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DESENVOLVIMENTO HUMANO
RECURSOS HUMANOS
DESENVOLVIMENTO HUMANO
RECURSOS HUMANOS
Mestrando........................................................
AGRADECIMENTO
2
“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que
acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas
incomparáveis” (Fernando Pessoa)
Dedido com muio carinho esta dissertação a minha querida mãe, que
infelismente não vai comemorar comigo este momento de luta e batalha que enfrentei
3
RESUMO
4
ABSTRACT
Key Words:
5
AGRADECIMENTOS
6
ÍNDICE GERAL
INTRODUÇÃO…………...…………………………………………….…………………..1
Formulação do problema………………………………………………….……………….…2
Hipóteses……………………………………………………………………………………..2
Objectivo geral ………………………………………………………………………………3
Objectivos específicos…………………………………………………………………….….3
Importância do estudo ………………………………………………………………………3
Limitação do estudo ………………………………………………………….……………..4
Delimitação do estudo ………………………………………………………………………4
Metodologia………………………………………………………………………………….4
Modelo de pesquisa………………………………………………………….………………4
População e amostra ………………………………………………………..……………….5
Amostragem …………………………………………………………………………….…...5
Variáveis ……………………………………………………………………………….……5
Técnica de colecta de dados ………………………………………………….……….…….6
Tipo de Pesquisa ……………………………………………………………………….……6
Considerações éticas ………………………………………………………………………...6
REVISÃO DA LITERATURA…………………………,,,,,,,,……………….…………8
1.1. Definição de conceito ………….…………………….………..……………………....8
1.2. A génese da Comunicação Organizacional………………………...…………………
10
1.3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS…………...………..…...
………………..12
Actualmente, não se pode imaginar uma organização que exerce a sua lideraça no
meio dos seus concorrente que não dê importancia ao trabalho de comunicação (BUENO,
1995, p.9).
Segundo Pimenta (2010) diz que atravez da comunicação interna é possivel melhorar
o desempenho dos funcionarios, desenvolvendo valores tais como : responsabilidade,
compromisso, cooperação , soliedariedade e dedicação, promovendo pilares fundamentai para
o ambiente de trabalho em equipe. E de realçar que a comunicação eficaz melhora o clima
organizacional.
Com efeito, as empresas têm vindo a modificar a sua forma de actuar e gerir os
colaboradores, investindo também cada vez mais na formação profissional. Esta destaca-se
como um factor de extrema relevância para o desenvolvimento organizacional, uma vez que
tem como principal intuito investir nas competências dos trabalhadores, de modo a aumentar
a sua produtividade e o cumprimento dos objectivos em consonância com as funções que lhes
são imputadas ( Marchiori 2006, p.94)
Por outro lado, deve-se ter em conta que, apesar de por vezes os trabalhadores
adquirirem novos conhecimentos e competências em contexto formativo, poderão não os
aplicar em contexto prático/laboral, ou seja, apesar de existir aprendizagem, esta não
modifica o comportamento e as acções dos trabalhadores no desempenho das suas funções.
Assim, a comunicação pode ser um factor preponderante para a postura que os trabalhadores
adoptam, não só durante o decorrer da formação, mas, também, na aplicabilidade em que a
mesma se traduz ao longo do tempo e nas vantagens que traz para o trabalhador e para a
entidade empregadora (BUENO, 2009 p.202).
Segundo Valente, R,. Enfatizou na sua obra que fala sobre ‘‘a Comunicação Organizacional e
as Tecnologias de Informação e comunicação’’, com as contribuições de diversos autores,
que a comunicação é importante para o sucesso das relações humana dentro da organização
facilita a emissão e a recessão das informações entre elas e aumenta o fluxo de produtividade
em função de se utilizar melhor o tempo por conhecer cada um que fazer pela informação
recebida sobre os padrões do seu trabalho.
