinado, limitações, material e
máquina.
• Fixação, forças de fixação e forças de
corte. A peça é sensível à vibrações?
C
• Selecione a ferramenta que abranja a
faixa de diâmetro de mandrilamento e a
Rosqueamento
profundidade para a operação, além do
acabamento superficial e da tolerância.
Material
Fresamento
P M K •U
sinabilidade
N S H • Quebra de cavacos
E
•D
ureza
• Elementos da liga.
2. Parâmetros da máquina
Furação
F
Condição da máquina
• Interface do fuso Mandrilamento
• Estabilidade da máquina
• A velocidade do fuso
•R
efrigeração G
• Pressão de refrigeração
Sistemas de
• Fixação da peça
fixação
• Magazine de ferramentas.
Usinabilidade
F9
A Procedimento para seleção
3. Escolha da ferramenta
Torneamento
C
Rosqueamento
D
Fresamento
dinâmica.
H
Outras informações
Usinabilidade
F 10
Procedimento para seleção
A
4. Como aplicar
Torneamento
Considerações importantes sobre a aplicação
Sistemas de fixação
B
• Use sempre o acoplamento mais re-
sistente e procure aplicar o balanço da
Cortes e canais
ferramenta mais curto possível.
• Para melhor estabilidade e qualidade do
furo use Coromant Capto®, ferramentas
antivibratórias e hastes cônicas. C
Rosqueamento
Considerações sobre a ferramenta
• Considere o ângulo de posição (ataque),
a geometria da pastilha e a classe.
D
Escoamento de cavaco e fluido de corte
• A formação de cavacos e o escoamento
Fresamento
são fatores importantes no mandrilamen-
to e afetam a qualidade e a tolerância do
Velocidade de corte, furo.
vc m/min (pés/min) E
Dados de corte
• A velocidade de corte e a faixa de avan-
ço corretas, são essenciais para alta
Furação
produtividade, vida útil da ferramenta e
qualidade do furo.
F
• Tenha em mente o torque e a potência da
máquina. Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
F 11
A Procedimento para seleção
5. Problemas e soluções
Torneamento
C Escoamento de cavacos
•V
erifique a quebra de cavacos e o forne-
Rosqueamento
Dados de corte
E •A
velocidade de corte, a faixa de avanço
e a profundidade de corte corretos são
essenciais para alta produtividade, vida
útil da ferramenta e para evitar vibrações.
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
F 12
Visão geral do sistema
A
Torneamento
Ferramentas para mandrilamento em desbaste
As operações de mandrilamento em desbaste são realizadas para abrir
um furo existente e prepará-los para o acabamento. B
Cortes e canais
Ferramenta com uma pasti-
Adaptador antivibratório com
Ferramenta de diâmetro lha e ferramenta com duas
duas pastilhas
grande com duas pastilhas pastilhas
Rosqueamento
Ferramenta com três pas-
tilhas
D
Fresamento
E
Ferramentas para mandrilamento de precisão
As operações de mandrilamento de precisão são realizados dentro
dos limites da tolerância e de acabamento superficial.
Furação
Ferramenta com aresta
única com adaptador
antivibratório Ferramenta com
aresta única com
F
adaptador modular
Mandrilamento
Ferramentas com
aresta única
Alargador multia-
restas
G
Cabeça para barras
de mandrilar de
Sistemas de
precisão
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
F 13
A Visão geral do sistema
Mandrilamento em desbaste
Torneamento
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 50 Ø pol.
B
0 50 100 150 200 250 300 350 400 340 500 550 1260 Ø mm
Cortes e canais
C
Ferramentas antivibratórias de mandrilamento em desbaste com duas pastilhas Ø25-150 mm
(1-6")
Rosqueamento
D
Ferramentas de mandrilamento em desbaste de diâmetro grande com duas
pastilhas. Ø148-300 mm (5,82-11,81")
Fresamento
0 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 6 12 24 36 61 Ø pol.
F
0 10 15 20 25 30 35 150 300 600 800 1275 Ø mm
Mandrilamento
F 14
Visão geral do sistema
A
Torneamento
0 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 6 12 24 36 61 Ø pol.
Cortes e canais
Mandrilamento de precisão com cabeça intercambiável Ø19-36 mm (0,75-1,42")
C
Mandrilamento de precisão com Coromant Capto (modular) Ø19-167 mm (0,75-
6,58")
Rosqueamento
Mandrilamento de precisão com Coromant Capto (antivibratório) Ø23-167
mm (0,91-6,58")
D
Mandrilamento de precisão com Coromant Capto
(leve) Ø69-167 mm (2,716-6,575")
Fresamento
E
Furação
0 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 6 12 24 36 61 Ø pol.
G
Mandrilamento de precisão (antivibratório)
Ø150-315mm (5,9-12,4")
Sistemas de
fixação
315 mm (5,9-12,4")
Usinabilidade
F 15
A Escolha da ferramenta
Escolha da ferramenta
Torneamento
Desbaste Acabamento
B
Cortes e canais
C
Mandrilamento Mandrilamento com Mandrilamento Mandrilamento Alargamento
produtivo aresta única escalonado com aresta única
Rosqueamento
H
Outras informações
Usinabilidade
F 16
Escolha da ferramenta
A
Torneamento
Ferramenta para mandrilamento em desbaste com três pastilhas
A recomendação como primeira escolha para máquinas
de média e alta potência é uma ferramenta para man- B
drilamento em desbaste com três aresta de corte para
Cortes e canais
produtividade otimizada. Ela também pode ser configura-
da para aresta única e mandrilamento escalonado.
Rosqueamento
Uma ferramenta para mandrilamento em desbaste com
duas arestas de corte para máquinas de baixa a média
potência, operações estáveis ou diâmetros maiores.
D
Fresamento
Ferramenta para mandrilamento em desbaste leve E
Furação
Para o mandrilamento de diâmetros grandes com maior
estabilidade sem aumentar o peso da ferramenta.
F
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
F 17
A Escolha da ferramenta
E
Ângulo de posição (ataque) e formato da pastilha
O ângulo de posição (ataque) das ferra- produz uma força de corte axial elevada,
mentas de mandrilar afeta a direção e a enquanto que um ângulo de posição me-
magnitude das forças radiais e axiais. Um nor (ataque maior) resulta em uma força
ângulo de posição grande (ataque menor) de corte radial elevada.
Furação
90° 90°
fixação
(0°) (0°)
Para altos avanços ou melhor acabamen-
H to superficial com pastilhas Wiper em
condições estáveis.
Outras informações
95° 95°
Usinabilidade
(-5°) (-5°)
F 18
Escolha da ferramenta
A
Torneamento
Ferramenta para mandrilamento de precisão com aresta única
Cortes e canais
precisão.
C
Ferramenta para mandrilamento de precisão leve
Rosqueamento
Reduz o peso do conjunto da ferramenta, para diminuir
a dinâmica, facilitar a troca e o manuseio da ferramenta.
Para o mandrilamento de diâmetros grandes com maior
estabilidade sem aumentar o peso da ferramenta. D
Fresamento
Cabeça com barras para mandrilamento de precisão
Para diâmetros pequenos, é necessária uma cabeça com E
barras para mandrilamento de precisão.
Furação
F
Silent Tools para balanços longos
Mandrilamento
As Silent Tools (com mecanismo antivibração) são a pri-
meira escolha para balanços que sejam mais longos que
4 vezes o diâmetro do acoplamento.
G
Sistemas de
Alargador multiarestas
fixação
F 19
A Escolha da ferramenta
Recomendações gerais
Formato da pastilha
Pastilhas positivas
ângulo de folga de 7° deve ser selecionado de acordo com a largura
fresada da aresta de corte. O ângulo da ponta
D grande, assegura a resistência e a confiabilidade
da pastilha , mas também precisa de mais potên-
cia da máquina e tem maior tendência à vibração
Fresamento
F 20
Escolha da ferramenta
A
Balanço da ferramenta
Torneamento
• Escolha o adaptador mais curto possível.
•E
scolha o maior tamanho/diâmetro de adaptador pos-
sível. B
•P
ara longos balanços (maiores do que 4 x o diâmetro do
Cortes e canais
acoplamento) use adaptadores antivibratórios.
•S
e possível, use um adaptador cônico para aumentar a
rigidez estática e para reduzir a deflexão.
• Para longos balanços certifique-se de que haja fixação C
rígida com contato da flange com o fuso, se possível.
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
F 21
A Como aplicar
Como aplicar
Torneamento
Tolerância do furo
B O que influencia nas tolerâncias: Assegure sempre de fazer o ajuste final
após a medição do diâmetro do furo,
• a fixação do porta-ferramenta
Cortes e canais
D
Ferramentas de mandrilamento e alargamento
Fresamento
IT6
Furação
IT7
F
IT8
Mandrilamento
IT9
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
F 22
Como aplicar
A
Torneamento
Mecanismo da ferramenta de mandrilamento de precisão ajustável
Cortes e canais
corte dentro de mícrons.
Rosqueamento
Deflexão da ferramenta
D
• Ferramentas de mandrilamento para
acabamento, com uma aresta de corte,
Fresamento
sofrerão um certo grau de deflexão radial
durante a usinagem devido às forças de
corte.
• A profundidade do corte e o compri- E
mento do balanço influenciam a deflexão
radial da ferramenta de mandrilamento.
• A deflexão pode causar furos muito pe-
Furação
Tolerância do furo quenos ou vibrações.
• Normalmente, é necessário fazer um
corte de medição seguido do auste final F
da ferramenta.
Mandrilamento
Ø25 mm
(Ø,9843") H7 G
Sistemas de
Ø25 mm (Ø0,9843")
fixação
Ø25,021 mm (Ø0,9851")
H
Outras informações
Usinabilidade
F 23
A Como aplicar
Refrigeração interna
O escoamento de cavacos, a refrigeração e a lubrificação entre a
B
ferramenta e o material da peça, são as principais funções do fluido
de corte.
Cortes e canais
Profundidade de corte,
ap mm (inch) Os fatores que influenciam a quebra de
Furação
cavacos são:
-m icro e macrogeometrias da pastilha
F
- r aio de ponta
-â ngulo de posição (ataque)
Mandrilamento
-p rofundidade de corte
- avanço
- v elocidade de corte
G - material.
H
Outras informações
Usinabilidade
F 24
Como aplicar
A
Torneamento
A configuração da velocidade de corte (vc) e do avanço (fn)
corretos depende da aplicação. O aumento da velocidade
de corte e/ou avanço, aumenta o risco de segurança do pro- B
cesso e confiabilidade insuficientes, causando escoamento
de cavaco insatisfatório, entupimento de cavaco e quebra
Cortes e canais
da pastilha. Especialmente em aplicações de furo profundo.
Uma velocidade de corte baixa pode aumentar as possibi-
lidades de arestas postiças (BUE), levando a acabamento
superficial insatisfatório, forças de corte mais altas e dimi-
nuição da vida útil da ferramenta. Os dados de corte gerais C
para geometria e classe da pastilha podem ser seguidos
considerando-se as exceções a seguir:
Rosqueamento
-M
andrilamento em desbaste
Valor inicial máx vc = 200 m/min (656 pés/min).
-M
andrilamento de precisão com adaptadores de mandri-
lamento de precisão: D
Valor inicial máx vc = 240 m/min (787 pés/min).
-M
andrilamento de precisão com barras de mandrilamen-
Fresamento
to de precisão:
Valor inicial máx vc = 90 – 120 m/min (295 – 394 pés/min).
-M
andrilamento de precisão:
APMX máx. = 0,5 mm (0,020 pol.). E
Furação
- escoamento de cavaco
- longos balanços.
F
Avanço e profundidade de corte
Largura fresada excessiva da aresta de corte, profundidade Mandrilamento
do corte grande (ap) e/ou avanço (fn) podem causar vibração
e maior consumo de potência. Uma profundidade de corte
muito pequena, fará com que a aresta da pastilha passe na
superfície pré-usinada, apenas raspando ou esfregando G
nela, causando um resultado insatisfatória no desgaste da
ferramenta e acabamento superficial.
Sistemas de
F 25
A Como aplicar
•U
se sempre um torquímetro e aplique o torque reco-
mendado nos parafusos para a pastilha e o conjunto da
B ferramenta.
•V
erifique regularmente se as pastilhas e seus assentos
Cortes e canais
D •A
o instalar ferramentas antivibratórias; nunca fixe direta-
mente no corpo do adaptador. Os adaptadores deformam
mais facilmente devido à espessura fina da parede.
Fresamento
•V
erifique o fuso da máquina, o batimento radial, o desgaste
e a força de fixação.
E
Como aplicar as ferramentas de alargamento
• O alargador não deve ser usado para corrigir erros de posi-
Furação
operações de alargamento.
•O
batimento radial máximo recomendado é de 5 mícrons.
•C
ertifique-se de que o alargador seja concêntrico com o
G furo pré-usinado.
•E
scolha o menor balanço e haste da ferramenta possível.
Sistemas de
•E
mulsão como fluido de corte permite melhor vida útil da
ferramenta.
fixação
•U
se os dados de corte recomendados.
H
Outras informações
Usinabilidade
F 26
A
Problemas e soluções
Problemas e soluções
Torneamento
Fatores que afetam as tendências à vibração
Cortes e canais
Ângulo de posição C
Rosqueamento
Ângulo de ataque
D
Raio de ponta
Fresamento
Micro e macrogeometrias
Profundidade do corte
(DOC)
Furação
• Reduza a velocidade de corte. baste).
