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ANOTAÇÕES

ÍNDICE

Categorias de Motocicletas............................................................................01
Características da Motocicleta......................................................................02
P-CLOC: Pneus..................................................................................................03
P-CLOC: Comandos e Cabos...........................................................................04
P-CLOC: Luzes e parte elétrica......................................................................05
P-CLOC: Óleo e combustível..........................................................................06
P-CLOC: Corrente de transmissão.................................................................07
Equipamentos de proteção: Capacete.........................................................08
Equipamentos de proteção: Vestuário........................................................09
Equipamentos de proteção: Chuva...............................................................10
Postura..............................................................................................................11
Frenagem..........................................................................................................12
Curvas................................................................................................................13
Visibilidade.......................................................................................................14
Posicionamento da motocicleta....................................................................15
Estratégia de Segurança – PIPDE..................................................................16
Vias Expressas e Rodovias...............................................................................17
Pisos...................................................................................................................18
Comportamento..............................................................................................19
Mosaico.............................................................................................................20
Fichas técnicas..................................................................................................22
Anotações.........................................................................................................24
CATEGORIAS DE MOTOCICLETAS

CATEGORIA FAMILY
Prática, fácil pilotagem, baixo consumo de combustível e fácil manutenção.
Versáteis, robustas e elevado valor de revenda.
Principal porta de acesso ao mundo das 2 rodas.

CATEGORIA UTILITY
Grande autonomia devido à capacidade do tanque e ao baixo consumo de combustível.
Posição de pilotagem que proporciona conforto, mesmo pilotando por longos períodos.

CATEGORIA ON/OFF ROAD


Motocicletas projetadas para o uso misto, transitando em diversos tipos de pisos.
Possuem guidão largo, maior distância do solo, escape elevado e suspensões de longo curso.

Moto de Ouro 2011

MELHOR
NEGÓCIO
2011

CATEGORIA NAKED
Design moderno, esportividade e desempenho.

Moto de Ouro 2011

MELHOR
NEGÓCIO
2011

7
1
CARACTERÍSTICAS DA MOTOCICLETA

1 EQUILÍBRIO DINÂMICO
Se mantém equilibrada quando em movimento

2 “FORÇA CENTRÍFUGA”
Nas curvas sofre ação da força centrífuga devendo ser inclinada para lado interno da curva

3 NÃO POSSUI CARROCERIA


Por isso a necessidade de equipamentos de segurança

4 COMANDOS
Independentes para os freios dianteiro e traseiro

5 CÂMBIO SEQUENCIAL
Exatidão no momento de redução e retomada de marchas

6 MANEABILIDADE
Depende diretamente do seu tamanho, tipo e peso

A XRE 300 é muito confortável devido


às suas suspensões de longo curso e ao assento
de dois níveis.

Sua ergonomia proporciona conforto


para piloto e garupa.
2
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - PNEUS

1
2

1 T.W.I. (Tread Wear Indicator = índice de desgaste do pneu)


Substituir o pneu quando o indicador de desgaste estiver paralelo à banda de rodagem. Use
pneus de mesma medida e do mesmo tipo quando trocá-los.

2 PRESSÃO
Confira a pressão com os pneus frios e antes de pilotar. Calibragem diferente do especificado,
pode interferir na ciclística da motocicleta.

3 TROCA DE PNEUS
Recomenda-se cautela ao pilotar, principalmente em acelerações e curvas acentuadas, até o
perfeito ajuste do conjunto pneu/aro. Alguns pneus possuem o sentido de rotação, observe-os.

O assento da POP 100 é largo e amplo,


confortável tanto para o piloto quanto
para o garupa e sua altura facilita o acesso
e o controle da motocicleta.

Conforto e facilidade para pilotar.


3
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - COMANDOS E CABOS

1 3

1 COMANDOS DE FREIOS E EMBREAGEM


Verifique a folga mínima exigida, regule de acordo com a sua utilização e lubrifique-os se
necessário.

2 FREIOS
À medida que as pastilhas de freio se desgastam, o nível do fluído no reservatório diminui,
devendo ser verificado constantemente (freio a disco).

3 ACELERADOR
Verifique se a manopla do acelerador funciona suavemente, da posição totalmente aberta até a
fechada, em todas as posições do guidão.

O sistema Flex da NXR 150 Bros proporciona


liberdade da escolha do combustível,
praticidade e economia ao motociclista,
pois permite utilizar gasolina ou etanol
(álcool) em qualquer proporção.

4
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - LUZES E PARTE ELÉTRICA

2
1

1 LUZES
Verifique o funcionamento da lanterna, luz de freio e piscas (dianteiro e traseiro), farol baixo/
alto.

2 PARTE ELÉTRICA
Atenção para instalação de equipamentos/acessórios não recomendados pelo fabricante, para
que não danifique o sistema elétrico.

3 BATERIA
Caso deixe a motocicleta parada por longo período, recomenda-se retirar a bateria e guardá-la
em local seco e arejado (conforme Manual do proprietário).

A CG 150 Fan possui um motor com injeção


eletrônica de combustível que permite uma
aceleração mais suave com maior
economia de combustível e menor emissão de
gases poluentes.

5
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - ÓLEO E COMBUSTÍVEL

2
1

1 ÓLEO
Verifique o nível de óleo periodicamente antes de pilotar a motocicleta e adicione se necessário.
Substitua-o seguindo instruções no manual do proprietário.

2 FILTRO DE AR
Caso trafegue em ruas de terra com muita poeira e condições severas, verifique com maior
frequência o filtro de ar.

3 COMBUSTÍVEL
Verifique o nível de combustível principalmente se a motocicleta não é utilizada diariamente.

Para motocicletas carburadas, volte o registro para a posição ON após o abastecimento.

A CG 125 Cargo é uma motocicleta totalmente


voltada para o uso profissional.

Seu amplo bagageiro facilita a fixação do baú,


proporcionando conforto e segurança
para transporte de cargas até 20Kg.
6
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - CORRENTE DE TRANSMISSÃO

1
2

1 AJUSTE DA CORRENTE
Mantenha a corrente ajustada e lubrificada.

2 LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO
Evite produtos derivados de petróleo, lubrifique-a com óleo de transmissão SAE 80 ou 90 e
aplique pelo lado interno da corrente.

IMPORTANTE
Efetue as manutenções com maior freqüência quando utilizar a motocicleta para uso comercial
ou em condições severas. Consulte o Manual do Proprietário.

Os pneus da CB 300R são largos com perfil


esportivo, proporcionam ótima
aderência em frenagens, curvas mais
acentuadas e ótima capacidade
de tração.

7
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
CAPACETE

NA HORA DA ESCOLHA
Certifique-se que esteja justo mas não apertado;
Dê preferência a cores claras e adesivos refletivos para melhor visualização no trânsito;
Obrigatoriedade de etiqueta de Certificação do Inmetro.

PRECAUÇÕES
Ajustar a cinta jugular de modo a não ultrapassar o queixo;
Viseira fumê é permitida apenas para o uso diurno;
Manter sempre a viseira limpa e sem riscos;
Caso não tenha viseira, é permitido apenas os óculos com lentes inquebráveis;
Mesmo em caso de pequenas quedas, recomenda-se a troca;
Os fabricantes sugerem a troca a cada 3 anos após a data de fabricação.

O porta objetos do LEAD 110 permite


a acomodação de dois capacetes
(um fechado e um aberto).
Amplo espaço, o maior da
categoria, com capacidade
para até 10Kg.
8
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
VESTUÁRIO

3
2

1 BALACLAVA
São confeccionadas com materiais isolantes térmicos, para proteção contra o frio ou chuva. Além
de proporcionar aquecimento da cabeça do piloto, algumas servem também de proteção para o
pescoço contra linhas cortantes.

2 JAQUETA E CALÇA
Produzida em couro, cordura ou tecido resistente e com boa flexibilidade para proporcionar
melhor ajuste ao piloto.
Dê preferência aquelas que ofereçam proteções nas articulações, coluna e forro térmico.
Escolha cores claras que permitam fácil visualização no trânsito.

3 LUVAS COM PROTEÇÃO SUPERIOR


Leves, resistentes, que se ajustem com facilidade e ofereçam proteções contra atritos, condições
climáticas: sol, chuva e vento.

4 BOTAS
Proteção para os pés, calcanhar, canela e que tenha um solado de borracha.

9
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
VESTUÁRIO PARA CHUVA

EQUIPAMENTOS PARA CHUVA


Dê preferência para o tamanho ideal para seu corpo, o equipamento deve ser confortável.

A capa deve ser revestida, garantindo maior conforto e perfeita vedação entre a gola e o capacete.

Botas impermeáveis dificultam a penetração de água proporcionando um maior conforto ao


piloto.

PRECAUÇÃO
Não é recomendado levantar os pés em poças d’água pois esta ação pode desestabilizar a
motocicleta.

A CB 300R possui uma versão com


freios ABS (antilock brake system), que
evitam o travamento das rodas em
frenagens mais severas.

Mais segurança em emergências.


10
POSTURA

1
3
6 2
5
4
7
8

1 CABEÇA / VISÃO 6 MÃOS


Levantada, com a visão mais adiante Firmes no centro das manoplas (polegar
possível . abaixo).

2 COLUNA 7 QUADRIL
Ereta para evitar fadiga. Próximo ao tanque.

3 OMBROS E BRAÇOS 8 JOELHOS


Relaxados para facilitar o movimento do Pressionando levemente o tanque.
pescoço.
9 PÉS
4 COTOVELOS Apoiados nas pedaleiras e apontados para
Ligeiramente flexionados. a frente.

5 PUNHOS
Paralelos em relação as mãos.

A CG 150Titan possui bloqueador de acesso


a ignição com chave sextavada e codificada.

A chave do sistema é unificada a chave de ignição,


garantindo praticidade na utilização e segurança
ao estacionar em locais públicos.
11
FRENAGEM

1 3
2

1 FREIO DIANTEIRO
Acione o freio dianteiro com os 4 dedos aumentando a capacidade de frenagem.

2 FREIO TRASEIRO
Utilize o freio traseiro evitando o travamento da roda.

3 FREIO MOTOR
Evite o acionamento da embreagem para utilizar o freio motor.

Utilize os freios simultaneamente e evite usá-los durante curvas.

POSTURA
Mantenha os joelhos pressionando o tanque, braços semi-flexionados e trajetória retilínea.

A XRE 300 possui uma versão com CBS


(combined brake system).

Ao acionar o pedal de freio, simultaneamente o


dianteiro entra em funcionamento, proporcionando
mais segurança nas frenagens.
12
CURVAS

1ª ETAPA
1 Ajuste a velocidade para preparação da curva.
2 Utilize uma marcha menor para manter a motocicleta tracionada.
3 Faça uma varredura com os olhos por onde vai passar.

2ª ETAPA
1 Direcione o olhar mais adiante possível, para um melhor aproveitamento da visão periférica.
2 Durante a curva, mantenha a aceleração constante e não acione a embreagem.

3ª ETAPA
1 Retome gradualmente a aceleração para retornar a posição vertical.

As Rodas da XRE 300 possuem aros em alumínio,


tornando o conjunto mais leve,
resistente e protegido da
corrosão.

13
VISIBILIDADE

• Certifique-se que você está sendo visto;

• Os espelhos retrovisores antecipam o movimento de veículos que se aproximam;

• Olhe além do veículo que está a sua frente;

• Atenção a pavimentação, buracos, sombras, animais, pedestres e outros veículos;

• Retrovisores são balizadores, ou seja, consiste no limite da largura da motocicleta.

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POSICIONAMENTO DA MOTOCICLETA

• Evite os pontos cegos e ângulos mortos;

• Ajuste constantemente sua posição;

• Evite o deslocamento de ar criado pela passagem de outros veículos;

• Não mude de faixa repentinamente.

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ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA
PIPDE

P- PROCURAR / PESQUISAR
Mantenha atenção a tudo ao seu redor.

Animais, pedestres, outros veículos, condições do piso, bem como os próprios motociclistas.

I- IDENTIFICAR
Acostume-se a identificar situações que podem gerar riscos.

P- PREVER / PREVENIR
Atenção constante às mudanças.

D- DECIDIR
Escolher a menor situação de risco.

E- EXECUTAR
Realizar a manobra com determinação e rapidez.

16
VIAS EXPRESSAS E RODOVIAS

1 PISTA DE JUNÇÃO
Além do retrovisor, olhe brevemente para trás antes de entrar em pista de junção.

2 DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO
Adote um ponto de referência e conte 3 segundos até o veículo à frente para uma distância
segura.

3 PROTEJA SUA PISTA


Imagine o tamanho de um veículo ao seu redor.

4 PISTAS MÚLTIPLAS
Atente-se ao avistar as luzes de freio dos veículos na faixa da esquerda para mudança de pista.

5 PISTA DA ESQUERDA
Se estiver com motocicleta de menor cilindrada ou em velocidade abaixo da permitida mantenha-
se na faixa da direita.

O XRE 300 possui motor de 300cc e injeção


eletrônica PGM-FI, tornando sua aceleração
mais vigorosa com maior economia
de combustível e menor emissão
de gases poluentes.

17
PISOS

POSTURA
Ao transpor lombadas ou buracos, utilize a técnica de ficar em pé sobre as pedaleiras.

ADERÊNCIA
1 Quando diminuir a tração em trechos de pouca aderência, reduza a velocidade e evite
movimentos bruscos.

2 A chuva diminui consideravelmente a aderência provocando a derrapagem.

3 Caso haja um desequilíbrio, use os pés para correção e retorne imediatamente os pés para as
pedaleiras como último recurso.

