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Manual técnico

de treinamento
TECNOLOGIA EM USINAGEM
Apostila de treinamento em tecnologia de usinagem
Esta apostila servirá como a fonte principal de informações durante todo o treina-
mento em usinagem da Sandvik Coromant e também pode ser usada como uma
referência em aplicações futuras.

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Índice

Torneamento Furação
Teoria A4 Teoria E4
Procedimento para seleção A 12 Procedimento para seleção E 15
Visão geral do sistema A 16 Visão geral do sistema E 20
Escolha das pastilhas A 22 Como aplicar E 26
Escolha das ferramentas Qualidade do furo e tolerâncias E 38
- Externa A 49 Problemas e soluções E 43
- Interna A 54
Chaves de código A 64
Mandrilamento
Problemas e soluções A 68
Teoria F4
Procedimento para seleção F8
Cortes e canais
Visão geral do sistema F 13
Teoria B4 Escolha das ferramentas F 16
Procedimento para seleção B7 Como aplicar F 22
Visão geral do sistema B 11 Problemas e soluções F 27
Cortes e canais - como aplicar B 16
- Corte B 22
Sistemas de fixação
- Canais em geral B 26
- Usinagem de canais circlip B 28 Histórico e conceitos G4
- Usinagem de canais frontais B 29 Por que ferramentas modulares G8
- Perfilamento B 32 Centros de torneamento G 16
- Torneamento B 34 Centros de usinagem G 25
- Saída para retífica B 36 Máquinas multitarefas G 30
Problemas e soluções B 37 Mandris G 35

Rosqueamento Usinabilidade
Teoria C4 Material da peça H4
Procedimento para seleção C9 Manufatura de metal duro H 18
Visão geral do sistema C 13 A aresta de corte H 29
Como aplicar C 19 Materiais da ferramenta de corte H 40
Problemas e soluções C 24 Desgaste da ferramenta e manutenção H 52
Rosqueamento com machos C 28
Outras informações
Fresamento
Economia da usinagem H 63
Teoria D4 ISO 13399 - A norma da indústria H 78
Procedimento para seleção D9 Fórmulas e definições H 81
Visão geral do sistema D 13 Aprendizado online H 92
Escolha da pastilha – Como aplicar D 24
Escolha das ferramentas – Como aplicar D 29
Problemas e soluções D 36
Torneamento

O torneamento gera perfis arredondados e cilíndricos


com uma ferramenta de aresta única. Na maioria dos
casos, a ferramenta fica fixa e a peça gira.

• Teoria A4

• Procedimento para seleção A 12

• Visão geral do sistema A 16

• Escolha das pastilhas – como aplicar A 22

• Escolha das ferramentas – como aplicar


- Externa A 49
- Interna A 54

• Chaves de código A 64

• Problemas e soluções A 68

A3
A Teoria

Operações de torneamento geral


Torneamento

Torneamento é a combinação de dois movimentos – ro-


tação da peça e movimento de avanço da ferramenta.
B
O movimento de avanço da ferramenta pode ser ao
longo do eixo da peça, o que significa que o diâmetro da
Cortes e canais

peça será torneado até chegar a um tamanho menor.


Como opção, a ferramenta pode avançar em direção ao
centro (faceamento) ao final da peça.

C Geralmente, os avanços são combinações destas duas


direções, resultando em superfícies cônicas ou em raio.
Rosqueamento

D
Fresamento

Torneamento e faceamento como movimentos da ferra-


menta axial e radial.

E
Furação

Três operações de torneamento


F comuns:
- Torneamento longitudinal
Mandrilamento

- Faceamento
- Perfilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A4
Teoria
A

Definições de termos

Torneamento
Velocidade do fuso
O rpm (rotação por minuto) de velocidade de B
n (rpm)
fuso é a rotação do mandril e da peça. 


Cortes e canais
C

Rosqueamento
Velocidade de corte
A velocidade de corte é a velocidade da super-
fície, m/min (pés/min), na qual a ferramenta se
vc m/min move ao longo da peça em metros (pés) por D
(pés/min) minuto.

Fresamento
Definição de velocidade de corte
A definição da velocidade de corte (vc) como o E
resultado do diâmetro, pi (π) e a velocidade do
fuso (n) em rotações por minuto (rpm). A circun-
ferência (C) é a distância que a aresta de corte

Furação
se move na rotação.

Mandrilamento
vc = velocidade de corte, m/min (pés/min)
Dm = diâmetro usinado, mm (pol.)
n = velocidade do fuso, (rpm)
C = Circunferência, π x Dm mm (pol.)
G
π (pi) = 3,14
Sistemas de
fixação

Métrico Polegadas

π × Dm × n π × Dm × n H
m/min pés/min
Outras informações

vc = vc =
1000 12
Usinabilidade

A5
A Teoria

Cálculo da circunferência (C)


Torneamento

• Circunferência = π x diâmetro
• π (pi) = 3,14
B
Cortes e canais

Exemplo:

Dm2 = 1
 00 mm (3,937 pol.)
C = 3,14 x 100
C
= 314 mm
C = 3,14 x 3,937
Rosqueamento

= 12,362 pol.
Dm1 = 5
 0 mm (1,969 pol.)
C = 3,14 x 50
D = 157 mm
C = 3,14 x 1,969
= 6,183 pol.
Fresamento

Exemplo de cálculo da velocidade de corte


A velocidade de corte difere de acordo com o diâmetro da peça.

E

Considere:
Velocidade do fuso, n = 2000 rpm
Furação

Diâmetro, Dm1 = 50 mm (1,969 pol.)

F Diâmetro, Dm2 = 80 mm (3,150 pol.)


Mandrilamento

Métrico Polegadas

G π × Dm × n π × Dm × n
vc = m/min vc = pés/min
1000 12
Sistemas de

3.14 × 50 × 2000 314 3.14 × 1.969 × 2000 1030


fixação

vc1 = = vc1 = =
1000 m/min 12 pés/min
H 3.14 × 80 × 2000 3.14 × 3.150 × 2000
= 502 = 1649
Outras informações

vc2 = vc2 =
1000 m/min 12 pés/min
Usinabilidade

A6
Teoria
A

Definições de termos

Torneamento
Velocidade do fuso
A peça gira em um torno, em uma deter-
minada velocidade do fuso (n), por um B
número de rotações por minuto (rpm)
específico.

Cortes e canais
Superfície/velocidade de corte
A velocidade de corte (vc) em m/min (pés/
min) na qual a periferia de corte do diâme-
tro da peça passa pela aresta de corte. C

Avanço

Rosqueamento
O avanço de corte (fn) em mm/r (pol./r) é
o movimento da ferramenta em relação
ao movimento da peça. Este é o princi-
n = v elocidade do fuso (rpm) pal valor para determinar a qualidade da D
vc = velocidade de corte m/min superfície que está sendo usinada e para
(pés/min) garantir que a formação de cavacos esteja
dentro do escopo da geometria da ferra-

Fresamento
fn = avanço de corte mm/r menta. Este valor influencia não apenas a
(pol./r) espessura do cavaco, mas também como
ap = profundidade do corte mm ele se forma em relação à geometria da
pastilha. E
(pol.)
KAPR = ângulo de posição Profundidade de corte

PSIR = ângulo de ataque A profundidade de corte (ap) em mm (pol.)

Furação
é metade da diferença entre o diâme-
tro não usinado e o usinado da peça. A
profundidade de corte é sempre medida F
em ângulos retos em relação à direção do
avanço da ferramenta.
Ângulo de posição = 95° Mandrilamento
Ângulo de ataque = -5° Ângulo de posição KAPR, ângulo de
ataque PSIR
A abordagem da aresta de corte até a
peça é expressa por meio do ângulo de G
posição (KAPR), o qual é o ângulo entre
a aresta de corte principal e a direção de
Sistemas de

avanço. Também pode ser expresso como


um ângulo de ataque (PSIR), o ângulo entre
fixação

a aresta de corte e o plano da peça. O ân-


gulo de posição é importante na seleção
básica da ferramenta de torneamento H
Outras informações

correta para uma operação.


Usinabilidade

A7
A Teoria

Cálculo dos dados de corte


Torneamento

Velocidade de corte
Exemplo de como calcular a velocidade de fuso (n) a partir da velocidade de corte (vc).
B
Cortes e canais

Considere:
Velocidade de corte, vc = 400 m/min (1312 pés/min)
C Diâmetro Dm = 100 mm (3,937 pol.)
Rosqueamento

Métrico Polegadas

vc × 1000 vc × 12
D n= r/min n= r/min
π × Dm π × Dm

400 ×1000 1312 × 12


Fresamento

n= = 1274 r/min n= = 1274 r/min


3.14 × 100 3.14 × 3.937

E Ângulos de saída e inclinação


Ângulo de inclinação
O ângulo de inclinação lambda (LAMS) é
Furação

o ângulo em que a pastilha é montada no


λ porta-ferramentas. Quando montada no
F porta-ferramentas, a geometria da pastilha
γ e a inclinação do porta-ferramentas deter-
minarão o ângulo de corte resultante no
Mandrilamento

qual a aresta de corte corta.

Ângulo de saída
G
O ângulo de saída gama (GAMO) é uma
medição da aresta em relação ao corte.
Sistemas de

O ângulo de saída da própria pastilha


costuma ser positivo e a face de folga é na
fixação

forma de um raio, chanfro ou fase e afeta a


força de corte da ferramenta, o consumo
H de potência, a capacidade de acabamento
Outras informações

da ferramenta, a tendência à vibração e a


formação de cavacos.
Usinabilidade

A8
Teoria
A

Profundidade de corte e formação de cavacos

Torneamento
B

Cortes e canais
C

Rosqueamento
A profundidade de corte (ap) é o compri- A formação de cavacos varia com a
mento que a aresta entra na peça.
 profundidade de corte, ângulo de posição
D
(ataque), avanço, material e geometria da
pastilha.


Fresamento
Faixa de avanço e comprimento efetivo da aresta de
corte E

Furação
F

Mandrilamento

Faixa de avanço Comprimento da aresta de corte G


A faixa de avanço (fn ) é a
distância que a aresta se O comprimento efetivo da aresta de corte (LE) está rela-
Sistemas de

move ao longo do corte cionado à profundidade de corte e ao ângulo de posição


(ataque).
fixação

por rotação.

H
Outras informações
Usinabilidade

A9
A Teoria

Seleção do formato da pastilha, ângulo de posição


Torneamento

(ângulo de ataque) e espessura dos cavacos


O ângulo de posição KAPR (ângulo de A espessura de cavaco é reduzida e a lar-
B ataque PSIR) da ferramenta e o raio de gura aumenta com um ângulo de posição
ponta RE da pastilha afetam a formação menor ou um ângulo de ataque maior.
de cavacos, pois a seção transversal do
Cortes e canais

A direção do fluxo de cavaco também é


cavaco muda.
alterada.

C
Ângulo de posição KAPR (ângulo de
ataque PSIR)
Rosqueamento

• É definido pelo alojamento (tip seat) do


suporte em combinação com o forma-
to da pastilha selecionada.
D
Espessura máxima do cavaco hex
• Redução relativa à faixa de avanço à
Fresamento

KAPR = 45° medida que o ângulo de posição reduz


PSIR = 45° (o ângulo de ataque aumenta).
hex ≈ fn x 0.71
E

Possibilidades de ângulos de posição (ataque) para as formas da pastilha

CNMG DNMG WNMG


Furação

F Ângulo de posição KAPR: Ângulo de posição KAPR: Ângulo de posição KAPR:


95° 107,5°, 93°, 62,5° 95°
Mandrilamento

Ângulo de ataque PSIR: Ângulo de ataque PSIR: Ângulo de ataque PSIR:


-5° -17,5°, -3°, 27,5° -5°

SNMG RCMT TNMG


G
Ângulo de posição KAPR: Ângulo de posição KAPR: Ângulo de posição KAPR:
45°, 75° Variável 93°, 91°, 60°
Sistemas de

Ângulo de ataque PSIR: Ângulo de ataque PSIR: Ângulo de ataque PSIR:


fixação

45°, 15° Variável -3°, -1°, 30°

H
VNMG
Outras informações
Usinabilidade

Ângulo de posição KAPR: Ângulo de ataque PSIR:


117,5°, 107,5°, 72,5° -27,5°, -17,5°, 17,5°
A 10
Teoria
A

O efeito do ângulo de posição (ângulo de ataque) na espessura

Torneamento
dos cavacos
A espessura máxima do cavaco hex é reduzida em relação à faixa de avanço a
medida que o ângulo de posição reduz (o ângulo de ataque aumenta).
B

Cortes e canais
KAPR KAPR KAPR KAPR
Ângulo de posição
KAPR
Ângulo de ataque 95° 75° 60° 45° 90° mín C
PSIR -5° 15° 30° 45° 0° máx

Rosqueamento
Espessura do ca-
vaco comparada ao 1 0.96 0.87 0.71 Variável
avanço, mm (pol.)

Comprimento de
contato la, mm (pol.)
D
a ap 2 mm
2 (.079) 2.08 (.082) 2.3 (.091) 2.82 (.111) Variável
(0,079 pol.)

Fresamento
Cálculo do consumo de potência
A potência líquida (Pc) necessária para a E
n = velocidade do fuso (rpm)
usinagem é muito importante no des-
baste, é essencial garantir que a máquina vc = velocidade de corte m/min (pés/min)
tenha potência suficiente para a opera-
fn = avanço de corte mm/rot (pol./rot.)

Furação
ção e é medida em kW e HP. O fator de
eficiência da máquina também é muito ap = profundidade do corte mm (pol.)
importante.
kc = força de corte específica N/mm2 F
Para informações sobre o valor kc, veja a (lbs/pol2)
página H 16. Mandrilamento
Pc = potência líquida kW (HP)
kW = quilowatts
HP = potência
G

vc × ap × fn × kc
Sistemas de

Pc = kW
60 × 103
fixação

vc × ap × fn × kc H
Pc = HP
Outras informações

33 × 103
Usinabilidade

A 11
A Procedimento para seleção

Procedimento para seleção


Torneamento

B Processo de planejamento de produção


Cortes e canais

Dimensão e tipo de
operação
C 1 Peça
Rosqueamento

Quantidade e material da
peça

2 Máquina Parâmetros da máquina


Fresamento

E Tipo de ferramenta de
torneamento:
Escolha da - Interno/externo
3 ferramenta - Longitudinal
- Faceamento
Furação

- Perfilamento

Dados de corte, percur-


Mandrilamento

so da ferramenta etc.
4 Como aplicar

G
Sistemas de
fixação

Problemas e
5 soluções
H Soluções
Outras informações
Usinabilidade

A 12
Procedimento para seleção
A

1.Peça e material da peça

Torneamento
Parâmetros a serem considerados
Peça B
•A  nalise as dimensões a as exigências de qualidade da

Cortes e canais
superfície a ser usinada
•T  ipo de operação (longitudinal, faceamento e perfila-
mento)
•E  xterno, interno
•D  esbaste, médio ou acabamento C
•P  ercursos da ferramenta
•N  úmero de passes

Rosqueamento
• Tolerâncias.

Aço
D
P
Material
M Aço inoxidável • Usinabilidade

Fresamento
K Ferros fundidos •F  undido ou pré-usinado
•Q  uebra de cavacos
N Materiais não ferrosos • Dureza
Superligas resistentes ao •E  lementos da liga. E
S
calor e titânio
H Aços endurecidos

Furação
2. Parâmetros da máquina
Condição da máquina F
Considerações importantes sobre a máquina :
Mandrilamento
•E
 stabilidade, potência e torque, especialmente para
diâmetros maiores
•F
 ixação da peça
•P
 osição da ferramenta
•T
 empo de troca de ferramenta/número de ferramentas G
na torre
•L
 imitações de velocidade do fuso (rpm), magazine de
Sistemas de

avanço de barras
•S
 ubspindle ou contraponta disponível?
fixação

•U
 se todo suporte possível
•F
 ácil de programar
•P
 ressão do fluido de corte. H
Outras informações
Usinabilidade

A 13
A Procedimento para seleção

3. Escolha da ferramenta
Torneamento

Aplicação geral - Torneamento com pastilhas rômbica

B Vantagens Desvantagens
• Versatilidade operacional • Pode causar vibração
• Ângulo de posição maior quando tornear peças
Cortes e canais

• Para torneamento e face- mais delgadas.


amento
• Boa resistência no des-
baste.
C
Rosqueamento

Torneamento com pastilhas Wiper



Vantagens Desvantagens
• Aumento do avanço e • Em torneamento reverso
D ganho de produtividade e perfilamento a aresta
• Use a faixa de avanço Wiper não é efetiva.
normal e ganhe em aca-
Fresamento

bamento superficial
• Impulsionador de produ-
tividade.
E
Conceitos exclusivos de torneamento Coromant
Vantagens
• Aumento dos dados de
Furação

corte no perfilamento
• Aumento da habilidade
F de manter tolerância.
Mandrilamento

Vantagens
• Soluções com múltiplas arestas
G • Controle de cavacos e vida útil previsível da ferra-
menta.
Sistemas de
fixação

Vantagens
• Torneamento em todas as direções
H • Torneamento eficiente e produtivo.
Outras informações
Usinabilidade

A 14
Procedimento para seleção
A

4. Como aplicar

Torneamento
Considerações importantes sobre a aplicação

O percurso da ferramenta tem impacto


B
significativo no processo de usinagem.
Ele influencia:

Cortes e canais
- Controle de cavacos
- Desgaste da pastilha
- Acabamento superficial
- Vida útil da ferramenta.
C
Na prática, o porta-ferramentas, a geome-

Rosqueamento
tria da pastilha, a classe, o material da peça
e o percurso da ferramenta influenciam
consideravelmente o tempo de ciclo e a
produtividade.
D

Fresamento
5. Problemas e soluções
Algumas áreas a considerar
E
Ângulo de folga da pastilha
• Use pastilhas positivas para forças de
corte mais baixas em geral e para tornea-

Furação
mento interno.

Quebra de cavacos
Tipo negativo Tipo positivo F
• Otimize a quebra de cavacos mudando
a profundidade do corte, o avanço ou a
Mandrilamento
geometria da pastilha.

Raio de ponta
• A profundidade do corte não deve ser
inferior ao raio de ponta (RE). G

Desgaste da pastilha
Sistemas de

• Certifique-se de que o desgaste de flan-


co não excede a recomendação geral de
fixação

0,5 mm (0,020 pol.).


ap RE H
Outras informações
Usinabilidade

A 15
A Visão geral do sistema

Torneamento externo - pastilhas negati-


Torneamento

vas
1. Torneamento longitu-
B dinal
2. P
 erfilamento
Cortes e canais

3. F
 aceamento

C
Rosqueamento

1 2
3

D
Fresamento

Visão geral do porta-ferramentas


Furação

F
Mandrilamento

G • Pastilha negativa • Pastilha negativa • Pastilhas negati- • Pastilhas nega-


• Sistema de fixa- • Sistema de fixa- vas/positivas tivas
ção rígida ção por alavanca • Todos os sistemas • Sistema de fixa-
Sistemas de

•F  erramentas •F  erramentas de fixação ção por alavanca


fixação

convencionais/ convencionais/ • Cabeças de corte • Refrigeração de


modulares. modulares. •F  erramentas precisão
convencionais/ •F  erramentas
H
modulares. convencionais/
Outras informações

modulares.
Usinabilidade

A 16
Visão geral do sistema
A

Torneamento externo - pastilhas positivas

Torneamento
1. Torneamento longitu-
dinal B
2. Perfilamento

Cortes e canais
3. Faceamento

C
1

Rosqueamento
2

3
D

Fresamento
E

Visão geral do porta-ferramentas

Furação
F

Mandrilamento

• Pastilha positiva •P  astilha positiva • Pastilha negativa/ • Pastilha positiva G


• Sistema de fixa- •S  istema de fixa- positiva • Sistema de fixação
ção do parafuso ção do parafuso • Todos os sistemas por parafuso
Sistemas de

•F  erramentas • Interface tipo de fixação • Ferramentas


fixação

convencionais/ trilho iLock™ • Cabeças de corte convencionais/


modulares. • Ferramentas • Ferramentas modulares.
• Refrigeração de convencionais/ convencionais/
H
precisão. modulares. modulares.
Outras informações
Usinabilidade

A 17
A Visão geral do sistema

Torneamento interno, pastilhas negativas/


Torneamento

positivas
B
Cortes e canais

C
Rosqueamento

Pastilhas positivas Pastilhas negativas

D
Visão geral do porta-ferramentas interno
Fresamento

E
• Pastilhas negativas/po- • Pastilha negativa • Pastilha negativa
sitivas • Sistema de fixação rígida • Sistema de fixação por
• Barras de mandrilar antivi- • Barras modulares/de alavanca
Furação

bratórias mandrilar. • Barras modulares/de


• Barras de mandrilar mandrilar.
F
Mandrilamento

G • Pastilha negativa/positiva • Pastilha positiva • Barras de mandrilar antivi-


• Todos os sistemas de • Sistema de fixação do bratórias
fixação parafuso • Barras de mandrilar.
Sistemas de

• Cabeças de corte • Cabeças de corte


• Barras de mandrilar antivi- • Barras modulares/de
fixação

bratórias /modulares mandrilar.


• Refrigeração de precisão. • Refrigeração de precisão.
H
Outras informações
Usinabilidade

A 18
Visão geral do sistema
A

Ferramentas para usinagem de peças

Torneamento
pequenas
1. Torneamento externo
B
2. Torneamento externo
(Máquinas de cabeçote

Cortes e canais
móvel)
1
2 3. Torneamento interno
(Pastilhas intercambi-
áveis)
C
4. Torneamento interno
5

Rosqueamento
5. Torneamento interno
(Hastes de metal duro)
4 3

D
Visão geral do porta-ferramentas
Ferramentas externas

Fresamento
E

• Pastilha positiva • Ferramentas de troca • Pastilha positiva

Furação
• Sistema de fixação por rápida • Sistema de fixação por
parafuso • Pastilha positiva parafuso.
• Ferramenta convencional • Sistema de fixação por F
• Refrigeração de precisão. parafuso.
Mandrilamento

Ferramentas internas

G
Sistemas de
fixação

• Pastilha positiva • Pastilha positiva • Pastilha positiva


• Sistema de fixação por • Sistema de fixação por • Hastes de metal duro
parafuso parafuso. • Barras adaptadas à H
Outras informações

• Refrigeração de precisão. máquina.


Usinabilidade

A 19
A Visão geral do sistema

Visão geral dos sistemas de fixação da pastilha


Torneamento

Fixação de pastilhas de formato básico negativo


B
Cortes e canais

C
Sistema de fixação rígida Sistema de fixação por
alavanca
Rosqueamento

Fixação de pastilhas de formato básico positivo

D
Fresamento

E Sistema de fixação por


parafuso
Furação

F
Mandrilamento

Sistema de fixação por


parafuso

Fixação de pastilhas positivas iLock™


G
Sistemas de
fixação

iLock™
H
Outras informações

Sistema de fixação por


parafuso 5°/7°
Usinabilidade

A 20
Visão geral do sistema
A

Fixação moderna da pastilha para ferramentas de

Torneamento
torneamento
Fixação rígida

•P
 astilhas negativas B

•E
 xcelente fixação

Cortes e canais
•F
 ácil indexação.

Rosqueamento
Fixação por alavanca

 astilhas negativas
•P
•F
 luxo livre de cavacos D
•F
 ácil indexação.

Fresamento
E
Fixação por parafuso

•P
 astilhas positivas

Furação
•F
 ixação segura da pas-
tilha
F
•F
 luxo livre de cavacos.
Mandrilamento

Sistema de fixação por parafuso, iLock™ G

• Pastilhas positivas
Sistemas de

•F
 ixação muito segura
fixação

•A
 lta precisão
H
Outras informações
Usinabilidade

A 21
A Escolha da ferramenta

Escolha da
Torneamento

ferramenta
B
Cortes e canais

• Fatores básicos A 23

•G
 eometria da pastilha A 31
C
•C
 lasses de pastilhas A 38
Rosqueamento

•F
 ormato, tamanho e raio de ponta
da pastilha A 41

D •E
 feito dos dados de corte na vida
útil da ferramenta A 47
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 22
Escolha da ferramenta - fatores básicos
A

O complexo mundo da usinagem

Torneamento
Ter os processos de usinagem certos, significa conhecer o material da peça, escolher a
geometria e a classe corretas da pastilha que se adequem à aplicação específica. 
 B

Cortes e canais
Material da peça
• A interação entre geome-
tria otimizada e classe da
pastilha para um material C
determinado é a chave
para uma usinagem bem-

Rosqueamento
-sucedida
• Estes três fatores básicos
principais devem ser cui-
dadosamente conside- D
rados e adaptados para
a operação de usinagem
em questão.

Fresamento
• O conhecimento e a
compreensão de como
trabalhar e usar esses E
fatores são de vital impor-
tância.
Classe Geometria

Furação
F
A usinagem começa na aresta de corte
Mandrilamento

Sequências de quebra-cavacos típicas com imagens em alta velocidade.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 23
A Escolha da ferramenta - fatores básicos

Seis grupos de materiais


Torneamento

Na indústria de usinagem, há uma enorme Os materiais da peça foram divididos em


quantidade de desenhos de peças feitas 6 grupos principais de acordo com a nor-
B de diferentes materiais. Cada material ma ISO, onde cada grupo tem proprieda-
tem suas próprias características exclusi- des exclusivas em relação à usinabilidade.
vas influenciadas aos elementos de liga,
Cortes e canais

tratamento térmico, dureza etc. Isso tem


grande influência na escolha da geometria
da ferramenta de corte, classe e dados de
corte.
C
Rosqueamento

Grupos de material da peça

Aço • ISO P – O aço é o maior grupo de ma-


D P teriais na área de usinagem, variando
de materiais sem ligas a de alta liga, in-
cluindo aços fundidos e aços inoxidáveis
Fresamento

ferríticos e martensíticos. A usinabilidade


geralmente é boa, mas varia muito de
acordo com a dureza do material, do teor
de carbono, etc.​
E
Furação

F
Aço inoxidável • ISO M – Os aços inoxidáveis são mate-
M
Mandrilamento

riais com liga com um mínimo de 12% de


cromo. Outras ligas são níquel e molib-
dênio por exemplo. As diferentes con-
dições como ferríticos, martensíticos,
austenísticos e austenísticos-ferríticos
G
(duplex) compõem este grupo de mate-
rial abrangente. Um fator comum para
todos esses tipos é que eles expõem a
Sistemas de

aresta de corte a uma grande quantidade


fixação

de calor, desgaste tipo entalhe e aresta


postiça.
H
Outras informações
Usinabilidade


A 24
Escolha da ferramenta - fatores básicos
A

 • ISO K – Ao contrário dos aços, os ferros

Torneamento
Ferros fun- fundidos são um tipo de material de
K didos cavacos curtos. Os ferros fundidos
cinzentos (GCI) e os ferros fundidos
maleáveis (MCI) são consideravelmente B
fáceis de usinar, enquanto que os ferros
fundidos nodulares (NCI), ferros fundidos

Cortes e canais
vermiculares (CGI) e ferros fundidos aus-
temperados (ADI) são mais difíceis. Todos
os ferros fundidos contêm carboneto de
silício (SiC) que é muito abrasivo para a
aresta de corte. C

Alumínio • ISO N – Os metais não ferrosos como

Rosqueamento
N o alumínio, cobre, latão, ​etc, são mais
macios. O alumínio contém um teor de
silício (Si) de 13% que é muito abrasivo.
Geralmente, altas velocidades de corte e
vida útil longa podem ser esperadas para D
pastilhas com arestas vivas.

Fresamento
E
Ligas resis- • ISO S – As superligas resistentes ao calor
S tentes ao incluem um grande número de ferros al-
calor ta-liga, níquel, cobalto e materiais à base

Furação
de titânio. Esses materiais são pastosos,
criam arestas postiças e geram calor, são
muito semelhantes à área ISO M, porém
são muito mais difíceis de usinar e resul- F
tam em vida útil mais curta das arestas
de corte Mandrilamento

Aços endu- • ISO H – Esse grupo abrange aços com G


H recidos uma dureza entre 45-65 HRc e também
ferros fundidos coquilhados com cerca
de 400-600 HB. A dureza faz com que
Sistemas de

sejam difíceis de usinar. Os materiais


fixação

geram calor durante o corte e são muito


abrasivos para a aresta de corte.
H
Outras informações
Usinabilidade

A 25
A Escolha da ferramenta - fatores básicos

Forças de cortes
Torneamento

Outra expressão das diferenças nestes seis grupos de materiais é através da força (FT)
necessária para cortar uma seção transversal de cavaco específica em determinadas
B condições.
Este valor, o valor específico da força de corte (kc), é indicado para vários tipos de mate-
Cortes e canais

rial da peça e é usado no cálculo da potência necessária para uma operação.


kc1 = força de corte específica para uma espessura de cavaco média de 1 mm (0,039
pol.).

C
P Aço
Rosqueamento

• Materiais P têm uma variação kc1 de:


Fresamento

1500-3100 N/mm2
(217,500-449,500 lbs/pol2)

E M Aço inoxidável
Furação

F
•M
 ateriais M têm uma variação a kc1 de:
Mandrilamento

1800-2850 N/mm2
(261,000-413,250 lbs/pol 2)

K Ferros fundidos
G
Sistemas de
fixação

H • Materiais K têm uma variação kc1 de:


790-1350 N/mm2.
Outras informações

(114,550-195,750 lbs/pol.2)

Usinabilidade

A 26
Escolha da ferramenta - fatores básicos
A

Torneamento
N Alumínio

Cortes e canais
• Materiais N têm uma variação kc1 de:
350-1350 N/mm2
C
(50,750-195,750 lbs/pol.2)

Rosqueamento
S Superligas resistentes ao calor
D

Fresamento
• Materiais S têm uma variação a kc1 de:
2400-3100 N/mm2 E
(348,000-449,500 lbs/pol.2) para HRSA

1300-1400 N/mm2

Furação
(188,500-203,000 lbs/pol.2) para ligas de
titânio
F
Aços endurecidos
H
Mandrilamento

• Materiais H têm uma variação kc1 de:


Sistemas de

2550 – 4870 N/mm2


(369,750-706,150 lbs/pol.2)
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 27
A Escolha da ferramenta - fatores básicos

Formação de cavacos

Torneamento

Há três padrões para a quebra de um cavaco depois de ser cortado.


B

Quebra automática Contra a ferramenta


Cortes e canais

Contra a peça

C
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Quebra automática, Quebra de cavacos contra Quebra de cavacos contra
quando a curvatura do a ferramenta, quando o a peça, o cavaco se parte
cavaco que está sendo cavaco se curva até que ao entrar em contato com
Furação

gerado, está adequada, faça contato com a face a superfície que acaba de
isso conduz a uma ruptura de folga da pastilha ou ser usinada. Este tipo de
e faz com que ele se solte do porta-ferramentas, quebra de cavacos não
F
da pastilha por si só.
 fazendo com que a tensão costuma ser adequada
resultante o quebre. para aplicações onde é ne-
Mandrilamento

Embora amplamente cessário um bom acaba-


aceito, este método pode, mento superficial, devido
em alguns casos, causar o ao possível dano causado
martelamento do cavaco à peça.
G que, por sua vez, danificará
a pastilha.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações


Usinabilidade

A 28
Escolha da ferramenta - fatores básicos
A

A formação de cavacos varia com parâmetros diferentes

Torneamento
A formação de cavacos varia com a profundidade de corte, avanço, mate-
rial e geometria da ferramenta.
B

Cortes e canais
Quebra automática Contra a ferramenta Contra a peça

ap
ap
KAPR C

Rosqueamento
D

Ângulo de saída da pastilha

Fresamento
O ângulo de saída (γ) gama (GAMO) é uma medição da aresta em relação
ao corte. Ele pode ser através de ferramentas negativas ou positivas. E
Com base nisso, há pastilhas negativas e positivas, onde os ângulos de
folga são zero ou vários graus positivos. Isto determina como a pastilha
pode ser inclinada no porta-ferramentas, promovendo uma ação de
corte negativa ou positiva.

Furação
F

Mandrilamento
Ação de corte positiva Ação de corte negativa

γ γ G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações


Usinabilidade

A 29
A Escolha da ferramenta - fatores básicos

 Ângulo de saída da pastilha


Torneamento

Há uma distinção na geometria da aresta -U


 ma pastilha positiva tem um ângulo de
de corte entre a geometria de pastilha cunha menor que 90°.
negativa e positiva: A pastilha negativa precisa ser negati-
B -U
 ma pastilha negativa tem um ângulo vamente inclinada no porta-ferramentas
de cunha de 90° visto em uma seção para fornecer um ângulo de folga tangen-
Cortes e canais

transversal da forma básica da aresta de cial para a peça enquanto que a pastilha
corte. positiva tem esta folga integrada.

C
Tipo negativo
• Face dupla/face única Nota: O ângulo de folga
Rosqueamento

• Resistência da aresta é o ângulo entre a face


• Folga zero frontal da pastilha e o
eixo vertical da peça.

• Usinagem externa/interna
• Condições de corte pesado.
D

Tipo positivo
Fresamento

• Face única
• Forças de corte baixas
• Folga lateral
E • Usinagem externa/interna
• Eixos delgados, furos pequenos.
Furação

Geometrias das pastilhas

F
Usinagem consiste em uma ciência que estuda a remoção de cavacos do material da
peça da forma correta. Os cavacos devem ser formados e quebrados em comprimen-
Mandrilamento

tos favoráveis para não afetar o processo na máquina.

• Em fresamento e furação, vários parâmetros influenciam


G a formação de cavacos comparado ao torneamento.
• O torneamento é uma operação de corte simples com
uma ferramenta estacionária e uma peça rotativa.
• O ângulo de saída, a geometria e o avanço da pastilha
Sistemas de

desempenham
fixação

um papel importante no processo de formação de


cavacos.
H • A remoção do calor da zona de corte através do cavaco
Outras informações

(80%) é uma questão essencial.


Usinabilidade

A 30
Escolha da ferramenta – geometrias
A

O projeto de uma pastilha moderna

Torneamento
Definições de termos e desenho da geometria
B
Projeto de aresta do raio Desenho da aresta de

Cortes e canais
de ponta corte principal

0,25 mm
(0,010")
20° C

Rosqueamento
Macrogeometria com • Reforço da aresta de
quebra-cavacos corte 0,25 (0,010")
Geometria para pro- • Ângulo de saída 20°
fundidades de corte • Fase primária 5°
pequenas D

Fresamento
0,2 mm (0,008")

E
A aresta de corte reforçada
O tratamento ER (edge roundness - arredondamento da

Furação
aresta) proporciona à aresta de corte a micro geometria
final.

• O tratamento ER (edge roundness - arre- F


dondamento da aresta) é feito antes da
cobertura e define a forma final da aresta Mandrilamento
de corte (microgeometria).
• A relação entre L/A é que torna as pasti-
lhas adequadas para diferentes aplica-
ções. G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 31
A Escolha da ferramenta – geometrias

A área de trabalho da geometria de uma pastilha


Torneamento

Um diagrama de quebra-cavacos para quebra-cavacos aceitável para o avanço e


B uma geometria de pastilha é definido pelo profundidade de corte.
Cortes e canais

Profundidade de corte,
ap mm (pol.) •P
 rofundidade de corte (ap) e avanço (fn)
devem ser adaptados à área de quebra
de cavaco da geometria a fim de se ob-
ter um controle de cavacos aceitável.
C
• A quebra de cavacos muito duros pode
causar a quebra da pastilha.
Rosqueamento

• Cavacos muito longos podem causar


perturbações no processo de usinagem
além de um acabamento superficial
D insatisfatório.
Avanço, fn mm/r (pol./r)
Fresamento

Três métodos principais de torneamento


E R = Desbaste Desbaste
M = Usinagem média •T
 axa máxima de remoção de metal e/ou
condições severas
F = Acabamento
•C
 ombinações de grande profundidade
Furação

de corte e faixa de avanço


Profundidade de corte,
ap mm (pol.) •A
 ltas forças de cortes.
F
Usinagem média
Mandrilamento

 aioria das aplicações – uso geral


•M
•O
 perações de usinagem média até
desbaste leve
G •A
 mpla gama de combinações de profun-
didade de corte e faixa de avanço.
Acabamento
Sistemas de

•P
 rofundidades de corte pequenas e
fixação

baixos avanços
Avanço, fn mm/r (pol./r)
H •F
 orças de corte baixas.
Outras informações
Usinabilidade

A 32
Escolha da ferramenta – geometrias
A

Área de quebra de cavacos

Torneamento
Torneamento de aços baixa-liga
Desbaste – R
Profundidade de corte, Combinações de profundidade maior de B
ap mm (pol.)
corte e faixa de avanço. Operações que

Cortes e canais
CNMG 120408 (CNMG 432) requerem maior segurança da aresta.
(.236) 6.0
Média – M
Operações de usinagem média até des-
(.157) 4.0 C
baste leve.
Ampla gama de combinações de profun-

Rosqueamento
didade de corte e faixa de avanço.
(.079) 2.0

Acabamento – F
Operações com profundidades de corte
0.1 0.4 0.8 leves e baixas faixas de avanço. D
(.004) (.016) (.031)
Operações que requerem baixas forças de
Avanço, fn mm/r (pol./r)
cortes.

Fresamento
Diagrama do quebra-cavacos
E
Desbaste de aço Área de quebra de cavacos:
CMC 02.1
P R
ap = 5.0 (1.0 - 7.5 ) mm
fn = 0.5 (0.25 - 0.7) mm/r

Furação
ap = .197 (.039 - .295) pol.
Profundidade de corte, CNMM 120412-PR fn = .020 (.010 - .028) pol./r
ap mm (pol.) (CNMM 432-PR) F
A área marcada em Mandrilamento
vermelho indica a
área que propicia a
(.236) 6.0 quebra de cavacos
adequada.
(.118) 3.0 G
(.059) 1.5
Sistemas de

(.039) 1.0
fixação

(.020) 0.5
H
Outras informações

0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 Avanço, fn mm/r (pol./r)
(.004) (.008) (.012) (.016) (.020) (.024) (.028)

Usinabilidade

A 33
A Escolha da ferramenta – geometrias

 Usinagem média de
Torneamento

aço CMC 02.1 PM Área de quebra de cavacos:


ap = 3.0 (0.5 - 5.5) mm
fn = 0.3 (0.15 - 0.5) mm/r
B ap = .118 (.020 - .217) pol.
fn = .012 (.006 - .020) pol./r
CNMG 120408-PM
Profundidade de corte,
Cortes e canais

(CNMG 432-PM)
ap mm (pol.)

(.236) 6.0
C
(.118) 3.0
Rosqueamento

(.059) 1.5

(.039) 1.0
D
(.020) 0.5
Fresamento

0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 Avanço, fn mm/r (pol./r)


(.004) (.008) (.012) (.016) (.020)

E
Acabamento do aço Área de quebra de cavacos:
CMC 02.1
P F
ap = 0.4 (0.25 - 1.5) mm
fn = 0.15 (0.07 - 0.3) mm/r
Furação

ap = .016 (.010 - .059) pol.


Profundidade de corte, fn = .006 (.003 - .012) pol./r
CNMG 120404-PF
F ap mm (pol.)
(CNMG 434-PF)
Mandrilamento

(.059) 1.5

(.049) 1.25

G (.039) 1.0

(.030) 0.75
Sistemas de

(.020) 0.5
fixação

(.010) 0.25
H
0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 Avanço, fn mm/r (pol./r)
Outras informações

(.004) (.006) (.008) (.010) (.012) (.014)


Usinabilidade

A 34
Escolha da ferramenta – geometrias
A

Seleção de pastilhas

Torneamento
Considerações ao selecionar as pastilhas
É importante selecionar o tamanho, o
formato, a geometria e o raio de ponta B
corretos da pastilha para obter um bom

Cortes e canais
controle de cavacos.
• Selecione a pastilha com o maior ângulo
de ponta possível para resistência e
L economia.
C
• Selecione o maior raio de ponta possível
RE
para resistência da pastilha.

Rosqueamento
L= comprimento da aresta de corte (tama-
nho da pastilha) • Selecione o menor raio de ponta se
RE = raio de ponta houver tendência a vibrações.

D
Pastilhas dedicadas para as áreas ISO P, M, K e S
As diferentes micro e macrogeometrias são adaptadas às várias solicita-

Fresamento
ções nas aplicações.

Material da
Acabamento Médio Desbaste E
peça

0,07 mm 0,2 mm 0,32 mm


(0,003") (0,008") (0,013")

Furação
F
0,29 mm 0,32 mm
(0,012") (0,013") Mandrilamento

0,1 mm 0,25 mm
(0,004") (0,010") G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 35
A Escolha da ferramenta – geometrias

Descrição de geometria
Torneamento

Todas as pastilhas têm uma área de trabalho com controle


de cavacos otimizado.
B Há também uma descrição da geometria e informações
sobre a aplicação disponíveis.
Cortes e canais

Área de trabalho da Descrição Aplicação


geometria de geometria

-PM CNMG 432-PM -PM – para torneamento médio


(CNMG 12 04 08-PM) com ampla capacidade para aço.
C ap = 0.5 – 5.5 mm Avanço (fn): 0,1 – 0,65 mm/r (0,004 – 0,026
fn = 0.15 – 0.5 mm/r pol./r).
Rosqueamento

ap = .020 – .217 pol. Profundidade de corte (ap): 0,4 – 8,6 mm (0,016


fn = .006 – .020 pol./r – 0,339 pol.).
ap pol. (mm) Operações: torneamento, faceamento e perfi-
0,25 mm (0,010 in.) lamento.
(.236) 6.0
Vantagens: uso geral, confiável, com usinagem
D (.197) 5.0
sem problemas.
(.157) 4.0
0,20 mm (0,008 pol.) Peças: hastes, eixos, cubos, engrenagens etc.
(.118) 3.0
(.079) 2.0 Limitações: profundidade do corte e avanço,
Fresamento

(.039) 1.0 risco de sobrecarga na aresta de corte.


Recomendações gerais Combine-o com a
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 fn mm (polegadas) classe resistente ao desgaste para melhor
(.004) (.008) (.012) (.016) (.020) (.024) (.028) (.031) (.035)
produtividade.
E Possível otimização: geometria WMX.

De pastilhas para torneamento universais a otimizadas


Furação

Pastilhas universais

F • Geometria universal
• Otimização com classes
Mandrilamento

• Desempenho comprometido.

Área de aplicação
G
Sistemas de

Pastilhas otimizadas
fixação

• Geometrias e classes es-


peciais
H
• Desempenho otimizado de
Outras informações

acordo com o material da


peça e a usinabilidade. Área de aplicação
Usinabilidade

A 36
Escolha da ferramenta – geometrias
A

Pastilhas para torneamento geral

Torneamento
A escolha de diferentes conceitos de pastilhas

Pastilhas de face única/dupla negativas 
 • Uma pastilha negativa tem


um ângulo de cunha de 90° B
visto em uma seção trans-
Pastilhas planas versal da forma básica da

Cortes e canais
aresta de corte.
• Disponível como pastilhas
face dupla/face única com
furo P ou planas.
Dupla face Face única Sem furo Com furo Conceito C
multiares-
tas

Rosqueamento
Pastilhas de face única positivas 
 • Uma pastilha positiva tem
um ângulo em cunha menor
que 90°. D
• Disponível com ângulo de
folga de 7° ou 11°.
• As pastilhas positivas iLo-

Fresamento
ck™ têm um ângulo de folga
Positiva Positiva Fixação Conceito Conceito de 5° ou 7°.
11° 7° positiva de fixação
iLock™ iLock™
E

Formação de cavacos em alta pressão e temperaturas

Furação
A escolha do material de corte e da classe é fundamento para o sucesso
F
O material ideal da ferramenta de corte
deve: Mandrilamento

-s  er duro o bastante para resistir ao des-


gaste de flanco e deformação
-s  er tenaz para resistir à quebra em gran-
de volume de remoção G
-n  ão interagir quimicamente com o mate-
rial da peça
Sistemas de

-s  er quimicamente estável para resistir à


oxidação e à difusão
fixação

Temperaturas informadas
em Celsius - t er boa resistência à mudanças térmicas
repentinas.
H
Outras informações
Usinabilidade

A 37
A Escolha da ferramenta – classes

A gama principal de materiais da


Torneamento

ferramenta de corte
Os materiais de ferramentas de corte mais comuns estão divididos nos
B seguintes grupos principais:
- Metal duro sem cobertura (HW) • CM Cerâmicas mistas contendo princi-
Cortes e canais

palmente óxido de alumínio (Al2O3)


- Metal duro com cobertura (HC)
e outros elementos além de óxidos.
- Cermets (HT, HC)
• CN Cerâmicas à base de nitreto,
• HT Cermet sem cobertura contendo contendo principalmente nitreto de
C
principalmente carbonetos de silício (Si3N4).
titânio (TiC)
•C
 C Cerâmicas como acima, porém
Rosqueamento

ou nitretos de titânio (TIN) ou am-


com cobertura.
bos.
- Nitreto Cúbico de Boro (BN)
• HC Cermet conforme acima, porém,
com cobertura. - Diamantes policristalinos (DP, HC)
D
- Cerâmicas (CA, CM, CN, CC) • DP Diamantes policristalinos.
• CA Cerâmicas à base de óxido conten- • HC D
 iamantes policristalinos, mas com
Fresamento

do principalmente óxido de alumínio cobertura.


(Al2O3).

E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 38
Escolha da ferramenta – classes
A

Como escolher a geometria e a classe da pastilha

Torneamento
Selecione a geometria e a classe de acordo com a aplicação.

Composição de uma tabela de classes Condições de usinagem B


Resistência ao

Cortes e canais
desgaste
Boa

C
Média

Rosqueamento
Difícil

Fresamento
Boa Média Difícil

Condições de usinagem
E
Boas condições
• Cortes contínuos
• Altas velocidades
• Peças pré-usinadas

Furação
• Excelente fixação da peça
• Balanços pequenos.
F

Mandrilamento
Condições médias
• Perfilamento
• Velocidades moderadas
• Peça forjada ou fundida
• Boa fixação da peça. G

Condições difíceis
Sistemas de

• Cortes interrompidos
fixação

• Baixas velocidades
• Casca pesada na peça forjada ou fundida
• Fixação insatisfatória da peça. H
Outras informações
Usinabilidade

A 39
A Escolha da ferramenta – classes

Classes dedicadas
Torneamento

Classes dedicadas para minimizar o desenvolvimento de desgaste das ferra-


mentas
B O material da peça influencia o desgaste durante a ação
de corte de maneiras diferentes. Portanto, foram desen-
Cortes e canais

volvidas classes dedicadas para lidar com os mecanis-


mos básicos de desgaste, ex.:
-D
 esgaste de flanco, craterização e deformação plástica

C -A
 restas postiças e desgaste do entalhe.
Rosqueamento

D ISO ISO ISO


Aço Aço inoxidável Ferros fundidos
P M K
Fresamento

E
ISO ISO Super ligas e ligas resis- ISO
Materiais não ferrosos Aços endurecidos
N S tentes ao calor H
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 40
Escolha da ferramenta – formato
A

Seleção do formato da pastilha

Torneamento
A influência do ângulo de ponta grande e pequeno

O formato da pastilha e o ângulo de ponta Cada formato também tem suas limita- B
variam consideravelmente, da menor com ções exclusivas.

Cortes e canais
35° até a pastilha redonda. Por exemplo:
- alta acessibilidade da aresta durante a
Cada formato tem propriedades exclusi-
usinagem leva a arestas de corte mais
vas:
fracas.
- algumas oferecem maior força para
desbaste. C
- outras oferecem melhores condições

Rosqueamento
para perfilamento.

Redonda 90° 80° 80° 60° 55° 35°


R S C W T D V
D

Fresamento
E

Resistência
Acessibili-
da aresta de
dade
corte

Furação
Consumo de
Tendência à potência
vibração F

Mandrilamento

Ângulo da ponta grande Ângulo da ponta pequeno


• Aresta de corte mais robusta • Arestas de corte mais fracas G
• Taxas de avanço mais altas • Maior acessibilidade
Sistemas de

• Maiores forças de corte • Forças de corte menores


fixação

• Maior vibração. • Menor vibração.

H
Outras informações
Usinabilidade

A 41
A Escolha da ferramenta – formato

Fatores que afetam a escolha do formato da pastilha


Torneamento

O formato da pastilha deve ser selecionado em relação à


acessibilidade do ângulo de posição (ataque) da ferramenta. O
maior ângulo de ponta possível deve ser aplicado para propiciar
B resistência e confiabilidade à pastilha.
Cortes e canais

Formato da pastilha
C
Robustez ++ ++ ++ + +
Rosqueamento

Desbaste leve/semiaca-
bamento + ++ + ++ ++
D Acabamento + + ++ ++ ++

++ + + ++ +
Fresamento

Torneamento longitudinal

Perfilamento + + ++ ++
E
Faceamento + ++ ++ + + +

+
Furação

Versatilidade operacional + ++ + ++ +
Potência limitada da
F máquina + + ++ ++ ++
Mandrilamento

Tendências à vibração + ++ ++ ++
Materiais duros ++ ++
G
Usinagem intermitente ++ ++ + + +
Sistemas de

++ = Mais adequado + = Adequado


fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 42
Escolha da ferramenta – formato
A

Número de arestas de corte

Torneamento
Formato da
pastilha
B

Cortes e canais
ISO (primeira letra) R S C W T D V

Número de arestas,
8* 8 4 6 6 4 4
pastilhas negativas
C
Número de arestas,
4* 4 2 3 3 2 2
pastilhas positivas

Rosqueamento
*Dependendo de ap

Seleção dos raios de canto D

Efeitos de raios de ponta grandes e pequenos

Fresamento
RE

RE E
RE

Furação
F

Mandrilamento

Raio do canto pequeno Raio do canto grande


Regra geral
• Ideal para profundidades •F
 aixas de avanço pesa-
A profundidade do cor-
de corte pequenas das G
te não deve ser inferior
•R
 eduz as vibrações •G
 randes profundidades ao raio de ponta (RE).
de corte
Sistemas de

•A
 resta de corte fraca.
•S
 egurança da aresta
fixação

robusta
•P
 ressões radiais maiores. H
Outras informações
Usinabilidade

A 43
A Escolha da ferramenta – raio de ponta

Um raio de ponta pequeno deve ser a primeira escolha


Torneamento

Com um raio de ponta pequeno, as forças de corte radiais podem ser mantidas em
um mínimo enquanto faz uso das vantagens de um raio de ponta maior que leva a uma
B aresta de corte mais robusta, melhor textura superficial e pressão mais uniforme na
aresta de corte
.
Cortes e canais

DOC

C
DOC
Rosqueamento

DOC

D
• A relação entre o raio de ponta e a profundidade de corte (DOC = Depth Of Cut) afeta
a tendência a vibrações. Geralmente é vantajoso escolher um raio de ponta que seja
menor que a profundidade de corte.
Fresamento

E Efeito do raio de ponta e a profundidade de corte (DOC)


A força radial exercida sobre a peça au- Entretanto, com uma pastilha redonda, a
menta linearmente até que o raio de ponta pressão radial nunca estabilizará porque o
da pastilha seja menor do que a profundi- raio de ponta teórico é metade do diâme-
Furação

dade do corte onde ela estabiliza no valor tro da pastilha (IC).


máximo.
F
Mandrilamento

Fr

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 44
Escolha da ferramenta – raio de ponta
A

Torneamento com altos avanços

Torneamento
e pastilhas Wiper
Wiper – Informações gerais Por que usar uma wiper
• Aumento do avanço e B
ganho de produtividade
Pastilha Wiper (alisa-

Cortes e canais
dora) • Use a faixa de avanço
normal e ganhe em aca-
Rmáx bamento superficial.
rWiper
Quando usar Wipers
• Use Wipers como a C
primeira escolha, sempre

Rosqueamento
que possível.

Pastilha convencional Limitações


• A limitação geral é vibra-
ção
Rmáx D
rISO • Visualmente, as super-
fícies podem parecer
diferentes embora a

Fresamento
superfície medida esteja
ótima.

E
Wiper – Solução técnica
• Uma aresta de corte Wiper baseia-se em

Furação
um raio
de 3-9.
• A superfície de contato entre a pastilha e F
a peça é maior com as Wipers.
Mandrilamento
• A superfície de contato maior resulta em
um acabamento superficial melhor.
• A superfície de contato maior aumenta
as forças de corte o que torna a pastilha
wiper mais sensível à vibração ao usinar G
peças instáveis.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações

Um raio de ponta convencional comparado a um raio


Usinabilidade

de ponta Wiper.

A 45
A Escolha da ferramenta – raio de ponta

Wiper – Acabamento superficial


Torneamento

Pastilha tradi-
cional
B
Cortes e canais

Regra geral
• Avanço duas vezes maior com a
Wiper irá gerar acabamento superfi-
Pastilha wiper cial igual às geometrias convencio-
C duas vezes nais com avanço normal.
o avanço, • O mesmo avanço com um Wiper irá
Rosqueamento

mesmo Ra gerar acabamento superficial muito


melhor se comparado com as geo-
metrias convencionais.

D
Pastilha
Wiper mes-
Fresamento

mo avanço,
metade de Ra Rt = Valor máximo da altura do pico ao
fundo

E Ra = Altura média aritmética do perfil


Furação

Superfície alcançada – pastilhas ISO tradicionais e Wipers

F Ra
(µm)
Mandrilamento

(236) 6.00
Geometria da pas-
(197) 5.00 tilha

(157) 4.00 Standard -PM


G
(118) 3.00 Wiper -WM
Sistemas de

(79) 2.00
Wiper -WMX
fixação

(39) 1.00

H (0) 0.00
0.20 0.35 0.50 0.65 Avanço, fn mm/r (pol./r)
Outras informações

(.008) (.014) (.020) (.026)


Usinabilidade

A 46
Escolha da pastilha – velocidade e vida útil da ferramenta
A

Os parâmetros dos dados de corte afetam a vida útil

Torneamento
da ferramenta

Use o potencial de: B


- ap – para reduzir a quantidade de

Cortes e canais
cortes
- fn – para tempo de corte mais curto
- v c – para melhor vida útil da ferra-
menta C

Rosqueamento
Vida útil da ferramenta

Velocidade de corte D
vc – grande efeito na vida útil da ferra-
menta.