O autor ( Sinha& Reddy, 1991) diz que para manter a imagem ou atitude dos indivíduos para
com o trabalho, preservar a sobrevivência da organização é necessário que a principal função
da organização seja a manutenção ), já opinião do autores como (idalberto chiavenato), no
seu livro no capitulo 5, ‘’Teoria das relações Humanas-Humanizando na Empresa’’ segundo
9
a visão de Fayol diz que ´´as funções essenciais da organização é composta por organizar,
prever, comandar, coordenar e controlar estas são as funções das organizações mais
aceites hoje. E velar pelo equilíbrio externo e externo porque ‘’a manutenção é a combinação
de todas as ações técnicas e administrativas‘’, segundo (SlideShare),
Segundo o autor Raymond Falcione realça que o clima organizacional esta interligada com a
comunicação e influencia na satisfação dos trabalhadores. Por isso é que o autor (apud Sinha
& Reddy 1991), concordo mais reciprocidade comunicativa haverá um ambiente satisfatório,
comunicação diária, abertura confiança, mais facilidades de interação, vai melhor a
performance e relações entre os membros da organização.
O autor (Lopes,2003 apud Silvestre, Godoi & Ribeiro, 2006:2) definiram que a comunicação
como um sentimento de partilha, mas (Scroferneker,2003:5) defende que a comunicação deve
ser integrada, ela deve ter um lugar central na organização segundo (Luís Barreiro apud
Murillo,2010:75) e Chester Bernado(1938) há desconcordância.
Segundo Erica Mendes dos Santos na sua obra (A importância da cultura para as
organizações.Cod.vol.8 n.1, jan-dez.2014.p.19-37) diz que a cultura é criada e transmitida
pela relação com o ambiente organizacional, seus valores determinam as ações praticadas por
todos na organização, bem como a imagem que vai refletir para seus acionistas, fornecedores,
clientes, parceiros e da sociedade de um modo geral. Não unanimo com o autor
( Scroferneker,2003:3).
A comunicação saudável deve ser eficaz e para isso é importante ela ser uma das prioridade
da organização segundo (Andrews & Hershel,1996 apud Zanluchi,2006:119), é unanima com
a opinio da Katz e Kashn,1960, na sua obra ‘’ informação e comunicaçã na organização’’
A organização no contexto actual tem procurado adaptar-se as mudança para sobreviver usa
comunicação como ferramenta fundamental segundo (idem). E segundo o autor ‘’Chiavenato.
Cap.10- estilo de Administração’’ é a mais utilizada pelos gestores no contexto actual, dai a
não concordância com Scroferneker, (2003).
Formulação do problema
De acordo a visão de Gil (2007:17) pesquisa se inicia com algum tipo de problema. E
conceitua pesquisa como um procedimento racional e sistemático que tem como objectivo
proporcionar respostas aos problemas que são propostos, dada está afirmação formulamos a
seguinte questão científica: Como minimizar as Politicas interna da comunicação como
factor de crescimento empresarial?
Hipóteses
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H1. A comunicação interna influencia na organização das actividades da empresa;
H2. A comunicação no ambiente laboral deve estar voltada para a solução dos problemas
institucional e numa velocidade que atenda as necessidades diária;
Objectivo geral
Objectivos específicos
Avaliar a eficácia e eficiência da comunicação no ambiente organizacional interno
Determinar o papel da Comunicação interna nas organizações empresarias;
Descrever o processo de comunicação que decorre nas organizações Unitel e Movicel;
Importância do estudo
O presente estudo tem como seu foco principal a comunicação feita entre os
elementos da organização e os resultados gerados pela eficiência e eficácia da comunicação
mantida, sendo que, uma comunicação interna bem planeada é vital para as organizações que
busca resultados no rama em que está inserido, Para isso deve-se instituir um programa
estruturado de comunicação interna baseado numa forte estratégia de comunicação. Esta
percepção surge do reconhecimento que os trabalhadores e a empresa em que estão ligados
concorrem para um bem comum.
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Uma boa comunicação tem um efeito positivo sobre o ambiente interno e,
consequentemente, sobre a imagem geral da empresa. Para a composição de uma imagem
coerente, a comunicação interna deve ter a prioridade, ou seja, as mensagens que a
organização quer divulgar, devem ser encaminhadas em primeiro lugar ao público interno.
Limitação do estudo
Segundo Quetelet (2000: 54), todo método tem possibilidade e limitações, para o
estudo realizado constatamos limitações importantes quanto a sua população e amostra.
Delimitação do estudo
Uma vez que delimitar o assunto é fixar sua extensão, abrangência e profundidade o
tema escolhido para este trabalho é o papel da politica interna da comunicação para o
crescimento empresarial, procurou-se bibliografia relacionada ao tema, o questionário
aplicado fora direccionado somente a efectivos das empresas (Unitel, Movicel), o tempo de
investigação teve o seu inicio em 24 de Junho de 2019, onde foram estabelecidos metas para
o tempo da concepção do projecto.