A NXR 150 Bros possui um chassi do tipo


berço semiduplo que proporciona grande
rigidez, resistência e estabilidade,
além de maior proteção em
terrenos acidentados.

18
COMPORTAMENTO (DINÂMICA)

1ÁLCOOL:__________________________________________________________________________________________

2 SONO:________________________________________________________________________________

3CRIANÇAS:________________________________________________________________________________

4RETROVISORES:__________________________________________________________________________

5 ULTRAPASSAGENS:______________________________________________________________________

6 LOMBADAS:____________________________________________________________________________

7CORREDORES:___________________________________________________________________________

8PEDESTRES:_____________________________________________________________________________

9CAMINHÕES:______________________________________________________________________________

A Biz 125 possui motor de 125cc com injeção


eletrônica de combustível, que permite
um funcionamento mais suave com torque
desde as baixas rotações, proporciona economia
de combustível e menor emissão de
gases poluentes.
19
FICHA TÉCNICA

22
FICHA TÉCNICA

TITAN 150 BROS 150 XRE 300 CB 300R


OHC, OHC, DOHC 4V, DOHC 4V,
TIPO monocilíndrico, monocilíndrico, monocilíndrico, monocilíndrico,
arrefecimento a ar arrefecimento a ar arrefecimento a ar arrefecimento a ar

CILINDRADA 149,2 cm³ 149,2 cm³ 291,6 cm³ 291,6 cm³

14,2 cv (gas) 13,8 cv (gas) 26,1 cv 26,53 cv


POTÊNCIA MÁXIMA
MOTOR

14,3cv (alc) 14,0 (alc) a 7.500 rpm a 7.500 rpm

1,32 Kgf.m (gas) 1,39 kgf.m (gas) 2,81 kgf.m 2,81 kgf.m
TORQUE MÁXIMO 1,45 Kgf.m (alc) 1,53 Kgf.m (alc) a 6.000 rpm a 6.000 rpm

TRANSMISSÃO (CÂMBIO) 5 velocidades 5 velocidades 5 velocidades 5 velocidades

SISTEMA DE PARTIDA Elétrica Pedal / Elétrica Elétrica Elétrica

ALIMENTAÇÃO PGM-FI PGM-FI PGM-FI PGM-FI

Berço Berço Berço


TIPO Diamond
Semiduplo Semiduplo Semiduplo

SUSPENSÃO DIANTEIRA Garfo telescópico Garfo telescópico Garfo telescópico Garfo telescópico
CURSO 130 mm 180 mm 245 mm 130 mm
Braço Oscilante
SUSPENSÃO TRASEIRA
SUSPENSÃO TRASEIRA c/ Duplo Amortec.
Monoamortecida Pró-Link Monoamortecida
CURSO
CURSO 150 mm 225 mm 105mm
101 mm
CHASSI

FREIO DIANTEIRO A disco A disco A disco A disco


hidráulico hidráulico hidráulico hidráulico
DIÂMETRO 240 mm 240 mm 256 mm 276 mm
FREIO TRASEIRO A disco
A tambor A tambor A tambor 130 mm
hidráulico
DIÂMETRO 130 mm 110 mm
220 mm
Disco 240 mm ABS

PNEU DIANTEIRO 80/100 - 18 90/90 - 19 90/90 - 21 110/70 - 17

PNEU TRASEIRO 90/90 - 18 110/90 - 17 120/80 - 18 140/70 - 17

Raiadas
RODAS Raiadas Raiadas
Aros em alumínio
Liga leve

COMP. X LARG. 1.988 X 730 2.045 X 810 2.171 X 830 1.085 X 745
X ALTURA X 1.098 mm X 1.138 mm X 1.181 mm X 1.040 mm
DIMENSÕES

DISTÂNCIA ENTRE 1.315 mm 1.353 mm 1.417 mm 1.402 mm


EIXOS
DISTÂNCIA MÍNIMA 165 mm 244 mm 259 mm 183 mm
DO SOLO
ALTURA DO ASSENTO 792 mm 829 mm 860 mm 781 mm

KS 117,5Kg 144,5Kg 143Kg


PESO SECO 117 kg ES 118,6Kg 151Kg c/ ABS 148Kg c/ ABS
ESD 119,1Kg
CAP.

16,1 litros 12,1 litros 18,4 litros


COMBUSTÍVEL Flex Flex
12,4 litros

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ANOTAÇÕES
ÍNDICE

Categorias de Motocicletas......................................................................................01
Postura Custom...........................................................................................................02
Postura Super Sport...................................................................................................03
Postura Maxitrail.........................................................................................................04
Postura piloto e passageiro......................................................................................05
Frenagem com mudança de direção.......................................................................06
Frenagem ABS............................................................................................................07
Curvas: Piloto X Motocicleta....................................................................................08
Curvas: Motocicleta X Piloto....................................................................................09
Parando em curvas.....................................................................................................10
Bagagem.....................................................................................................................11
Pilotando na chuva.....................................................................................................12
Pilotagem noturna.....................................................................................................13
Deslocamento em grupo...........................................................................................14
Dicas para Moto Passeio...........................................................................................15
Adversidades na estrada...........................................................................................16
Estacionando a motocicleta.....................................................................................17
Mosaico.......................................................................................................................18
Ficha técnica................................................................................................................20
Anotações...................................................................................................................22
CATEGORIAS DE MOTOCICLETAS

NAKED CUSTOM

MAXITRAIL SUPER SPORT

SPORT TOURING TOURING

1
POSTURA CUSTOM

3
1

1 PEDALEIRAS
Posicionados a frente, proporcionando uma posição confortável para pilotagem em longas
distâncias.

2 GUIDÃO
Largo com posição de pilotagem diferenciada mantendo os braços relaxados por longos períodos.

3 ASSENTO
Baixo e muito confortável contribuindo para um posicionamento mais ereto da coluna.

EIXO CARDÃ:
Proporciona uma distribuição
da força com maior eficiência
e mínima manutenção

2
POSTURA SUPER SPORT

4
3 2

1 PEDALEIRAS
Elevadas e recuadas para ampliar a capacidade de inclinação nas curvas.

2 ASSENTO
Estreito e compacto, privilegia a movimentação do piloto em trechos sinuosos.

3 GUIDÂO
Curto favorecendo mudanças de direção em altas velocidades.

4 CARENAGEM
Projetada para melhorar a aerodinâmica integrando piloto e máquina.

RAM AIR:
Entrada de ar, posicionada no centro da carenagem,
proporciona maior fluxo especialmente em
alta velocidade, resultando no
aumento da potência do motor.

3
POSTURA MAXITRAIL

1
2
3

UTILIZAÇÃO 3 COTOVELOS
Utilize esta postura para transposição de Apontados para fora e ligeiramente
obstáculos ou condições adversas flexionados.

1 CABEÇA / VISÃO 4 JOELHOS


Mesmo em pé, mantenha o olhar o mais Pressionando levemente o tanque.
adiante possível.
5 PÉS
2 OMBROS E BRAÇOS Apoie-se na ponta dos pés para melhor
Relaxados para facilitar o movimento do distribuição do peso, maior estabilidade e
pescoço. segurança na pilotagem.

TANQUE:
formas arrojadas e ergonomicamente
projetado para o encaixe das pernas.
Capacidade de 17,5 litros,
proporciona grande autonomia.

4
POSTURA PILOTO E PASSAGEIRO

PILOTO
• Peso adicional do seu passageiro vai alterar a condução, portanto, adeque a suspensão e a
pressão dos pneus (consulte o manual do proprietário);
• Mantenha o freio dianteiro acionado e os dois pés apoiados no chão enquanto o seu passageiro
sobe ou desce da motocicleta;
• Não tente impressionar o seu passageiro com a sua habilidade e coragem.

PASSAGEIRO
• Equipamento de proteção semelhante ao do piloto;
• Deve sempre abraçar a cintura ou os quadris do piloto. Segurar nas alças é uma alternativa.
Utilize também os joelhos, pressionando o piloto
• Manter os pés apoiados sobre as pedaleiras o tempo todo;
• Manter as mãos e pés longe das partes móveis ou quentes;
• Evitar controlar a motocicleta.

CARENAGEM:
Em dupla camada, com design moderno
e inovador, pontos de fixações não visíveis,
sem pontos de resistência com
o ar e um visual exclusivo.

5
FRENAGEM COM MUDANÇA DE DIREÇÃO

Faça a frenagem antes de inclinar a motocicleta utilizando o freio motor, freio traseiro e com
suavidade o freio dianteiro.

EMBREAGEM
Durante a mudança de direção não é recomendado a utilização da embreagem pois se acionada
em conjunto com o freio traseiro pode ocasionar o travamento da roda traseira.

CONTRA-ESTERÇO
Execute 2 curvas consecutivas repentinamente, empurrando o guidão no sentido da curva.
Não olhe para o objeto que você está tentando evitar.
Olhe para o percurso, o mais adiante possível.

A Shadow 750 possui um guidão largo,


fixado em coxins de borracha
e com regulagens mantendo os
braços do piloto sempre relaxados
durante a pilotagem.

6
FRENAGEM ABS

Evite manter a ponta do pé direito repousada sobre o pedal de freio para que não acione sem
necessidade, ocasionando um superaquecimento. Após a frenagem, retorne a ponta do pé para
a pedaleira (modelos esportivos).

CBS (Combined Brake System)


Ao acionar o freio traseiro, simultaneamente o freio dianteiro entra em funcionamento.

ABS (Anti Lock Brake System)


Evita o travamento das rodas em frenagens mais severas.
Existente nas motocicletas: CB600F HORNET, CBR600RR, SHADOW750, XL700V TRANSALP,
CBR1000RR, VFR1200F.

DUAL CBS
Sistema de freios combinados, dianteiro e traseiro.
Existente na motocicleta: GL 1800 GOLDWING.

Em uma frenagem severa o sistema ABS poderá entrar em funcionamento podendo causar uma
leve trepidação no pedal de freio e no manete, o que é normal para categoria.

O pneu traseiro largo e de perfil baixo,


proporciona excelente capacidade
de tração, aderência e estabilidade.

7
CURVAS: PILOTO x MOTOCICLETA

Quando a inclinação do piloto é maior do que a motocicleta.

1 CABEÇA
Ao pilotar em curvas com muitas inclinações, mantenha na posição vertical.

2 JOELHOS
Pressione o tanque da moto com o joelho da perna externa a curva.

3 PÉ
A ação de realizar a curva com a motocicleta começa com a ponta do pé pressionando a pedaleira
para o lado interno da curva.

O Sistema PGM-DSFI (Dual Stage Fuel Injection)


com 2 bicos injetores por cilindro,
garantem máxima eficiência em
qualquer rotação.
Seu motor gera 178,1cv de potência.

8
CURVAS: MOTOCICLETA x PILOTO

Quando a inclinação da motocicleta é maior do que o piloto.

1 Costuma-se utilizar esta postura em motos TRAIL ou OFF-ROAD mas pode-se utilizar em
qualquer tipo de moto.

2 O tronco mantém-se praticamente na vertical e, com isso, criamos uma força de pressão sobre
os pneus.

3 É indicado em pisos com menor aderência e em curvas de menor raio.

A roda dianteira do 19”, proporciona agilidade


nas mudanças de direção e facilidade
para transpor obstáculos. Já a traseira
com 17” contribui para a absorção
de impactos, garantindo conforto.

9
PARANDO EM CURVAS

Coloque a motocicleta em pé o mais rápido possível, para ter uma maior aderência entre os
pneus e o solo.

Execute com firmeza uma frenagem de emergência.

Caso não haja espaço suficiente, acione os comandos de freios suavemente para que diminua a
velocidade.

Não reduza as marchas ou utilize embreagem com a motocicleta inclinada e com os freios
acionados.

Comando de seleção DRIVE/SPORT/NEUTRO.


Posicionado no punho direito, permite a
seleção dos modos de transmissão automática
e neutro: neutro (N), troca de marchas automática
com condução econômica e tranqüila (D) e troca de
marchas automática com condução esportiva (S).
10
BAGAGEM

PESO
A capacidade de carga é especificada pelo fabricante;
Consiste na diferença entre o máximo de peso permissível, do qual se subtraem o peso do piloto
e do passageiro.

LOCALIZAÇÃO
Jamais amarre algo nos guidões, no garfo dianteiro ou no paralama dianteiro. Mesmo que os
guidões e a suspensão não sejam afetados.

O peso causará instabilidade na direção, portanto, concentre o peso em um lugar baixo e perto
do centro da moto.

FIXAÇÃO
Use bagageiros, bem como alforges desenvolvidos especificamente para a sua moto.
Fixe bem, com elásticos, cordas e redes os itens soltos.
Não bloqueie as luzes ou peças móveis da suspensão e assegure-se de que não existem itens
soltos.

BAGAGEIRO:
Em nylon de alta resistência, proporciona melhor
acomodação de bagagens e garante
maior praticidade ao piloto e conforto ao garupa.
Design moderno integrado a rabeta da moto.
Capacidade de 9,0 kg.
11
PILOTANDO NA CHUVA

1 FREIOS
Utilize primeiro o freio traseiro, em seguida o freio dianteiro com suavidade para evitar
derrapagens.

2 DERRAPAGENS
Se a roda travar solte o freio imediatamente e volte a frear retomando a aderência.
Desacelere a motocicleta para que trabalhe o freio motor.

3 PNEUS
Com pneus novos, tenha cautela nos primeiros 150km devido a camada de proteção existente no
composto da borracha perdendo a aderência dos pneus ao solo.

4 TRÁFEGO
Cuidado ao passar ao lado de veículos em zonas encharcadas, pois, além de receber um banho, o
pneu do veículo jogará mais água na sua pista, aumentando a chance de uma queda.