Fresamento
Ajuste vc para melhor economia

Velocidade de corte vc E

Furação
Vida útil da ferramenta

Avanço
fn – Afeta menos a vida útil da ferramenta
que vc
F

Mandrilamento

Avanço fn

G
Vida útil da ferramenta

Profundidade de corte
Sistemas de

ap – pouco efeito na vida útil da ferramen-


fixação

ta

H
Outras informações

Profundidade de corte ap
Usinabilidade

A 47
A Escolha da pastilha – velocidades e vida útil da ferramenta

Efeitos da velocidade de corte


Torneamento

O fator principal que determina a vida útil da ferramenta

B Muito alta Muito baixa


• Rápido desgaste de • Arestas postiças (BUE)
Cortes e canais

flanco
• Não é econômico.
• Acabamento insatisfa-
tório
C • Craterização rápida
• Deformação plástica.
Rosqueamento

Efeitos da faixa de avanço


D
O fator principal que determina a produtividade

Muito alta Muito baixa


Fresamento

• Perda do controle de • Cavacos em forma de fita


cavacos
• Não é econômico.
E • Acabamento superficial
insatisfatório
• Craterização, deformação
plástica
Furação

• Alto consumo de potên-


F cia
• Soldagem/adesão de
Mandrilamento

cavacos
• Martelamento do cavaco.
Efeitos da profundidade de corte
G Muito profunda Muito pequena
• Alto consumo de potên- • Perda do controle de
cia cavacos
Sistemas de

•Quebra da pastilha • Vibrações


fixação

• Maiores forças de corte. • Calor excessivo


H • Não é econômico.
Outras informações
Usinabilidade

A 48
Escolha da ferramenta – torneamento externo
A

Torneamento externo

Torneamento
Seleção da ferramenta e como aplicar
B

Cortes e canais
C

Rosqueamento
D

Fresamento
Orientações gerais
E
• A fixação da pastilha e do porta-ferramentas é um fator
essencial para a estabilidade durante o torneamento.
• Os tipos de porta-ferramentas são definidos pelo ângu-

Furação
lo de posição (ataque), a forma e o tamanho da pastilha
usada.
F
• A seleção do sistema de porta-ferramentas baseia-se
principalmente no tipo de operação. Mandrilamento
• Outra seleção importante é o uso de pastilhas negativas
comparado à pastilhas positivas.
• Sempre que possível escolha ferramentas modulares.
G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 49
A Escolha da ferramenta – torneamento externo

Quatro principais áreas de aplicação


Torneamento

Torneamento/faceamento longitudinal
B
A operação de torneamento mais comum
• Geralmente é utilizada a pastilha de forma rômbica estilo C
Cortes e canais

(80°).
• Os suportes com ângulos de posição de 95° e 93° (ângulos de
ataque de –5° e –3°) são os mais comumente usados.
• Alternativas para a pastilha estilo C são o estilo D (55°), estilo W
C (80°) e estilo T (60°).
Rosqueamento

Perfilamento
Versatilidade e acessibilidade são fatores determinantes
• O ângulo de posição KAPR (ângulo de ataque PSIR) efetivo
D deve ser considerado para uma usinagem satisfatória.
• O ângulo de posição = 93° (ângulo de ataque is –3°) mais co-
mumente usado porque ele permite um ângulo de cópia entre
22°-27°.
Fresamento

• Os formatos de pastilha mais comumente usados são as pasti-


lhas estilo D (55°) e estilo V (35°).

E
Faceamento
O avanço da ferramenta ocorre em direção ao centro
• Dê atenção à velocidade de corte, a qual irá mudar progressi-
Furação

vamente quando o avanço vai em direção ao centro.


• Os ângulos de posição de 75° e 95°/91° (Ângulos de ataque de
F 15° e –5°/–1°) são os mais comumente usados.
• Geralmente são usadas pastilhas estilo C (80°) e estilo S (90°).
Mandrilamento

Usinagem de bolsões
G
Um método para produzir ou alargar canais rasos
• As pastilha redonda são muito úteis para o torneamento em
mergulho, pois podem ser usadas para avanços radiais e axiais.
Sistemas de

• Os suportes neutros de 90° para pastilhas redondas são os


fixação

mais comumente usados.

H
Outras informações
Usinabilidade

A 50
Escolha da ferramenta – torneamento externo
A

Ângulo de posição maior (ângulo de ataque menor)

Torneamento
Características e benefícios
• Forças de corte direcionadas ao mandril B
•P
 odem ficar contrárias ao canto a 90 graus

Cortes e canais
•F
 orças de corte mais altas na entrada e saída do corte
•T
 endência para entalhe no HRSA e em materiais duros.

Rosqueamento
Ângulo de posição pequeno (ângulo de ataque grande)
D

Características e benefícios

Fresamento
• Produz um cavaco mais fino
- Aumento da produtividade
•R
 edução no desgaste tipo entalhe E
•N
 ão podem ficar contrárias ao canto a 90 graus
45º
(45º)

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 51
A Escolha da ferramenta – torneamento externo

O ângulo de posição e o ângulo de cópia


Torneamento

Consideração importante em torneamento de perfis

•E
 m torneamento de perfis, o corte pode variar em
B
relação à profundidade de corte, espessura de
cavaco e velocidade. Cópia Longitudi- Cópia
Cortes e canais

 ângulo de ponta mais adequado na pastilha deve saindo


•O nal entrando
ser selecionado para resistência e boa relação
custo/benefício, mas o ângulo de ponta da pastilha
também deve ser considerado em relação à aces-
C sibilidade para uma folga adequada entre o material
e a aresta de corte.
Rosqueamento

 s ângulos de ponta mais comumente usados são


•O
55° e 35°.
•O
 ângulo de posição, de ataque e o de ponta da
D pastilha são fatores importantes para acessibi-
lidade O perfil da peça deve ser analisado para
selecionar o ângulo de cópia mais adequado.
Fresamento

•D
 eve-se considerar um ângulo de corte livre de
pelo menos 2° entre a peça e a pastilha.

E
Forças de corte axiais e radiais
Ângulo de posição grande Ângulo de posição pequeno
Furação

(ângulo de ataque pequeno) (ângulo de ataque grande)

F
Ff = axial
Mandrilamento

Ff = axial

Fp = radial Fp = radial

G • As forças são direcionadas para o man- • As forças são direcionadas axial e radial-
dril. Menor tendência à vibração. mente.
Sistemas de

• Forças de corte mais altas, especialmen- • Carga reduzida na aresta de corte.


te na entrada e saída do corte
fixação

•A
 s forças são direcionadas axial e radial-
mente.
H - Tendência à vibração
Outras informações
Usinabilidade

A 52
Escolha da ferramenta – torneamento externo
A

A recomendação da pastilha depende da operação

Torneamento
Formato da pastilha

mento longi-

Perfilamento

Faceamento

de bolsões
B

Usinagem
Tornea-

tudinal

Cortes e canais
++ = Recomendação
+ = Alternativa
C
Rômbica 80° ++ +

Rosqueamento
Rômbica 55° + ++ +
Redonda + + + ++ D
Quadrado + ++

Fresamento
Triangular + + +
Trigonal 80° + + E

Rômbica 35° +

Furação
Seleção do ângulo de folga da pastilha F

Mandrilamento

Fixação por Fixação por Conceito de


Alavanca Fixação rígida
cunha parafuso fixação

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 53
A Escolha da ferramenta – torneamento interno

Torneamento interno
Torneamento

Seleção da ferramenta e como aplicar


B
Orientações gerais
Cortes e canais

• No torneamento interno (operações de


mandrilamento) a escolha da ferramenta
é bastante restrita em função do diâme-
tro e do comprimento da peça.
C
- Escolha o maior diâmetro da barra pos-
sível e o menor balanço possível
Rosqueamento

- O escoamento de cavacos é um fator


crítico para um mandrilamento bem-su-
cedido.
D
- O método de fixação tem efeito decisi-
vo no desempenho e no resultado
- A aplicação de refrigeração pode me-
Fresamento

lhorar o escoamento de cavaco.

E
Furação

F
Fatores de seleção
Mandrilamento

Ferramenta e geometria Escoamento de cavacos Especificações da ferra-


da pastilha menta
• Tamanho do cavaco
• Ângulo de posição • Comprimento reduzido
•Controle de cavacos
G (ataque)
• Maiores diâmetros
• Técnicas
• Formato da pastilha,
• Formato otimizado
negativa/positiva • Refrigeração.
Sistemas de

• Diferentes materiais da
• Geometria da pastilha
fixação

ferramenta
• Raio de ponta
• Fixação
H • Raio de canto.
• Soluções antivibratórias.
Outras informações
Usinabilidade

A 54
Escolha da ferramenta – torneamento interno
A

Efeito das forças de corte no torneamento interno

Torneamento
As forças de corte radiais e tangenciais refletem na barra de mandrilar
B
Força de corte tangencial, Ft

Cortes e canais
• Força a ferramenta para baixo, distan-
ciando da linha de centro
• Promove um ângulo de folga reduzido.

C
Força de corte radial, Fr

Rosqueamento
• Altera a profundidade de corte e a espes-
sura de cavaco
Fr
• Saí da dimensão de tolerância e há risco
de vibração.
Fa D
Força de avanço, Fa

Fresamento
• Direcionada ao longo do avanço da
Ft F ferramenta.

Seleção dos ângulos de posição (ataque)

Furação
Ângulo de posição (ataque) e forças de corte
F
• Selecione um ângulo de posição próximo
de 90° (ângulo de ataque próximo de 0°). Mandrilamento

• Se possível, não escolha um ângulo de


posição menor que 75° (ângulo de ataque G
de no máximo 15°), já que isto pode cau-
sar um aumento dramático na força de
Sistemas de

corte radial Fr.


fixação

- Força menor na direção radial = menos


deflexão.
H
Outras informações
Usinabilidade

A 55
A Escolha da ferramenta – torneamento interno

Quatro principais áreas de aplicação


Torneamento

Torneamento/faceamento longitudinal
B A operação de torneamento interno mais comumente utilizada.
• Geralmente é utilizada a pastilha de forma rômbica estilo C 80°.
Cortes e canais

• As barra de mandrilar com um ângulo de posição (ataque) de


95° (-5°) e 93° (-3°) são as mais comumente usadas.
• Os formatos de pastilha do estilo D 55°, estilo W 80° e estilo T
60° também são frequentemente utilizadas.
C
Rosqueamento

Perfilamento
Versatilidade e acessibilidade são fatores determinantes.
• O ângulo de posição, KAPR (ângulo de ataque, PSIR) efetivo
D deve ser considerado.
• Barras com um ângulo de posição (ataque) de 93° (–3°), que
permitem um ângulo de cópia entre 22–27°, são as mais comu-
Fresamento

mente usadas.
• As pastilha mais comumente usadas são as estilo D 55° e estilo
V 35°.

E
Torneamento longitudinal
As operações de mandrilamento são realizadas para alargar os
furos existentes.
Furação

• Recomenda-se um ângulo de posição (ataque) próximo a 90°


(0°).
F • Use o menor balanço possível.
• Geralmente são usadas pastilhas estilo C 80°, estilo S 90° e
estilo T 60°.
Mandrilamento

Mandrilamento reverso
G
O mandrilamento reverso é uma operação de mandrilamento
com avanço reverso.
• Ele é usado para o torneamento de cantos com menos de 90°.
Sistemas de

• Barras de mandrilar com ângulo de posição (ataque) 93° (–3°) e


fixação

as pastilhas estilo D 55° são as mais comumente usadas.

H
Outras informações
Usinabilidade

A 56
Escolha da ferramenta – torneamento interno
A

Seleção do ângulo de folga da pastilha

Torneamento
As pastilhas positivas geram forças de corte e deflexão da ferramenta mais
baixas
B
• Pastilhas com ângulo de folga 7°
-A
 primeira escolha para furos pequenos

Cortes e canais
e médios com 6 mm (0,236 pol.) de
diâmetro.
•P
 ara melhor economia
-U se pastilhas negativas em condições C
estáveis e com balanço curto.

Rosqueamento
D
7°, pastilhas de face
Pastilhas dupla face,
única, positivas
negativas

Fresamento
A recomendação da pastilha depende da operação
E
Formato da pastilha Torneamento Perfilamento Faceamento
longitudinal

++ = Recomendação

Furação
+ = Alternativa
F
Rômbica 80° + ++
Mandrilamento
Rômbica 55° + ++ +
Redonda + +
G
Quadrado +
Sistemas de

Triangular ++ +
fixação

Trigonal 80° + + H
Outras informações

Rômbica 35° +
Usinabilidade

A 57
A Escolha da ferramenta – torneamento interno

Ângulo de ponta da pastilha


Torneamento

Ângulo da ponta grande: Ângulo da ponta pequeno:


-A
 resta de corte mais • Maior acessibilidade Use o menor ângulo
B robusta - Menor vibração que forneça força acei-
-T
 axa de avanço mais alta - Diminui as forças de tável e economia
-M
 aiores forças de corte corte
Cortes e canais

-M
 aior vibração

C Redonda 90° 80° 80° 60° 55° 35°


R S C W T D V
Rosqueamento

Resistência da
Fresamento

Acessibilidade
aresta de corte

Tendência à Consumo de po-


vibração tência
E

Área do cavaco e raio de canto


Forças de corte e deflexão da ferramenta de corte
Furação

F
Regra geral!
Mandrilamento

Escolha um raio de
ponta menor que a pro-
fundidade de corte.

G •T
 anto uma área de cava- •A relação entre RE (raio
co pequena quanto uma de ponta) e ap (profundi-
grande podem causar dade do corte) afeta as
vibração: tendências à vibração.
Sistemas de

- Grande, devido às altas • Força menor na direção


fixação

forças de corte radial = menos deflexão.


-P  equena, devido ao
H atrito muito alto entre a
Outras informações

ferramenta e a peça.
Usinabilidade

A 58
Escolha da ferramenta – como aplicar
A

Fixação da barra de mandrilar

Torneamento
Fatores de estabilidade críticos para desempenho otimizado
B
• Contato máximo entre a ferramenta e o
porta-ferramentas (desenho, tolerância

Cortes e canais
dimensional).
•C
 omprimento da fixação 3 a 4 vezes
o diâmetro da barra (para equilibrar as
forças de corte). C
•R
 obustez e estabilidade do suporte.

Rosqueamento
D

Fresamento
Especificações da ferramenta para fixação E
Contato máximo entre a ferramenta e o porta-ferramenta

Furação
Recomendação
F
Acoplamento Coromant Capto®
Mandrilamento

Aceitável

Não recomendado
Sistemas de
fixação

H
Não recomendado
Outras informações
Usinabilidade

A 59
A Escolha da ferramenta – como aplicar

Buchas EasyFix
Torneamento

Para fixação correta de barras cilíndricas

B Garante uma altura de centro correta


Cortes e canais

Benefícios:
 resta de corte na posição correta
•A

C •M
 elhor ação de corte oferece melhor acabamento
superficial
Rosqueamento

•T
 empo de preparação (set-up) reduzido
 esgaste uniforme da pastilha.
•D
Vedação de
D silicone
Fresamento

E Canal
Furação

F
Mandrilamento

Mola do posicionador

G Um mecanismo de mola montado na bucha faz com que


haja o posicionamento no canal da barra e garante a
altura de centro correta.
Sistemas de

O canal na bucha cilíndrica é preenchido com silicone


fixação

de vedação que permite o uso do sistema existente de


fornecimento de refrigerante.
H
Outras informações
Usinabilidade

A 60
Escolha da ferramenta – como aplicar
A

Fatores que afetam as tendências à vibração

Torneamento
As tendências à vibração crescem para a direita
B

Cortes e canais
Ângulo de posição
C

Rosqueamento
Ângulo de ataque

Raio do canto D

Fresamento
Micro e macro geometrias

Desenho da aresta
E
Profundidade do corte
(DOC)

Furação
Ângulo de ataque (posição) Desenho da aresta
• Escolha um ângulo de posição o mais • O desgaste da pastilha muda a folga F
próximo de 90° (ângulo de ataque pró- entre a pastilha e a parede do furo. Isto
ximo a 0°) possível, nunca inferior a 75° pode afetar a ação de corte e causar
Mandrilamento
(maior que 15° para o ângulo de ataque). vibração.
raio de ponta • Pastilhas com coberturas finas ou pas-
• Escolha um raio de ponta que seja um tilhas sem cobertura, são as mais reco-
pouco menor do que a profundidade de mendadas por normalmente oferecem
G
corte. forças de corte baixas.
Geometria micro e macro Profundidade do corte (DOC)
Sistemas de

• Use uma pastilha de formato básico, • Escolha um raio de ponta que seja um
positiva, pois ela oferece forças de corte pouco menor do que a profundidade de
fixação

baixas comparado à pastilhas negativas. corte.


H
Outras informações
Usinabilidade

A 61
A Escolha da ferramenta – como aplicar

Escoamento de cavacos
Torneamento

O escoamento de cavacos é um fator crítico para um mandrilamento bem-


-sucedido.
B •A
 força centrífuga pressiona os cavacos
dentro da parede do furo.
Cortes e canais

•O
 s cavacos podem danificar a parte
interna do furo.

- A refrigeração interna pode ajudar no


C escoamento de cavaco.
   - O mandrilamento invertido ajuda a
Rosqueamento

manter os cavacos longe da aresta de


corte.

Controle de cavacos e escoamento de cavacos


Fresamento

Cavacos curtos e em espiral


•S
 ão os recomendados. Fácil de trans-
E portar e não causam muito estresse
na aresta de corte durante a quebra de
cavacos.
Furação

F Cavacos longos
•P
 odem causar problemas de escoamen-
to de cavaco.
Mandrilamento

•C
 ausa pouca tendência à vibração,
porém, em uma produção automatizada,
causa problemas devido à dificuldades
G no escoamento de cavaco.

Dificuldade na quebra de cavacos, cava-


Sistemas de

cos curtos
fixação

•E
 xige muita potência e pode aumentar a
vibração.
H •P
 ode causar craterização excessiva e
Outras informações

resultar em vida útil insatisfatória da fer-


ramenta e entupimento de cavaco.
Usinabilidade

A 62
Escolha da ferramenta – como aplicar
A

Balanço da ferramenta recomendado

Torneamento
Balanço máximo para tipos diferentes de barras

B
Barra de aço

Cortes e canais
– até 4 x DM

Barra de metal duro


– até 6 x DMM
C
Barra antivibratória curta
– até 7 x DMM

Rosqueamento
Barra antivibratória longa
– até 10 x DMM

D
Barra de mandrilar reforçada de
metal duro
– até 14 x DMM

Fresamento
Compri-
Balanço: ... x DMM 14 10 7 6 4 mento de
fixação
4 x dmm
E
Elimine as vibrações
Usinagem interna com barras de mandrilar antivibratórias

Furação
• Aumenta a produtividade em furos profun-
dos. Amortecedor de borracha

• Minimiza vibração. Tubo para refrigeração F


Óleo
• O desempenho da usinagem pode ser Mandrilamento
mantido ou aprimorado.
• As barras de mandrilar antivibratórias estão
disponíveis em diâmetros de 10 mm (0,394
pol.). Massa de alta densi-
G
dade
• Para um balanço máx. de 14 x DMM (metal
Cabeça de corte
duro reforçado).
Sistemas de
fixação

Barra de aço
H
Outras informações

Barra antivibratória
Usinabilidade

A 63
A Chaves de código

Chave de código para porta-ferramentas e pastilhas -


Torneamento

MÉTRICO
Extraído da norma ISO 1832:1991
B
PASTILHA Tolerâncias Espessura da pastilha
Cortes e canais

Raio de ponta

C
C N M G 12 04 08 - PM
1 2 3 4 5 6 7 8
Rosqueamento

1. Formato da pastilha
5. Tamanho da pastilha = comprimento da aresta de corte
D

2. Ângulo de folga da pastilha


Fresamento

PORTA-FERRAMENTAS
E
Externa

D C L N R 25 25 M 12
Furação

B 1 C 2 D E F G 5

F
C4
Mandrilamento

A
Interna

G
A 25 T D C L N R 12
H J G B 1 C 2 D 5
Sistemas de

Diâmetro da barra
fixação

S = Barra sólida de aço Tipo de suporte


A=b  arra de aço com refrigeração
H Tamanho do aco- E = Barra com haste de metal duro
Outras informações

plamento F = Barra antivibratória com haste de


Coromant Capto® metal duro
Usinabilidade

A 64
Chaves de código
A

Torneamento
1. Formato da pastilha 2. Ângulo de folga da pastilha

80° 55° 35° 80°


C D R S T V W
B C P N B
4. Tipo de pastilha 5. Tamanho da pastilha = comprimento da aresta de

Cortes e canais
corte
A G
M T l mm: 06–25 07–15 06–32 09–25 06–27 11–16 06–08
C
7. Raio de ponta

Rosqueamento
02 RE = 0.2 Recomendações para primeira escolha do raio de ponta:

04 RE = 0.4 T-MAX P CoroTurn 107
08 RE = 0.8
RE 12 RE = 1.2 Acabamento 08 04
16 RE = 1.6 Médio 08 08
24 RE = 2.4 Desbaste 12 08
D

Fresamento
8. Geometria — opção do fabricante

O fabricante pode acrescentar dois símbolos ao código descrevendo a


geometria da pastilha, ex.:
-PF = ISO P Acabamento E
-MR = ISO M Desbaste

B. Sistema de fixação

Furação
D M P S F
Fixação rígida (RC) Fixação tipo cunha- Fixação por ala- Fixação por para-
Mandrilamento
-grampo vanca fuso

D. Versão da ferra- E. Altura da haste G. Comprimento da ferramenta


menta
Comprimento da G
R ferramenta
= l1 em mm
Versão direita
Sistemas de
fixação

L F. Largura da haste H = 100 S = 250


Versão esquerda K = 125 T = 300
M = 150 U = 350
P = 170 V = 400 H
N
Outras informações

Q = 180 W = 450
Neutra R = 200 Y = 500
Usinabilidade

A 65
A Chaves de código

Chave de código para porta-ferramentas e pastilhas -


Torneamento

POLEGADAS
Extraído de normas ANSI/ISO
B
PASTILHA Tolerâncias Espessura da pastilha
Cortes e canais

Raio de ponta

C
C N M G 4 3 2 - PM
1 2 3 4 5 6 7 8
Rosqueamento

1. Formato da pastilha
5. Tamanho da pastilha
D

2. Ângulo de folga da pastilha


Fresamento

PORTA-FERRAMENTAS
E
Externa

D C L N R 16 4 D
Furação

B 1 C 2 D E 5 F

F
C4
Mandrilamento

A
Interna

G
A 16 T D C L N R 4
H J G B 1 C 2 D 5
Sistemas de

Diâmetro da barra
fixação

S=B  arra sólida de aço Ângulo de ataque


A = barra de aço com refrigeração do suporte
H Tamanho do aco- E=B  arra com haste de metal duro
plamento
Outras informações

F = Barra antivibratória com haste de


Coromant Capto® metal duro
Usinabilidade

A 66
Chaves de código
A

Torneamento
1. Formato da pastilha 2. Ângulo de folga da pastilha

80° 55° 35° 80°


C D R S T V W
B C P N B
4. Tipo de pastilha 5. Tamanho da pastilha

Cortes e canais
A G O círculo inscrito é indicado em 1/8".
S T W
M T

C
7. Raio de ponta

Rosqueamento
0 RE = .008 Recomendações para primeira escolha do raio de ponta:

1 RE = 1/64
T-MAX P CoroTurn 107
2 RE = 1/32
RE 3 RE = 3/64 Acabamento 2 1
4 RE = 1/16 Médio 2 2
6 RE = 3/32 Desbaste 3 2
D

Fresamento
8. Geometria — opção do fabricante

O fabricante pode acrescentar dois símbolos ao código descrevendo a


geometria da pastilha, ex.:
-PF = ISO P Acabamento E
-MR = ISO M Desbaste

B. Sistema de fixação

Furação
C D M,W P S F
Fixação por Fixação rígida (RC) Fixação tipo cunha- Fixação por Fixação por
Mandrilamento
grampo -grampo alavanca parafuso

D. Versão da ferra- E. Tamanho da haste G. Comprimento da ferramenta


menta ou da barra
Hastes: altura Externo, l1 em pol. Interno, l1 em pol. G
R e largura
A = 4.0
Versão direita B = 4.5
Sistemas de

C = 5.0
D = 6.0
fixação

L
Versão esquerda M = 6.0
Barras: M = 4.0
R = 8.0
S = 10.0 H
N
Outras informações

T = 12.0
Neutra U = 14.0
Usinabilidade

A 67
A Problemas e soluções

Problemas e soluções
Torneamento

Controle de cavacos
B Problema Causa Solução
Cavacos emaranhados, lon- • Avanço muito baixo para a • Aumente o avanço.
Cortes e canais

gos e contínuos em volta da geometria escolhida. • Selecione uma geometria de


ferramenta ou das peças. pastilha com maior capaci-
dade de quebra de cavacos.
• Use uma ferramenta com
refrigeração de alta precisão.
C
Rosqueamento

• Profundidade de corte muito • Aumente a profundidade de


pequena para a geometria corte ou selecione uma geo-
escolhida. metria com maior capacida-
de de quebra-cavacos.
D

• Raio de ponta muito grande. • Selecione um raio de ponta


Fresamento

menor.

• Ângulo de posição (ataque) • Selecione um suporte com


E inadequado. o maior ângulo de posição
(ângulo de ataque peque-
no) possível KAPR = 90°
(PSIR = 0°).​
Furação

Cavacos muito pequenos, que • Avanço muito alto para a • Escolha uma geometria de-
geralmente aderem uns aos geometria escolhida senhada para avanços mais
F outros, devido à quebra de ca- altos, preferencialmente, uma
vacos ser muito difícil. A difícil pastilha de face única.
quebra de cavacos geralmen- • Reduza o avanço.
Mandrilamento

te resulta na redução da vida


útil da ferramenta ou até na
quebra de pastilhas, devido à
de cavacos muito alta sobre a
aresta de corte.​​ • Ângulo de posição (ataque) • Selecione um suporte com
G inadequado. o um ângulo de posição
pequeno (ângulo de ataque
grande) possível KAPR =
45–75° (PSIR = 45°–15°).​
Sistemas de
fixação

• Raio de ponta muito peque- • Selecione um raio de ponta


H no. maior.
Outras informações
Usinabilidade


A 68
Problemas e soluções
A

Acabamento superficial

Torneamento
Problema Causa Solução

A superfície apresenta arra- • Os cavacos quebram contra • Selecione uma geometria
nhões e não atende às exigên- a peça e marcam a superfície que afaste os cavacos da B
cias de tolerância
 acabada. peça.
• Mude o ângulo de posição

Cortes e canais
(ataque).
• Reduza a profundidade do
corte.
• Selecione um sistema de
ferramentas positivas com C
ângulo de inclinação neutro.

Rosqueamento
• Superfície rugosa causada • Selecione uma classe
pelo excesso de desgaste com melhor resistência ao
tipo entalhe na aresta de desgaste por oxidação, p. ex.
corte. uma classe de cermet..
• Reduza a velocidade de D
corte.

Fresamento
• Avanço muito alto combi- • Selecione uma pastilha
nado ao raio de ponta muito Wiper ou um raio de ponta
pequeno gera uma superfície maior.
áspera. • Reduza o avanço.
E

Formação de rebarbas

Furação
Formação de rebarbas na • A aresta de corte não é viva • Use pastilhas com arestas
extremidade do corte quando o suficiente.​ vivas:
a aresta de corte está saindo • Avanço muito baixo para o - Pastilhas com cobertura F
da peça. arredondamento da aresta. PVD.
- pastilhas retificadas com Mandrilamento
faixas de avanço pequenas,
< 0,1 mm/r (0,004 pol./r).

• Desgaste tipo entalhe na • Use um suporte com um G


profundidade de corte ou ângulo de posição pequeno
lascamento. (ângulo de ataque grande).
Sistemas de
fixação

• Termine o corte com um


chanfro ou um raio quando H
sair da peça.
Outras informações
Usinabilidade


A 69
A Problemas e soluções

Vibração
Torneamento

Problema Causa Solução


Altas forças de corte radiais • Ângulo de posição (ataque) • Selecione o maior ângulo
B devido a: inadequado. de posição (KAPR = 90°) pos-
sível ou o menor ângulo de
ataque (PSIR = 0°) possível.
Cortes e canais

• Raio de ponta muito grande. • Selecione um raio de ponta


menor.
Vibrações ou marcas de
C vibrações causadas pelo fer-
ramental ou pela montagem
da ferramenta. Comum em • Arredondamento de aresta • Selecione uma geometria
inadequado ou chanfro positiva ou uma classe com
Rosqueamento

usinagem interna com barras


de mandrilar. negativo. uma cobertura fina ou uma
classe sem cobertura.

• Desgaste excessivo do flan- • Selecione uma classe mais


D co na aresta de corte. resistente ao desgaste ou
reduza a velocidade.
Fresamento

Forças de corte tangenciais • A geometria da pastilha • Selecione uma pastilha de


E elevadas devido a: está gerando altas forças de geometria positiva.
corte.
Furação

• A quebra de cavacos é muito • Reduza o avanço ou selecio-


difícil devido às altas forças ne uma geometria para altos
de corte. avanços.
F
Mandrilamento

• Forças de corte variantes ou • Aumente levemente a pro-


muito baixas devido à pro- fundidade de corte para fazer
fundidade de corte pequena. o corte da pastilha.

G
• Ferramenta posicionada • Verifique a altura de centro.
incorretamente.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações


Usinabilidade

A 70
Problemas e soluções
A

Torneamento
Problema Causa Solução
• Instabilidade na ferramenta • Reduza o balanço.
devido ao longo balanço. • Use uma barra com o maior B
diâmetro possível.

Cortes e canais
• Use uma Silent Tool ou uma
barra de metal duro.

Rosqueamento
• A fixação instável oferece • Aumente o comprimento da D
rigidez suficiente. fixação da barra de mandrilar.
• Use EasyFix para barras
cilíndricas.

Fresamento
E

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

A 71
Cortes e canais

Cortes e canais é uma categoria do torneamento. Ela


tem uma ampla gama de aplicações de usinagem que
necessitam de ferramentas dedicadas.
Até certo ponto, estas ferramentas podem ser usadas
para torneamento geral.

• Teoria B4

• Procedimento para seleção B7

• Visão geral do sistema B 11

• Cortes e canais – Como aplicar B 16

• Problemas e soluções B 37

B3
A Teoria

Teoria sobre Cortes & Canais


Torneamento

Cortes
B
O escoamento de cavacos é essencial
Cortes e canais

O escoamento de cavaco é um fator crítico em operações de


cortes. Há pouca oportunidade para quebra de cavacos em um
espaço confinado à medida que a ferramenta faz o avanço mais
profundo. Em geral, a aresta de corte é projetada para formar
C o cavaco de forma que ele possa ser escoado facilmente. As
consequência de um escoamento de cavaco insatisfatório são
Rosqueamento

obstrução do cavaco, resultando em acabamento superficial


insatisfatório e entupimento de cavaco, causando a quebra da
ferramenta.

D • O escoamento de cavaco é um fator crítico


em operações de cortes.
• A quebra de cavacos é difícil em canais con-
Fresamento

finados criados à medida que as ferramentas


realizam o corte fundo na peça.
• Os cavacos típicos têm uma forma de mola
E de relógio, sendo menores do que o canal.
• A geometria da pastilha diminui a largura do
cavaco.
Furação

F
Corte – definição de termos
Mandrilamento

n
n = velocidade do fuso (rpm)
G vc = velocidade de corte m/min (pés/min)
fnx = avanço do corte radial mm/r (pol./r)
OH = balanço recomendado
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B4
Teoria
A

Valor da velocidade de corte

Torneamento
No corte para o centro, a velocidade de corte será gradual-
mente reduzida a zero quando a máquina atingir seu limite
de rpm.
B

Cortes e canais
• A velocidade de corte é reduzida para
C
zero no centro.

Rosqueamento
D

100 – 0% of vc

Fresamento
Redução de avanço em direção ao centro E
A velocidade de corte diminui em direção à linha de centro da peça, causan-
do desequilíbrio. A faixa de avanço deve ser reduzida para manter o equilíbrio
da força de corte durante o corte. A faixa de avanço deve ser reduzida ao

Furação
mínimo recomendado ou a cerca de 0,05 mm/rot (0,002"/rot) a 2 mm (0,079")
antes de atingir a linha central. 
F

Mandrilamento

• Inicie o corte com a faixa de avanço reco-


mendada, caixa de pastilha de referência
• Reduza o avanço para 0,05 mm/rot
(0,002"), 2 mm (0,079") antes da linha G
central 
Sistemas de

• A redução do avanço diminui a vibração e


aumenta a vida útil da ferramenta
fixação

• A redução do avanço também diminui o


tamanho da saliência (pip).  H
2 mm
Outras informações

(0,079 pol.)
Usinabilidade

B5
A Teoria

Usinagem de canais – definição de termos


Torneamento

O movimento da ferramenta na direção X e Z é chamado de faixa de


avanço (fn) ou fnx/fnz, mm/r (pol./r). Ao avançar na direção do centro
B (fnx), a rotação aumentará até que alcance o limite de rpm do fuso da
máquina. Quando esse limite for ultrapassado, a velocidade de corte
(vc) diminuirá até alcançar 0 m/min (pés/min) no centro da peça.
Cortes e canais

C n   = velocidade do fuso (rpm)


n vc = velocidade de corte m/min (pés/min)
fnz = avanço de corte axial mm/r (pol./r)
Rosqueamento

fnx = avanço do corte radial mm/r (pol./r)


ar  = profundidade do canal mm (pol.)
(diâm. externo ao centro ou fundo do
canal)
D ap= profundidade de corte em torneamento
Fresamento

E
Usinagem de canais frontais – definição de termos
O avanço tem grande influência na formação, quebra e espessura
dos cavacos, bem como na maneira como os cavacos se formam na
Furação

geometria da pastilha. No perfilamento ou torneamento lateral (fnz),


a profundidade de corte (ap) também influenciará na formação do
F cavacos. O diâmetro do canal para o primeiro corte deve estar dentro
da faixa especificada no porta-ferramentas usado.
Mandrilamento

n  = velocidade do fuso (rpm)


vc = velocidade de corte m/min (pés/min)
fnz = avanço de corte axial mm/r (pol./r)
G fnx = avanço do corte radial mm/r (pol./r)
n ar  = profundidade do canal mm (pol.)
DAXIN = diâmetro mínimo do primeiro
Sistemas de

canal (2 nesta ilustração)


fixação

DAXX = diâmetro máximo do primeiro


canal (1 nesta ilustração)
H
Outras informações
Usinabilidade

2
B6
Procedimento para seleção
A

Procedimento para seleção da ferramenta

Torneamento
Processo de planejamento de produção B

Cortes e canais
<0,01 mm (0,0004")

Dimensão e qualidade
do canal ou face
C

1 Peça

Rosqueamento
Material da peça, esco-
amento de cavacos

Parâmetros da má-

Fresamento
quina
2 Máquina

E
Tipo de ferramenta:
- Fixação por mola
Escolha da - Fixação por parafuso
3

Furação
ferramenta - Tipo de pastilha

Mandrilamento
Dados de corte, méto-
do, fluido de corte, etc
4 Como aplicar

G
Sistemas de
fixação

Problemas e
5 soluções
Soluções
H
Outras informações
Usinabilidade

B7
A Procedimento para seleção

1.Peça e material da peça


Torneamento

Parâmetros a serem considerados


B
Peça
Cortes e canais

•A
 nalise as dimensões a as
exigências de qualidade
do canal ou da face a ser
usinada
C •T
 ipo de operação: cortes e
canais
•P
 rofundidade de corte
Rosqueamento

•L
 argura de corte
•R
 aio de canto.

D
Fresamento

Material
P M K • Usinabilidade
E •Q  uebra de cavacos
N S H • Dureza
•E  lementos da liga.
Furação

F 2. Parâmetros da máquina
Considerações importantes sobre a
Mandrilamento

máquina :
• Estabilidade, potência e torque, especial-
mente para diâmetros maiores
G • Fixação da peça
• Interface da torre
• Tempo de troca de ferramenta/número
Sistemas de

de ferramentas na torre
fixação

• Escoamento de cavaco
• Fluido de corte e refrigeração.
H
Outras informações
Usinabilidade

B8
Procedimento para seleção
A

3. Escolha da ferramenta

Torneamento
Exemplo de métodos de usinagem diferentes
B
Usinagem de canais múltiplos

Cortes e canais
• Canais múltiplos é o melhor método para
o desbaste de canais quando a profundi-
dade é maior do que a largura.
• Faça uma “forquilha”. Isto melhorará o C
fluxo de cavaco e aumentará a vida útil da
ferramenta.

Rosqueamento
D

Torneamento em mergulho

Fresamento
• O torneamento em mergulho é a melhor
escolha para a usinagem de aço e aço
inoxidável e quando a largura do canal é
maior do que a profundidade E
• Bom controle de cavacos.

Furação
F
Usinagem em rampa
Mandrilamento
• A usinagem em rampa evita vibração e
minimiza as forças radiais.
• As pastilhas redondas são as mais fortes
disponíveis. G
• O dobro do número de cortes/passes.
Sistemas de

• Primeira escolha em superligas resisten-


tes ao calor (HRSA). Reduz o desgaste
fixação

tipo entalhe
H
Outras informações
Usinabilidade

B9
A Procedimento para seleção

4. Como aplicar
Torneamento

Considerações sobre a aplicação


B •A
 altura de centro é importante, ±0,1 mm
(±0,004 pol.)
Cortes e canais

•F
 aixa de avanço recomendada de 0,05
mm (0,002 pol.) / rot aproximadamente 2
2 mm mm (0,079 pol.) antes do centro.
(0,079 pol.)
•U
 se o balanço mais curto possível, OH
C Máx ±0,1 mm
(±0,004 pol.) mm (pol.).
•M
 aior dimensão de altura na lâmina para
Rosqueamento

rigidez à curvatura.
 se refrigeração para melhorar o fluxo de
•U
cavaco.
D
Fresamento

5. Problemas e soluções
Furação

Algumas áreas a considerar Desgaste da pastilha e vida útil da ferra-


menta
F
•V
 erifique o padrão de desgaste e, se
necessário, ajuste os dados de corte de
Mandrilamento

acordo.

Para melhorar a formação de cavacos e o


desgaste da ferramenta
G •U
 se o formador de cavacos recomen-
dado.
•U
 se ângulo frontal neutro.
Sistemas de

•V
 erifique a altura de centro.
fixação

•U
 se fluido de corte.

H
Outras informações
Usinabilidade

B 10
Visão geral do sistema
A

Visão geral do sistema

Torneamento
Cortes e canais externos
B
1. C
 orte de barras e tubos inteiriços 4. Usinagem de canais profundos e rasos

Cortes e canais
2. T
 orneamento e recessos 5. Usinagem de canais frontais
3. S
 aída para retífica 6. Perfilamento

4 C

Rosqueamento
5

6 D

1
4

Fresamento
3 4
2 E

Furação
Usinagem de canais internos F

1. Canais e pré-corte Mandrilamento

2. U
 sinagem de canais
frontais
3. P
 erfilamento
1 G

3
Sistemas de
fixação

1 H
Outras informações

2
Usinabilidade

B 11
A Visão geral do sistema

Sistemas diferentes
Torneamento

Tipo de pastilha

B
CoroCut CoroCut Circlip
Aplicação CoroCut2 CoroCut1 CoroCut3 QD QF 266
Cortes e canais

Corte
(Cut off)
Médio Profundo Raso Profundo

C
Usinagem de
canais
Rosqueamento

Usinagem
de canais
frontais
D
Torneamen-
to
Fresamento

Perfilamento
E

Saídas para
retífica
Furação

Usinagem
F de canais
circlip
Mandrilamento

Primeira escolha Segunda escolha

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 12
Visão geral do sistema
A

Cortes e canais externos

Torneamento
Sistemas diferentes
B
Corte externo – faixas de diâmetro

Cortes e canais
Corte profundo – Ø < 160 mm (6.299”)

Corte médio – Ø < 40 mm (1,575”)

C
Corte raso – Ø < 12 mm (472”)

Rosqueamento
D
Canais – faixas profundas

Usinagem de canais profundos – profundida-

Fresamento
de < 100 mm (3,937”)
Usinagem de canais médios – profundidade
< 50 mm (2,000”)
E
Usinagem de canais rasos – profundidade <
6 mm (236”)
Usinagem de canais rasos – profundidade <
3,7 mm (0,146”)

Furação
F

Mandrilamento
Usinagem de canais frontais – faixas de diâmetro

G
Diâmetros grandes > 34 mm (1,338")
Sistemas de

Pequenos diâmetros > 0,2 mm (0,0078")


fixação

Pequenos diâmetros > 6 mm (0,236")


H
Diâmetros médios e grandes > 16 mm
Outras informações

(0,629")
Usinabilidade

B 13
A Visão geral do sistema

Cortes e canais internos


Torneamento

B
Sistemas diferentes
Usinagem de canais internos - diâmetro mínimo do furo
Cortes e canais

C
Rosqueamento

≥4.2 ≥10 ≥12 ≥25


(≥.165) (≥.394) (≥.472) (≥.984)

D
Fresamento

E 4.2 10 12 25
Furo mín.,
diâmetro
(.165) (.394) (.472) (.984) mm (pol.)
Furação

F Usinagem de canais frontais – faixa de diâmetro do furo


Mandrilamento

Ø6.2 Ø12 Ø23


(Ø.244) (Ø.472) (Ø.906)

G
Sistemas de

Diâmetro do
fixação

primeiro corte,
mm (pol.)
H 6.2 – 18 12 – 30 23 – ∞
(.244 – .709) (.472 – 1.181) (.906 – ∞)
Outras informações
Usinabilidade

B 14
Visão geral do sistema
A

Pastilhas

Torneamento
Visão geral da geometria
B
Aplicação

Cortes e canais
Corte Usinagem de
Condição de (Cut off) canais
Torneamento Perfilamento C
usinagem

Rosqueamento
Acabamento CF GF TF

D
Médio CM GM TM RM AM

Fresamento
Desbaste CR

E
RO

Furação
Otimizador CS RS
F

Mandrilamento
GE RE

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 15
A
Torneamento Cortes e canais - como aplicar

B
Cortes e canais e como
Cortes e canais

aplicar
• Cortes e canais e como aplicar B 17
C

• Corte e como aplicar B 22


Rosqueamento

• Canais gerais e como aplicar B 26

D • Usinagem de canais circlip e como aplicar B 28

• Usinagem de canais frontais e como aplicar B 29


Fresamento

• Perfilamento e como aplicar B 32


E
• Torneamento e como aplicar B 34

• Saída para retífica e como aplicar B 36


Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 16
Cortes e canais - como aplicar
A

Balanço da ferramenta e deflexão da peça

Torneamento
O balanço da ferramenta deve sempre ser minimizado
para melhorar a estabilidade. Em operações de cortes B
e canais, é necessário refletir sobre a profundidade de
corte e a largura do canal, o que significa que a estabili-

Cortes e canais
dade muitas vezes fica comprometida para que se possa
atender as exigências de acessibilidade.


C
Melhor estabilidade


Rosqueamento
• O balanço (OH) deve ser o menor pos-
sível
• Tamanho maior do assento deve ser
usado D

Fresamento
E
Usinagem interna

Tipo de haste:

Furação
• Barras de aço ≤3 x DMM
• Barras de aço antivibratórias ≤5 x DMM F
• Barras de metal duro ≤5 x DMM
Mandrilamento
• Barras de metal duro reforçado, antivibra-
tórias, até 7 x DMM.

G
Sistemas de
fixação

Pastilhas:
• Use as menores larguras possíveis
H
• Use geometrias de corte leve
Outras informações
Usinabilidade

B 17
A Cortes e canais - como aplicar

Parâmetros de seleção do porta-ferramenta


Torneamento

Considerações sobre o sistema


B
Cortes e canais

C
Rosqueamento

Cortes profundos

D Cortes rasos Cortes médios


Fresamento

Cortes profundos Cortes médios Cortes rasos

E • As lâminas com fixação • A primeira escolha para • Use a pastilha de 3 ares-
por mola e pastilhas de cortes médios são os tas para obter um corte
aresta única são a primei- suportes com pastilhas econômico na produção
ra escolha.
 de duas arestas em massa.

Furação

F Considerações gerais sobre o porta-ferramenta


Bloco da ferramenta com lâmina com fixação por mola para
Mandrilamento

o ajuste do balanço da ferramenta.

G • O balanço mais curto possível, OH mm


(pol.)
• Haste máxima do porta-ferramentas
Sistemas de

• Maior dimensão de altura


fixação

• Máxima largura da lâmina.


H
Outras informações
Usinabilidade

B 18
Cortes e canais - como aplicar
A

Lâminas com desenho para fixação por mola

Torneamento
Características e benefícios

• Trocas de pastilha mais rápidas B


• Corte de diâmetros maiores

Cortes e canais
• Ajustabilidade
• Usinagem de canais profundos
• Extremidade dupla
• Somente avanço radial
C
• Refrigeração de precisão

Rosqueamento
Suportes com projeto de fixação por parafuso e com
trava por mola D
Características e benefícios

• Diâmetros menores

Fresamento
• Canais rasos
• Avanço radial e axial
• Rigidez ampliada
E
• Extremidade simples
• Refrigeração de precisão

Furação
Suportes com fixação por parafuso para pastilhas de F
três arestas
Mandrilamento
Características e benefícios

• Larguras de pastilhas extremamente


pequenas
- para canais de até 0,5 mm (0,020") G
- cortes de até 1 mm (0,039").
• Profundidade de corte de até 6 mm
(0,236").
Sistemas de

• Um suporte para todas as larguras de


fixação

pastilhas.
• Tolerância de indexação de pastilha bas-
tante apertada. H
Outras informações

• A opção em produtividade, com 3 ares-


tas de corte.
Usinabilidade

B 19
A Cortes e canais - como aplicar

Corte de barras
Torneamento

Use a pastilha mais estreita possível:


- Para economizar material
B - Minimizar forças de corte
- Minimizar a poluição ambiental.
Cortes e canais

C
Rosqueamento

D
Economia de ma-
teriais
Fresamento

E
Furação

Posicionamento da ferramenta
F
Use um desvio máximo de ±0,1 mm
Máx ±0,1 mm (±0,004 pol.)
(±0,004 pol.) da linha central.
Mandrilamento

Aresta de corte muito alta


• A folga diminuirá.
• A aresta de corte esfregará (quebra)
G
Aresta de corte muito baixa
• A ferramenta deixará o material no centro
Sistemas de

(pip).
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade


B 20
Cortes e canais - como aplicar
A

 Posicionamento da ferramenta

Torneamento
Montagem do porta-ferramentas em 90º
• Superfície perpendicular
• Reduza as vibrações. B

Cortes e canais
Versão da pastilha C

Versão da Três tipos de pastilha com ângulos de

Rosqueamento
pastilha posição diferentes:
- Versão direita (R)
- Neutro (N)
- Versão esquerda (L)
D

Fresamento
Versão direita (R)

Geometria da pastilha E
Ângulo de posição neutro
• Aumenta resistência
• Avanço/produtividade maiores

Furação
• Melhor acabamento superficial
• Corte reto
F
• A saliência fica na parte cortada.
Mandrilamento

Raios de canto pequenos/grandes

Raio do canto pequeno G


• Saliências menores
• Melhor controle de cavacos
Sistemas de

• Baixa faixa de avanço.


fixação

Raio do canto grande


• Aumento da faixa de avanço H
• Vida útil da ferramenta mais longa.
Outras informações
Usinabilidade

B 21
A Corte - como aplicar

Cortes
Torneamento

Redução de pip utilizando-se ângulos frontais diferentes

B • Escolha ângulo frontal esquerdo ou direi-


to para controle de saliência ou rebarbas.
• Quando o ângulo frontal:
Cortes e canais

- aumenta, a saliência/rebarba diminui


- diminui, o controle de cavacos e a vida
útil da ferramenta são aprimorados.
• A força centrífuga irá sempre empurrar
C para longe a parte cortada da peça
- A ferramenta sairá do material no cen-
Rosqueamento

R tro (saliência).
L

Exemplos de ângulos frontais em NOTA!


D pastilhas Uma pastilha com ângulo frontal ofere-
de 1, 2 e 3 arestas:
ça controle de cavacos
KAPR = 95°, 98°, 100°, 102°, 105°,
110° reduzido devido à direção do fluxo de
Fresamento

(PSIR = 5°, 8°, 10°, 12°, 15°, 20°) cavaco. (Uma pastilha neutra direcio-
na o cavaco diretamente para fora do
canal).
E

Corte de tubos
Furação

Use a pastilha com a menor largura possível (CW) para


F economizar material, minimizar a força de corte e o im-
pacto ambiental.
Mandrilamento

G
Corte em tubos de paredes finas
Sistemas de

Certifique-se de que sejam geradas as forças de corte


fixação

mais baixas possíveis. Use pastilhas com a menor largura


possível e arestas de corte vivas.
H
Outras informações
Usinabilidade

B 22
Cortes e canais - como aplicar
A

Escolha da ferramenta - Revisão

Torneamento
Recomendações Considere:
gerais
• Pastilhas neutras • Profundidade de B
corte
• A menor largura de

Cortes e canais
pastilha possível • Largura da pastilha
• O maior porta-ferra- • Ângulo frontal
mentas possível.
• Raio de canto.
C

Rosqueamento
D
Use fluido de corte
O fluido de corte tem uma função importante porque os cava-

Fresamento
cos com frequência restringem e obstruem o espaço. Portanto,
é essencial que a refrigeração de precisão seja usada sempre
em quantidades abundantes e seja direcionada para a aresta de
corte durante toda a operação.
 E

Furação
F

Mandrilamento

Aplicar Resultado:
G
• Use quantidades abun- • Efeito positivo na forma-
dantes ção de cavacos
Sistemas de

• Diretamente na aresta de • Evita o entupimento de


fixação

corte cavacos
• Refrigeração de precisão. • Aumenta a vida útil da
H
ferramenta.
Outras informações
Usinabilidade

B 23
A Corte - como aplicar

Dicas práticas
Torneamento

Máx ±0,1 mm
(±0,004 pol.) • A altura de centro é
importante, ±0,1 mm
B (±0,004 pol.)
• Se for usado subspindle,
Cortes e canais

afaste a peça aproxima-


ø2 mm damente 2 mm (0,079
(ø0,079pol.)
pol.) do centro.

C • Faixa de avanço reco-


mendada de 0,05 mm
(0,002 pol.) /rot aproxi-
Rosqueamento

madamente 2 mm (0,079
pol.) antes do centro -
também para cortes de
tubo.
D
2 mm
(0,079 pol.)
Fresamento

fn 0,05 mm (0,002 pol.) /rot 

E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 24
Corte - como aplicar
A

Recomendações para as soluções com barras de

Torneamento
mandrilar
Balanço recomendado
B
DMM

Cortes e canais
Barras antivibratórias
reforçadas com metal
duro

LBX <7 x DMM C

Rosqueamento
DMM

Barra de mandrilar
antivibratórias
Barras de metal duro D

LBX ≤5 x DMM

Fresamento
DMM

E
Barras sólidas de aço

LBX ≤3 x DMM

Furação
F

Buchas EasyFix Mandrilamento

Use fixação por buchas EasyFix


para usinagem de precisão com G
menor vibração e precisão de
altura.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 25
A Usinagem de canais - como aplicar

Usinagem geral de canais


Torneamento

• A usinagem de canais simples é o


método mais econômico e produtivo de
B produzir canais.
• Canais múltiplos é o melhor método para
Cortes e canais

o desbaste de canais quando a profundi-


dade é maior do que a largura.
• Em operações de abertura de canais,
deve-se selecionar um suporte com
C projeto do tipo fixação por parafuso ou
trava por mola.
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Canais simples

• Método mais econômico e produtivo de


Furação

produzir canais.
• A geometria de acabamento tem uma to-
F
lerância de largura de ±0,02 mm (±0,0008
pol.) e funciona bem com baixos avanços.
Mandrilamento

• As pastilhas Wiper oferecem uma qua-


lidade superficial extremamente alta no
lado do canal.
G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 26
Usinagem de canais - como aplicar
A

Usinagem de canais múltiplos

Torneamento
• O melhor método para o desbaste de
canais quando a profundidade é maior
do que a largura. B
• Use a largura da pastilha para produzir

Cortes e canais
canais completos e então remova os
anéis.

Rosqueamento
D
Dicas práticas
Quando produzimos canais de alta qualidade, há frequen-

Fresamento
temente uma necessidade de se obter cantos chanfra-
dos.

E
A • Uma das maneiras é utilizar os cantos,
por exemplo, de uma pastilha de acaba-
mento de canais, para usinar o chanfro,

Furação
veja a ilustração A.

Mandrilamento

B • Uma melhor maneira de produzir canais


com chanfro na produção em massa, é G
usar a pastilha Tailor Made com o forma-
to exato do chanfro, veja a ilustração B.

Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 27
A Usinagem de canais circlip - como aplicar

Usinagem de canais circlip


Torneamento

Canais circlip em eixos e peças de haste são


muito comuns
B • A usinagem de canais circlip pode ser feita
com pastilhas de três arestas ou pastilhas
Cortes e canais

de canais de duas arestas.


• Para canais internos, há também uma
ampla escolha das pastilhas e barras de
mandrilar.
C
Rosqueamento

Sistemas para escolher


D Pastilhas com 3 Pastilhas com 2 • Para melhor economia, use pastilhas de
arestas arestas 3 arestas com largura de 1,00 - 3,18 mm
(0,039 - 0,125 pol.).
Fresamento

• Nossas pastilhas de duas arestas com


larguras de 1,50 - 6,00 mm (0,059 - 0,236
pol.).
E Pastilhas de haste • As pastilhas internas estão disponíveis para
Pastilhas internas
de metal duro diâmetro de furo mín. de 10 mm (0,394 pol.)
e com larguras de canal circlip de 1,10 -
4,15 mm (0,043 - 0,163 pol.).
Furação

• O diâmetro mín. do furo para pastilhas de


haste de metal duro é de 4,2 mm (0,165
F pol.) e larguras de canal circlip
are 0,78 - 2,00 mm (0,031 - 0,079 pol.).
Mandrilamento

Interna Interno/externo O fresamento é uma alternativa para peças


não rotativas
G • As larguras de canal circlip para diâmetros
de
fresas de 9,7 – 34,7 mm (0,382 - 1,366 pol.)
Sistemas de

são 0,70 - 5,15 mm (0,028 - 0,203 pol.).


fixação

• As larguras de canal circlip para diâmetros


de
Diâmetro da fresa Diâmetro da fresa
H 9,7 – 34,7 mm
fresas de 39 – 80 mm (1,535 - 2,480 pol.)
39 – 80 mm
são 1,10 - 5,15 mm (0,43 - 0,203 pol.).
Outras informações

(0,382 - 1,366 pol.) (1,535 - 2,480 pol.)


