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Uma organização social implica o contato com diferentes interesses, por muitas vezes distintos.
Para a conciliação desses interesses vão surgir as relações de poder da sociedade.
As instituições políticas (estado, governo...) são responsáveis por organizar as relações de poder
conflitos.
Sentido clássico: ciência ou a arte da administração da cidade (polis), daquilo que a todos os
cidadãos pertence e em nome de todos eles.
Formação
do estado
moderno
Teve sua origem com a crise do feudalismo, onde há a centralização política pelos estados
absolutistas, durante a idade moderna.
A política é vista como uma ação prática (não natural do ser humano), rompendo com a visão
naturalista clássica e medieval (política como ação humana).
1469-1527.
Nessa época, a Itália era fragmentada em reinos, então ele queria saber como criar um estado na
Itália, investigando as outras regiões que já o tinham.
Rompe com a ideia de estado como instituição natural (estado fruto da vontade humana), dizendo
que o homem é antissocial e precisa de alguém para comandar.
Ele escreve a obra “O Príncipe” (um manual de como governar) devido aos conhecimentos que
obteve ao investigar os outros estados nacionais. Porém ele não escreve para ser publicado, ele
escreve e manda para os Medici (família de mecenos), com a esperança de que fizessem um
Estado.
Ele apoia o absolutismo, mas um absolutismo sem a tirania. Baseado em ação pragmática (se
preocupa com a ação concreta e eficaz, fazendo tudo o que for preciso para o povo), podendo
fazer o mal se necessário, desde que seja para a paz do seu povo.
Dizia que o estado precisava ser laico, fundamentada na realidade, sem idealização do estado e a
sociedade e sem interferência da igreja e questões morais. A política é um espaço de poder e de
luta, sem espaço para inocências e idealizações religiosas.
O objetivo era ter um bom governo, visando o bem-estar geral e a ordem jurídica e moral.
Ele vai dizer que a habilidade de atuar na política precisa de “virtú” (≠ fortuna, acaso/sorte), ou seja,
a qualidade de governar. Não pode depender da fortuna (sorte/ acaso).
Thomas
Hobbes
Contexto: baixa idade média e a centralização política, formando as monarquias nacionais (estados
modernos) absolutistas.
O homem vivia em um estado de natureza (vida selvagem) e isolados (sem estar em sociedade, ou
seja, o ser humano é antissocial e decide racionalmente viver em sociedade através do contrato
social).
O ser humano na condição de indivíduo isolado, ele vai fazer tudo o necessário para garantir seus
direitos naturais, vivendo em guerra e insegurança. Com isso, há o contrato social, fundando a
sociedade e o estado civil (poder centralizado e total, porém não tirânico).
É um poder absoluto em nome das pessoas, abrindo voluntariamente de sua liberdade em nome
de sua segurança, paz e ordem.
Jusnaturalismo: o homem tem direitos naturais e precisa ser respeitado pelo monarca. Esses
direitos são: vida, liberdade e propriedade.
John Locke
Para o estado ser liberal, ele precisa ser limitado (através de leis e parlamento, através da divisão
dos poderes) e não interventor. Estado deve ser neutro e apenas mediar os conflitos.
Para ele, o contrato vai ser uma associação entre os proprietários (donos de propriedade privada).
O ser humano vive em um estado natural, podendo ocorrer guerra eventual e há muita
insegurança, pois, nesse estado, o homem luta para garantir seus direitos naturais. Assim há a
necessidade de haver um contrato e a criação de uma vida social.