A embreagem deslizante da CBR1000RR


torna a pilotagem mais rápida e eficaz, devido a sua
suavidade na transferência de potência as rodas.
Em reduções mais severas, o sistema evita o
travamento da roda traseira tornando a pilotagem
mais equilibrada.
12
PILOTAGEM NOTURNA

1 O ofuscamento é o perigo potencial na pilotagem noturna.


Busque visualmente as faixas que demarcam a pista.

2 Não olhe diretamente para os faróis dos veículos que trafegam em sentido oposto.

3 A visão é reduzida em 1/6 em relação a luz do dia.

4 Semicerre os olhos adaptando-se ao ofuscamento por outros veículos.

5 Aumente a capacidade de ser visto usando roupas claras ou materiais refletivos sobre a roupa
e sua motocicleta.

6 Trafegue em velocidades reduzidas.

O farol da Goldwing possui regulagem


elétrica em 10 posições, proporciona segurança
na pilotagem noturna, corrigindo
o facho luminoso de acordo com
o peso transportado.

13
DESLOCAMENTO EM GRUPO

1 A comunicação é fundamental para definir algumas regras e normas antes que subam nas
motocicletas, além de combinar gestos com as mãos e luzes.

2 Alinhe com todos os pilotos sobre o trajeto, abastecimento, alimentação e pagamento do


pedágio

3 Pilote em fila alternada com o líder “puxando” a fila, aproveitando a largura total da pista.
Dessa forma, todos ganham em visibilidade e espaço para manobras de emergência.

4 Faça algumas paradas, seja pelo tempo rodando ou por quilometragem percorrida para
movimentar seu corpo.

5 Evite a fadiga causada pela ação do vento fazendo alguns exercícios de alongamento.

O amortecedor de direção da CBR600RR


também conhecido como HESD (Honda Eletronic
Steering Damper) contribui para manter suaves
e firmes as reações do guidão em alta velocidade,
permite agilidade e facilidade para controle em
velocidades reduzidas.
14
DICAS PARA MOTO PASSEIO

Planejamento do roteiro – Faça um check list.

Previsão de custos – Estadias, combustíveis, aceitação (cartões).

Conhecimento do local - Epidemias, eventos, diferenças culturais, Contatos úteis – Hotéis,


pousadas, polícia, bombeiros, Concessionárias autorizadas.

Organização de bagagens – Leve apenas o necessário.

Documentos – Piloto e Motocicleta.

Ferramentas – Principais peças de reposição e reparador de pneu.

Preparo físico – Alimentação.

Preparo emocional – Convivência em grupo.

Suspensão dianteira com sistema que reduz o mergulho


em frenagens bruscas, motor com 6 cilindros opostos,
sistema de áudio, 3 bagageiros, suspensão
traseira ajustável, piloto automático, Airbag,
marcha ré, computador de bordo.
Goldwing: A rainha das estradas.
15
ADVERSIDADES NA ESTRADA

LUZ DO FREIO / SINALEIRAS


Piscar a luz do freio, acionando levemente os comandos é uma boa técnica quando quiser
demonstrar claramente que vai parar ou diminuir a velocidade.
Realize este procedimento principalmente ao anoitecer/amanhecer.
Desligue as sinaleiras após o uso para que não confunda outros motociclistas ou motoristas.

VENTOS
Apenas incline a moto na direção dele e reduza a aceleração enquanto remaneja o peso do corpo
a frente.

PISOS
Faixas brancas, estradas de terra, areia, pedras, buracos, seja qual a adversidade, reduza a
velocidade diminuindo a aceleração, utilize uma marcha mais baixa e muita suavidade na utilização
dos freios.

ÓLEO
Tenha cuidado com manchas na pista, pois podem ser: Piche, óleo, graxa ou sujeira em geral.
Estes elementos somados a água tornam a pista muito escorregadia. Evite transpor sobre elas.

PISCA ALERTA:
Oferece segurança em eventuais
paradas.
LANTERNA:
Moderna e em LEDS.
Maior luminosidade e menor consumo de energia.
16
ESTACIONANDO A MOTO

Estacione em ângulo, encostando a roda traseira contra o meio-fio (antes verifique as leis locais)
Se deixar a moto apoiada no descanso lateral, vire o guidão para a esquerda. De qualquer forma,
trave o guidão.

Em caso de superfície mole, use o descanso lateral e coloque algum objeto para apoiá-la.

Para levantar a moto do solo, pressione o freio dianteiro para que não se locomova. Encoste o
quadril distribuindo o peso da motocicleta, como se fosse uma alavanca.

Desligue a moto na chave para acionar a partida devido ao sensor de queda existentes em algumas
motos atuais.

Para motocicletas com descanso central:


• Segure com a mão esquerda no guidão deixando-o em linha reta;
• Ao acionar o descanso central, certifique-se que os dois lados do apoio estão ao solo, projete
o peso do seu corpo pressionando o descanso para baixo e desloque a motocicleta para direita.

HISS:
Exclusivo sistema de identificação
eletrônica da chave, proporciona
mais segurança ao estacionar
em locais públicos.

17
FICHA TÉCNICA

HORNET CBR600F CBR600RR TRANSALP SHADOW


DOHC, 4 cil., DOHC, 4 cil., DOHC, 4 cil., OHC, 8 válvulas, OHC, 6 válvulas,
TIPO 16 válvulas, 16 válvulas, 16 válvulas, bicil. em ‘V’, bicil. em ‘V’,
arref. líquido arref. líquido arref. líquido arref. líquido arref. líquido

CILINDRADA 599,3 cm³ 599,3 cm³ 599 cm³ 680,2 cm³ 745 cm³

102 cv 102 cv 120 cv 60 cv 45,5 cv


POTÊNCIA MÁXIMA a 12.000 rpm a 12.000 rpm a 13.500 rpm a 7.750 rpm a 5.500 rpm
MOTOR

6,53 Kgf.m 6,53 Kgf.m 6,73 kgf.m 6,12 kgf.m 6,5 kgf.m
TORQUE MÁXIMO a 10.500 rpm a 10.500 rpm a 11.250 rpm a6.000 rpm a 3.500 rpm

TRANSMISSÃO (CÂMBIO) 6 velocidades 6 velocidades 6 velocidades 5 velocidades 5 velocidades

TRANSMISSÃO FINAL Corrente Corrente Corrente Corrente Eixo Cardã

SISTEMA DE PARTIDA Elétrica Elétrica Elétrica Elétrica Elétrica

ALIMENTAÇÃO PGM-FI PGM-FI PGM-DSFI PGM-FI PGM-FI

Berço Berço
TIPO Diamond Frame Diamond Frame Diamond Frame Semiduplo Semiduplo

SUSPENSÃO DIANTEIRA Garfo telescópico Garfo telescópico Garfo telescópico Garfo telescópico Garfo telescópico
CURSO invertido 120 mm invertido 120 mm invertido 120 mm 200 mm 140 mm

SUSPENSÃO TRASEIRA
SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecida Monoamortecida Unit Pró-Link Pró-Link Duplo Amortec.
CURSO
CURSO 128 mm 128 mm 129 mm 173 mm 90 mm
CHASSI

FREIO DIANTEIRO Disco Duplo Disco Duplo Disco Duplo Disco Duplo Disco
DIÂMETRO 296 mm 296 mm 310 mm 256 mm 296 mm

FREIO TRASEIRO Disco Disco Disco Disco A tambor


DIÂMETRO 240 mm 240 mm 220 mm 240 mm 180 mm

PNEU DIANTEIRO 120/70 - ZR17 120/70 - ZR17 120/70 - ZR17 100/90 - 19 90/90 - 21

PNEU TRASEIRO 180/55 - ZR17 180/55 - ZR17 180/55 - ZR17 130/80 - 17 160/180 - 15

Raiadas
RODAS Liga leve Liga leve Liga leve
Aros em alumínio
Raiadas

COMP. X LARG. 2.085 X 760 2.150 X 742 2.010 X 685 2.250 X 907 2.430 X 735
X ALTURA X 1.090 mm X 1.152 mm X 1.105 mm X 1.307 mm X 1.125 mm
DIMENSÕES

DISTÂNCIA ENTRE 1.435 mm 1.437 mm 1.373 mm 1.512 mm 1.639 mm


EIXOS
DISTÂNCIA MÍNIMA 135 mm 135 mm 137 mm 182 mm 130 mm
DO SOLO
ALTURA DO ASSENTO 804 mm 803 mm 823 mm 837 mm 660 mm

173 Kg 191 Kg 169 Kg 201 Kg


PESO SECO 177 Kg (ABS) 196 Kg (ABS) 179 Kg (ABS) 205 Kg (ABS)
229 Kg
CAP.

COMBUSTÍVEL 19,0 litros 18,0 litros 18,0 litros 17,5 litros 14,6 litros

20
FICHA TÉCNICA

CB1000R CBR1000RR VFR1200F GOLDWING


DOHC, 4 cil., DOHC, 4 cil., DOHC, 4 cil. em ‘V’, OHC, 6 cilindros,
TIPO 16 válvulas, 16 válvulas, 16 válvulas, 12 válvulas,
arref. líquido arref. líquido arref. líquido arref. líquido

CILINDRADA 998,3 cm³ 999,8 cm³ 1.236,7 cm³ 1.832 cm³

125,1 cv 178,1 cv 172,7 cv 118 cv


POTÊNCIA MÁXIMA a 10.000 rpm a 12.000 rpm a 10.000 rpm a 5.500 rpm
MOTOR

10,1 Kgf.m 11,4 Kgf.m 13,2 kgf.m 17 kgf.m


TORQUE MÁXIMO a 7.750 rpm a 8.500 rpm a 8.750 rpm a 4.000 rpm

5 velocidades
TRANSMISSÃO (CÂMBIO) 6 velocidades 6 velocidades 6 velocidades

TRANSMISSÃO FINAL Corrente Corrente Eixo Cardã Eixo Cardã

SISTEMA DE PARTIDA Elétrica Elétrica Elétrica Elétrica

ALIMENTAÇÃO PGM-FI PGM-DSFI PGM-FI PGM-FI

TIPO Diamond Frame Diamond Frame Diamond Frame Diamond Frame

SUSPENSÃO DIANTEIRA Garfo telescópico Garfo telescópico Garfo telescópico Garfo telescópico
CURSO invertido 120 mm invertido 120 mm invertido 120 mm 140 mm

SUSPENSÃO TRASEIRA
SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecida Unit Pró-Link Pró-Link Pro Arm Pró-Link Pro Arm
CURSO
CURSO 128 mm 138 mm 130 mm 105 mm
CHASSI

FREIO DIANTEIRO Disco Duplo Disco Duplo Disco Duplo Disco Duplo
DIÂMETRO 310 mm 320 mm 320 mm 296 mm

FREIO TRASEIRO Disco Disco Disco Disco


DIÂMETRO 256 mm 220 mm 276 mm 316 mm

PNEU DIANTEIRO 120/70 - ZR17 120/70 - ZR17 120/70 - ZR17 130/70 - 18

PNEU TRASEIRO 180/55 - ZR17 190/50 - ZR17 190/55 - ZR17 180/60 - 16

RODAS Liga leve Liga leve Liga leve Liga leve

COMP. X LARG. 2.105 X 805 2.075 X 685 2.244 X 740 2.635 X 945
X ALTURA X 1.095 mm X 1.130 mm X 1.222 mm X 1.455 mm
DIMENSÕES

DISTÂNCIA ENTRE 1.445 mm 1.410 mm 1.545 mm 1.690 mm


EIXOS
DISTÂNCIA MÍNIMA 130 mm 130 mm 128 mm 125 mm
DO SOLO
ALTURA DO ASSENTO 825 mm 820 mm 815 mm 740 mm

204 Kg 177 Kg
PESO SECO 208 Kg (ABS) 188 Kg (ABS)
264 Kg 381 Kg
CAP.

COMBUSTÍVEL 17,0 litros 17,7 litros 18,5 litros 25,5 litros

21
ANOTAÇÕES
ÍNDICE

Características da Motocicleta ON/OFF Road...........................................01


Características da Motocicleta OFF Road...................................................02
P-CLOC: Pneus..................................................................................................03
P-CLOC: Comandos e Cabos...........................................................................04
P-CLOC: Luzes, parte elétrica........................................................................05
P-CLOC: Óleo e combustível..........................................................................06
P-CLOC: Corrente e transmissão...................................................................07
Equipamentos de proteção fundamentais..................................................08
Equipamentos de proteção esportivos........................................................09
Postura sentado...............................................................................................10
Postura em pé..................................................................................................11
Frenagem sentado...........................................................................................12
Frenagem em pé..............................................................................................13
Curvas: Preparação..........................................................................................14
Curvas: Inclinação.............................................................................................15
Curvas: Recuperar Velocidade.......................................................................16
Curvas: em pé sobre pedaleiras....................................................................17
Subidas curtas..................................................................................................18
Subidas longas..................................................................................................19
Subidas escorregadias....................................................................................20
Parada em subidas...........................................................................................21
Descidas escorregadias..................................................................................22
Descidas muito acentuadas...........................................................................23
Lama, areia ou cascalho..................................................................................24
Deslocamento em grupo................................................................................25
Passagem por obstáculos...............................................................................26
Erosões transversais.......................................................................................27
Terrenos inclinados.........................................................................................28
Passagem por cavas.........................................................................................29
Poças d’água e riachos....................................................................................30
Atolamento......................................................................................................31
Trilhas................................................................................................................32
Recomendações..............................................................................................33
Mosaico de fotos..............................................................................................34
Ficha técnica.....................................................................................................36
Anotações.........................................................................................................38
CARACTERÍSTICAS DA MOTOCICLETA
ON/OFF ROAD

ON/OFF ROAD (NXR150 BROS, XRE300, XL700V TRANSALP)

1 Motocicletas utilizadas em pisos pavimentados ou irregulares (uso misto).

2 Pneus dianteiros de maior diâmetro facilitam ultrapassar obstáculos do off road.

3 Pneus com desenho na banda de rodagem que permitem trafegar em vários tipos de pavimento.

A NXR150 Bros é o primeiro modelo flexível da


categoria ON/OFF no mundo.
É robusta, resistente e confortável,
desenvolvida exclusivamente para o
consumidor brasileiro.