Usinabilidade

B 28
Usinagem de canais frontais – como aplicar
A

Usinagem de canais frontais

Torneamento
Usinar canais axialmente nas faces de uma
peça exigem ferramentas específicas para
a aplicação. B
• A curva correta da ferramenta depende

Cortes e canais
do raio da peça.
• Os diâmetros internos e externos do
canal precisam ser considerados ao
selecionar a ferramenta.
C

Rosqueamento
D

Fresamento
Ferramentas para usinagem de canais frontais

Furação
F

Mandrilamento
• Ferramenta com curva- • Ferramenta com curva- • Lâminas de corte inter-
tura para usinagem de tura para usinagem de cambiáveis permitem que
canais frontais, haste de canais frontais, haste de ferramentas standard
0º.
 90º.
 sejam transformadas em
ferramentas especiais. G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 29
A Usinagem de canais frontais – como aplicar

Escolha da ferramenta versão direita e esquerda sobre rotação


Torneamento

• A ferramenta avança
B axialmente em direção à
superfície final da peça.
Cortes e canais

• A ferramenta deve ser


adaptada ao raio de cur-
vatura do canal.
• Usine o diâmetro maior
C e trabalhe para dentro,
para melhor controle de
Rosqueamento

cavacos.
Ferramenta versão esquerda
(L)

Ferramenta versão direita (R)


Fresamento

E Seleção da curva A e B, ferramenta versão direita ou esquerda


Selecione a ferramenta correta – curva A ou B, versão direita
ou esquerda - dependendo do set-up da máquina e da
rotação da peça.
Furação

F
Rotação horária do
fuso
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

Rotação anti-horá-
ria do fuso

H
Outras informações

www.tool-builder.com
Usinabilidade

B 30
Usinagem de canais frontais – como aplicar
A

Consideração sobre primeiro corte

Torneamento
1 Se o suporte da pastilha esfregar no diâmetro
interno da peça:
- talvez a faixa de diâmetro esteja incorreta B
- a ferramenta não está paralela ao eixo

Cortes e canais
- verifique a altura de centro
- abaixe a ferramenta, deixando-a abaixo da linha
1 de centro.
2
2 Se o suporte da pastilha esfregar no diâmetro C
externo da peça:
- talvez a faixa de diâmetro esteja incorreta

Rosqueamento
- a ferramenta não está paralela ao eixo
- verifique a altura de centro
- levante a ferramenta acima da linha de centro.
D
Desbaste e acabamento de um canal frontal

Fresamento
Desbaste Acabamento

E
2
1

Furação
Sempre comece com o Usine o primeiro corte (1) dentro da faixa de
F
corte(1) do diâmetro maior diâmetro especificada.
e trabalhe para dentro. Mandrilamento
O corte dois (2) termina o diâmetro. Comece sempre de
O primeiro corte ofere-
fora e trabalhe para dentro.
ce controle de cavacos,
porém, menos quebra de Por fim, o corte três (3) conclui o diâmetro interno com as
cavacos. dimensões corretas. G
Os cortes dois (2) e
três (3) devem ser de
Sistemas de

0,5–0,8 x largura da pasti-


fixação

lha. A quebra de cavacos


será agora aceitável e o
avanço H
pode ser aumentado ligei-
Outras informações

ramente.
Usinabilidade

B 31
A Perfilamento - como aplicar

Perfilamento
Torneamento

Quando usinar peças com formas


complexas, as pastilhas de perfilamento
B oferecem ótimas oportunidades de racio-
nalização.
Cortes e canais

• Os sistemas de ferramentas modernos


para cortes e canais também podem
realizar o torneamento

C • Um porta-ferramentas com fixação por


parafuso deve ser selecionado para ope-
rações de torneamento e perfilamento
Rosqueamento

devido à maior estabilidade.


• Um porta-ferramentas neutro é adequa-
do para abertura ou conclusão de um
recesso.
D
• Pastilhas de formato redondo têm ge-
ometrias específicas para estas opera-
Fresamento

ções.

E
Furação

F
Mandrilamento

G Usinagem em rampa
Sistemas de
fixação

• Use pastilhas redondas para excepcional controle de


H cavacos e bom acabamento superficial.
Outras informações

• Em set-ups instáveis, use usinagem em rampa para


evitar vibração.
Usinabilidade

B 32
Torneamento - como aplicar
A

Torneamento de perfis

Torneamento
Raio da pastilha < raio da peça
• Maior área da pastilha cria alta força de corte e, desta B
Recomendação forma, o avanço deve ser reduzido.

Cortes e canais
• Se possível, use um raio da pastilha menor do que o raio
da peça.
• Se for necessário ter o mesmo raio da pastilha e da
peça, use microparadas para produzir cavaco curto e
evitar vibração. C

Rosqueamento
D

Raio da pastilha ≥ raio da peça não é

Fresamento
recomendado

Furação
fn1 = cortes paralelos – Espessura de cavaco máx. 0,15–0,40 mm (0,006 - 0,016 pol.).
F
fn2 = raio em mergulho – espessura de cavaco máx. 50% .
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 33
A Torneamento - como aplicar

Torneamento
Torneamento

As aplicações mais comuns para canais


largos ou para tornear entre cantos a 90
B graus são usinagem de múltiplos canais,
torneamento em mergulho ou usinagem
Cortes e canais

em rampa. Todos os três métodos são


operações de desbaste e devem ser
seguidos por uma operação de acaba-
mento separada. Uma regra geral é que
C se a largura do canal for menor do que a
profundidade – deve-se usar a usinagem
de múltiplos canais e vice-versa para
Rosqueamento

torneamento em mergulho . Porém, para


peças delgadas, o método de usinagem
em rampa pode ser usado.

• Use suportes com o menor balanço


Fresamento

possível, fixação por parafuso ou trava


por mola e pastilha em forma de trilho, se
possível.
E •U
 se um sistema de ferramenta estável e
modular, se possível.
•A
 lâmina reforçada irá aumentar a esta-
bilidade.
Furação

F Desbaste
Mandrilamento

G
Sistemas de

1. Penetração radial para a profundidade necessária +0,2 mm (+0,008 pol.) (máx 0,75 x
largura da pastilha).
fixação

2. R
 etração radial 0,2 mm (0,008 pol.).
H
3. G
 ire axialmente para a posição oposta do canto a 90 graus.
Outras informações

4. R
 etração radial 0,5 mm (0,20 pol.).
Usinabilidade

B 34
Torneamento - como aplicar
A

Acabamento

Torneamento
Como a pastilha contorna ao redor do raio, a maioria dos
movimentos é na direção Z. Isto produz um cavaco extrema-
mente fino ao longo da aresta de corte, o que pode resultar B
em atrito e vibração.

Cortes e canais
C

Rosqueamento
•A
 profundidade do corte radial e axial
deve ser de 0,5–1,0 mm (0,020–0,039
pol.). D

Fresamento
Torneamento axial
Acabamento superficial E
• Este efeito wiper gera um acabamento
superficial de altíssima qualidade.

Furação
• Obtém-se o melhor efeito wiper ao
Ra máx. “encontrar” a combinação perfeita entre
avanço (fn) e deflexão da lâmina.
F
• Valor Ra abaixo de 0,5 µm (20 Ra) será
gerado com mancal alto. Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 35
A Saídas para retífica - como aplicar

Saídas para retífica


Torneamento

• Quando é necessário folga.

B • Estas aplicação exigem pastilhas específicas com ares-


tas de corte redondas que sejam vivas e precisas.
Cortes e canais

• A tolerância destas pastilhas é menor que ±0,02 mm


(±0,0008 pol.).

C
Rosqueamento

D Ferramentas para saída para retífica


Com ângulo de Com ângulo de 20° Com ângulo de 45°
7° ,45° e 70°
Fresamento

E
Furação

F
•S
 uporte para saída para •S
 uporte para saída para • Suporte para saída para
retífica externa. Pastilha retífica interno. Pastilha retífica externa. Pastilha
Mandrilamento

com duas arestas de com duas arestas de com uma aresta de corte.
corte corte

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 36
Problemas e soluções
A

Problemas e soluções

Torneamento
Desgaste da ferramenta
B
Problema

Cortes e canais
Defor- Aresta
Desgaste Crateriza- Lasca-
mação Fratura postiça
de flanco
plástica
ção mento
(BUE) C
Solução

Rosqueamento
Geometria mais
positiva ++

D
Classe mais
tenaz ++

Fresamento
Classe mais
resistente ao
desgaste
++ + + E

Aumente a
velocidade de +

Furação
corte

F
Reduza a veloci-
dade de corte + + ++ Mandrilamento

Reduza a faixa
de avanço ++ + + G
Sistemas de

Escolha uma
geometria mais + ++
fixação

robusta

H
+ + = Melhor solução possível + = Solução possível
Outras informações
Usinabilidade

B 37
A Problemas e soluções

Problema Solução
Torneamento

Superfície insatisfatória
• Use uma ferramenta estável • Verifique as orientações de
B e curta. velocidade/avanço.
• Remova os cavacos - use • Use geometria Wiper.
uma geometria com bom
Cortes e canais

• Verifique a configuração da
controle de cavacos. ferramenta.
• Use as ferramentas com
refrigeração de precisão.

C
Rosqueamento

Superfície insatisfatória em alumínio


• Selecione uma geometria • Selecione um óleo solúvel
mais viva. especial para o material.
• Use geometria com bom • Use as ferramentas com
D controle de cavacos. refrigeração de precisão.
Fresamento

E Quebra de cavacos insatisfatória


• Mude a geometria.
• Selecione um avanço mais
alto.
Furação

• Use microparadas (pecking).


• Use as ferramentas com
refrigeração de precisão.
F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 38
Problemas e soluções
A

Problema Solução

Torneamento
Vibração
• Use um set-up estável. •M
 ude a geometria.
• Verifique as orientações de •V
 erifique a condição da B
velocidade/avanço. ferramenta.

Cortes e canais
• Use uma ferramenta mais •V
 erifique o set-up da ferra-
curta e balanço da peça. menta (altura de centro).

Rosqueamento
Vida útil insatisfatória da ferramenta
• Verifique a altura de centro. •V
 erifique as condições da
• Verifique o ângulo entre a lâmina. Se a lâmina for antiga,
ferramenta e a peça. a pastilha pode ficar instável
no tip-seat​ D
•U
 se as ferramentas com
refrigeração de precisão.

Fresamento
E

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

B 39
F2
Rosqueamento
O torneamento de roscas é o processo de uma fer-
ramenta com pastilha intercambiável que realiza um
número de passes ao longo da seção de uma peça que
precisa de uma rosca.
Ao dividir a profundidade de corte total da rosca em uma
série de cortes menores, a ponta da pastilha que gera o
perfil da rosca não é sobrecarregada.

• Teoria C4

•P
 rocedimento para seleção C9

•V
 isão geral do sistema C 13

•C
 omo aplicar C 19

•P
 roblemas e soluções C 24

•R
 osqueamento com macho C 28

C3
A Teoria

Teoria de rosqueamento
Torneamento

Os métodos de rosqueamento
B
As principais funções de uma rosca são:
Cortes e canais

- f ormar um acoplamento mecânico


- t ransmitir o movimento ao converter o movimento rotacional de maneira linear e
vice-versa

C -o
 bter uma vantagem mecânica; usar uma pequena força para criar uma maior.
Rosqueamento

Diferentes maneiras de usinar uma rosca


D
Moldes Usinagem Laminação
Fresamento

Métodos de rosqueamento
Furação

Rosqueamento com
F Torneamento de rosca macho Fresamento de roscas
Mandrilamento

G
Turbilhonamento de
roscas Retificação
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

C4
Teoria
A

Definições de termos

Torneamento
vc = velocidade de corte m/min (pés/
min) B
n = velocidade do fuso (rpm)

Cortes e canais
ap = profundidade total da rosca mm
(pol.)
nap = número de passes
C

Rosqueamento
P = p
 asso, mm ou roscas
por polegadas (TPI.) D
β = ângulo da rosca

Fresamento
d1 = diâmetro externo menor
D1 = diâmetro interno menor
d2 = diâmetro externo do passo
E
D2 = diâmetro interno do passo
d = diâmetro externo maior
D = diâmetro interno maior

Furação
ϕ = ângulo de hélice da rosca
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade


C5
A Teoria

 Definições de termos
Torneamento

 aiz
1. R
• A superfície inferior que une dois flan-
cos adjacentes da rosca.
B
 lanco
2. F
• A lateral da superfície da rosca que
Cortes e canais

conecta a crista e a raiz.


 rista
3. C
• A superfície superior que une os dois
C flancos.
Rosqueamento

Ângulo de hélice
D • O ângulo de hélice (ϕ) depende e está
relacionado ao diâmetro e ao passo (P)
da rosca.
Fresamento

• Ao trocar o calço, a folga do flanco da


pastilha é ajustada.
• O ângulo de inclinação é lambda (λ).
E O ângulo de inclinação mais comum é de
1°, que é o calço padrão no porta-ferra-
menta.
Furação

F
Mandrilamento

Forças de corte de entrada e saída da rosca


• A força de corte axial mais alta na opera-
G ção de rosqueamento ocorre durante a
entrada e a saída da ferramenta de corte.
Sistemas de

•D
 ados de corte agressivos podem levar
a movimentos de pastilhas mal fixadas.
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

C6
Teoria
A

Inclinação da pastilha para folga

Torneamento
Seleção de calços para inclinação
O ângulo de inclinação pode ser ajustados ao usar
calços sob a pastilha no porta-ferramentas. A escolha de B
qual calço usar pode ser feita consultando um diagrama

Cortes e canais
no catálogo.
Como padrão, todos os porta-ferramentas são entregues
com de calço ajustado em 1°.

Rosqueamento
Tangente do ângulo de inclinação
Nota! algumas operações de rosqueamento reverso requerem
um calço com ângulo de inclinação negativo.

D
Calço standard = 1°
P *ns
tan λ =

Fresamento
π × d2
* ns = número de entradas
E
Passo, mm Fios/polegada

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações

Diâmetro da peça mm
polegadas
Usinabilidade

C7
A Teoria

Seleção de calços para inclinação


Torneamento

O diâmetro e o passo influenciam os ângulos de inclinação.

Exemplo de como usar o diagrama.


B
 diâmetro da peça é 40 mm (1,575")
1. O 2. O
 diâmetro da peça é 102 mm (4") com
com um passo de rosca de 6 mm uma rosca de 5 roscas por polegada.
Cortes e canais

(0,236"). No diagrama, podemos ver que No diagrama, podemos ver que o calço
o calço necessário deve ter um ângulo necessário deve ter um ângulo de
de inclinação de 3º (o calço standard inclinação de 1º (o calço standard pode
não pode ser usado). ser usado).
C
Rosqueamento

Passo, mm Fios/polegada

1
Fresamento

E
Furação

F
Diâmetro da peça mm
Mandrilamento

polegadas

Marcação de calços e pastilhas para rosqueamento


Como ler e entender as marcações.
G

Ângulo de incli-
Sistemas de

nação do calço
fixação

Perfil da
rosca
H
Passo
Outras informações

Interno (O)
Externo, sem marcação Classes de metal duro
Usinabilidade

C8
Procedimento para seleção
A

Procedimento para seleção da ferramenta

Torneamento
Processo de planejamento de produção
B

Cortes e canais
Dimensão e qua-
lidade da rosca
C

1 Peça

Rosqueamento
Material, perfil da
rosca e quanti-
dade da peça

Parâmetros da má-

Fresamento
quina
2 Máquina

E
Tipo de ferramenta:
- Multiarestas
Escolha da - Perfil completo
3

Furação
ferramenta - Perfil em V

Mandrilamento
Dados de corte,
penetração etc.
4 Como aplicar

G
Sistemas de
fixação

Problemas e Soluções
5 soluções
H
Outras informações
Usinabilidade

C9
A Procedimento para seleção

1. Peça e material da peça


Torneamento

Peça
B
•A
 nalise as dimensões e as exigências
de qualidade da rosca a ser usinada
Cortes e canais

•T
 ipo de operação (externa ou interna)
 osca versão direita ou esquerda
•R

C •T
 ipo de perfil (métrico, UN etc.)
•T
 amanho do passo
Rosqueamento

•N
 úmero de entradas da rosca
•T
 olerância (perfil, posição).

D
Fresamento

Material
P M K • Usinabilidade
E N S H •Q
 uebra de cavacos
• Dureza
•E
 lementos da liga.
Furação

F 2. Parâmetros da máquina
Condição da máquina e preparação
(set-up)
Mandrilamento

• Interface do fuso
•E  stabilidade da máquina
•V  elocidade do fuso disponível
G • Refrigeração
•F  ixação da peça
•P  otência e torque
Sistemas de

•C  iclos de programação disponíveis


fixação

•A  lcance e folga da ferramenta


•B  alanço da ferramenta.
H
Outras informações
Usinabilidade

C 10
Procedimento para seleção
A

3. Escolha da ferramenta

Torneamento
Diferentes maneiras de usinar roscas
Pastilhas multiarestas
B
Uma pastilha de perfil completo (com Vantagens
formador de cristas) com vários dentes • Número reduzido de

Cortes e canais
reduz a quantidade de penetrações penetrações
necessárias e gera alta produtividade, p. • Produtividade muito alta.
ex., uma pastilha multiarestas com dois
dentes reduz a quantidade de penetra- Desvantagens
ções pela metade. C
• Requer ajustes (set-ups)
A pressão da ferramenta aumenta pro- estáveis

Rosqueamento
porcionalmente ao número de dentes o
• Precisa de espaço sufi-
que requer ajustes (set-ups) estáveis e
ciente na parte de trás da
balanços mais curtos. Também é neces-
rosca.
sário haver espaço suficiente na parte
de trás da rosca. D
Pastilhas de perfil completo

Fresamento
A rosca é cortada pela pastilha com bom Vantagens
controle das propriedades geométricas, • Melhor controle da forma
porque a distância entre a raiz e a crista da rosca
é controlada. • Menos rebarbas. E
A pastilha pode cortar apenas um único
passo. Desvantagens
Como a pastilha gera a raiz e a crista, a • Cada pastilha pode cortar
pressão da ferramenta aumenta e exige

Furação
apenas um passo.
altas exigências de ajuste (set-up) e
balanço.
F

Mandrilamento
Pastilhas de perfil-V
A pastilha pode gerar uma gama de Vantagens
passos e, como consequência, reduz o • Flexibilidade, a mesma
estoque. A raiz e os flancos são forma- pastilha pode ser usada
dos pela pastilha. G
para vários passos.
A crista é controlada em uma operação
de torneamento anterior, resultando em Desvantagens
Sistemas de

tolerâncias altas. • Pode formar rebarbas que


fixação

Em ajustes (set-ups) com tendência à precisam ser retiradas.


vibração, uma pastilha sem formador de
cristas pode ser uma solução devido à H
redução da pressão de corte.
Outras informações
Usinabilidade

C 11
A Procedimento para seleção

4. Como aplicar
Torneamento

Considerações importantes sobre a aplicação


O método de penetração pode ter um impacto signifi-
B
cativo no processo de usinagem da rosca.
Cortes e canais

Ele influencia:
- controle de cavacos
- desgaste da pastilha
- qualidade da rosca
C - vida útil da ferramenta.
Rosqueamento

Na prática, a máquina-ferramenta, a geometria da pas-


tilha, o material da peça e o passo da rosca influen-
ciam a escolha do método de penetração.

D
5. Problemas e soluções
Algumas áreas a considerar
Fresamento

Se tiver problemas com a vida útil da pastilha,


controle de cavacos ou qualidade insatisfatória da
E rosca. Considere os aspectos a seguir.
Tipo de penetração
• Otimize o método de penetração, número e profun-
didade dos passes.
Furação

Inclinação da pastilha
F • Certifique-se de que há folga suficiente e uniforme
(pastilha – calços para inclinação).
Mandrilamento

Geometria da pastilha
• Certifique-se de usar a geometria certa da pastilha
(geometrias (A, F ou C).
Classe da pastilha
G • Selecione a classe correta com base no material e
λ na especificação de tenacidade.
Dados de corte
Sistemas de

• Se necessário, mude a velocidade de corte e o


fixação

número de passes.

H
Outras informações
Usinabilidade

C 12
Visão geral do sistema
A

Visão geral do sistema

Torneamento
Torneamento de roscas externas
1. Torneamento de roscas em peças pequenas B
2. Torneamento de roscas convencional

Cortes e canais
3. Torneamento de roscas em tubulação de
petróleo

Rosqueamento
3

TP* 0,5 – 8 mm D
10 – 5 TPI* 2
32 – 3 TPI 1

Fresamento
TP 0,2 – 2 mm

Torneamento de roscas internas 10 – 5 TPI E


Furo mín.: 60,3 mm
(2,374")
TP 0,5 – 8 mm
32 – 3 TPI
4

Furação
Furo mín.: 12 mm
TP 0,5 – 2,5 mm (0,472")
32 – 10 TPI
Furo mín.: 10 mm 3 F
TP 0,5 – 3 mm (0,394")
56 – 16 TPI
Mandrilamento
Furo mín.: 4 mm 2
(0,157")

1. Ferramentas de metal duro para G


torneamento de roscas
Sistemas de

2. Ferramentas com cabeça de


corte intercambiável para torne-
fixação

amento de roscas
3. Rosqueamento convencional H
Outras informações

*TPI = roscas por polegada 4. Rosqueamento de tubulações de


*TP = passos da rosca petróleo
Usinabilidade

C 13
A Visão geral do sistema

Programa de torneamento de roscas externas


Torneamento

Um amplo programa para escolher


B Pastilhas
Cortes e canais

C
Rosqueamento

Passo da rosca (TP)


D 0.2 2.0 5.0 8.0 mm
32 10 3 TPI
Fresamento

E •Q
 uatro dimensões de
pastilhas (L) / tama-
nhos (IC):
11, 16, 22, 27 mm 11 16 22 27
Furação

(1/4, 3/8, 1/2, 5/8 pol.) (1/4) (3/8) (1/2) (5/8)

F
Mandrilamento

Porta-ferramenta

• Unidades de corte Coromant Capto®


G •S
 uportes QS
•F
 erramentas convencionais
Sistemas de

•C
 abeças de corte intercambiáveis
fixação

• Cápsulas.

H
Outras informações
Usinabilidade

C 14
Visão geral do sistema
A

Programa de torneamento de roscas internas

Torneamento
Um amplo programa e vários sistemas para escolher
B
Ferramenta inteiriça Barras para rosque-
de metal duro para

Cortes e canais
amento de tubula-
torneamento de Barras convencionais ções de petróleo
roscas

Adaptador com cabe-


Barras convencionais
ça intercambiável
C

Rosqueamento
≥60 mm
≥25 mm
≥4 mm ≥10 mm ≥12 mm (≥2.362")
(≥.472") (≥.984")
(≥.157") (≥.394")

Fresamento
4 10 12 25 60
(.157) (.394) (.472) (.984) (2.362)
E
Diâmetro mín. do furo, mm
(pol.)

Furação
Para alta precisão, torneamento de rosca interna de pequenos
furos F
Hastes de metal duro para Pastilhas com cabeça
Mandrilamento
rosqueamento intercambiável

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

C 15
A Visão geral do sistema

Perfís da rosca
Torneamento

Aplicação Pastilha/formato da Tipo de rosca Código


rosca
B
ISO métrico MM
Uso geral
UN americano UN
Cortes e canais

Whitworth, NPT
WH, NT
Roscas de tubos British Standard (BSPT), NPTF
PT, NF
American National Pipe Threads
C Indústria de alimen-
tação e combate a DIN405 redonda RN
Rosqueamento

incêndio

MJ MJ
Aeroespacial
UNJ NJ

D RD
API redondo
Petróleo e gás V38, 40,
API forma "V" 60°
50
Fresamento

Petróleo e gás Buttress, VAM BU

E Trapezoidal TR
Movimento
ACME AC
Uso geral
Stub ACME SA
Furação

Uso geral Aeroespacial


• Bom equilíbrio entre a capacidade de • Alta precisão e risco reduzido para con-
carga dos mancais e volume de material. centração de tensões e quebras.
F
Rosca de tubulação Petróleo e gás
• Habilidade de suportar cargas. • Suporta carga extrema sobre os mancais
Mandrilamento

e especificações à prova de vazamen-


• Capacidade de formar conexões à prova
tos com limitação de paredes finas da
de vazamentos (as roscas geralmente
tubulação.
são cônicas).
G Movimento
Alimentos e equipamentos de incêndio
• Forma simétrica.
• Igual às roscas de tubulação, porém
redondas para facilitar a remoção de • Superfície de contato grande.
Sistemas de

resíduos de alimentos.
• Forma robusta.
fixação

• Conexão/desconexão de fácil repetição


para equipamentos de incêndios.
H
Outras informações
Usinabilidade

C 16
Visão geral do sistema
A

Tipos de pastilhas

Torneamento
Três tipos diferentes de pastilhas para torneamento de roscas

B
Pastilhas de perfil completo

Cortes e canais
• Para alta produtividade de rosqueamento.

C
Pastilhas perfil V - 60º e 55º

Rosqueamento
• Para rosqueamento com estoque mínimo
de
ferramentas.

D
Pastilhas multiarestas

Fresamento
• Para torneamento de roscas altamente
produtivo e econômico em produção em
massa.
E

Três geometrias diferentes

Furação
Geometria -A Geometria F Geometria C
Primeira escolha para a Geometria viva. Geometria para quebra de
F
maioria das operações. cavacos.
Mandrilamento

G
Sistemas de

Boa formação de cavacos Propicia cortes limpos Geometria otimizada para


fixação

em uma ampla faixa de em materiais pastosos e baixo teor de carbono, bai-


materiais. endurecidos xa liga e aços inoxidáveis
por trabalho. fáceis de usinar. H
Outras informações
Usinabilidade

C 17
A Visão geral do sistema

Soluções de rosqueamento
Torneamento

• Rosqueamento ultrarrígido com pastilhas


de posição fixa.
B
•A
 pastilha é posicionada corretamente
guiada pelo trilho.
Cortes e canais

•O
 parafuso força a pastilha para aloja-
mento no trilho até encosto da face de
contato no assento da pastilha. (As faces
C de contato vermelhas).
• Uma ótima fixação da pastilha assegura
Rosqueamento

maior vida útil da ferramenta e qualidade


da rosca.

D
Fresamento

Uma variedade de soluções em porta-ferramenta

E
Acoplamento Troca Acoplamento externo
rápida Barra de mandrilar Coromant Capto® Cabeça invertida
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações

Acoplamento interno Coro- Ferramenta conven-


Cabeça de corte inter-
mant Capto® cional
Usinabilidade

cambiável

C 18
Como aplicar
A

Como aplicar

Torneamento
Três tipos diferentes de penetração
O método de penetração pode ter um Na prática, a máquina-ferramenta, a geo- B
impacto significativo no processo de metria da pastilha,

Cortes e canais
usinagem da rosca. Ele influencia: o material da peça e o passo da rosca
- controle de cavacos influenciam a escolha do método de
- desgaste da pastilha penetração.
- qualidade da rosca
- vida útil da ferramenta. C

Rosqueamento
Penetração de flanco modificada
• Máquinas CNC mais novas podem ser programadas para o
flanco modificado.
D
• Usado com a geometria C, o quebra-cavacos não funcio-
nará com a penetração radial.

Fresamento
• As forças de corte direcionadas axialmente, reduzem o
risco de vibrações.
• Direção controlada dos cavacos.
E
• Usado para todas as geometrias da pastilha.
• Geometria C desenhada somente para penetração de
flanco modificada.

Furação
Penetração radial
• Usada por todas as máquinas manuais e a maioria de pro- F
gramas CNC pr-e-definidos.
• Primeira escolha para materiais endurecidos e adequado Mandrilamento
para passos finos.

G
Penetração incremental
Sistemas de

• Normalmente usado com passos e perfis muito grandes,


fixação

trabalham por todo os ciclos de rosqueamento em que a


vida útil da ferramenta precisa corresponder ao compri-
mento da rosca. H
Outras informações

• Requer programação especial.


Usinabilidade

C 19
A Como aplicar

Penetração de flanco modificada


Torneamento

• A maioria das máquinas CNC têm um ciclo programado


usando essa penetração.
• Os cavacos são semelhantes aos do torneamento con-
B
vencional - é mais fácil formar e direcionar.
• As forças de corte direcionadas axialmente, reduzem o
Cortes e canais

risco de vibrações.
• Os cavacos são mais espessos, mas tem contato com
apenas um lado da pastilha.
• Menos calor é transferido para a pastilha.
C
• Primeira escolha para a maioria das operações de rosque-
amento.
Rosqueamento

Direção de avanço
Fluxo de cavacos Fluxo de cavacos

D
Fresamento

Direção de
Direção de avanço avanço
E
• Melhor controle de cavacos
•M  elhor acabamento superficial
Pastilha com •P  ara pastilha com geometria C, a penetração
Furação

geometria C de flanco modificada é a única penetração


adequada.
F
Penetração radial
Mandrilamento

• O método usado com mais frequência - e o único método


possível em tornos mais antigos que não são CNC.
•G  era um cavaco de formato “V” mais rígido.
•D  esgaste uniforme da pastilha.
G
•P  onta da pastilha exposta a altas temperaturas que restrin-
ge a profundidade de penetração.
•A  dequado para passos finos.
Sistemas de

•P  ossível vibração e controle de cavacos insatisfatório em


fixação

passos largos.
• Primeira escolha para trabalhar com materiais endurecidos.
H
Outras informações
Usinabilidade

C 20
Como aplicar
A

Penetração incremental

Torneamento
• Recomendado para perfis grandes.
•D
 esgaste uniforme da pastilha e vida útil mais B
longa em roscas com passos muito largos.

Cortes e canais
•O
 s cavacos são direcionados para ambos os
lados, dificultando o controle de cavacos.

C
Métodos de programação

Rosqueamento
Maneiras de melhorar o resultado da usinagem
D
Diminuição da profundidade por passe (área de cavacos constantes)
Permite área de cavacos • O primeiro passe é mais
constantes. profundo

Fresamento
Este é o método de torne- • Siga a recomendação de
amento mais comum em penetração, nas tabelas do
programas CNC. catálogo
E
• Área de cavacos mais “equi-
librada”
• Último passe com cerca de
0,07 mm (0,0028").

Furação
F

Mandrilamento
Profundidade constante por passe
Cada passe tem a mesma • Exige muito mais da pastilha
profundidade, independente- • Oferece melhor controle de
mente do número de passes. cavacos
G
• Não deve ser usado para
passos maiores que 1,5 mm
ou 16 t.p.i.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

C 21
A Como aplicar

Torneamento de roscas com pastilhas de perfil


Torneamento

completo
Use material/sobremetal extra para formação da crista na rosca

B Para pastilhas com formador de cristas, 0,03 – 0,07 mm (0,001 - 0,003") de material,
deve ser deixado nas operações de torneamento anteriores, para permitir a formação
correta da crista.
Cortes e canais

• O blank não precisa ser torneamento com o diâmetro exato


antes do rosqueamento.
• Adicione material/sobremetal extra ao diâmetro da peça, 0,06 –
C 0,14 mm (0,002 – 0,006") para formar cristas no acabamento do
diâmetro da rosca.
Rosqueamento

Recomendações de valores de penetração


Número de penetrações e profundidade total da rosca.
D
ISO métrica e polegadas, externa
N° de pene- Passo, mm Reduza a velocidade de corte
trações ➝
Fresamento

(nap) 0.5 0.75 1.0 1.25 1.5 1.75 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0
Penetração radial por passe, mm
1 0.11 0.17 0.19 0.20 0.22 0.22 0.25 0.27 0.28 0.34 0.34 0.37 0.41 0.43 0.46
2 0.09 0.15 0.16 0.17 0.21 0.21 o.24 0.24 0.26 0.31 0.32 0.34 0.39 0.40 0.43
3 0.07 0.11 0.13 0.14 0.17 0.17 0.18 0.20 0.21 0.25 0.25 0.28 0.32 0.32 0.35
4 0.07 0.07 0.11 0.11 0.14 0.14 0.16 0.17 0.18 0.21 0.22 0.24 0.27 0.27 0.30
E 5 0.34 0.50 0.08 0.10 0.12 0.12 0.14 0.15 0.16 0.18 0.19 0.22 0.24 0.24 0.27
6 0.67 0.08 0.08 0.10 0.12 0.13 0.14 0.17 0.17 0.20 0.22 0.22 0.24
7 0.80 0.94 0.10 0.11 0.12 0.13 0.15 0.16 0.18 0.20 0.20 0.22
8 0.08 0.08 0.11 0.12 0.14 0.15 0.17 0.19 0.19 0.21
9 1.14 1.28 0.11 0.12 0.14 0.14 0.16 0.18 0.18 0.20
Furação

10 0.08 0.11 0.12 0.13 0.15 0.17 0.17 0.19


11 1.58 0.10 0.11 0.12 0.14 0.16 0.16 0.18
12 0.08 0.08 0.12 0.13 0.15 0.15 0.16
13 1.89 2.20 0.11 0.12 0.12 0.13 0.15

F 14
14
0.08
2.50
0.10
2.80
0.10
3.12
0.13
0.12
0.14
0.12
16 0.10 0.10
Mandrilamento

3.41 3.72

N° de pene- Passo, TPI


trações
(nap) 32 28 24 20 18 16 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4.5 4
Avanço radial por passe,
1 .007 .006 .007 .007 .008 .007 .007 .008 .009 .008 .008 .008 .009 .010 .009 .012 .011 .013
2 .006 .005 .006 .007 .007 .007 .007 .007 .008 .008 .008 .008 .008 .009 .009 .011 .011 .012
G 3 .005 .005 .006 .006 .007 .007 .007 .007 .008 .008 .008 .008 .008 .009 .009 .011 .011 .012
4 .003 .004 .005 .006 .006 .006 .006 .007 .007 .007 .007 .007 .008 .009 .009 .011 .010 .012
5 .003 .003 .005 .005 .006 .006 .006 .007 .007 .008 .007 .007 .008 .008 .010 .010 .011
6 .003 .003 .005 .005 .006 .006 .006 .006 .007 .007 .008 .008 .010 .010 .011
Sistemas de

7 .003 .005 .005 .005 .006 .006 .006 .007 .008 .008 .010 .010 .011
8 .003 .003 .003 .005 .006 .006 .006 .007 .008 .009 .009 .010
fixação

9 .003 .005 .005 .006 .007 .007 .009 .009 .010


10 .003 .005 .005 .006 .007 .008 .008 .010
11 .003 .005 .005 .007 .008 .008 .009
12 .003 .003 .006 .007 .008 .008
H 13 .005 .006 .007 .008
Outras informações

14 .004 .004 .007 .007


14 .006 .006
16 .004 .004
Usinabilidade

3.72 3.72

C 22
Como aplicar
A

Posicionamento da ferramenta

Torneamento
Máx. ± 0,1 mm (±0,004 pol.) Use desvio máximo de ±0,1 mm (±0,004") da linha
central.
B
Aresta de corte muito alta

Cortes e canais
• A folga diminuirá.
• A aresta de corte esfregará (quebra).

Aresta de corte muito baixa


• O perfil da rosca pode estar errado.
C

Rosqueamento
Método de torneamento de roscas
Pastilhas e roscas versão direita e esquerda
D

Externa Interna

Fresamento
Roscas versão es- Roscas versão es-
Roscas versão direita Roscas versão direita
querda querda

Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta versão direita versão esquerda

Furação
versão direita versão esquerda

F
Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão direita versão esquerda Mandrilamento

Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão direita versão esquerda

G
Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão esquerda versão direita
Sistemas de
fixação

Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão esquerda versão direita Pastilha/ferramenta Pastilha/ferramenta
versão esquerda versão direita H
Outras informações

Os calços negativos devem ser usados em uma aplicação de rosqueamento reverso.


Usinabilidade

C 23
A Problemas e soluções

Dicas de aplicação de torneamento de roscas


Torneamento

Alguns fatores fundamentais a considerar para alcançar o sucesso


B
• Verifique o diâmetro correto da peça • Recomenda-se que a ferramenta come-
de trabalho antes do torneamento de ce a uma distância mínima de 3 vezes
Cortes e canais

roscas, adicione 0,14 mm (0,006") para o passo da rosca antes de entrar em


formar a crista. contato com a peça.
• Posicione a ferramenta de modo preciso • A refrigeração de precisão pode melho-
C na máquina. rar o controle de cavacos e a vida útil da
ferramenta.
• Verifique o ajuste da aresta de corte em
Rosqueamento

relação ao diâmetro do passo. • Um sistema de troca rápida permite uma


preparação (set-up) rápida e fácil.
• Certifique-se de que a geometria correta
da pastilha seja usada (A, F ou C). • Para melhor produtividade e vida útil
da ferramenta - pastilha multiarestas,
• Garanta que a folga seja suficiente e uni-
D segunda escolha - pastilha de ponta
forme (calços de inclinação da pastilha)
única perfil completo, terceira escolha -
para alcançar condição correta do flanco
pastilha perfil V.
ao selecionar corretamente o calço.
Fresamento

• Se as roscas forem rejeitadas, verifique


os ajustes (set-ups), incluindo a máqui-
na-ferramenta.
E
• Verifique o programa de CNC disponível
para o torneamento de roscas.
• Otimize o método de penetração, núme-
Furação

ro e tamanho de passes.
• Assegure que a velocidade de corte seja
F adequada para as demandas da aplica-
ção.
Mandrilamento

• Em caso de erro no passo da rosca na


peça, verifique se o passo da máquina
está correto.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade


C 24
Problemas e soluções
A

Problemas e soluções

Torneamento
Problema Causa Solução

Deformação plástica
B
1. Temperatura excessiva na 1. Reduza a velocidade de
zona de corte. corte, aumente o número de

Cortes e canais
2. Refrigeração inadequada. penetrações.
3. Classe incorreta. Reduza a maior profundida-
A B de de penetração, verifique
o diâmetro antes do rosque-
(A) Começa como deformação amento.
plástica, 2. Melhore a refrigeração. C
(B) que causa o lascamento da 3. Escolha uma classe mais
aresta. resistente à deformação

Rosqueamento
plástica.

Aresta postiça D
1. Geralmente, ocorre em 1. Aumente a velocidade de
materiais de aços com corte.

Fresamento
baixo teor de carbono e 2. Escolha uma pastilha com
inoxidáveis. boa tenacidade, preferivel-
A 2. Classe adequada ou tem- mente com cobertura PVD.
B peratura da aresta de corte
A aresta postiça (A) e o lasca- muito baixa. E
mento da aresta (B) frequen-
temente ocorrem juntos. A
aresta postiça acumulada é
levada junto com pequenas

Furação
quantidades de material da
pastilha o que causa o micro-
lascamento.​.
F
Quebra da pastilha
Mandrilamento
1. Diâmetro torneado incorreto 1. Faça o torneamento com
antes de rosquear. o diâmetro correto antes
2. Séries de penetração da operação de rosque-
difíceis. amento, 0,03 – 0,07 mm
(0,001 – 0,003") radialmente
3. Classe incorreta.
maior que o diâmetro máx.
G
4. Controle insatisfatório dos
cavacos. da rosca.
5. Altura de centro incorreta. 2. Aumente o número de
penetrações.
Sistemas de

Reduza as maiores pene-


fixação

trações.
3. Selecione uma classe mais
tenaz.
4. Mude para a geometria C e H
use a penetração de flanco
Outras informações

modificada.
5. Altura de centro correta.
Usinabilidade


C 25
A Problemas e soluções

 Problema Causa Solução


Torneamento

Rápido desgaste de flanco


1. Material altamente abrasivo. 1. C
 lasse incorreta. Selecione
B 2. Velocidade de corte muito uma classe mais resistente
alta. ao desgaste.
3. Profundidades de penetra- 2. R
 eduza a velocidade de
Cortes e canais

ção muito rasas. corte.


4. A pastilha está acima da 3. R
 eduza o número de pene-
linha de centro. trações.
4. C
 orrija a altura de centro.

C Desgaste do flanco anormal


1. Método incorreto para 1. M
 ude o método de pe-
Rosqueamento

penetração de flanco. netração de flanco para


2. O ângulo de inclinação da geometria F e geometria
pastilha não corresponde padrão A; 3 - 5° a partir do
ao ângulo de ataque da flanco, para geometria C; 1°
rosca. a partir do flanco.
D Superfície insatisfatório em 2. M
 ude o calço para obter o
um flanco da rosca. ângulo correto de inclina-
ção.
Fresamento

Vibração
E 1. Fixação incorreta da peça. 1. Use castanhas moles.
2. Ajuste (Set-up) incorreto da
ferramenta. 2. Q
 uando usar contraponto,
3. Dados de corte incorretos. otimize o furo de centro da
4. Altura de centro incorreta. peça e verifique a pressão
Furação

do contraponto.

Minimize o balanço da
F ferramenta.

Verifique se a bucha de
Mandrilamento

fixação para as barras não


está gasta.

Use barras antivibratórias


570-3.
G
3. A
 umente a velocidade de
corte; se isso não ajudar,
reduza a velocidade dras-
Sistemas de

ticamente e experimente a
geometria F.
fixação

4. A
 juste a altura de centro.
H
Outras informações
Usinabilidade


C 26
Problemas e soluções
A

 Problema Causa Solução

Torneamento
Acabamento superficial insatisfatório
1. Velocidade de corte muito 1. Aumente a velocidade de
baixa. corte. B
2. A pastilha está acima da 2. Ajuste a altura de centro.
altura de centro. 3. Use a geometria C e a

Cortes e canais
3. Nenhum controle dos penetração de flanco mo-
cavacos. dificada.

Controle insatisfatório dos cavacos C


1. Método de penetração 1. Penetração de flanco modi-

Rosqueamento
incorreto. ficada 3 - 5°.
2. Geometria incorreta da 2. Use a geometria C com
rosca. avanço de flanco modifica-
do em 1°.

Perfil pouco profundo D


1. Altura de centro incorreta. 1. Ajuste a altura de centro.
2. Quebra da pastilha. 2. Troque a aresta de corte.
Desgaste excessivo.

Fresamento
Perfil incorreto da rosca
E
1. P
 erfil de rosca inadequado 1. C
 orrija a combinação cor-
(ângulo de rosca e raio de reta da ferramenta, calço e
ponta), pastilhas externas pastilha.
usadas para operação inter- 2. A
 juste a altura de centro.

Furação
na ou vice-versa. 3. A
 juste para 90°.
2. A
 ltura de centro incorreta. 4. C
 orrija a máquina.
 uporte que não está a 90°
3. S
da linha de centro. F
4. E
 rro do passo da máquina.
Mandrilamento

Pressão excessiva na aresta


1. Materiais endurecidos, com- 1. Reduza o número de pene- G
binado a profundidades de trações.
penetração muito rasas para Mude para a geometria F.
a geometria. 2. Mude para uma classe mais
Sistemas de

2. Pressão excessiva na aresta tenaz.


de corte pode causar o 3. Use a penetração de flanco
fixação

lascamento. modificada.
3. Ângulo de perfíl da rosca
muito pequeno. H
Outras informações
Usinabilidade

C 27
A
Torneamento

B
Cortes e canais

Rosqueamento com
C
macho
• Teoria C 29
Rosqueamento

•P
 rocesso de rosqueamento com
macho C 30
D
•T
 olerâncias e tamanho do furo C 33
Fresamento

• Refrigeração C 34

E •S
 istemas de fixação C 35
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

C 28
Teoria A

Teoria rosqueamento com machos

Torneamento
Definições de termos
B
1. Â
 ngulo de saída

Cortes e canais
2. A
 lívio (folga)
3. Â
 ngulo do chanfro
4. C
 hanfro (comprimento)
5. Â
 ngulo de ponta heli- C
coidal

Rosqueamento
6. Â
 ngulo helicoidal
7. Passo
8 Diâmetro externo
D

Fresamento
Chanfro longo
• Torque alto
• Melhor acabamento superficial E
• Cavacos finos
• Baixa pressão no chanfro

Furação
• Vida útil mais longa da ferramenta
• Mais comum para macho com ponta
F
helicoidal.
Mandrilamento

Chanfro médio Chanfro curto


Macho de corte Macho de corte
G
Sistemas de
fixação

Macho laminador Macho laminador

H
Outras informações
Usinabilidade

C 29
A Teoria

Padrões diferentes
Torneamento

B - ISO
- ANSI
Cortes e canais

ISO e ANSI tem OAL muito curto (comprimento geral) e são bem semelhantes.
Exceto para diâmetro da haste que está em polegadas para ANSI e métrico para ISO.
C
Rosqueamento

- DIN
- DIN/ANSI
DIN é uma versão longa e métrica.
D DIN ANSI é uma combinação de ambos, com haste com diâmetro ANSI e OAL do DIN.
Fresamento

Processo de rosqueamento com macho


E
Tipos diferentes de processos de rosqueamento com machos
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

C 30
Processo de rosqueamento com macho A

Geometrias para tipos diferentes de furos

Torneamento
Machos com ponta helicoidal para Machos com canal helicoidal para
furos passantes furos cegos
B

Cortes e canais
C

Rosqueamento
• O tipo de macho mais robusto • O tipo de macho mais comum
• Adequado para condições difíceis • Direciona os cavacos ao longo da haste
D
• Empurra os cavacos para frente através • Macho para furos cegos.
do furo

Fresamento
• Macho para furo passante.

Macho laminador - uma solução de E


Canal reto para todos os furos macho livre de cavacos

Furação
F

Mandrilamento

• Para material com cavacos curtos como • Uma solução de macho livre de cavacos
ferros fundidos
• Para aços macios, aços inoxidáveis e
• Frequentemente, usado na indústria alumínios
G
automotiva, ex.: bombas e válvulas
• Pode ser usado para todos os tipos de
Sistemas de

• Pode ser usado para todos os tipos de furos e profundidades


furos e profundidades.
fixação

• Aumenta a resistência da rosca em


alguns materiais, ex.: alumínio.
H
Outras informações
Usinabilidade

C 31
A Processo de rosqueamento com macho

Processo de rosqueamento com macho e laminação


Torneamento

B Macho laminador Macho de corte


A rosca é formada pela deforma- O macho corta o material.
Cortes e canais

ção do material.
Os cavacos são formados.
Sem formação de cavacos.

C
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

C 32
Tolerâncias e tamanho do furo A

Tolerâncias e tamanho do furo

Torneamento
B

Cortes e canais
C

Rosqueamento
Cálculo básico do tamanho do furo, macho de corte

D = TD - TP D
D = diâmetro do furo (mm, pol.)

Fresamento
TD = diâmetro nominal da rosca (mm, pol.)
TP = passo da rosca (mm, pol.)
Tamanho do furo para macho de corte M10 x 1,5 = 8,5 mm (8,5 E
= 10 - (1,5)
Tamanho do furo para macho de corte 1/4" - 20 = 0,2008"
(0,2008" = 1/4 - (20).

Furação
Cálculo básico do tamanho do furo, macho de corte F

D = TD - (TP/2) Mandrilamento

D = Diâmetro do furo (mm, pol.)


TD = Diâmetro nominal da rosca (mm, pol.)
TP = Passo da rosca (mm, pol.) G
Tamanho da broca para macho laminador M10 x 1,5 = Tamanho
do furo para macho laminador 1/4" - 20 = 0,2008" (0,2008" = 1/4
Sistemas de

- (20) mm (9,3 = 10 - (1,5/2))


fixação

Tamanho do furo para macho de corte 1/4" - 20 = 0,2264"


(0,2264" = 1/4 - (20/2)).
H
Outras informações
Usinabilidade

C 33
A Refrigeração

Refrigeração
Torneamento

Importante para o desempenho bem-sucedido


B
A refrigeração é essencial no rosqueamento
Cortes e canais

com macho e influencia:


• Escoamento de cavacos
• Qualidade de rosca
C • Vida útil da ferramenta.
Rosqueamento

D
Refrigeração
Refrigeração interna ou Refrigeração externa 
 Diferentes fluidos de
Fresamento

externa corte/emulsão

E Três alternativas
• À base de óleo mineral
• Líquido refrigerante
sintético
Furação

• Óleo puro.
F
•É
 sempre recomendada •O
 método de refrigeração
Mais duas opções
para melhorar o escoa- mais comum
Mandrilamento

mento de cavacos, espe- • À base de óleo vegetal


•P
 ode ser usado quando
cialmente, em materiais
a formação de cavacos • Semissintético.
com cavacos longos e
for boa
quando rosquear furos
G mais profundos (2-3 x D) •P
 ara melhorar o esco- Tenha sempre em mente
amento de cavacos,
•D
 eve ser recomendada • Tipo de fluido de corte
pelo menos um olhal de
para furos com profundi- usado na máquina
Sistemas de

refrigeração (dois, se a
dade 3 vezes o diâmetro.
fixação

broca for estacionária) • Concentraçãor do óleo.


deve ser direcionado
para bem perto do eixo
H
da ferramenta.
Outras informações
Usinabilidade

C 34
Sistemas de fixação A

Sistema de fixação para rosqueamento com macho

Torneamento
Visão geral
Mandril flutuante com pinça de borracha Benefícios e recomenda- B
ções
Permite uma folga determinada para possibilitar um per-

Cortes e canais
curso adequado. Frenquentemente usado em máquinas • As pinças de borracha
de torneamento manuais e pequenas. abrangem uma ampla
gama de fixação
• Tensão e compressão
C
para eliminar erro de
avanço.

Rosqueamento
D
Coromant Capto®

Fresamento
Porta-pinça ER rígido Benefícios e recomenda-
ções
Com essa abordagem, não há folga de tensão/compres- E
são. Isso significa que o movimento do fuso e o movi- • Rosqueamento com ma-
mento de eixo devem ser precisamente sincronizados. chos rígidos geralmente é
Isso requer um controle do CNC mais sofisticado. mais rápido

Furação
• O custo da ferramenta é
mais baixo (suportes rígi-
dos custam menos que F
suportes com tensão/
compressão) Mandrilamento
• Mais compacto e confi-
ável que os suportes de
tensão/compressão
• Pode resultar em uma G
Rosqueamento com machos com porta-pinça ER rosca mais precisa.
Sistemas de
fixação

Nota! Correta aplicação da força no macho prolonga a vida útil


da ferramenta. Não reverta rápido em velocidades altas, em
6000 rpm. H
Outras informações
Usinabilidade

C 35
A Sistemas de fixação

Mandril troca rápida para rosqueamento


Torneamento

Primeira escolha para operações de rosqueamento com macho padrão. Uso


geral, volume mais baixo de produção. Principalmente para máquinas antigas e
B instáveis.
Cortes e canais

Benefícios e recomendações
•F
 ácil fixação do macho com troca rápida
•T
 ensão e compressão para eliminar erro de avanço
C •A
 daptadores com ou sem garra.
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Coromant Capto® Suporte HSK Suporte sólido Weldon
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

C 36
Sistemas de fixação A

Mandris para macho com avanço sincronizado

Torneamento
Porta-macho rígido com compensação microflutuante para roscas gran-
des. Primeira escolha para máquinas-ferramenta CNC e operações de
rosqueamento com macho sincronizado. B

Cortes e canais
Benefícios e recomendações
•A
 lto volume de produção / alta precisão
•R
 eduz a força de avanço nos flancos do macho
•C
 ompensação real limitada, fornece profundidades precisas C
•D
 esenhada para refrigeração de alta pressão.

Rosqueamento
D

Fresamento
E
Coromant Capto® Suporte convencional Suporte sólido MAS-BT
Weldon

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

C 37
D2
Fresamento

O fresamento é realizado com uma ferramenta de corte


rotativa, multiaresta, que faz movimentos programados
de avanço contra uma peça, em quase todas as direções.
O fresamento é amplamente usado para gerar faces
planas, porém, com o desenvolvimento de máquinas
e softwares, há uma crescente demanda para produzir
outros formatos de peças e superfícies.

• Teoria D4

•P
 rocedimento para seleção D9

 isão geral do sistema


•V D 13

•E
 scolha da pastilha – como aplicar D 24

•E
 scolha da ferramenta – como aplicar D 29

•P
 roblemas e soluções D 36

D3
A Teoria

Teoria de fresamento
Torneamento

Definições de termos
B Velocidade de fuso, velocidade de corte e diâmetro de corte
Cortes e canais

n =V  elocidade do fuso, rpm


(rotações por minuto)
vc = Velocidade de corte m/min
C
(pés/min)
vc = Velocidade de corte efetiva
Rosqueamento

m/min (pés/min)
DC = Diâmetro da fresa, mm (pol.)
DCX = Diâmetro de corte máximo
mm (pol.)
D
Fresamento

E
Furação

Velocidade do fuso (n) em rpm é o número de rotações que a ferra-


menta de fresamento faz por minuto no fuso.
F A velocidade de corte (vc) em m/min (pés/min) indica a velocidade
de contato da aresta de corte na superfície da peça.
Mandrilamento

Diâmetro de corte máximo (DCX), tendo uma profundidade de corte


específica, define o diâmetro (DC), que é a base para a velocidade
de corte vc ou ve.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações


Usinabilidade

D4
Teoria
A

Torneamento
Avanço, número de dentes e velocidade de fuso

B
fz  = Avanço por dente mm/dente (pol./
dente)

Cortes e canais
vf  = Avanço da mesa mm/min (pol./min)
zn = Número de dentes da fresa (pçs)
zc = Número de dentes efetivos (pçs)
[em contato]
fn  = Avanço por rotação mm/rot (pol./rot.) C
[fz x zc]

Rosqueamento
n  = Velocidade do fuso (rpm)

Fresamento
vf = fz × zc × n mm/min (pol./min)

Furação
Avanço por dente, fz mm/dente (pol./dente), é um valor em fresamento para
calcular o avanço da mesa. O valor de avanço por dente é calculado a partir
do valor da espessura máxima do cavaco recomendada.
F
Avanço por minuto, vf mm/min (pol./min), também conhecido como avanço
da mesa, o avanço da máquina ou velocidade de avanço é o avanço da fer- Mandrilamento
ramenta em relação à peça em distância por unidade de tempo relacionada
ao avanço por dente e número de dentes na fresa.
O número de dentes da fresa disponível na ferramenta (zn) varia considera-
velmente e é usado para determinar o avanço da mesa, enquanto o número G
efetivo de dentes (zc) é o número efetivo de dentes em corte.
Avanço por rotação (fn) em mm/rot (pol./rot) é um valor usado especifica-
Sistemas de

mente para calcular o avanço e, muitas vezes para determinar a capacidade


fixação

de acabamento de uma fresa.