• Use o mandrilamento escalonado. • Use ferramentas antivibratórias em caso
F
de longos balanços.
• Escolha uma ferramenta de mandrila- Mandrilamento
mento em desbaste de aresta dupla. • Verifique se todas as unidades na mon-
tagem da ferramenta estão montadas
• Escolha uma geometria e classe para
corretamente e com o torque correto.
corte leve.
• Reduza ou aumente o avanço. G
• Use um raio de ponta menor.
• Use o maior diâmetro de ferramenta
• Verifique a fixação da peça.
possível.
Sistemas de
desgaste etc.
possível.
• Aumente a profundidade do corte (aca-
bamento). H
Outras informações
F 27
A Problemas e soluções
Desgaste da pastilha
Torneamento
Quebra de cavacos
Cortes e canais
Causa Solução
D
Muito longo. • Aumente o avanço.
• Reduza a velocidade de
corte.
Fresamento
E
Vibração da ferramenta
Avanço muito alto. • Diminua o avanço.
Furação
Usinabilidade
F 28
Problemas e soluções
A
Torneamento
Causa Solução
Desgaste da pastilha
B
Dados de corte incorretos. •Mude a aresta de corte e
investigue quais as razões
Cortes e canais
para este padrão de desgaste
– dados de corte, geometria e
classe da pastilhas.
C
Os cavacos arranham a superfície
Rosqueamento
Quebra de cavacos insatis- • Altere os dados de corte.
fatória. • Altere a geometria da pas-
tilha.
D
Acabamento superficial
Acabamento superficial insa- • Aumente a velocidade.
Fresamento
tisfatório. • Use refrigeração.
• Use uma classe cermet.
E
Limitação da potência da máquina
Potência limitada da máquina. • Diminua os dados de corte.
• Use o mandrilamento esca-
Furação
lonado.
• Diminua o número de pasti-
lhas no corte. F
• Reduza a profundidade do
corte. Mandrilamento
• Profundidade do corte.
H
Outras informações
Usinabilidade
F 29
Sistemas de fixação
A fixação de uma ferramenta de corte pode influenciar
dramaticamente a produtividade e o desempenho da
ferramenta de corte. Por isso é importante escolher o
porta-ferramentas correto. Este capítulo simplificará o
processo e dará orientações sobre como aplicar e man-
ter os produtos de fixação.
•H
istórico e conceitos G4
•P
or que ferramentas modulares G8
•C
entros de torneamento G 16
•C
entros de usinagem G 25
•M
áquinas multitarefas G 30
•M
andris G 35
G3
A Histórico e conceitos
D
Fresamento
Centros de tornea-
Furação
mento
Máquinas multitarefas
F
Mandrilamento
G
• A ferramenta evoluiu em consequência fusos nas máquinas atuais, com um igual
da necessidade de produzir novos tipos número de opções de ferramentas para
de padrões de fabricação de máquina. suporte; com isto, a intercambialidade e
Sistemas de
dramaticamente.
guem o desenho da interface do fuso
do fabricante da máquina (MTM's), sem
H qualquer controle de padronização.
Outras informações
G4
Histórico e conceitos
A
Torneamento
• A primeira versão deste tipo de cone, foi
introduzida nos anos 20 e padronizada
(DIN) em 1974. B
• O cone foi a base da maioria dos fusos
Cortes e canais
de máquinas ferramenta, devido ao cone
longo, permitindo um contato seguro e
com estabilidade.
• Ele ainda é popular atualmente, em vários
tamanhos e padrões diferentes, usando o C
cone 7/24. Contudo, não são adequados
para ambas aplicações de rotação e de
Rosqueamento
estática.
Fresamento
Interfaces rotativas de máquinass
• Atualmente no mercado houve um
aumento na variedade de direfentes E
interfaces rotativas de máquina.
• Infelizmente, estes sistemas não são
projetados para fixação em um fuso e
Furação
também para um uso modular.
• Nenhum destes sistemas é adequado F
para ambas aplicações rotativas e está-
ticas. Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G5
A Histórico e conceitos
Coromant Capto®
Torneamento
Três sistemas em um
B • Coromant Capto® foi introduzido em 1990.
• Coromant Capto® foi adotado como norma ISO em
Cortes e canais
2008.
• Coromant Capto® é um sistema de ferramenta ver-
dadeiramente universal para uso em:
- Centros de torneamento
C - Centros de usinagem
- Máquinas multitarefas
Rosqueamento
D
Fresamento
Hoje
In
Furação
a te
pid m rfa
Suportes Varilock Coromant Capto®/ a
rá áq ce
ui d
sólidos suportes básicos oc na a
Tr
F
1980 1990
Mandrilamento
G Modularidade
Sistemas de
fixação
G6
Histórico e conceitos
A
Torneamento
Troca rápida Fuso integrado
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
- Máquinas multitarefas
- Centros de torneamento - Tornos verticais
- Tornos verticais - Centros de usinagem
Fresamento
Maior utilização da máquina Maior versatilidade e estabilidade
E
Sistemas modulares
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
- Centros de usinagem
- Máquinas multitarefas
- Tornos verticais H
Outras informações
Maior flexibilidade
Usinabilidade
G7
A Por que ferramentas modulares
Centros de usinagem
B
Cortes e canais
Centros de torneamento
Máquinas multitarefas
C
Rosqueamento
D
Fresamento
E Tendências
Máquinas e métodos de usinagem • Interfaces potentes no sistema de con-
trole da máquina para graus de automa-
• Máquinas multitarefas que necessitam
ção maiores.
de um sistema de suporte para fuso e
Furação
H
Outras informações
Usinabilidade
G8
Por que ferramentas modulares
A
Torneamento
• A máquina necessita de trocas frequen-
tes na preparação (set-up). B
• A medição do corte é necessária para
Cortes e canais
obter o tamanho correto.
• A usinagem é realizada com dados de
corte altos e vida útil relativamente curta.
• Um operador gerencia mais de uma C
unidade.
Rosqueamento
D
Fresamento
Reduza o tempo de paradas em suas máquinas
Apenas 36% do tempo da máquina é usado para a usinagem
E
- Serviço e manutenção
Furação
-Troca da pastilha e troca
da ferramenta
F
- Medição das ferramentas
Mandrilamento
e das peças
- Troca de peças
G
- Tempo de corte efetivo
Ferramenta conven- Sistema de troca rápi-
Sistemas de
dutividade
Usinabilidade
G9
A Por que ferramentas modulares
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Centro de usinagem com:
de longos balanços
• Cones 7/24 no tamanho 40 e maior
• Centro de torneamento vertical
F • HSK63 e maior.
• Centro de torneamento com acopla-
mento SL*.
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 10
Por que ferramentas modulares
A
Torneamento
Reduza o estoque de porta-ferramentas
Ao combinar suportes básicos, adaptadores e extensões ou reduções B
(quando necessário), é possível criar muitos conjuntos diferentes para
máquinas diferentes.
Cortes e canais
Modular Inteiriço
C
ISO 40 ISO 50 HSK 100 HSK 63
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
lares:
4 + 2 + 8 = 14 itens
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 11
A Por que ferramentas modulares
garras
F
Mandrilamento
G
Superfície de contato da flange
Sistemas de
fixação
O único acoplamento universal que pode ser usado em todas as aplicações sem
comprometimento no processo.
H
Outras informações
Usinabilidade
G 12
Por que ferramentas modulares
A
Torneamento
A principal característica do acoplamento é o travamento positivo por 3
faces de contatos B
1. A centralização radial é feita pela parte Como resultado dos recursos acima - o
Cortes e canais
cônica do polígono. contato radial e axial e a capacidade de
autocentralização - o acoplamento tem
2. O pequeno ângulo do cone permite
uma repetibilidade extremamente favorá-
transmitir toda a força para o contato
vel, na classe de 2 mícrons (0,00008 pol.).
da flange. A rigidez do acoplamento
poligonal permite fixar com uma força Os canais para encaixe garras, são proje- C
maior do que em outros sistemas. Isto tados para oferecer máxima resistência
é muito importante para resistência à à deflexão e maior força de fixação, pelo
Rosqueamento
deflexão. fato de que o polígono tem uma maior
área de superfície.
3. Um formato poligonal tem autocentra-
lização e controla a orientação sem a
necessidade de um canal guia, sendo D
assim, não há folga no acoplamento. O
formato poligonal também é exclusivo
devido à sua capacidade de transmitir
Fresamento
torque alto devido às três áreas de
contato.
Furação
1
F
Mandrilamento
2
3 G
Sistemas de
travamento de 3 contatos
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 13
A Por que ferramentas modulares
Transmissão de torque
Torneamento
•S
em folga no acoplamento
•C
argas assimétricas
•C
ontato em duas faces/alta força de
C fixação.
Rosqueamento
E
C3 C4 C5 C6 C8 C10
C3 = D 32 mm (1,260 pol.) C6 = D 63 mm (2,480 pol.)
C4 = D 40 mm (1,575 pol.) C8 = D 80 mm (3,150 pol.)
Furação
F
Métodos diferentes de fixação
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H Método de fixação para troca rápida e automáti- Para soluções modulares de fixação, por exem-
Outras informações
G 14
Por que ferramentas modulares
A
Torneamento
A
• A precisão da repetibilidade é de ±2
mícrons [µm] (±0,00008 pol.) da altura de B
B centro, medição do comprimento e radial
Cortes e canais
(A),(B),(C).
• Pouca ou nenhuma necessidade de
medição de cortes se for usada pré-me-
dição (primeira peça certa).
C C
Rosqueamento
D
Fresamento
Na usinagem interna, o acoplamento Coromant Capto® é uma so-
lução excelente para fixar a barra de mandrilar, com fixação firme e
segurança ao redor de todo o polígono.
E
Furação
com 2 a 3 parafusos. Isso causa proble-
mas com vibração, acabamento superficial
insatisfatório, pastilhas desgastadas e
interrupções de produção com tempo de F
paradas, gasto no ajuste dos dados de
Mandrilamento
corte e medição da peça.
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 15
A Centros de torneamento
de torneamento
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
Fresamento
rotacional.
• A ferramenta de corte move-se paralela
e perpendicular ao eixo da peça para
F fornecer o formato da peça com acaba-
mento desejado.
Mandrilamento
lados
fixação
• Ferramentas acionadas
H • Eixo Y para mandrilamento e fresamento excêntrico.
Outras informações
Usinabilidade
G 16
Centros de torneamento
A
Torneamento
Rotação do fuso e definições de eixos
B
•D
iversos programas de máquina-ferra-
mentas multieixos podem fornecer resul-
Cortes e canais
tados de torneamento desde desbaste e
usinagem de canais até rosqueamento e
acabamento.
Rosqueamento
D
Fresamento
Ferramentas de troca rápida para centros
de torneamento E
Um sistema de troca rápida oferece:
- t roca de ferramentas muito mais rápida
e eficiente
Furação
-p
astilhas que podem ser trocadas fora
da máquina
F
-p
ossibilidades de ajustes (pre-setting).
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
G 17
A Centros de torneamento
C
Rosqueamento
E
Furação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 18
Centros de torneamento
A
Torneamento
Convertido pelas unidades de fixação padrão (standard)
B
Coromant Capto® como uma interface de máquina
Cortes e canais
através de unidades de fixação é uma boa alternativa
quando não é possível utilizar integração direta, (má-
quinas existentes, etc).
Troca de ferramenta cinco vezes mais rápida do que C
com ferramentas convencionais.
Rosqueamento
D
Fresamento
Os tornos podem ser facilmente convertidos para ferramen-
tas de troca rápida Coromant Capto® usando unidades de
fixação padrão (standard). Não necessita de modificações E
na torre e de adaptadores especiais.
Furação
F
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
G 19
A Centros de torneamento
E
Furação
G
Unidade de fixação está- Unidade de fresamen-
tica, ângulo reto to/furação acionada,
Sistemas de
ângulo reto
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 20
Centros de torneamento
A
Torneamento
Interface Coromant com parafuso (CBI)
B
• Interface flexível e simétrica, pode ser
instalada em 180°.
Cortes e canais
• A mesma interface para porta-ferramen-
tas estáticos e acionados.
•Porta-ferramentas estáticos e acionados
podem ser usados em todas as posições.
C
• Melhor desempenho de corte.
• Vida mais longa da ferramenta de corte.
Rosqueamento
• Melhor acabamento superficial.
• Mais comprimento da ferramenta dispo-
nível para operações de furação radial.
• Aumento da produção.
D
• Ferramenta racionalizada.
•Custos de ferramental reduzidos.
Fresamento
E
Furação
Porta- Unidade de fixação
ferramentas para torneamento
acionado externo F
Mandrilamento
G
Unidade de fixa- Unidade de fixação du-
ção para tornea- pla para torneamento
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
G 21
A Centros de torneamento
C
Rosqueamento
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
Trocar para uma ferramenta gêmea com sistema de troca rápida é mais
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 22
Centros de torneamento
A
Torneamento
Alternativas de ferramentas em torres convencionais
A Unidades de fixação operadas hidrau-
B
A
licamente
Cortes e canais
•B
otão manual para troca de ferramenta
• Possibilidades de troca de ferramenta
totalmente automáticas.
C
B B Tipo de haste e unidades de fixação
Rosqueamento
• F
erramentas convencionais cilíndri-
C cas e quadradas, bem como unida-
des de corte para operações internas
e externas.