1
CARACTERÍSTICAS DA MOTOCICLETA
OFF ROAD

OFF ROAD (CRF50F, CRF150R, CRF230F, CRF250R, CRF250X, CRF450R E CRF450X)

1. Uso restrito em circuitos fechados ou fora de estrada.

2. Banco e tanque com formato diferenciado.

3. Guidão mais largo com barra de reforço.

4. Entrada da caixa do filtro de ar, paralamas, saída de escapamento mais altos.

5. Suspensão de longo curso, alguns modelos com suspensão invertida.

6. Pedaleiras de aço com ranhuras.

7. Maior distância entre o motor e o solo.

8. Pneus com cravos acentuados.

A CRF230F é leve e potente para sua categoria.


Suas formas são inspiradas no conceito
Honda “CRF” de competição.
Uma motocicleta brasileira de excelente
custo x benefício. Exportada para o mundo todo.

2
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - PNEUS

3
1

1 PRESSÃO DO AR, CONSERVAÇÃO E PRESENÇA DE OBJETOS


Para troca do pneu visualize se os cantos dos “cravos” estão inteiros.

Caso a utilização seja somente no OFF ROAD, recomenda-se reduzir a pressão dos pneus para
aumentar a capacidade de tração.

2 RAIOS
Faça a inspeção periódica na tensão dos raios. Se a utilização for Lazer / Competição, revise-os
após cada treino / corrida.

3 AROS
O Alinhamento das rodas é importante para estabilidade da roda no solo.

A CRF450R possui trava do pneu que o


mantém posicionado junto ao aro mesmo
com baixa pressão.
Proporciona mais segurança pois evita
que o pneu vire em falso.

3
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - COMANDOS E CABOS

1 ACELERADOR
Verifique se o retorno está funcionando corretamente. Certifique-se do livre retorno e do
acionamento suave.

2 EMBREAGEM
Verifique se o cabo está em boas condições de leve acionamento (sem enroscar).

3 FREIOS
Flexível: acompanhe toda sua extensão, certifique-se sobre a isenção de vazamentos
Pedal: Cheque seu funcionamento e livre retorno.

PEDAL DE CÂMBIO
Confira seu posicionamento e aperto ao eixo do câmbio.

Instrumentos: Possui duplotrip, contador regressivo


de quilometragem, marcador de nível de combustível,
velocímetro digital, relógio de temperatura do
motor, contagiros e luzes indicativas de farol alto,
piscas, pressão de óleo, PGM-FI, Neutro, HISS, ABS.

4
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - LUZES E PARTE ELÉTRICA

INTERRUPTORES
Verifique o funcionamento dos interruptores de ignição e motor.

LUZES
Farol baixo e alto, lanterna, luz de freio e painel.

PARTE ELÉTRICA
Atenção para instalação de equipamentos/acessórios não recomendados pelo fabricante, para
que não danifique o sistema elétrico.

BATERIA
Caso deixe sua motocicleta parada por longo período, recomenda-se retirar a bateria e guardá-la
em local seco e arejado (conforme Manual do proprietário).

O farol da Transalp possui duas lâmpadas


sobrepostas, transmite visual
diferenciado e inovador.
Propicia excelente iluminação, ótima visão
noturna e maior durabilidade das lâmpadas.

5
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - ÓLEO E COMBUSTÍVEL

3
5

1 ÓLEO DO MOTOR
Consulte o Manual do proprietário para verificar o período de troca.
Faça a inspeção do nível periodicamente e complete se necessário.
Atenção a vazamentos.

2 FLUÍDO DE FREIO
Verifique o nível através do marcador junto ao reservatório.

3 FLUÍDO DO RADIADOR
Inspecione o nível e complete se necessário conforme recomendado no Manual do Proprietário.

4 COMBUSTÍVEL
Verifique o nível abrindo a tampa do tanque de combustível (após abastecimento das motocicletas
carburadas, não esquecer de virar a chave para a posição ON).

5 SUSPENSÃO
Verifique a troca do fluído que consta no Manual do Proprietário.

O chassi da CRF450R é fundido em alumínio.


Compacto, priorizando a distribuição de massas,
possui formato estreito e arredondado.
Garante rigidez ao conjunto, proporcionando
agilidade e estabilidade.

6
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - CORRENTE DE TRANSMISSÃO

1 2

1 CORRENTE
Deixar a folga ideal de acordo com o Fabricante, atentar para o limite de uso.

2 TRANSMISSÃO
Verifique o estado de conservação do conjunto (Coroa e pinhão).

3 FILTRO DE AR
Limpe ou troque após a utilização da motocicleta em estradas com muita poeira.

4 LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO
Evite produtos derivados de petróleo, lubrifique-a com óleo de transmissão SAE 80 ou 90 e aplique
pelo lado interno da corrente.

O freio traseiro da CRF450R é a disco de


grande diâmetro, muito leve e eficiente.
Os protetores do disco e do cáliper
garatem perfeito funcionamento
do sistema.

7
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO FUNDAMENTAIS

1
2
3
4
6
5

1 CAPACETE leve, de preferência com reforço nos


Dê preferência para os modelos Fora ombros e cotovelos.
de Estrada ou Aberto com forro interno
removível para higienização e que tenha o 4 JAQUETA
selo do INMETRO. Com tecido resistente, boa flexibilidade
para proporcionar maior conforto e que
Certifique-se que esteja justo mas não ofereça proteção nas articulações e coluna.
apertado, ajuste a cinta jugular de modo
a não ultrapassar o queixo e mantenha a 5 CALÇA
viseira limpa (sem riscos). Com tecido resistente e áreas ventiladas.
Tecido elástico em locais necessários para
2 ÓCULOS aumentar a mobilidade.
Com lentes flexíveis, inquebráveis, com
entradas de ar para ventilação evitando o 6 LUVAS
embaçamento. Leves, resistentes, que se ajustem com
facilidade e ofereçam proteções contra
3 CAMISA atritos e condições climáticas: sol, chuva e
Com mangas longas, arejada e de tecido vento.

O shutter Key da XRE300 bloqueia o


acesso ao miolo de ignição com chave
sextavada e codificada.
Esse sistema oferece praticidade e
segurança ao estacionar em locais públicos

8
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ESPORTIVOS

PROTETOR DE PESCOÇO
Ideal para reduzir a compressão e extensão do pescoço e evitar lesões associadas a coluna
vertebral.

COLETE
Oferece maior proteção do tórax e ombros.

COTOVELEIRAS E JOELHEIRAS
Com material leve, resistente e ajustável com elásticos.

CINTA ABDOMINAL
Confeccionada em material plástico e articulado, com fechamento em velcro.

BAG DE FERRAMENTAS
Jogo com ferramentas básicas.

As suspensões da CRF250R possuem


múltiplas regulagens permitindo
ajustar as reações das suspensões
de acordo com as características
do piloto e da pista.

9
POSTURA SENTADO

1
2
3
5
4

7 6
8

1 CABEÇA / VISÃO 6 MÃOS


Levantada, com a visão mais adiante Firmes no centro das manoplas (polegar
possível. abaixo).

2 COLUNA 7 QUADRIL
Ereta para evitar fadiga. Próximo ao tanque.

3 OMBROS E BRAÇOS 8 JOELHOS


Relaxados para facilitar o movimento do Pressionando levemente o tanque.
pescoço.
9 PÉS
4 COTOVELOS Apoiados nas pedaleiras e apontados para
Ligeiramente flexionados. a frente.

5 PUNHOS
Paralelos em relação as mãos.

O parabrisa oferece proteção ao piloto


em viagens e contribui na aerodinâmica
e no conforto durante a pilotagem.

10
POSTURA EM PÉ

1
2

UTILIZAÇÃO 3 COTOVELOS
Utilize esta postura para transposição de Apontados para fora e ligeiramente
obstáculos ou condições adversas. flexionados.

1 CABEÇA / VISÃO 4 JOELHOS


Mesmo em pé, mantenha o olhar o mais Pressionando levemente o tanque.
adiante possível.
5 PÉS
2 OMBROS E BRAÇOS Apoie-se na ponta dos pés para melhor
Relaxados para facilitar o movimento do distribuição do peso, maior estabilidade e
pescoço. segurança na pilotagem.

O motor Transalp é bicilindrico em “V” com


4 válvulas por cilindro e injeção eletrônica
PGM-FI, com torque e potência desde as baixas
rotações, acelerações mais vigorosas, menor
consumo de combustível e emissão de poluentes.

11
FRENAGEM SENTADO

1 FREIO DIANTEIRO
Ao frear, o peso é projetado todo para a frente e faz com que a roda se agarre ao solo com mais
força, portanto, a roda dianteira tem um poder de frenagem maior que a roda traseira.

2 FREIO TRASEIRO
Deve ser usado simultaneamente. Outra função é manter a motocicleta em trajetória retilínea.

3 FREIO MOTOR
Evite o uso da embreagem e volte o acelerador para obter uma frenagem eficiente. Use o freio
motor para evitar que a roda traseira trave.

EM CASO DE DESLIZAMENTO
Pare de acionar o freio, volte a frear suavemente. Evite frear quando a roda dianteira estiver
inclinada.

O farol com lente em policarbonato,


refletor multifocal e visual moderno,
garantindo maior luminosidade
e segurança ao pilotar.

12
FRENAGEM EM PÉ

1 MOTOCICLETA
Mantenha uma trajetória retilínea evitando utilizar os freios com a moto inclinada.

2 POSTURA
Prepare-se para o deslocamento de peso, mantendo as pernas pressionadas e deslocando seu
corpo para trás com os braços semi-flexionados.

3 COMANDOS
Acione os comandos gradativamente, volte o acelerador para que utilize o freio motor.

O freio dianteiro possui cilindro mestre


de motos de competição e disco
de grande diâmetro.
Potência com controle mesmo em
terrenos com pouca aderência.

13
CURVAS: SENTADO

1 3

1 TRONCO
Destaque levemente para o lado de fora da curva e inclinado à frente.

2 LADO INTERNO DAS PERNAS


Direcionar para a roda dianteira afim de distribuir o peso gerando melhor aderência.

3 LADO EXTERNO DAS PERNAS


Concentrar o peso na pedaleira.

4 COTOVELOS
Mantenha-os direcionados para fora, proporcionando melhor dirigibilidade.

O tanque de combustível é de plástico


leve e resistente.
Contribui para a leveza do conjunto.

14
CURVAS: SENTADO

1 DIREÇÃO DO OLHAR
Deixe a visão periférica trabalhar, foque para onde irá percorrer.

2 GUIDÃO / INCLINAÇÃO
Quanto maior for a inclinação da motocicleta melhor será a execução da curva.

3 ACELERAÇÃO
Mantenha constante e evite utilizar o freio dianteiro quando estiver com a motocicleta inclinada.

Os pneus da CRF230F são exclusivos para


uso off road. Os cravos permitem maior
controle da motocicleta em
frenagens e curvas, além de excelente
capacidade de tração na aceleração.

15
CURVAS: SENTADO

4
1

2 3

1 Mantenha a postura.

2 Acelere gradualmente para retornar a motocicleta na posição vertical e mantenha os cotovelos


voltados para fora.

3 Quadril deslocado para o lado de fora da curva.

4 Cabeça erguida para manter o olhar o mais adiante possível.

O filtro de ar da CRF230F é lavável e


reutilizável, garantindo ótima proteção
para o motor e facilidade na manutenção.

16
CURVAS: EM PÉ SOBRE PEDALEIRAS

2
1

1 Mantenha o tronco para o lado de fora da curva.

2 Braço do lado interno da curva esticado e o oposto flexionado apontados para fora.

3 Pernas flexionadas e joelhos pressionando o tanque.

4 Pés firmes nas pedaleiras mantendo o peso do lado externo.

O assento estilo motocross é estreito,


envolvendo parte do tanque. Tem design
esportivo e permite movimentação
máxima do piloto.

17
SUBIDAS CURTAS

4 2

3
1

1 A frente da motocicleta tende a ficar mais leve podendo perder contato com o solo.

2 Mantenha a aceleração constante.

3 Firme os pés sobre as pedaleiras, inclinando o corpo para frente.

4 Caso não conheça o trajeto e/ou não tenha visão do final da subida percorra em velocidade
baixa.

ATENÇÃO: Esse tipo de subida pode se tornar um salto, por isso, diminua a aceleração antes de
alcançar o topo.

A CRF230F possui o guia de corrente fechado.


Impede o escape da corrente de transmissão,
mantendo-a sempre posicionada, mesmo
no uso off road radical, garantindo mais
segurança ao piloto.

18
SUBIDAS LONGAS

1 2

1 O piloto deverá imprimir maior velocidade antes de iniciá-la.

2 Conforme o motor vai perdendo a força, reduza a marcha com precisão e rapidez sem desacelerar,
para que a motocicleta mantenha-se em equilíbrio.