Metodologia
Modelo de pesquisa
População e amostra
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A população do presente trabalho é de 3.000 trabalhadores (Unitel) e de 1.800 na
empresa Movicel, fazendo assim um total de 4.800 desta população retiramos um
subconjunto que passou a ser a nossa amostra caso a amostra do nosso trabalho é de 70
pessoas.
Amostragem
Variáveis
Para cumprir com os objectivos da pesquisa, foi utilizada como técnica de recolha de
dados a entrevista, que segundo Gil (2007:29) é um encontro entre duas pessoas, a fim de
que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma
conversa profissional. Aplicamos um questionário a vinte trabalhadores da empresa
pesquisada e fizemos observação e comprovação dos dados com uma apreciação
documental nos arquivos da mesma escola.
Tipo de Pesquisa
Considerações éticas
Este estudo que nos propomos a fazer tem como um dos grandes objectivos fazer
menção de todas as fontes pesquisadas, enunciar toda contribuição de diversos autores em
função do tema por nós proposto, ele é uma contribuição para captação de valores e educação
e não uma obra que se destina a contrariar os princípios defendidos pelos académicos.
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CAPITULO-I- FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
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Segundo Nassar (2006), a comunicação com o público interno deve ser considerada
tão importante quanto a realizada com o público externo
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colectiva que se percebe a necessidade da comunicação do indivíduo no meio em que está
inserido. Assim os estudos nesse ramo de pesquisa se intensificaram.
Segundo Briggs (2004), com a divisão do trabalho, a comunicação ganhou força por
auxiliar a organização do trabalho colectivo nas fábricas e na estruturação do espaço
económico.
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Outro factor relevante para a história da comunicação apresentado pelos autores
Hohlfeldt; Martino e França (2001) é o conceito de rede feito por Saint Simon que pretende
ser uma ciência da reorganização social. Segundo Mattelart (1999), a sociedade é um sistema
orgânico que tece as redes ao mesmo tempo em que é também um sistema industrial. Assim
foi criada a função organizadora da produção de redes artificiais, estradas de ferro,
sociedades bancárias, construindo diversos modelos tecnológicos que utilizam a
comunicação.
No final dos anos 40, após as guerras mundiais, as máquinas de comunicar que foram
utilizadas durante as batalhas serviram de base para que fossem aperfeiçoadas, e a
comunicação torna-se o papel central nesse período, a noção de informação torna-se um
símbolo calculável e os meios de comunicação passam a ser conhecidos pelos indivíduos.
Essa etapa mostra o início dos estudos sobre os meios de comunicação de massa que marcou
o desenvolvimento futuro, remetendo a comunicação a um processo de transmissão que tem o
objectivo de persuadir.
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França (2001), a Teoria Crítica se desenvolveu com base na crítica à mercantilização da
cultura e à manipulação ideológica operada pelos meios de comunicação de massa.
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De acordo com Mattelart (1999), o processo da teoria da comunicação é histórico,
reflete a experiência e as tendências da vida em sociedade. Por isso, essa teoria é marcada
pela característica heterogênea em suas correntes e concepções envolvidas.
Desde sua existência o homem sempre buscou formas de se comunicar com seus
semelhantes, as notícias podem ser um dos exemplos de um meio de comunicação utilizado,
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pois o desejo de informar os fatos ocorridos acontece mesmo antes de se ter as línguas
grafadas.
A comunicação é definida pelos meios nos quais ela se realiza, há diversos meios de
comunicação e para um melhor entendimento foram divididos, segundo Dimbleby (1990), em
três pontos: forma de comunicação, veículos de comunicação e mídia. A forma de
comunicação é o caminho usado para que possa haver comunicação.
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Na contemporaneidade é difícil encontrar alguma sociedade que não troque
informações entre seus membros. Todo ser humano tem necessidade de notícias que são
impelidas pelas sociedades gerando uma rede de comunicação entre os diferentes indivíduos
com seus diversos costumes. Grande parte do tempo o ser humano se ocupa da comunicação
em suas diferentes formas; ouvindo, falando, lendo ou escrevendo.
A história da humanidade é a história de organizar; o que por sua vez é atingido pela
comunicação. Embora alguns autores sugiram que o estudo da comunicação nas organizações
data da antiguidade, a génese da disciplina como campo académico identificável parece
localizar-se entre 1940 e 1950 (Putnam, 2001).