D
Fresamento
•U
nidades de fixação angulares e retas
para operações externas e internas.
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Exemplo de instalações.
Usinabilidade
G 23
A Centros de torneamento
C
Rosqueamento
de máquina específicos.
• Dimensões do fuso
- Tipo e modelo de máquina
E - Diâmetro máximo de oscilação da torre
- Comprimento da ferramenta máximo.
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Exemplo de instalações.
Usinabilidade
G 24
Centros de usinagem
A
Torneamento
usinagem
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
multifuncional que geralmente combina dois eixos além dos três eixos normais
tarefas de mandrilamento, furação e (X/Y/Z).
fresamento. F
• Centros de usinagem podem ter projeto Mandrilamento
horizontal e vertical.
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 25
A Centros de usinagem
C
Rosqueamento
E
Furação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 26
Centros de usinagem
A
Torneamento
Em um centro de usinagem, um sistema
modular pode oferecer muitas vantagens B
como:
Cortes e canais
• Ferramenta flexível – as mesmas ferra-
mentas podem ser usadas em várias
máquinas e interfaces de máquina.
• F
erramenta flexível – crie seus próprios
conjuntos e reduz significativamente a C
necessidade de itens especiais.
Rosqueamento
• Estoque reduzido.
Fresamento
Construa seus próprios conjuntos
E
Use os adaptadores Coromant Capto® para todas as interfaces
de fuso
Adaptador de interface
Furação
da máquina
Adaptador G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 27
A Centros de usinagem
de usinagem
As ferramentas modulares fornecem acesso a uma quantidade muito
B grande de soluções em ferramentas, com pouquíssimos itens!
Modular Inteiriço
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
Fresamento
G 28
Centros de usinagem
A
Torneamento
abrangidas
Cortes e canais
C
CAT-V 40 CAT-V BIG PLUS® 40
Rosqueamento
CAT-V 50 CAT-V BIG PLUS® 50
CAT-V 60
ISO 40 ISO BIG PLUS® 40
ISO 50 ISO BIG PLUS® 50
ISO 60 D
MAS-BT 30 MAS-BT BIG PLUS® 30
MAS-BT 40 MAS-BT BIG PLUS® 40
MAS-BT 50 MAS-BT BIG PLUS® 50
Fresamento
MAS-BT 60
Furação
F
HSK A/C 40 Coromant Capto® C3 Mandrilamento
HSK A/C 50 Coromant Capto® C4
HSK A/C 63 Coromant Capto® C5
HSK A/C 80 Coromant Capto® C6
HSK A/C 100 Coromant Capto® C8
HSK A/C 125 Coromant Capto® C10 G
HSK A/C 160
HSK A/C/T 40
HSK A/C/T 63
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
G 29
A Máquinas multitarefas
multitarefas
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
Fresamento
• As máquinas multitarefas são fornecidas • Em uma máquina multitarefa, a peça
com diversas configurações: pode ser concluída em uma única
F -p
rojeto horizontal ou vertical. preparação (set-up) da máquina, ex.,
torneamento, fresamento, perfilamento
- dois fusos (principal e subspindle) e um
e fresamento de superfícies angulares e
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
G 30
Máquinas multitarefas
A
Torneamento
A linguagem do programa para definição da direção do fuso
B
M03 =Fuso em sentido
Cortes e canais
horário
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Configuração de uma máquina multitarefas
Rotação do fuso e definições de eixos
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 31
A Máquinas multitarefas
multitarefa
O fuso com uma ferramenta de fresa- Portanto, as ferramentas de máquina
B mento, em máquina multitarefa deve ser multitarefa necessárias para um sistema
capaz de portar ferramentas rotativas e de ferramenta com rigidez incomparável e
estacionárias. Coromant Capto® é o único precisão de repetição tanto radial quanto
Cortes e canais
D
Fresamento
E
O sistema de ferramentas
Coromant Capto® é direta-
mente integrado ao fuso.
Furação
F
Mandrilamento
G
A máquina-ferramenta multitarefas com fuso de ferramenta
integrado Coromant Capto® e torre de torneamento inferior com
Torre com sistema de ferra-
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
G 32
Máquinas multitarefas
A
Torneamento
multitarefas
Para aproveitar as versáteis ferramentas - acessibilidade, estabilidade e alta produ-
nas máquinas multitarefas e otimizar a efi- tividade B
ciência das mesmas, por vezes é neces-
- tempo de troca de ferramenta reduzido
sário utilizá-las com ferramentas especí-
Cortes e canais
ficas. Estas ferramentas somente estão - economia no alojamento de ferramentas
disponíveis com o Coromant Capto® e no magazine de ferramentas
foram desenvolvidas para ferramentas de
- redução de custo - uma ferramenta
máquina multitarefa, oferecendo:
substitui muitas ferramentas. C
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
Ferramentas multifuncionais Ferramentas conjugadas F
– em uma mesma ferramenta, uma –d
uas ferramentas para
para fresamento e duas para torneamento em uma Mandrilamento
torneamento
G
Sistemas de
fixação
Minitorres
– quatro ferramentas para torneamento em uma H
Outras informações
Usinabilidade
G 33
A Máquinas multitarefas
D
Fresamento
- barras
- lâminas
F
- minitorres
…para possibilitar o uso de ferramentas
Mandrilamento
G
Adaptador para ferramentas com lâmi- Adaptador para barra de mandrilar
na para corte
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 34
Mandris
A
Mandris
Torneamento
Benefícios do uso de mandris hidráulicos
B
Desenho de man- Desenho delga- Desenho tipo Fixação por contração
dril hidráulico para do para mandril lápis para mandril
Cortes e canais
usinagem pesada hidráulico hidráulico
Rosqueamento
D
Fresamento
Pinças abertas Pinças com veda-
ção, seladas
Fixação direta Fixação direta E
Furação
Porta-pinça ER
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Pinças abertas Pinças com veda-
Outras informações
ção, seladas
Usinabilidade
G 35
A Mandris
Opções de mandris
Torneamento
C
Rosqueamento
Seguran-
ça contra
extração da
D ferramenta,
transmissão
de torque
Fresamento
Fácil manuseio
E
Alta precisão,
batimento
radial
Furação
Flexibilidade
F
Acessibilidade
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 36
Mandris
A
Mandris hidráulicos
Torneamento
• O melhor do mercado na questão da se-
gurança contra extração da ferramenta - a
força de fixação se mantém continuamente. B
• Batimento radial de precisão < 4 µm
(0,00016 µpol.) em 2,5 × DC - alta precisão
Cortes e canais
de repetição.
• Fácil manuseio com torquímetro, usado
para fixação segura.
C
Rosqueamento
• Com alta segurança contra extração da
ferramenta e precisão.
• O menor diâmetro de ponta possível – boa
acessibilidade. D
• Desenho simétrico.
Fresamento
E
Mandris mecânicos
• Possibilidade de usar buchas cilíndricas –
boa flexibilidade.
Furação
• A acessibilidade não é tão boa por conta
do seu desenho (geralmente usinagem
pesada). F
Mandrilamento
Porta-pinça ER G
• Muito flexível em diâmetros de fixação
graças à pinças.
Sistemas de
G 37
A Mandris
C
Rosqueamento
Mandris hidráulicos
O segredo por trás da alta precisão e da segurança contra
D extração da ferramenta
• Uma nova geração de mandris hidráuli- •O segredo por trás da alta precisão
cos oferece a mais alta precisão e capa- e da segurança contra extração do
cidade de transmissão de torque. CoroChuck 930 é o desenho otimiza-
Fresamento
Membrana
F
Mandrilamento
Parafuso de pres-
são
Pistão
G Pinça
Fixação média
Sistemas de
(óleo)
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 38
Mandris
A
Torneamento
• É importante manter o menor com-
primento de calibração possível para B
aumentar a estabilidade e reduzir a
deflexão.
Cortes e canais
Balanço
• Uma redução do comprimento muito
baixa como 20% pode ter uma redução
significativa na deflexão (-50%).
(-20%)
C
Rosqueamento
Comprimento útil da
ferramenta
D
(–50%)
Fresamento
Influência do batimento radial na vida útil
da ferramenta
E
• O batimento radial deve ser < 0,006 mm
(<0,001 pol.).
• Para cada batimento radial de 0,01 mm
Furação
(0,0004 pol.) - até 50% de diminuição na
vida útil da ferramenta.
• Se torna mais crítico à medida que o F
diâmetro da ferramenta fica menor.
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 39
A Mandris
•P
ara melhor desempenho use hastes
cilíndricas
•V
ersatilidade das pinças.
C
Rosqueamento
Aplicação - Acabamento
• Principal critério = batimento radial
D • Influência na vida útil da ferramenta e na
peça
- acabamento e precisão.
Fresamento
E
Desbalanceamento no porta-ferramentas
Causas de desbalanceamento no porta-
Furação
-ferramentas:
- acabamento superficial insatisfatório
F
- tolerância de peça insatisfatória
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
G 40
G 41
F
E
A
H
C
G
Usinabilidade Sistemas de Mandrilamento Furação Fresamento Rosqueamento Cortes e canais Torneamento
Outras informações fixação
Usinabilidade
A compatibilidade do material da ferramenta de corte
mais adequada (classe)
e da geometria da pastilha com o material da peça a ser
usinada é importante para um processo de usinagem
produtivo e livre de problemas.
• A aresta de corte H 29
Outras informações
• Economia da usinagem H 63
• Fórmulas e definições H 81
• Aprendizado "online" H 92
H3
A Materiais das peças
D ISO
Materiais não ferrosos
ISO Superligas resistentes ao ISO
Aços endurecidos
N S calor H
Fresamento
E
A maior variedade de tipos diferentes A indústria aeroespacial e os fabrican-
P de peças está, provavelmente, na área N tes de rodas automotivas de alumínio
P, pois ela abrange vários setores dife- dominam a área N.
rentes na indústria.
Furação
F
Na área M, uma grande parte da apli- Os materiais difíceis de usinar da
M S
Mandrilamento
cação está em petróleo e gás, tubos, área S, são encontrados nos setores
flanges, indústria de processamento e aeroespacial, turbinas a gás e geração
aplicações médicas. de energia.
G
A área K é dominada por peças auto- Aço endurecido na área H é encon-
K motivas, pelos fabricantes de máquinas H trado em uma variedade de indústrias
Sistemas de
H4
Materiais das peças
A
Torneamento
de cavacos
Fatores que devem ser identificados a fim de - O material da ferramenta de corte (classe), ex.
determinar a usinabilidade do material: metal duro com cobertura, cerâmica, CBN,
-C
lassificação, metalúrgica/mecânica, do PCD etc. B
material da peça. Estas seleções terão grande influência na
Cortes e canais
-A
micro e macrogeometria da aresta de corte usinabilidade do material em questão.
a ser usada.
Rosqueamento
ISO Materiais não ferrosos ISO Superligas resistentes ao ISO
D
Aços endurecidos
N (Alumínio) S calor H
Fresamento
E
Materiais ISO-P costumam gerar cavacos A formação de cavacos para os materiais
P longos e com fluxo contínuo, e relativa- K ISO-K varia de cavacos semelhantes a pó
mente uniforme na formação de cavacos. e cavacos longos. A potência necessária
As variações costumam depender do teor para usinar este grupo de material costuma
Furação
de carbono. ser baixa.
– Baixo teor de carbono = material tenaz e Observe que há uma grande diferença
pastoso. entre ferros fundidos cinzentos (geralmente
– Alto teor de carbono = material quebra- quase pó) e ferros dúcteis, que costumam F
diço. ter uma quebra de cavacos mais semelhan-
A força de corte e a potência necessária te à do aço. Mandrilamento
variam muito pouco.
Potência baixa necessária por mm3 (pol3),
N mas devido à alta taxa de remoção de
ISO-M resulta em uma formação de cava- metal, é ainda uma boa ideia calcular qual é
M cos irregular, lamelar, onde as forças de a potência máx. necessária.
G
corte são mais altas comparadas ao aço
normal. Há muitos tipos diferentes de aços
inoxidáveis. A gama é ampla, mas em geral, as forças de
S
Sistemas de
ajudar na operação.
Usinabilidade
H5
A Materiais das peças
C
Material da peça Dureza Peça
Rosqueamento
P Aço
D M Aço inoxidável
K Ferros fundidos
Fresamento
Dureza Brinell
Ligas resistentes ao
S calor
Furação
F H Aços endurecidos
H
Outras informações
Usinabilidade
H6
Materiais das peças
A
Torneamento
Cortes e canais
C
Aplicação Condição Ambiente de corte
Rosqueamento
Tornea Condições de corte
mento
Fresamento
Fresamento
Refrigeração
E
Furação
Condições de fixação
Furação
Usinagem sem
F
H Desbaste/ refrigeração
R Pesado O metal duro tem melhor
desempenho na usinagem Mandrilamento
M Médio em temperaturas elevadas,
M porém, precisa ser constante.
Acabamento/ Sendo assim, é necessário
L
F considerar condições sem
Leve refrigeração como primeira G
escolha, dependendo dos
Há três tipos principais de Todas as peças têm aspecto, requisitos da peça e as
aplicação, todas necessitam formato e tamanho dife- condições de usinagem.
de ferramentas, pastilhas e rentes. Algumas precisarão
Sistemas de
peça.
Usinabilidade
H7
A Materiais das peças
classe
Material da peça •A interação entre geometria otimizada e
B
a classe para um material determinado é
a chave para um processo de usinagem
Cortes e canais
bem-sucedido.