3 Se a inclinação for muito acentuada opte pela postura em pé sobre as pedaleiras inclinando o
tronco para frente evitando a tendência de erguer a roda dianteira.

A CRF450R possui um kit de competição


(acessório) que permite ajustar a programação
da injeção eletrônica de combustível de
acordo com a pista e característica
do piloto.

19
SUBIDAS ESCORREGADIAS

3
2

1 O piloto deverá estar preparado para transferir o peso para a roda traseira da motocicleta,
aumentando a tração em uma marcha reduzida, evitando acelerações bruscas.

2 Solte a embreagem com cautela para não derrapar.

3 Mantenha os cotovelos voltados para fora.

4 Em último caso, ajude com os pés.

O chassi do tipo berço semiduplo garante melhor


ciclística, grande rigidez e resistência,
protegendo a parte inferior do motor
em caso de impactos.

20
PARADA EM SUBIDAS

1 2

3 4

1 Se a motocicleta perder a força na subida, não aperte a embreagem, deixe o motor “apagar”.

2 Desça para o lado esquerdo da motocicleta e vire o guidão para o seu lado, sem acionar nenhum
comando.

3 Acionando a embreagem para liberar o freio motor, a motocicleta sob o seu controle vai
começar andar para trás.

4 Deixe-a girar ao redor de seu corpo de forma suave e quando a motocicleta estiver em uma
posição segura, monte e desça com tranquilidade.

Os pneus da XRE300 são para uso misto,


proporcionando maior aderência
em qualquer tipo de terreno.

21
DESCIDAS ESCORREGADIAS

4
1

1 Em descidas, o peso da motocicleta recai sobre o eixo dianteiro.

2 Para compensar, o piloto deve deslocar o corpo para a traseira da motocicleta.

3 Não utilize os freios bruscamente.

4 Não permita que sua motocicleta ganhe velocidade, para isso, mantenha uma marcha reduzida.

A CRF230F possui aros em alumínio


da marca DID, importados do japão.
Possuem raios reforçados e leves,
proporcionando um menor peso
ao conjunto.

22
DESCIDAS MUITO ACENTUADAS

1 3

DESCIDAS MUITO ACENTUADAS

1 Desligue o motor com a 1ª marcha engatada.

2 Mantenha os dois pés no solo, utilizando o freio dianteiro.

3 Com a motocicleta desligada, acione a embreagem para que libere o freio motor.

Em situações de emergência podemos


usar o Engine Stop (tecla vermelha),
que desliga o motor instantâneamente,
sem a necessidade de girar a
chave de ignição.

23
LAMA, AREIA OU CASCALHO

5 3
4

1
2

Você vai sentir uma sensação de desequilíbrio, a roda dianteira tenderá a escolher sua própria
trajetória, neste momento você deve manter a calma e considerar estas reações normais.

1 Fique em pé sobre as pedaleiras.

2 Selecione uma marcha mais reduzida.

3 Desloque o peso do corpo para trás.

4 Mantenha uma aceleração constante.

5 Evite acelerações e desacelerações bruscas.

A Transalp possui dois radiadores de


líquido que mantém constante e
ideal a temperatura do motor, mesmo em
rotações e temperaturas elevadas.

24
DESLOCAMENTO EM GRUPO

2 3

1 Ao deslocar-se em estradas, mantenha-se sempre à direita da pista, em velocidade compatível


com o local e farol aceso;

2 Em deslocamentos em grupo, procure andar em fila alternada e mantenha uma distância de


segurança da moto que vai a sua frente;

3 O motociclista da frente será responsável pelo companheiro de trás, sinalize qualquer perigo
levantando a mão esquerda.

O assento em dois níveis, com encaixe das


pernas do piloto com o tanque
proporciona muito mais conforto, mesmo
pilotando por longos períodos.
Também garante maior conforto
ao garupa.
25
PASSAGEM POR OBSTÁCULOS

3 4

2
1

1 A roda dianteira deve estar perpendicular ao obstáculo, pois de outra forma a tendência da
dianteira é derrapar.

2 Antes do obstáculo, diminua a velocidade e fique em pé sobre as pedaleiras.

3 Desloque o corpo levemente para trás para diminuir o impacto da roda dianteira.

4 Acelerar para que a roda traseira transponha o obstáculo, mantendo o corpo para trás para
melhorar a tração.

As suspensões da Bros são de longo curso


oferecendo estabilidade, com grande capacidade
de absorção de irregularidades
do solo e impactos.

26
EROSÕES TRANSVERSAIS

3 2
4

1 Adote a postura em pé sobre as pedaleiras.

2 Diminua a velocidade.

3 Desloque o corpo para trás.

4 Utilize somente o acelerador sem o uso da embreagem.

5 Posicione transversalmente em relação à erosão.

O protetor de carter da CRF230F é robusto


e resistente, protege o motor
contra impactos.
Proporciona maior proteção nas
trilhas mais travadas.

27
TERRENOS INCLINADOS

2
3 5

4
1

1 Ficar em pé sobre as pedaleiras.

2 Manter uma aceleração constante.

3 Inclinar levemente a motocicleta contra o terreno.

4 Deslocar o corpo e concentrar o peso na pedaleira oposta ao terreno e os joelhos pressionando


o tanque de combustível.

5 Cotovelos voltados para fora.

Manetes de freio e embreagem em


alumínio polido, proporcionam conforto
na pilotagem em qualquer
tipo de trilha.

28
PASSAGEM POR CAVAS

2
3 1

1 As cavas costumam variar a sua profundidade e quando muito profundas podem fazer com que
as pedaleiras da motocicleta fiquem presas nas suas paredes.

2 Verifique a profundidade das cavas por toda a sua extensão e se o piso está escorregadio.

3 Utilize os pés como apoio nas laterais.

Pedal de câmbio e pedaleiras


retráteis facilitam as manobras mais
radicais além de maior resistência
a impactos.

29
POÇAS D’ÁGUA E RIACHOS

1 Selecione uma marcha reduzida.

2 Adote a postura em pé sobre as pedaleiras.

3 Desloque o seu corpo para trás.

4 Mantenha uma aceleração constante.

A CRF450R possui um amortecedor de


direção permitindo uma pilotagem mais segura
com menor esforço do piloto em
terrenos irregulares.
Possui ajustes para adequar o estilo do piloto
à pista utilizada.
30
ATOLAMENTO

3
4
5

1 Acelerando de forma inadequada a tendência da roda é cavar o solo fazendo com que
a profundidade do atoleiro aumente.

2 Procure deixar a motocicleta funcionando com a 1a marcha engatada.

3 Desça da motocicleta pelo lado direito.

4 Mantenha uma pequena aceleração para que a roda traseira gire em falso (patine).

5 Acelerando a motocicleta com a mão direita e com a mão esquerda levantando e


empurrando a parte traseira, você gradativamente sairá do atoleiro.

O bagageiro da XRE300 possui alta resistência e


apoio em borracha aderente, proporcionando
melhor acomodação de carga (4Kg).
Suas alças laterais de alumínio são modernas
e esportivas, proporcionando conforto e
segurança ao garupa.
31
TRILHAS

1 Se não conhece a trilha peça informação aos residentes da região antes de iniciar a aventura.
Nunca se aventure sozinho.

2 Trilheiros mais experientes devem abrir e fechar o percurso.

3 Um kit de primeiros socorros pode ser útil, bem como algumas ferramentas para eventuais
reparos.

4 Em caso de acidente, mantenha a calma.

5 Evite informar a vítima sobre qual a extensão real dos fatos.

6 Caso esteja em um lugar distante, procure ajuda de um profissional na cidade mais próxima.

A bateria da CRF230F é do tipo selada que


dispensa manutenção e não derrama sua
solução mesmo em caso de queda.

32
RECOMENDAÇÕES

Em terrenos acidentados devemos ter um cuidado especial com os pés, eles são os nossos
principais apoios.

Nunca ultrapasse o seu limite.

Leve reparador instantâneo de pneu, ferramentas.

O Fora de estrada necessita de técnica de pilotagem diferenciada, não se caracterizando como


competição.

Alimentação: Leve barras de cereais, camel bag (mochila/bolsa térmica com canudo de mergulho
e válvula de mordida dobrável) muito utilizado por ciclistas.

Preparo físico: necessário para suportar desgastes do corpo, um bom alongamento é essencial
para não ter estiramentos.

Respeite a natureza, afinal necessitamos dela para utilizar este tipo de motocicleta.

A CRF50F é a porta de entrada para


o mundo off road.
Robusta e resistente é destinada
às crianças entre 5 e 8 anos.

33
FICHA TÉCNICA

CRF50 CRF150R CRF230F CRF250R CRF250X


OHC, OHC, OHC, OHC, OHC,
TIPO monocilíndrico, monocilíndrico, monocilíndrico, 4 válv., monocil., 4 válv., monocil.,
arrefecimento a ar arref. a líquido arrefecimento a ar arrefec. a líquido arrefec. a líquido

CILINDRADA 49,4 cm³ 149,7 cm³ 233 cm³ 249,4 cm³ 249,4 cm³

--------------- 22,57 cv 19,3 cv 36,9 cv 29,7 cv


POTÊNCIA MÁXIMA a 12.500 rpm a 8.000 rpm a 11.000 rpm a 9.000 rpm
MOTOR

--------------- 1,40 kgf.m 1,92 kgf.m 2,65 kgf.m 2,47 kgf.m


TORQUE MÁXIMO a 10.000 rpm a 6.500 rpm a 8.500 rpm a 8.000 rpm

TRANSMISSÃO (CÂMBIO) 3 velocidades 5 velocidades 6 velocidades 5 velocidades 5 velocidades

TRANSMISSÃO FINAL Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente

SISTEMA DE PARTIDA Pedal Pedal Elétrica Pedal Elétrica e Pedal

ALIMENTAÇÃO Carburador Carburador Carburador Injeção Eletrônica Carburador

--------------- Berço Semiduplo Berço Semiduplo


TIPO Berço Semiduplo Berço Semiduplo
em alumínio em alumínio
Garfo telescópico Garfo telescópico Garfo telescópico
SUSPENSÃO DIANTEIRA Garfo telescópico
invertido
Garfo telescópico
invertido invertido
CURSO 87 mm 240 mm
241,3 mm 273 mm 280 mm
SUSPENSÃO TRASEIRA
SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecido Pro-link Pro-link Pro-link Pro-link
CURSO
CURSO 70 mm 282,1 mm 230 mm 318 mm 312 mm
CHASSI

FREIO DIANTEIRO A disco A disco A disco A disco


A tambor
hidráulico hidráulico hidráulico hidráulico
DIÂMETRO 80 mm
220 mm 240 mm 240 mm 240 mm
FREIO TRASEIRO A tambor A disco A tambor A disco A disco
DIÂMETRO 80 mm 190 mm 110 mm 240mm 240mm

PNEU DIANTEIRO --------------- 70/100 - 17 80/100 - 21 80/100 - 21 90/90 - 21

PNEU TRASEIRO --------------- 90/100 - 16 100/100 - 18 100/90 - 19 120/90 - 18

Raiadas Raiadas Raiadas Raiadas


RODAS Aço
Aro Alumínio Aro Alumínio Aro Alumínio Aro Alumínio

COMP. X LARG. --------------- 1.900 X 770 2.059 X 801 2.170 X 827 2.174 X 827
X ALTURA X 1.171 mm X 1.190 mm X 1.277 mm X 1.261 mm
DIMENSÕES

DISTÂNCIA ENTRE --------------- 1.285 mm 1.372 mm 1.477 mm 1.481 mm


EIXOS
DISTÂNCIA MÍNIMA --------------- 336 mm 305 mm 362 mm 346 mm
DO SOLO
ALTURA DO ASSENTO --------------- 866 mm 872 mm 965 mm 958 mm

PESO SECO 48 Kg 82 Kg 107 Kg 100 Kg 108 Kg


CAP.