H
Outras informações


Usinabilidade

D5
A Teoria

Definições de termos
Torneamento

Profundidade de corte
ae = Profundidade de corte radial mm (pol.)
B [contato de trabalho]
ap = Profundidade de corte axial
Cortes e canais

(mm, pol.)

A profundidade de corte axial, ap mm (pol.), largura da peça que está em contato com
C é o que a ferramenta remove de metal a parte do diâmetro da fresa em corte. É
na face da peça. Essa é a distância que a a distância da superfície que está sendo
Rosqueamento

ferramenta está ajustada, abaixo da super- usinada ou, se o diâmetro da ferramenta


fície não usinada. for pequeno, que sendo coberta no corte
pela ferramenta.
Largura de corte radial, ae mm (pol.), é a

D
Potência líquida, torque e força de corte específica
ap = Profundidade de corte axial (mm, pol.)
Fresamento

ae = Profundidade de corte radial mm (pol.)


[Largura fresada]
vf  = Avanço da mesa mm/min (pol./min)
E kc = Força de corte específica N/mm2 (lbs/
pol.2)
Pc = Potência líquida kW (Hp)
Mc = Torque Nm (lbf pés)
Furação

A potência líquida (Pc) é a potência que a


máquina deve ser capaz de proporcionar
às arestas de corte para efetuar a ação de Métrico
F
corte. A eficiência da máquina deve ser
ap × ae × vf × kc
levada em consideração na seleção dos Pc = kW
Mandrilamento

dados de corte. 60 × 106

O torque (Mc) é o valor de torque produ- Polegadas


zido pela ferramenta durante a ação de ap × ae × vf × kc
corte a qual a máquina deve ser capaz de Pc = Hp
G 396 × 103
suportar.
O valor de força de corte específica (kc1) é Métrico
Sistemas de

uma constante de material, expresso em Pc × 30 × 103


N/mm2 (lbs/pol.2). Os valores podem ser Mc = Nm
fixação

encontrados em nossos principais catálo- π×n


gos de pedidos e no guia técnico. Polegadas
H
Pc × 16501
Outras informações

Mc = lbf-pés
π×n
Usinabilidade

D6
Teoria
A

Fresamento concordante ou discordante

Torneamento
Fresamento concordante – método recomendado
Ao usar o fresamento • No fresamento concor-
concordante (também dante (ascendente), a
B
conhecido com fresamen- pastilha inicia seu corte

Cortes e canais
to ascendente), o efeito de com espessura maior do
aquecimento é evitado, re- cavaco.
sultando em menos calor e
uma tendência mínima de
endurecimento pela ação C
do corte.
Fresamento discordante

Rosqueamento
A direção de avanço da • No fresamento discor-
peça é oposta à rotação da dante (também conhe-
fresa na área de corte. cido com fresamento
convencional), a espes- D
sura do cavaco inicia em
zero e cresce até o final
do corte.

Fresamento
Sempre use um fresamento concor-
dante para melhores condições de E
corte.

Diâmetro de corte e posição

Furação
Geralmente, a escolha do diâmetro da fre- A posição da fresa em relação à largura da
sa é feita com base na largura da peça e peça e o contato dos dentes da fresa, são F
a disponibilidade da potência da máquina fatores fundamentais para o sucesso da
também é considerada. operação. Mandrilamento

• O diâmetro da fresa deve ser 20 – 50% maior que a


G
largura de corte.
• 2/3 régua (ou seja, fresa de 150 mm (5,906 pol.))
Sistemas de

- 2/3 em corte, 100 mm (3,937 pol.)


- 1/3 fora de corte, 50 mm (1,969 pol.).
fixação

• Ao mover a fresa para fora do centro, será obtida uma


direção mais constante e favorável das forças de corte. H
Outras informações
Usinabilidade

D7
A Teoria

Formação de cavacos por meio da posição da fresa


Torneamento

A aresta de corte em direção radial entra em contato com


a peça em três fases diferentes:
B
1. Entrada em corte
2. Arco de contato em corte
Cortes e canais

3. Saída do corte.
ae = 75% x DC

C DC = Diâmetro da fresa
ae = largura fresada
Rosqueamento

A linha de centro da fresa está dentro da largura fresada da peça,


ae >75% de DC.
• Condições de corte mais favoráveis e uso otimizado do diâme-
tro da fresa.
D • O impacto inicial na entrada de corte é absorvido ao longo da
aresta de corte.
• A pastilha sai do corte gradualmente.
Fresamento

ae

E A linha de centro da fresa está fora da largura fresada da peça,


ae <25% of DC.
• O ângulo de entrada da pastilha é positivo
• O impacto na entrada é absorvido pela ponta mais externa da
pastilha e a carga é gradualmente absorvida pela ferramenta.
Furação

F ae
Mandrilamento

A linha de centro da fresa está alinhada com a borda da peça, ae


= 50% de DC.
• Não recomendado.
• As cargas na aresta de corte geradas pelo choque, são muito
G altas na entrada.
Sistemas de

ae
fixação

= Posição da fresa recomendada.


H
= Posição da fresa não recomendada.
Outras informações
Usinabilidade

D8
Procedimento para seleção
A

Procedimento para seleção

Torneamento
Processo de planejamento de produção B

Cortes e canais
Tipo de operação e método

1 Peça

Rosqueamento
Quantidade e material da
peça

Fresamento
2 Máquina Parâmetros da máquina

Escolha da ferra-
3

Furação
Selecionar o tipo de fresa
menta

Mandrilamento

4 Como aplicar Dados de corte, método etc.

G
Sistemas de
fixação

Problemas e
5 soluções
Soluções

H
Outras informações
Usinabilidade

D9
A Procedimento para seleção

1. Peça e material da peça


Torneamento

Parâmetros a serem considerados


B Forma geométrica
• Superfície plana
Cortes e canais

• Cavidades profundas
• Paredes finas/bases
•C
 anais.
C
Rosqueamento

P M K Material Tolerâncias
N S H • Usinabilidade • Precisão dimensional
D
• Fundido ou pré-usinada • Acabamento superficial
• Formação de cavacos • Distorção da peça
Fresamento

• Dureza • Integridade da superfície.


• Elementos da liga.
E

2. Parâmetros da máquina
Furação

Condição da máquina e preparação (set-up)


F
Máquina Sistemas de fixação
Mandrilamento

• Potência disponível • Longos balanços


• Idade/condição – estabi- • Fixação ruim
lidade
• Batimento axial/radial.
G •H
 orizontal/vertical
• Tipo e tamanho de fuso
• Número de eixos/confi-
Sistemas de

guração
fixação

• Fixação da peça.
H
Outras informações
Usinabilidade

D 10
Procedimento para seleção
A

3. Escolha da ferramenta

Torneamento
Diferentes maneiras de otimizar o fresamento
Fresas com pastilhas redondas B
Vantagens Desvantagens

Cortes e canais
•F
 resas robustas • As pastilhas redondas
requerem máquinas mais
•M
 uito flexível para facea-
estáveis.
mento e perfilamento
•F
 resas de alto desem- C
penho para diferentes
propósitos.

Rosqueamento
Fresa de facear a 45°
D
Vantagens Desvantagens
•E
 scolha geral para face-  rofundidade máx. de
•P

Fresamento
amento corte 6-10 mm (0,236-
0,394 pol.).
•F
 orças de corte axiais e
radiais equilibradas
E
•E
 ntrada suave no corte.

Furação
Fresa de facear cantos a 90°
Vantagens Desvantagens F

•E
 xcelente versatilidade •A
 vanço por dente é relati- Mandrilamento
vamente baixo enquanto
•P
 rofundidade do corte
fz = hex.
maior
•B
 aixas forças de corte
axiais (peças finas) G

•P
 astilhas de corte leve
Sistemas de

com quatro arestas


efetivas.
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

D 11
A Procedimento para seleção

4. Como aplicar
Torneamento

Considerações importantes sobre a aplicação


Número de arestas de Estabilidade
B corte/passo
•E
 scolha o maior diâmetro
• É muito importante sele- de fuso possível.
Cortes e canais

cionar o número certo de


arestas ou o passo. Formação de cavacos por
• Isto afeta produtividade e meio da posição da fresa
estabilidade.
C •U
 se sempre o fresamento
concordante
Geometria da pastilha
•M
 ova a fresa para fora do
Rosqueamento

• Selecione entre uma centro


geometria para usinagem  se uma fresa com um
•U
leve, média ou pesada. diâmetro 20–50% maior
que o corte.
D
Fresamento

5. Problemas e soluções
Algumas áreas a considerar
Furação

F Desgaste da pastilha e Acabamento superficial


vida útil da ferramenta insatisfatório
• Verifique o padrão de • Verifique o batimento do
Mandrilamento

desgaste e, se necessá- fuso


rio, ajuste os dados de • Use pastilhas Wiper
corte. • Diminua o avanço por
G dente.
Vibração
• Fixação fraca
Sistemas de

• Ferramentas com longos


fixação

balanços
• Peça fraca
H • Tamanho do cone do
Outras informações

fuso.
Usinabilidade

D 12
Visão geral do sistema
A

Visão geral do sistema

Torneamento
Faceamento
B
Fresas para uso geral

Cortes e canais
Fresas para cantos a 90° e de facear
para operações de faceamento leve
Fresa de facear com pastilhas re-
dondas para condições difíceis

C
Fresa de facear para uso geral
com ângulo de posição (ataque)

Rosqueamento
de 45°

Fresamento
E

Fresas dedicadas
Fresas de facear para usinagem de ferro

Furação
Fresas de facear com alto avanço fundido

K F

Mandrilamento

G
Fresas de facear para usinagem pesada
Sistemas de

Fresas de facear para usinagem de alumínio


fixação

H
Outras informações
Usinabilidade


D 13
A Visão geral dos sistemas

Fresamento de cantos a 90°


Torneamento

Fresas para uso geral


Fresamento de cantos a 90° e facea-
B mento para operações leves
Fresa para cantos a 90° e de
Cortes e canais

facear para usinagem pesada

C
Rosqueamento

Fresa de disco para fresamento lateral e faceamen-


to em operações de cantos a 90°

D
Fresamento

Fresas de topo e fresas de aresta long (Abacaxi)


Fresa de topo inteiriça de metal de duro com cabeça
E intercambiável

Fresa de topo com


pastilha intercam-
biável
Furação

F
Mandrilamento

Fresa de aresta longa (Aba-


caxi)
Fresa de topo inteiriça de
metal duro

G Usinagem de borda com fresas para cantos


Fresamento de cantos a 90° profundos a 90°
Sistemas de
fixação

H
Outras informações


Usinabilidade

D 14
Visão geral do sistema
A

 Perfilamento

Torneamento
Fresas para uso geral – desbaste
B

Cortes e canais
Fresa de topo com pasti- Fresa com pastilha
lha redonda redonda

Rosqueamento
D

Fresas para uso geral – acabamento

Fresamento
Fresa de topo inteiriça de
metal de duro com cabe-
Fresa de topo Ball Nose ça intercambiável
inteiriça de metal duro E

Furação
F

Mandrilamento

Outros métodos
Tornofresamento Fresamento de lâmina G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade


D 15
A Visão geral do sistema

Fresamento de canais
Torneamento

Fresas para uso geral – fresamento de canais radiais


B
Cortes e canais

Fresa de disco para


Fresas de disco para cor- corte lateral e usi-
tes e canais nagem de canais

C
Rosqueamento

Cortes e canais internos

D
Fresas para uso geral – fresamento de canais axiais
Fresamento

Fresa de topo com pastilha inter-


cambiável
Fresa de topo inteiriça de metal de
duro com cabeça intercambiável
E Fresa de aresta
longa (Abacaxi)
Fresa de topo inteiriça de
metal duro
Furação

F
Mandrilamento

Fresamento de roscas e usinagem de canais rasos


G
Fresa de topo inteiriça de metal duro
Sistemas de

Fresa com pastilha


fixação

intercambiável
Fresa de topo com
H pastilha intercam-
biável
Outras informações
Usinabilidade

D 16
Visão geral do sistema
A

Visão geral das operações de fresamento

Torneamento
O fresamento moderno é um método de Os desenvolvimentos de ferramentas,
usinagem universal. Durante os últimos também contribuíram com novas possibi-
anos, acompanhando o desenvolvimento lidades, junto com os ganhos em produ- B
de máquinas-ferramentas, o fresamento tividade, confiabilidade e consistência de
evoluiu como um método capaz de usinar qualidade das pastilhas intercambiáveis e

Cortes e canais
uma gama muito ampla de configurações. da tecnologia do metal duro.
A escolha dos métodos em máquinas
multieixos faz com que fresamento seja
um forte concorrente para usinar furos,
cavidades, superfícies que podem ser C
torneadas, rosqueadas etc.

Rosqueamento
Fresamento com altos Fresamento de cantos
Faceamento Fresamento de canais
avanços a 90°

Fresamento
Cortes Chanframento Fresamento de perfis Tornofresamento

Furação
Fresamento em Fresamento em rampa
mergulho
Fresamento trocoidal Fresamento circular
linear F

Mandrilamento

Interpolação helicoidal Fresamento de roscas


Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

D 17
A Visão geral do sistema

Métodos de fresamento
Torneamento

As máquinas de fresamento podem ser operadas manu-


almente, mecanicamente automatizadas ou digitalmente
automatizadas por controle numérico computadorizado
B (CNC).
Cortes e canais

Métodos de fresamento convencionais


C
Máquinas de fresamento vertical
Com mais frequência em máquinas de 3
Rosqueamento

eixos convencionais, ocorrem as opera-


ções de faceamento plano, cantos a 90
graus e canais.
D As superfícies e formas, além das des-
critas abaixo, estão aumentando conti-
nuamente conforme aumenta o número
Fresamento

de centros de usinagem de cinco eixos e


máquinas multitarefas.

E
Furação

Fresamento com altos Fresamento de can- Fresamento de


Faceamento avanços tos a 90° canais
F
Mandrilamento

G
Fresamento em
Cortes Chanframento
mergulho
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

D 18
Visão geral do sistema
A

Métodos de fresamento avançados

Torneamento
Máquinas modernas de 4 a 5 eixos
Atualmente, as máquinas são desenvolvidas para operar em todas as
direções. Os centros de torneamento agora tem a capacidade de fresar B
usando ferramentas acionadas e centros de usinagem tem a capacidade
de tornear através de máquinas de tornofresamento ou fresotorneamento.

Cortes e canais
Desenvolvimentos CAM significam que as máquinas 5 eixos estão aumen-
tando.

Os resultados dessas tendên- C


cias e o desenvolvimento

Rosqueamento
de métodos, colocam novas
demandas e oportunidades
em ferramentas, como:
•M
 aior flexibilidade
 oucas máquinas/set-ups
•P
D
para concluir uma peça
•E
 stabilidade reduzida

Fresamento
•F
 erramentas mais longas
•P
 rofundidade de corte
menor.
E

Furação
Fresamento de perfís Tornofresamento Fresamento trocoidal Fresamento circular
F

Mandrilamento

G
Fresamento em rampa Interpolação heli- Fresamento de
linear coidal roscas
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

D 19
A Visão geral do sistema

Posicionamento das fresas para faceamento


Torneamento

B Tipo de fresa
Cortes e canais

C Pastilhas redon-
Considerações
das
10-25° 45° 90°
Rosqueamento

Máquina/tamanho
do fuso ISO 40, 50 ISO 40, 50 ISO 40, 50 ISO 30, 40, 50

D Exigência de esta-
alta alta Médio baixa
bilidade
Fresamento

Desbaste Muito boa Boa Muito boa Aceitável

Acabamento Aceitável Aceitável Muito boa Boa


E

Profundidade de
Média Pequena Média Grande
corte ap
Furação

Versatilidade Muito boa Boa Boa Muito boa


F
Mandrilamento

Produtividade Muito boa Muito boa Muito boa Boa

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

D 20
Visão geral do sistema
A

Posicionamento das fresas para fresamento de

Torneamento
cantos a 90°
Tipo de fresa B

Cortes e canais
90° 90° 90° 90° C
Considerações

Rosqueamento
Máquina/tamanho
do fuso ISO 40, 50 ISO 30, 40, 50 ISO 40, 50 ISO 30, 40, 50

Exigência de esta- D
alta alta Média baixa
bilidade

Fresamento
Desbaste Muito boa Boa Aceitável Boa

Acabamento Aceitável Aceitável Muito boa Boa E

Profundidade de
Grande Média Pequena Grande
corte ap

Furação
Material Todos Todos Alumínio Alumínio
F

Versatilidade Muito boa Muito boa Aceitável Boa Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

D 21
A Visão geral do sistema

Posicionamento das fresas para fresamento de perfis


Torneamento

Tipo de fresa
B
Cortes e canais

C Pastilhas redon- Ponta esférica Ponta esférica Ponta esférica


Considerações
das intercambiável intercambiável Metal duro
Rosqueamento

Máquina/tamanho
do fuso ISO 40, 50 ISO 40, 50 ISO 30, 40 ISO 30, 40

Exigência de esta-
D bilidade
alta Média Média baixa
Fresamento

Desbaste Muito boa Boa Aceitável Aceitável

Acabamento Aceitável Aceitável Muito boa Muito boa


E

Profundidade de
Média Média Pequena Pequena
corte ap
Furação

Versatilidade Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa


F
Mandrilamento

Produtividade Muito boa Boa Boa Boa

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

D 22
Visão geral do sistema
A

Posicionamento das fresas para canais

Torneamento
Tipo de fresa
B

Cortes e canais
Canal Usinagem de C
Considerações Aresta longa
Disco e facear canais

Rosqueamento
Máquina/tamanho do fuso ISO 50 ISO 40, 50 ISO 40, 50

Canal aberto Aberto Aberto Aberto

Canal fechado Fechado Fechado Fechado D

Largura de corte Pequena Pequena Grande

Fresamento
Profundidade de corte ap Média-grande Pequena Média-grande

Versatilidade Limitada Boa Boa


E

Tipo de fresa

Furação
F

Mandrilamento
Fresa de topo Fresamento de Fresa de topo
Considerações com pastilha topo intercambi- inteiriça de metal
intercambiável ável duro

Máquina/tamanho do fuso ISO 30, 40, 50 ISO 30, 40, 50 ISO 30, 40, 50
G
Canal aberto Aberto Aberto Aberto
Sistemas de

Canal fechado Fechado Fechado Fechado


fixação

Largura de corte Média Pequena Pequena

Profundidade de corte ap Média Pequena Grande H


Outras informações

Versatilidade Muito boa Muito boa Muito boa


Usinabilidade

D 23
A Escolha da pastilha – como aplicar

Escolha da pastilha e como aplicar


Torneamento

B
Cortes e canais

Modernas pastilhas de fre-


samento para operações
de faceamento.
C
Rosqueamento

D
Fresamento

O desenho moderno de uma pastilha para fresamento


E Definições de termos e desenho da geometria
Desenho de canto Desenho da aresta de
corte principal
0.13
Furação

(.005) 0.13
(.005)

F
Mandrilamento

•R
 eforço da aresta de cor- • Reforço da aresta de cor-
te 0,13 mm (0,005 pol.) te 0,13 mm (0,005 pol.)
•Â
 ngulo de saída 30° • Ângulo de saída 30°
•F
 ase primária 11°. • Fase primária 17°.
G
Sistemas de
fixação

Canto reforçado Desenho da aresta de


corte principal
H
Outras informações

Formador de cavaco
Usinabilidade

D 24
Escolha da pastilha – como aplicar
A

Selecione a ferramenta para fresamento

Torneamento
Primeira escolha
baixa Estabilidade da operação alta
B
Passo da fresa

Cortes e canais
L M H

Passo largo (-L) Passo fino (-M) Passo extrafino (-H) C

Rosqueamento
D
Leve (-L)
 Médio (-M) Pesado (-H)


Condições de usina-

Fresamento
Resistente ao
desgaste gem/classes Tenacidade

E
Boas condições Condições médias Condições difíceis

Furação
Tipo de aplicação
ap Profundidade de corte, F
mm (pol.) Fresamento pesado
H • Operações para remoção máxima de sobremetal e/ou
condições difíceis.
Mandrilamento

•P rofundidade de corte e faixa de avanço maiores.


•O perações que requerem maior segurança da aresta.

Fresamento médio G
M • Maioria das aplicações – fresamento geral.
• Operações de usinagem média ao desbaste leve.
Sistemas de

• Profundidade de corte e faixa de avanço médios.


fixação

Fresamento leve
L • Operações com profundidades de corte pequenas e baixas faixas de avan-
ço. H
Outras informações

• Operações que requerem baixas forças de cortes.


fn
Usinabilidade

Avanço, mm/dente (pol./dente)

D 25
A Escolha da pastilha – como aplicar

Selecione a geometria da pastilha


Torneamento

B
Cortes e canais

Leve (-L)
 Médio (-M) Pesado (-H)



C
• Extrapositivo • Geometria de uso geral • Aresta de corte reforçada
• Usinagem leve • Faixa média de avanços • Usinagem pesada
Rosqueamento

• Baixas forças de corte • Operações de usinagem • Alta segurança da aresta


média ao desbaste leve.
• Baixas faixas de avanço. • Altas taxas de avanço.
D
Fresamento

Obtenha um bom acabamento superficial no fresamento


E
Rugosidade
superficial • Use pastilhas Wiper para
maior produtividade e
melhor acabamento
Furação

Pastilha conven- Uma pastilha superficial


cional Wiper
F • Limite o avanço a 60% da
fase paralela
Mandrilamento

• Monte as pastilhas Wiper


fn corretamente
fn1 = ≤0.8 x bs1 (fn1 fn1 = ≤0.6 x bs2 Avanço, mm/dente
= ≤.031 x bs1) (fn1 = ≤.024 x bs2) (pol./dente) • Ajuste as pastilhas Wiper
abaixo das outras pasti-
G lhas.
bs1 bs2
Sistemas de
fixação

0,05 mm

(0,002 pol.)

H bs, mm 2.0 8.2


Outras informações

(pol.) (.079) (.323)


Usinabilidade

D 26
Escolha da pastilha – como aplicar
A

Como selecionar a classe da pastilha

Torneamento
Selecione a geometria e a classe de acordo com a aplicação.

Composição de uma tabela Condições de usinagem B


de classes

Cortes e canais
Boa

Média
C

Rosqueamento
Difícil

Boa Média Difícil


D

Fresamento
Defina as condições de usinagem

Furação
F

Mandrilamento
Condições boas Condições médias Condições difíceis

• Profundidade de cor- • Profundidade de corte • Profundidade de corte


te 25% do ap máx. ou 50% do ap máx. ou mais 50% do ap máx. ou mais
menos
G
• Balanço de duas a três • Balanço com mais de três
•B
 alanço abaixo de duas vezes o diâmetro da fresa vezes o diâmetro da fresa
Sistemas de

vezes o diâmetro da fresa


• Cortes interrompidos • Cortes interrompidos
fixação

•C
 ortes contínuos
• Usinagem com ou sem • Usinagem com ou sem
•U
 sinagem com ou sem refrigeração. refrigeração.
refrigeração. H
Outras informações
Usinabilidade


D 27
A Escolha da pastilha – como aplicar

Classes dedicadas para ISO P, M e K


Torneamento

Classes dedicadas para minimizar o desenvolvimento de desgaste das


ferramentas
B
O material da peça influencia o desgaste durante a ação de
corte em diferentes maneiras. Portanto, classes especiais
Cortes e canais

foram desenvolvidas para lidar com mecanismos básicos de


desgaste, ex.:
-D
 esgaste do flanco, craterização e deformação plástica, no
aço
C
-A
 resta postiça e desgaste de entalhe, no aço inoxidável
Rosqueamento

 esgaste do flanco e deformação plástica, no ferro fundido.


-D

D
Selecione a geometria e a classe dependendo do tipo
do material da peça e do tipo de aplicação.
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

G
ISO P10-P50 ISO M10-M40 ISO K10-K40
P M K
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

D 28
Escolha da ferramenta – como aplicar
A

Escolha de fresa e como aplicar

Torneamento
B

Cortes e canais
C

Fresas para faceamento de

Rosqueamento
alta performance para profun-
didades de corte pequenas à
médias.

Selecione a ferramenta para fresamento

Fresamento
Primeira escolha
baixa Estabilidade da operação alta E
Passo da fresa

L M H

Furação
F
Passo largo (-L) Passo fino (-M) Passo extrafino (-H)
Mandrilamento

G
Leve (-L)
 Média (-M) Pesada (-H)

Sistemas de

Resistente ao Condições de usina-


fixação

desgaste gem/classes Tenacidade

H
Outras informações

Condições boas Condições médias Condições difíceis


Usinabilidade

D 29
A Escolha da ferramenta – como aplicar

Selecione os passos de fresa


Torneamento

Primeira escolha

B baixa Estabilidade da operação alta


Passo da fresa
Cortes e canais

L M H
Rosqueamento

Passo largo (-L) Passo fino (-M) Passo extrafino (-H)

• Número de pastilhas • Uso geral • Alto número de pasti-


D reduzido lhas para produtividade
• Apropriada para produ-
máxima
• Estabilidade limitada ção mista
• Condições estáveis
• Longos balanços • Máquinas pequenas a
Fresamento

médias • Materiais de cavacos


• Máquinas pequenas/po-
curtos
tência limitada • Geralmente, primeira
E escolha. • Materiais resistentes ao
• Operações de canais em
calor.
cheio profundos
• Passo diferencial.
Furação

F Estabilidade Condições
limitada estáveis
Mandrilamento

Primeira escolha

G
Longos ba-
lanços K S
Sistemas de

Ferro fun- Ligas resis-


fixação

dido (CMC tentes ao


Potência 08) calor (CMC
H limitada 20)
Outras informações
Usinabilidade

D 30
Escolha da ferramenta – como aplicar
A

Passo diferencial

Torneamento
Em geral, quanto mais largo o passo As fresas com passos diferenciais tem
da fresa, menor a chance de vibração. espaçamento irregular entre as pastilhas, B
Algumas vezes, substituir uma fresa de que afeta a amplitude de vibração de cada
16 dentes por uma fresa de 12 dentes dente. Redução do risco de vibração.

Cortes e canais
elimina a vibração. Uma fresa com passo
diferencial pode ser necessária em casos
mais difíceis de eliminar problemas de
ressonância.
C

Rosqueamento
Passo normal

D
Passo diferencial

Fresamento
O passo diferencial reduz o risco de vibração.

Forças de corte no ângulo de posição

Furação
Ângulo de posição Ângulo de posição Fresas com pasti- Ângulo de posição F
de 90° de 45° lhas redondas de 10°
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

KAPR
H
Outras informações
Usinabilidade

D 31
A Escolha da ferramenta – como aplicar

Forças de corte axiais e radiais


Torneamento

Efeito do ângulo de posição (90º)

B • Peças com paredes finas


• Peças com fixação fraca axialmente
Cortes e canais

• Canto a 90 graus
• hex = fz (em caso ae > 50% x DC).

C
Efeito do ângulo de posição (45º)
Rosqueamento

•1
 ª escolha para uso geral
•V
 ibração reduzida em ferramentas com longos
balanços
D
•E
 feito de afinamento de cavacos permite maior
produtividade
Fresamento

• f z = 1,41 x hex (Compensação para ângulo de


posição).

E Efeito do ângulo de posição (Variável)


Nas pastilhas redondas, a pressão dos cavacos e o ângu-
lo de posição variam conforme a profundidade do corte.
Furação

• Aresta de corte mais resistente com várias posi-


ções de indexação
F • Fresa para uso geral
• Maior efeito de afinamento dos cavacos para
Mandrilamento

KAPR ligas resistentes ao calor


• hex = depende em ap.

G Ângulo de posição de 10°


• Fresas com altos avanços
• Um cavaco fino é gerado, permite avanços muito
Sistemas de

altos por dente


fixação

• A força axial de corte é direcionada para o fuso e


dá mais estabilidade.
H
Outras informações
Usinabilidade

D 32
Escolha da pastilha – como aplicar
A

Compensação de avanço para ângulo de posição

Torneamento
diferentes

Cortes e canais
90° = (fz ou hex) × 1,0 45° = (fz ou hex) × 1,41

Rosqueamento
√ iC
ap D
Redonda = depende Fator de compen- 10° = (fz ou hex) x 5,76
de ap sação

Fresamento
E
Fórmulas para fresas com pastilhas redondas
Diâmetro máx. de corte em profundidade

Furação
específica (pol.).


Dcap = DC + iC2 – (iC – 2 × ap)2 F

Mandrilamento
Pastilha redonda para faceamento (ap<iC/2)
(pol.).

hex × iC
fz = G
2 × √ ap × iC – ap 2
Sistemas de

Fresamento de disco (ae<Dcap/2) e pastilha


fixação

redonda (ap<iC/2) (pol.).


hex × iC × Dcap
fz = H
4 × √ ap × iC – ap 2 × √ Dcap × ae – ae 2
Outras informações
Usinabilidade

D 33
A Escolha da ferramenta – como aplicar

Cálculo dos dados de corte


Torneamento

Exemplo para faceamento

Considere: Necessidade:
B
• Velocidade de corte, vc = • Velocidade do fuso, n (rpm)
Cortes e canais

4 mm
225 m/min (738 pés/min) • Avanço da mesa, vf (.157")
• Avanço por dente, fz = (mm/min ( pol./min)
0,21 mm (0,0082 pol.) • Taxa de remoção de metal, Q
•N  úmero de dentes da fresa, zn = 5 cm3/min (pol.3/min)
• Diâmetro da fresa, DC = • Consumo de potência kW (Hp)
125 mm (4,921 pol.)
C
• Profundidade de corte, ap =
4 mm (0,157 pol.) 85 mm
Rosqueamento

• Largura fresada, ae = (3.346")


85 mm (3,346 pol.)

D Velocidade do fuso
Considere: vc = 225 m/min (738 pés/min)
Métrico Polegadas
Fresamento

vc × 1000 vc × 12
n= (rpm) n= (rpm)
π × DC π × DC
E
225 × 1000 738 × 12
n= = 575 rpm n= = 575 rpm
3.14 × 125 3.14 × 4.921

Avanço da mesa
Furação

Considere: n = 575 rpm


F Métrico Polegadas

vf = n × fz × zn (mm/min) vf = n × fz × zn (pol./min)
Mandrilamento

vf = 575 × 0.21 × 5 = 600 mm/min vf = 575 × .0082 × 5 = 23,6 pol./min

G
Taxa de remoção de metal
vf considere = 600 mm/min (23,6 pol./min)
Sistemas de

Métrico Polegadas
fixação

ap × ae × vf
Q= (cm3/min) Q = ap × ae × vf (pol.3/min)
1000
H
Outras informações

4 × 85 × 600
Q= = 204 cm3/min Q = .157 × 3.346 × 23.6 = 12,4 pol.3/min
1000
Usinabilidade

D 34
Escolha da ferramenta – como aplicar
A

Consumo de potência líquida

Torneamento
Considere: Material CMC 02.1

Métrico Polegadas
B
ae × ap × vf × kc ae × ap × vf × kc
Pc = (kW) Pc = (Hp)

Cortes e canais
60 × 106 396 × 103
A

General tu rning
Cutting data MILLING

Fresamento com
Milling with large largura fresada
engagement C
grande
Specific Hardness B

Rosqueamento
cutting force Brinell CT530 GC1010
kc 1
Max chip thickness, hex mm

Pa rting and grooving


CMC 0.1 – 0.15 – 0.2 0.05 – 0.1 – 0.2
ISO No. Material N/mm2 HB mc Cutting speed vc, m/min
Steel
P
Unalloyed
01.1 C = 0.10 – 0.25% 1500 125 0.25 430–390–50 -
01.2 C = 0.25 – 0.55% 1600 150 0.25 385–350–15 -
01.3 C = 0.55 – 0.80% 1700 170 0.25 365–330–00 -
01.4
01.5
1800
2000
210
300
0.25
0.25
315–290–60
235–210–95
-
- C D
Low alloyed (alloying elements 5%)
02.1 Non-hardened 1700 175 0.25 300–275–45 -
02.2 Hardened and tempered 1900 300 0.25 195–180–60 -
High alloyed (alloying elements > 5%)
03.11 Annealed 1950 200 0.25 230–205–85 180-165-135

Fresamento
Threading
03.13 Hardened tool steel 2150 200 0.25 190–170–55 150-135-110
03.21 2900 300 0.25 165–150–35 130-120-100
03.22 3100 380 0.25 105–95–85 80-75-60
Castings
06.1
06.2
Unalloyed
Low alloyed (alloying elements 5%)
1400
1600
150
200
0.25
0.25
305–280–50
245–220–00
245-220-180
195-175-145 D
06.3 High alloyed (alloying elements > 5%) 1950 200 0.25 180–160–45 140-130-105
Specific
cutting force
kc 1
Hardness
Brinell CT530 GC1025 E
Max chip thickness, hex mm
CMC
ISO No. 85Material
× 4 × 600 × 1700 3.346mc× .157 × 23.6 × 246500
0.1 – 0.15 – 0.2 0.05 – 0.1 – 0.2

= 5.8 kW = 7.7 Hp
N/mm2 HB Cutting speed vc, m/min
PMc = Pc =
Milling
Stainless steel

05.11 60 × 10
Ferritic/martensitic 6
Non-hardened 1800 200 396
0.21 × 285
10–255
3
–230 255 –225 –180
05.12 PH-hardened 2850 330 0.21 205 –185 –165 180 –160 –130 E

Furação
05.13 Hardened 2350 330 0.21 215 –190 –170 185 –165 –135
Austenitic
05.21 Non-hardened 1950 200 0.21 265 –240 –215 250 –225 –180
05.22 PH-hardened 2850 330 0.21 200 –175 –160 170 –155 –125
Austenitic-ferritic (Duplex)

F
05.51 Non-weldable 0.05%C 2000 230 0.21 260 –235 –210 205 –185 –145
Drilling

05.52 Weldable < 0.05%C 2450 260 0.21 230 –205 –185 175 –155 –125

O cálculo acima é aproximado e válido para espessura média de


Stainless steel – Cast
Ferritic/martensitic

cavacos (hm) de 1 mm (0,039 pol.). F


15.11 Non-hardened
1700 200 0.25 255 –230 –205 225 –200 –160
15.12 PH-hardened
2450 330 0.25 180 –160 –145 155 –140 –115
Mandrilamento
Para15.22
um valor mais preciso de consumo
1800 de potência (P ) o180
valor
15.13 Hardened
2150 330 0.25 195 –175 –155 170 –155 –120

0.25 c
15.21 Austenitic 200 0.25 255 –225 –205 235 –210 –170
PH-hardened
2450 330 –160 –145 160 –140 –115
kc deve
15.51
ser calculado de acordo.
Austenitic-ferritic (Duplex)
Non-weldable 0.05%C
1800 230 0.25 245 –220 –195 195 –175 –140
15.52 Weldable < 0.05%C 2250 260 0.25 215 –190 –170 160 –145 –115
Boring

Métrico Specific
cutting force
Hardness
Brinell CB50 CC6090

( )
hm = Espessura0.1 – 0.15 –média 0.1do
– 0.2 cavaco G
kc 1
Max chip thickness, h mm ex
CMC 0.2 – 0.3 G
ISO No. Material γo N/mm2
γ
HB
= Â
 ngulo
mc
de saída
Cutting speed v , m/min
c
da pastilha
kc07.1= kc1 × hm -mc
Malleable cast iron
× 1 – (N/mm2) o
Tool holding systems

K
Ferritic (short chipping) 790 130 0.28 - 1200 –980 –800
07.2 Pearlitic (long chipping)
100 900
mc = F0.28
230
ator de compensação
- 980 –810 –660
da espes-
Sistemas de

Grey cast iron


08.1
08.2
Low tensile strength
High tensile strength
890
1100
180
245 sura
0.28
0.28 do910 cavaco
850 –720 –620
–780 –670
1300–1100–890
1050–860–700
fixação

kc = F0.28
orça de corte específica
Nodular cast iron

Polegadas
09.1 Ferritic 900 160 - 920–760–620

( )( )
09.2 Pearlitic 1350 250 0.28 495 –420 –360 760 –630 –510
1) 45-60 entering angle. Positive cutting geometry and coolant should be used. kc1 = Força de corte específica para H
-mc
γo espessura Conditions:média de cavacos
kc = kc1 × 0.039 × 1 – H
Multi-task machining

(lbs/pol.2)
1 mm 125(0,039 pol.).
Cutter, dia. 125 mm, centered
Outras informações

hm 100
100 mm mm over the workpiece. Working
engagement 100 mm.
Usinabilidade

I
D 35
formation

MILLING Cutting data

A1
A Problemas e soluções

Dicas de aplicação para fresamento


Torneamento

Capacidade de potência
• Verifique a capacidade de potência e rigidez
B da máquina, certifique-se que a máquina pode
suportar o diâmetro da fresa necessário.
Cortes e canais

Estabilidade da peça
• Condição e consideração de fixação da peça.
Balanço
• Máquina com o balanço mais curto possível no
C fuso.
Selecione o passo correto da fresa
Rosqueamento

• Use o passo correto da fresa para a operação, a


fim de assegurar que não haja muitas pastilhas
em corte ao mesmo tempo, porque isso pode
causar vibração.
D
Contato de corte
• Assegure que há contato suficiente da pastilha
em peças estreitas ou durante o fresamento
Fresamento

com interrupções.
Escolha da geometria da pastilha
• Use as pastilhas intercambiáveis com geome-
E
tria positiva sempre que possível para ação de
corte suave e consumo mais baixo de potência.
Furação

Use o avanço correto


F • Certifique-se que o avanço por pastilha seja
correto, para alcançar uma ação de corte ade-
Mandrilamento

quada para a espessura máxima dos cavacos


Até 0,50 mm (0,020 pol.) recomendada.

G Direção de corte
• Use o fresamento concordante sempre que
possível.
Sistemas de

Consideração da peça
fixação

• Material e configuração da peça. Também de-


manda qualidade na superfície a ser usinada.
H
Outras informações
Usinabilidade


D 36
Problemas e soluções
A

P10-P50 Escolha da classe da pastilha

Torneamento
ISO
 P
• Selecione a classe dependendo do tipo do
material da peça e do tipo de aplicação.

B
Ferramentas para fresamento antivibratórias

Cortes e canais
• Para longos balanços acima de 4 vezes o
diâmetro da ferramenta, a tendência à vibração
pode tornar-se mais visível e as fresas anti-
vibratórias podem melhorar a produtividade
significamente. C
KAPR

Rosqueamento
Ângulo de posição
• Selecione o ângulo de posição mais adequado.

D
Diâmetro da fresa
• Selecione o diâmetro certo em relação à largu-

Fresamento
ra da peça.

Posição da fresa
E
• Posicione a fresa corretamente.

Entrada e saída da fresa

Furação
• Pode ser observada ao fazer rolagem para
dentro do corte, a espessura do cavaco na
saída é quase zero, permitindo maior avanço e
maior vida útil da ferramenta. F

Mandrilamento

Refrigeração
• Use refrigeração somente se considerar ne-
cessário. Geralmente, o fresamento é melhor
sem refrigeração. G
Sistemas de

Manutenção
fixação

• Siga as recomendações de manutenção da


ferramenta e monitore o desgaste da ferra-
menta. H
Outras informações
Usinabilidade

D 37
2
Furação
A furação abrange métodos de usinagem de furos cilín-
dricos em uma peça com ferramentas de usinagem

• Teoria E4

•P
 rocedimento para seleção E 15

•V
 isão geral do sistema E 20

•C
 omo aplicar E 26

 olerâncias e qualidade do furo


•T E 38

•P
 roblemas e soluções E 43

E3
A Teoria

O processo de furação
Torneamento

• A broca trabalha sempre dentro da peça,


B
impedindo a visualização da operação.
• Os cavacos devem ser controlados.
Cortes e canais

• O escoamento de cavacos é essencial;


ele afeta a qualidade do furo, a vida útil da
ferramenta e a confiabilidade.
C
Rosqueamento

D
Fresamento

Os quatro métodos comuns de furação


E
Furação Trepanação
A furação é classifica-
da em quatro métodos
Furação

comuns:
- Furação
F
- Trepanação
Mandrilamento

-F
 uração de chanfros
-U
 sinagem de furos esca-
Usinagem de furos lonados
Furação de chanfros escalonados
G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E4
Teoria
A

O furos mais comuns

Torneamento
B

Cortes e canais
C

Rosqueamento
1 2 3 4 5 6 7
D

Fresamento
O furos mais comuns são:
1F
 uros com folga para parafusos
2F
 uros com rosca para parafuso
E

3F
 uros escareados
4F
 uros que tem bom ajuste

Furação
5F
 uros com ajuste deslizante
6F
 uros que formam canais F
7F
 uros para remover peso para balanceamento.
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E5
A Teoria

Profundidade máxima do furo


Torneamento

A profundidade do furo (LU) determina a


Escoamento de escolha da ferramenta.
B
cavacos
Profundidade máxima do furo é em função
Cortes e canais

do diâmetro do furo DC e da profundidade


de furo (LU).
Exemplo: profundidade máx. do furo: 3 x
DC.
C
Rosqueamento

DC
D
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E6
Teoria
A

Teoria de furação

Torneamento
Velocidades de corte para brocas intercambiáveis
B
• Velocidade de corte (vc) para brocas
intercambiáveis cai de 100% na periferia

Cortes e canais
a zero no centro.
•A
 pastilha central opera a partir da velo-
cidade de corte zero até aprox. 50% de
vc máx. A pastilha periférica trabalha de C
50% do vc máx. até 100% de vc máx.
• Uma aresta de corte efetiva/rot: = zc.

Rosqueamento
50% de vc máx. vc = 0

vc máx.

Fresamento
E

Velocidades de corte para brocas com ponta


intercambiável

Furação
• Duas arestas de corte efetivas do centro
até a periferia. F
• Duas arestas/rot: = zc.
Mandrilamento

vc máx.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E7
A Teoria

Broca inteiriça de metal duro (SCD) vs. brocas de alta


Torneamento

velocidade (HSS)
Ângulo de ponta e aresta transversal
B
Broca inteiriça de metal duro • A aresta transversal é
praticamente eliminada
Cortes e canais

com a broca inteiriça de


metal duro.
• A força de corte axial é
reduzida consideravel-
C mente porque a aresta
Ângulo de ponta de 140º transversal é eliminado
Rosqueamento

nas brocas inteiriças de


Aresta transversal metal duro.
Broca HSS
• Isso resulta em melhores
recursos de centralização
D e formação dos cavacos
próximo ao centro da
ponta da broca, eliminan-
Fresamento

do a necessidade de uso
da broca de centro.
Ângulo de ponta de 118º
E

1 Aresta de corte principal 2 Broca sólida de metal duro


- Vantagens
Furação

4 1
2 Aresta transversal
• A aresta transversal é
3 Folga primária
F praticamente eliminada
6
4 Folga secundária
8 • A aresta de corte prin-
5 Canal cipal alcança o ponto
Mandrilamento

3
7 central
6 Guia
5 • Prolonga a vida útil e au-
7 Fase de alívio
menta a produtividade
G 8 Chanfro negativo 2
1 • Reduz a força de avanço
9 Superfície de folga e o torque
Sistemas de

• Melhores tolerâncias
fixação

9
H
Outras informações

5
Usinabilidade

E8
Teoria
A

Definições de termos

Torneamento
Velocidade de corte n = velocidade do fuso (rpm)
vc = v elocidade de corte m/min (pés/
min)
B
fn = avanço por rotação mm/r (pol./r)

Cortes e canais
vf = taxa de penetração mm/min (pol./
min)
DC = diâmetro da broca mm (pol.)

C
Métrico

Rosqueamento
π × DC × n
vc = m/min
1000

Polegadas
π × DC × n D
vc = pés/min
A produtividade da furação está 12
intimamente relacionada à taxa de

Fresamento
penetração, vf. vf = fn × n mm/min (pol./min)

Velocidades de corte para brocas intercambiáveis E


Velocidade de corte (vc) para brocas inter- 50% de vc máx.
vc = 0
cambiáveis cai de 100% na periferia a zero
no centro. vc máx.

Furação
A pastilha central opera a partir da velocida-
de de corte zero até aprox. 50% de vc máx.
A pastilha periférica trabalha de 50% do vc F
máx. até 100% de vc máx.
Mandrilamento
Uma aresta de corte efetiva/rot: = zc.

G
Velocidades de corte para brocas com ponta intercambiável
Duas arestas, do centro até a periferia.
Sistemas de

vc = máx.
Duas arestas/rot: = zc.
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade


E9
A Teoria


Torneamento

Efeitos da velocidade de corte – vc m/min (pés/min)

• Afeta a potência Pc kW (Hp) e o torque Mc Nm (lbf-pés).


B
•O
 principal fator que determina a vida útil da ferramenta.
Cortes e canais

•V
 elocidades mais altas geram temperaturas mais altas
e aumentam o desgaste de flanco, especialmente nos
cantos, na periferia.
•A
 s velocidades mais altas beneficiam a formação de
C
cavacos em materiais macios e cavacos longos, como
por ex., aços com baixo teor de carbono.
Rosqueamento

•A
 feta os níveis de ruído.

D
Fresamento

E
Velocidade de corte muito alta causa:
-d  esgaste rápido do flanco
-d  eformação plástica
Furação

-q  ualidade insatisfatória do furo


- t olerância ruim do furo.
F vc = 0
50% de vc máx.
Velocidade de corte muito baixa causa:
vc máx.
Mandrilamento

-a  restas postiça
-e  scoamento de cavacos ruim
- t empo em corte mais longo
- r isco mais alto de quebra da broca
G
-q  ualidade reduzida do furo.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 10
Teoria
A

Faixa de avanço

Torneamento
Efeitos de faixa de avanço – fn mm/r (pol./r)

• Afeta a força de avanço Ff (N), potência Pc kW (Hp) e


B
torque Mc Nm (lbf-pés).
•C
 ontrole da formação de cavacos.

Cortes e canais
•C
 ontribui para a qualidade do furo.
• Influencia principalmente o acabamento superficial.
•C
 ontribui para a tensão mecânica e térmica. C

Rosqueamento
fn = fz × 2 mm/r (pol./r) D

Alta faixa de avanço:

Fresamento
- f ormação dos cavacos mais difícil
- tempo em corte reduzido.

Baixa faixa de avanço: E


-c  avacos mais longos e mais finos
-m  elhor qualidade
-d  esgaste acelerado da ferramenta

Furação
- t empo em corte mais longo.

F
*Nota: A faixa de avanço deve estar relacionada com a
velocidade de corte.
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 11
A Teoria

Cálculo aproximado do consumo de potência


Torneamento

CoroDrill® 880 CoroDrill® Delta-C


B n = velocidade do fuso (rpm)
vc = v elocidade de corte m/min (pés/
min)
Cortes e canais

fn = a vanço por rotação, mm/rot. (pol./


rot.)
vf = taxa de penetração mm/min (pol./
min)
C DC = diâmetro da broca mm (pol.)
fz = avanço por aresta (pol.)
kc1 = força de corte específica N/mm2
Rosqueamento

(lbf pés/pol.2)
Pc  = consumo de potência kW (Hp)
Ff = força de avanço (N)
Mc = torque Nm (lbf pés)
D
Fresamento

Métrico Polegadas
E
fn × vc × DC × kc fn × vc × DC × kc
Pc = kW Pc = Hp
240 × 103 132 × 103
Furação

ISO P Força de corte Força de corte Dureza


F específica específica Brinell
kc1 1,0 kc1 0,0394
N/mm2 lbs/pol.2 HB mc
Mandrilamento

Nº MC Nº CMC Material
Aços sem liga

P1.1.Z.AN 01.1 C = 0.1-0.25% 1500 216.500 125 0.25

P1.2.Z.AN 01.2 C= 0.25-0.55% 1600 233.000 150 0.25


G P1.3.Z.AN 01.3 C = 0.55-0.80% 1700 247.000 170 0.25

P1.3.Z.AN 01.4 Aços alto carbono, recozidos 1800 260.500 210 0.25

P1.3.Z.HT 01.5 Endurecido e temperado 2000 291.500 300 0.25


Sistemas de

Baixa liga
fixação

(elementos de liga ≤5%)

P2.1.Z.AN 02.1 Não endurecidos 1700 246.500 175 0.25


H P2.5.Z.HT 02.2 Endurecido e temperado 1900 278.500 300 0.25
Outras informações

 Para informações sobre o valor de kc1, veja a página H16.


Usinabilidade

E 12
Teoria
A

Cálculo preciso do consumo de potência

Torneamento
CoroDrill® 880 CoroDrill® Delta-C
B

Cortes e canais
KAPR = 70°
KAPR = 88°
C
γ0 = 30°

Rosqueamento
D
Métrico Polegadas

fn × vc × DC × kc fn × vc × DC × kc
Pc = kW Pc =

Fresamento
Hp
240 × 103 132 × 103

( )
γ0 E
kc = kc1 × (fz × sin KAPR )-mc × 1–
100

Furação
ISO P Força de corte
específica
Força de corte
específica
Dureza
Brinell
F
kc1 1,0 kc1 0,0394
N/mm2 lbs/pol.2 HB
Nº MC Nº CMC Material mc Mandrilamento
Aços sem liga

P1.1.Z.AN 01.1 C = 0.1-0.25% 1500 216.500 125 0.25

P1.2.Z.AN 01.2 C= 0.25-0.55% 1600 233.000 150 0.25

P1.3.Z.AN 01.3 C = 0.55-0.80% 1700 247.000 170 0.25 G


P1.3.Z.AN 01.4 Aços alto carbono, recozidos 1800 260.500 210 0.25

P1.3.Z.HT 01.5 Endurecido e temperado 2000 291.500 300 0.25


Sistemas de

Baixa liga
fixação

(elementos de liga ≤5%)

P2.1.Z.AN 02.1 Não endurecidos 1700 246.500 175 0.25

P2.5.Z.HT 02.2 Endurecido e temperado 1900 278.500 300 0.25 H


Outras informações

 Para informações sobre o valor de kc1, veja a página H16.


Usinabilidade

E 13
A Teoria

Cálculo do torque e força de avanço


Torneamento

B n = Velocidade do fuso (rpm)


fn = A
 vanço por rotação, mm/rot. (pol./
Cortes e canais

rot.)
DC = Diâmetro da broca mm (pol.)
kc1 = F
 orça de corte
Consumo de específica N/mm2 (lbf pés/pol.2)
potência
kW (Hp) Ff = F
 orça de avanço (N)
C Mc = Torque Nm (lbf pés)
Rosqueamento

D Torque Nm
(lbf pés)
Fresamento

Força de avanço (N) DC f × sin KAPR (N)


Ff ≈ 0.5 × kc × n
E 2

Métrico Polegadas
Furação

Pc × 30 × 103 Pc × 16501
Mc = (Nm) Mc = (lbf-pés)
F π×n π×n
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 14
Procedimento para seleção
A

Procedimento para seleção da ferramenta

Torneamento
Processo de planejamento de produção B

Cortes e canais
Dimensão e qua-
lidade do furo
C

1 Peça

Rosqueamento
Quantidade, perfil e mate-
rial da peça

Fresamento
2 Máquina Parâmetros da máquina

Escolha da Tipo de ferramenta e


3

Furação
ferramenta método de usinagem

Mandrilamento

Dados de corte, refri-


4 Como aplicar
geração etc.

G
Sistemas de
fixação

Problemas e
5 soluções
Soluções
H
Outras informações
Usinabilidade

E 15
A Procedimento para seleção

1. P
 eça e material da peça
Torneamento

Material: Peça:
B • Usinabilidade •É
 a rotação de componente simétrica?
• Quebra de cavacos Use uma broca rotativa ou fixa?
Cortes e canais

• Dureza •F
 ixação, tamanho e profundidade do
• Elementos da liga. furo. A peça é sensível à força de avanço
e/ou vibração?

C •É
 necessário usar uma extensão da
ferramenta para alcançar a superfície
em que o furo será feito, ou seja, longos
Rosqueamento

balanços da ferramenta?
•C
 aracterísticas das peças é algo que
dificulta o processo? Há superfícies
D inclinadas, côncavas ou convexas? Furos
cruzados (transversais)?
Fresamento

2. C
 onsiderações importantes sobre a máquina
Furação

Condição da máquina:
F

- Estabilidade da máquina
Mandrilamento

- Velocidade do fuso
-R  efrigeração
- Fluxo e pressão de refrigeração
G - Fixação da peça
- Fuso horizontal ou vertical
- Potência e torque
Sistemas de

- Magazine de ferramentas.
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 16
Procedimento para seleção
A

3. Escolha da ferramenta de furação

Torneamento
Maneiras diferentes de usinar um furo
Os parâmetros básicos são: O tipo de furo e a precisão necessária B
afetam a escolha da ferramenta.
• Diâmetro

Cortes e canais
• Profundidade A furação pode ser afetada por superfí-
• Qualidade (tolerância, acabamento su- cies de entrada/saída angulares ou irregu-
perficial, retilineidade). lares e por furos cruzados.

Usinagem de furos es-

Rosqueamento
Furação calonados/chanfrados Interpolação helicoidal

Fresamento
E
Vantagens Vantagens Vantagens
• Ferramentas padrões • Reduz o número de ope- • Ferramentas padrões

Furação
simples rações simples
• Relativamente flexível. • Maneira mais rápida para • Muito flexíveis
fazer um furo escalonado/ F
• Baixas forças de corte.
chanfro.
Mandrilamento
Desvantagens Desvantagens Desvantagens
• Duas ferramentas, • Necessita de mais potên- • Tempos de ciclo maiores.
adaptadores e suportes cia e estabilidade
básicos G
• Menor flexibilidade.
• Requer uma ferramenta
extra e operação se for
Sistemas de

um furo escalonado/
fixação

chanfrado
• Dependendo da escolha
- Produtividade
H
Outras informações

- Qualidade do furo.
Usinabilidade

E 17
A Procedimento para seleção

4. Como aplicar
Torneamento

Considerações importantes sobre a aplicação


B
Sistemas de fixação
Cortes e canais

•U
 se sempre a broca mais curta possível
para reduzir a deflexão e a vibração, ten-
do em mente o escoamento adequado
dos cavacos.
C
 ara melhor estabilidade e qualidade
•P
do furo, use as ferramentas modulares,
Rosqueamento

ferramentas com fixação hidráulica ou


hidromecânica.