• Esses três fatores básicos devem ser
cuidadosamente considerados e adapta-
dos para cada operação de usinagem.
C
•O conhecimento e a compreensão de
como trabalhar e ajustar esses fatores
Rosqueamento
F
P M K N S H
Mandrilamento
nicas.
H
Outras informações
H8
Materiais das peças
A
Estrutura de código MC
Torneamento
A estrutura é configurada de forma que o código MC possa representar uma varie-
dade de propriedades e características de material da peça usando uma combina- B
ção de letras e números.
Cortes e canais
Exemplo1:
O código P1.2.Z.AN é interpretado desta forma:
P=c
ódigo ISO para aço C
1 = Grupo de material: Aços sem liga
Rosqueamento
2 = subgrupo de material: teor de carbono? 0,25% ≤ 0,55% C
Z=p
rocesso de fabricação: forjado/laminado/trefilado a frio
AN = t ratamento térmico: recozido, fornecido com os valores de
dureza D
Fresamento
Exemplo 2:
O código N1.3.C.UT é interpretado desta forma:
E
N=c
ódigo ISO para metais não ferrosos
1 = Grupo de material: Ligas de alumínio
3 = subgrupo de material: Alumínio com teor de Si de 1-13%
Furação
C=p
rocesso de produção: fundição
UT = s
em tratamento F
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
H9
A Materiais das peças
B
Cortes e canais
C
Característica da usinagem: O que é aço?
Rosqueamento
-M
aterial com cavacos longos. - Aço é o maior grupo na área de usina-
gem.
-C
ontrole de cavacos relativamente fácil.
- Os aços podem ser não endurecidos ou
-O
aço com baixo teor de carbono é mais
D endurecidos e temperados com dureza
"pastoso" e requer arestas de corte vivas.
de até 400 HB.
-F
orça de corte específica kc:
- Aço não é uma liga com o elemento ferro
1500–3100 N/mm2
Fresamento
ISO MC Material
Aço baixa-liga
Sistemas de
P
Aço alta-liga
P3 (>5% elementos da liga)
H Consulte os catálogos de pro-
Outras informações
H 10
Materiais das peças
A
Torneamento
B
Cortes e canais
C
Característica da usinagem: O que é aço inoxidável?
Rosqueamento
-M
aterial com cavacos longos. -A
ços inoxidáveis são materiais com ele-
mento de liga com teor mínimo de cromo
-O
controle de cavacos é razoável em fer-
de 11 à 12%.
ríticos e difícil em austenístico e duplex.
-O
teor de carbono é geralmente baixo D
-F
orça de corte específica:
(baixo até 0,01%).
1800–2850 N/mm2
(261,000–413,250 lbs/pol2). -A
s ligas costumam ser de Ni (níquel), Mo
Fresamento
(molibdênio) e Ti (titânio).
- A usinagem cria altas forças de corte,
arestas postiças, calor e endurecimento -A
camada formada Cr2O3 formada na
da superfície. superfície do aço, o torna não corrosivo.
E
Furação
F
Mandrilamento
ISO MC Material
M
M2 Super austeníticos, Ni≥20%
H 11
A Materiais das peças
B
Cortes e canais
C
Característica da usinagem: O que é ferro fundido?
Rosqueamento
-M
ateriais de cavacos curtos. - Há 3 tipos principais de ferros fundidos:
cinza (GCI), nodular (NCI) e vermiculares(-
-B
om controle de cavacos em todas as
CGI).
condições.
D - Ferro fundido é uma composição de
-F
orça de corte específica:
Fe-C, com teor relativamente alto de Si
790–1350 N/mm2
(1–3%).
(114,550–195,750 lbs/pol2).
Fresamento
F
ISO MC Material
Mandrilamento
K K3 Ferros nodulares SG
Sistemas de
fixação
H 12
Materiais das peças
A
Torneamento
características
Cortes e canais
C
Característica da usinagem: O que é material não ferroso?
Rosqueamento
-M
aterial com cavacos longos. -E
ste grupo contém metais não ferrosos,
macios
-C
ontrole de cavacos relativamente fácil,
com dureza abaixo de 130 HB.
se possuir elementos de liga.
-L
igas de alumínio (Al) com até 22% D
-N
ão ferroso (Al) é pastoso e precisa de
de silício (Si) compõem a principal parte.
arestas de corte vivas.
-C
obre, bronze, latão.
-F
orça de corte específica:
Fresamento
350–700 N/mm2 - Plásticos.
(50,750–101,500 lbs/pol2).
-C
ompósitos (Kevlar).
-F
orça de corte e a potência necessária E
para usinar materiais ISO N, ficam dentro
de uma faixa limitada.
Furação
F
G
N2 Ligas à base de magnésio
Sistemas de
N
fixação
H 13
A Materiais das peças
pais características
B
Cortes e canais
C
Característica da usinagem: O que são superligas resistentes ao
Rosqueamento
calor?
-M
aterial com cavacos longos.
- As superligas resistentes ao calor (HRSA)
-C
ontrole de cavacos difícil (cavacos
incluem um variedade de materiais à
segmentados).
base de ferro alta-liga, níquel, cobalto ou
D -É
necessário um ângulo de saída negati- materiais à base de titânio.
vo para a cerâmica e um ângulo de saída
Grupos: À base de ferro, níquel e cobre
positivo para o metal duro.
Fresamento
H 14
Materiais das peças
A
Torneamento
B
Cortes e canais
C
Característica da usinagem: O que é aço endurecido?
Rosqueamento
-M
aterial com cavacos longos. - Aço endurecido está em um grupo me-
nor do ponto de vista da usinagem.
-C
ontrole de cavacos razoável.
- Este grupo contém aços endurecidos e
-É
necessário um ângulo de saída nega-
temperados com dureza >45–65 HRC. D
tivo.
- Entretanto, a usinagem de peças duras,
-F
orça de corte específica:
geralmente podem ser encontradas
2550–4870 N/mm2
Fresamento
dentro da faixa de 55–68 HRC.
(369,750–706,150 lbs/pol2).
-A
s forças de corte e potência necessá-
ria, são muito altas. E
Furação
F
Mandrilamento
ISO MC Material
H
H3 Estelites (Stellite)
H 15
A Materiais das peças
B kc1
N/mm2
(lbs/pol2)
Cortes e canais
3000
(435,000) • O valor de força de corte
Fresamento
1000 K
(145,00) N
Furação
F
Mandrilamento
H 16
Materiais das peças
A
Torneamento
Condições de trabalho e operações
B
P01: Torneamento de acabamento interno e externo ; alta
Resistência ao desgaste velocidade de corte; pequena área de escoamento
Cortes e canais
de cavacos; bom acabamento superficial;tolerân-
P 01 cias estreitas; sem vibrações.
P10: T
orneamento; cópia, rosqueamento, fresamento;
alta velocidade de corte; área de escoamento de
C
cavacos de pequena à média.
10
P20: T
orneamento; cópia, velocidade de corte média;
Rosqueamento
Faceamento com pequena área de escoamento de
cavacos; condições médias à difíceis.
20
P30: T
orneamento; fresamento, faceamento; velocidade
de corte baixa à média; área de escoamento de D
cavacos de média à grande; inclui operações com
30 condições difíceis.
Fresamento
P40: Torneamento; faceamento; fresamento; corte; ca-
nais; velocidade de corte baixa; área de escoamen-
40 to de cavacos grande; condições muito difíceis.
P50: Q
uando é necessário maior tenacidade da ferra-
E
menta em torneamento, faceamento, canais, corte,
50 velocidade de corte baixa, área de escoamento de
cavacos grande, condições extremamente difíceis.
Furação
Tenacidade
F
O diagrama acima está rela-
cionado à área ISO P. Estas Mandrilamento
demandas aplicam-se também
a todos os outros tipos de ma-
terial ISO, ex. M, K, N, S, H.
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 17
A
Torneamento Produção de metal duro
B
Produção de metal
Cortes e canais
duro
A produção de pastilhas de metal duro é
C um processo cuidadosamente elaborado,
em que a geometria e a classe são ba-
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 18
Produção de metal duro
A
Torneamento
Com o desenvolvimento de substratos de metal duro,
coberturas e geometrias aprimoradas, a produtividade e B
a economia de custo para o usuário final, melhoram.
Cortes e canais
Grandes melhorias na produtividade tornaram-se pos-
síveis nos anos 60 e 70 quando foram desenvolvidas as
primeiras coberturas.
Depois disso, estes desenvolvimentos continuaram -
com o desenvolvimento de substratos avançados, novas C
geometrias, desenhos de aresta, novas técnicas avan-
Rosqueamento
çadas de cobertura e pós-tratamento das arestas com
cobertura.
Fresamento
Uma nova gera-
ção de pastilhas
1999
Nova geração de E
coberturas
1989
Gradientes fun-
Furação
cionais
1980
Cobertura espessa
de óxido de alu- F
mínio
1969
Primeira pastilha
1957 Mandrilamento
com cobertura
Pastilhas inter-
cambiáveis
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 19
A Produção de metal duro
Produção de pó
Torneamento
- Cobalto (Co)
Outros elementos normalmente usados são carbonetos
de titânio, tântalo e nióbio. Os diferentes tipos de pós e
variações dos percentuais de elementos são fatores que
C diferenciam as classes.
O pó é triturado, secado por jateamento, peneirado e
Rosqueamento
armazenado em recipientes.
D
Fresamento
Matéria-prima Mistura
Nióbio
E
(Ta, Nb)C Tântalo
(5%)
(Ti, W)C
Furação
Co (8%) Titânio
(7%)
WC Carboneto de tungs-
F Cobalto (80%) tênio
Secagem por
Mandrilamento
Pó de metal duro
jateamento
Pronto para ser prensado
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 20
Produção de metal duro
A
Pós de tungstênio
Torneamento
O tamanho dos grãos do carboneto de tungstênio
A principal matéria prima para a produ-
ção de metal duro está concentrada no B
minério de tungstênio. O pó de tungstênio
Cortes e canais
é produzido a partir de óxido de tungstênio
derivado quimicamente da matéria prima.
Ao variar as condições de redução, é pos-
sível produzir pó de tungstênio de vários
tamanhos de grãos. Os grãos de metal C
duro após secagem, são muito pequenos
e variam de tamanho de acordo com a
Rosqueamento
0,10 mm classe.
(0,0039 pol.)
Fresamento
Além do tamanho do grão para carboneto contribui com o aumento da tenacidade
de tungstênio (WC), a quantidade da fase mas também reduz a dureza que, por sua
ligante é um fator importante que deter- vez, reduz a resistência ao desgaste do
mina as características do metal duro. O substrato.
E
aumento do teor de cobalto, juntamente
com o aumento do tamanho do grão WC,
Furação
Quantidade do ligante Tenacidade
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
H 21
A Produção de metal duro
Prensagem do pó
Torneamento
20 - 50 toneladas
C
Rosqueamento
D Matriz e
pino central
Fresamento
Inspeção
E
A operação de prensagem é formada por várias peças da ferra-
menta:
-Punções na parte inferior e superior
Furação
- Pino central
- Cavidade na matriz.
F
Mandrilamento
O procedimento de prensagem:
-O
pó é colocado na cavidade da matriz
-O
s punções na parte inferior e superior, compactam o pó simul-
G taneamente (20-50 t)
-U
m robô retira a pastilha e a coloca na bandeja de grafite
Sistemas de
-É
realizado o controle estatístico do processo (CEP), para verifi-
car o peso.
fixação
H 22
Produção de metal duro
A
Torneamento
A fase de sinterização consiste em:
-C
arregar as bandejas de pastilhas em um - A pastilha terá uma contração de 18%
forno de sinterização. em todas as direções durante a sinteri-
B
-A
temperatura é elevada para ~1400° C zação e uma perda por volta de 50% do
Cortes e canais
(~2550° F). seu volume.
-E
ste processo funde o cobalto e este
atua como elemento de liga.
Rosqueamento
Sinterização
Bandejas com
pastilhas D
Fresamento
E
Taxa de
Inspeção contração
Furação
F
Mandrilamento
2 3 G
2. P astilha sinterizada
fixação
3. P astilha coberta
H
1
Outras informações
Usinabilidade
H 23
A Produção de metal duro
C
Rosqueamento
g 00
Bor
Fase nega-
D tiva 7 8 9
4 5 6
1 2 3
S3 S4 S5 S6 S7 S8
SI S2
Fresamento
Chanfro Borg 00
E
Furação
G •A
relação entre W/H depende da aplica-
ção.
Sistemas de
fixação
H 24
Produção de metal duro
A
Torneamento
As pastilhas são colocadas em telas, que são empilhadas numa câma-
ra dentro do forno; uma série de gases são introduzidos para formar a
B
camada, após essa primeira etapa, as linhas são esvaziadas por vácuo, e
outros gases são introduzidos. Isto se repete até que as camadas de co-
Cortes e canais
bertura estejam concluídas. O processo é realizado a aproximadamente
900° C (1650° F) por 30 horas. A espessura da camada varia entre 2-20
mícrons (0,00008-0,0008 pol.).
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
Vantagens das coberturas CVD
• A capacidade de produzir coberturas
espessas.
G
• A capacidade de produzir uma cobertura
uniforme.
Sistemas de
metal duro.
• Muito boa resistência ao desgaste.
H
• Possibilidade de produzir coberturas de
Outras informações
óxido.