COMBUSTÍVEL 2,6 litros 4,3 litros 7 litros 5,7 litros 7,3 litros

36
FICHA TÉCNICA

CRF450R CRF450X NXR150 XRE300 TRANSALP


OHC, OHC, 4 válv., OHC, DOHC, 4 válv., OHC, bicil. em V,
TIPO 4 válv., monocil., monocil., monocil., monocil., 8 válvulas,
arrefec. a líquido arrefec. a líquido arrefec. a ar arrefec. a ar arrefec. a líquido

CILINDRADA 449,7 cm³ 449,4 cm³ 149,2 cm³ 291,6 cm³ 680,2 cm³

51,4 cv 45,1 cv 13,8 cv (GAS) 26,1 cv 60,0 cv


POTÊNCIA MÁXIMA a 9.000 rpm a 7.500 rpm 14,0 cv (ALC) a 7.500 rpm a 7.750 rpm

4,69 kgf.m 4,4 kgf.m 1,39 kgf.m (GAS) 2,81 kgf.m 6,12 kgf.m
TORQUE MÁXIMO a 7.000 rpm a 7.000 rpm 1,53 Kgf.m (ALC) a 6.000 rpm a 6.000 rpm
MOTOR

TRANSMISSÃO (CÂMBIO) 5 velocidades 5 velocidades 5 velocidades 5 velocidades 5 velocidades

TRANSMISSÃO FINAL Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente

KS Pedal
SISTEMA DE PARTIDA Pedal Elétrica e Pedal ES/ESD Elétrica Elétrica Elétrica

ALIMENTAÇÃO Injeção eletrõnica Carburador Injeção eletrônica Injeção eletrônica Injeção eletrônica

Berço Semiduplo Berço Semiduplo


TIPO em alumínio em alumínio
Berço Semiduplo Berço Semiduplo Berço Semiduplo

Garfo telescópico Garfo telescópico


SUSPENSÃO DIANTEIRA invertido invertido
Garfo telescópico Garfo telescópico Garfo telescópico
CURSO 180 mm 245 mm 200 mm
273 mm 279 mm
SUSPENSÃO TRASEIRA
SUSPENSÃO TRASEIRA Pro-link Pro-link Monoamortecida Pro-link Pro-link
CURSO
CURSO 320 mm 313 mm 150 mm 225 mm 173 mm
CHASSI

FREIO DIANTEIRO A disco A disco A disco


KS/ES Tamb. 130mm A disco Duplo
hidráulico hidráulico hidráulico
DIÂMETRO 240 mm 240 mm
ESD Disc. 240mm
256 mm
256 mm

FREIO TRASEIRO A disco A disco A tambor Disco hidráulico Disco hidráulico


DIÂMETRO 240mm 240mm 110 mm 220 mm 240 mm

PNEU DIANTEIRO 80/100 - 21 90/90 - 21 90/90 -19 90/90 - 21 100/90 - 19

PNEU TRASEIRO 110/90 - 19 140/80 - 18 110/90 - 17 120/80 - 18 130/80 - 17

Raiadas Raiadas Raiadas Raiadas


RODAS Aro Alumínio Aro Alumínio
Raiadas
Aro Alumínio Aro Alumínio

COMP. X LARG. 2.191 X 827 2.178 X 821 2.045 X 810 2.171 X 830 2.250 X 907
X ALTURA X 1.273 mm X 1.273 mm X 1.138 mm X 1.181 mm X 1.307 mm
DIMENSÕES

DISTÂNCIA ENTRE 1.491 mm 1.480 mm 1.353 mm 1.417 mm 1.512 mm


EIXOS
DISTÂNCIA MÍNIMA 332 mm 345 mm 244 mm 259 mm 182 mm
DO SOLO
ALTURA DO ASSENTO 954 mm 963 mm 829 mm 860 mm 837 mm

KS 117,5 Kg 144,5 Kg 201 Kg


PESO SECO 100 Kg 116,1 Kg ES 118,6 Kg 151 Kg (versão 205 Kg (versão
ESD 119,1 Kg ABS) ABS)
CAP.

5,7 litros 7,2 litros 12 litros 12,4 litros 17,5 litros


COMBUSTÍVEL FLEX

37
ANOTAÇÕES
ÍNDICE

Características do Quadriciclo - 4X4 e 4X2.................................................01


Categorias dos quadriciclos...........................................................................02
P-CLOC: Pneus..................................................................................................03
P-CLOC: Comandos e Cabos..........................................................................04
P-CLOC: Luzes e parte elétrica......................................................................05
P-CLOC: Óleo e combustível..........................................................................06
P-CLOC: Corrente e transmissão...................................................................07
Equipamentos de proteção fundamentais..................................................08
Equipamentos de proteção esportivos........................................................09
Colocando o quadriciclo em movimento.....................................................10
Estratégia de Segurança – PIPDE..................................................................11
Postura sentado...............................................................................................12
Postura em pé..................................................................................................13
Aclives................................................................................................................14
Declives.............................................................................................................15
Curvas................................................................................................................16
Frenagem..........................................................................................................17
Terrenos inclinados.........................................................................................18
Alagados...........................................................................................................19
Transportando cargas.....................................................................................20
Deslocamento em grupo................................................................................21
Recomendações..............................................................................................22
Ficha técnica.....................................................................................................23
Mosaico.............................................................................................................24
Anotações.........................................................................................................26
CARACTERÍSTICAS DO QUADRICICLO
4X4 e 4X2

São destinados somente para o uso fora de estrada, nunca pilote em vias públicas ou sobre
superfícies pavimentadas.

O veículo é destinado somente ao piloto.

Diferem de outros veículos, portanto, necessitam de técnicas específicas de pilotagem.

4X2: Alta capacidade de tração nas rodas traseiras. Possui guidão com maior leveza no
esterçamento, é ágil e faz curvas com facilidade.

4X4: Alta performance em terrenos acidentados e áreas alagadas, evitando o atolamento das
rodas. Permite seleção da tração para 4X2.

Honda TRX420 Fourtrax.

Use como quiser, ele aguenta.

1
CATEGORIAS DOS QUADRICICLOS

ATV
“All-Terrain Vehicle” em inglês, é utilizado geralmente para descrever um pequeno veículo
motorizado aberto com quatro rodas.

Alta performance em terrenos acidentados, possui excelente torque e capacidade de tração,


facilidade ao pilotar, conforto e grande autonomia.

CATEGORIA UTILITÁRIO
Aplicação na Agricultura, Construção Civil, Indústria, vigilância.

CATEGORIA ESPORTIVO
Lazer e competições.

Seja para lazer ou trabalho,


sempre existe uma tarefa que o
quadriciclo possa desempenhar.

2
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC - PNEUS

1
2
3

1 T.W.I. (Tread Wear Indicator = índice de desgaste do pneu)


Substituir o pneu quando o indicador de desgaste estiver paralelo à banda de rodagem. Use
pneus de mesma medida e do mesmo tipo quando trocá-los.

2 PRESSÃO
Confira a pressão com os pneus frios, mantenha sempre a pressão recomendada.

Use medidor de pressão específico, armazenado embaixo do assento, para calibrar este tipo de
pneu.

3 RODAS
Inspecione a fixação dos parafusos com a chave de rodas.

Os pneus do Fourtrax possuem elevada


capacidade de tração e baixo impacto ambiental,
pois a compactação do solo é mínima.

3
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC: COMANDOS E CABOS

1
2

4
3

1 MANETE DE FREIO TRASEIRO / FREIO DE ESTACIONAMENTO / RÉ


O freio de estacionamento permite estacionar o veículo em terrenos íngremes.
O botão “R” possibilita o engrenamento da marcha ré.
Estes sistemas funcionam em conjunto com manete do freio traseiro.

2 MANETE DO FREIO DIANTEIRO


Aciona os discos dianteiros com maior eficiência nas frenagens e menor esforço no acionamento.

3 ACELERADOR
Permite maior agilidade dos punhos, mesmo em manobras mais difíceis.

4 COMANDOS
Interruptor do motor, partida elétrica e acionamento dos faróis.

O painel do Fourtrax possui luzes indicadoras:


• Neutro / Ré
• Temperatura do líquido de arrefecimento
• Diagnose da injeção eletrônica
• Acionamento 4X4 (versão 4X4)
4
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC: LUZES E PARTE ELÉTRICA

4 3
1

1 INTERRUPTORES
Verifique o funcionamento dos interruptores de ignição e motor.

2 LUZES
Faróis e lanterna, luz de freio e luzes indicadoras do painel.

3 BATERIA
Caso deixe o quadriciclo parado por longo período, recomenda-se retirar a bateria e guardá-la
em local seco e arejado (conforme Manual do proprietário).

4 PARTE ELÉTRICA
Atenção para instalação de equipamentos/acessórios não recomendados pelo fabricante, para
que não danifique o sistema elétrico.

Os faróis do Fourtrax possuem um design


moderno, são resistentes aos impactos e
proporcionam maior segurança na pilotagem.

5
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC: ÓLEO E COMBUSTÍVEL

3
4
2

1 ÓLEO
Consulte o Manual do proprietário para verificar o período de troca.
Faça medições freqüentes do nível e complete se necessário.
Atenção a vazamentos.

2 FILTRO DE AR
Verifique periodicamente a manutenção do elemento filtrante.
Este filtro é lavável e reutilizável. Está instalado sob o assento.

3 COMBUSTÍVEL
Tanque plástico leve e resistente com capacidade para 13,3 litros, permitindo grande autonomia e
maior controle do nível devido ao seu indicador. O registro possui 3 posições: ON, OFF e Reserva.

4 LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
O radiador de líquido mantém constante e ideal a temperatura do motor. Seu reservatório está
localizado na traseira.

O motor do Fourtrax possui 420cm³,


injeção eletrônica de combustível com maior
potência e torque em quaisquer situações de
temperatura e altitude.

6
INSPEÇÃO PREVENTIVA
P-CLOC: CORRENTE E TRANSMISSÃO

2 1

1 DIFERENCIAL DIANTEIRO 4X4


Autoblocante, envia a potência para a roda com maior tração em caso de deslizamento.
Troque o óleo do diferencial conforme recomendação do fabricante.

2 EIXO CARDÃ
O eixo cardã transfere o movimento do motor para as rodas do quadriciclo. Proporciona
manutenção mínima e elevada durabilidade.

3 SEMI-EIXOS
Os semi-eixos (4x4) transferem a rotação do diferencial dianteiro para as rodas mesmo que
estejam agindo em planos diferentes.

A transmissão do Fourtrax possui 5 marchas,


mais a ré, com primeira super reduzida.

A embreagem semiautomática facilita a pilotagem.

7
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO FUNDAMENTAIS

1
2
6 3
4
5

1 CAPACETE para proporcionar maior conforto e que


Dê preferência para os modelos Fora ofereça proteção nas articulações e coluna.
de Estrada ou Aberto com forro interno
removível para higienização e que tenha o 5 CALÇA
selo do INMETRO. Com tecido resistente e áreas ventiladas.
Tecido elástico em locais necessários para
2 ÓCULOS aumentar a mobilidade.
Com lentes flexíveis, inquebráveis, com
entradas de ar para ventilação evitando o 6 LUVAS
embaçamento. Leves, resistentes, que se ajustem com
facilidade e ofereçam proteções contra
3 CAMISA atritos e condições climáticas: sol, chuva e
Com mangas longas, arejada e de tecido vento.
leve, de preferência com reforço nos
ombros e cotovelos. 7 BOTAS
Ideal com proteção nos tornozelos, canelas
4 JAQUETA e com reforço no bico e alavanca de câmbio.
Com tecido resistente, boa flexibilidade

Certifique-se que o capacete esteja justo


mas não apertado, ajuste a cinta jugular de modo
a não ultrapassar o queixo e mantenha a
viseira limpa (sem riscos).

8
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ESPORTIVOS

PROTETOR DE PESCOÇO
Ideal para reduzir a compressão e extensão do pescoço evitando lesões associadas a coluna
vertebral.

COLETE
Oferece maior proteção do tórax e ombros.

COTOVELEIRAS E JOELHEIRAS
Com material leve, resistente e ajustável com elásticos.

CINTA ABDOMINAL
Confeccionada em material plástico e articulado, com fechamento em velcro.

BAG DE FERRAMENTAS
Jogo com ferramentas básicas.

Passeios, trilhas, expedições e competições exigem


mais do condutor e da máquina, portanto,
a utilização de equipamentos de proteção adequados
são fundamentais para essas práticas.

9
COLOCANDO O QUADRICICLO EM MOVIMENTO

2 1

1 PROCEDIMENTO DE PARTIDA
• Freio de estacionamento deve ser desativado;
• Chave de ignição ligada;
• Câmbio em Neutro;
• Interruptor do motor na posição central (ON).

2 CONDUÇÃO
• Antes do funcionamento, certifique-se de que você saiba operar a transmissão do modelo;
• Acione o botão de partida e aguarde o aquecimento do motor;
• Engate a 1ª marcha ainda com manetes de freio acionados;
• Solte o freio e acelere gradativamente.

3 TROCA DE MARCHA
• Sempre retorne o acelerador ao efetuar as mudanças de marcha;
• Acostume-se a manter a rotação do motor na faixa mais eficiente.

O engate permite utilizar o ATV atrelado


a carretas.

(Bola do engate não inclusa).

10
ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA
PIPDE

P - PROCURAR / PESQUISAR SITUAÇÕES ESPECIAIS


Mantenha os olhos em movimento.
Esteja preparado para mudanças de direção
I - IDENTIFICAR PERIGOS POTENCIAIS (areia, lama e cascalho).
Acostume-se a identificar riscos.
Evite pilotar em regiões com vegetação
P - PREVER O QUE PODE ACONTECER alta.
Atenção constante às mudanças.
Fique atento a superfícies escorregadias.
D - DECIDIR O QUE FAZER
Escolher o menor risco.

E - EXECUTAR SUA DECISÃO


Realizar a manobra com determinação e
rapidez.

O Fourtrax possui uma grade frontal robusta


e resistente que protege a frente do veículo
nas trilhas mais fechadas.

11
POSTURA SENTADO

1
3
5 6
4
2
7
8

1 CABEÇA / VISÃO 6 MÃOS


Levantada, com a visão mais adiante Firmes no centro das manoplas (polegar
possível . abaixo).

2 COLUNA 7 QUADRIL
Ereta para evitar fadiga. Próximo ao tanque.

3 OMBROS E BRAÇOS 8 JOELHOS


Relaxados para facilitar o movimento do Pressionando levemente o tanque.
pescoço.
9 PÉS
4 COTOVELOS Apoiados nas pedaleiras e apontados para
Ligeiramente flexionados. a frente.

5 PUNHOS Durante a pilotagem, mantenha sempre as


Paralelos em relação as mãos. duas mãos no guidão e os pés nos pedais
de apoio.

O Assento do Fourtrax é largo e de boa


densidade, oferece conforto durante a
utilização por longos períodos.

12
POSTURA EM PÉ

1 JOELHOS
Pressionando levemente o assento e flexionados para amortecer os impactos.

2 COTOVELOS
Mantenha-os direcionados para fora, proporcionando melhor dirigibilidade.

3 PÉS
Atenção na posição dos pés para que ao passar em obstáculos não desengate as marchas nem
acione os freios.

O Fourtrax possui suspensão dianteira


independente com grande curso.

Conforto e durabilidade no uso fora de estrada.