Ruão ao citar Taylor (2016) referiu que as raízes conceptuais da área podem ser
encontradas na teoria retórica clássica, nas teorias das relações humanas, e nas primeiras
teorias organizacionais e de gestão. Este autor considera, ainda, que várias outras disciplinas
contribuíram significativamente para o nascimento do campo, como a Ciência da
Administração, a Antropologia, a Psicologia Social, a Ciência Política, a Sociolinguística, a
Sociologia, a Retórica e, até, a Crítica Literária. Tal leva-nos a considerar que o percurso da
Comunicação Organizacional está marcado por uma herança diversa, recebida de muitas
disciplinas científicas, que cunham o actual “estado da arte”.
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Redding e Tompkins citado por Ruão (2016), procurando sistematizar o percurso de
afirmação da Comunicação Organizacional enquanto disciplina científica autónoma,
segmentaram o seu desenvolvimento em três períodos (ver quadro 1).
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CAP-II- A COMUNICAÇÃO EFICAZ NA ORGANIZAÇÃO,
SEU PAPEL E FUNÇÃO
Segundo Chiavenato (2006), os seres humanos são obrigados a cooperar uns com os
outros, formando organizações para alcançar certos objectivos que a acção individual isolada
não conseguiria alcançar. Pode-se dizer que organizações são sistemas de actividades
coordenadas por mais de 2 pessoas que cooperam entre si e só existem quando:
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a seguir seus interesses e aspirações. Cada pessoa tem uma personalidade que pode ser
influenciada por outro indivíduo ou grupo. A compreensão dessas relações contribui para
melhorar a produtividade dos empregados, porque podem falar de uma forma mais
espontânea e de uma maneira sadia.
A comunicação pode e deve ser utilizada para estimular, motivar e melhorar a imagem
da empresa, mas sua prioridade nas organizações é solucionar problemas, gerar e facilitar a
compreensão entre pessoas com diferentes pontos de vista.
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interesses entre a organização e o seu público interno. É importante que o emissor tenha
acesso aos conhecimentos do receptor sobre o assunto a ser abordado.
O seu nível de linguagem e o seu grau de interesse são itens relevantes para que
ocorra a sintonia entre eles. Destaca-se que os elementos para uma transmissão de mensagem
eficiente são: comunicação assertivamente
A mensagem será mais bem recebida se os funcionários exporem suas ideias
directamente; uso de canais múltiplos
A uso dos cinco sentidos para recepção; uso da comunicação bidirecional
A envolvimento da mensagem dos receptores na conversação; apoiar-se
A certos tipos de comunicação fazem com que as pessoas se sintam apoiadas,
facilitando o processo.
Marques (2004 apud NEVES, 2007) afirma: Que a comunicação interna é uma via de
mão dupla, portanto, tão importante como comunicar é saber escutar. Os 5 “C’s” de uma
comunicação interna eficaz são: clara, consciente, contínua e frequente, curta e rápida e
completa.
Eficiência na comunicação interna organizacional A comunicação interna auxilia que
os colaboradores exponham suas habilidades para a liderança propondo o suporte
operacional para reforçar as pesquisas de clima motivacional e avaliações de
desempenho.
Este suporte consiste na correcta definição dos veículos e formatos correctos para que
as informações sejam trocadas. Existem diferentes estratégias que podem ser
desenvolvidas, desde as mais tradicionais, como publicações (mural, intranet, boletim
impresso e boletim electrónico) até ferramentas mais modernas.
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Deixar os colaboradores informados sobre os acontecimentos importantes e fazer com
que todos se sintam parte do processo de crescimento da organização.
Valorizar e motivar cada vez mais o colaborador, que terá importantes ganhos em sua
produtividade.
Por meio da Comunicação, prestar serviços importantes aos colaboradores, como
dicas, por exemplo, sobre desenvolvimento profissional, finanças pessoais e saúde,
além de informações sobre benefícios etc.
Uma comunicação eficaz no cenário organizacional pode ser entendida como aquela
que transforma a atitude das pessoas. Se a comunicação apenas muda suas ideias, mas não
provoca nenhuma mudança de comportamentos, então ela não atingiu seu resultado.