Usinabilidade
H 25
A Produção de metal duro
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
H 26
Produção de metal duro
A
Torneamento
PVD (Deposição física de vapor) CVD (Deposição química de vapor)
Em um processo de cobertura PVD, a Em um processo de cobertura CVD, a B
cobertura é formada pela condensação de cobertura é formada pela reação quí-
Cortes e canais
vapor de metal nas superfícies da pastilha. mica de diferentes gases. Temperatura,
PVD funciona de forma semelhante ao tempo, vazão de gás, atmosfera do gás,
ar úmido que se condensa nas estradas etc, são cuidadosamente monitorados
frias e forma uma camada de gelo sobre o para promover a deposição das camadas
pavimento. da cobertura. Dependendo do tipo de C
PVD trabalha em uma temperatura muito cobertura, a temperatura no reator varia de
mais baixa do que CVD. As temperaturas 800 a 1100 graus C (1470 a 2000 graus
Rosqueamento
de processo PVD normais ficam em torno F). Quanto maior a espessura da camada,
de 500° C (930° F). A espessura está na maior o tempo do processo. A cobertura
faixa de 2-6 mícrons (0,00008-0,0002 pol.) CVD mais fina disponível atualmente é
dependendo da área de aplicação para a inferior a 4 mícrons (0,00016 pol.) e a mais
pastilha. espessa é superior a 20 mícrons (0,0008 D
pol.).
Fresamento
E
~500°C (~930°F) ~1000°C (~1830°F)
~1/100000 atm ~1/20 atm
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H 27
A Produção de metal duro
C
Rosqueamento
D Inspeção
Marcação
Fresamento
Embalagem
Distribuição Etiquetagem
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 28
A aresta de corte
A
Torneamento
B
A aresta de corte
Cortes e canais
O desenho da aresta de corte e a geo-
metria da pastilha são de fundamental C
importância para o processo de formação
Rosqueamento
de cavacos, vida útil da ferramenta e da
faixa de avanço na usinagem.
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 29
A A aresta de corte
O metal duro tem alta resistência à força A fim de entender a condição difícil a
B compressiva e também pode trabalhar que a aresta de corte está submetida,
em altas temperaturas sem deformação verifique as duas condições diferentes
plástica. Ele também resiste à altas forças de dados de corte para o suporte abaixo.
Cortes e canais
de corte (Fc) sem quebrar, contanto que a Elas geram a mesma força de corte (Fc) na
pastilha esteja bem apoiada. aresta de corte.
C
ap =13 mm ap =8.1 mm
ap = 13 mm ap = 8,1 mm
Rosqueamento
ap(0,512
ap =13
=13 mmpol.)
mm Material: Aço (0,319 appol.)
a =8.1=8.1
mmmm
p
CMC 02.1 180 HB
fn =0.62 fn =1.0
fn = 0,62 fn = 1,0 mm
mm fn =0.62
(0,024 fn =1.0
(0,039fpol.)
fn =0.62 n =1.0
D pol.)
Fresamento
Fc = 1700 kp Fc = 1700 kp
Ft(3750
=1700lbf)
Ft kp
=1700
Ft =1700 kp kp FF
t =1700 (3750
kp kp
t =1700
Ft =1700 kp lbf)
E
Furação
F
Mandrilamento
Fc = kc1 x ap x fn
Sistemas de
H 30
A aresta de corte
A
Torneamento
B
Cortes e canais
C
Sequências de quebra-cava-
Rosqueamento
cos típicas com imagens
em alta velocidade.
D
Temperaturas da zona de corte
Fresamento
O calor máximo gerado durante o corte É aí que ocorre a pressão máxima do ma-
está na parte superior da pastilha, 1000° terial e, com o atrito entre cavaco e metal
celsius (1832° fahrenheit), no quebra-ca- duro, causa essas temperaturas altas.
vacos e próximo à aresta de corte. E
Furação
• O ângulo de saída, a geometria e o avan-
ço, desempenham um papel importante F
no processo de formação de cavacos.
Mandrilamento
• A remoção do calor da zona de corte
através do cavaco (80%) é um fator
essencial.
• O resto do calor é geralmente distribuído G
de maneira uniforme entre a peça e a
ferramenta.
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 31
A A aresta de corte
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
25 mm
Furação
(0,010")
20°
F 5°
Macrogeometria com
formador de cavacos • Reforço da aresta de
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
H 32
A aresta de corte
A
Torneamento
O tratamento ER propicia à aresta de corte
a microgeometria final B
Cortes e canais
• O tratamento ER (Edge Roundness -
arredondamento da aresta) é feito antes
da cobertura e proporciona à aresta de
corte a microgeometria.
• A relação entre W/H depende da aplica-
C
ção.
Rosqueamento
Geralmente, ER cor-
responde à espessura
de um fio de cabelo,
diâmetro: ~ 80 µm
(0,0031 pol.). D
Fresamento
Uma fase negativa aumenta resistência da aresta de corte E
Furação
corte intermitente.
F
Fase
negativa 0,1 mm (0,0039") Mandrilamento
G
Chanfro
Sistemas de
fixação
H 33
A A aresta de corte
C
•O ângulo de saída da
pastilha é o ângulo entre a
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Ação de corte positiva e negativa.
H 34
A aresta de corte
A
Torneamento
Pastilhas dedicadas para aplicações diferentes
Há diferenças importantes na geometria da pastilha e especificações de B
classe entre as aplicações em torneamento, fresamento e furação.
Cortes e canais
Torneamento • Necessita de uma aresta durável que
possa trabalhar por um longo período,
geralmente em cortes contínuos e em C
alta temperatura.
Rosqueamento
• Capacidade para boa quebra de cava-
cos.
P • Boa resistência contra tipos diferen-
tes de desgaste e contra deformação
plástica. D
M Fresamento • A ação de corte é sempre intermitente e
a aresta precisa ter boa tenacidade para
Fresamento
resistir à quebra.
K • Variações na temperatura da aresta de
corte devido a cortes interrompidos, sig- E
nifica também que a resistência à trincas
N térmicas é de vital importância.
Furação
S
F
Furação • A aresta deve ser forte o bastante para
suportar velocidades de corte baixas,
H na verdade, mesmo em velocidade zero,
Mandrilamento
H 35
A A aresta de corte
C
Rosqueamento
D
Fresamento
F
Mandrilamento
Ligas resistentes ao
Materiais não ferrosos Aços endurecidos
calor
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 36
A aresta de corte
A
Torneamento
Pastilhas gerais
• Geometria geral B
• Otimização com classes
Cortes e canais
• Desempenho comprometido
Área de aplicação
Pastilhas específicas C
• Geometrias e classes especiais
Rosqueamento
• Desempenho otimizado de acordo com a
usinabilidade da peça
Área de aplicação D
Fresamento
As diferentes micro e macrogeometrias
são adaptadas às várias solicitações nas
aplicações e materiais.
E
Furação
0,32 mm
0,7 mm 0,2 mm
(0,013”)
(0,028") (0,008”)
0,32 mm Mandrilamento
0,29 mm
(0,013”)
(0,011")
G
0,1 mm 0,25 mm
(0,004") (0,010")
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 37
A A aresta de corte
ap Profundidade do corte,
mm (pol.) Torneamento de desbaste
B R • Operações para remoção máxima de sobremetal e/ou
condições difíceis
• Combinações de faixa de avanço e profundidades de
Cortes e canais
corte maiores
• Operações que requerem maior segurança da aresta
Torneamento médio
C
M • Maioria das aplicações – uso geral
• Operações de usinagem média até desbaste leve
• Ampla gama de combinações de faixa de avanço e profundida-
des de corte
Rosqueamento
Torneamento de acabamento
F • Operações com profundidades de corte (ap) leves e baixas faixas de
avanço
D • Operações que requerem baixas forças de cortes
fn
Avanço, mm/r (pol./r)
Fresamento
F
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
H 38
A aresta de corte
A
Torneamento
ap Profundidade do
corte, Fresamento pesado
mm (pol.)
H • Operações para remoção máxima de sobremetal e/ou
condições difíceis B
• Profundidade do corte e faixa de avanço maiores
Cortes e canais
• Operações que requerem maior segurança da aresta
Fresamento médio
M • Maioria das aplicações – fresamento de uso geral
• Operações de usinagem média até desbaste leve C
• Profundidade do corte e faixa de avanço médias
Rosqueamento
Fresamento leve
L • Operações em pequenas profundidades de corte e baixas faixas de avanço
• Operações que requerem baixas forças de cortes
D
Fresamento
Selecione a geometria da pastilha para o fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
Leve (-L)
Médio (-M) Pesado (-H)
• Extrapositiva • Geometria de uso geral • Aresta de corte refor-
çarda
• Usinagem leve • Faixas de avanço médias
•U
sinagem pesada G
• Forças de corte baixas • Operações de usinagem
média até desbaste leve. •A
lta segurança da aresta
• Baixa faixa de avanço.
Sistemas de
•A
ltas taxas de avanço.
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 39
A Materiais das ferramentas de corte
e seu desempenho, para poder fazer a seleção correta para cada apli-
cação. Deve-se considerar o material da peça a ser usinada, o tipo e
formato da peça, as condições de usinagem e o nível da acabamento
superficial necessário para cada operação.
C
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 40
Materiais das ferramentas de corte
A
Torneamento
Dureza
B
CD
Cortes e canais
1 1. Diamante
2
CB
3
2. Nitreto cúbico de
boro
C
4
Rosqueamento
5 CC
3. Cerâmica
6
CT
4. Cermets
D
Fresamento
GC
5. Metal duro com
cobertura
E
HSS
6. Aço rápido
Tenacidade
Furação
F
O material ideal da ferramenta de corte:
-d
eve ser duro, para resistir ao desgaste de flanco e deformação Mandrilamento
-d
eve ser tenaz, para resistir à quebra
-n
ão deve interagir quimicamente com o material da peça
-d
eve ser quimicamente estável para resistir à oxidação e difusão G
- deve ter boa resistência à mudanças térmicas bruscas.
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 41
A Materiais das ferramentas de corte
de corte
• Metal duro sem cobertura (HW)
B •M
etal duro sem cobertura (HC)
•C
ermet (HT, HC)
Cortes e canais
•C
erâmica (CA, CN, CC)
•N
itreto cúbico de boro (CBN)
C •D
iamante policristalino (DP, HC)
Rosqueamento
altas.
• Representa uma pequena parte do total do
fixação
programa de classes.
H
Outras informações
Usinabilidade
H 42
Materiais das ferramentas de corte
A
Torneamento
Características, recursos e benefícios
• Uso geral em todos os tipos de peças
e materiais em aplicações de torneamento, B
fresamento e furação.
• Excelente combinação de resistência ao desgas-
Cortes e canais
te e tenacidade em diversas aplicações.
• Formada por uma grande variedade de classes
com substratos duros a tenazes, geralmente a
sinterização é com gradiente e várias coberturas
do tipo CVD e PVD.
• Apresenta características de desgaste muito
boas com vida útil longa da ferramenta.
C
• Domina o programa de pastilha, com maior
Rosqueamento
compatibilidade.
Cermet
• Usado em aplicações de acabamento e semia- D
cabamento onde é necessário tolerância estreita
e bom acabamento superficial.
• Quimicamente estável com substrato duro e
Fresamento
resistente ao desgaste.
• Formado por metal duro à base de titânio (TiC,
TiCN)
com cobalto como ligante.
• Cobertura PVD aumenta a resistência ao des- E
gaste e a vida útil da ferramenta. Propriedades
que permitem “autoafiação”. Comportamento de
tenacidade limitada.
• Muito baixa aplicabilidade com relação ao pro-
Furação
grama total de pastilhas.
F
Cerâmica
• Dependendo do tipo de cerâmica, as classes são Mandrilamento
usadas principalmente em ferro fundido e aço,
mas também em materiais endurecidos e HRSA.
• As classes de cerâmica costumam ser resisten-
tes ao desgaste e ter boa dureza à quente. Ampla
área de aplicação em diferentes tipos de material G
e peça.
• As cerâmicas são consideradas quebradiças e
precisam de condições de aplicação estáveis.
Sistemas de
rada.
• Aplicabilidade muito baixa de uso em relação ao
total das pastilhas, porém, maior utilização nas H
áreas aeroespacial, de aço endurecido e ferro
Outras informações
fundido.
Usinabilidade
H 43
A Materiais das ferramentas de corte
D
Diamante policristalino
Fresamento
mente limitadas.
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 44
Materiais das ferramentas de corte
A
Torneamento
O desenvolvimento do material da ferramenta de corte ao longo dos anos,
pode ser visto na redução do tempo necessário para usinar uma peça de B
500 mm de comprimento, com diâmetro de 100 mm, (19,685 pol. de compri-
mento, com 3,937 pol. de diâmetro) de 1900 até hoje.
Cortes e canais
No início do século passado, o material da A introdução do metal duro com cobertura,
ferramenta de corte era apenas um pouco mais mais uma vez reduziu o tempo de corte para C
duro do que o necessário para o corte. Portan- 1,5 minutos.
to, a vida útil da ferramenta era insatisfatória e a
Atualmente, com o aperfeiçoamento das
Rosqueamento
velocidade de corte e o avanço precisavam ser
geometrias e com a nova técnica de cobertu-
mantidos muito baixos.
ra, atingimos um tempo de corte abaixo de 1
A introdução do HSS trouxe melhorias signifi- minuto para a usinagem de uma barra de aço
cativas, o que resultou na redução do tempo de 500 mm (19,685 pol.).
de corte.
