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OBJETIVO GERAL
OBJETIVO ESPECÍFICO
Do ponto de vista teórico e prático este trabalho fornece informações sobre os métodos
de separação dos constituintes do petróleo e seus derivados, desde sua ocorrência, e aplicação.
DESTILAÇÃO
Um azeotrópico é uma mistura líquida que, para uma determinada pressão apresenta
um ponto de ebulição constante que não varia com o grau de vaporização (tais como acontece
as substâncias puras). Como tal, a composição do líquido e vapor em equilíbrio permanecem
também constantes.
Um exemplo comum é o da mistura etanol/água. Esta mistura apresenta um azeótropo
para a composição de 96% de etanol e 4% de água (percentagens molares) á pressão
atmosférica.
É uma mistura que entra em ebulição a uma temperatura constante como se fosse uma
substância pura. Nesta destilação, um componente externo é usado para modificar a
volatilidade relativa dos componentes de carga, facilitando assim sua separação.
Na destilação azeotrópica adiciona-se um componente volátil, que forma azeótropos
de baixo ponto de ebulição com um ou mais componentes da mistura, aumentando a
volatilidade relativa dos componentes.
Um terceiro componente é adicionado de modo a possibilitar a separação. A extração
líquido-líquido também é uma possibilidade, no entanto, a viabilidade econômica deste
processo está intimamente ligada ao grau de diluição.
DESTILAÇÃO EXTRATIVA
A viabilidade de executar uma destilação extrativa salina tem sido criticada pela
possibilidade do sal entupir a coluna, o que não está correto. O sal é normalmente mais
solúvel no componente menos volátil do que no mais volátil. Como o componente menos
volátil está numa concentração mínima no refluxo de topo e aumenta progressivamente em
direção ao fundo da coluna, a concentração do sal contido no líquido descendente decresce da
saturação para níveis cada vez menores e, por isso, tenderia fortemente a pemanecer na
solução.
A concentração do sal dissolvido na fase líquida permaneçe relativamente constante
em cada estágio, sua solubilidade aumenta regularmente, diminuindo seu grau de saturação
gradativamente até o fundo da coluna.
ABSORÇÃO
Descrição do processo
e o líquido puro é alimentado no topo da coluna, passando por um distribuidor de líquido para
sua distribuição regular dentro da torre.
Sendo assim, as correntes escoam pelo equipamento em contracorrente, o que promove uma
melhor eficiência na troca de massa devido à maior interação.
Fonte: Santos,2013
Nesse processo o componente solúvel gasoso se transfere para o componente líquido
absorvente – passando da fase gasosa para a fase líquida -, sendo a saída dessa corrente
líquida no fundo da coluna.
Se desejado, a corrente líquida poderá passar por uma seguinte etapa, como a destilação, para
separar o soluto do líquido, que foi utilizado para absorvê-lo.
Nessa operação unitária, dentro das colunas encontra-se o que é chamado de recheio –
podendo ser conhecido como pratos, anéis, etc, dependendo de sua aparência física. Esse
recheio tem a função de auxiliar na transferência de massa entre o líquido-gás, aumentando a
superfície de contato e melhorando o rendimento do processo.
Um dos pontos críticos é na escolha do solvente, por precisar ter uma boa capacidade em
absorver o composto gasoso (possuir boa solubilidade com o soluto), e além disso ter
estabilidade química, não ser corrosivo, e se possível, ter um baixo custo.
Exemplos de processos que utilizam absorção: remoção de SO 2 do ar, tratamento de gases
fósseis e recuperação de benzeno utilizando hidrocarboneto não volátil.
ADSORÇÃO
CRISTALIZAÇÃO
C12H26→C8H18 + 2 C2H4
Onde, o dodecano (C12H26 ) é a fracção de querosene, o eteno ( C2H4) , e o octano (C8H18)
representam a fracção de gasolina, ou seja o querosene foi transformado em gasolina.
O craqueamento térmico é feito através de temperaturas e pressões elevadas. Por exemplo,
para transformar moléculas de querosene em oléo disel ou oléo lubrificante em gasolina são
usadas temperaturas, entre os 450º C e 700ºC . Já o craqueamento catalítico usa apenas
catalisadores, tornando o processo mais económico e seguro.