D
Batimento da ferramenta
•O
 batimento radial da ferramenta, deve
Fresamento

ser o mínimo possível, isso é essencial


para uma furação bem-sucedida.

E
Escoamento de cavacos e fluido de corte
•A
 formação e o escoamento dos cava-
Furação

cos são o fatores dominantes na furação


e afetam a qualidade do furo.
F
Mandrilamento

Veloci- Cavacos mais


dade de espessos e mais Classe e geometria
corte rígidos
•U
 se a classe e a geometria recomenda-
G das.
•U
 se os parâmetros de corte recomen-
dados.
Sistemas de

•P
 ara assegurar um processo estável,
fixação

Mais espaço certifique-se de obter a boa formação de


para menor cavacos, com o ajuste dos parâmetros
H atrito de corte.
Outras informações
Usinabilidade

Avanço

E 18
Procedimento para seleção
A

5. Problemas e soluções

Torneamento
Algumas áreas a considerar
B
Desgaste da pastilha e vida útil da ferramenta

Cortes e canais
-V
 erifique o padrão de desgaste e, se necessário, ajuste
os dados de corte.

Escoamento de cavacos
C
-V
 erifique a quebra de cavacos e o fornecimento do
fluido de corte, se necessário, mude o quebra-cavacos

Rosqueamento
e/ou os parâmetros de corte.
ø25 mm (ø0,984
pol.)
Tolerâncias e qualidade do furo
-V
 erifique a fixação da broca/peça, faixa de avanço, con-
D
dições da máquina e o escoamento de cavacos.

Fresamento
Dados de corte
-A
 velocidade de corte e a faixa de avanço corretas
são essenciais para a alta produtividade e vida útil da E
ferramenta.

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 19
A Visão geral do sistema

Ferramentas de furação
Torneamento

Ferramentas de furação cobrem diâmetros de 0,30 mm até 110 mm (0,0118


pol. até 4,331 pol.) e maiores com soluções de produtos especiais.
B
Cortes e canais

Superfície irregular e furação


Furação convencional transversal
C
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Furação

Relação compri-
mento/diâmetro

F
30xDC Broca para furos profundos
Broca sólida de
Mandrilamento

metal duro
20xDC

G 15xDC

10xDC Brocas de trepa-


Sistemas de

Broca para fura- Broca com diâ-


nação
ção curta metro maior
fixação

5xDC
Broca com ponta
H intercambiável Diâmetro da
Outras informações

broca, DC
10 20 30 40 50 60 70 80 110 mm
Usinabilidade

(.394) (.787) (1.181) (1.575) (1.969) (2.362) (2.756) (3.150) (4.331) (polegadas)

E 20
Visão geral do sistema
A

Escolha da ferramenta de furação

Torneamento
Furação escalonada e com chanfros
B
Usinagem de furos com chanfros e

Cortes e canais
Furação com chanfros furos escalonados

Rosqueamento
D

Fresamento
E
Outros métodos

Furação
Furação em
Furação ajusta- cheio
da radialmente
Furação em mer- F
Interpolação heli- gulho
coidal
Mandrilamento

Trepanação G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 21
A Visão geral do sistema

Diâmetro e profundidade do furo


Torneamento

Posicionamento de brocas para furação curta


B Brocas com pastilha intercambiável Área de aplicação

Deve ser considerada • Furos com diâmetro


Cortes e canais

como a primeira escolha pequeno a grande.


devido ao custo mais baixo • Necessidade de tolerân-
por furo. Elas também cia
são ferramentas muito média.
C versáteis. • Furos cegos que reque-
rem um fundo "plano".
Rosqueamento

• Furação em mergulho ou
operações de mandrila-
mento.

D
Brocas sólidas de metal duro
Primeira escolha para diâ- • Diâmetro menor.
Fresamento

metros menores e quando • Furos com tolerância


for necessária tolerância estreita​​ ou precisas.
mais estreita do furo. • Furos curtos a relativa-
E mente profundos.
Furação

F Brocas com ponta intercambiável


Primeira escolha para furos • Diâmetro médio.
Mandrilamento

de diâmetro médio em que • Furos com tolerâncias


a ponta intercambiável é estreitas.
uma solução econômica. • O corpo de aço propicia
tenacidade.
G • Furos curtos a relativa-
mente profundos.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 22
Visão geral do sistema
A

Brocas com pastilha intercambiável

Torneamento
A broca básica

B
• A maneira mais econômica de

Cortes e canais
produzir um furo.
•P
 ara todos os materiais de peça.
•E
 stão disponíveis como brocas padrão,
Tailor Made e especiais. C
•U
 ma ferramenta versátil que pode fazer

Rosqueamento
mais do que apenas furar.

Fresamento
E
Opções de montagem
Estão disponíveis em diferentes opções de montagem,
que permitem que o usuário monte a bronca em quase

Furação
todas as configurações de máquinas. Atualmente, os
fabricantes da máquina-ferramenta estão oferecendo
opções de montagem integradas ao fuso. F

Mandrilamento
Haste cilíndrica Acoplamento Cilíndrica com planos
Coromant Capto®

G
Sistemas de

Haste P Whistle Notch Outros sistemas modu-


fixação

lares

H
Outras informações
Usinabilidade

E 23
A Visão geral do sistema

Brocas sólidas de metal duro


Torneamento

A escolha Brocas otimizadas para os materiais


básica
B
Cortes e canais

C P M K P M K N S
N S H
Rosqueamento

Brocas otimizadas para as aplicações

Broca com Broca de


D chanfros precisão
para aços
endureci-
Fresamento

dos

P M K P
E N S H H
Furação

F
Brocas para furação curta – Grupos de materiais ISO
Mandrilamento

Grupo de material ISO


P M K N S H

G Brocas sólidas +++ +++ +++ +++ +++ +++


de metal duro
Sistemas de

Brocas com +++ +++ +++ ++ ++ +


ponta intercam-
fixação

biável

H Brocas com pas- +++ +++ +++ +++ +++ +++


Outras informações

tilha intercam-
biável
Usinabilidade

E 24
Visão geral do sistema
A

Furos de diâmetros maiores

Torneamento
Broca com diâmetro maior

Brocas com pastilha intercambiável estão disponíveis em B


diâmetros até 84 mm (3,307 pol.).

Cortes e canais
C

Rosqueamento
Brocas de trepanação
A trepanação é usada para furos com diâmetros maiores
D
e quando a potência da máquina for limitada, pois não
consome tanta potência como na furação em cheio. As
brocas de trepanação estão disponíveis até o diâmetro

Fresamento
de 110 mm (4,331 pol.) como padrão.
Nota: Essas brocas são para uma aplicação de furo pas-
sante somente.
E

Furação
Fresamento, interpolação helicoidal

F
Uma fresa aplicada com a interpolação helicoidal ou
circular pode ser usada no lugar das brocas ou ferramen- Mandrilamento
tas de mandrilamento. O método é menos produtivo, mas
pode ser uma alternativa quando a quebra de cavacos for
um problema.
G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 25
A Como aplicar

Como aplicar
Torneamento

Brocas com pastilha intercambiável


B Rotina de preparação (set-up)
• Use a broca o mais curta possível.
Cortes e canais

• Verifique o comprimento para programação.


• Inicie a furação com uma faixa de avanço e velocidade
de corte médias a uma profundidade de 3,2 mm (0,125
C pol.).
• Verifique a formação de cavacos e faça medição do
Rosqueamento

tamanho do furo.
• Inspecione a broca para certificar-se de que não há
atrito entre a broca e o furo.
D • Aumente ou diminua a faixa de avanço e/ou velocidade
de corte de acordo com a formação de cavacos, vibra-
ção, acabamento superficial do furo, etc.
Fresamento

Formação de cavacos - intercambiável


Furação

• O melhor escoamento de cavacos é • A correção envolve a seleção da geo-


alcançado quando a formação deles é metria correta da pastilha e o ajuste dos
F adequada. dados de corte.
• Cavacos longos podem causar o entupi- • Utilize as geometrias da pastilha para
Mandrilamento

mento dos canais da broca. se adequar aos diferentes materiais e


condições de corte.
• Além disso, o acabamento superficial
pode ser afetado e a pastilha ou a ferra-
menta podem estar em risco.
G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações

Excelente Aceitável Não aceitável


Usinabilidade

E 26
Como aplicar
A

Broca rotativa intercambiável

Torneamento
Alinhamento
• Se a broca estiver fora do centro, é possível que sejam
B
produzidos furos com medidas maiores ou menores ou
que a pastilha central tenha tendência ao lascamento.

Cortes e canais
• Girar a broca no suporte em 180°, pode resolver esse
problema.
• Porém, é importante assegurar que o eixo central da
broca e o eixo de rotação estejam paralelos para obter C
furos precisos.

Rosqueamento
• O fuso da máquina e o suporte devem estar em boas
condições.

Fresamento
Ajuste radial E
Suporte ajustável
• O ajuste é feito ao girar o anel graduado ao redor do su-

Furação
porte, marcado em incrementos de um 0,05 mm (0,002
pol.), indicando o movimento diametral da ferramenta.
•A
 juste radial -0,2 /+0,7 mm (-0,008 /+0,028 pol.). Note F
que a faixa de ajuste para a broca não deve ser exceder
o recomendado. (O ajuste máximo pode ser visto nas Mandrilamento
páginas de pedido no catálogo).
•P
 ode ser necessário reduzir o avanço/rot (fn) devido ao
balanço mais longo e às forças de corte desbalancea-
das criadas pelo deslocamento (offset). G
• As buchas são usadas para adaptar vários tamanhos de
hastes ISO para um suporte.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 27
A Como aplicar

Bucha ajustável para brocas com hastes ISO 9766


Torneamento

B
Cortes e canais

C
Broca rotativa - bucha excêntrica
Rosqueamento

O diâmetro da broca pode ser ajustado


para tolerância mais estreita do furo. A
faixa de ajuste é aprox. ±0,3 mm (± 0,012
D pol.), mas o ajuste na direção negativa
deve ser feito somente se a broca produzir
um furo maior (para não obter furos me-
nores).
Fresamento

•U
 m ponto aumenta/diminui o diâmetro
do furo em 0,10 mm (0,004 pol.).
E •A
 umente o diâmetro girando a bucha no
sentido horário.
•D
 iminua o diâmetro girando a bucha no
sentido anti-horário.
Furação

•U
 se ambos os parafusos para fixar a
broca no dispositivo de fixação e certifi-
F
que-se de que os parafusos no suporte
sejam longos o suficiente.
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 28
Como aplicar
A

Broca não rotativa

Torneamento
Alinhamento
•O
 batimento total entre a linha de centro B
0,03 mm (0,001 pol.)
da máquina e a peça não deve exceder

Cortes e canais
0,03 mm (0,001 pol.).
•A
 broca deve ser montada de forma que
a face frontal da pastilha periférica fique
paralela ao movimento transversal da
máquina (geralmente eixo X). C

Rosqueamento
D

Fresamento
Relógio comparador e barra de teste
padrão
E
•O
 desalinhamento tem o efeito de des-
locamento (offset) radial que produz um
furo maior ou um furo menor.

Furação
•O
 teste pode ser realizado com relógio
comparador junto com uma barra de
teste padrão. F

Broca com quatro planos Mandrilamento

•O
 utra maneira é fazer uma broca com
quatro planos igualmente posicionados
ao redor da haste da broca.
G
•F
 aça os furos com a broca montada em
cada uma das posições dos quatro pla-
nos. A medição do furo indicará o estado
Sistemas de

do alinhamento da máquina.
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 29
A Como aplicar

Deflexão de torre
Torneamento

Solução do problema
B •D
 eflexão da torre em um torno CNC
B pode ser causada pela força de avanço.
Cortes e canais

•P
 rimeiro, verifique se você pode reduzir o
A torque, montando a ferramenta de forma
diferente.
C A posição B é mais indicada que a posi-
ção A.
Rosqueamento

D
Fresamento

Pastilha periférica

• Para evitar o desgaste do corpo da broca


Furação

e as marcas de retração no furo, monte


a broca com a pastilha periférica como
F mostrado na figura.
•F
 inalmente, uma redução do avanço/ro-
Mandrilamento

tação (fn) pode ser feita para minimizar a


força de avanço.

Força de avanço
G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 30
Como aplicar
A

Deslocamento (Offset) radial

Torneamento
• Os furos podem ser usinados maiores que o tamanho
nominal da broca, bem como, alargados como uma
operação de mandrilamento subsequente. B

•A
 s brocas com pastilhas intercambiáveis não rotativas

Cortes e canais
também podem ser usadas para gerar furos cônicos.
•O
 chanframento e os alívios podem ser usinados com a
própria broca.
•U
 m furo o qual será feito um rosca posteriormente, C
pode ser preparado pela broca já com o chanframento.

Rosqueamento
D

Fresamento
Superfícies irregulares e furos pré-usinados por broca

Quando entrar ou sair de uma superfície irregular, há um E


risco de lascamento das pastilhas.
•A
 faixa de avanço deve ser reduzida.

Furação
•U
 m furo pré-usinado deve ser pequeno e não grande
- não deve exceder 25% do diâmetro da broca - para
evitar deflexão da broca. F
•P
 orém, com o avanço reduzido, será possível usinar
uma ampla gama de furos pré-usinados. Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade


E 31
A Como aplicar

 Entrada em superfícies não planas


Torneamento

A B C D
B
Cortes e canais

Superfície convexa Superfície côncava Superfície incli- Superfícies irregu-


C • Normalmente, não • Reduza o avanço
nada lares
é necessário redu- a 1/3 da faixa de • Com ângulo • Reduza o avanço
Rosqueamento

zir o avanço. avanço original. de posição de a 1/3 da faixa de


2º–89º, reduza a avanço original.
faixa em 1/3 da
faixa de avanço
D original.
Fresamento

E Brocas inteiriças de metal duro e com pontas


intercambiáveis
Alinhamento
Furação

Broca rotativa O batimento mínimo da ferramenta é um


F dos principais critérios para uso correto
0,02 mm (0,0008 pol.)
das brocas inteiriças de metal duro.
Mandrilamento

O batimento não deve exceder 0,02 mm


(0,0008 pol.) para alcançar:
- tolerância estreita do furo

G - bom acabamento superficial


Broca estacionária - vida útil longa e consistente da ferramen-
ta.
Sistemas de

0,02 mm (0,0008 pol.)


fixação

H
Outras informações
Usinabilidade


E 32
Como aplicar
A

 Sistemas de fixação

Torneamento
B
• Uma pinça e uma haste de ferramenta
em condições, afetarão negativamente o

Cortes e canais
ajuste (set-up) perfeito.
•C
 ertifique-se de que o TIR (Total Indicator
Runout) está dentro do 0,02 mm (0,0008
pol.). C
•U
 m batimento inaceitável pode ser tem-

Rosqueamento
porariamente reduzido ao girar a broca
ou a pinça em 90° ou 180° para encon-
trar o menor TIR.

D
Para melhor desempenho, use mandril com fixa-
ção hidromecânica, hidráulica ou com fixação por

Fresamento
contração.

Brocas inteiriças de metal duro e com pontas intercambiáveis

Furação
F

Mandrilamento

G
Brocas sólidas de metal duro Brocas com ponta intercambiável
• Não recomendada devido ao risco de • Não é possível alargar os furos existen-
Sistemas de

lascamento na aresta de corte. tes por meio de mandrilamento reverso


fixação

porque não haverá quebra de cavacos.

H
Outras informações
Usinabilidade

E 33
A Como aplicar

Entrada em superfícies não planas


Torneamento

Quando entrar em superfícies não planas, há um risco de deflexão da broca. Para evitar
isso, o avanço pode ser reduzido durante a entrada.
B
Cortes e canais

C
Superfície convexa Superfície côncava Superfície incli- Superfícies irregu-
nada lares
Rosqueamento

Será possível Será possível furar,


furar, se o raio for 4 se o raio for 15 Inclinações até 10º, Reduza a faixa de
vezes maior que o vezes maior que o reduza o avanço avanço a ¼ da faixa
diâmetro da broca e diâmetro da broca e a 1/3 da faixa de normal para evitar
D o furo for perpendi- o furo for perpendi- avanço normal o lascamento nas
cular ao raio. cular ao raio. durante a entrada. arestas de corte.
Reduza o avanço Reduza o avanço Não é recomen-
dado mais de 10°.
Fresamento

em 50% da faixa em 25% da faixa


normal durante a normal durante a Faça um pequeno
entrada. entrada. plano com a fresa
na superfície e faça
E o furo.​

Formação de cavacos – Brocas inteiriças de metal duro e com


pontas intercambiáveis
Furação

• O melhor escoamento de cavacos é alcançado quando


se melhora a formação de cavacos.
F • Cavacos longos podem causar o entupimento dos
canais da broca.
• Além disso, o acabamento superficial pode ser afetado
Mandrilamento

e a pastilha ou a ferramenta podem estar em risco.


• Certifique-se de que os dados de corte e geometria
da ponta/broca estejam adequados ao material e às
G condições de corte.
Sistemas de

Cavaco inicial
fixação

Nota: O cavaco inicial da en-


trada na peça é sempre longo
e não cria qualquer problema. Excelente Aceitável Pode causar
H entupimento dos
Outras informações

cavacos
Usinabilidade

E 34
Como aplicar
A

Refrigeração

Torneamento
Refrigeração interna
• Sempre é recomendada, especialmente
em materiais com cavacos longos e quan- B
do usinar furos mais profundos (4-5 x DC).

Cortes e canais
Refrigeração externa 

• pode ser usada quando a formação de
cavacos for boa e quando a profundida-
de do furo for pequena.
C
Ar comprimido, Mínima Quantidade de
Lubrificação (MQL) ou furação sem refri-

Rosqueamento
geração
• Pode ter bons resultados em condições
favoráveis, mas geralmente não é reco-
mendada. D

Fresamento
O fluido de corte
Óleo solúvel (emulsão)
E
•Ó
 leo 5 a 12% (10-25% para aços inoxidáveis).
•A
 ditivos EP (pressão extrema).

Óleo puro

Furação
•s  empre com aditivos EP.
•a  umenta a vida útil da ferramenta em aplicações ISO-M
F
e ISO-S
• t anto as brocas inteiriças de metal duro quanto as Mandrilamento
brocas com pastilha intercambiável trabalham bem com
óleo integral.

Use névoa de óleo ou MQL - Mínima Quantidade de


Lubrificação G
•p
 ode ser usado com bom desempenho em materiais
com formação de cavacos favorável.
Sistemas de
fixação

Furação sem refrigeração


•p  ode ser executada em materiais com cavacos curtos.
• f uros com profundidade até 3 vezes o diâmetro. H
Outras informações

•p  referencialmente em aplicações horizontais.


•a  vida útil será prejudicada.
Usinabilidade

E 35
A Como aplicar

Refrigeração – Importante para o desempenho bem-sucedido


Torneamento

A refrigeração é essencial para a furação e influencia:


B -e  scoamento de cavacos
-q  ualidade do furo
- v ida útil da ferramenta.
Cortes e canais

•A capacidade cúbica do tanque de refrigeração deve ser


de 5 a 10 vezes maior que o volume de refrigeração que
a bomba fornece por minuto.
C
• A capacidade de volume pode ser verificada usando um
cronômetro e um balde de tamanho adequado.
Rosqueamento

D Refrigeração
Interno ou externo
Fresamento

Refrigeração interna
• Sempre recomendado para evitar o entupimento de
cavacos.
E • Sempre deve ser usada em furos com profundidades
com mais de 3 vezes o diâmetro.
• Uma broca na horizontal, deve ter um fluxo de refrigera-
ção saindo pelo canal da broca, que gere um jato com
uns de 30 cm (12") de comprimento, sem que diminua.
Furação

Refrigeração externa 

F
• Pode ser aceitável em materiais com cavacos curtos.
• Para melhorar o escoamento de cavacos, pelo menos
Mandrilamento

um olhal de refrigeração (dois se a broca for estacioná-


ria) deve ser direcionado para bem perto da ponta da
ferramenta.
• Algumas vezes, pode ajudar a evitar a formação de ares-
G tas postiças devido à temperatura mais alta da aresta.

Ar comprimido, mínima quantidade de lubrificação ou


Sistemas de

furação sem refrigeração


fixação

• Pode ser usado com uma broca de ponta intercambiá-


vel em condições favoráveis em materiais com cavacos
H curtos.
Outras informações

• As brocas inteiriças de metal duro trabalham bem nes-


ses tipos de aplicações.
Usinabilidade

E 36
Como aplicar
A

Precauções de segurança

Torneamento
Refrigeração interna

Proteção para o • Proteger contra os discos formados nos


perigo causado B
furos passantes é importante para evitar
pelos discos que
se formam
danos ou ferimentos, especialmente

Cortes e canais
quando usar brocas não rotativas.

Rosqueamento
D
Refrigeração externa 

Um "stop" ou tra- • Um limitador de rotação deve ser utiliza-

Fresamento
va de segurança
do para brocas rotativas.
é uma medida
importante • Se a refrigeração contém partículas
de cavacos, elas podem se alojar nas
vedações do canal e arrastar a carcaça
E
externa que poderá girar junto.
• Se o conector rotativo não tiver sido uti-
lizado por um longo período, verifique se

Furação
o suporte gira na carcaça antes de ligar o
fuso da máquina.
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 37
A Tolerância e qualidade do furo

Tolerância e qualidade do furo


Torneamento

Passos para garantir furos de boa qualidade


B
• A máquina-ferramenta deve estar em
Cortes e canais

boas condições.
• A fixação da ferramenta influencia a quali-
dade do furo e a vida útil da ferramenta.
C • Use a broca o mais curta possível para
estabilidade máxima.
Rosqueamento

• A quebra e o escoamento dos cavacos


devem ser sempre satisfatórios.
• A refrigeração e a pressão da refrigera-
ção são importantes.
D
Fresamento

Furo e tolerância do furo


Furação

As dimensões do furo são caracterizadas


Dmax por três parâmetros:
F Dmin - valor nominal (o valor teórico exato)
- largura da tolerância (um número) ex., IT 7
Mandrilamento

de acordo com a ISO


- posição da tolerância (designada por le-
tras maiúsculas de acordo com a norma
G ISO).
Sistemas de
fixação

Dmáx. menos Dmín é a largura da tolerância


também chamada, p. ex., IT 7.
H
Outras informações
Usinabilidade

E 38
Tolerância e qualidade do furo
A

Tolerância do furo conforme a norma ISO

Torneamento
Faixa de diâmetro, mm/pol.
B
3–6 6–10 10–18 18–30 30–50 50–80
Exemplos 80–120

Cortes e canais
.118– .236– .394– .709– 1.181– 1.969– 3.150–
Tolerância .236 .394 .709 1.181 1.969 3.150 4.724
IT6 0.008 0.009 0.011 0.013 0.016 0.019 0.022 
.0003 .0004 .0004 .0005 .0006 .0007 .0009  Rolamentos

IT7 0.012 0.015 0.018 0.021 0.025 0.030 0.035 C
.0005 .0006 .0007 .0008 .0010 .0012 .0014
IT8 0.018 0.022 0.027 0.033 0.039 0.046 0.054  1)
 Furos para

Rosqueamento
.0007 .0009 .0011 .0013 .0015 .0018 .0021
 rosqueamento
IT9 0.030 0.036 0.043 0.052 0.062 0.074 0.087
.0012 .0014 .0017 .0020 .0002 .0029 .0034
 Furos normais
IT10 0.048 0.058 0.070 0.084 0.100 0.120 0.140  para machos
.0019 .0022 .0028 .0033 .0039 .0047 .0055  D
IT11 0.075 0.090 0.110 0.130 0.160 0.190 0.220
.0030 .0035 .0043 .0051 .0062 .0074 .0089

Fresamento
IT12 0.120 0.150 0.180 0.210 0.250 0.300 0.350
.0047 .0059 .0071 .0083 .0098 .0118 .0138
IT13 0.180 0.220 0.270 0.330 0.390 0.460 0.540
.0071 .0087 .0106 .0130 .0154 .0181 .0213 E
1) Furos para rosqueamento com machos (roscas laminadas)

Furação
• Quanto mais baixo o número IT, mais estreita é a tolerância.
•A tolerância para uma classe IT aumenta com diâmetros maiores.
F

Mandrilamento
Exemplo: Ø 15,00 mm (0,591 pol.)
H10
0,07 mm
(+0,003 pol.)
Valor nominal: 15,00 mm (0,591 pol.)
+0,00 G
Largura da tole- 0,07 mm (0,003 pol.)
rância: (IT 10 de acordo com a
Sistemas de

ISO)
fixação

Posição: 0 para mais


(H conforme a norma
ISO) H
Outras informações
Usinabilidade

E 39
A Tolerância e qualidade do furo

Tolerâncias do furo conforme a norma ISO


Torneamento

A tolerância do furo é
geralmente associada à
tolerância de um eixo que
B Furo
deve encaixar-se no furo.
Eixo Ø 20 mm
Ø 20 mm (0,787 pol.)
Cortes e canais

(0,787 pol.) H7
h7

C
Rosqueamento

Tolerância do eixo e do furo conforme a norma ISO


D
A posição de tolerância do eixo é denominada por letras minúsculas que corres-
pondem à tolerância do furo em letras maiúsculas. A figura abaixo dá um panorama
completo.
Fresamento

Mais comum
Furação

F Furo maior Eixo maior que


que o eixo o furo
Mandrilamento

G
Ajuste desli- Ajuste com
Encaixe com folga zante interferência Interface
Sistemas de
fixação

Folga Interferência = folga negativa


(rolamentos) (juntas fixas)
H
Outras informações
Usinabilidade

E 40
Tolerância e qualidade do furo
A

Tolerância do furo e da ferramenta

Torneamento
Tolerância do furo obtido com diferentes ferramentas

Tolerância do diâmetro da broca Dc B

Tolerância da broca

Cortes e canais
DC DMM •A
 broca é retificada para uma determi-
nada tolerância do diâmetro, designada
por letras minúsculas de acordo com a
norma ISO. C
A tolerância DC para uma broca inteiriça de
metal duro e uma com ponta intercambiável

Rosqueamento
A tolerância do furo
•P
 ara brocas com ponta intercambiável ou
inteiriças de metal, a tolerância do furo é
muito próxima à tolerância da broca. D

Fresamento
E

Brocas inteiriças de Brocas com ponta Brocas com pasti-


metal duro intercambiável lhas intercambiáveis

Furação
F

Mandrilamento
Tolerância
IT6

IT7
G
IT8
Com ajuste
IT9 (pre-setting)
Sistemas de

IT10
fixação

IT11

IT12 H
Outras informações

IT13
Usinabilidade

E 41
A Tolerâncias e qualidade do furo

Brocas com pastilha intercambiável


Torneamento

Tolerância da broca Tolerância do furo


• A tolerância do diâmetro de uma broca • As brocas com pastilha intercambiável
B com pastilha intercambiável é uma com- proporcionam um ótimo balanceamento
binação da tolerância do alojamento (tip das forças de corte e uma tolerância de
seat) no corpo da broca e da tolerância furo maior (para furos maiores), porque a
Cortes e canais

da pastilha. maioria dos furos têm tolerância H.

C
DC DMM
Rosqueamento

Profundidade da broca 2-3 x DC


D Diâmetro da broca, mm 12 – 43.99 44 – 52.99 53 – 63.5
(polegadas) (.472 – 1.732) (1.732 – 2.086) (2.087 – 2.5)
Tolerância do furo, mm 0/+0.25 0/+0.28 0/+0.3
(polegadas)
Fresamento

(0/+.0098) (0/+.011) (0/+.0118)

Tolerância DC, mm (pole- 0/+0.2 0/+0.25 0/+0.28


gadas) (0/+.0079) (0/+.0098) (0/+.011)

E Profundidade da broca 4-5 x DC


Diâmetro da broca, mm 12 – 43.99 44 – 52.99 53 – 63.5
(polegadas) (.472 – 1.732) (1.732 – 2.086) (2.087 – 2.5)
Tolerância do furo, mm (pol.) 0/+0.4 0/+0.43 0/+0.45
Furação

(0/+.0157) (0/+.0169) (0/+.0177)


Tolerância DC, mm (pole-
gadas) +0.04/+0.24 +0.04/+0.29 +0.04/+0.32
F (+.0016/+.0094) (+.0016/+.0114) (+.0016/+.0126)

Como melhorar a tolerância do furo


Mandrilamento

Uma maneira de eliminar a tolerância de fa-


bricação do corpo da broca e das pastilhas é
fazer o ajuste (pre-set) da broca.
G Ø25,084 mm (Ø0,9876 pol.) Isso pode ser feito em um torno ou com supor-
Ø25 mm (Ø0,9843 pol.) te/bucha ajustável, veja a página E28.
Sistemas de

Assim, uma largura de tolerância (IT) dentro de


Ø25 mm 0,10 mm (0,004 pol.) pode ser obtida.
fixação

(Ø0,9843
pol.)H10 O tamanho do furo pode ser influenciado pela
H troca da geometria da pastilha em uma das
pastilhas.
Outras informações
Usinabilidade

E 42
Problemas e soluções
A

Problemas e soluções

Torneamento
Brocas com pastilhas intercambiáveis
Problema Solução
B
Furos maiores Broca rotativa Broca não rotativa

Cortes e canais
1. Aumente o fluxo de refrigera- 1. Verifique o alinhamento no torno.
ção, limpe o filtro e os furos de 2. Gire a broca em 180°.
refrigeração na broca. 3. Experimente uma geometria
2. Experimente uma geometria mais resistente na periferia
mais resistente na periferia (mantenha a pastilha central).
(mantenha a pastilha central).
C

Rosqueamento
Furos menores Broca rotativa Broca não rotativa
1. Aumente o fluxo de refrigera- 1. Estacionária:
ção, limpe o filtro e os furos de Verifique o alinhamento no
refrigeração na broca. torno.
2. Experimente uma geometria 2. Estacionária:
mais resistente no centro e Gire a broca em 180°. D
uma geometria de corte leve na 3. Experimente uma geometria
periferia. mais resistente no centro (man-
tenha a periférica).

Fresamento
Pino no furo Broca rotativa Broca não rotativa
1. Aumente o fluxo de refrigera- 1. Verifique o alinhamento no torno.
ção, limpe o filtro e os furos de 2. Aumente o fluxo de refrigera- E
refrigeração na broca. ção, limpe o filtro e os furos de
2. Experimente outra geometria na refrigeração na broca.
periferia e ajuste a faixa de avan- 3. Reduza o balanço da broca.
ço de acordo com os dados de 4. Experimente outra geometria na
corte recomendados. periferia e ajuste a faixa de avan-

Furação
3. Reduza o balanço da broca. ço de acordo com os dados de
4. Use uma faixa de avanço mais corte recomendados.
baixa durante os primeiros 3 mm
da profundidade do furo. F

Vibração 1. Reduza o balanço da broca, melhore a estabilidade da peça. Mandrilamento


2. Reduza a velocidade de corte.
3. Experimente outra geometria na periferia e ajuste a faixa de
avanço de acordo com os dados de corte recomendados.

Torque insuficiente da 1. Reduza o avanço.


Sistemas de

máquina 2. Escolha uma geometria de corte leve para reduzir a força de


corte.
fixação

H
Outras informações

Mc Nm (lbf-pés)
Usinabilidade


E 43
A Problemas e soluções


Torneamento

Problema Solução

Potência da máquina 1. Reduza a velocidade de corte.


insuficiente 2. Reduza o avanço.
B 3. Escolha uma geometria de corte leve para reduzir a força de
corte.
Cortes e canais

Pc kW (HP)

Furo não simétrico O furo alarga no fundo (devido ao entupimento de cavacos na


pastilha central)
C 1. Aumente o fluxo de refrigeração, limpe o filtro e os furos de
refrigeração na broca.
2. Experimente outra geometria na periferia e ajuste a faixa de
Rosqueamento

avanço de acordo com os dados de corte recomendados.


3.Reduza o balanço da broca.

D Vida útil insatisfatória da 1. Aumente ou reduza a velocidade de corte dependendo do


ferramenta tipo de desgaste.
2. Escolha uma geometria de corte leve para reduzir a força de
corte.
Fresamento

3. Aumente o avanço

E
Parafusos quebrados da 1. Use um torquímetro para prender o parafuso, aplique lubrifi-
pastilha cante Molykote.
2. Verifique e troque o parafuso da pastilha regularmente.
Furação

Acabamento superficial 1. Importante para um bom controle de cavacos.


Mandrilamento

insatisfatório 2. Reduza o avanço (se for importante manter vf, aumente a


velocidade também).
3. Aumente o fluxo de refrigeração, limpe o filtro e os furos de
refrigeração na broca.
4. Reduza o balanço da broca, melhore a estabilidade da peça.
G

Entupimento de cavacos Causado por cavacos longos


Sistemas de

nos canais da broca 1. Verifique a geometria e os dados de corte recomendados.


2. Aumente o fluxo de refrigeração, limpe o filtro e os furos de
fixação

refrigeração na broca.
3. Reduza o avanço dentro dos dados de corte recomendados.
4. Aumente a velocidade de corte dentro dos dados de corte
H recomendados.
Outras informações
Usinabilidade

E 44
Problemas e soluções
A

Desgaste da ferramenta – Broca com pastilha intercambiável

Torneamento
Problema Causa Solução

Desgaste de flanco
B
a) Velocidade de corte muito alta. a) Reduza a velocidade de corte.
b) Classe resistente ao desgaste b) Selecione uma classe mais resis-

Cortes e canais
insuficiente. tente ao desgaste.

Craterização C
Pastilha periférica Pastilha periférica

Rosqueamento
•D
 esgaste por difusão devido à • Selecione uma classe mais resis-
temperatura de corte muito alta tente ao desgaste.
na face de saída. • Reduza a velocidade.

Pastilha central: Pastilha central:


•D
 esgaste por abrasão causado • Reduza o avanço. D
por aresta postiça e abrasão.
Geral:
• Escolha uma geometria mais

Fresamento
positiva, ou seja, -LM.

E
Deformação plástica (pastilha periférica)
a) Temperatura de corte (velocida- a–b) Selecione uma classe mais
de de corte) muito alta, combi- resistente ao desgaste com
nada com alta pressão (avanço, melhor resistência à deforma-

Furação
dureza da peça). ção plástica.
b) O resultado final do desgaste a–b) Reduza a velocidade de corte.
de flanco e/ou craterizações em a)  Reduza o avanço. F
excesso.

Mandrilamento

Lascamento
a) Tenacidade insuficiente da a) Selecione uma classe mais tenaz.
classe. b) Selecione uma geometria mais
b) Geometria da pastilha muito robusta. G
fraca. c) Aumente a velocidade de corte
c) Aresta postiça (BUE). ou selecione uma geometria mais
d) Superfície irregular. positiva.
Sistemas de

e) Estabilidade insatisfatória. d) Reduza o avanço na entrada.


fixação

f) Inclusões de areia (ferro fundido). e) Melhore a estabilidade.


f) Escolha uma geometria mais
robusta. Reduza o avanço.
H
Outras informações
Usinabilidade


E 45
A Problemas e soluções


Torneamento

Problema Causa Solução

Aresta postiça
B a) Reduza a velocidade de corte a) Aumente a velocidade de corte
(temperatura muito baixa na ou troque para uma classe com
Cortes e canais

aresta de corte). cobertura.


b) Geometria de corte muito b) Escolha uma geometria mais
negativa. positiva, ou seja, -LM.
c) Material muito pastoso como c-d) A umente a mistura de óleo e
aços inoxidáveis e alumínio puro. volume/pressão em fluido de
d) Percentual de mistura de óleo no corte.
C fluido de corte muito baixo.
Rosqueamento

D
Escoamento de cavacos - recomendações gerais
Fresamento

Verifique os pontos e as soluções


1. Certifique-se de que dados de corte e
E geometria da ponta/broca sejam usados
corretamente.
2. Inspecione a forma dos cavacos (com-
pare com a figura na imagem E 26).
Furação

3. Verifique se o fluxo do fluido de corte e a


pressão pode ser aumentadas.
F
4. Inspecione as arestas de corte. O las-
camento da aresta pode gerar cavacos
Mandrilamento

longos porque ele é dividido. Além disso,


uma aresta postiça pode formar cava-
cos insatisfatórios.

G 5. Verifique se a usinabilidade foi alterada


devido a um novo lote do material da
peça. Pode ser necessário ajustar os
dados de corte.
Sistemas de

6. Ajuste o avanço e a velocidade. Veja o


fixação

diagrama na página E 18.


H
Outras informações
Usinabilidade

E 46
Problemas e soluções
A

Furação intermitente (pica-pau) – brocas inteiriças de

Torneamento
metal duro e com pontas intercambiáveis
A furação intermitente pode ser usada se nenhuma outra solu-
ção for encontrada.
Há duas maneiras diferentes para realizar um ciclo de furação B
intermitente:

Cortes e canais
1 2 3 4 5 6 7 8 - Método 1 para melhor produtivi-
dade
Não retraia a broca em mais que
aprox. 0,3 mm (0,012 pol.) do fundo
do furo. Como alternativa, faça uma
parada periódica enquanto a broca C
ainda estiver girando e antes de
continuar a furar.

Rosqueamento
1 2 3 4 5 6 7 8 - Método 2 para melhor escoamento
de cavacos
Após cada ciclo de furação, retire
a broca do furo para assegurar que D
nenhum cavaco está preso na broca.

Fresamento
E

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 47
A Problemas e soluções

Desgaste da ferramenta – brocas inteiriças / pontas


Torneamento

intercambiáveis
Causa Solução
B
Aresta postiça (BUE)
Cortes e canais

1. Velocidade de corte muito baixa 1. Aumente a velocidade de corte


e temperatura da aresta muito ou use o fluido de corte externo
alta 2. Aresta de corte mais viva
2. Fase negativa muito grande 3. Cobertura na aresta
3. Sem revestimento 4. Aumente o percentual de óleo no
4. Percentual de óleo no fluido de fluido de corte
C corte muito baixo
Rosqueamento

Lascamento no canto da aresta


1. Fixação instável 1. Verifique a fixação
2. Batimento (TIR) muito alto 2. Verifique o batimento radial
3. Corte intermitente 3. Diminua o avanço
D 4. Fluido de corte insuficiente 4. Verifique o fornecimento de fluido
(trinca térmica) de corte
5. Fixação instável da ferramenta. 5. Verifique o porta-ferramenta
Fresamento

Desgaste do flanco nas arestas de corte


E 1. Velocidade de corte muito alta 1. Reduza a velocidade de corte
2. Avanço muito baixo 2. Aumente o avanço
3. Classe muito tenaz 3. Mude para uma classe mais
4. Falta de fluido de corte resistente
4. Verifique o fornecimento de fluido
Furação

de corte adequado

F
Lascamento na aresta de corte
1. Condições instáveis 1. Verifique o ajuste (set-up)
Mandrilamento

2. Desgaste máximo permitido 2. Substitua a broca rapidamente


excedido 3. Mude para uma classe mais tenaz
3. Classe muito dura

Desgaste nas guias


Sistemas de

1. Batimento (TIR) muito alto 1. Verifique o batimento radial


2. Fluido de corte muito fraco 2. Use o óleo puro ou emulsão mais
fixação

3. Velocidade de corte muito alta forte


4. Material abrasivo 3. Reduza a velocidade de corte
4. Mude para uma classe mais
H resistente
Outras informações
Usinabilidade

E 48
Problemas e soluções
A

Torneamento
Causa Solução

Desgaste da aresta transversal


B
 elocidade de corte muito baixa
1. V 1. Aumente a velocidade de corte

Cortes e canais
2. A
 vanço muito alto 2. Diminua o avanço
3A resta transversal muito peque- 3. Verifique as dimensões
na

C
Desgaste à deformação plástica

Rosqueamento
1. V
 elocidade de corte e/ou avanço 1. Diminua a velocidade de corte e/
muito alto ou avanço
2. F
 ornecimento de fluido de corte 2. Aumente a pressão do fluido de
insuficiente corte
3. C
 lasse/broca inadequada 3. Use uma classe mais resistente
D

Trincas térmicas (entalhes)

Fresamento
1. F
 luido de corte inconsistente 1. Verifique o fornecimento de fluido
de corte
2. Encha o tanque de fluido de corte

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

E 49
F2
Mandrilamento
As operações de mandrilamento que envolvem as ferra-
mentas rotativas, são aplicadas para usinar furos feitos
por meio de métodos como: Pré-usinagem, fundição,
forjamento, extrusão,
oxicorte etc.


• Teoria F4

• Procedimento para seleção F8

• Visão geral do sistema F 13

• Escolha da ferramenta F 16

• Como aplicar F 22

• Problemas e soluções F 27

F3
A Teoria

Teoria de mandrilamento
Torneamento

O processo de mandrilamento
B
• Geralmente, as operações de mandri-
lamento são realizadas em centros de
Cortes e canais

usinagem e máquinas de mandrilamento


horizontal.
• A ferramenta rotativa avança axialmente
C através do furo.
• Geralmente, a maioria dos furos é do tipo
Rosqueamento

passante em peças prismáticas como


alojamentos e carcaças.

D Três métodos diferentes de mandrilamento básicos


Mandrilamento com Mandrilamento com Fresamento por interpo-
Fresamento

uma ferramenta esta- uma ferramenta rotativa lação helicoidal



cionária

E
Furação

F • A ser usado somente • Para peças assimétricas • Solução muito flexível


para peças simétricas em usinadas em um centro onde uma fresa pode ser
um torneamento. de usinagem. usada para diâmetros
Mandrilamento

diferentes.
• O perfilamento pode ser • Soluções de ferramentas
executado com barras de flexíveis com diâmetros • Espaço minimizado no
mandrilar padrão. ajustáveis. magazine da ferramenta.
G • Soluções de ferramentas • Muito produtivo em ope- • Boa solução quando a
muito flexíveis com cabe- rações de desbaste. quebra de cavacos é um
ças de corte intercambi- problema.
• Alta qualidade quanto a
Sistemas de

áveis.
tolerância do furo e ao • Alta demanda de quali-
fixação

acabamento superficial. dade da usinagem (para


acabamento).
H
Outras informações
Usinabilidade

F4
Teoria
A

Definições de termos

Torneamento
Definições de termos de dados de corte

n = velocidade do fuso (rpm) B


ap = p rofundidade do corte radial mm

Cortes e canais
(pol.)
vc = velocidade de corte m/min (pés/min)
fn = a vanço por rotação, mm/rot. (pol./rot)
DC = d  iâmetro de mandrilamento mm
(pol.) C
vf = t axa de penetração, mm/min (pol./
min)

Rosqueamento
DC
fz = a vanço por dente mm/rot (pol./rot.)
Velocidade de corte
zc = número efetivo de dentes que usi-
A ferramenta de mandrilar gira a um nam a superfície final
determinado número de rotações (n) por
minuto, gerando um determinado diâme-
D
tro (DC). Isso propicia uma velocidade de Métrico
corte específica (vc) medida em m/min
π × DC × n

Fresamento
(pés/min) na aresta de corte. vc = (m/min)
1000

Polegadas E
Avanço
π × DC × n
O movimento axial da ferramenta é chama- vc = (pés/min)
12
do de faixa de avanço (fn) e é medido em

Furação
mm/rot (pol/revolução). A faixa de avanço
é obtida multiplicando o avanço por dente,
mm/rot (pol./rot.), pelo número efetivo de
vf = fn × n mm/min (pol./min) F
dentes (zc). A faixa de avanço é o princi-
pal valor para determinar a qualidade da
Mandrilamento
superfície que está sendo usinada e para
garantir que a formação de cavacos esteja
dentro do campo de atuação da geometria fn = zc × fz mm/r (pol./r)
da pastilha.
G
Sistemas de

Taxa de penetração Profundidade de corte


fixação

A taxa de penetração (vf) é a velocidade A profundidade de corte (ap) é a diferença


do movimento axial e está intimamente entre o raio do furo usinado e não usinado. H
relacionada à produtividade.
Outras informações
Usinabilidade

F5
A Teoria

Cálculo do consumo de potência e torque


Torneamento

B n = velocidade do fuso (rpm)


vc = v elocidade de corte m/min (pés/min)
Cortes e canais

Pc kW (Hp) fn = a vanço por rotação, mm/rot.


(pol./rot)
DC = diâmetro de mandrilamento mm
(pol.)
C kc = Força de corte específica N/mm2
Mc Nm (lbf-pés)
(lbs/pol2)
Rosqueamento

Pc = consumo de potência kW (Hp)


Mc = torque Nm (lbf-pés)
KAPR = Â  ngulo da aresta de corte da
ferramenta
Torque
D
O torque (Mc) é o valor de torque produzi-
do pela ferramenta de mandrilar durante
Fresamento

a ação de corte que a máquina deve ser


capaz de suportar.
Métrico
E
Potência líquida Pc × 30 × 103
Mc = (Nm)
A potência líquida (Pc) é a potência que a π×n
máquina deve ser capaz de proporcionar
Furação

às arestas de corte para direcionar a ação


de corte. A eficiência elétrica e mecânica Polegadas
da máquina deve ser levada em conside-
F ração na seleção dos dados de corte. Pc × 16501
Mc = (lbf-pés)
π×n
Mandrilamento

Potência líquida, kW

( )
G Força de corte específica vc × ap × fn × kc ap
Pc = 1 –
DC
Força/área de corte para uma determinada 60 × 103
Sistemas de

espessura de cavacos na direção tangen-


cial.
fixação

Potência líquida, HP
O valor kc indica a usinabilidade de um

( )
determinado material e é expresso em N/
H vc × ap × fn × kc ap
mm2 (lbs/pol2). Pc = 1 –
Outras informações

132 × 103 DC
Usinabilidade

F6
Teoria
A

Métodos de usinagem de furos

Torneamento
Mandrilamento produtivo
O mandrilamento produtivo envolve duas ou três arestas de
corte e é empregado para operações de desbaste de tole- B
râncias de furo de IT9 ou maiores, onde a taxa de remoção

Cortes e canais
de metal é a principal prioridade. No mandrilamento de mul-
tiarestas, todos os cassetes são ajustados com o mesmo
diâmetro e altura. A faixa de avanço é obtida ao multiplicar o
avanço para cada pastilha pelo número de pastilhas (fn = fz x
z). Este é o ajuste (set-up) básico para a maioria das aplica- C
ções de mandrilamento.

Rosqueamento
Mandrilamento escalonado

No mandrilamento escalonado, os dois cassetes são


D
ajustados com diâmetros e alturas axiais. O mandrilamento
escalonado é usado quando são necessárias grandes pro-
fundidades de corte radial ou no mandrilamento de material

Fresamento
macio (material com cavacos longos). A largura do cavaco é
dividido em dois tipos de cavacos pequenos, de fácil con-
trole, por meio deste método. A faixa de avanço e o acaba-
mento superficial produzido são os mesmos de quando se E
usa somente uma pastilha (fn=fz).

Furação
Mandrilamento com aresta única
O mandrilamento em desbaste com aresta única é usa-
do quando há exigência de controle de cavacos (material F
com cavacos longos) e/ou quando a potência da máquina
ferramenta é limitada. Apenas um cassete é usado. As su- Mandrilamento
perfícies do cassete são protegidas por capas quando não
em uso. No mandrilamento de acabamento, é usada uma
ferramenta de aresta única ajustável para tolerâncias mais
rigorosas para o furo, (fn = fz).
G

Alargamento
Sistemas de

O alargamento é uma operação de acabamento leve, reali-


fixação

zada com um alargador multiarestas em altos avanços.

H
Outras informações
Usinabilidade

F7
A Procedimento para seleção

Procedimento para seleção da ferramenta


Torneamento

Processo de planejamento de produção


B
Cortes e canais

Dimensão e qua-
lidade do furo
C

1 Peça
Rosqueamento

Material da peça,
formato e quan-
tidade

D
Fresamento

Parâmetros da
2 Máquina
máquina

Escolha da Tipo de ferra-


3
Furação

ferramenta menta

F
Mandrilamento

Dados de corte,
4 Como aplicar
refrigeração etc.

G
Sistemas de
fixação

Problemas e
5 soluções
Soluções
H
Outras informações
Usinabilidade

F8
Procedimento para seleção
A

1. P
 eça e material da peça

Torneamento
Parâmetros a serem Peça
considerados B
• Identifique o tipo de operação e obser-
ve as características relacionadas ao

Cortes e canais
furo a ser usinado, limitações, material e
máquina.
• Fixação, forças de fixação e forças de
corte. A peça é sensível à vibrações?
C
• Selecione a ferramenta que abranja a
faixa de diâmetro de mandrilamento e a

Rosqueamento
profundidade para a operação, além do
acabamento superficial e da tolerância.

Material

Fresamento
P M K •U
 sinabilidade

N S H • Quebra de cavacos
E
•D
 ureza
• Elementos da liga.

2. Parâmetros da máquina

Furação
F
Condição da máquina
• Interface do fuso Mandrilamento

• Estabilidade da máquina
• A velocidade do fuso
•R
 efrigeração G
• Pressão de refrigeração
Sistemas de

• Fixação da peça
fixação

• Fuso horizontal ou vertical


• Potência e torque
H
Outras informações

• Magazine de ferramentas.
Usinabilidade

F9
A Procedimento para seleção

3. Escolha da ferramenta
Torneamento

A resistência à deflexão e à transmissão de torque são os


fatores mais importantes ao se escolher um porta-ferra-
B menta para operações de mandrilamento. Escolha a fer-
ramenta de acordo com suas necessidades específicas:
Cortes e canais

C
Rosqueamento

D
Fresamento

• Ferramentas para vários materiais, apli- •F


 erramentas de diâmetro pequeno e
cações e condições. grande.
• Mecanismos de ajuste precisos e refri- •P
 ara usinagem sem vibrações em
E geração de alta precisão para acaba- longos balanços – use ferramentas
mento. antivibratórias.
• Otimize a produtividade com várias ferra- •R
 eduz o peso do conjunto da ferramen-
mentas com aresta de corte. ta para facilitar o manuseio e reduzir a
Furação

dinâmica.

Soluções específicas para a área da engenharia


Mandrilamento

• Geralmente uma combinação de múlti-


plas operações em uma ferramenta.
G
•A
 s operações podem ser concluídas
durante um movimento de avanço.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

F 10
Procedimento para seleção
A

4. Como aplicar

Torneamento
Considerações importantes sobre a aplicação
Sistemas de fixação
B
• Use sempre o acoplamento mais re-
sistente e procure aplicar o balanço da

Cortes e canais
ferramenta mais curto possível.
• Para melhor estabilidade e qualidade do
furo use Coromant Capto®, ferramentas
antivibratórias e hastes cônicas. C

Rosqueamento
Considerações sobre a ferramenta
• Considere o ângulo de posição (ataque),
a geometria da pastilha e a classe.
D
Escoamento de cavaco e fluido de corte
• A formação de cavacos e o escoamento

Fresamento
são fatores importantes no mandrilamen-
to e afetam a qualidade e a tolerância do
Velocidade de corte, furo.
vc m/min (pés/min) E
Dados de corte
• A velocidade de corte e a faixa de avan-
ço corretas, são essenciais para alta

Furação
produtividade, vida útil da ferramenta e
qualidade do furo.
F
• Tenha em mente o torque e a potência da
máquina. Mandrilamento

Avanço, mm/r (pol./r)

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

F 11
A Procedimento para seleção

5. Problemas e soluções
Torneamento

Considerações importantes sobre a aplicação


Desgaste da pastilha e vida útil da ferra-
B
menta
• A
 geometria, classe e dados de corte
Cortes e canais

corretos são essenciais nas operações


de mandrilamento.

C Escoamento de cavacos
•V
 erifique a quebra de cavacos e o forne-
Rosqueamento

cimento de fluido de corte.

Tolerâncias e qualidade do furo


D •V
 erifique a fixação da ferramenta de
mandrilamento/peça, faixa de avanço,
condições da máquina e escoamento de
cavaco.
Fresamento

Dados de corte
E •A
 velocidade de corte, a faixa de avanço
e a profundidade de corte corretos são
essenciais para alta produtividade, vida
útil da ferramenta e para evitar vibrações.
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

F 12
Visão geral do sistema
A

Visão geral do sistema

Torneamento
Ferramentas para mandrilamento em desbaste
As operações de mandrilamento em desbaste são realizadas para abrir
um furo existente e prepará-los para o acabamento. B

Cortes e canais
Ferramenta com uma pasti-
Adaptador antivibratório com
Ferramenta de diâmetro lha e ferramenta com duas
duas pastilhas
grande com duas pastilhas pastilhas

Rosqueamento
Ferramenta com três pas-
tilhas
D

Fresamento
E
Ferramentas para mandrilamento de precisão
As operações de mandrilamento de precisão são realizados dentro
dos limites da tolerância e de acabamento superficial.

Furação
Ferramenta com aresta
única com adaptador
antivibratório Ferramenta com
aresta única com
F
adaptador modular
Mandrilamento
Ferramentas com
aresta única
Alargador multia-
restas
G
Cabeça para barras
de mandrilar de
Sistemas de

precisão
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

F 13
A Visão geral do sistema

Mandrilamento em desbaste
Torneamento


0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 50 Ø pol.

B
0 50 100 150 200 250 300 350 400 340 500 550 1260 Ø mm
Cortes e canais

Ferramentas de mandrilamento em desbaste com duas pastilhas Ø23-170 mm (0,908-6,893")

Ferramentas de mandrilamento em desbaste com três pastilhas Ø36-306 mm (1,4-12")

C
Ferramentas antivibratórias de mandrilamento em desbaste com duas pastilhas Ø25-150 mm
(1-6")
Rosqueamento

Ferramentas de mandrilamento em desbaste de diâmetro grande com duas pasti-


lhas Ø150-1260 mm (6-50")

D
Ferramentas de mandrilamento em desbaste de diâmetro grande com duas
pastilhas. Ø148-300 mm (5,82-11,81")
Fresamento

Ferramentas de mandrilamento em desbaste de diâmetro grande com duas


pastilhas (antivibratórias). Ø148-300 mm (5,82-11,81")
E

Mandrilamento de precisão – diâmetro pequeno


Furação


0 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 6 12 24 36 61 Ø pol.