Além do metal duro tradicional sem e com D
20 anos depois, o metal duro sem cobertura cobertura, novos materiais de ferramenta de
permitiu reduzir o tempo necessário para o corte como cermet, cerâmica, nitreto cúbico de
corte para incríveis 6 minutos. boro e diamante, contribuíram para otimizar e
Fresamento
aperfeiçoar a produtividade.
Tempo
(Minutos) Aços carbono
Furação
ø100 mm
(ø3,937")
F
Aço rápido (HSS) 500 mm
(19,685")
Mandrilamento
Metal duro
H 45
A Materiais das ferramentas de corte
tungstênio (WC)
- um metal ligante, cobalto (Co)
- partículas duras de Ti, Ta, Nb (carbone-
C tos de titânio, tântalo e nióbio).
Rosqueamento
•U
ma classe, representa a dureza ou tena-
cidade da pastilha e é determinada pela
mistura dos ingredientes que compõem
o substrato.
D
Fresamento
E
Cobertura de metal duro
• A cobertura de metal duro foi desenvolvi-
Furação
o dia.
• As coberturas oferecem melhora da
resistência ao desgaste, permitindo vida
G útil longa da ferramenta e a possibilidade
de usar dados de corte mais altos.
•Atualmente, as classes modernas têm
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
H 46
Materiais das ferramentas de corte
A
Torneamento
O metal duro é formado por partículas A fase gama tem melhor dureza a quente
duras (metal duro) em uma matriz agluti- e é menos reativa a temperaturas eleva- B
nante. das, portanto, é mais comum em classes
onde a temperatura de corte pode ser
Cortes e canais
O aglutinante é, quase sempre cobalto
alta. WC tem melhor resistência ao des-
(Co); mas também pode ser níquel (Ni). As
gaste por abrasão.
partículas duras são formadas principal-
mente por carboneto de tungstênio (WC)
com uma possível adição na fase gama C
(metais duros Ti-, Ta- Nb e nitretos).
Rosqueamento
Elementos: D
Fase alfa
WC (carboneto de
Fresamento
Fase alfa (WC) tungstênio)
Furação
Fase beta
Co (cobalto) F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 47
A Materiais das ferramentas de corte
Características fundamentais
Torneamento
C
Rosqueamento
Volume de ligante
Tenacidade
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
Resistente ao Tamanho do
desgaste grão de WC
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 48
Materiais das ferramentas de corte
A
Desenho da cobertura
Torneamento
Muitos fatores influenciam o comporta-
mento da pastilha:
B
- Processo de cobertura
- Material da cobertura
Cortes e canais
- Espessura da cobertura
- Pós-tratamento
- Morfologia da superfície. C
Rosqueamento
D
Fresamento
Exemplo de classes modernas para torneamento de aços E
Furação
Resistência ao desgaste P Tenacidade
F
Mandrilamento
ISO P01 – P15 ISO P05 – P30 ISO P10 – P35 ISO P20 – P45
fixação
H 49
A Materiais das ferramentas de corte
Desenho da classe
Torneamento
F TiCN
– Cobertura de MTCVD para
resistência ao desgaste
Mandrilamento
mecânico ou avaria
Gradiente funcional
G – Para melhor dureza e tena-
cidade
Sistemas de
fixação
Metal duro
– Resistência à deformação
plástica
H
Outras informações
Usinabilidade
H 50
Materiais das ferramentas de corte
A
Torneamento
Cobertura de CVD de pastilhas
Deposição química de vapor B
Cortes e canais
• As camadas de PVD mais comuns atual-
mente são: TiN, Ti(C,N) e Al2O3.
TiN
• TiCN melhora a resistência ao desgaste
Al2O3 de flanco.
C
•A
l2O3 oferece proteção contra tempera-
tura (resistência à deformação plástica).
Rosqueamento
Ti(C,N)
• TiN propicia fácil visualização do des-
gaste.
D
TiN = Nitreto de titânio
Ti(C,N) = Carbono nitreto de titânio
Fresamento
Al2O3 = Óxido de alumínio
Furação
Deposição física de vapor
• Coberturas PVD geralmente são mais F
tenazes do que as de CVD.
Mandrilamento
• As coberturas PVD normalmente são
TiAlN
usadas em combinação com substra-
tos de grãos finos para uma camada de
cobertura em aresta de corte afiada.
G
• A espessura total das camadas de PVD
costumam ser de 3 a 6 μm (0,0001 –
0,0002 pol.).
Sistemas de
fixação
H 51
A
Torneamento Desgaste da ferramenta e manutenção
B
Desgaste da
Cortes e canais
ferramenta
e manutenção
• Desgaste da ferramenta H 53
C
• Manutenção H 61
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 52
Desgaste da ferramenta e manutenção
A
Torneamento
Diferentes mecanismos de desgastes nas pastilhas B
Ilustração do
Tipo de carga Símbolo Causa
Cortes e canais
desgaste
Tensão mecânica
Mecânica na aresta da pastilha C
causa a quebra.
Rosqueamento
As variações de
temperatura causam
trincas e o calor gera D
Térmica deformação plástica
(PD) na aresta da
pastilha.
Fresamento
Uma reação química
entre o metal duro e E
Química o material de trabalho
causa desgaste.
Furação
Em ferros fundidos,
as inclusões de SiC F
Abrasiva podem desgastar a
aresta da pastilha. Mandrilamento
Arestas
postiças
(BUE) Com materiais G
pastosos, adesões/
Adesiva arestas postiças são
formadas.
Sistemas de
fixação
H 53
A Desgaste da ferramenta e manutenção
B
Desgaste do flanco (abrasivo)
Cortes e canais
D
Craterização (química)
Fresamento
Causa Solução
A craterização ocorre como Reduzir a velocidade de
resultado do contato do ca- corte e escolher uma pastilha
vaco com a face de saída da (ferramenta) com a geome-
pastilha (ferramenta). tria correta e uma cobertura
E mais resistente ao desgaste
aumentará a vida útil da ferra-
menta.
Furação
da aresta).
Causa Solução
A aresta de corte está sujeita A deformação plástica pode
à altas forças de corte e tem- ser controlada usando classes
G peraturas, resultando em um com maior dureza a quente. As
estado de tensão, excedendo coberturas melhoram a resis-
sua resistência e a tempera- tência à deformação plástica
Depressão da aresta tura. da pastilha (ferramenta).
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
Impressão da aresta
H 54
Desgaste da ferramenta e manutenção
A
Torneamento
B
Escamação
Cortes e canais
A escamação costuma ocorrer ao usinar materiais com propriedades de abrasão.
Causa Solução
Pode ocorrer uma carga ade- O aumento da velocidade de
siva na qual a aresta de corte corte, bem como a seleção
está sujeita à tensões de tra- de uma pastilha com uma C
ção. Isto pode fazer com que cobertura mais fina reduzirá a
a cobertura se solte, expondo escamação na ferramenta.
Rosqueamento
subcamadas ou substrato.
Trincas (térmicas)
Fresamento
As trincas são fissuras estreitas nas quais as superfícies que a circundam foram
deformadas devido à ruptura. Alguns trincas são limitadas à cobertura, enquanto que
outras se estendem até embaixo, no substrato. As trincas em forma de pente são li-
geiramente perpendiculares à aresta de corte e mais comuns que as trincas térmicas. E
Causa Solução
As trincas em forma de pente Para evitar que elas ocorram,
ocorrem como resultado de pode-se usar uma classe da
variações bruscas na tempe- pastilha mais tenaz e aplicar
Furação
ratura. refrigeração em quantidade
abundante ou trabalhar sem
refrigeração.
F
Mandrilamento
Lascamento (mecânico)
O lascamento é uma pequena avaria na aresta de corte. A diferença entre lascamento
e fratura é que com o lascamento a pastilha ainda pode ser usada.
G
Causa Solução
Pode haver várias combi- É possível aplicar medidas
Sistemas de
H 55
A Desgaste da ferramenta e manutenção
D Fratura
A fratura é definida como a quebra de uma grande parte da aresta de corte, na qual a
pastilha não pode mais ser aplicada.
Fresamento
Causa Solução
A aresta de corte foi exposta Identifique e evite o tipo de
à uma carga maior do que ela desgaste original, selecio-
pode resistir. Isto pode ocor- nando os dados de corte
E rer ao permitir que o desgaste apropriados e verificando a
evolua demais, causando estabilidade da preparação
maiores forças de corte. (setup).
Também pode ser causado
prematuramente devido a
dados de corte incorretos ou
Furação
problemas de estabilidade na
preparação (setup).
F
Mandrilamento
H 56
Desgaste da ferramenta e manutenção
A
Torneamento
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
• Pastilhas danificadas
• Calços danificados F
• Peças danificadas
• Máquina danificada
G
Sistemas de
Resultado:
fixação
• Produção reduzida
• Custos de produção mais altos H
Outras informações
Usinabilidade
H 57
A Desgaste da ferramenta e manutenção
Inspeção da ferramenta
Torneamento
suporte.
Danos
• Se necessário, faça a troca do calço.
• Assegure a localização correta da pastilha con-
tra os pontos de apoio.
C • É importante assegurar que as arestas da pas-
Marcas do quebra de
tilha foram substituidas no momento certo, du-
cavaco
rante o processo de usinagem ou no manuseio.
Rosqueamento
Verifique os alojamentos
D
• Alojamentos danificados ou deformação plás-
tica.
Fresamento
H 58
Desgaste da ferramenta e manutenção
A
Torneamento
Torx Plus da Sandvik Coromant
Nm (lbs-pol.)
B
Cortes e canais
C
Rosqueamento
Referência cruzada
Torx Plus® Torx
Torx Plus® D
Fresamento
E
Furação
F
Torquímetros Torx Plus® com torque ajustável Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
H 59
A Desgaste da ferramenta e manutenção
•C
ertifique-se de que o torque de aperto
do parafuso está correto.
•A
plique lubrificação suficiente nos para-
C fusos para evitar a quebra. O lubrificante
deve ser aplicado na rosca do parafuso,
bem como na cabeça do parafuso.
Rosqueamento
•S
ubstitua os parafusos desgastados ou
danificados.
D
Fresamento
Importante!
Use antiengripante nas cabeças
E e roscas de parafuso
Furação
F
Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 60
Desgaste da ferramenta e manutenção
A
Manutenção da ferramenta
Torneamento
Faces de contato
• Verifique sempre as faces de contato
dos porta-ferramentas, fresas e brocas, B
certificando de que não há danos ou
Cortes e canais
sujeira.
• Em operações de mandrilamento, é es-
pecialmente importante ter a melhor fixa-
ção possível. Se a barra não for apoiada
até a extremidade do suporte, o balanço C
aumentará e criará vibração.
Rosqueamento
Ângulo de Segurança de produção D
ponta de 80º
• É importante selecionar o tamanho, o
formato, a geometria e o raio de ponta
Fresamento
corretos da pastilha para obter um bom
fluxo de cavacos.
IC
- Selecione a pastilha com o maior ângu-
E
lo de ponta possível para resistência e
economia.
Furação
vel para resistência da pastilha.
Estabilidade
• Estabilidade é um fator fundamental para
o sucesso da usinagem, afetando os G
custos de usinagem e a produtividade.
• Certifique-se de que qualquer folga,
Sistemas de
H 61
A Desgaste da ferramenta e manutenção
Manuseio de pastilhas
Torneamento
apresentam danos.
Certifique-se de que o assento de pastilhas está
limpo.
E Certifique-se de que a pastilha está na posição
correta.
Certifique-se para que sejam usadas as chaves
corretas.
Furação
produção.
H 62
de usinagem
Economia
de usinagem
H 63
H 64
Economia de usinagem
F
E
A
H
C
G
Usinabilidade Sistemas de Mandrilamento Furação Fresamento Rosqueamento Cortes e canais Torneamento
Outras informações fixação
A Economia de usinagem
B
Definição
de produtividade
Cortes e canais
= Saída / Entrada
D
Eliminar a lacuna de produtividade
Em todas as operações industriais, o custo de execu-
Fresamento
F
Mandrilamento
135
130
125 Evolução de custos
G 120
115
110
Sistemas de
100 dade
Evolução do preço
95
H
Outras informações
H 64
Economia de usinagem
A
Maximizando a produtividade
Torneamento
Os três dos principais parâmetros de usinagem, velocidade de corte, avanço e pro-
fundidade de corte, têm um efeito na vida útil da ferramenta. A profundidade de corte
é o parâmetro que tem o menor efeito seguida pela faixa de avanço. A velocidade de B
corte tem a maior influência na vida útil da pastilha.
Cortes e canais
Profundidade de corte, mm
(pol.)
Rosqueamento
Avanço, mm/rev (pol./rev)
Fresamento
Velocidade de corte, vc m/min
(pés/min)
A otimização da profundidade
de corte, da faixa de avanço e da
velocidade de corte é a melhor E
forma de maximizar a produtivi-
dade.
Furação
Produtividade “Q” é medida como o volume de material removido em um período de
tempo definido, cm3/min (pol3/min).
F
Torneamento Fresamento
Mandrilamento
vf
G
Sistemas de
Métrico Métrico
fixação
ap × ae × vf
Q = vc × ap × fn Q= 1000
Polegadas Polegadas
H
Outras informações
Q = vc × ap × fn × 12 Q = ap × ae × vf
Usinabilidade
H 65
A Economia de usinagem
15 mm (0,591")
Formato rômbico
Pastilha: dupla face para usinagem média.