O craqueamento é muito importante para aumentar o aproveitamento do petróleo e para obter
subprodutos que são usados como matérias primas na produção de plásticos e borrachas.
HIDROCRAQUEAMENTO
Hidrocraqueamento é um processo de hidrogenação catalítica no qual matérias-primas de alto
peso molecular são convertidas e hidrogenadas em produtos de pesos moleculares menores. O
catalisador utilizado no hidrocraqueamento é bifuncional e composto por uma parte metálica,
que promove a hidrogenação, e uma parte ácida, que promove o craqueamento.
A hidrogenação remove as impurezas da carga, tais como enxofre, nitrogênio e metais; o
craqueamento quebra ligações, e os produtos insaturados resultantes são, consequentemente,
hidrogenados em compostos estáveis.
Reações do hidrocraqueamento
REFORMAÇÃO CATALÍTICA
Para isto se utilizam altas temperaturas (490-530 °C), pressões moderadas (10-25 bar) e
catalisadores sólidos de platina e outros metais nobres apoiados sobre alumina, o processo é
levado a cabo em unidades projetadas para este efeito.
Reações de Reforma
Essas reações são altamente endotérmicas e requerem uma grande quantidade de calor para
se manter. Por esse motivo, geralmente são usados três reatores no processo de reforma com o
aquecimento do produto de cada reator antes de entrar no outro.
Há dois motivos para esse fracionamento: o primeiro é que os hidrocarbonetos leves tendem a
hidrocraquear no reformador e a segunda é que hidrocarbonetos C6 tendem a formar benzeno
no reformador. Especificações da gasolina requerem um valor muito baixo de benzeno por
causa de seu efeito cancerígeno.
Reações de Isomerização
ALQUILAÇÃO
Alquilações industriais são, na maioria das vezes, do tipo ácido catalisada (Friedel-
Crafts), portanto somente estes processos serão considerados. Processos parcialmente
reversíveis, o equilíbrio nas reações de alquilação, muitas vezes são difíceis de se precisar.
Proporções de reagentes em excesso e determinação do ponto onde a separação dos produtos
é desejável são dados que muitas vezes são difíceis de se determinarem.
Reações de Alquilação
VISCORREDUÇÃO
MÉTODO CROMATOGRÁFICO
Este tipo, é uma ferramenta importante que consegue separar misturas com compostos
similares. Apresenta como vantagens a alta velocidade, pressão, desempenho, resolução,
eficiencia e detectabilidade.
A HPLC utiliza coluna recheada com material especialmente preparado e uma fase
móvel. Essa técnica possui uma excelente capacidade analítica, com separação de até 100
componentes em uma amostra.
A separação de amostras de petroléo utilisando HPLC é simples e eficaz, apresentando
resultados comparáveis a técnica tradicional de cromatografia líquida em coluna aberta.
CROMATOGRAFIA GASOSA
ESPECTROSCOPIA DE MASSA
A espectrometria de massas é aplicada na identificação de compostos desconhecidos,
determinação da composição isotópica, determinação estrutural, quantificação de compostos.
É uma técnica analítica que faz a medição de massas moleculares de átomos e compostos
individualmente, convertendo-as em íons carregados.
Essa técnica permite um estudo de reações dinâmicas e químicas dos íons para
fornecer dados de propriedades físicas como afinidades de prótons e íons, energia de
ionização e entalpia da reação. Fornece também informações sobre a quantitativa de um
analito (parte da amostra) fazendo a dedução da estrutura de uma molécula.
As medições realizam-se através dos íons, pois ao contrário das espécies neutras, a
detecção experimental e a manipulação do movimento e da direção dos íons são mais fáceis.
A análise por espectrometria consiste em três passos básicos e importantes:
3. Detecção: a corrente iônica gerada pelos íons separados por massa e medida,
amplificada e mostrada em forma de um espectro de massas. Os passos de ionização e do
analisador de massa acontecem sob alto vácuo, permitindo que os íons se movimentem
livremente no espaço sem colidirem ou interagirem com outras espécies.