F
0 10 15 20 25 30 35 150 300 600 800 1275 Ø mm
Mandrilamento

Cabeças de mandrilamento de precisão com barra de metal duro de Ø1-8,2


mm (0,04-0,320")

Cabeças de mandrilamento de precisão com barra de mandrilar indexável Ø6-20


G mm (0,24-0,79")
Sistemas de

Cabeça de mandrilamento de precisão com barra indexável ou barra de canais de Ø8-32 mm


(0,31-1,26")
fixação

H Alargador multiarestas Ø3,97-31,75 mm (0,156 - 1,25")


Outras informações
Usinabilidade

F 14
Visão geral do sistema
A

Mandrilamento de precisão – diâmetros médios

Torneamento

0 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 6 12 24 36 61 Ø pol.

0 10 15 20 25 30 35 150 300 600 800 1275 Ø mm


B

Cortes e canais
Mandrilamento de precisão com cabeça intercambiável Ø19-36 mm (0,75-1,42")

Mandrilamento de precisão com haste cilíndrica Ø19-36 mm (0,75-1,42")

C
Mandrilamento de precisão com Coromant Capto (modular) Ø19-167 mm (0,75-
6,58")

Rosqueamento
Mandrilamento de precisão com Coromant Capto (antivibratório) Ø23-167
mm (0,91-6,58")

D
Mandrilamento de precisão com Coromant Capto
(leve) Ø69-167 mm (2,716-6,575")

Fresamento
E

Mandrilamento de precisão – diâmetros grandes

Furação

0 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 6 12 24 36 61 Ø pol.

0 10 15 20 25 30 35 150 300 600 800 1275 Ø mm


F

Mandrilamento de precisão Ø150-1275mm Mandrilamento


(5,9-50")

G
Mandrilamento de precisão (antivibratório)
Ø150-315mm (5,9-12,4")
Sistemas de
fixação

Mandrilamento de precisão com Coromant


Capto ou fixação do tipo árvore (leve) Ø150-
H
Outras informações

315 mm (5,9-12,4")
Usinabilidade

F 15
A Escolha da ferramenta

Escolha da ferramenta
Torneamento

Desbaste Acabamento
B
Cortes e canais

C
Mandrilamento Mandrilamento com Mandrilamento Mandrilamento Alargamento
produtivo aresta única escalonado com aresta única
Rosqueamento

Mandrilamento Mandrilamento Mandrilamento com


produtivo escalonado aresta única
D • Alta taxa de remoção de • Para mandrilamento em • Mandrilamento de alta
metal. desbaste com grande precisão.
taxa de remoção de
• Mandrilamento mul- •C
 apacidade de tolerância
sobremetal.
Fresamento

tiarestas, pastilhas no IT6.


mesmo nível. •C
 ontrole de cavacos
•A
 justabilidade de 0,002
aprimorado.
mm (0,00008”).
E Mandrilamento com
aresta única
Alargamento
• Controle de cavacos
aprimorado. • Muito bom acabamento
Furação

superficial com altas


• Menos exigência de
taxas de penetração.
potência da máquina.
F
• Apropriada para produção
em massa.
Mandrilamento

Soluções específicas para a área da engenharia

• Geralmente uma combinação de múlti-


G plas operações em uma ferramenta.
•A
 s operações podem ser concluídas
Sistemas de

durante um movimento de avanço.


fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

F 16
Escolha da ferramenta
A

Ferramentas para mandrilamento em desbaste

Torneamento
Ferramenta para mandrilamento em desbaste com três pastilhas
A recomendação como primeira escolha para máquinas
de média e alta potência é uma ferramenta para man- B
drilamento em desbaste com três aresta de corte para

Cortes e canais
produtividade otimizada. Ela também pode ser configura-
da para aresta única e mandrilamento escalonado.

Ferramenta para mandrilamento em desbaste com duas pastilhas

Rosqueamento
Uma ferramenta para mandrilamento em desbaste com
duas arestas de corte para máquinas de baixa a média
potência, operações estáveis ou diâmetros maiores.
D

Fresamento
Ferramenta para mandrilamento em desbaste leve E

Reduz o peso do conjunto da ferramenta, para diminuir


a dinâmica, facilitar a troca e o manuseio da ferramenta.

Furação
Para o mandrilamento de diâmetros grandes com maior
estabilidade sem aumentar o peso da ferramenta.
F

Mandrilamento

Ferramenta para mandrilamento em desbaste antivibratória para balanços


longos G
Escolha as ferramentas para mandrilamento em des-
baste com mecanismo antivibratório para balanços mais
Sistemas de

longos que 4 vezes o diâmetro do acoplamento.


fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

F 17
A Escolha da ferramenta

Cassetes para ferramentas para mandrilamento em desbaste


Torneamento

Cassetes com pastilhas negativas

B • Para condições estáveis, escolha pasti-


lhas de formato negativo para melhorar a
economia da pastilha.
Cortes e canais

• Use pastilhas negativas em aplicações


difíceis que precisam de pastilhas robus-
tas e melhor segurança do processo.
C
Cassetes com pastilhas positivas
Rosqueamento

• No mandrilamento em desbaste, é uma


vantagem para usar as pastilhas positi-
vas com formato básico porque elas ge-
ram forças de corte mais baixas quando
D comparadas às pastilhas negativas.
• Um ângulo de ponta pequeno e um raio
de ponta pequeno também contribuem
Fresamento

para manter as forças de corte baixas.

E
Ângulo de posição (ataque) e formato da pastilha
O ângulo de posição (ataque) das ferra- produz uma força de corte axial elevada,
mentas de mandrilar afeta a direção e a enquanto que um ângulo de posição me-
magnitude das forças radiais e axiais. Um nor (ataque maior) resulta em uma força
ângulo de posição grande (ataque menor) de corte radial elevada.
Furação

F Pastilhas positivas Pastilhas negativas


 ara cortes interrompidos, inclusões
P
Mandrilamento

de areia, mandrilamento em pacote etc.


Somente furos passantes.
84° 75° 84°
(6°) (15°) (6°)
G Primeira escolha para aplicações gerais,
mandrilamento escalonado e para opera-
ção de usinagem de cantos a 90°.
Sistemas de

90° 90°
fixação

(0°) (0°)
Para altos avanços ou melhor acabamen-
H to superficial com pastilhas Wiper em
condições estáveis.
Outras informações

95° 95°
Usinabilidade

(-5°) (-5°)

F 18
Escolha da ferramenta
A

Ferramentas para mandrilamento de precisão

Torneamento
Ferramenta para mandrilamento de precisão com aresta única

Uma ferramenta para mandrilamento de precisão é a B


primeira escolha para operações de mandrilamento de

Cortes e canais
precisão.

C
Ferramenta para mandrilamento de precisão leve

Rosqueamento
Reduz o peso do conjunto da ferramenta, para diminuir
a dinâmica, facilitar a troca e o manuseio da ferramenta.
Para o mandrilamento de diâmetros grandes com maior
estabilidade sem aumentar o peso da ferramenta. D

Fresamento
Cabeça com barras para mandrilamento de precisão
Para diâmetros pequenos, é necessária uma cabeça com E
barras para mandrilamento de precisão.

Furação
F
Silent Tools para balanços longos
Mandrilamento
As Silent Tools (com mecanismo antivibração) são a pri-
meira escolha para balanços que sejam mais longos que
4 vezes o diâmetro do acoplamento.

G
Sistemas de

Alargador multiarestas
fixação

Os alargadores multiarestas são adequados para altos


avanços em produção de massa. H
Outras informações
Usinabilidade

F 19
A Escolha da ferramenta

Cápsulas para ferramentas de mandrilamento de precisão


Torneamento

Recomendações gerais

Ângulo de posição (ataque)


B
afeta a direção e a magnitude das forças de corte
axiais e radiais. Quanto maior o ângulo de posição
Cortes e canais

(ataque menor) maiores as forças axiais, o que


pode ser benéfico na aplicação de mandrilamen-
to. Diferente do ângulo de posição menor (ataque
maior), o qual resulta em forças radiais maiores,
C causando vibração na aplicação.
Rosqueamento

Formato da pastilha
Pastilhas positivas
ângulo de folga de 7° deve ser selecionado de acordo com a largura
fresada da aresta de corte. O ângulo da ponta
D grande, assegura a resistência e a confiabilidade
da pastilha , mas também precisa de mais potên-
cia da máquina e tem maior tendência à vibração
Fresamento

Pastilhas positivas devido à grande área de contato da aresta de


ângulo de folga de 11° corte. A minimização do ângulo de ponta da pas-
tilha pode melhorar a estabilidade da ferramenta e
E possíveis movimentos radiais, permitindo menor
variação e força de corte. A primeira escolha são
pastilhas com formato básico positivo com ângu-
los de folga de 7°.
Furação

Raio de ponta da pastilha


F
é um fator essencial nas operações de mandri-
lamento. A escolha do raio de ponta depende da
Mandrilamento

profundidade de corte e da faixa de avanço que


influencia o acabamento superficial, a quebra de
cavacos e a resistência da pastilha. Um raio de
ponta grande defletirá a ferramenta de mandri-
G lamento mais do que um raio de ponta menor e
pode ser mais suscetível à vibração. ,O uso de
uma geometria da pastilha de corte leve, cobertu-
Sistemas de

ra fina e um raio de ponta pequeno com profun-


didades de corte leves, contribui para manter as
fixação

forças de corte baixas.


H
Outras informações
Usinabilidade

F 20
Escolha da ferramenta
A

Balanço da ferramenta

Torneamento
• Escolha o adaptador mais curto possível.
•E
 scolha o maior tamanho/diâmetro de adaptador pos-
sível. B
•P
 ara longos balanços (maiores do que 4 x o diâmetro do

Cortes e canais
acoplamento) use adaptadores antivibratórios.
•S
 e possível, use um adaptador cônico para aumentar a
rigidez estática e para reduzir a deflexão.
• Para longos balanços certifique-se de que haja fixação C
rígida com contato da flange com o fuso, se possível.

Rosqueamento
D

Fresamento
E

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

F 21
A Como aplicar

Como aplicar
Torneamento

Tolerância do furo
B O que influencia nas tolerâncias: Assegure sempre de fazer o ajuste final
após a medição do diâmetro do furo,
• a fixação do porta-ferramenta
Cortes e canais

enquanto a ferramenta ainda está no fuso


• a fixação da peça de máquina. Isso compensa algum desali-
nhamento que possa ocorrer entre o fuso
• o desgaste das pastilhas, etc.
da máquina-ferramenta e a configuração
da ferramenta, deflexões radiais e desgas-
C
te da pastilha.
Rosqueamento

D
Ferramentas de mandrilamento e alargamento
Fresamento

Ferramenta Ferramenta para Alargador mul-


para man- mandrilamento tiarestas para
drilamento de precisão com acabamento em
E em desbaste aresta única alto avanço
com múltiplas
arestas

IT6
Furação

IT7
F
IT8
Mandrilamento

IT9

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

F 22
Como aplicar
A

Ferramentas para mandrilamento de precisão

Torneamento
Mecanismo da ferramenta de mandrilamento de precisão ajustável

As ferramentas para mandrilamento de B


precisão com aresta única têm possibilida-
des de ajuste para pré-ajustar a aresta de

Cortes e canais
corte dentro de mícrons.

Rosqueamento
Deflexão da ferramenta
D
• Ferramentas de mandrilamento para
acabamento, com uma aresta de corte,

Fresamento
sofrerão um certo grau de deflexão radial
durante a usinagem devido às forças de
corte.
• A profundidade do corte e o compri- E
mento do balanço influenciam a deflexão
radial da ferramenta de mandrilamento.
• A deflexão pode causar furos muito pe-

Furação
Tolerância do furo quenos ou vibrações.
• Normalmente, é necessário fazer um
corte de medição seguido do auste final F
da ferramenta.
Mandrilamento

Ø25 mm
(Ø,9843") H7 G
Sistemas de

Ø25 mm (Ø0,9843")
fixação

Ø25,021 mm (Ø0,9851")

H
Outras informações
Usinabilidade

F 23
A Como aplicar

Ferramentas para mandrilamento – geral


Torneamento

Refrigeração interna
O escoamento de cavacos, a refrigeração e a lubrificação entre a
B
ferramenta e o material da peça, são as principais funções do fluido
de corte.
Cortes e canais

• Aplique fluido de corte para otimizar o


escoamento de cavaco, a refrigeração e
a lubrificação.
C
• Afeta a qualidade do furo e a vida útil da
ferramenta.
Rosqueamento

• O fluido de corte interno é recomendado


a fim de direcionar o fluido para a zona de
corte.
D

Controle de cavacos e escoamento de cavacos


Fresamento

A formação e o escoamento de cavacos são questões críticas em


operações de mandrilamento, especialmente em furos cegos.

E O ideal é que os cavacos devem ter o formato de uma vírgula ou


espirais.

Profundidade de corte,
ap mm (inch) Os fatores que influenciam a quebra de
Furação

cavacos são:
-m  icro e macrogeometrias da pastilha
F
- r aio de ponta
-â  ngulo de posição (ataque)
Mandrilamento

-p  rofundidade de corte
- avanço
- v elocidade de corte
G - material.

Avanço, mm/r (pol./r)


Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

F 24
Como aplicar
A

Recomendações de dados de corte

Torneamento
A configuração da velocidade de corte (vc) e do avanço (fn)
corretos depende da aplicação. O aumento da velocidade
de corte e/ou avanço, aumenta o risco de segurança do pro- B
cesso e confiabilidade insuficientes, causando escoamento
de cavaco insatisfatório, entupimento de cavaco e quebra

Cortes e canais
da pastilha. Especialmente em aplicações de furo profundo.
Uma velocidade de corte baixa pode aumentar as possibi-
lidades de arestas postiças (BUE), levando a acabamento
superficial insatisfatório, forças de corte mais altas e dimi-
nuição da vida útil da ferramenta. Os dados de corte gerais C
para geometria e classe da pastilha podem ser seguidos
considerando-se as exceções a seguir:

Rosqueamento
-M
 andrilamento em desbaste
Valor inicial máx vc = 200 m/min (656 pés/min).
-M
 andrilamento de precisão com adaptadores de mandri-
lamento de precisão: D
Valor inicial máx vc = 240 m/min (787 pés/min).
-M
 andrilamento de precisão com barras de mandrilamen-

Fresamento
to de precisão:
Valor inicial máx vc = 90 – 120 m/min (295 – 394 pés/min).
-M
 andrilamento de precisão:
APMX máx. = 0,5 mm (0,020 pol.). E

A velocidade de corte é limitada principalmente por:


- tendências à vibração

Furação
- escoamento de cavaco
- longos balanços.
F
Avanço e profundidade de corte
Largura fresada excessiva da aresta de corte, profundidade Mandrilamento
do corte grande (ap) e/ou avanço (fn) podem causar vibração
e maior consumo de potência. Uma profundidade de corte
muito pequena, fará com que a aresta da pastilha passe na
superfície pré-usinada, apenas raspando ou esfregando G
nela, causando um resultado insatisfatória no desgaste da
ferramenta e acabamento superficial.
Sistemas de

Consumo de potência e torque


fixação

No mandrilamento, certifique-se de que a máquina tenha


potência e torque suficientes.
H
Outras informações
Usinabilidade

F 25
A Como aplicar

Manutenção da ferramenta e uso do torquímetro


Torneamento

•U
 se sempre um torquímetro e aplique o torque reco-
mendado nos parafusos para a pastilha e o conjunto da
B ferramenta.
•V
 erifique regularmente se as pastilhas e seus assentos
Cortes e canais

estão limpos e em bom estado Limpe todos os itens do


conjunto antes de montar
•S
 ubstitua as peças com desgastes.
C •L
 ubrifique todos os itens do conjunto, bem como o meca-
nismo de ajuste de mandrilamento de precisão com óleo,
Rosqueamento

ao menos uma vez por ano.


•U
 se um dispositivo de fixação de montagem do conjunto
adequado e o ajuste da medida (pre-setter) da ferramenta.

D •A
 o instalar ferramentas antivibratórias; nunca fixe direta-
mente no corpo do adaptador. Os adaptadores deformam
mais facilmente devido à espessura fina da parede.
Fresamento

•V
 erifique o fuso da máquina, o batimento radial, o desgaste
e a força de fixação.

E
Como aplicar as ferramentas de alargamento
• O alargador não deve ser usado para corrigir erros de posi-
Furação

ção ou retilineidade de furos pré-usinados.


•A
 retilineidade de um furo pré-usinado deve ser menor que
F 0,05 mm (0,0020 pol.).
•U
 m pequeno batimento radial é muito importante para
Mandrilamento

operações de alargamento.
•O
 batimento radial máximo recomendado é de 5 mícrons.
•C
 ertifique-se de que o alargador seja concêntrico com o
G furo pré-usinado.
•E
 scolha o menor balanço e haste da ferramenta possível.
Sistemas de

•E
 mulsão como fluido de corte permite melhor vida útil da
ferramenta.
fixação

•U
 se os dados de corte recomendados.
H
Outras informações
Usinabilidade

F 26
A
Problemas e soluções

Problemas e soluções

Torneamento
Fatores que afetam as tendências à vibração

As tendências à vibração crescem para a direita.


B

Cortes e canais
Ângulo de posição C

Rosqueamento
Ângulo de ataque

D
Raio de ponta

Fresamento
Micro e macrogeometrias

Microraio da aresta (rone-


amento) E

Profundidade do corte
(DOC)

Furação
• Reduza a velocidade de corte. baste).
• Use o mandrilamento escalonado. • Use ferramentas antivibratórias em caso
F
de longos balanços.
• Escolha uma ferramenta de mandrila- Mandrilamento
mento em desbaste de aresta dupla. • Verifique se todas as unidades na mon-
tagem da ferramenta estão montadas
• Escolha uma geometria e classe para
corretamente e com o torque correto.
corte leve.
• Reduza ou aumente o avanço. G
• Use um raio de ponta menor.
• Use o maior diâmetro de ferramenta
• Verifique a fixação da peça.
possível.
Sistemas de

• Verifique o fuso da máquina, a fixação, o


• Use o menor balanço da ferramenta
fixação

desgaste etc​.
possível.
• Aumente a profundidade do corte (aca-
bamento). H
Outras informações

• Diminua a profundidade de corte (des-


Usinabilidade

F 27
A Problemas e soluções

Desgaste da pastilha
Torneamento

Os padrões de desgaste da pastilha e as ações correti-


vas em mandrilamento geralmente são muito semelhan-
tes ao torneamento.
B

Quebra de cavacos
Cortes e canais

Causa Solução

Muito curto, duro. • Aumente a velocidade de


C corte.
• Diminua o avanço.
Rosqueamento

• Mude a geometria para um


quebra-cavacos mais aberto.

D
Muito longo. • Aumente o avanço.
• Reduza a velocidade de
corte.
Fresamento

• Mude a geometria para


um quebra-cavacos mais
fechado.

E
Vibração da ferramenta
Avanço muito alto. • Diminua o avanço.
Furação

Velocidade muito alta. • Diminua a velocidade.


Profundidade de corte muito • Use o mandrilamento esca-
grande. lonado.
F
Mandrilamento

Forças de corte muito altas. • Diminua a profundidade do


corte.
• Use pastilhas positivas.
• Use um raio de ponta menor.
G
Marcas de avanço
Sistemas de

Avanço muito alto. • Escolha uma pastilha Wiper


fixação

com aresta viva.


• Use um raio de ponta maior.
H • Diminua o avanço.
Outras informações


Usinabilidade

F 28
Problemas e soluções
A

Torneamento

Causa Solução

Desgaste da pastilha
B
Dados de corte incorretos. •Mude a aresta de corte e
investigue quais as razões

Cortes e canais
para este padrão de desgaste
– dados de corte, geometria e
classe da pastilhas.

C
Os cavacos arranham a superfície


Rosqueamento
Quebra de cavacos insatis- • Altere os dados de corte.
fatória. • Altere a geometria da pas-
tilha.

D
Acabamento superficial
Acabamento superficial insa- • Aumente a velocidade.

Fresamento
tisfatório. • Use refrigeração.
• Use uma classe cermet.

E
Limitação da potência da máquina
Potência limitada da máquina. • Diminua os dados de corte.
• Use o mandrilamento esca-

Furação
lonado.
• Diminua o número de pasti-
lhas no corte. F
• Reduza a profundidade do
corte. Mandrilamento

Consumo de potência e torque


G
No mandrilamento em des- Parâmetros importantes:
baste, certifique-se de que a • Avanço.
máquina ofereça potência e
Sistemas de

torque suficientes. • Número de pastilhas.


• Diâmetro.
fixação

• Profundidade do corte.

H
Outras informações
Usinabilidade

F 29
Sistemas de fixação
A fixação de uma ferramenta de corte pode influenciar
dramaticamente a produtividade e o desempenho da
ferramenta de corte. Por isso é importante escolher o
porta-ferramentas correto. Este capítulo simplificará o
processo e dará orientações sobre como aplicar e man-
ter os produtos de fixação.

•H
 istórico e conceitos G4

•P
 or que ferramentas modulares G8

•C
 entros de torneamento G 16

•C
 entros de usinagem G 25

•M
 áquinas multitarefas G 30

•M
 andris G 35

G3
A Histórico e conceitos

Sistemas de fixação de ferramentas


Torneamento

• A interface do sistema de fixação com a


máquina desempenha um papel muito
B importante no processo de corte.
• Estabilidade, tempo de troca de ferra-
Cortes e canais

menta, precisão, flexibilidade, modu-


laridade, manuseio e armazenamento
são de importância vital para o êxito da
usinagem.
C • Comparado às ferramentas convencio-
nais, um sistema de troca rápida pode
aumentar o tempo de corte efetivo em
Rosqueamento

25% nos centros de torneamento.

D
Fresamento

Os sistemas de fixação de ferramentas hoje


E Centros de usinagem

Centros de tornea-
Furação

mento
Máquinas multitarefas

F
Mandrilamento

G
• A ferramenta evoluiu em consequência fusos nas máquinas atuais, com um igual
da necessidade de produzir novos tipos número de opções de ferramentas para
de padrões de fabricação de máquina. suporte; com isto, a intercambialidade e
Sistemas de

a disponibilidade de programa reduziu


• Normalmente, estas ferramentas se-
fixação

dramaticamente.
guem o desenho da interface do fuso
do fabricante da máquina (MTM's), sem
H qualquer controle de padronização.
Outras informações

• Há mais de 35 tipos de interfaces de


Usinabilidade

G4
Histórico e conceitos
A

História dos cones das máquinas

Torneamento
• A primeira versão deste tipo de cone, foi
introduzida nos anos 20 e padronizada
(DIN) em 1974. B
• O cone foi a base da maioria dos fusos

Cortes e canais
de máquinas ferramenta, devido ao cone
longo, permitindo um contato seguro e
com estabilidade.
• Ele ainda é popular atualmente, em vários
tamanhos e padrões diferentes, usando o C
cone 7/24. Contudo, não são adequados
para ambas aplicações de rotação e de

Rosqueamento
estática.

Fresamento
Interfaces rotativas de máquinass
• Atualmente no mercado houve um
aumento na variedade de direfentes E
interfaces rotativas de máquina.
• Infelizmente, estes sistemas não são
projetados para fixação em um fuso e

Furação
também para um uso modular.
• Nenhum destes sistemas é adequado F
para ambas aplicações rotativas e está-
ticas. Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G5
A Histórico e conceitos

Coromant Capto®
Torneamento

Três sistemas em um
B • Coromant Capto® foi introduzido em 1990.
• Coromant Capto® foi adotado como norma ISO em
Cortes e canais

2008.
• Coromant Capto® é um sistema de ferramenta ver-
dadeiramente universal para uso em:
- Centros de torneamento
C - Centros de usinagem
- Máquinas multitarefas
Rosqueamento

D
Fresamento

A história do sistema Coromant Capto®


•Centro de usinagem / ferramentas rotativas
E

Hoje

In
Furação

a te
pid m rfa
Suportes Varilock Coromant Capto®/ a
rá áq ce
ui d
sólidos suportes básicos oc na a
Tr
F

1980 1990
Mandrilamento

•Centro de torneamento / ferramentas para torneamento

G Modularidade
Sistemas de
fixação

Suportes con- Block Tool Coromant Capto®/


vencionais System unidades de fixação
H
Outras informações
Usinabilidade

G6
Histórico e conceitos
A

A história do sistema Coromant Capto®

Torneamento
Troca rápida Fuso integrado
B

Cortes e canais
C

Rosqueamento
D
- Máquinas multitarefas
- Centros de torneamento - Tornos verticais
- Tornos verticais - Centros de usinagem

Fresamento
Maior utilização da máquina Maior versatilidade e estabilidade
E
Sistemas modulares

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

- Centros de usinagem
- Máquinas multitarefas
- Tornos verticais H
Outras informações

Maior flexibilidade
Usinabilidade

G7
A Por que ferramentas modulares

Um desenvolvimento significativo das máquinas


Torneamento

Centros de usinagem
B
Cortes e canais

Centros de torneamento
Máquinas multitarefas

C
Rosqueamento

D
Fresamento

E Tendências
Máquinas e métodos de usinagem • Interfaces potentes no sistema de con-
trole da máquina para graus de automa-
• Máquinas multitarefas que necessitam
ção maiores.
de um sistema de suporte para fuso e
Furação

torres. • Modelos 3-D de ferramentas e suportes


para verificação de praticamente todo o
• Várias torres em máquinas multitarefas e
F processo da máquina.
centros de torneamento.
• Integração de várias tecnologias de
• Mais ferramentas multifuncionais para
Mandrilamento

manufatura em um número menor de


máquinas multitarefas.
máquinas.
• Ferramentas acionadas em centros de
• Refrigeração de alta pressão.
torneamento.
G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G8
Por que ferramentas modulares
A

Quando usar a ferramenta de troca rápida

Torneamento
• A máquina necessita de trocas frequen-
tes na preparação (set-up). B
• A medição do corte é necessária para

Cortes e canais
obter o tamanho correto.
• A usinagem é realizada com dados de
corte altos e vida útil relativamente curta.
• Um operador gerencia mais de uma C
unidade.

Rosqueamento
D

Fresamento
Reduza o tempo de paradas em suas máquinas
Apenas 36% do tempo da máquina é usado para a usinagem
E

- Serviço e manutenção

Furação
-Troca da pastilha e troca
da ferramenta
F
- Medição das ferramentas
Mandrilamento
e das peças

- Troca de peças

G
- Tempo de corte efetivo
Ferramenta conven- Sistema de troca rápi-
Sistemas de

cionais da Coromant Capto®


fixação

As ferramentas de troca rápida oferecem um aumento de 25% na pro- H


Outras informações

dutividade
Usinabilidade

G9
A Por que ferramentas modulares

Sistema Coromant Capto®


Torneamento

Em quais tipos e tamanhos de máquina precisamos de um sistema modular?

B
Cortes e canais

C
Rosqueamento

D
Fresamento

Centro de usinagem horizontal

E
Centro de usinagem com:

• Coromant Capto® tamanho C6 e maior • Máquina multitarefa com a necessidade


Furação

de longos balanços
• Cones 7/24 no tamanho 40 e maior
• Centro de torneamento vertical
F • HSK63 e maior.
• Centro de torneamento com acopla-
mento SL*.
Mandrilamento

*SL é um sistema modular universal de adaptadores


com cabeças de corte intercambiáveis.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 10
Por que ferramentas modulares
A

Torneamento
Reduza o estoque de porta-ferramentas
Ao combinar suportes básicos, adaptadores e extensões ou reduções B
(quando necessário), é possível criar muitos conjuntos diferentes para
máquinas diferentes.

Cortes e canais
Modular Inteiriço
C
ISO 40 ISO 50 HSK 100 HSK 63

Rosqueamento
D

Fresamento
E

Número de itens com ferramentas modu- Total 64 itens

Furação
lares:
4 + 2 + 8 = 14 itens
F

Mandrilamento

As ferramentas modulares mesmo com pouquíssimos ítens, fornecem uma


grande quantidade de soluções em ferramentas.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 11
A Por que ferramentas modulares

O acoplamento Coromant Capto®


Torneamento

O exclusivo acoplamento Coromant


B Capto® possui alguns recursos muito
específicos:
Cortes e canais

• A boa face de contato da flange em


relação ao polígono do cone retificado,
oferece a máxima estabilidade, graças
às duas faces de contato e o ajuste de
C interferência.
• Há quatro canais para encaixe das garras
Rosqueamento

para a troca de ferramenta automática.


• Há um canal para o posicionamento
angular da ferramenta de corte.

Canais para encaixe das


Fresamento

garras

Canal para posicionamento


angular
E
Furação

F
Mandrilamento

G
Superfície de contato da flange
Sistemas de
fixação

O único acoplamento universal que pode ser usado em todas as aplicações sem
comprometimento no processo.
H
Outras informações
Usinabilidade

G 12
Por que ferramentas modulares
A

Características e benefícios do acoplamento

Torneamento
A principal característica do acoplamento é o travamento positivo por 3
faces de contatos B
1. A centralização radial é feita pela parte Como resultado dos recursos acima - o

Cortes e canais
cônica do polígono. contato radial e axial e a capacidade de
autocentralização - o acoplamento tem
2. O pequeno ângulo do cone permite
uma repetibilidade extremamente favorá-
transmitir toda a força para o contato
vel, na classe de 2 mícrons (0,00008 pol.).
da flange. A rigidez do acoplamento
poligonal permite fixar com uma força Os canais para encaixe garras, são proje- C
maior do que em outros sistemas. Isto tados para oferecer máxima resistência
é muito importante para resistência à à deflexão e maior força de fixação, pelo

Rosqueamento
deflexão. fato de que o polígono tem uma maior
área de superfície.
3. Um formato poligonal tem autocentra-
lização e controla a orientação sem a
necessidade de um canal guia, sendo D
assim, não há folga no acoplamento. O
formato poligonal também é exclusivo
devido à sua capacidade de transmitir

Fresamento
torque alto devido às três áreas de
contato.

Furação
1
F

Mandrilamento
2

3 G
Sistemas de

travamento de 3 contatos
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 13
A Por que ferramentas modulares

Transmissão de torque
Torneamento

O formato poligonal transmite torque


sem peças soltas como pinos ou chave-
B tas.
•S
 em pinos, chaves, etc.
Cortes e canais

•S
 em folga no acoplamento
•C
 argas assimétricas
•C
 ontato em duas faces/alta força de
C fixação.
Rosqueamento

Seis tamanhos diferentes de acoplamento


D
Fresamento

E
C3 C4 C5 C6 C8 C10
C3 = D 32 mm (1,260 pol.) C6 = D 63 mm (2,480 pol.)
C4 = D 40 mm (1,575 pol.) C8 = D 80 mm (3,150 pol.)
Furação

C5 = D 50 mm (1,969 pol.) C10 = D 100 mm (3,937 pol.)

F
Métodos diferentes de fixação
Mandrilamento

Um acoplamento oferece dois métodos de fixação.

Fixação segmentada Fixação central por parafuso

G
Sistemas de
fixação

H Método de fixação para troca rápida e automáti- Para soluções modulares de fixação, por exem-
Outras informações

ca de ferramentas.
. plo, quando usar extensões e suportes básicos.


Usinabilidade

G 14
Por que ferramentas modulares
A

Repetibilidade excelente e altura de centro garantida

Torneamento
A
• A precisão da repetibilidade é de ±2
mícrons [µm] (±0,00008 pol.) da altura de B
B centro, medição do comprimento e radial

Cortes e canais
(A),(B),(C).
• Pouca ou nenhuma necessidade de
medição de cortes se for usada pré-me-
dição (primeira peça certa).
C C

Rosqueamento
D

Menor vibração com acoplamento estável

Fresamento
Na usinagem interna, o acoplamento Coromant Capto® é uma so-
lução excelente para fixar a barra de mandrilar, com fixação firme e
segurança ao redor de todo o polígono.
E

Geralmente, a barra de mandrilar é fixada

Furação
com 2 a 3 parafusos. Isso causa proble-
mas com vibração, acabamento superficial
insatisfatório, pastilhas desgastadas e
interrupções de produção com tempo de F
paradas, gasto no ajuste dos dados de
Mandrilamento
corte e medição da peça.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 15
A Centros de torneamento

Ferramentas de troca rápida para centros


Torneamento

de torneamento
B
Cortes e canais

C
Rosqueamento

D
Fresamento

E O que é um centro de torneamento?


• O princípio de tornos e centros de torne- • Quando uma ferramenta de corte é apli-
amento é cortar uma peça rotativa com cada à peça, ela pode ser ajustada para
uma ferramenta de corte estacionária. produzir uma peça que tenha simetria
Furação

rotacional.
• A ferramenta de corte move-se paralela
e perpendicular ao eixo da peça para
F fornecer o formato da peça com acaba-
mento desejado.
Mandrilamento

G O centro de torneamento tem opções de configurações


• Projeto horizontal e vertical
• Uma outra placa (Subspindle) para usinagem em dois
Sistemas de

lados
fixação

• Ferramentas acionadas
H • Eixo Y para mandrilamento e fresamento excêntrico.
Outras informações
Usinabilidade

G 16
Centros de torneamento
A

Configuração de um centro de torneamento

Torneamento
Rotação do fuso e definições de eixos
B
•D
 iversos programas de máquina-ferra-
mentas multieixos podem fornecer resul-

Cortes e canais
tados de torneamento desde desbaste e
usinagem de canais até rosqueamento e
acabamento.

Rosqueamento
D

Fresamento
Ferramentas de troca rápida para centros
de torneamento E
Um sistema de troca rápida oferece:
- t roca de ferramentas muito mais rápida
e eficiente

Furação
-p
 astilhas que podem ser trocadas fora
da máquina
F
-p
 ossibilidades de ajustes (pre-setting).
Mandrilamento

O sistema mais econômico para:


-p
 rodução de pequenos lotes, tempos de
preparação (setup) mais rápidos
G
-o
 perações com trocas de pastilha fre-
quentes.
Sistemas de
fixação

Menos de 180° para fixar e soltar

H
Outras informações
Usinabilidade

G 17
A Centros de torneamento

Unidades de fixação típicas para centros de torneamento


Torneamento

B VDI angular Haste quadrada Unidade automática


Came ativado Came ativado
 Operado hidraulicamente
Cortes e canais

C
Rosqueamento

VDI reto Haste cilíndrica Aplicações especiais


D Came ativado Fixação do segmento Came ativado
Fresamento

E
Furação

F Diferentes maneiras de instalar a troca rápida


Integrado diretamente na torre
Mandrilamento

O Coromant Capto® diretamente integrado


nas torres é a melhor solução para obter
desempenho máximo do acoplamento
G
Coromant Capto®.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 18
Centros de torneamento
A

Diferentes maneiras de instalar a troca rápida

Torneamento
Convertido pelas unidades de fixação padrão (standard)
B
Coromant Capto® como uma interface de máquina

Cortes e canais
através de unidades de fixação é uma boa alternativa
quando não é possível utilizar integração direta, (má-
quinas existentes, etc).
Troca de ferramenta cinco vezes mais rápida do que C
com ferramentas convencionais.

Rosqueamento
D

Fresamento
Os tornos podem ser facilmente convertidos para ferramen-
tas de troca rápida Coromant Capto® usando unidades de
fixação padrão (standard). Não necessita de modificações E
na torre e de adaptadores especiais.

Furação
F

Mandrilamento

Ferramentas internas Ferramentas externas G


Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 19
A Centros de torneamento

Unidades de fixação adaptadas para máquinas


Torneamento

Interface Coromant tipo disco (CDI)


B
• Interface flexível e simétrica, pode ser
instalada em 180°.
Cortes e canais

• A mesma interface para porta-ferra-


mentas estáticos e acionados. Porta-
ferramentas estáticos e acionados po-
dem ser usados em todas as posições.
C
• Melhor desempenho de corte.
• Vida mais longa da ferramenta de corte.
Rosqueamento

• Melhor acabamento superficial.


• Mais comprimento da ferramenta dispo-
nível para operações de furação radial.
• Aumento da produção.
D
• Ferramenta racionalizada.
• Custos de ferramental reduzidos.
Fresamento

E
Furação

Unidade de fixação Unidade de fresamen-


estática, reta
 to/furação acionada,
F reta

Mandrilamento

G
Unidade de fixação está- Unidade de fresamen-
tica, ângulo reto to/furação acionada,
Sistemas de

ângulo reto
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 20
Centros de torneamento
A

Torneamento
Interface Coromant com parafuso (CBI)
B
• Interface flexível e simétrica, pode ser
instalada em 180°.

Cortes e canais
• A mesma interface para porta-ferramen-
tas estáticos e acionados.
•Porta-ferramentas estáticos e acionados
podem ser usados em todas as posições.
C
• Melhor desempenho de corte.
• Vida mais longa da ferramenta de corte.

Rosqueamento
• Melhor acabamento superficial.
• Mais comprimento da ferramenta dispo-
nível para operações de furação radial.
• Aumento da produção.
D
• Ferramenta racionalizada.
•Custos de ferramental reduzidos.

Fresamento
E

Furação
Porta- Unidade de fixação
ferramentas para torneamento
acionado externo F

Mandrilamento

G
Unidade de fixa- Unidade de fixação du-
ção para tornea- pla para torneamento
Sistemas de

mento interno externo para troca de


ferramenta com eixo Y
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 21
A Centros de torneamento

Um sistema de troca rápida


Torneamento

Troca de pastilha ao usar ferramentas gêmeas


B
Cortes e canais

C
Rosqueamento

• Menos tempo de máquina parada


• Pouca ou nenhuma necessidade de medição. Melhor lucratividade
• Sem risco de perder os parafuso da pastilha no transportador de
D cavacos
• Ergonômico
• Facilidade de limpar o alojamento (tip seat) fora da máquina.
Fresamento

0,5 min 1,5 min


E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de

Trocar para uma ferramenta gêmea com sistema de troca rápida é mais
fixação

rápido do que trocar a pastilha dentro da máquina.

H
Outras informações
Usinabilidade

G 22
Centros de torneamento
A

Diferentes maneiras de instalar a troca rápida

Torneamento
Alternativas de ferramentas em torres convencionais
A Unidades de fixação operadas hidrau-
B
A
licamente

Cortes e canais
•B
 otão manual para troca de ferramenta
• Possibilidades de troca de ferramenta
totalmente automáticas.
C
B B Tipo de haste e unidades de fixação

Rosqueamento

• F
 erramentas convencionais cilíndri-
C cas e quadradas, bem como unida-
des de corte para operações internas
e externas.
D

C Unidades de fixação para torres VDI

Fresamento
•U
 nidades de fixação angulares e retas
para operações externas e internas.
E

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações

Exemplo de instalações.
Usinabilidade

G 23
A Centros de torneamento

Porta-ferramentas acionados Coromant Capto®


Torneamento

Os porta-ferramentas acionados proporcionam melhorias significativas


B na economia da usinagem permitindo que operações de fresamento,
torneamento e furação sejam feitas em um único ajuste (set-up).
Cortes e canais

C
Rosqueamento

• Porta-ferramentas acionados podem ser fornecidos para requisitos


Fresamento

de máquina específicos.
• Dimensões do fuso
- Tipo e modelo de máquina
E - Diâmetro máximo de oscilação da torre
- Comprimento da ferramenta máximo.
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações

Exemplo de instalações.
Usinabilidade

G 24
Centros de usinagem
A

Ferramentas modulares para centros de

Torneamento
usinagem
B

Cortes e canais
C

Rosqueamento
D

Fresamento
E

O que é um centro de usinagem?


• Um centro de usinagem é uma máquina • Centros de usinagem de 5 eixos e mais

Furação
multifuncional que geralmente combina dois eixos além dos três eixos normais
tarefas de mandrilamento, furação e (X/Y/Z).
fresamento. F
• Centros de usinagem podem ter projeto Mandrilamento
horizontal e vertical.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 25
A Centros de usinagem

Rotação do fuso e definições de eixos


Torneamento

Configuração de um centro de usinagem vertical


B
Cortes e canais

C
Rosqueamento

Configuração de um centro de usinagem horizontal


D
Fresamento

E
Furação

F Os centros de usinagem podem ter projeto horizontal


e vertical
Mandrilamento

• O tipo básico tem 3 eixos. O fuso é instalado ao longo dos


eixos Z.
• Os centros de usinagem de 4 e 5 eixos agregam mais
G eixos (A/B/C) além dos três eixos normais (X/Y/Z).
• Geralmente, o eixo B controla a inclinação da própria ferra-
menta de corte e os eixos A e C permitem que a peça gire.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 26
Centros de usinagem
A

Ferramentas modulares para centros de usinagem

Torneamento
Em um centro de usinagem, um sistema
modular pode oferecer muitas vantagens B
como:

Cortes e canais
• Ferramenta flexível – as mesmas ferra-
mentas podem ser usadas em várias
máquinas e interfaces de máquina.
• F
 erramenta flexível – crie seus próprios
conjuntos e reduz significativamente a C
necessidade de itens especiais.

Rosqueamento
• Estoque reduzido.

Fresamento
Construa seus próprios conjuntos
E
Use os adaptadores Coromant Capto® para todas as interfaces
de fuso
Adaptador de interface

Furação
da máquina

Adaptador de extensão/ Mandrilamento


redução

Adaptador G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 27
A Centros de usinagem

Reduza o estoque de porta-ferramentas nos centros


Torneamento

de usinagem
As ferramentas modulares fornecem acesso a uma quantidade muito
B grande de soluções em ferramentas, com pouquíssimos itens!

Modular Inteiriço
Cortes e canais

C
Rosqueamento

D
Fresamento

Número de itens com ferramentas modu- Número de ferramentas inteiriças:


lares: 4 x 3 x (30 + 10) = 480 itens.
4 + 2 + 30 + 10 = 46 itens.
E
Combinação certa para melhor rigidez possível
Adaptadores de extensão e de redução
Furação

Comumente são necessárias ferramentas Capto® é possível construir um conjunto,


estendidas para centros de usinagem para que se obtenha o comprimento
F para poder atingir a superfície a ser usi- correto.
nada. Com o sistema modular Coromant
Mandrilamento

• É importante que o comprimento mínimo


G seja usado, especialmente quando são
necessários longos balanços.
• Com as ferramentas modulares é sempre
Sistemas de

possível usar dados de corte ideais para


melhor produtividade!
fixação

• Ferramentas modulares são criadas em


H minutos!
Outras informações

• É possível obter tolerâncias mais estrei-


tas.
Usinabilidade

G 28
Centros de usinagem
A

Todas as principais interfaces de máquinas são

Torneamento
abrangidas

Cortes e canais
C
CAT-V 40 CAT-V BIG PLUS® 40

Rosqueamento
CAT-V 50 CAT-V BIG PLUS® 50
CAT-V 60
ISO 40 ISO BIG PLUS® 40
ISO 50 ISO BIG PLUS® 50
ISO 60 D
MAS-BT 30 MAS-BT BIG PLUS® 30
MAS-BT 40 MAS-BT BIG PLUS® 40
MAS-BT 50 MAS-BT BIG PLUS® 50

Fresamento
MAS-BT 60

Furação
F
HSK A/C 40 Coromant Capto® C3 Mandrilamento
HSK A/C 50 Coromant Capto® C4
HSK A/C 63 Coromant Capto® C5
HSK A/C 80 Coromant Capto® C6
HSK A/C 100 Coromant Capto® C8
HSK A/C 125 Coromant Capto® C10 G
HSK A/C 160
HSK A/C/T 40
HSK A/C/T 63
Sistemas de

HSK A/C/T 100


fixação

HSK F 80 (com pinos)

H
Outras informações
Usinabilidade

G 29
A Máquinas multitarefas

Ferramentas modulares para máquinas


Torneamento

multitarefas
B
Cortes e canais

C
Rosqueamento

D
Fresamento

O que é uma máquina multitarefas?


Furação

• As máquinas multitarefas são fornecidas • Em uma máquina multitarefa, a peça
com diversas configurações: pode ser concluída em uma única
F -p
 rojeto horizontal ou vertical. preparação (set-up) da máquina, ex.,
torneamento, fresamento, perfilamento
- dois fusos (principal e subspindle) e um
e fresamento de superfícies angulares e
Mandrilamento

fuso do eixo B permitem operações


reafiação.
de fresamento e torneamento na face
frontal e traseira da peça. • As máquinas multitarefas são uma com-
binação de um centro de torneamento e
- cada fuso atua como um suporte para
G um centro de usinagem.
a peça, permitindo a usinagem multiei-
xos na face frontal ou traseira da peça.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 30
Máquinas multitarefas
A

Definições das direções do fuso

Torneamento
A linguagem do programa para definição da direção do fuso
B
M03 =Fuso em sentido

Cortes e canais
horário

M04 =Fuso em sentido


anti-horário C

Rosqueamento
D

Fresamento
E
Configuração de uma máquina multitarefas
Rotação do fuso e definições de eixos

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 31
A Máquinas multitarefas

Como usar ferramenta modular em uma máquina


Torneamento

multitarefa
O fuso com uma ferramenta de fresa- Portanto, as ferramentas de máquina
B mento, em máquina multitarefa deve ser multitarefa necessárias para um sistema
capaz de portar ferramentas rotativas e de ferramenta com rigidez incomparável e
estacionárias. Coromant Capto® é o único precisão de repetição tanto radial quanto
Cortes e canais

sistema de ferramenta que pode atender axialmente, como o Coromant Capto®.


esta exigência sem comprometimento do
processo.

C Ferramentas para máquina multitarefa


costumam ser usadas em aplicações
“concluído em uma vez” nas quais as ope-
Rosqueamento

rações vão do desbaste ao acabamento


em um setup de máquina ferramenta.

D
Fresamento

E
O sistema de ferramentas
Coromant Capto® é direta-
mente integrado ao fuso.
Furação

F
Mandrilamento

G
A máquina-ferramenta multitarefas com fuso de ferramenta
integrado Coromant Capto® e torre de torneamento inferior com
Torre com sistema de ferra-
Sistemas de

unidades de fixação Coromant Capto®.


mentas Coromant Capto®
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 32
Máquinas multitarefas
A

Novas ferramentas multifuncionais para máquinas

Torneamento
multitarefas
Para aproveitar as versáteis ferramentas - acessibilidade, estabilidade e alta produ-
nas máquinas multitarefas e otimizar a efi- tividade B
ciência das mesmas, por vezes é neces-
- tempo de troca de ferramenta reduzido
sário utilizá-las com ferramentas especí-

Cortes e canais
ficas. Estas ferramentas somente estão - economia no alojamento de ferramentas
disponíveis com o Coromant Capto® e no magazine de ferramentas
foram desenvolvidas para ferramentas de
- redução de custo - uma ferramenta
máquina multitarefa, oferecendo:
substitui muitas ferramentas. C

Rosqueamento
D

Fresamento
E

Furação
Ferramentas multifuncionais Ferramentas conjugadas F
– em uma mesma ferramenta, uma –d
 uas ferramentas para
para fresamento e duas para torneamento em uma Mandrilamento
torneamento

G
Sistemas de
fixação

Minitorres
– quatro ferramentas para torneamento em uma H
Outras informações
Usinabilidade

G 33
A Máquinas multitarefas

Construa sua própria minitorre


Torneamento

Quatro cabeças de corte aplicadas a um porta-ferramenta

B Escolha a partir de um grande número de


Radial
cabeças de corte intercambiáveis para
operações de torneamento, rosqueamen-
Cortes e canais

to, cortes e canais para criar uma ferra-


menta otimizada para a peça.

• Tempo de troca de ferramenta reduzido


C
• Economiza espaço no alojamento de
ferramentas do magazine
Rosqueamento

• Para uso interno e externo.


Axial

D
Fresamento

Uso de adaptadores em uma máquina multitarefas


E Adaptadores para ferramentas convencionais
Adaptadores para ferramentas de tornea-
mento para
- hastes
Furação

- barras
- lâminas
F
- minitorres
…para possibilitar o uso de ferramentas
Mandrilamento

convencionais, também em uma máquina


multitarefa, com um sistema de ferramenta
modular integrado em um fuso.

G
Adaptador para ferramentas com lâmi- Adaptador para barra de mandrilar
na para corte
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 34
Mandris
A

Mandris

Torneamento
Benefícios do uso de mandris hidráulicos
B
Desenho de man- Desenho delga- Desenho tipo Fixação por contração
dril hidráulico para do para mandril lápis para mandril

Cortes e canais
usinagem pesada hidráulico hidráulico

Rosqueamento
D

Fresamento
Pinças abertas Pinças com veda-
ção, seladas
Fixação direta Fixação direta E

Furação
Porta-pinça ER

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Pinças abertas Pinças com veda-
Outras informações

ção, seladas
Usinabilidade

G 35
A Mandris

Opções de mandris
Torneamento

Mandril hi- Mandril com Mandril mecâ- Porta-pinça ER Adaptadores


dráulico fixação por nico de fixação
B contração lateral Weldon,
ISO 9766
Cortes e canais

C
Rosqueamento

Seguran-
ça contra
extração da
D ferramenta,
transmissão
de torque
Fresamento

Fácil manuseio

E
Alta precisão,
batimento
radial
Furação

Flexibilidade

F
Acessibilidade
Mandrilamento

Muito boa Boa Aceitável

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 36
Mandris
A

Mandris hidráulicos

Torneamento
• O melhor do mercado na questão da se-
gurança contra extração da ferramenta - a
força de fixação se mantém continuamente. B
• Batimento radial de precisão < 4 µm
(0,00016 µpol.) em 2,5 × DC - alta precisão

Cortes e canais
de repetição.
• Fácil manuseio com torquímetro, usado
para fixação segura.
C

Mandril com fixação por contração

Rosqueamento
• Com alta segurança contra extração da
ferramenta e precisão.
• O menor diâmetro de ponta possível – boa
acessibilidade. D
• Desenho simétrico.

Fresamento
E
Mandris mecânicos
• Possibilidade de usar buchas cilíndricas –
boa flexibilidade.

Furação
• A acessibilidade não é tão boa por conta
do seu desenho (geralmente usinagem
pesada). F

Mandrilamento

Porta-pinça ER G
• Muito flexível em diâmetros de fixação
graças à pinças.
Sistemas de

• Não depende da tolerância do eixo h6.


fixação

• Baixa transmissão de torque e batimento


radial.
H
Outras informações
Usinabilidade

G 37
A Mandris

Adaptadores de fixação lateral Weldon, ISO 9766


Torneamento

• Alta transmissão de torque.


B • Baixa precisão – baixa vida útil da ferra-
menta e do acabamento superficial.
Cortes e canais

C
Rosqueamento

Mandris hidráulicos
O segredo por trás da alta precisão e da segurança contra
D extração da ferramenta
• Uma nova geração de mandris hidráuli- •O segredo por trás da alta precisão
cos oferece a mais alta precisão e capa- e da segurança contra extração do
cidade de transmissão de torque. CoroChuck 930 é o desenho otimiza-
Fresamento

do da membrana. Ela permite a fixação


segura com dois suportes de cada lado
(fulcrums).
E
Furação

Membrana
F
Mandrilamento

Parafuso de pres-
são

Pistão
G Pinça

Fixação média
Sistemas de

(óleo)
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 38
Mandris
A

Tente minimizar o comprimento de calibração

Torneamento
• É importante manter o menor com-
primento de calibração possível para B
aumentar a estabilidade e reduzir a
deflexão.

Cortes e canais
Balanço
• Uma redução do comprimento muito
baixa como 20% pode ter uma redução
significativa na deflexão (-50%).
(-20%)
C

Rosqueamento
Comprimento útil da
ferramenta

D
(–50%)

Fresamento
Influência do batimento radial na vida útil
da ferramenta
E
• O batimento radial deve ser < 0,006 mm
(<0,001 pol.).
• Para cada batimento radial de 0,01 mm

Furação
(0,0004 pol.) - até 50% de diminuição na
vida útil da ferramenta.
• Se torna mais crítico à medida que o F
diâmetro da ferramenta fica menor.
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 39
A Mandris

Especificações de fixação da ferramenta


Torneamento

Aplicação - Desbaste e semidesbaste

B • Principal critério = força de fixação


•C
 apacidade de alto torque
Cortes e canais

•P
 ara melhor desempenho use hastes
cilíndricas
•V
 ersatilidade das pinças.
C
Rosqueamento

Aplicação - Acabamento
• Principal critério = batimento radial
D • Influência na vida útil da ferramenta e na
peça
- acabamento e precisão.
Fresamento

E
Desbalanceamento no porta-ferramentas
Causas de desbalanceamento no porta-
Furação

-ferramentas:
- acabamento superficial insatisfatório
F
- tolerância de peça insatisfatória
Mandrilamento

- redução na vida útil da ferramenta


- desgaste prematuro do fuso da máquina.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

G 40
G 41
F
E
A

H
C

G
Usinabilidade Sistemas de Mandrilamento Furação Fresamento Rosqueamento Cortes e canais Torneamento
Outras informações fixação
Usinabilidade
A compatibilidade do material da ferramenta de corte
mais adequada (classe)
e da geometria da pastilha com o material da peça a ser
usinada é importante para um processo de usinagem
produtivo e livre de problemas.

• Materiais das peças H4

• Produção de metal duro H 18

• A aresta de corte H 29

• Materiais das ferramentas de corte H 40

• Desgaste da ferramenta e manutenção H 52

Outras informações
• Economia da usinagem H 63

• ISO 13399 - O padrão na indústria H 78

• Fórmulas e definições H 81

• Aprendizado "online" H 92

H3
A Materiais das peças

Materiais das peças


Torneamento

Seis principais grupos


B Os grupos de materiais ISO são divididos em 6 tipos diferentes. Cada tipo tem
propriedades exclusivas relacionadas à usinabilidade e configurações que exi-
gem características diferentes da ferramenta.
Cortes e canais

ISO ISO ISO


Aço Aço inoxidável Ferros fundidos
C P M K
Rosqueamento

D ISO
Materiais não ferrosos
ISO Superligas resistentes ao ISO
Aços endurecidos
N S calor H
Fresamento

E
A maior variedade de tipos diferentes A indústria aeroespacial e os fabrican-
P de peças está, provavelmente, na área N tes de rodas automotivas de alumínio
P, pois ela abrange vários setores dife- dominam a área N.
rentes na indústria.
Furação

F
Na área M, uma grande parte da apli- Os materiais difíceis de usinar da
M S
Mandrilamento

cação está em petróleo e gás, tubos, área S, são encontrados nos setores
flanges, indústria de processamento e aeroespacial, turbinas a gás e geração
aplicações médicas. de energia.