N° de passes / profundi- 3/5 mm
G dade de corte, ap (0,118/0,197 pol.)
50 mm
(1,969") Pastilha: Face única para usinagem em desbaste.
fixação
H 66
Economia de usinagem
A
Torneamento
Tempo de
corte B
Tempo de usinagem
Cortes e canais
Sem tempo
Tempo de produção de corte e
Troca da ferramenta (set-up) e
(planejado) de troca de
calibração máquina parada
ferramenta
Troca da peça
Outros
Interrupções
C
Rosqueamento
Outros tempos
Tempo de corte = 60% x 50% x 80% = 24%
Economia de usinagem
Fresamento
E
Furação
• Custos variáveis • Custos fixos
Custos incorridos apenas durante a Custos existentes mesmo fora de produ- F
produção: ção:
- ferramentas de corte, consumíveis (3%) - máquina e porta-ferramentas (27%) Mandrilamento
- material da peça (17%). - mão de obra (31%)
- instalações, administração, etc. (22%).
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 67
A Economia de usinagem
D
• Custo reduzido:
Fresamento
Uma redução de 30 % no
preço reduz o custo total
por peça em apenas 1 %.
E
Furação
15%
H
Outras informações
Usinabilidade
H 68
Economia de usinagem
A
Torneamento
Custo, vida útil ou produtividade
Exemplo: B
A fábrica gasta $10.000
para fazer 1000 peças.
Cortes e canais
O custo de usinagem é
de $10,00 por peça.
Rosqueamento
Aumentar os
Preço mais Vida útil da dados de
Variável Hoje baixo ferramenta corte
– Ferramenta $ .30 $ .21 $ .20 $ .45 D
– Material $ 1.70 $ 1.70 $ 1.70 $ 1.70
Fresamento
Fixo
– Máquinas $ 2.70 $ 2.70 $ 2.70 $ 2.16 E
– Mão de obra $ 3.10 $ 3.10 $ 3.10 $ 2.48
– Instalações $ 2.20 $ 2.20 $ 2.20 $ 1.76
Furação
Custo por peça $ 10.00 $ 9.91 $ 9.90 $ 8.55
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 69
A Economia de usinagem
Economia de usinagem
Torneamento
E
Peças por hora
Custo por peça
Furação
Taxa de produção
Custo de produção
F
Custo da ferra-
menta
Mandrilamento
G
Sistemas de
Custo fixo
fixação
Custo da má-
quina
H
Velocidade
Outras informações
H 70
Economia de usinagem
A
Torneamento
Compensação da velocidade de corte para aumento da vida útil da ferramen-
ta ou maior remoção de metal
Vida útil da ferramenta Aumento da vida útil da ferramenta B
(exemplo)
• Todos os dados de corte recomendados
Cortes e canais
baseiam-se em 15 minutos da vida útil da • Nossos dados de corte recomendados
ferramenta. são 225 m/min (738 pés/min).
• Observando o quadro abaixo, 15 min de • Para aumentar a vida útil da ferramenta
vida útil da ferramenta equivale a um fator em 30%, observamos o fator para 20 C
de 1,0. minutos da vida útil da ferramenta = 0,93.
Rosqueamento
• Multiplique o fator para os minutos dese- • Multiplique o fator para os minutos dese-
jados pela velocidade de corte recomen- jados pela velocidade de corte recomen-
dada. dada.
• 225 m/min x 0,93 = 209 m/min (738 pés/
min x 0,93 = 686 pés/min). D
Fresamento
Vida útil da fer-
ramenta, (min) 10 15 20 25 30 45 60
Fator
correção
de 1.11 1.0 0.93 0.88 0.84 0.75 0.70
E
Taxa de remoção de metal mais alta Taxa de remoção de metal mais alta
Furação
(exemplo)
• Os dados de corte recomendados
baseiam-se em 15 minutos da vida útil da • Os dados de corte recomendados são
ferramenta. 225 m/min (738 pés/min). F
• Para obter taxa de remoção de metal • Para aumentar a remoção de metal em Mandrilamento
mais altas, faríamos o movimento no 10%, observamos o fator para 10 minu-
sentido contrário no quadro. Diminuição tos = 1,11.
em minutos da vida útil da ferramenta
• Multiplique o fator para os minutos dese-
para ganhar em alta remoção de metal.
jados pela velocidade de corte recomen- G
• Multiplique o fator para os minutos dese- dada.
jados pela velocidade de corte recomen-
• 225 m/min x 1,11 = 250 m/min (738 pés/
dada.
Sistemas de
H
Outras informações
Usinabilidade
H 71
A Economia de usinagem
Dureza
•A
s recomendações de velocidade de • Cada grupo de material ISO/ANSI é
B
corte baseiam-se na referência de mate- associado a um fator de multiplicação
rial e suas respectivas durezas. para aumento ou redução da dureza do
Cortes e canais
D
Fresamento
M M1 HB 180 1.42 1.24 1.11 1.0 0.91 0.84 0.78 0.73 0.68
F K2 HB 220 1.21 1.13 1.06 1.0 0.95 0.90 0.86 0.82 0.79
K
K3 HB 250 1.33 1.21 1.09 1.0 0.91 0.84 0.75 0.70 0.65
Mandrilamento
H
Outras informações
Usinabilidade
H 72
Economia de usinagem
A
Torneamento
As especificações de material podem ser dadas em
formas diferentes, por exemplo: HB, HRC, resistência à
tensão ou forças de corte específicas. B
Cortes e canais
Resistência à tensão Vickers Brinell Rockwell Material da peça do cliente
N/mm2 lbs/pol2) HV HB HRC HRB (corresponda às informações
255 36,975 80 76.0 – – no quadro)
270 39,150 85 80.7 – 41.0
285 41,325 90 85.5 – 48.0 Resistência à tensão = 950 N/ C
305 44,225 95 90.2 – 52.0
mm2 (137,750 lbs/pol.2)
320 46,400 100 95.0 – 56.2
Rosqueamento
350 50,750 110 105 – 62.3 HB = 280, HRC = 29,2
385 55,825 120 114 – 66.7
415 60,175 130 124 – 71.2
450 65,250 140 133 – 75.0
480 69,600 150 143 – 78.7
510 73,950 160 152 – 81.7 D
545 79,025 170 162 – 85.0
575 83,375 180 171 – 87.5
610 88,450 190 181 – 89.5
Fresamento
640 92,800 200 190 – 91.5
660 95,700 205 195 – 92.5
675 97,875 210 199 – 93.5
690 100,050 215 204 – 94.0
705 102,225 220 209 – 95.0 E
720 104,400 225 214 – 96.0
740 107,300 230 219 – 96.7
770 111,650 240 228 20.3 98.1
800 116,000 250 238 22.2 99.5
Furação
820 118,900 255 242 23.1 –
835 121,075 260 247 24.0 (101)
850 123,250 265 252 24.8 –
865 125,425 270 257 25.6 (102) F
900 130,500 280 266 27.1 –
930 134,850 290 276 28.5 (105)
Mandrilamento
950 137,750 295 280 29.2 –
965 139,925 300 285 29.8 –
995 144,275 310 295 31.0 –
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 73
A Economia de usinagem
ISO
P MC P2 K HB220
MC K2
ISO Aço inoxidável, HB180 ISO Ferros fundidos nodulares,
M MC M1 K HB250
C MC K3
Rosqueamento
D
Fator para velocidade de corte
Fresamento
N/mm2 400
Furação
470 540 610 675 745 810 880 950 1015 1085 1150 1220
H
Outras informações
Usinabilidade
H 74
Economia de usinagem
A
Torneamento
Exemplo:
• Os dados de corte recomendados são de 415 m/min (1360 pés/min)
B
para material Aço P 180 HB.
• Material da peça do cliente = 280 HB material aço P.
Cortes e canais
• Cálculo do fator de dureza, Material do cliente =280 HB – Referência de
material 180 HB = +100 HB de aumento na dureza (fator = 0,67).
• Use o fator para recalcular a velocidade de corte para a dureza de
C
material de 415 m/min x 0,67 = 278 m/min (1360 pés/min x 0,67 = 911
pés/min).
Rosqueamento
D
Dureza reduzida Dureza aumentada
ISO/
ANSI MC(1) HB(2) -60 -40 -20 0 +20 +40 +60 +80 +100
Fresamento
P P2 HB 180 1.44 1.25 1.11 1.0 0.91 0.84 0.77 0.72 0.67
M M1 HB 180 1.42 1.24 1.11 1.0 0.91 0.84 0.78 0.73 0.68
K2 HB 220 1.21 1.13 1.06 1.0 0.95 0.90 0.86 0.82 0.79 E
K
K3 HB 250 1.33 1.21 1.09 1.0 0.91 0.84 0.75 0.70 0.65
N N1 HB 75 1.05 1.0 0.95
S S2 HB 350 1.12 1.0 0.89
Furação
H H1 HRC(3) 60 1.07 1.0 0.97
F
1) MC = código de classificação do material
2) HB = Dureza Brinell
3) HRC = Dureza Rockwell Mandrilamento
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 75
A Economia de usinagem
0.25(.010)
0.20(.008)
Aumento de
Avanço (fn) mm/rot (pol./rot.)
D 0.01(.004)
➤
0.05(.002)
+
Fresamento
-0.05(-.002)
➤
Diminuição
-0.10(-.004)
-0.15(-.006) 2
de
E -0.20(-.008) ➤
-0.25(-.010)
-N ovos dados de corte = 0,45 mm/r (0,018 pol/r) e 415 x 0,88 Classe P15
= 365 m/min (1360 x 0,88 = 1197 pés/min) Remoção de metal 3 mm (0,118”) - Profundida-
+30%. de do corte
0,3 mm/r (0,012 pol/r) –
Exemplo 2: Melhor acabamento superficial Faixa de avanço
G - Aumento da velocidade de corte em 15% para obter um novo
415 m/min (1360 pés/min)
valor inicial de 477 m/min (1564 pés/min).
– Velocidade de corte
-C alcule a nova velocidade de corte de -0,175 (-0,0075") a partir
do diagrama, pela correlação entre velocidade, com a linha de
Sistemas de
H 76
Economia de usinagem
A
Torneamento
Aspectos a considerar
• Identifique a dureza do material HB, B
as forças de corte específicas ou
Cortes e canais
a resistência à tensão N/mm2 (lbs/
pol.2).
•E
scolha a geometria correta.
•E
scolha a classe correta. C
•U
se os valores de dados de corte
Rosqueamento
informados, compense o fator de
dureza de material.
•C
rie um ambiente estável para a
peça e as ferramentas.
D
Fresamento
da ferramenta
• Identifique a dureza do material HB, as
forças de corte específicas ou a resis- E
tência à tensão N/mm2 (lbs/pol2).
Desgaste da
pastilha • Use os valores de dados de corte infor-
mados, compense o fator de dureza de
Furação
material.
• Crie um ambiente estável para a peça e
as ferramentas. F
• Escolha a combinação correta do raio de Mandrilamento
ponta e da geometria.
No tempo de corte • Use fresamento concordante ao invés do
discordante, sempre que possível.
• Use todas as pontas da pastilha dispo- G
níveis
• Considere operações de chanfro com
Sistemas de
pastilhas gastas.
fixação
H
Outras informações
H 77
F
E
A
H
C
G
Usinabilidade Sistemas de Mandrilamento Furação Fresamento Rosqueamento Cortes e canais Torneamento
Outras informações fixação
H 78
ISO 13399 - O padrão na indústria
ISO 13399
O padrão
ISO 13399
na indústria
H 79
ISO 13399 - O padrão na indústria
A
Torneamento
As variações na terminologia entre fornecedores de
ferramentas de corte complicam a coleta e a troca de B
informações. Ao mesmo tempo, cada vez mais, funcio-
nalidades avançadas em sistemas de manufatura mo-
Cortes e canais
dernos, contam com o acesso a informações relevantes
e precisas sobre os recursos de produção.
C
Do ponto de vista dos sistemas, uma linguagem comum é
Rosqueamento
muito importante e facilita a vida dos usuários. ISO 13399 é
o padrão internacional que simplifica a troca de dados para
as ferramentas de corte e é uma forma globalmente reco-
nhecida para a descrição dos dados da ferramenta de corte.
D
Fresamento
ISO 13399 - O que isso significa para a indústria E
Furação
ferramenta é definida pelos parâmetros padronizados.
Mandrilamento
(diâmetro da
l) haste)
LF nto úti DMM
EDMIL me
mpi
r
G
(fresa de (co
topo)
Sistemas de
ZYL-01
(haste reta - sem
fixação
recursos)
DCX APMX
(diâmetro de corte (profundidade do corte H
Outras informações
máximo) máxima)
Usinabilidade
H 79
A ISO 13399 - O padrão na indústria
C
Rosqueamento
D
Fresamento
E
Furação
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 80
Fórmulas e definições
A
Torneamento
B
Fórmulas
Cortes e canais
e definições
Glossário de termos H 82
C
Torneamento H 84
Rosqueamento
Fresamento H 86
Furação H 88 D
Mandrilamento H 90
Fresamento
E
Furação
Aprendizado online F
G
Sistemas de
fixação
H
Outras informações
Usinabilidade
H 81
A Fórmulas e definições
Glossário de termos
Torneamento
B ×n
π × Dm
vc = 1000
Cortes e canais
C
ae (largura fresada) largura fresada da ferra- fz (Avanço por dente) o transporte de uma ares-
menta de corte com a peça, medida na direção ta de corte efetiva (Zc) na direção do movimento
Rosqueamento
paralela até o plano Pfe (Movimento primário/ de avanço para o centro de rotação da ferra-
Direção de corte resultante) e perpendicular à menta, que move-se através da peça à medida
direção do movimento de avanço. Medição em que a ferramenta faz uma rotação completa.
milímetros (mm) ou polegadas. No caso de torneamento, a distância é medida
quando a peça faça uma rotação completa.