13
ACLIVES

2
3

1
4

1 LIMITE
Alguns aclives podem ser muito acentuados para suas habilidades ou íngremes para o quadriciclo,
portanto, nunca exceda o seu limite.

2 POSTURA
Mantenha-se em pé sobre as pedaleiras projetando seu peso à frente.

3 ROTAÇÃO DO MOTOR
Escolha uma marcha reduzida e mantenha a aceleração.

4 PARADA
Mantenha o peso do corpo a frente e acione os freios até parar.

Os paralamas tem um design moderno,


são resistentes oferecendo proteção
em qualquer terreno.

14
DECLIVES

2
1

1 DIREÇÃO DO OLHAR
Procure visualizar o final do declive.

2 POSTURA
Posicione-se de forma perpendicular ao declive.

Mantenha-se em pé sobre as pedaleiras projetando seu peso para trás.

3 ROTAÇÃO DO MOTOR
Escolha uma marcha reduzida e mantenha velocidade baixa.

4 PARADA
Mantenha o peso do corpo para trás e acione os freios gradativamente até parar.

O Fourtrax possui bateria selada


dispensando manutenção e não permitindo
o derramamento de sua solução.

15
CURVAS

2 1
3

1 VELOCIDADE
Ajuste a velocidade para preparação da curva.

2 POSTURA
Vire o guidão e desloque o peso do corpo para o lado interno da curva. Cotovelos voltados para
fora.

3 ACELERADOR
Ao virar o guidão à direita, alterne a posição do pulso para baixo, usando o dedo indicador para o
acionamento do acelerador com suavidade.

4 DIREÇÃO DO OLHAR
Faça uma varredura com os olhos por onde irá passar e mantenha o olhar mais adiante possível.

O Fourtrax possui um assoalho protegendo


os pés do piloto em trilhas com lama,
pedras soltas, galhos, etc.

16
FRENAGEM

1
3
4
2

1 FREIO MOTOR
Retorne o acelerador.

A desaceleração e a redução de marchas (freio motor) são eficientes em determinadas situações.

2 FREIOS
Acione simultaneamente ambos os freios com progressividade e mesma intensidade.

Evite frenagens bruscas durante as curvas ou pisos escorregadios.

3 POSTURA
Prepare-se para o deslocamento de peso.

4 ESTACIONAMENTO
Sempre ao estacionar, posicione a transmissão em Neutro e acione o freio de estacionamento.

O freio dianteiro do Fourtrax é a disco com


menor esforço no acionamento e maior
eficiência nas frenagens. O traseiro é a tambor
com acionamento pelo manete ou pedal.

17
TERRENOS INCLINADOS

4
2

Em algumas situações, onde o aclive / declive são muito acentuados, torna-se necessário ladear.

1 POSTURA
Incline o tronco na direção do topo.

2 PÉS
Não retire os pés das pedaleiras.

3 DIREÇÃO
Vire ligeiramente as rodas na direção do topo, caso o quadriciclo comece a tombar, vire o guidão
para baixo.

4 MARCHA
Utilize a primeira marcha para utilizar o freio motor como ajuda.

O Fourtrax tem um sensor de inclinação


que interrompe o funcionamento do motor
em caso de tombamento, proporcionando
maior segurança ao piloto.

18
ALAGADOS

1
3

1 TRANSPOSIÇÃO
Transite em velocidade reduzida evitando a formação de “marolas” ou ondulações .
Determine a profundidade da água antes de transpor .

2 POSTURA
Ao passar por locais com correnteza, esteja preparado para deslocar seu peso a frente.

3 RECOMENDAÇÃO (1)
Após pilotar por trechos alagados ou depois de uma lavagem, circule com o ATV acionando os 2
freios para retomar a eficiência na frenagem.

4 RECOMENDAÇÃO (2)
A captação do ar para o motor encontra-se na altura do assento. Em caso de interrupção do
funcionamento do motor não insista na partida. Procure uma Concessionária.

O escapamento do Fourtrax tem


posicionamento elevado, fabricado em aço
inoxidável é durável e resistente à corrosão.

19
TRANSPORTANDO CARGAS

1
2

PESO
A capacidade de carga é especificada pelo fabricante.

1 FIXAÇÃO
Para os itens soltos, fixe-os com elásticos, cordas e redes
Não bloqueie as luzes e assegure-se de que não existam itens soltos.

2 BAGAGEIROS
Limite de peso dianteiro = 30Kg
Limite de peso traseiro = 60Kg
Limite de reboque = 385Kg

O chassi do Fourtrax é robusto e resistente.

Os componentes mecânicos estão protegidos


graças aos diversos protetores.

20
DESLOCAMENTO EM GRUPO

O 1º piloto é importante, mas não podemos deixar de falar sobre o que fecha a fila, um rádio
transmissor será muito útil para eventuais paradas.

Transitando em grupo ande em fila alternada para melhor visualização de todos.

Não queira se exibir com sua habilidade e coragem.

Sempre verifique o que se passa na traseira, nos lados e à frente, antes de sair com o quadriciclo.

Leve reparador instantâneo de pneu, kit de ferramentas, cordas e verifique a fixação do engate.

Reduza a velocidade em terrenos escorregadios ou com muita poeira.

O Fourtrax possui um porta ferramentas


localizado na traseira, contendo um kit
de ferramentais para eventuais
pequenos reparos.

21
RECOMENDAÇÕES

Nunca ultrapasse o seu limite.

O quadriciclo necessita de técnica de pilotagem diferenciada, não se caracterizando como


competição.

Alimentação: Leve barras de cereais, camel bag (mochila/bolsa térmica com canudo de mergulho
e válvula de mordida dobrável) muito utilizado por ciclistas.

Preparo físico: necessário para suportar desgastes do corpo, um bom alongamento é essencial
para dar elasticidade.

Respeite a natureza, afinal necessitamos dela para utilizar este tipo de veículo.

Honda TRX420 Fourtrax.

Use como quiser, ele aguenta.

22
FICHA TÉCNICA

27
23
ANOTAÇÕES
ÍNDICE

Objetivo do curso...............................................................................................1
Responsabilidade do instrutor.........................................................................1
Prepare-se emocionalmente............................................................................1
10 dicas para falar em público.........................................................................2
Como planejar a apresentação em público...................................................3
Transmitir de maneira interessante................................................................3
Argumentação...................................................................................................4
Simplicidade.......................................................................................................4
Entusiasmo.........................................................................................................4
Conquistar a simpatia dos ouvintes.................................................................5
Ninguém sabe tudo...........................................................................................5
Rédeas da turma.................................................................................................5
Timidez................................................................................................................6
Gestos e posturas...............................................................................................7
Erros mais comuns............................................................................................7
Lendo um texto..................................................................................................7
Poucos acessórios..............................................................................................8
Planejamento da aula.......................................................................................9
Check-list para o curso de pilotagem...........................................................10
Iniciando a aula prática...................................................................................11
Regras de segurança......................................................................................11
Didática na parte prática................................................................................12
Instrutor assistente.........................................................................................13
Lucratividade...................................................................................................14
Fases da ação promocional............................................................................15
Test Ride...........................................................................................................18
Moto Passeio fora de estrada.......................................................................19
Moto Passeio....................................................................................................20
Anotações.........................................................................................................21
CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

OBJETIVO DO CURSO

1 Transferir conhecimentos para formação do novo instrutor.


2 Aprimorar e difundir técnicas de pilotagem.
3 Desenvolver habilidades como oportunidade para novos negócios.

RESPONSABILIDADE DO INSTRUTOR

O sucesso deste trabalho dependerá de dedicação, entusiasmo e credibilidade.


Você será um exemplo, portanto sua conduta, postura e atos deverão estar
adequados.

Não se esqueça dos princípios da pilotagem com segurança.

PREPARE-SE EMOCIONALMENTE

Emoções geralmente contém uma mensagem. Na véspera da primeira aula,


você poderá se sentir despreparado.

Estes sintomas são mensagens de que se deve preparar melhor.

Às vésperas da primeira aula, o Instrutor pode ter algumas reações


desagradáveis como:

INSÔNIA, ANSIEDADE, MEDO, BOCA SECA, TREMEDEIRA, MÃOS ÚMIDAS,


MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS, etc.

Inclua uma preparação entre o agora e o momento das aulas, você perceberá
que as emoções vão se modificando a medida que você vai se preparando.

Ao preparar suas aulas, procure balancear os pontos de aprendizagem:


• CONHECIMENTO;
• ATITUDE;
• HABILIDADE.

Mantenha-se atualizado e tire vantagens com suas próprias experiências


vividas aumentando sua credibilidade.

1
CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

10 DICAS PARA FALAR EM PÚBLICO

1 Prepare-se para falar.

2 A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação.

3 Não confie na memória, leve um roteiro como apoio.

4 Use uma linguagem correta.

5 Saiba quem são os ouvintes.

6 Tenha começo, meio e fim.

7 Tenha uma postura adequada ao seu público.

8 Seja bem-humorado.

9 Use recursos audiovisuais.

10 Fale com emoção.

2
CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

COMO PLANEJAR A APRESENTAÇÃO EM PÚBLICO:

a) Conhecer seu público formulando seus objetivos a serem alcançados;

b) Definir o conteúdo a ser exposto, estabelecendo de maneira precisa à


profundidade de como será tratado e os pontos chaves a serem reforçados;

c) É bom saber que os grandes comunicadores se preparam muito e sabem


que não vão dizer tudo, mas a preparação permitirá que seja bem feito o que
for comunicado;

d) Procure ensaiar várias vezes, gravando e ouvindo cada ensaio, até que se
sinta satisfeito com os resultados, obtendo desta forma maior segurança no
ato da apresentação;

e) Criar método de avaliação para verificar a eficácia das atividades


desenvolvidas.

TRANSMITIR DE MANEIRA INTERESSANTE

O Instrutor, para falar de maneira cativante deve:

a) Manter a voz em altura, volume e intensidade conveniente com o tamanho


e acústica do recinto;

b) Evitar os cacoetes verbais e demais vícios de linguagem. Corrigir os defeitos


de fala. Por exemplo: voz nasal e gagueira psicológica;

c) Intercalar durante a exposição, de maneira conveniente, situações


pitorescas, engraçadas, humorísticas, a fim de quebrar a monotonia;

d) Formular perguntas, mesmo que possam ter respostas mudas. As


interrogações sempre motivam o raciocínio do auditório;

e) Quando possível, criar suspense, despertar a vontade para prestar atenção


e esperar com ansiedade positiva a conclusão.

3
CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

ARGUMENTAÇÃO

Cuidar para não cair em contradições, que acabam desacreditando o


orador. Evitar deduções precipitadas. Respeitar a lógica do ouvinte e sua
argumentação.

SIMPLICIDADE

Falar com naturalidade e espontaneidade para ser entendido e não admirado.


Devemos usar palavras simples, comuns, adequadas ao tema, ao grupo e ao
momento.

ENTUSIASMO

Comunicar sem entusiasmo dificilmente conseguirá contagiar um grupo.

4
CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

CONQUISTAR A SIMPATIA DOS OUVINTES

Para comunicar bem, antes de tudo é preciso aprender a comunicação consigo.

Uma forma de superar estas e outras barreiras é o hábito da empatia, na qual


o indivíduo se coloca no lugar, no ponto de vista do outro ou outros, captando
suas ideias e motivações.

NINGUÉM SABE TUDO

• Cuidado com a auto-expectativa irreal de que você tem que saber tudo e
responder a tudo. Não disfarce o seu não saber indicando ao aluno o exercício
de buscar a resposta;

• Você tem que saber o conteúdo e mais um pouco. Mas quando perguntarem
coisas que não sabem, fora da matéria, simplesmente diga que não tem a
informação na hora, mas que irá buscar logo na sequência;

• O que lhe dará credibilidade, talvez a mais importante característica de um


Instrutor não é saber tudo, porque isso não é possível, mas sim dizer o que é
quando realmente sabe. Esta atitude o torna confiável.

RÉDEAS DA TURMA

• Os alunos testam os limites para saber como se portar e usam o que acontece
como referência para o que vão fazer;

• Se alguém conversar alto ou atender um celular em voz alta e você não fizer
nada, abre caminho para que aconteça de novo;

• E se você disser que vai mandar alguém embora se atrapalhar e o fizer duas
ou três vezes, vai ter um padrão que permite aos alunos prever o que vai
acontecer, e aí não vai precisar mandar ninguém embora.

5
CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

TIMIDEZ

E se você acredita que é tímido, permita-se em não acreditar nisso, com certeza
há situações em que você não age timidamente.

É uma situação nova e requer preparação, e uma vez preparado o suficiente,


você vai se sentir mais confiante e com vontade, sabendo que vai fazer um
bom trabalho ou pelo menos que fez o seu melhor e vai continuar melhorando
na medida de sua dedicação.

Você só precisa de foco: durante um tempo, priorizar a nova atividade e


dedicar todo o tempo possível.

É querer “com todas as forças” em fazer o melhor possível. Depois é mais


tranquilo.

6
CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

GESTOS E POSTURAS

Não existe técnica que possa ser mais importante que a NATURALIDADE.

É preciso verificar como ocorre o movimento dos braços, das mãos, das pernas,
da cabeça, enfim, sentir como age e reage o próprio corpo e ai sim, gesticular
bem.

A postura também é de muita importância em uma apresentação, pois a


postura e as atitudes antes de falar poderão predispor o ânimo dos ouvintes
de forma favorável ou contrária à sua apresentação.