G
A área K é dominada por peças auto- Aço endurecido na área H é encon-
K motivas, pelos fabricantes de máquinas H trado em uma variedade de indústrias
Sistemas de

e por fundições. como a automotiva e seus fornece-


dores, bem como nos setores de
fixação

fabricantes de máquinas e moldes e


matrizes.
H
Outras informações
Usinabilidade

H4
Materiais das peças
A

Características para a remoção e formação

Torneamento
de cavacos
Fatores que devem ser identificados a fim de - O material da ferramenta de corte (classe), ex.
determinar a usinabilidade do material: metal duro com cobertura, cerâmica, CBN,
-C
 lassificação, metalúrgica/mecânica, do PCD etc. B
material da peça. Estas seleções terão grande influência na

Cortes e canais
-A
 micro e macrogeometria da aresta de corte usinabilidade do material em questão.
a ser usada.

ISO ISO ISO


Aço Aço inoxidável Ferros fundidos
P M K C

Rosqueamento
ISO Materiais não ferrosos ISO Superligas resistentes ao ISO
D
Aços endurecidos
N (Alumínio) S calor H

Fresamento
E
Materiais ISO-P costumam gerar cavacos A formação de cavacos para os materiais
P longos e com fluxo contínuo, e relativa- K ISO-K varia de cavacos semelhantes a pó
mente uniforme na formação de cavacos. e cavacos longos. A potência necessária
As variações costumam depender do teor para usinar este grupo de material costuma

Furação
de carbono. ser baixa.
– Baixo teor de carbono = material tenaz e Observe que há uma grande diferença
pastoso. entre ferros fundidos cinzentos (geralmente
– Alto teor de carbono = material quebra- quase pó) e ferros dúcteis, que costumam F
diço. ter uma quebra de cavacos mais semelhan-
A força de corte e a potência necessária te à do aço. Mandrilamento
variam muito pouco.
Potência baixa necessária por mm3 (pol3),
N mas devido à alta taxa de remoção de
ISO-M resulta em uma formação de cava- metal, é ainda uma boa ideia calcular qual é
M cos irregular, lamelar, onde as forças de a potência máx. necessária.
G
corte são mais altas comparadas ao aço
normal. Há muitos tipos diferentes de aços
inoxidáveis. A gama é ampla, mas em geral, as forças de
S
Sistemas de

A quebra de cavacos varia dependo das corte altas estão presentes.


propriedades da liga e do tratamento tér-
fixação

mico, de fácil até cavacos quase impossí-


Geralmente um cavaco contínuo, vermelho
veis de se quebrarem. H incandescente. Esta alta temperatura ajuda
a reduzir o valor kc1 e é importante para H
Outras informações

ajudar na operação.
Usinabilidade

H5
A Materiais das peças

O complexo mundo da usinagem


Torneamento

Muitos parâmetros influenciam o processo de corte


B
Cortes e canais

C
Material da peça Dureza Peça
Rosqueamento

P Aço

D M Aço inoxidável

K Ferros fundidos
Fresamento

Dureza Brinell

Materiais não ferro-


E
N sos

Ligas resistentes ao
S calor
Furação

F H Aços endurecidos

Os grupos de materiais ISO Geralmente há uma relação Dependendo do tamanho,


Mandrilamento

são divididos em 6 tipos entre a dureza do material e tipo de material, set-up e


diferentes, onde cada tipo a vida útil da ferramenta, bem maneira de usinagem, são
tem propriedades exclusivas como entre os dados da usi- necessárias escolhas dife-
relacionadas à usinabilidade. nagem e o tipo de geometria e rentes de ferramentas para
classe. Quanto maior a dureza, realizar aplicações diferentes
G menor a vida útil da ferramen- como torneamento, fresa-
ta, com desgaste mais rápido mento, furação etc.
.
na aresta de corte.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade


H6
Materiais das peças
A

Torneamento

Cortes e canais
C
Aplicação Condição Ambiente de corte

Rosqueamento
Tornea Condições de corte
mento

Fresamento

Fresamento
Refrigeração

E
Furação
Condições de fixação

Furação
Usinagem sem
F
H Desbaste/ refrigeração
R Pesado O metal duro tem melhor
desempenho na usinagem Mandrilamento
M Médio em temperaturas elevadas,
M porém, precisa ser constante.
Acabamento/ Sendo assim, é necessário
L
F considerar condições sem
Leve refrigeração como primeira G
escolha, dependendo dos
Há três tipos principais de Todas as peças têm aspecto, requisitos da peça e as
aplicação, todas necessitam formato e tamanho dife- condições de usinagem.
de ferramentas, pastilhas e rentes. Algumas precisarão
Sistemas de

Entretanto, algumas classes


classes diferentes. Também de vários ajustes (set-ups) são desenvolvidas para
fixação

dependem da carga gerada e exigem atenção especial condições com refrigeração


na aresta de corte, do acaba- às condições de fixação da e sem refrigeração e usadas
mento ao desbaste. peça e da ferramenta de dependendo dos requisitos
corte. de material e qualidade da
H
Outras informações

peça.
Usinabilidade

H7
A Materiais das peças

A interação entre o material da peça, geometria e


Torneamento

classe
Material da peça •A interação entre geometria otimizada e
B
a classe para um material determinado é
a chave para um processo de usinagem
Cortes e canais

bem-sucedido.
• Esses três fatores básicos devem ser
cuidadosamente considerados e adapta-
dos para cada operação de usinagem.
C
•O conhecimento e a compreensão de
como trabalhar e ajustar esses fatores
Rosqueamento

são de vital importância.

Classe da pas- Geometria da pastilha


D tilha
Fresamento

Materiais da peça, grupos principais


E Os materiais são classificados usando códigos MC

Aço Ferros fundidos Superligas resistentes ao calor


e titânio
Furação

F
P M K N S H
Mandrilamento

Materiais não fer-


Aço inoxidável Material endurecido
rosos
G

Dentro de cada grupo de materiais, há subgrupos dependendo da


Sistemas de

dureza do material, do valor kc1 e propriedades metalúrgicas e mecâ-


fixação

nicas.

H
Outras informações

* MC = Uma nova classificação de material que substitui os códigos CMC


(Classificação de Material Coromant).
Usinabilidade

H8
Materiais das peças
A

Estrutura de código MC

Torneamento
A estrutura é configurada de forma que o código MC possa representar uma varie-
dade de propriedades e características de material da peça usando uma combina- B
ção de letras e números.

Cortes e canais
Exemplo1:
O código P1.2.Z.AN é interpretado desta forma:
P=c
 ódigo ISO para aço C
1 = Grupo de material: Aços sem liga

Rosqueamento
2 = subgrupo de material: teor de carbono? 0,25% ≤ 0,55% C
Z=p
 rocesso de fabricação: forjado/laminado/trefilado a frio
AN = t ratamento térmico: recozido, fornecido com os valores de
dureza D

Fresamento
Exemplo 2:
O código N1.3.C.UT é interpretado desta forma:
E
N=c
 ódigo ISO para metais não ferrosos
1 = Grupo de material: Ligas de alumínio
3 = subgrupo de material: Alumínio com teor de Si de 1-13%

Furação
C=p
 rocesso de produção: fundição
UT = s
 em tratamento F

Mandrilamento

Ao descrever não apenas a composição do material, mas também o processo de


fabricação e o tratamento térmico que influencia nas propriedades mecânicas, a
disponibilidade dessa descrição mais exata, pode ser usada para gerar recomenda- G
ções aprimoradas dos dados de corte.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H9
A Materiais das peças

Aços ISO P – características principais


Torneamento

B
Cortes e canais

C
Característica da usinagem: O que é aço?
Rosqueamento

-M
 aterial com cavacos longos. - Aço é o maior grupo na área de usina-
gem.
-C
 ontrole de cavacos relativamente fácil.
- Os aços podem ser não endurecidos ou
-O
 aço com baixo teor de carbono é mais
D endurecidos e temperados com dureza
"pastoso" e requer arestas de corte vivas.
de até 400 HB.
-F
 orça de corte específica kc:
- Aço não é uma liga com o elemento ferro
1500–3100 N/mm2
Fresamento

( Fe) como componente principal. Ele é


(217,500–449,500 lbs/pol2).
produzido por meio de um processo de
- Força de corte e a potência necessaria fusão.
E para usinar materiais ISO P, ficam dentro
- Aços sem liga têm um teor de carbono
da faixa limitada.
inferior a 0,8 % e somente Fe, sem ou-
tros elementos da liga.
- Os aços com liga têm um teor de carbo-
Furação

no inferior a 1,7 % e elementos da liga


como Ni, Cr, Mo, V, W.
F
Mandrilamento

ISO MC Material

G P1 Aços sem liga

Aço baixa-liga
Sistemas de

P2 (≤5% elementos da liga)


fixação

P
Aço alta-liga
P3 (>5% elementos da liga)
H Consulte os catálogos de pro-
Outras informações

dutos para detalhes sobre os Aços sinterizados


P4
códigos MC.
Usinabilidade

H 10
Materiais das peças
A

Aços inoxidáveis ISO M – características principais

Torneamento
B

Cortes e canais
C
Característica da usinagem: O que é aço inoxidável?

Rosqueamento
-M
 aterial com cavacos longos. -A
 ços inoxidáveis são materiais com ele-
mento de liga com teor mínimo de cromo
-O
 controle de cavacos é razoável em fer-
de 11 à 12%.
ríticos e difícil em austenístico e duplex.
-O
 teor de carbono é geralmente baixo D
-F
 orça de corte específica:
(baixo até 0,01%).
1800–2850 N/mm2
(261,000–413,250 lbs/pol2). -A
 s ligas costumam ser de Ni (níquel), Mo

Fresamento
(molibdênio) e Ti (titânio).
- A usinagem cria altas forças de corte,
arestas postiças, calor e endurecimento -A
 camada formada Cr2O3 formada na
da superfície. superfície do aço, o torna não corrosivo.
E

Furação
F

Mandrilamento

ISO MC Material

P5 Aços inoxidáveis ferríticos/ G


martensíticos
Sistemas de

M1 Aços inoxidáveis austenísticos


fixação

M
M2 Super austeníticos, Ni≥20%

Consulte os catálogos de pro- H


Outras informações

dutos para detalhes sobre os Duplex (austenísticos/ferríti-


M3 cos)
códigos MC.
Usinabilidade

H 11
A Materiais das peças

Ferros fundidos ISO K – principais características


Torneamento

B
Cortes e canais

C
Característica da usinagem: O que é ferro fundido?
Rosqueamento

-M
 ateriais de cavacos curtos. - Há 3 tipos principais de ferros fundidos:
cinza (GCI), nodular (NCI) e vermiculares(-
-B
 om controle de cavacos em todas as
CGI).
condições.
D - Ferro fundido é uma composição de
-F
 orça de corte específica:
Fe-C, com teor relativamente alto de Si
790–1350 N/mm2
(1–3%).
(114,550–195,750 lbs/pol2).
Fresamento

- O teor de carbono é acima de 2% a qual


- Usinagem em velocidades mais altas cria
é a solubilidade máxima de C na fase
desgaste por abrasão.
austenítica.
E - Forças de corte moderadas.
- Cr (cromo), Mo (molibdênio) e V (vaná-
dio) formam carbetos que aumentam a
resistência e a dureza, porém, reduzem a
usinabilidade.
Furação

F
ISO MC Material
Mandrilamento

K1 Ferros fundidos maleáveis

K2 Ferros fundidos cinzentos


G

K K3 Ferros nodulares SG
Sistemas de
fixação

K4 Ferros fundidos vermiculares


H Consulte os catálogos de pro-
Outras informações

dutos para detalhes sobre os K5 Ferros dúcteis austemperados


códigos MC.
Usinabilidade

H 12
Materiais das peças
A

Materiais não ferrosos ISO N – principais

Torneamento
características

Cortes e canais
C
Característica da usinagem: O que é material não ferroso?

Rosqueamento
-M
 aterial com cavacos longos. -E
 ste grupo contém metais não ferrosos,
macios
-C
 ontrole de cavacos relativamente fácil,
com dureza abaixo de 130 HB.
se possuir elementos de liga.
-L
 igas de alumínio (Al) com até 22% D
-N
 ão ferroso (Al) é pastoso e precisa de
de silício (Si) compõem a principal parte.
arestas de corte vivas.
-C
 obre, bronze, latão.
-F
 orça de corte específica:

Fresamento
350–700 N/mm2 - Plásticos.
(50,750–101,500 lbs/pol2).
-C
 ompósitos (Kevlar).
-F
 orça de corte e a potência necessária E
para usinar materiais ISO N, ficam dentro
de uma faixa limitada.

Furação
F

ISO MC Material Mandrilamento

N1 Ligas de base não ferrosas

G
N2 Ligas à base de magnésio
Sistemas de

N
fixação

N3 Ligas à base de cobre

Consulte os catálogos de pro- H


Outras informações

dutos para detalhes sobre os N4 Ligas à base de zinco


códigos MC.
Usinabilidade

H 13
A Materiais das peças

Superligas resistentes ao calor e titânio ISO S – princi-


Torneamento

pais características

B
Cortes e canais

C
Característica da usinagem: O que são superligas resistentes ao
Rosqueamento

calor?
-M
 aterial com cavacos longos.
- As superligas resistentes ao calor (HRSA)
-C
 ontrole de cavacos difícil (cavacos
incluem um variedade de materiais à
segmentados).
base de ferro alta-liga, níquel, cobalto ou
D -É
 necessário um ângulo de saída negati- materiais à base de titânio.
vo para a cerâmica e um ângulo de saída
Grupos: À base de ferro, níquel e cobre
positivo para o metal duro.
Fresamento

Condição: Recozidos, tratados termica-


-F
 orça de corte específica:
mente por solução, envelhecidos, lamina-
Para HRSA:
dos, forjados, fundidos.
2400–3100 N/mm2
E (348,000–449,500 lbs/pol2). Propriedades:
- O aumento do teor da liga (Mais Co do
Para titânio: que Ni), resulta em menor resistência
1300–1400 N/mm2 térmica, aumento da resistência à tensão
Furação

(188,500–203,000 lbs/pol2). e maior resistência corrosiva.


- As forças de corte e potência necessária,
F serão muito altas.
ISO MC Material
Mandrilamento

S1 Ligas à base de ferro

S2 Ligas à base de níquel


G
S3 Ligas à base de cobalto
S
Sistemas de

S4 Ligas à base de titânio


fixação

S5 Ligas à base de tungstênio


H Consulte os catálogos de pro-
Outras informações

dutos para detalhes sobre os


códigos MC. S6 Ligas à base de molibdênio
Usinabilidade

H 14
Materiais das peças
A

Aços endurecidos ISO H – características principais

Torneamento
B

Cortes e canais
C
Característica da usinagem: O que é aço endurecido?

Rosqueamento
-M
 aterial com cavacos longos. - Aço endurecido está em um grupo me-
nor do ponto de vista da usinagem.
-C
 ontrole de cavacos razoável.
- Este grupo contém aços endurecidos e

 necessário um ângulo de saída nega-
temperados com dureza >45–65 HRC. D
tivo.
- Entretanto, a usinagem de peças duras,
-F
 orça de corte específica:
geralmente podem ser encontradas
2550–4870 N/mm2

Fresamento
dentro da faixa de 55–68 HRC.
(369,750–706,150 lbs/pol2).
-A
 s forças de corte e potência necessá-
ria, são muito altas. E

Furação
F

Mandrilamento

ISO MC Material

H1 Aços (45-65 HRC) G


Sistemas de

H2 Ferro fundido coquilhado


fixação

H
H3 Estelites (Stellite)

Consulte os catálogos de pro- H


Outras informações

dutos para detalhes sobre os H4 Ferro-TiC


códigos MC.
Usinabilidade

H 15
A Materiais das peças

A força de corte específica kc1


Torneamento

kc1 – o valor calculado de kc para espessura de cavaco de 1 mm (0,0394")

B kc1
N/mm2
(lbs/pol2)
Cortes e canais

• A força de corte (Fc)


6000 é a força necessária
(870,000)
para cortar uma seção
transversal do cavaco em
C determinadas condições
5000
(725,000)
Rosqueamento

Fc • Este valor (Fc) é usado no


cálculo do consumo de
4000
(580,000) potência necessária para
H uma operação
D

3000
(435,000) • O valor de força de corte
Fresamento

específico (kc1) é uma


M constante do material,
P S expressa em N/mm2 ou
2000
E (290,000) lbs/pol2

1000 K
(145,00) N
Furação

F
Mandrilamento

Consulte os cálculos específicos na seção de fórmulas.

valores kc1 em N/mm2 (lbs/pol2)


G
1500 – 3100 350 – 1350
P (217,500 – 449,500)
N (50,750 – 195,750)
Sistemas de

1800 – 2850 1300 – 3100


fixação

M (261,000 – 413,250) S (188,500 – 449,500)


H
790 – 1350 2550 – 4870
Outras informações

K (114,550 – 195,750) H (369,750 – 706,150)


Usinabilidade

H 16
Materiais das peças
A

A nomenclatura ISO na área ISO-P

Torneamento
Condições de trabalho e operações
B
P01: Torneamento de acabamento interno e externo ; alta
Resistência ao desgaste velocidade de corte; pequena área de escoamento

Cortes e canais
de cavacos; bom acabamento superficial;tolerân-
P 01 cias estreitas; sem vibrações.
P10: T
 orneamento; cópia, rosqueamento, fresamento;
alta velocidade de corte; área de escoamento de
C
cavacos de pequena à média.
10
P20: T
 orneamento; cópia, velocidade de corte média;

Rosqueamento
Faceamento com pequena área de escoamento de
cavacos; condições médias à difíceis.
20
P30: T
 orneamento; fresamento, faceamento; velocidade
de corte baixa à média; área de escoamento de D
cavacos de média à grande; inclui operações com
30 condições difíceis.

Fresamento
P40: Torneamento; faceamento; fresamento; corte; ca-
nais; velocidade de corte baixa; área de escoamen-
40 to de cavacos grande; condições muito difíceis.
P50: Q
 uando é necessário maior tenacidade da ferra-
E
menta em torneamento, faceamento, canais, corte,
50 velocidade de corte baixa, área de escoamento de
cavacos grande, condições extremamente difíceis.

Furação
Tenacidade
F
O diagrama acima está rela-
cionado à área ISO P. Estas Mandrilamento
demandas aplicam-se também
a todos os outros tipos de ma-
terial ISO, ex. M, K, N, S, H.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 17
A
Torneamento Produção de metal duro

B
Produção de metal
Cortes e canais

duro
A produção de pastilhas de metal duro é
C um processo cuidadosamente elaborado,
em que a geometria e a classe são ba-
Rosqueamento

lanceadas para proporcionar um produto


perfeitamente adequado á aplicação.

D
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 18
Produção de metal duro
A

O desenvolvimento de material da ferramenta de corte

Torneamento
Com o desenvolvimento de substratos de metal duro,
coberturas e geometrias aprimoradas, a produtividade e B
a economia de custo para o usuário final, melhoram.

Cortes e canais
Grandes melhorias na produtividade tornaram-se pos-
síveis nos anos 60 e 70 quando foram desenvolvidas as
primeiras coberturas.
Depois disso, estes desenvolvimentos continuaram -
com o desenvolvimento de substratos avançados, novas C
geometrias, desenhos de aresta, novas técnicas avan-

Rosqueamento
çadas de cobertura e pós-tratamento das arestas com
cobertura.

O efeito sobre a produtividade do usuário final, foi positivo


2006

Fresamento
Uma nova gera-
ção de pastilhas

1999
Nova geração de E
coberturas

1989
Gradientes fun-

Furação
cionais
1980
Cobertura espessa
de óxido de alu- F
mínio
1969
Primeira pastilha
1957 Mandrilamento
com cobertura
Pastilhas inter-
cambiáveis

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 19
A Produção de metal duro

Produção de pó
Torneamento

Há dois elementos principais de uma pastilha de metal


B duro:
- Carboneto de tungstênio (WC)
Cortes e canais

- Cobalto (Co)
Outros elementos normalmente usados são carbonetos
de titânio, tântalo e nióbio. Os diferentes tipos de pós e
variações dos percentuais de elementos são fatores que
C diferenciam as classes.
O pó é triturado, secado por jateamento, peneirado e
Rosqueamento

armazenado em recipientes.

D
Fresamento

Matéria-prima Mistura

Nióbio
E
(Ta, Nb)C Tântalo
(5%)

(Ti, W)C
Furação

Co (8%) Titânio
(7%)
WC Carboneto de tungs-
F Cobalto (80%) tênio

Secagem por
Mandrilamento

Pó de metal duro
jateamento
Pronto para ser prensado

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 20
Produção de metal duro
A

Pós de tungstênio

Torneamento
O tamanho dos grãos do carboneto de tungstênio
A principal matéria prima para a produ-
ção de metal duro está concentrada no B
minério de tungstênio. O pó de tungstênio

Cortes e canais
é produzido a partir de óxido de tungstênio
derivado quimicamente da matéria prima.
Ao variar as condições de redução, é pos-
sível produzir pó de tungstênio de vários
tamanhos de grãos. Os grãos de metal C
duro após secagem, são muito pequenos
e variam de tamanho de acordo com a

Rosqueamento
0,10 mm classe.
(0,0039 pol.)

Propriedades básicas de metal duro

Fresamento
Além do tamanho do grão para carboneto contribui com o aumento da tenacidade
de tungstênio (WC), a quantidade da fase mas também reduz a dureza que, por sua
ligante é um fator importante que deter- vez, reduz a resistência ao desgaste do
mina as características do metal duro. O substrato.
E
aumento do teor de cobalto, juntamente
com o aumento do tamanho do grão WC,

Furação
Quantidade do ligante Tenacidade

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações

Resistente ao desgaste Tamanho do grão de WC


Usinabilidade

H 21
A Produção de metal duro

Prensagem do pó
Torneamento

Punção na parte infe-


B rior e superior
Força de prensagem
Cortes e canais

20 - 50 toneladas


C
Rosqueamento

D Matriz e
pino central

Fresamento

Inspeção
E
A operação de prensagem é formada por várias peças da ferra-
menta:
-Punções na parte inferior e superior
Furação

- Pino central
- Cavidade na matriz.
F
Mandrilamento

O procedimento de prensagem:
-O
 pó é colocado na cavidade da matriz
-O
 s punções na parte inferior e superior, compactam o pó simul-
G taneamente (20-50 t)
-U
 m robô retira a pastilha e a coloca na bandeja de grafite
Sistemas de


 realizado o controle estatístico do processo (CEP), para verifi-
car o peso.
fixação

H A pastilha está com 50% de porosidade neste estágio.


Outras informações
Usinabilidade

H 22
Produção de metal duro
A

Sinterização das pastilhas após a prensagem

Torneamento
A fase de sinterização consiste em:
-C
 arregar as bandejas de pastilhas em um - A pastilha terá uma contração de 18%
forno de sinterização. em todas as direções durante a sinteri-
B
-A
 temperatura é elevada para ~1400° C zação e uma perda por volta de 50% do

Cortes e canais
(~2550° F). seu volume.
-E
 ste processo funde o cobalto e este
atua como elemento de liga.

Rosqueamento
Sinterização

Bandejas com
pastilhas D

Fresamento
E

Taxa de
Inspeção contração

Furação
F

Mandrilamento

2 3 G

1. Pastilha não sinterizada


Sistemas de

2. P astilha sinterizada
fixação

3. P astilha coberta

H
1
Outras informações
Usinabilidade

H 23
A Produção de metal duro

Tipos diferentes de operações de retífica


Torneamento

B Parte inferior e superior Perfilamento variável Perfilamento definido


Cortes e canais

C
Rosqueamento

g 00
Bor

Chanfro - fase negativa Periferia

Fase nega-
D tiva 7 8 9
4 5 6
1 2 3

S3 S4 S5 S6 S7 S8
SI S2
Fresamento

Chanfro Borg 00

E
Furação

O reforço da aresta de corte


F
O tratamento ER propicia à aresta de corte uma microgeometria final.
Mandrilamento

• Tratamento ER (Edge Roundness - arre-


dondamento da aresta) é feito antes da
cobertura.

G •A
 relação entre W/H depende da aplica-
ção.
Sistemas de
fixação

Geralmente, ER corresponde à espessura de


fio de cabelo, diâmetro: ~80 µm (~0,0031 pol.).
H
Outras informações
Usinabilidade

H 24
Produção de metal duro
A

CVD – Deposição química de vapor

Torneamento
As pastilhas são colocadas em telas, que são empilhadas numa câma-
ra dentro do forno; uma série de gases são introduzidos para formar a
B
camada, após essa primeira etapa, as linhas são esvaziadas por vácuo, e
outros gases são introduzidos. Isto se repete até que as camadas de co-

Cortes e canais
bertura estejam concluídas. O processo é realizado a aproximadamente
900° C (1650° F) por 30 horas. A espessura da camada varia entre 2-20
mícrons (0,00008-0,0008 pol.).

Rosqueamento
D

Fresamento
E

Furação
F

Mandrilamento
Vantagens das coberturas CVD
• A capacidade de produzir coberturas
espessas.
G
• A capacidade de produzir uma cobertura
uniforme.
Sistemas de

• Muito boa aderência ao substrato de


fixação

metal duro.
• Muito boa resistência ao desgaste.
H
• Possibilidade de produzir coberturas de
Outras informações

óxido.
Usinabilidade

H 25
A Produção de metal duro

PVD – Deposição física de vapor


Torneamento

As pastilhas são alojadas em um dispo- A saturação do ambiente com gás possibi-


B sitivo, na câmara de cobertura do forno. lita o transporte das partículas do com-
Placas do elemento que será depositado, ponente das placas, até às pastilhas A
são colocados nas paredes da câmara do medida que as pastilhas resfriam, os íons
Cortes e canais

reator. O elemento mais comum dessas são condensados na superfície da pastilha


placas é o titânio (Ti). O aquecimento das para formar uma cobertura.
placas a uma certa temperatura, faz com
que o metal sólido seja ionizado.
C
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

A espessura da cobertura está na faixa As vantagens das coberturas PVD


de 2-6 mícrons (0,00008-0,0002 pol.)
G dependendo da área de aplicação para a
• PVD oferece boa tenacidade na aresta
viva.
pastilha.
• As coberturas de PVD conseguem man-
Sistemas de

As camadas de PVD mais comuns atual-


ter a aresta de corte “viva”.
mente são TiN, Ti(C,N), (Ti,Al)N, (Ti,Al,Cr)N e
fixação

agora também óxidos de alumínio. • PVD pode ser usado em ferramentas


com pontas de metal duro soldadas.
H
• PVD pode ser usado em ferramentas
Outras informações

sólidas de metal duro.


Usinabilidade

H 26
Produção de metal duro
A

Processo de cobertura PVD vs CVD

Torneamento
PVD (Deposição física de vapor) CVD (Deposição química de vapor)
Em um processo de cobertura PVD, a Em um processo de cobertura CVD, a B
cobertura é formada pela condensação de cobertura é formada pela reação quí-

Cortes e canais
vapor de metal nas superfícies da pastilha. mica de diferentes gases. Temperatura,
PVD funciona de forma semelhante ao tempo, vazão de gás, atmosfera do gás,
ar úmido que se condensa nas estradas etc, são cuidadosamente monitorados
frias e forma uma camada de gelo sobre o para promover a deposição das camadas
pavimento. da cobertura. Dependendo do tipo de C
PVD trabalha em uma temperatura muito cobertura, a temperatura no reator varia de
mais baixa do que CVD. As temperaturas 800 a 1100 graus C (1470 a 2000 graus

Rosqueamento
de processo PVD normais ficam em torno F). Quanto maior a espessura da camada,
de 500° C (930° F). A espessura está na maior o tempo do processo. A cobertura
faixa de 2-6 mícrons (0,00008-0,0002 pol.) CVD mais fina disponível atualmente é
dependendo da área de aplicação para a inferior a 4 mícrons (0,00016 pol.) e a mais
pastilha. espessa é superior a 20 mícrons (0,0008 D
pol.).

Fresamento
E
~500°C (~930°F) ~1000°C (~1830°F)
~1/100000 atm ~1/20 atm

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

• Cobertura mais fina • Cobertura mais espessa


H
• Arestas vivas • Mais resistente ao desgaste
Outras informações

• Mais tenaz • Resistência térmica


Usinabilidade

H 27
A Produção de metal duro

Controle visual, identificação e embalagem


Torneamento

Antes de serem embaladas, cada pastilha é novamente


B inspecionada e comparada com os dados técnicos e
com informações do lote. Uma máquina marca à laser,
o código da classe da pastilha e a colocada em uma
Cortes e canais

caixa cinza com uma etiqueta impressa com os dados


técnicos. Agora, ela está pronta para ser distribuída aos
clientes.

C
Rosqueamento

D Inspeção
Marcação
Fresamento

Embalagem

Distribuição Etiquetagem
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 28
A aresta de corte
A

Torneamento
B
A aresta de corte

Cortes e canais
O desenho da aresta de corte e a geo-
metria da pastilha são de fundamental C
importância para o processo de formação

Rosqueamento
de cavacos, vida útil da ferramenta e da
faixa de avanço na usinagem.

Fresamento
E

Furação
F

Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 29
A A aresta de corte

Observe o tamanho da força na aresta de corte


Torneamento

O metal duro tem alta resistência à força A fim de entender a condição difícil a
B compressiva e também pode trabalhar que a aresta de corte está submetida,
em altas temperaturas sem deformação verifique as duas condições diferentes
plástica. Ele também resiste à altas forças de dados de corte para o suporte abaixo.
Cortes e canais

de corte (Fc) sem quebrar, contanto que a Elas geram a mesma força de corte (Fc) na
pastilha esteja bem apoiada. aresta de corte.

C
ap =13 mm ap =8.1 mm
ap = 13 mm ap = 8,1 mm
Rosqueamento

ap(0,512
ap =13
=13 mmpol.)
mm Material: Aço (0,319 appol.)
a =8.1=8.1
mmmm
p
CMC 02.1 180 HB
fn =0.62 fn =1.0
fn = 0,62 fn = 1,0 mm
mm fn =0.62
(0,024 fn =1.0
(0,039fpol.)
fn =0.62 n =1.0
D pol.)
Fresamento

Fc = 1700 kp Fc = 1700 kp
Ft(3750
=1700lbf)
Ft kp
=1700
Ft =1700 kp kp FF
t =1700 (3750
kp kp
t =1700
Ft =1700 kp lbf)
E
Furação

F
Mandrilamento

A força de corte tangencial nestes dois casos é equivalente ao peso de um carro de


passeio.

Cálculo de Fc Material: MC P2 (aço baixa-liga) 180 HB


G
Forças de corte específicas kc1 = 2100N/mm2 (304,563 lbs/pol.2)

Fc = kc1 x ap x fn
Sistemas de

Fc = 2100N/mm2 x 13 mm x 0,62 mm = 16926 Newton (N) = 1700 kp


fixação

Fc = 304,563 lbs/in2 x 0,512" x 0,024" = 3742 libra-força (lbf) = 1700 kp

H 1lbf = 0,4535 força kilograma (kg),


1N = 0.101 kg
Outras informações

kp = kilolibra ou kilograma força


Usinabilidade

H 30
A aresta de corte
A

A usinagem começa na aresta de corte

Torneamento
B

Cortes e canais
C

Sequências de quebra-cava-

Rosqueamento
cos típicas com imagens
em alta velocidade.

D
Temperaturas da zona de corte

Fresamento
O calor máximo gerado durante o corte É aí que ocorre a pressão máxima do ma-
está na parte superior da pastilha, 1000° terial e, com o atrito entre cavaco e metal
celsius (1832° fahrenheit), no quebra-ca- duro, causa essas temperaturas altas.
vacos e próximo à aresta de corte. E

Furação
• O ângulo de saída, a geometria e o avan-
ço, desempenham um papel importante F
no processo de formação de cavacos.
Mandrilamento
• A remoção do calor da zona de corte
através do cavaco (80%) é um fator
essencial.
• O resto do calor é geralmente distribuído G
de maneira uniforme entre a peça e a
ferramenta.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 31
A A aresta de corte

O projeto de uma pastilha moderna


Torneamento

B
Cortes e canais

C
Rosqueamento

Uma pastilha para torneamento de aços para


torneamento médio.
D
Fresamento

Definições de termos e desenho da geometria


E Desenho da aresta de Desenho da aresta de
corte na ponta corte principal

25 mm
Furação

(0,010")
20°

F 5°
Macrogeometria com
formador de cavacos • Reforço da aresta de
Mandrilamento

corte 0,25 mm (0,010")


• Ângulo de saída 20°
Geometria para pro- • Fase primária 5°
fundidades de corte
pequenas
G
0,2 mm
(0,008”)
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 32
A aresta de corte
A

A aresta de corte reforçada

Torneamento
O tratamento ER propicia à aresta de corte
a microgeometria final B

Cortes e canais
• O tratamento ER (Edge Roundness -
arredondamento da aresta) é feito antes
da cobertura e proporciona à aresta de
corte a microgeometria.
• A relação entre W/H depende da aplica-
C
ção.

Rosqueamento
Geralmente, ER cor-
responde à espessura
de um fio de cabelo,
diâmetro: ~ 80 µm
(0,0031 pol.). D

Fresamento
Uma fase negativa aumenta resistência da aresta de corte E

Em alguns casos, as pastilhas para fresamento, com


frequência, têm uma fase negativa e cantos reforçados
que as tornam mais robustas e mais seguras na ação de

Furação
corte intermitente.

F
Fase
negativa 0,1 mm (0,0039") Mandrilamento

G
Chanfro
Sistemas de
fixação

• Uma fase negativa aumenta resistência da aresta de


corte, mas também cria forças de corte mais altas.
H
Outras informações
Usinabilidade

H 33
A A aresta de corte

Ângulo de saída da pastilha


Torneamento

O ângulo de saída pode ser negativo ou positivo.

B Baseado nisso, há pastilhas negativas e positivas, onde


os ângulos de folga são zero ou vários graus acima. Isto
determina como a pastilha pode ser inclinada no porta-
Cortes e canais

-ferramentas e resulta em uma ação de corte negativa ou


positiva.

C
•O ângulo de saída da
pastilha é o ângulo entre a
Rosqueamento

face superior da pastilha e


o eixo horizontal da peça.


D
Fresamento

E
Ação de corte positiva e negativa.

O torneamento necessita de uma aresta centro da broca.


Furação

durável que possa trabalhar por muito


Na maioria das aplicações de furação
tempo, geralmente em cortes contínuos
há também a presença de refrigeração,
F e em alta temperatura. Esta condição
principalmente para o transporte de ca-
exige uma aresta com boa capacidade de
vacos, o que causa estresse adicional na
quebra de cavacos, boa resistência contra
Mandrilamento

aresta devido à variações de temperatura.


tipos diferentes de desgaste e contra
Para poder transportar os cavacos pelos
deformação plástica, entre outras coisas.
canais estreitos e por dentro do furo, é
No fresamento, onde há sempre uma importante também ter uma boa quebra
G ação de corte intermitente, a aresta de cavacos, para que sejam curtos.
precisa ter boa tenacidade para resistir à
quebra. Uma grande variação na tempe-
Sistemas de

ratura da aresta de corte devido a cortes


interrompidos e resistência à trincas
fixação

térmicas, pode ser essencial.

H Na furação, a aresta deve ser forte o bas-


tante para durar em velocidades de corte
Outras informações

baixas e mesmo em velocidade zero no


Usinabilidade

H 34
A aresta de corte
A

Desempenho máximo na usinagem

Torneamento
Pastilhas dedicadas para aplicações diferentes
Há diferenças importantes na geometria da pastilha e especificações de B
classe entre as aplicações em torneamento, fresamento e furação.

Cortes e canais
Torneamento • Necessita de uma aresta durável que
possa trabalhar por um longo período,
geralmente em cortes contínuos e em C
alta temperatura.

Rosqueamento
• Capacidade para boa quebra de cava-
cos.
P • Boa resistência contra tipos diferen-
tes de desgaste e contra deformação
plástica. D
M Fresamento • A ação de corte é sempre intermitente e
a aresta precisa ter boa tenacidade para

Fresamento
resistir à quebra.
K • Variações na temperatura da aresta de
corte devido a cortes interrompidos, sig- E
nifica também que a resistência à trincas
N térmicas é de vital importância.

Furação
S
F
Furação • A aresta deve ser forte o bastante para
suportar velocidades de corte baixas,
H na verdade, mesmo em velocidade zero,
Mandrilamento

gerada no centro da broca.


• Presença de refrigeração, principalmente
para o transporte de cavacos, o que cau- G
sa estresse adicional na aresta devido à
variações de temperatura.
Sistemas de

• Para transportar os cavacos pelos canais


fixação

estreitos e dentro do furo, será importan-


te ter uma boa quebra de cavacos.
H
Outras informações
Usinabilidade

H 35
A A aresta de corte

Seis principais grupos de materiais de peças


Torneamento

Características diferentes para remoção de cavacos


B A boa formação de cavacos, geralmente resulta em altas forças de corte e
excesso de calor, dependendo do material. Isto pode levar a velocidades de
Cortes e canais

corte baixas, resultando em tensões de aderência. Por outro lado, materiais


como aços sem liga, alumínio e ferro fundido de baixa resistência, produzem
menos força de corte.

C
Rosqueamento

D
Fresamento

Aço Aço inoxidável Ferros fundidos


E
Furação

F
Mandrilamento

Ligas resistentes ao
Materiais não ferrosos Aços endurecidos
calor

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 36
A aresta de corte
A

De pastilhas para torneamento universais a otimizadas

Torneamento
Pastilhas gerais
• Geometria geral B
• Otimização com classes

Cortes e canais
• Desempenho comprometido

Área de aplicação

Pastilhas específicas C
• Geometrias e classes especiais

Rosqueamento
• Desempenho otimizado de acordo com a
usinabilidade da peça

Área de aplicação D

Pastilhas dedicadas para as áreas ISO P, M, K e S

Fresamento
As diferentes micro e macrogeometrias
são adaptadas às várias solicitações nas
aplicações e materiais.
E

Material da peça Acabamento Médio Desbaste

Furação
0,32 mm
0,7 mm 0,2 mm
(0,013”)
(0,028") (0,008”)

0,32 mm Mandrilamento
0,29 mm
(0,013”)
(0,011")

G
0,1 mm 0,25 mm
(0,004") (0,010")
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 37
A A aresta de corte

Tipo de aplicação - Torneamento


Torneamento

ap Profundidade do corte,
mm (pol.) Torneamento de desbaste
B R • Operações para remoção máxima de sobremetal e/ou
condições difíceis
• Combinações de faixa de avanço e profundidades de
Cortes e canais

corte maiores
• Operações que requerem maior segurança da aresta

Torneamento médio

C
M • Maioria das aplicações – uso geral
• Operações de usinagem média até desbaste leve
• Ampla gama de combinações de faixa de avanço e profundida-
des de corte
Rosqueamento

Torneamento de acabamento
F • Operações com profundidades de corte (ap) leves e baixas faixas de
avanço
D • Operações que requerem baixas forças de cortes
fn
Avanço, mm/r (pol./r)
Fresamento

Selecione a geometria da pastilha no torneamento


E
Furação

F
Mandrilamento

Acabamento (F) Médio (M) Desbaste (R)

• Extrapositiva • Geometria de uso geral • aresta de corte reforçarda


• Usinagem de acabamen- • Faixas de avanço médias • Usinagem em desbaste
G to
• Operações de usinagem • Alta segurança da aresta
• Forças de corte baixas média até desbaste leve.
• Altas taxas de avanço.
Sistemas de

• baixa faixa de avanço.


fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 38
A aresta de corte
A

Tipo de aplicação - Fresamento

Torneamento
ap Profundidade do
corte, Fresamento pesado
mm (pol.)
H • Operações para remoção máxima de sobremetal e/ou
condições difíceis B
• Profundidade do corte e faixa de avanço maiores

Cortes e canais
• Operações que requerem maior segurança da aresta

Fresamento médio
M • Maioria das aplicações – fresamento de uso geral
• Operações de usinagem média até desbaste leve C
• Profundidade do corte e faixa de avanço médias

Rosqueamento
Fresamento leve
L • Operações em pequenas profundidades de corte e baixas faixas de avanço
• Operações que requerem baixas forças de cortes
D

Avanço fz, mm/dente (pol./dente)

Fresamento
Selecione a geometria da pastilha para o fresamento
E

Furação
F

Mandrilamento
Leve (-L)
 Médio (-M) Pesado (-H)

• Extrapositiva • Geometria de uso geral • Aresta de corte refor-
çarda
• Usinagem leve • Faixas de avanço médias
•U
 sinagem pesada G
• Forças de corte baixas • Operações de usinagem
média até desbaste leve. •A
 lta segurança da aresta
• Baixa faixa de avanço.
Sistemas de

•A
 ltas taxas de avanço.
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 39
A Materiais das ferramentas de corte

Materiais das ferramentas de corte


Torneamento

A seleção do material e da classe da ferramenta de corte é um fator


importante a ser considerado ao planejar uma operação de usinagem
B bem-sucedida.
Portanto, é importante conhecer cada material da ferramenta de corte
Cortes e canais

e seu desempenho, para poder fazer a seleção correta para cada apli-
cação. Deve-se considerar o material da peça a ser usinada, o tipo e
formato da peça, as condições de usinagem e o nível da acabamento
superficial necessário para cada operação.
C
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 40
Materiais das ferramentas de corte
A

Diferentes tipos de materiais das ferramentas de corte

Torneamento
Dureza


B
CD

Cortes e canais
1 1. Diamante


2
CB
3
2. Nitreto cúbico de
boro
C
4

Rosqueamento
5 CC
3. Cerâmica

6

CT
4. Cermets
D

Fresamento
GC
5. Metal duro com
cobertura
E

HSS
6. Aço rápido
Tenacidade

Furação
F
O material ideal da ferramenta de corte:
-d
 eve ser duro, para resistir ao desgaste de flanco e deformação Mandrilamento

-d
 eve ser tenaz, para resistir à quebra
-n
 ão deve interagir quimicamente com o material da peça
-d
 eve ser quimicamente estável para resistir à oxidação e difusão G
- deve ter boa resistência à mudanças térmicas bruscas.
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 41
A Materiais das ferramentas de corte

A gama dos principais materiais da ferramenta


Torneamento

de corte
• Metal duro sem cobertura (HW)
B •M
 etal duro sem cobertura (HC)
•C
 ermet (HT, HC)
Cortes e canais

•C
 erâmica (CA, CN, CC)
•N
 itreto cúbico de boro (CBN)

C •D
 iamante policristalino (DP, HC)
Rosqueamento

D - (HW) Metal duro sem cobertura


contendo principalmente carbo-
- (CM) Cerâmicas mistas con-
tendo principalmente óxido
¹) Diamante policristalino e nitreto
cúbico de boro são também
neto de tungstênio (WC). de alumínio (Al2O3) e outros denominados materiais de
- (HT) Metal duro sem cobertura, elementos além de óxidos. corte superduros.
também chamado cermet, - (CN) Cerâmicas à base de
Fresamento

contendo principalmente carbo- nitreto, principalmente nitreto de


netos de titânio (TIC) ou nitretos silício (Si3N4).
de titânio (TIN) ou ambos. - (CC) Cerâmicas como acima,
- (HC) Metais duros como acima, porém com cobertura.
E porém com cobertura. - (DP) Diamante policristalino ¹
- (CA) Cerâmicas à base de óxido - (CBN) Nitreto cúbico de boro ¹
contendo principalmente óxido
de alumínio (Al2O3).
Furação

Metal duro sem cobertura


F
Características, características e benefícios
Mandrilamento

• Usado em aplicações moderadas à difíceis


em relação a aço, HRSA, titânio, ferro fundido
e não ferrosos em torneamento, fresamento
e furação.
• Boa combinação de resistência ao desgaste
por abrasão e tenacidade.
G • Permite arestas de corte vivas.
• Boa segurança da aresta porém, resistência
ao desgaste limitado em velocidades mais
Sistemas de

altas.
• Representa uma pequena parte do total do
fixação

programa de classes.

H
Outras informações
Usinabilidade


H 42
Materiais das ferramentas de corte
A

 Metal duro com cobertura

Torneamento
Características, recursos e benefícios
• Uso geral em todos os tipos de peças
e materiais em aplicações de torneamento, B
fresamento e furação.
• Excelente combinação de resistência ao desgas-

Cortes e canais
te e tenacidade em diversas aplicações.
• Formada por uma grande variedade de classes
com substratos duros a tenazes, geralmente a
sinterização é com gradiente e várias coberturas
do tipo CVD e PVD.
• Apresenta características de desgaste muito
boas com vida útil longa da ferramenta.
C
• Domina o programa de pastilha, com maior

Rosqueamento
compatibilidade.

Cermet
• Usado em aplicações de acabamento e semia- D
cabamento onde é necessário tolerância estreita
e bom acabamento superficial.
• Quimicamente estável com substrato duro e

Fresamento
resistente ao desgaste.
• Formado por metal duro à base de titânio (TiC,
TiCN)
com cobalto como ligante.
• Cobertura PVD aumenta a resistência ao des- E
gaste e a vida útil da ferramenta. Propriedades
que permitem “autoafiação”. Comportamento de
tenacidade limitada.
• Muito baixa aplicabilidade com relação ao pro-

Furação
grama total de pastilhas.

F
Cerâmica
• Dependendo do tipo de cerâmica, as classes são Mandrilamento
usadas principalmente em ferro fundido e aço,
mas também em materiais endurecidos e HRSA.
• As classes de cerâmica costumam ser resisten-
tes ao desgaste e ter boa dureza à quente. Ampla
área de aplicação em diferentes tipos de material G
e peça.
• As cerâmicas são consideradas quebradiças e
precisam de condições de aplicação estáveis.
Sistemas de

Com adições de microbastonetes (whiskers) e


cerâmica é reforçada e tem a tenacidade melho-
fixação

rada.
• Aplicabilidade muito baixa de uso em relação ao
total das pastilhas, porém, maior utilização nas H
áreas aeroespacial, de aço endurecido e ferro
Outras informações

fundido.
Usinabilidade


H 43
A Materiais das ferramentas de corte

 Nitreto cúbico de boro


Torneamento

Características, características e benefícios


• Para torneamento de acabamento de aço
B endurecido. Desbaste de ferros fundidos
cinzentos em altas velocidades de corte.
Torneamento em desbaste dos rolos em ferro
Cortes e canais

fundido branco/ferro fundido coquilhado.


• Aplicações que exigem extrema resistência ao
desgaste e tenacidade.
• CBN é formado por nitreto de boro com cerâ-
mica ou nitreto de titânio como aglutinante.
C • Resiste à altas temperaturas de corte e altas
velocidades de corte.
• Áreas especiais de aplicação com pequeno
Rosqueamento

volume de utilização de pastilhas. Há uma


tendência de aumento do volume de usinagem
de materiais duros.

D
Diamante policristalino
Fresamento

• Torneamento de alumínio normais em baixa


temperatura e alumínios hipereutéticos, muito
abrasivos. Usado em materiais não metálicos e
não ferrosos.
E • Classes extremamente resistentes ao desgas-
te. Sensível a lascamento.
• Pontas de diamante policristalino(PCD),
soldadas na pastilha de metal duro ou com
uma camada fina de cobertura de diamante,
também em um substrato de metal duro.
Furação

• Vida útil longa da ferramenta e uma ótima


resistência ao desgaste. Se decompõe em
altas temperaturas. Se dissolve facilmente em
F contato com o ferro.
• Uma parte consideravelmente baixa do pro-
grama de pastilha, com aplicações especial-
Mandrilamento

mente limitadas.

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 44
Materiais das ferramentas de corte
A

O desenvolvimento de material da ferramenta de corte

Torneamento
O desenvolvimento do material da ferramenta de corte ao longo dos anos,
pode ser visto na redução do tempo necessário para usinar uma peça de B
500 mm de comprimento, com diâmetro de 100 mm, (19,685 pol. de compri-
mento, com 3,937 pol. de diâmetro) de 1900 até hoje.

Cortes e canais
No início do século passado, o material da A introdução do metal duro com cobertura,
ferramenta de corte era apenas um pouco mais mais uma vez reduziu o tempo de corte para C
duro do que o necessário para o corte. Portan- 1,5 minutos.
to, a vida útil da ferramenta era insatisfatória e a
Atualmente, com o aperfeiçoamento das

Rosqueamento
velocidade de corte e o avanço precisavam ser
geometrias e com a nova técnica de cobertu-
mantidos muito baixos.
ra, atingimos um tempo de corte abaixo de 1
A introdução do HSS trouxe melhorias signifi- minuto para a usinagem de uma barra de aço
cativas, o que resultou na redução do tempo de 500 mm (19,685 pol.).
de corte.
Além do metal duro tradicional sem e com D
20 anos depois, o metal duro sem cobertura cobertura, novos materiais de ferramenta de
permitiu reduzir o tempo necessário para o corte como cermet, cerâmica, nitreto cúbico de
corte para incríveis 6 minutos. boro e diamante, contribuíram para otimizar e

Fresamento
aperfeiçoar a produtividade.

Tempo
(Minutos) Aços carbono

Furação
ø100 mm
(ø3,937")
F
Aço rápido (HSS) 500 mm
(19,685")
Mandrilamento

Metal duro

Metal duro com cobertura


Sistemas de
fixação

Geometria da pastilha, novas coberturas

Novos materiais das ferramentas de corte


H
Outras informações
Usinabilidade

H 45
A Materiais das ferramentas de corte

O que é metal duro e classe?


Torneamento

• Metal duro é um material produzido por


B metalúrgia do pó, que consiste em:

- partículas duras de carboneto de


Cortes e canais

tungstênio (WC)
- um metal ligante, cobalto (Co)
- partículas duras de Ti, Ta, Nb (carbone-
C tos de titânio, tântalo e nióbio).
Rosqueamento

•U
 ma classe, representa a dureza ou tena-
cidade da pastilha e é determinada pela
mistura dos ingredientes que compõem
o substrato.
D
Fresamento

E
Cobertura de metal duro
• A cobertura de metal duro foi desenvolvi-
Furação

da nos anos 60.


• Uma fina camada de cobertura de nitreto
F de titânio foi adicionada, somente alguns
mícrons de espessura. Isto aperfeiçoou o
desempenho do metal duro da noite para
Mandrilamento

o dia.
• As coberturas oferecem melhora da
resistência ao desgaste, permitindo vida
G útil longa da ferramenta e a possibilidade
de usar dados de corte mais altos.
•Atualmente, as classes modernas têm
Sistemas de

cobertura com diferentes camadas car-


fixação

betos, nitretos e óxidos.

H
Outras informações
Usinabilidade

H 46
Materiais das ferramentas de corte
A

Microestrutura de metal duro

Torneamento
O metal duro é formado por partículas A fase gama tem melhor dureza a quente
duras (metal duro) em uma matriz agluti- e é menos reativa a temperaturas eleva- B
nante. das, portanto, é mais comum em classes
onde a temperatura de corte pode ser

Cortes e canais
O aglutinante é, quase sempre cobalto
alta. WC tem melhor resistência ao des-
(Co); mas também pode ser níquel (Ni). As
gaste por abrasão.
partículas duras são formadas principal-
mente por carboneto de tungstênio (WC)
com uma possível adição na fase gama C
(metais duros Ti-, Ta- Nb e nitretos).

Rosqueamento
Elementos: D
Fase alfa
WC (carboneto de

Fresamento
Fase alfa (WC) tungstênio)

Fase gama (TiC) Fase gama E


(Ti,Ta,Nb)C
(carbonetos de titânio,
tântalo, nióbio)
Fase beta (Co)

Furação
Fase beta
Co (cobalto) F

Mandrilamento

Diâmetro de um fio de cabelo


= 50-70 µm (0,0020-0,0028")

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 47
A Materiais das ferramentas de corte

Características fundamentais
Torneamento

Além do tamanho do grão para carbone- Um aumento no teor de Co e no tamanho


to de tungstênio (WC), a quantidade de do grão WC, contribui para o aumento do
B cobalto (Co) da fase ligante é um fator im- grau de tenacidade, mas também reduz a
portante que determina as características dureza. Como resultado, o substrato tem
do metal duro. O teor de Co nas classes menos resistência à deformação plástica,
Cortes e canais

da Sandvik Coromant é de, geralmente, 4 o que significa menos resistência ao des-


a 15% do peso total. gaste/menor vida útil da ferramenta.

C
Rosqueamento

Volume de ligante
Tenacidade

D
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

Resistente ao Tamanho do
desgaste grão de WC
G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 48
Materiais das ferramentas de corte
A

Desenho da cobertura

Torneamento
Muitos fatores influenciam o comporta-
mento da pastilha:
B
- Processo de cobertura
- Material da cobertura

Cortes e canais
- Espessura da cobertura
- Pós-tratamento
- Morfologia da superfície. C

Rosqueamento
D

Fresamento
Exemplo de classes modernas para torneamento de aços E

Estrutura e composição das camadas da cobertura

Furação
Resistência ao desgaste P Tenacidade
F

Mandrilamento

Substrato com gradiente para tenacidade e dureza otimizadas



G
Sistemas de

ISO P01 – P15 ISO P05 – P30 ISO P10 – P35 ISO P20 – P45
fixação

Coberturas mais espessas significam mais resistência ao desgaste. H


Outras informações

Substratos mais duros significam mais resistência à deformação.


Usinabilidade

H 49
A Materiais das ferramentas de corte

Desenho da classe
Torneamento

As coberturas e os substratos variam com o tipo de aplicação 



B
Cortes e canais

K05 – K15 P05 – P35 M15 M25 M35


Rosqueamento

Coberturas mais espessas significam mais resistência ao desgaste.


Substratos mais duros significam mais resistência à deformação.
D
Fresamento

A cobertura de uma classe de torneamento moderna

E A classe exerce uma função muito importante do desempenho


Al2O3
– Cobertura para resistência
ao desgaste químico e
térmico
Furação

F TiCN
– Cobertura de MTCVD para
resistência ao desgaste
Mandrilamento

mecânico ou avaria

Gradiente funcional
G – Para melhor dureza e tena-
cidade
Sistemas de
fixação

Metal duro
– Resistência à deformação
plástica
H
Outras informações
Usinabilidade

H 50
Materiais das ferramentas de corte
A

Propriedades de diferentes materiais de cobertura

Torneamento
Cobertura de CVD de pastilhas
Deposição química de vapor B

Cortes e canais
• As camadas de PVD mais comuns atual-
mente são: TiN, Ti(C,N) e Al2O3.
TiN
• TiCN melhora a resistência ao desgaste
Al2O3 de flanco.
C
•A
 l2O3 oferece proteção contra tempera-
tura (resistência à deformação plástica).