D ap (Profundidade de corte) largura de corte
Medida em mm/dente ou polegadas/dente.
perpendicular à direção do movimento de
avanço. Nota: Durante a furação, a profundi- hex (Espessura máxima do cavaco) é a espes-
dade de corte radial é representada por ap, sura máxima do cavaco não deformado nos
Fresamento
o mesmo símbolo usado para profundidade/ ângulos retos da aresta de corte e é influencia-
largura de corte axial durante o fresamento. da pela largura fresada radial, pela preparação
Medição em milímetros (mm) ou polegadas. da aresta da pastilha e pelo avanço por dente.
Entretanto, tenha em mente que as larguras
DC (Diâmetro de corte) diâmetro de um círculo
E radiais diferentes do corte e os ângulos de
criado por um ponto de referência de corte
posição (ataque) diferentes exigem ajustes de
que gira ao redor do eixo de uma ferramenta
faixa de avanço para manter a espessura de
rotativa. Nota: O diâmetro refere-se à superfície
cavaco apropriada. Medição em milímetros
periférica usinada. Medição em milímetros (mm)
(mm) ou polegadas.
ou polegadas.
Furação
peça. Medição em milímetros (mm) ou polega- posição e larguras de corte, requerem ajustes
das. nas taxas de avanços, para manter a espessura
Ff (Força de avanço) componente da força total do cavaco adequada. Medida em milímetros ou
obtido pela projeção perpendicular na direção polegadas.
do movimento de avanço (ex. na direção do KAPR (Ângulo de posição) O ângulo entre o
G vetor vf). A força de avanço para uma determi- plano da aresta de corte e o plano de avanço
nada largura fresada é medida em newton (N) e da ferramenta medido em um plano paralelo ao
libra-força (lbf). plano xy.
Sistemas de
fn (Avanço por rotação) O transporte da fer- kc (Força de corte específica) força de corte/
ramenta na direção do movimento de avanço área para uma determinada espessura de
fixação
H 82
Fórmulas e definições
A
Torneamento
× kc B
× D C × fn
vc 103
Cortes e canais
Pc = 240 ×
DC
C
kc1 (Coeficiente de força de corte específica) vc (velocidade de corte) a velocidade instan-
força de corte/área para uma espessura de ca- tânea do movimento de corte de um ponto
Rosqueamento
vaco de 1 mm (0,0394”) na direção tangencial. selecionado na aresta de corte em relação à
(Constante do material: coeficiente da força de peça. Medida em metro/minuto ou pés/minuto
corte específica. Tradicionalmente chamado de na superfície.
kc 1,1) e é medido em newton/milímetros qua-
vf (Avanço da mesa/Taxa de penetração) a
drados (N/mm2) e libras/polegadas quadradas
distância em milímetros ou polegadas, que uma
(lbs/pol2).
ferramenta de corte se move pela peça em um
D
lm (Comprimento usinado) comprimento de minuto. Medido em mm/minuto ou pol/minuto.
corte da largura fresada em todos os passes.
γ0 (ângulo de saída efetivo) A força específica
Fresamento
Medição em milímetros (mm) ou polegadas.
é reduzida em um por cento para cada grau do
Mc (Aumento na força de corte específica) ângulo de saída. Medido em graus.
aumento na força específica como uma função
Zc (contagem da aresta de corte efetiva)
da espessura de cavaco reduzida. Pode ser
número de arestas de corte que são efetivas na
encontrado nas propriedades do material de
operação da ferramenta. E
trabalho a partir das tabelas de dados de corte
e é medido como uma relação. Também está Zn (contagem da pastilha montada) número de
associado ao coeficiente da força de corte arestas de corte do item da ferramenta.
específica (kc1).
Furação
n (Velocidade do fuso) frequência da rotação
do fuso. Medido em revoluções/minuto (rpm).
Pc (Potência de corte) potência de corte F
gerada pela remoção dos cavacos. Medida em
quilowatts (kW) e/ou potência (Hp)
Mandrilamento
PSIR (Ângulo de ataque) O ângulo entre o pla-
no da aresta de corte e o plano perpendicular
do plano de avanço da ferramenta, medido em
um plano paralelo ao plano xy.
Q (Taxa de remoção de material) definida como G
o volume do material removido, dividido pelo
tempo de usinagem. Outra maneira de definir
Q é imaginar uma taxa de remoção de material
Sistemas de
H 83
A Fórmulas e definições
1000
Unidade
Fresamento
Símbolo
Pc Potência líquida kW
Força de corte específica Q Taxa de remoção de metal cm3/min
1 mc
( ( ( (
hm espessura média dos cavacos mm
γ0 hex espessura máxima dos cavacos mm
F kc = kc1× × 1 - 100
hm Tc período de trabalho de corte min
lm Comprimento usinado mm
Mandrilamento
G hm = fn × sin KAPR
Sistemas de
Potência líquida, kW
fixação
vc × ap × fn × kc
Pc =
H 60 × 103
Outras informações
Usinabilidade
H 84
Fórmulas e definições
A
Torneamento
Velocidade de corte, pés/min
B
π × Dm × n
vc =
Cortes e canais
12
Rosqueamento
Tempo de usinagem, min
lm D
Tc =
fn × n
Designação/
definição
Unidade
Fresamento
Símbolo
Furação
Pc Potência líquida HP
Força de corte específica Q Taxa de remoção de metal pol.3/min
mc
( ( ( (
hm espessura média dos cavacos polegadas
0.0394 γ0 hex espessura máxima dos cavacos polegadas
kc = kc1× hm × 1 - 100 F
Tc período de trabalho de corte min
lm Comprimento usinado mm
kc Força de corte específica lbs/pol2 Mandrilamento
PSIR Ângulo de ataque grau
espessura média dos cavacos
γ0 Ângulo de saída efetivo grau
hm = fn × sin KAPR G
Sistemas de
Potência líquida, HP
fixação
vc × ap × fn × kc
Pc =
33 × 103 H
Outras informações
Usinabilidade
H 85
A Fórmulas e definições
C π × Dcap × n
vc =
1000
Rosqueamento
Unidade
Símbolo
ae largura fresada mm
vf ap Profundidade de corte mm
fz = Dcap Diâmetro de corte na profundidade
n × zc de corte ap mm
E DC Diâmetro da fresa mm
fz Avanço por dente mm
Avanço por rotação, mm/rot fn avanço por rotação mm/r
n Velocidade do fuso rpm
vf vc Velocidade de corte m/min
fn =
Furação
ap × ae × vf Mc Torque Nm
Q= Q Taxa de remoção de metal cm3/min
1000 KAPR Ângulo de posição grau
( ) ( )
mc
ae × ap × vf × kc 1 γo
Pc = kc = kc1 × × 1 –
Sistemas de
60 × 106 hm 100
fixação
Torque Nm
H Pc × 30 × 103
Outras informações
Mc =
π×n
Usinabilidade
H 86
Fórmulas e definições
A
Torneamento
Avanço da mesa, pol./min
B
vf = fz × n × zc
Cortes e canais
Velocidade de corte, pés/min
π × Dcap × n C
vc =
12
Rosqueamento
Velocidade do fuso, rpm
vc × 12 Designação/
n= definição
D
Unidade
π × Dcap
Símbolo
Fresamento
ae largura fresada polegadas
vf ap Profundidade de corte polegadas
fz = Dcap Diâmetro de corte na profundidade
n × zc de corte ap polegadas
DC Diâmetro da fresa pol. E
fz Avanço por dente pol.
Avanço por rotação, pol./rot fn avanço por rotação polegadas
n Velocidade do fuso rpm
vf vc Velocidade de corte pés/min
fn =
Furação
n vf Avanço da mesa pol./min
zc Número efetivo de dentes pçs
hex espessura máxima dos cavacos polegadas
Taxa de remoção de metal, hm espessura média dos cavacos polegadas F
pol.3/min kc Força de corte específica lbs/pol2
Pc Potência líquida HP Mandrilamento
Mc Torque lbf-pés
Q = ap × ae × vf Q Taxa de remoção de metal pol.3/min
PSIR Ângulo de ataque grau
( ) ( )
mc
ae × ap × vf × kc 0.039 γo
Pc = kc = kc1 × × 1 –
Sistemas de
Torque, lbf-pés
Pc × 16501 H
Outras informações
Mc =
π×n
Usinabilidade
H 87
A Fórmulas e definições
vf = fn × n
1000
Designação/
D Velocidade do fuso, r/min definição
Unidade
Símbolo
vc × 1000
n=
π × DC
Fresamento
DC Diâmetro da broca mm
fn avanço por rotação mm/r
Força de avanço, N n Velocidade do fuso rpm
E vc Velocidade de corte m/min
DC vf Taxa de penetração mm/min
Ff ≈ 0.5×kc × fn × sin KAPR Ff Força de avanço N
2 kc Força de corte específica N/mm2
Mc Torque Nm
Furação
Pc Potência líquida kW
Taxa de remoção de metal, Q Taxa de remoção de metal cm3/min
cm3/min KAPR Ângulo de posição grau
F
vc × DC × fn
Q=
4
Mandrilamento
Potência líquida, kW
G
vc × DC × fn × kc
Pc =
240 × 103
Sistemas de
fixação
Torque Nm
H
Pc × 30 × 103
Outras informações
Mc =
π×n
Usinabilidade
H 88
Fórmulas e definições
A
Torneamento
Taxa de penetração, pol./min B
Cortes e canais
vf = fn × n
Rosqueamento
12
D
definição
vc × 12
Unidade
Símbolo
n=
π × DC
Fresamento
DC Diâmetro da broca polegadas
Força de avanço, N fn avanço por rotação pol./r
n Velocidade do fuso rpm
DC vc Velocidade de corte pés/min E
Ff ≈ 0.5×kc × × fn × sin PSIR vf Taxa de penetração pol./min
2 Ff Força de avanço N
kc Força de corte específica lbs/pol2
Nota: DC precisa ser convertido em
Mc Torque lbf-pés
milímetros
Furação
Pc Potência líquida HP
Q Taxa de remoção de metal pol.3/min
PSIR Ângulo de ataque grau
Taxa de remoção de metal, pol.3/ F
min
Mandrilamento
Q = vc × DC × fn × 3
Potência líquida, HP G
vc × DC × fn × kc
Pc =
132 × 103
Sistemas de
fixação
Torque, lbf-pés
H
Pc × 16501
Outras informações
Mc =
π×n
Usinabilidade
H 89
A Fórmulas e definições
vf = fn × n
1000
Unidade
Símbolo
vc × 1000
n=
π × DC
Fresamento
DC Diâmetro da broca mm
fn avanço por rotação mm/r
Avanço por rotação, mm/r n Velocidade do fuso rpm
E vc Velocidade de corte m/min
vf Velocidade da mesa mm/min
fn = zc × fz Ff Força de avanço N
kc Força de corte específica N/mm2
Mc Torque Nm
Furação
Pc Potência líquida kW
Taxa de remoção de metal, Q Taxa de remoção de metal cm3/min
cm3/min KAPR Ângulo de posição grau
F zc Número efetivo de dentes pçs
vc × DC × fn (zc = 1 para mandrilamento esca-
Q= lonado)
4
Mandrilamento
Potência líquida, kW
( (
G
vc × ap × fn × kc ap
Pc = 1–
60 × 103 DC
Sistemas de
fixação
π ×n
Usinabilidade
H 90
Fórmulas e definições
A
Torneamento
POLEGADA
Cortes e canais
vf = fn × n
Rosqueamento
12
Unidade
Símbolo
v × 12
n= c
π × DC
Fresamento
DC Diâmetro da broca polegadas
fn avanço por rotação pol./r
Avanço por rotação, pol./rot n Velocidade do fuso rpm
vc Velocidade de corte pés/min E
vf Velocidade da mesa pol./min
fn = zc × fz Ff Força de avanço N
kc Força de corte específica lbs/pol2
Mc Torque lbf-pés
Furação
Pc Potência líquida HP
Taxa de remoção de metal, Q Taxa de remoção de metal pol.3/min
pol.3/min PSIR Ângulo de ataque grau
zc Número efetivo de dentes pçs F
(zc = 1 para mandrilamento
Q = vc × DC × fn × 3 escalonado)
Mandrilamento
Potência líquida, HP
( (
G
vc × ap × fn × kc ap
Pc = 1–
132 × 103 DC
Sistemas de
fixação
π×n
Usinabilidade
H 91
A Aprendizado online
C
Rosqueamento
E-learning
Metal cutting
D
technology
Sign up for free online training
Fresamento
E
Furação
F
Mandrilamento
G
Ajuda na palma de sua mão
O aprendizado da usinagem requer o pensamento de um
engenheiro e é um suporte poderoso durante todo o tempo.
Sistemas de
móveis.
H 92
Escritório central:
AB Sandvik Coromant
SE-811 81 Sandviken, Suécia
E-mail: info.coromant@sandvik.com
www.sandvik.coromant.com