ERROS MAIS COMUNS

1 TRONCO: Apoiar-se sobre o púlpito, mesa ou cadeira demonstrando cansaço.

2 BRAÇOS: Braços cruzados, gestos abaixo da linha da cintura ou acima da


linha da cabeça.

3 MÃOS: Atrás das costas, dentro dos bolsos da calça, paletó ou jaqueta.
Devemo-nos ater ao excesso ou à falta de gesticulação.

4 PERNAS: Muito abertas e passos incontroláveis.

5 PÉS: ideal que fique de frente para o público, posicionado sobre as duas
pernas, possibilitando bom equilíbrio ao corpo, não arrastando os pés.

LENDO UM TEXTO

Primeiro ponto a ser considerado na postura, para ler em público é como


segurar o papel. Segure o papel elegante, não muito baixo, para que possa
ser lido, nem muito alto, para que não esconda o seu rosto dos ouvintes.

Conserve-o na parte superior do peito. Se a folha de papel servir apenas como


um roteiro numa apresentação, ou se a fala for mais embaixo, entre a linha da
cintura e a parte inferior do peito.

7
CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

POUCOS ACESSÓRIOS

Correntes, pulseiras brilhantes, grandes anéis e outros objetos que


sobressaiam muito aos olhos da platéia, costumam desviar a atenção e tirando
a concentração dos ouvintes.

Se estiver atrapalhando a sua exposição, não tente escondê-lo. Retire-os


antes de falar.

Com relação às roupas, é importante que estejam de acordo com o seu estilo,
mas que corresponda também à expectativa dos ouvintes.

Já verificamos que as comunicações verbais eficientes estão baseadas na


lógica e na dialética, e seu fim principal é convencer pela análise ou discussão
dos fatos e de ideias.

8
CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

PLANEJAMENTO DA AULA

Faça um planejamento detalhado do que vai fazer, em conteúdo e estrutura,


o que vai por no quadro, o que vai dizer.

Montando a sala de aula

• A decisão final do tipo de sala de aula dependerá do número de alunos, do


tamanho da sala e do tipo de aulas a serem dadas;

• O instrutor deve sentir-se livre para organizar a disposição das mesas e


carteiras;

• Chegue com antecedência à sala de aula;

• Certifique-se do correto funcionamento de todos os equipamentos


audiovisuais;

• Verifique se a sala é bem iluminada e se pode ser escurecida para o uso dos
equipamentos de audiovisual.
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CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

CHECK-LIST PARA O CURSO DE PILOTAGEM

1 APOSTILAS.
2 AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO.
3 BANNER, BARRACAS, FAIXAS DA CONCESSIONÁRIA.
4 BRINDES.
5 CAIXA DE FERRAMENTAS.
6 CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS.
7 CERTIFICADOS.
8 CONES.
9 DATASHOW.
10 DOCUMENTOS: INSTRUTOR – RG, CPF, CNH, PASSAPORTE.
11 DOCUMENTOS: VEÍCULOS/MOTOCICLETAS TRANSPORTADAS.
12 ELETRÔNICOS: CELULAR, CARREGADORES, PILHAS, LANTERNA,
NOTEBOOK, CÂMERA FOTOGRÁFICA, LASERPOINT, DATASHOW, CAIXA
DE SOM, PENDRIVE, DVD, EXTENSÃO, NOBREAK.
13 GRADE DE ISOLAMENTO / BUMPING.
14 LISTA DE PRESENÇA DOS PARTICIPANTES.
15 MESAS.
16 MOTOCICLETAS.
17 TERMOS DE RESPONSABILIDADE.
18 TINTA SPRAY.
19 TRENA.
20 VASSOURA.

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INICIANDO A AULA PRÁTICA

Aqui estão alguns pontos que deverão ser seguidos para demonstrar
eficazmente as técnicas de pilotagem:

REGRAS DE SEGURANÇA

Para garantir a segurança de todos os alunos na pista de treinamento é


importante que as regras a seguir sejam respeitadas:

1 A motocicleta/quadriciclo poderá ser utilizado somente com autorização do


instrutor.

2 Os alunos deverão usar equipamentos de proteção, mesmo que seja em


uma distância curta de pilotagem.

3 Sempre verifique o que se passa na traseira, nos lados e à frente, antes de


sair com a motocicleta.

4 Mantenha uma distância segura dos demais colegas da turma, quando


estiverem praticando em grupo.

5 Terminado o exercício, siga para a área de espera fora da trajetória.

6 Caso ocorra algum problema de condução ou mecânico, dirija-se para fora


do trajeto percorrido pelos outros colegas.

7 Em caso de emergência, mantenha a calma, pare o exercício e solicite a ajuda.

8 Se houver dúvidas, peça mais explicações antes de executá-lo.

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CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

DIDÁTICA NA PARTE PRÁTICA

Caso você faça a demonstração, certifique-se em informar aos alunos quais os


pontos importantes do exercício antes de demonstrá-lo.

As principais técnicas à serem abordadas são:

1 Postura correta: vide material, reforçar o que foi passado na aula teórica, da
cabeça aos pés.

2 Embreagem: o uso correto, vícios de pilotagem e as funções como engate


da marcha, sair e parar a moto.

3 Curvas: Diga-lhes para observarem como você dirige o olhar mais adiante
possível, inclinações, visão periférica, aproveitamento do espaço entre os
cones.

4 Aceleração: Controle do acelerador, uso do freio motor, benefícios e vícios.

5 Frenagem: Faça demonstrações apenas com freio traseiro, freio motor e por
último com o freio dianteiro.

6 Pilotagem com uma mão: Informe que no trânsito, esta forma de condução
é passível de multa, portanto, praticada apenas na pista para aprimorar as
técnicas, reforce importância da postura, controle do acelerador e domínio
da motocicleta.

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CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

7 Pilotagem em pé sobre as pedaleiras: Em quais situações que utilizará esta


técnica no tráfego, demonstre a importância da postura nas acelerações,
curvas e frenagens.

8 Redução de marcha: Procedimentos para evitar trancos e possível desgaste


imaturo do conjunto, eficácia na utilização do acelerador, embreagem e freios.

9 Mudança de direção: Solicite um voluntário para que indique a direção que


irá seguir com a motocicleta, direcione a partir do quadrante de cones que
antecede o desvio e cobre os itens acima.

10 Test ride: Dependendo do seu tipo de público, será necessário este trabalho
com algumas motocicletas de maior cilindrada, não se esqueça de colher as
assinaturas do Termo de Responsabilidade ou Test Ride.

11 Se perguntar “Vocês viram a direção do meu olhar?” após a demonstração


não ajudará no aprendizado dos alunos.

Se você mantiver todos esses pontos em mente, sua demonstração irá ajudar
os alunos a alcançar os objetivos do tema abordado.

INSTRUTOR(A) ASSISTENTE

Se você tiver um(a) assistente, você ganhará tempo para explicar o exercício,
enquanto ele(a) o demonstra. As demonstrações poderão ser sincronizadas
com a explicação das técnicas e dos pontos de avaliação.

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CFI – CURSO DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES

LUCRATIVIDADE

Esta apostila foi criada para auxiliar você a conquistar cada vez mais o seu
público alvo.

Benefícios:
• Movimento intenso na Concessionária;
• Comercialização de motocicletas;
• Venda de equipamentos de segurança e serviços.

Fique atento para as oportunidades que possam aparecer.

Leve em consideração os seguintes tópicos:

1 Faça um levantamento de EVENTOS existentes na região: feiras e exposições


folclóricas, técnicas ou agropecuárias: festivais escolares, musicais ou
esportivos, competições de velocidade, motocross e outros.

2 Esteja atento às oportunidades. Você pode detectar ou criar situações


favoráveis à participação de sua Concessionária.

3 Consultor Comercial: Sempre que puder consulte o departamento comercial


sobre eventuais atividades da Honda, materiais promocionais ou orientações
sobre sua participação num evento. Enfim, a Honda estará à sua disposição.

4 Se você vai patrocinar ou realizar um evento esportivo (competição de


velocidade, motocross, etc.) deverá consultar as entidades competentes
(Motoclube e Federação Estadual de Motociclismo) para aprovação e
supervisão do evento.

O importante é que você crie ou participe de eventos que estejam realmente


voltados para seus objetivos.

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FASES DA AÇÃO PROMOCIONAL

O PROGRAMA ESTÁ DEFINIDO?

Antes de decidir se você vai participar ou realizar um determinado evento,


“pergunte”:

1 O QUE
Que tipo de evento que será organizado, realizado ou que contará com a
participação da Concessionária.

2 QUANDO
Data ideal para a realização de um evento.

3 ONDE
Local que oferece maiores vantagens, segurança e facilidades para a realização
de um evento.

4 PORQUE
Qual o interesse apresentado pelo evento no negócio Honda. Quais os
benefícios que a Concessionária alcançará ao realizar ou dele tomar parte.

5 QUEM
Qual o público-alvo da Concessionária a ser trabalhado.

6 COMO
Quais as providências que devem ser tomadas para a organização e realização
de um evento (recursos humanos, materiais e financeiros).

A partir das respostas a estas questões, você terá condições de planejar a


realização de um evento com sucesso.

Estabeleça as três etapas a serem percorridas que são:

ANTES, DURANTE E APÓS O DESENVOLVIMENTO DO EVENTO

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ANTES DO EVENTO

ANALISE

O tipo de evento e as características do público-alvo.

VERIFIQUE

O número aproximado de participantes. Nesta fase do planejamento, você


deverá elaborar um CHECK LIST que contenha todos os pontos principais a
serem analisados e resolvidos.

ÉPOCA E DATA APROPRIADAS

Se você pretende participar de um evento cuja a data esteja fixada, observe


se esse fator não trará dificuldades para o andamento dos negócios da
Concessionária.

CONTATOS COM TERCEIROS

Se você estiver interessado em que um co-patrocinador participe do evento,


o que ajudará a ratear as despesas, faça contatos com antecedência.

RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS:

Existem determinadas instituições que devem ser consultadas antes do


evento:
• Prefeitura;
• Rotary e Lyons Clube;
• Secretaria de Esportes e Cultura do Município;
• Órgão de segurança e trânsito.

Mantenha sempre um bom relacionamento com determinados setores da


comunidade.

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RECURSOS HUMANOS

Deverá ter uma equipe para realizar os eventos. Realizar reuniões para definir
a linha de trabalho. Se exigir pessoas especializadas (recepcionistas, pessoal
de segurança, etc.) contrate com a devida antecedência e providencie o seu
treinamento.

DIVULGAÇÃO

Esta é uma etapa muito importante pois, garantirá a participação do público,


divulgue nos principais canais de mídia, para isso elabore convites com fichas
para sorteio e para a atualização de seu cadastro, envie-os com antecedência
para seus clientes, amigos, imprensa e autoridades.

DURANTE O EVENTO

Procure seguir o programa, cuidando para que todas as atividades previstas


se desenvolvam de forma organizada e festiva, no entanto, o programa não
precisa ser seguido rigidamente. Dessa forma, caso surja alguma eventualidade,
faça as alterações que julgar necessárias.

APÓS O EVENTO

Providencie para que o material seja desmontado e armazenado


cuidadosamente, facilite para as próximas atividades.

Procure identificar possíveis falhas, que poderão ser evitadas em realizações


futuras, como por exemplo:
• Número de pessoas presentes;
• Repercussão junto a imprensa, à comunidade, autoridades;
• Representantes da Honda e demais personalidades.

Além disso, é necessário que sejam avaliados o aumento de fluxo de pessoas


na Concessionária e não se esqueça de enviar e-mails/cartas de agradecimento
a todas as personalidades que estiverem presentes, assim como as empresas
e órgãos públicos que colaboraram e/ou co-patrocinaram o evento.

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TEST RIDE (EXPERIMENTAÇÃO DO PRODUTO)

Essa oportunidade pode surgir através de:

• CURSOS DE PILOTAGEM;

• LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS;

• FEIRAS E EXPOSIÇÕES.

Faça dessas ocasiões um momento festivo, distribuindo brindes e convidando


os presentes a participarem das promoções da Concessionária.

Lembre-se: o primeiro contato com o produto deve ser muito agradável, pois,
a partir das impressões deixadas, você poderá prestigiar ainda mais o nome
da sua Concessionária e a marca Honda.

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PARA REALIZAR UM “TEST RIDE”

1 Procure delimitar uma área própria para realização do evento. Por exemplo:
praças, ruas próximas à Concessionária, etc.

2 Utilize cones ou outros materiais flexíveis para demarcar a pista.

3 Para os não habilitados, observe uma área fechada, evitando que estes
tenham acesso à rua.

4 Forneça uma senha para um sorteio de brindes ao decorrer ou término do


evento.

MOTO PASSEIO FORA DE ESTRADA

Caso você decida realizar um passeio no campo (trail), existem sugestões


específicas a serem observadas, tais como:

• Obtenção de permissões para a entrada em propriedades privadas;

• Limitação do grupo de participantes para que não exista o perigo de


motociclistas perdidos;

• Análise e verificação das condições das trilhas no campo;

• Conscientização dos participantes sobre a importância de respeitarem


a fauna, a flora e a propriedade alheia, evitando, com isso, manifestações
populares que causariam danos à imagem da motocicleta e da Concessionária

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MOTO PASSEIO

Benefícios:

• Movimento intenso na Concessionária;


• Comercialização de motocicletas;
• Venda de equipamentos de segurança e serviços.

Locais de saída e chegada:

• Saída: É aconselhável um local amplo para estacionar todas as motocicletas.


• Chegada: As dimensões do local devem estar ligadas com as atrações
oferecidas.

Deve também dispor de condições favoráveis com sombra. Exemplos: clubes,


praças, fazendas, estádios de futebol, etc.

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