Rosqueamento
Ti(C,N)
• TiN propicia fácil visualização do des-
gaste.

D
TiN = Nitreto de titânio
Ti(C,N) = Carbono nitreto de titânio

Fresamento
Al2O3 = Óxido de alumínio

Cobertura PVD de pastilhas

Furação
Deposição física de vapor
• Coberturas PVD geralmente são mais F
tenazes do que as de CVD.
Mandrilamento
• As coberturas PVD normalmente são
TiAlN
usadas em combinação com substra-
tos de grãos finos para uma camada de
cobertura em aresta de corte afiada.
G
• A espessura total das camadas de PVD
costumam ser de 3 a 6 μm (0,0001 –
0,0002 pol.).
Sistemas de
fixação

• A cobertura é aplicada a aproximada-


mente 500° C (932° F).
H
Outras informações

TiAlN = Nitreto de alumínio titânio


Usinabilidade

H 51
A
Torneamento Desgaste da ferramenta e manutenção

B
Desgaste da
Cortes e canais

ferramenta
e manutenção
• Desgaste da ferramenta H 53
C

• Manutenção H 61
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 52
Desgaste da ferramenta e manutenção
A

O ambiente difícil da usinagem

Torneamento
Diferentes mecanismos de desgastes nas pastilhas B
Ilustração do
Tipo de carga Símbolo Causa

Cortes e canais
desgaste

Tensão mecânica
Mecânica na aresta da pastilha C
causa a quebra.

Rosqueamento
As variações de
temperatura causam
trincas e o calor gera D
Térmica deformação plástica
(PD) na aresta da
pastilha.

Fresamento
Uma reação química
entre o metal duro e E
Química o material de trabalho
causa desgaste.

Furação
Em ferros fundidos,
as inclusões de SiC F
Abrasiva podem desgastar a
aresta da pastilha. Mandrilamento

Arestas
postiças
(BUE) Com materiais G
pastosos, adesões/
Adesiva arestas postiças são
formadas.
Sistemas de
fixação

BUE = Arestas postiças


H
PD = Deformação plástica
Outras informações
Usinabilidade

H 53
A Desgaste da ferramenta e manutenção

Figuras de desgaste, causa e solução


Torneamento

Alguns dos padrões de desgaste mais comuns

B
Desgaste do flanco (abrasivo)
Cortes e canais

O desgaste de flanco é um dos tipos de desgaste mais comuns e ocorre na face do


flanco da pastilha (ferramenta). Este é o padrão de desgaste preferencial.
Causa Solução
Durante o corte, o material A redução da velocidade de
da ferramenta desprende do corte e, simultaneamente, o
C flanco, devido ao atrito contra aumento do avanço resultará
a superfície do material da no aumento da vida útil da
peça. Geralmente o desgaste ferramenta mantendo a produ-
Rosqueamento

começa na aresta de corte e tividade.


gradualmente se propaga para
baixo.

D
Craterização (química)
Fresamento

Causa Solução
A craterização ocorre como Reduzir a velocidade de
resultado do contato do ca- corte e escolher uma pastilha
vaco com a face de saída da (ferramenta) com a geome-
pastilha (ferramenta). tria correta e uma cobertura
E mais resistente ao desgaste
aumentará a vida útil da ferra-
menta.
Furação

F Deformação plástica (térmica)


A deformação plástica é uma mudança permanente no formato da aresta de cor-
te, a qual sofreu a deformação para dentro (impressão) ou para baixo (depressão
Mandrilamento

da aresta).
Causa Solução
A aresta de corte está sujeita A deformação plástica pode
à altas forças de corte e tem- ser controlada usando classes
G peraturas, resultando em um com maior dureza a quente. As
estado de tensão, excedendo coberturas melhoram a resis-
sua resistência e a tempera- tência à deformação plástica
Depressão da aresta tura. da pastilha (ferramenta).
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

Impressão da aresta 
H 54
Desgaste da ferramenta e manutenção
A

Torneamento
B
Escamação

Cortes e canais
A escamação costuma ocorrer ao usinar materiais com propriedades de abrasão.
Causa Solução
Pode ocorrer uma carga ade- O aumento da velocidade de
siva na qual a aresta de corte corte, bem como a seleção
está sujeita à tensões de tra- de uma pastilha com uma C
ção. Isto pode fazer com que cobertura mais fina reduzirá a
a cobertura se solte, expondo escamação na ferramenta.  

Rosqueamento
subcamadas ou substrato.

Trincas (térmicas)

Fresamento
As trincas são fissuras estreitas nas quais as superfícies que a circundam foram
deformadas devido à ruptura. Alguns trincas são limitadas à cobertura, enquanto que
outras se estendem até embaixo, no substrato. As ‌trincas em forma de pente são li-
geiramente perpendiculares à aresta de corte e mais comuns que as trincas térmicas. E
Causa Solução
As trincas em forma de pente Para evitar que elas ocorram,
ocorrem como resultado de pode-se usar uma classe da
variações bruscas na tempe- pastilha mais tenaz e aplicar

Furação
ratura. refrigeração em quantidade
abundante ou trabalhar sem
refrigeração.
F

Mandrilamento

Lascamento (mecânico)
O lascamento é uma pequena avaria na aresta de corte. A diferença entre lascamento
e fratura é que com o lascamento a pastilha ainda pode ser usada.
G
Causa Solução
Pode haver várias combi- É possível aplicar medidas
Sistemas de

nações de mecanismos de preventivas diferentes para


fixação

desgaste que causam lasca- minimizar o lascamento,


mentos. Entretanto, as causas dependendo do mecanismo/
mais comuns são termo-me- mecanismos de desgaste que
cânico e adesivo. o causaram. H
Outras informações
Usinabilidade


H 55
A Desgaste da ferramenta e manutenção

Desgaste tipo entalhe


Torneamento

O desgaste tipo entalhe é caracterizado por dano excessivo localizado na parte da


aresta que é o final da profundidade de corte máxima, mas também pode ocorrer na
aresta secundária.
B
Causa Solução
Dependendo do desgaste, o Para materiais que causam
Cortes e canais

domínio químico no desgaste endurecimento na peça, sele-


tipo entalhe, o qual ocorre cione um ângulo de posição
mais regularmente como mos- menor e/ou varie a profundida-
tra a imagem, pode ser com- de do corte.
parado também ao aumento
C irregular do desgaste adesivo
ou térmico. Neste último caso,
o endurecimento da peça e
Rosqueamento

a formação de rebarbas são


fatores importantes para o
desgaste tipo entalhe.

D Fratura
A fratura é definida como a quebra de uma grande parte da aresta de corte, na qual a
pastilha não pode mais ser aplicada.
Fresamento

Causa Solução
A aresta de corte foi exposta Identifique e evite o tipo de
à uma carga maior do que ela desgaste original, selecio-
pode resistir. Isto pode ocor- nando os dados de corte
E rer ao permitir que o desgaste apropriados e verificando a
evolua demais, causando estabilidade da preparação
maiores forças de corte. (setup).
Também pode ser causado
prematuramente devido a
dados de corte incorretos ou
Furação

problemas de estabilidade na
preparação (setup).
F
Mandrilamento

Aresta postiça (adesivo)


Aresta postiça (BUE) é o acúmulo de material na face de saída.
Causa Solução
G Pode ocorrer o acúmulo de O aumento da velocidade de
material na parte superior da corte pode evitar a formação
aresta de corte, separando-a de BUE. Em materiais mais
do material. Isto resulta no macios, mais pastosos, uma
Sistemas de

aumento das forças de corte, aresta mais viva ajudará.


causando falha ou liberação
fixação

e a remoção de partes da co-


bertura, até mesmo camadas
do substrato,
H
Outras informações
Usinabilidade

H 56
Desgaste da ferramenta e manutenção
A

Consequência de desgaste excessivo da ferramenta

Torneamento
B

Cortes e canais
C

Rosqueamento
D

Fresamento
E

Furação
• Pastilhas danificadas
• Calços danificados F

• Porta-ferramentas danificados Mandrilamento

• Peças danificadas
• Máquina danificada
G
Sistemas de

Resultado:
fixação

• Produção reduzida
• Custos de produção mais altos H
Outras informações
Usinabilidade

H 57
A Desgaste da ferramenta e manutenção

Inspeção da ferramenta
Torneamento

Faça uma inspeção visual dos calços e


assentos do calço
B • Verifique se há dano no calço.
• Limpe o assento da pastilha e o alojamento do
Cortes e canais

suporte.
Danos
• Se necessário, faça a troca do calço.
• Assegure a localização correta da pastilha con-
tra os pontos de apoio.
C • É importante assegurar que as arestas da pas-
Marcas do quebra de
tilha foram substituidas no momento certo, du-
cavaco
rante o processo de usinagem ou no manuseio.
Rosqueamento

Verifique os alojamentos
D
• Alojamentos danificados ou deformação plás-
tica.
Fresamento

• Alojamentos com folga devido ao desgaste. A


pastilha não fica corretamente assentada nas
laterais do alojamento. Use um calço de 0,02
mm (0008 pol.) para verificar a folga.
E
• Pequenos espaços nos cantos, entre o calço e
o fundo do alojamento.
Furação

A importância de usar um torquímetro correto


F
Por que usar os torquímetros adequados?
Mandrilamento

• Estende a vida útil do parafuso e a chave.


• Reduz o risco de descascamento do parafuso.

G Qual é a maneira adequada de apertar o parafu-


so da pastilha?
• É importante usar a chave correta.
Sistemas de

• Use sempre o torque correto. Os valores são


fixação

marcados na ferramenta e exibidos no catálogo


de produtos.
H • Bom senso!
Outras informações
Usinabilidade

H 58
Desgaste da ferramenta e manutenção
A

Torquímetros Torx Plus®

Torneamento
Torx Plus da Sandvik Coromant
Nm (lbs-pol.)
B

Cortes e canais
C

Torx Plus® vs. Torx

Rosqueamento
Referência cruzada
Torx Plus® Torx
Torx Plus® D

Fresamento
E

O Torx Plus é uma marca registrada da Parafuso Torx


Camcar Textron (EUA) standard

Furação
F
Torquímetros Torx Plus® com torque ajustável Mandrilamento

• Em ferramentas de cortes e canais é


necessário usar uma chave de torque
ajustável, pois o torque não está relacio- G
nado ao tamanho do parafuso.
• Certamente deve ser usado em todos os
Sistemas de

produtos com um parafuso de fixação.


fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 59
A Desgaste da ferramenta e manutenção

Parafusos de pastilha / parafusos de fixação


Torneamento

• Roscas do parafuso, cabeças e soquetes


B Torx devem estar em boas condições.
•U
 se as chaves corretas.
Cortes e canais

•C
 ertifique-se de que o torque de aperto
do parafuso está correto.
•A
 plique lubrificação suficiente nos para-
C fusos para evitar a quebra. O lubrificante
deve ser aplicado na rosca do parafuso,
bem como na cabeça do parafuso.
Rosqueamento

•S
 ubstitua os parafusos desgastados ou
danificados.

D
Fresamento

Importante!
Use antiengripante nas cabeças
E e roscas de parafuso
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 60
Desgaste da ferramenta e manutenção
A

Manutenção da ferramenta

Torneamento
Faces de contato
• Verifique sempre as faces de contato
dos porta-ferramentas, fresas e brocas, B
certificando de que não há danos ou

Cortes e canais
sujeira.
• Em operações de mandrilamento, é es-
pecialmente importante ter a melhor fixa-
ção possível. Se a barra não for apoiada
até a extremidade do suporte, o balanço C
aumentará e criará vibração.

Rosqueamento
Ângulo de Segurança de produção D
ponta de 80º
• É importante selecionar o tamanho, o
formato, a geometria e o raio de ponta

Fresamento
corretos da pastilha para obter um bom
fluxo de cavacos.
IC
- Selecione a pastilha com o maior ângu-
E
lo de ponta possível para resistência e
economia.

L - Selecione o maior raio de ponta possí-


RE

Furação
vel para resistência da pastilha.

L =comprimento da aresta de corte (tama- - Selecione o menor raio de ponta se


nho da pastilha) houver tendência a vibrações. F
RE = r aio de ponta Mandrilamento

Estabilidade
• Estabilidade é um fator fundamental para
o sucesso da usinagem, afetando os G
custos de usinagem e a produtividade.
• Certifique-se de que qualquer folga,
Sistemas de

balanço, instabilidades desnecessárias,


fixação

etc., sejam eliminadas e que os tipos e


tamanhos corretos de ferramentas sejam
empregados para a operação. H
Outras informações
Usinabilidade

H 61
A Desgaste da ferramenta e manutenção

Manuseio de pastilhas
Torneamento

As pastilhas são colocadas em pacotes se-


parados a fim de evitar o contato entre elas,
B o que poderia danificar o metal duro com
microfraturas e/ou lascamento. Isto poderia
Cortes e canais

reduzir o desempenho e a vida útil da pastilha.


Recomenda-se que as pastilhas sejam man-
tidas em suas embalagens originais até que
sejam utilizadas no processo de usinagem.
C
Rosqueamento

D Resumo da lista de verificação de manutenção


 Verifique o desgaste da ferramenta e se os calços
Fresamento

apresentam danos.
 Certifique-se de que o assento de pastilhas está
limpo.
E  Certifique-se de que a pastilha está na posição
correta.
 Certifique-se para que sejam usadas as chaves
corretas.
Furação

 Os parafusos de pastilha devem ser apertados corre-


tamente.
F  Lubrifique os parafusos antes da montagem da
ferramenta.
 Certifique-se de que as faces de contato das ferra-
Mandrilamento

mentas estejam limpas e que não sido danificadas e


também os fusos da máquina.

 Certifique-se de que as barras de mandrilar estejam


G bem fixas e que os suportes não apresentem danos
na extremidade.
 Um estoque de peças bem organizado, documen-
Sistemas de

tado e com boa manutenção, economiza custos de


fixação

produção.

 A estabilidade sempre é um fator crítico em todos os


H tipos de operação de corte de metal.
Outras informações
Usinabilidade

H 62
de usinagem
Economia
de usinagem

Como melhorar a economia

H 63
H 64
Economia de usinagem

F
E
A

H
C

G
Usinabilidade Sistemas de Mandrilamento Furação Fresamento Rosqueamento Cortes e canais Torneamento
Outras informações fixação
A Economia de usinagem

Usinando mais no mesmo tempo de produção


Torneamento

B
Definição
de produtividade
Cortes e canais

O valor de saída produzi-


do dividido pelo valor de
entrada ou recursos.
C
Rosqueamento

= Saída / Entrada

D
Eliminar a lacuna de produtividade
Em todas as operações industriais, o custo de execu-
Fresamento

ção da operação - como, por exemplo, a mão de obra, a


matéria-prima, equipamentos - vem aumentando mais ra-
pidamente do que o preço dos produtos vendidos. A fim
E de diminuir essa lacuna, é necessário aumentar continua-
mente a eficiência, resultando em maior produtividade. A
única forma de se manter competitivo e permanecer no
mercado é eliminar essa lacuna.
Furação

F
Mandrilamento

135
130
125 Evolução de custos
G 120
115
110
Sistemas de

105 Lacuna da produtivi-


fixação

100 dade
Evolução do preço
95
H
Outras informações

Fonte: Mechanical Industry in OECD.


Usinabilidade

H 64
Economia de usinagem
A

Maximizando a produtividade

Torneamento
​Os três dos principais parâmetros de usinagem, velocidade de corte, avanço e pro-
fundidade de corte, têm um efeito na vida útil da ferramenta. A profundidade de corte
é o parâmetro que tem o menor efeito seguida pela faixa de avanço. A velocidade de B
corte tem a maior influência na vida útil da pastilha.

Cortes e canais
Profundidade de corte, mm
(pol.)

Rosqueamento
Avanço, mm/rev (pol./rev)

Fresamento
Velocidade de corte, vc m/min
(pés/min)
A otimização da profundidade
de corte, da faixa de avanço e da
velocidade de corte é a melhor E
forma de maximizar a produtivi-
dade.

Furação
Produtividade “Q” é medida como o volume de material removido em um período de
tempo definido, cm3/min (pol3/min).

F
Torneamento Fresamento
Mandrilamento
vf

G
Sistemas de

Métrico Métrico
fixação

ap × ae × vf
Q = vc × ap × fn Q= 1000
Polegadas Polegadas
H
Outras informações

Q = vc × ap × fn × 12 Q = ap × ae × vf
Usinabilidade

H 65
A Economia de usinagem

Maximizando a produtividade - exemplos


Torneamento

As taxas de remoção de metal para uma profundidade de corte definida de


3,0 mm (118 pol.) usando:
B
P Aços baixa liga,
MC P2
Pastilha: CNMG 432-PM 4225 (CNMG 120408-PM 4225)
Cortes e canais

3.0 3.0 3.0


ap, mm (pol.)
Dureza, HB 180 (.118) (.118) (.118)
0.15 0.3 0.5
fn, mm/r (pol./r)
(.006) (.012) (.020)
C
vc, m/min (pés/ 425 345 275

min) (1394) (1132) (902)
Rosqueamento

Q, cm3/min 191 310 412*


(pol.3/min) (12) (19) (25)*
D
* Velocidade de corte mais baixa com avanço mais alto
= produtividade mais alta
Fresamento

Usando uma pastilha trigonal W versus uma pastilha de dupla face C ou de


E face única
Formato trigonal

P Aços baixa liga,
MC P2 Pastilha: dupla face para usinagem média.
3/4 mm
Furação

Dureza, HB 180 N° de passes / profun- (0,118 /0,157 pol.)


didade de corte, ap 1/3 mm
F (0,039/0,118 pol.)
Tempo de usinagem, Tc 22 segundos
Mandrilamento

15 mm (0,591")
Formato rômbico
Pastilha: dupla face para usinagem média.
N° de passes / profundi- 3/5 mm
G dade de corte, ap (0,118/0,197 pol.)

Tempo de usinagem, Tc 16 segundos


Sistemas de

50 mm
(1,969") Pastilha: Face única para usinagem em desbaste.
fixação

N° de passes / profun- 2/7,5 mm


didade de corte, ap (0,079/0,295 pol.)
H
Outras informações

Tempo de usinagem, Tc 8 segundos


Usinabilidade

H 66
Economia de usinagem
A

Tempo com valor agregado

Torneamento
Tempo de
corte B
Tempo de usinagem

Cortes e canais
Sem tempo
Tempo de produção de corte e
Troca da ferramenta (set-up) e
(planejado) de troca de
calibração máquina parada
ferramenta
Troca da peça
Outros
Interrupções
C

Rosqueamento
Outros tempos
Tempo de corte = 60% x 50% x 80% = 24%

Economia de usinagem

Fresamento
E

Furação
• Custos variáveis • Custos fixos
Custos incorridos apenas durante a Custos existentes mesmo fora de produ- F
produção: ção:
- ferramentas de corte, consumíveis (3%) - máquina e porta-ferramentas (27%) Mandrilamento
- material da peça (17%). - mão de obra (31%)
- instalações, administração, etc. (22%).

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 67
A Economia de usinagem

Utilização da máquina ferramenta


Torneamento

Custo, vida útil ou produtividade


B O custo da ferramenta, um valor facilmente medido, é
sempre menor que o preço ou a pressão por desconto,
mas mesmo quando o preço é reduzido em 30% ele
Cortes e canais

influencia apenas o custo do componente em 1%.


Temos um resultado semelhante de economia de custo
de 1% quando a vida útil da ferramenta é aumentada em
C 50%.
O aumento dos dados de corte em apenas 20% reduzirá
Rosqueamento

dramaticamente os custos de peça e permite um ganho


de peça de 15%.

D
• Custo reduzido:
Fresamento

Uma redução de 30 % no
preço reduz o custo total
por peça em apenas 1 %.
E
Furação

• Aumento da vida útil da ferramenta:


Um aumento de 50 % na vida útil da fer-
F ramenta reduz o custo total por peça em
apenas 1 %.
Mandrilamento

15%

•Dados de corte aumentados:


G
20% de aumento nos
dados de corte reduz o
Sistemas de

custo total por peça em


mais de 15%.
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 68
Economia de usinagem
A

Utilização da máquina ferramenta

Torneamento
Custo, vida útil ou produtividade

Exemplo: B
A fábrica gasta $10.000
para fazer 1000 peças.

Cortes e canais
O custo de usinagem é
de $10,00 por peça.

Rosqueamento
Aumentar os
Preço mais Vida útil da dados de
Variável Hoje baixo ferramenta corte
– Ferramenta $ .30 $ .21 $ .20 $ .45 D
– Material $ 1.70 $ 1.70 $ 1.70 $ 1.70

Fresamento
Fixo
– Máquinas $ 2.70 $ 2.70 $ 2.70 $ 2.16 E
– Mão de obra $ 3.10 $ 3.10 $ 3.10 $ 2.48
– Instalações $ 2.20 $ 2.20 $ 2.20 $ 1.76

Furação
Custo por peça $ 10.00 $ 9.91 $ 9.90 $ 8.55

Economia 1% 1% 15% Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 69
A Economia de usinagem

Economia de usinagem
Torneamento

Dados de corte e custo


B • A velocidade de corte não afeta os 2. O
 ponto mais baixo na Curva de custo
custos fixos. de produção corresponde à velocidade
• A medida que a velocidade de corte de corte econômica.
Cortes e canais

aumenta, mais peças são produzidas por 3. O


 ponto mais alto na Curva de custo de
hora e, desta forma, o custo por peça é produção corresponde à velocidade de
reduzido. corte máxima.
• A medida que a velocidade de corte A velocidade entre estes dois pontos é a
C diminui, menos peças são produzidas e, Faixa de máxima eficiência, que é a faixa
com isto, o custo por peça aumenta. onde devemos operar.
Rosqueamento

Se somarmos todos os custos, teremos


uma curva do Custo total de produção.
1. A medida que a velocidade aumenta, as
Peças por hora aumentam até chegar
D ao ponto onde gastamos um tempo
desproporcional trocando ferramen-
tas e a taxa de produção começará a
diminuir.
Fresamento

E
Peças por hora
Custo por peça
Furação

Taxa de produção
Custo de produção
F
Custo da ferra-
menta
Mandrilamento

G
Sistemas de

Custo fixo
fixação

Custo da má-
quina
H
Velocidade
Outras informações

Velocidade Faixa de máxi- Velocidade para máxima de corte


econômica ma eficiência produção
Usinabilidade

H 70
Economia de usinagem
A

Base para as recomendações de dados de corte

Torneamento
Compensação da velocidade de corte para aumento da vida útil da ferramen-
ta ou maior remoção de metal
Vida útil da ferramenta Aumento da vida útil da ferramenta B
(exemplo)
• Todos os dados de corte recomendados

Cortes e canais
baseiam-se em 15 minutos da vida útil da • Nossos dados de corte recomendados
ferramenta. são 225 m/min (738 pés/min).
• Observando o quadro abaixo, 15 min de • Para aumentar a vida útil da ferramenta
vida útil da ferramenta equivale a um fator em 30%, observamos o fator para 20 C
de 1,0. minutos da vida útil da ferramenta = 0,93.

Rosqueamento
• Multiplique o fator para os minutos dese- • Multiplique o fator para os minutos dese-
jados pela velocidade de corte recomen- jados pela velocidade de corte recomen-
dada. dada.
• 225 m/min x 0,93 = 209 m/min (738 pés/
min x 0,93 = 686 pés/min). D

Fresamento
Vida útil da fer-

ramenta, (min) 10 15 20 25 30 45 60
Fator
correção
de 1.11 1.0 0.93 0.88 0.84 0.75 0.70
E

Taxa de remoção de metal mais alta Taxa de remoção de metal mais alta

Furação
(exemplo)
• Os dados de corte recomendados
baseiam-se em 15 minutos da vida útil da • Os dados de corte recomendados são
ferramenta. 225 m/min (738 pés/min). F
• Para obter taxa de remoção de metal • Para aumentar a remoção de metal em Mandrilamento
mais altas, faríamos o movimento no 10%, observamos o fator para 10 minu-
sentido contrário no quadro. Diminuição tos = 1,11.
em minutos da vida útil da ferramenta
• Multiplique o fator para os minutos dese-
para ganhar em alta remoção de metal.
jados pela velocidade de corte recomen- G
• Multiplique o fator para os minutos dese- dada.
jados pela velocidade de corte recomen-
• 225 m/min x 1,11 = 250 m/min (738 pés/
dada.
Sistemas de

min x 1,11 = 819 pés/min).


fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 71
A Economia de usinagem

Compensação dos dados de corte pela diferença na dureza do material


Torneamento

Dureza
•A
 s recomendações de velocidade de • Cada grupo de material ISO/ANSI é
B
corte baseiam-se na referência de mate- associado a um fator de multiplicação
rial e suas respectivas durezas. para aumento ou redução da dureza do
Cortes e canais

material (exemplo ISO/ANSI P = 180 HB e


•A
 dureza do material é medida na
tem um fator de 1,0).
escala de Dureza Brinell (HB) ou Dureza
Rockwell “C” (HRC), por exemplo: ISO/ • Use o quadro abaixo para os fatores de
ANSI P = 180 HB, ISO/ANSI H = 60 HRC. correção e multiplique a velocidade de
C corte recomendada para a classe da
 coluna dureza (HB) é a base da dureza
•A
pastilha escolhida.
para cada grupo de material e as veloci-
Rosqueamento

dades de corte são recomendadas para


esta dureza de base (observação: seu
material pode ser mais duro/mais macio).

D
Fresamento

E Dureza reduzida Dureza aumentada


ISO/
ANSI MC(1) HB(2) -60 -40 -20 0 +20 +40 +60 +80 +100
P P2 HB 180 1.44 1.25 1.11 1.0 0.91 0.84 0.77 0.72 0.67
Furação

M M1 HB 180 1.42 1.24 1.11 1.0 0.91 0.84 0.78 0.73 0.68
F K2 HB 220 1.21 1.13 1.06 1.0 0.95 0.90 0.86 0.82 0.79
K
K3 HB 250 1.33 1.21 1.09 1.0 0.91 0.84 0.75 0.70 0.65
Mandrilamento

N N1 HB 75 1.05 1.0 0.95


S S2 HB 350 1.12 1.0 0.89

G H H1 HRC(3) 60 1.07 1.0 0.97


1) MC = código de classificação do material
2) HB = Dureza Brinell
3) HRC = Dureza Rockwell
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 72
Economia de usinagem
A

Exemplo de tabela de conversão para a escala de dureza

Torneamento
As especificações de material podem ser dadas em
formas diferentes, por exemplo: HB, HRC, resistência à
tensão ou forças de corte específicas. B

Cortes e canais
Resistência à tensão Vickers Brinell Rockwell Material da peça do cliente
N/mm2 lbs/pol2) HV HB HRC HRB (corresponda às informações
255 36,975 80 76.0 – – no quadro)
270 39,150 85 80.7 – 41.0
285 41,325 90 85.5 – 48.0 Resistência à tensão = 950 N/ C
305 44,225 95 90.2 – 52.0
mm2 (137,750 lbs/pol.2)
320 46,400 100 95.0 – 56.2

Rosqueamento
350 50,750 110 105 – 62.3 HB = 280, HRC = 29,2
385 55,825 120 114 – 66.7
415 60,175 130 124 – 71.2
450 65,250 140 133 – 75.0
480 69,600 150 143 – 78.7
510 73,950 160 152 – 81.7 D
545 79,025 170 162 – 85.0
575 83,375 180 171 – 87.5
610 88,450 190 181 – 89.5

Fresamento
640 92,800 200 190 – 91.5
660 95,700 205 195 – 92.5
675 97,875 210 199 – 93.5
690 100,050 215 204 – 94.0
705 102,225 220 209 – 95.0 E
720 104,400 225 214 – 96.0
740 107,300 230 219 – 96.7
770 111,650 240 228 20.3 98.1
800 116,000 250 238 22.2 99.5

Furação
820 118,900 255 242 23.1 –
835 121,075 260 247 24.0 (101)
850 123,250 265 252 24.8 –
865 125,425 270 257 25.6 (102) F
900 130,500 280 266 27.1 –
930 134,850 290 276 28.5 (105)
Mandrilamento
950 137,750 295 280 29.2 –
965 139,925 300 285 29.8 –
995 144,275 310 295 31.0 –

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 73
A Economia de usinagem

Exemplo de tabela de conversão para encontrar o fator de dureza


Torneamento

Forma de diagrama para P, M e K



B
ISO Aço, HB180 Ferros fundidos cinzentos,
Cortes e canais

ISO
P MC P2 K HB220
MC K2
ISO Aço inoxidável, HB180 ISO Ferros fundidos nodulares,
M MC M1 K HB250
C MC K3
Rosqueamento

D
Fator para velocidade de corte
Fresamento

N/mm2 400
Furação

470 540 610 675 745 810 880 950 1015 1085 1150 1220

F Forças de corte específicas N/mm2 (lbs/


pol.2)
Mandrilamento

Dureza Brinell (HB)


Material da peça do cliente
Aço 4140
Resistência à tensão = 950 N/
G mm2 (137,786 lbs/pol.2)
HB = 280, HRC = 29,2
Sistemas de

Cálculo do fator de dureza


= 0,67
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 74
Economia de usinagem
A

Compensação dos dados de corte pela diferença na dureza do material

Torneamento
Exemplo:
• Os dados de corte recomendados são de 415 m/min (1360 pés/min)
B
para material Aço P 180 HB.
• Material da peça do cliente = 280 HB material aço P.

Cortes e canais
• Cálculo do fator de dureza, Material do cliente =280 HB – Referência de
material 180 HB = +100 HB de aumento na dureza (fator = 0,67).
• Use o fator para recalcular a velocidade de corte para a dureza de
C
material de 415 m/min x 0,67 = 278 m/min (1360 pés/min x 0,67 = 911
pés/min).

Rosqueamento
D
Dureza reduzida Dureza aumentada
ISO/
ANSI MC(1) HB(2) -60 -40 -20 0 +20 +40 +60 +80 +100

Fresamento
P P2 HB 180 1.44 1.25 1.11 1.0 0.91 0.84 0.77 0.72 0.67
M M1 HB 180 1.42 1.24 1.11 1.0 0.91 0.84 0.78 0.73 0.68
K2 HB 220 1.21 1.13 1.06 1.0 0.95 0.90 0.86 0.82 0.79 E
K
K3 HB 250 1.33 1.21 1.09 1.0 0.91 0.84 0.75 0.70 0.65
N N1 HB 75 1.05 1.0 0.95
S S2 HB 350 1.12 1.0 0.89

Furação
H H1 HRC(3) 60 1.07 1.0 0.97
F
1) MC = código de classificação do material
2) HB = Dureza Brinell
3) HRC = Dureza Rockwell Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 75
A Economia de usinagem

Compensação da velocidade de corte e dados de avanço para torneamento


Torneamento

Como usar o diagrama


Este diagrama mostra um método simples os valores obtidos neste diagrama.
B
para ajuste dos valores recomendados de
velocidade de corte e de avanço.
Cortes e canais

Os dados de corte recomendados para


pastilhas, que baseiam-se em 15 minu-
tos da vida útil da ferramenta (em tempo
de corte), bem como a condição para a
C formação de cavacos, permanecerá com
Rosqueamento

0.25(.010)
0.20(.008)
Aumento de
Avanço (fn) mm/rot (pol./rot.)

1 Valores iniciais recomendados


➤ 0.15(.006)

D 0.01(.004)

0.05(.002)

+
Fresamento

-0.05(-.002)


Diminuição

-0.10(-.004)

-0.15(-.006) 2
de

E -0.20(-.008) ➤
-0.25(-.010)

Diminuição de Velocidade de corte (vc) % percentual Aumento de


Furação

Exemplo 1: Aumento da produtividade


- Aumente a taxa de avanço em 0,15 (0,006”) para obter um novo
valor inicial de 0,45 mm/r (0,018 pol/r).
+ Valores iniciais reco-
mendados
F -C  alcule a nova velocidade de corte de -12% a partir do diagra-
ma, pela correlação entre avanço com a linha de Valor inicial e o CNMG 12 04 08-PM
eixo da velocidade de corte. (CNMG 432 – PM)
Mandrilamento

-N  ovos dados de corte = 0,45 mm/r (0,018 pol/r) e 415 x 0,88 Classe P15
= 365 m/min (1360 x 0,88 = 1197 pés/min) Remoção de metal 3 mm (0,118”) - Profundida-
+30%. de do corte
0,3 mm/r (0,012 pol/r) –
Exemplo 2: Melhor acabamento superficial Faixa de avanço
G - Aumento da velocidade de corte em 15% para obter um novo
415 m/min (1360 pés/min)
valor inicial de 477 m/min (1564 pés/min).
– Velocidade de corte
-C  alcule a nova velocidade de corte de -0,175 (-0,0075") a partir
do diagrama, pela correlação entre velocidade, com a linha de
Sistemas de

Valor inicial e o eixo de avanço.


fixação

-N  ovos dados de corte = 477 m/min (1564 pés/min) e 0,3 –


0,175 = 0,125 mm/r (0,012”- 0,0075” = 0,0045 pol/r) melhoria
do acabamento superficial.
H
Outras informações
Usinabilidade

H 76
Economia de usinagem
A

Como você pode melhorar a produtividade?

Torneamento
Aspectos a considerar
• Identifique a dureza do material HB, B
as forças de corte específicas ou

Cortes e canais
a resistência à tensão N/mm2 (lbs/
pol.2).
•E
 scolha a geometria correta.
•E
 scolha a classe correta. C
•U
 se os valores de dados de corte

Rosqueamento
informados, compense o fator de
dureza de material.
•C
 rie um ambiente estável para a
peça e as ferramentas.
D

Dicas de usinagem para a melhoria da vida útil

Fresamento
da ferramenta
• Identifique a dureza do material HB, as
forças de corte específicas ou a resis- E
tência à tensão N/mm2 (lbs/pol2).
Desgaste da
pastilha • Use os valores de dados de corte infor-
mados, compense o fator de dureza de

Furação
material.
• Crie um ambiente estável para a peça e
as ferramentas. F
• Escolha a combinação correta do raio de Mandrilamento
ponta e da geometria.
No tempo de corte • Use fresamento concordante ao invés do
discordante, sempre que possível.
• Use todas as pontas da pastilha dispo- G
níveis
• Considere operações de chanfro com
Sistemas de

pastilhas gastas.
fixação

H
Outras informações

Boa estabilidade = Corte do material bem-sucedido


Usinabilidade

H 77
F
E
A

H
C

G
Usinabilidade Sistemas de Mandrilamento Furação Fresamento Rosqueamento Cortes e canais Torneamento
Outras informações fixação

H 78
ISO 13399 - O padrão na indústria

ISO 13399
O padrão
ISO 13399

na indústria
H 79
ISO 13399 - O padrão na indústria
A

ISO 13399 - O padrão na indústria

Torneamento
As variações na terminologia entre fornecedores de
ferramentas de corte complicam a coleta e a troca de B
informações. Ao mesmo tempo, cada vez mais, funcio-
nalidades avançadas em sistemas de manufatura mo-

Cortes e canais
dernos, contam com o acesso a informações relevantes
e precisas sobre os recursos de produção.

C
Do ponto de vista dos sistemas, uma linguagem comum é

Rosqueamento
muito importante e facilita a vida dos usuários. ISO 13399 é
o padrão internacional que simplifica a troca de dados para
as ferramentas de corte e é uma forma globalmente reco-
nhecida para a descrição dos dados da ferramenta de corte.
D

Fresamento
ISO 13399 - O que isso significa para a indústria E

O padrão internacional define os atributos da ferramenta,


por exemplo, comprimento útil, diâmetro de corte, pro-
fundidade do corte máxima de forma padronizada. Cada

Furação
ferramenta é definida pelos parâmetros padronizados.

Mandrilamento

(diâmetro da
l) haste)
LF nto úti DMM
EDMIL me
mpi
r
G
(fresa de (co
topo)
Sistemas de

ZYL-01
(haste reta - sem
fixação

recursos)

DCX APMX
(diâmetro de corte (profundidade do corte H
Outras informações

máximo) máxima)
Usinabilidade

H 79
A ISO 13399 - O padrão na indústria

ISO 13399 - O que isso significa para a indústria


Torneamento

Quando a indústria compartilha os mesmos parâmetros e definições,


B a comunicação dos dados das ferramentas entre os sistemas de
software torna-se muito mais simples. Na imagem você vê que três
fornecedores diferentes pedem um diâmetro D3, DC e D respectiva-
Cortes e canais

mente. Isto gera muita confusão para os programadores. Na norma


ISO 13399, o diâmetro será sempre chamado de DCX.

C
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Furação

Há uma lista completa de parâmetros em www.sandvik.coromant.com


F
Mandrilamento

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 80
Fórmulas e definições
A

Torneamento
B
Fórmulas

Cortes e canais
e definições
Glossário de termos H 82
C

Torneamento H 84

Rosqueamento
Fresamento H 86

Furação H 88 D

Mandrilamento H 90

Fresamento
E

Furação
Aprendizado online F

Aprendizado online e informações H 92 Mandrilamento


do aplicativo

G
Sistemas de
fixação

H
Outras informações
Usinabilidade

H 81
A Fórmulas e definições

Glossário de termos
Torneamento

B ×n
π × Dm
vc = 1000
Cortes e canais

C
ae (largura fresada) largura fresada da ferra- fz (Avanço por dente) o transporte de uma ares-
menta de corte com a peça, medida na direção ta de corte efetiva (Zc) na direção do movimento
Rosqueamento

paralela até o plano Pfe (Movimento primário/ de avanço para o centro de rotação da ferra-
Direção de corte resultante) e perpendicular à menta, que move-se através da peça à medida
direção do movimento de avanço. Medição em que a ferramenta faz uma rotação completa.
milímetros (mm) ou polegadas. No caso de torneamento, a distância é medida
quando a peça faça uma rotação completa.
D ap (Profundidade de corte) largura de corte
Medida em mm/dente ou polegadas/dente.
perpendicular à direção do movimento de
avanço. Nota: Durante a furação, a profundi- hex (Espessura máxima do cavaco) é a espes-
dade de corte radial é representada por ap, sura máxima do cavaco não deformado nos
Fresamento

o mesmo símbolo usado para profundidade/ ângulos retos da aresta de corte e é influencia-
largura de corte axial durante o fresamento. da pela largura fresada radial, pela preparação
Medição em milímetros (mm) ou polegadas. da aresta da pastilha e pelo avanço por dente.
Entretanto, tenha em mente que as larguras
DC (Diâmetro de corte) diâmetro de um círculo
E radiais diferentes do corte e os ângulos de
criado por um ponto de referência de corte
posição (ataque) diferentes exigem ajustes de
que gira ao redor do eixo de uma ferramenta
faixa de avanço para manter a espessura de
rotativa. Nota: O diâmetro refere-se à superfície
cavaco apropriada. Medição em milímetros
periférica usinada. Medição em milímetros (mm)
(mm) ou polegadas.
ou polegadas.
Furação

hm ( Espessura média de cavacos) É a espes-


Dcap (Diâmetro de corte na profundidade do
sura média dos cavacos não deformados pelos
corte) diâmetro na distância de ap do plano Pfe
ângulos da aresta de corte e que é influenciado
pelo ponto PK, medido no plano base 1 (Bp1).
F Medição em milímetros (mm) ou polegadas.
pelo engajamento radial, preparação da aresta
da pastilha e pelo avanço por dente. Tenha em
Dm (diâmetro usinado) diâmetro usinado da mente no entanto, que diferentes ângulos de
Mandrilamento

peça. Medição em milímetros (mm) ou polega- posição e larguras de corte, requerem ajustes
das. nas taxas de avanços, para manter a espessura
Ff (Força de avanço) componente da força total do cavaco adequada. Medida em milímetros ou
obtido pela projeção perpendicular na direção polegadas.
do movimento de avanço (ex. na direção do KAPR (Ângulo de posição) O ângulo entre o
G vetor vf). A força de avanço para uma determi- plano da aresta de corte e o plano de avanço
nada largura fresada é medida em newton (N) e da ferramenta medido em um plano paralelo ao
libra-força (lbf). plano xy.
Sistemas de

fn (Avanço por rotação) O transporte da fer- kc (Força de corte específica) força de corte/
ramenta na direção do movimento de avanço área para uma determinada espessura de
fixação

durante uma rotação da rotação da peça. cavaco na direção tangencial. (O coeficiente da


Independente do número de arestas de corte força de corte específica para a combinação
H efetivas na ferramenta. No caso de torneamen- material e ferramenta) e é medida em newton/
to, a distância é medida quando a peça faz uma milímetros quadrados (N/mm2) e libras/polega
Outras informações

rotação completa. Medido em mm/rotação ou das quadradas (lbs/pol2).


em polegadas/revolução.
Usinabilidade

H 82
Fórmulas e definições
A

Torneamento
× kc B
× D C × fn
vc 103

Cortes e canais
Pc = 240 ×

DC
C
kc1 (Coeficiente de força de corte específica) vc (velocidade de corte) a velocidade instan-
força de corte/área para uma espessura de ca- tânea do movimento de corte de um ponto

Rosqueamento
vaco de 1 mm (0,0394”) na direção tangencial. selecionado na aresta de corte em relação à
(Constante do material: coeficiente da força de peça. Medida em metro/minuto ou pés/minuto
corte específica. Tradicionalmente chamado de na superfície.
kc 1,1) e é medido em newton/milímetros qua-
vf (Avanço da mesa/Taxa de penetração) a
drados (N/mm2) e libras/polegadas quadradas
distância em milímetros ou polegadas, que uma
(lbs/pol2).
ferramenta de corte se move pela peça em um
D
lm (Comprimento usinado) comprimento de minuto. Medido em mm/minuto ou pol/minuto.
corte da largura fresada em todos os passes.
γ0 (ângulo de saída efetivo) A força específica

Fresamento
Medição em milímetros (mm) ou polegadas.
é reduzida em um por cento para cada grau do
Mc (Aumento na força de corte específica) ângulo de saída. Medido em graus.
aumento na força específica como uma função
Zc (contagem da aresta de corte efetiva)
da espessura de cavaco reduzida. Pode ser
número de arestas de corte que são efetivas na
encontrado nas propriedades do material de
operação da ferramenta. E
trabalho a partir das tabelas de dados de corte
e é medido como uma relação. Também está Zn (contagem da pastilha montada) número de
associado ao coeficiente da força de corte arestas de corte do item da ferramenta.
específica (kc1).

Furação
n (Velocidade do fuso) frequência da rotação
do fuso. Medido em revoluções/minuto (rpm).
Pc (Potência de corte) potência de corte F
gerada pela remoção dos cavacos. Medida em
quilowatts (kW) e/ou potência (Hp)
Mandrilamento
PSIR (Ângulo de ataque) O ângulo entre o pla-
no da aresta de corte e o plano perpendicular
do plano de avanço da ferramenta, medido em
um plano paralelo ao plano xy.
Q (Taxa de remoção de material) definida como G
o volume do material removido, dividido pelo
tempo de usinagem. Outra maneira de definir
Q é imaginar uma taxa de remoção de material
Sistemas de

"instantânea" como a taxa na qual a área da


seção transversal do material sendo removido
fixação

move-se pela peça de trabalho. Ele é medido


em centímetros cúbicos/minuto (cm3/min) e
polegadas cúbicas/minuto (pol3/min).
H
Tc (Tempo de corte total) período de tempo
Outras informações

para a largura fresada do corte por todos os


passes. Medido em minutos.
Usinabilidade

H 83
A Fórmulas e definições

Fórmulas e definições para torneamento - MÉTRICA


Torneamento

Velocidade de corte, m/min


B
vc = π × Dm × n
Cortes e canais

1000

Velocidade do fuso, rpm


C
vc × 1000
n=
π × Dm
Rosqueamento

Tempo de usinagem, min


D lm
Tc =
fn × n
Designação/
definição

Unidade
Fresamento

Símbolo

Taxa de remoção de metal,


cm3/min
E Dm diâmetro usinado mm
Q = vc × ap × fn fn avanço por rotação mm/r
ap Profundidade de corte mm
vc Velocidade de corte m/min
n Velocidade do fuso rpm
Furação

Pc Potência líquida kW
Força de corte específica Q Taxa de remoção de metal cm3/min
1 mc
( ( ( (
hm espessura média dos cavacos mm
γ0 hex espessura máxima dos cavacos mm
F kc = kc1× × 1 - 100
hm Tc período de trabalho de corte min
lm Comprimento usinado mm
Mandrilamento

kc Força de corte específica N/mm2


KAPR Ângulo de posição grau
espessura média dos cavacos
γ0 Ângulo de saída efetivo grau

G hm = fn × sin KAPR
Sistemas de

Potência líquida, kW
fixação

vc × ap × fn × kc
Pc =
H 60 × 103
Outras informações
Usinabilidade

H 84
Fórmulas e definições
A

Fórmulas e definições para torneamento - POLEGADA

Torneamento
Velocidade de corte, pés/min
B
π × Dm × n
vc =

Cortes e canais
12

Velocidade do fuso, rpm


C
vc × 12
n=
π × Dm

Rosqueamento
Tempo de usinagem, min
lm D
Tc =
fn × n
Designação/
definição

Unidade

Fresamento
Símbolo

Taxa de remoção de metal,


pol.3/min
Dm diâmetro usinado polegadas E
Q = vc × ap × fn × 12 fn avanço por rotação pol./r
ap Profundidade de corte polegadas
vc Velocidade de corte pés/min
n Velocidade do fuso rpm

Furação
Pc Potência líquida HP
Força de corte específica Q Taxa de remoção de metal pol.3/min
mc
( ( ( (
hm espessura média dos cavacos polegadas
0.0394 γ0 hex espessura máxima dos cavacos polegadas
kc = kc1× hm × 1 - 100 F
Tc período de trabalho de corte min
lm Comprimento usinado mm
kc Força de corte específica lbs/pol2 Mandrilamento
PSIR Ângulo de ataque grau
espessura média dos cavacos
γ0 Ângulo de saída efetivo grau

hm = fn × sin KAPR G
Sistemas de

Potência líquida, HP
fixação

vc × ap × fn × kc
Pc =
33 × 103 H
Outras informações
Usinabilidade

H 85
A Fórmulas e definições

Fórmulas e definições para fresamento - MÉTRICA


Torneamento

Avanço da mesa, mm/min


B
vf = fz × n × zc
Cortes e canais

Velocidade de corte, m/min

C π × Dcap × n
vc =
1000
Rosqueamento

Velocidade do fuso, r/min


vc × 1000 Designação/
n=
D π × Dcap definição

Unidade
Símbolo

Avanço por dente, mm


Fresamento

ae largura fresada mm
vf ap Profundidade de corte mm
fz = Dcap Diâmetro de corte na profundidade
n × zc de corte ap mm
E DC Diâmetro da fresa mm
fz Avanço por dente mm
Avanço por rotação, mm/rot fn avanço por rotação mm/r
n Velocidade do fuso rpm
vf vc Velocidade de corte m/min
fn =
Furação

n vf Avanço da mesa mm/min


zc Número efetivo de dentes pçs
hex espessura máxima dos cavacos mm
F Taxa de remoção de metal, hm espessura média dos cavacos mm
cm3/min kc Força de corte específica N/mm2
Pc Potência líquida kW
Mandrilamento

ap × ae × vf Mc Torque Nm
Q= Q Taxa de remoção de metal cm3/min
1000 KAPR Ângulo de posição grau

G Potência líquida, kW Força de corte específica

( ) ( )
mc
ae × ap × vf × kc 1 γo
Pc = kc = kc1 × × 1 –
Sistemas de

60 × 106 hm 100
fixação

Torque Nm
H Pc × 30 × 103
Outras informações

Mc =
π×n
Usinabilidade

H 86
Fórmulas e definições
A

Fórmulas e definições para fresamento - POLEGADA

Torneamento
Avanço da mesa, pol./min
B
vf = fz × n × zc

Cortes e canais
Velocidade de corte, pés/min
π × Dcap × n C
vc =
12

Rosqueamento
Velocidade do fuso, rpm
vc × 12 Designação/
n= definição
D

Unidade
π × Dcap
Símbolo

Avanço por dente, polegada

Fresamento
ae largura fresada polegadas
vf ap Profundidade de corte polegadas
fz = Dcap Diâmetro de corte na profundidade
n × zc de corte ap polegadas
DC Diâmetro da fresa pol. E
fz Avanço por dente pol.
Avanço por rotação, pol./rot fn avanço por rotação polegadas
n Velocidade do fuso rpm
vf vc Velocidade de corte pés/min
fn =

Furação
n vf Avanço da mesa pol./min
zc Número efetivo de dentes pçs
hex espessura máxima dos cavacos polegadas
Taxa de remoção de metal, hm espessura média dos cavacos polegadas F
pol.3/min kc Força de corte específica lbs/pol2
Pc Potência líquida HP Mandrilamento
Mc Torque lbf-pés
Q = ap × ae × vf Q Taxa de remoção de metal pol.3/min
PSIR Ângulo de ataque grau

Potência líquida, HP Força de corte específica G

( ) ( )
mc
ae × ap × vf × kc 0.039 γo
Pc = kc = kc1 × × 1 –
Sistemas de

396 × 103 hm 100


fixação

Torque, lbf-pés
Pc × 16501 H
Outras informações

Mc =
π×n
Usinabilidade

H 87
A Fórmulas e definições

Fórmulas e definições para furação - MÉTRICO


Torneamento

B Taxa de penetração, mm/min


Cortes e canais

vf = fn × n

C Velocidade de corte, m/min


π × DC × n
vc =
Rosqueamento

1000

Designação/
D Velocidade do fuso, r/min definição

Unidade
Símbolo

vc × 1000
n=
π × DC
Fresamento

DC Diâmetro da broca mm
fn avanço por rotação mm/r
Força de avanço, N n Velocidade do fuso rpm
E vc Velocidade de corte m/min
DC vf Taxa de penetração mm/min
Ff ≈ 0.5×kc × fn × sin KAPR Ff Força de avanço N
2 kc Força de corte específica N/mm2
Mc Torque Nm
Furação

Pc Potência líquida kW
Taxa de remoção de metal, Q Taxa de remoção de metal cm3/min
cm3/min KAPR Ângulo de posição grau
F
vc × DC × fn
Q=
4
Mandrilamento

Potência líquida, kW
G
vc × DC × fn × kc
Pc =
240 × 103
Sistemas de
fixação

Torque Nm
H
Pc × 30 × 103
Outras informações

Mc =
π×n
Usinabilidade

H 88
Fórmulas e definições
A

Fórmulas e definições para furação - POLEGADA

Torneamento
Taxa de penetração, pol./min B

Cortes e canais
vf = fn × n

Velocidade de corte, pés/min C


π × DC × n
vc =

Rosqueamento
12

Velocidade do fuso, rpm Designação/

D
definição
vc × 12

Unidade
Símbolo

n=
π × DC

Fresamento
DC Diâmetro da broca polegadas
Força de avanço, N fn avanço por rotação pol./r
n Velocidade do fuso rpm
DC vc Velocidade de corte pés/min E
Ff ≈ 0.5×kc × × fn × sin PSIR vf Taxa de penetração pol./min
2 Ff Força de avanço N
kc Força de corte específica lbs/pol2
Nota: DC precisa ser convertido em
Mc Torque lbf-pés
milímetros

Furação
Pc Potência líquida HP
Q Taxa de remoção de metal pol.3/min
PSIR Ângulo de ataque grau
Taxa de remoção de metal, pol.3/ F
min
Mandrilamento
Q = vc × DC × fn × 3

Potência líquida, HP G
vc × DC × fn × kc
Pc =
132 × 103
Sistemas de
fixação

Torque, lbf-pés
H
Pc × 16501
Outras informações

Mc =
π×n
Usinabilidade

H 89
A Fórmulas e definições

Fórmulas e definições para mandrilamento - MÉTRICA


Torneamento

B Taxa de penetração, mm/min


Cortes e canais

vf = fn × n

C Velocidade de corte, m/min


π × DC × n
vc =
Rosqueamento

1000

Velocidade do fuso, r/min Designação/


D definição

Unidade
Símbolo

vc × 1000
n=
π × DC
Fresamento

DC Diâmetro da broca mm
fn avanço por rotação mm/r
Avanço por rotação, mm/r n Velocidade do fuso rpm
E vc Velocidade de corte m/min
vf Velocidade da mesa mm/min
fn = zc × fz Ff Força de avanço N
kc Força de corte específica N/mm2
Mc Torque Nm
Furação

Pc Potência líquida kW
Taxa de remoção de metal, Q Taxa de remoção de metal cm3/min
cm3/min KAPR Ângulo de posição grau
F zc Número efetivo de dentes pçs
vc × DC × fn (zc = 1 para mandrilamento esca-
Q= lonado)
4
Mandrilamento

Potência líquida, kW

( (
G
vc × ap × fn × kc ap
Pc = 1–
60 × 103 DC
Sistemas de
fixação

Torque Nm Força de avanço, N


H Pc × 30 × 103
Mc = Ff ≈ 0.5 × kc × ap × fn × sin KAPR
Outras informações

π ×n
Usinabilidade

H 90
Fórmulas e definições
A

Fórmulas e definições para mandrilamento -

Torneamento
POLEGADA

Taxa de penetração, pol./min B

Cortes e canais
vf = fn × n

Velocidade de corte, pés/min C


π × DC × n
vc =

Rosqueamento
12

Velocidade do fuso, rpm


Designação/
D
definição

Unidade
Símbolo

v × 12
n= c
π × DC

Fresamento
DC Diâmetro da broca polegadas
fn avanço por rotação pol./r
Avanço por rotação, pol./rot n Velocidade do fuso rpm
vc Velocidade de corte pés/min E
vf Velocidade da mesa pol./min
fn = zc × fz Ff Força de avanço N
kc Força de corte específica lbs/pol2
Mc Torque lbf-pés

Furação
Pc Potência líquida HP
Taxa de remoção de metal, Q Taxa de remoção de metal pol.3/min
pol.3/min PSIR Ângulo de ataque grau
zc Número efetivo de dentes pçs F
(zc = 1 para mandrilamento
Q = vc × DC × fn × 3 escalonado)
Mandrilamento

Potência líquida, HP

( (
G
vc × ap × fn × kc ap
Pc = 1–
132 × 103 DC
Sistemas de
fixação

Torque, lbf-pés Força de avanço, N


Pc × 16501 H
Mc = Ff ≈ 0.5 × kc × ap × fn × sin KAPR
Outras informações

π×n
Usinabilidade

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