Assim, quando falamos em comunicação eficaz, estamos falando daquela que atinge
com efectividade seu objectivo, que é transmitir uma mensagem com clareza, utilizando os
mais diversos tipos de canais de comunicação para isso. Ou seja, basicamente é quando o
emissor passa uma informação ao seu receptor e este entende a mensagem exatamente como
ela foi transmitida, sem acrescentar nada a mais ou a menos à sua interpretação.
Veja que neste parágrafo eu falei sobre os elementos que compõem a comunicação
eficaz, aos quais vou ressaltar mais uma vez, para que fique claro o que é necessário para que
se estabeleça um processo comunicacional:
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Linguagem: aqui estamos falando dos códigos de linguagem que são utilizados para
que haja a transmissão correcta das informações;
A junção de todos estes elementos, faz com que a comunicação aconteça, de forma
verdadeiramente eficaz, nos mais diversos contextos, principalmente no empresarial.
E por falar em mundo corporativo, é necessário lembrar que a boa comunicação neste
ambiente é bastante dinâmica. Ela não é realizada apenas por meio de conversas, formais e
informais, telefonemas e reuniões. Ela está presente desde a pausa do café até a emissão de
documentos importantes. Além disso, há também a utilização de ferramentas de comunicação
escrita – como e-mail, memorandos e circulares, por exemplo – que fazem parte do dia-a-dia
de qualquer organização actualmente.
Por isso, saber escrever de forma clara e objectiva, assim como se comunicar de forma
geral, utilizando todos os meios, é fundamental para o desenvolvimento das demandas. Neste
sentido, investir em uma comunicação eficaz não é somente investir em comunicações
verbais, uma vez que esta envolve também as comunicações não verbais.
Lembre-se sempre que um bom profissional deve saber planejar e esquematizar suas
ideias para transmiti-las de forma eficiente e serem entendidas com assertividade por aqueles
que receberem estas mensagens.
É importante que as empresas entendam o quão valioso é ter uma comunicação eficaz,
que seja clara e directa entre todos aqueles que fazem parte dos negócios. É essa
comunicação que garante o bom andamento dos processos, a execução das actividades e o
alcance de resultados extraordinários.
Pode soar como exagero, querida pessoa, mas não é. Quando uma mensagem ou uma
informação relevante para a equipe é mal transmitida ela, consequentemente, será mal
compreendida. Essa falha na comunicação – que impactará o andamento das actividades de
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toda uma equipe – poderá afectar negativamente o ambiente de trabalho e trazer diversos
outros prejuízos para os negócios.
Continue a leitura e veja quais outros motivos temos para considerar importante que a
comunicação dentro de uma organização seja, efetivamente e na prática, eficaz:
Todos sabemos que um dos maiores gaps existentes nos mais diversos ambientes
corporativos é a falha na comunicação. Isso acontece, pois, em grande parte dos casos, as
pessoas que fazem parte da empresa e dos negócios, de uma forma geral, não têm a
consciência de que é necessário transmitir informações com clareza e objectividade, para que
assim, a execução dos processos organizacionais sejam o mais assertivos possíveis.
Assim, criar esta consciência e este hábito em todos, independentemente dos cargos
ocupados, faz com que os processos tenham um bom andamento e as demandas sejam
executadas com muito mais facilidade, tornando, assim, muito mais fácil, também, o alcance
dos objectivos e resultados extraordinários.
Quando existe uma comunicação eficaz nas empresas, os colaboradores que dela
fazem parte sentem-se altamente satisfeitos. Isso acontece, pois eles enxergam que estão em
um lugar onde existe transparência, objectividade e espírito de cooperação na forma de se
comunicar.
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A consequência disso é um ambiente em que as actividades são realizadas com muito
mais fluidez, o que traz resultados positivos para todos. Além disso, quando observam que a
comunicação é eficaz na empresa, ou seja, que o que cada um diz verdadeiramente importa e
é levado em consideração, aumenta a sensação de pertencimento destes colaboradores,
fazendo com haja um aumento significativo de seu engajamento e motivação.
A partir do momento que uma empresa investe em comunicação eficaz, ela evita a
incidência de conflitos entre seus colaboradores. O motivo disso se dá pelo fato de que todos
têm a grande preocupação de transmitirem suas mensagens com o maior número de
informações possíveis, que facilitem a interpretação do colega que irá recebê-la e que, por
ventura, executará determinada tarefa.
Além disso, por tornar o ambiente organizacional o mais transparente possível, caso
ocorram conflitos, estes logo são resolvidos entre todos os envolvidos, uma vez que, através
da comunicação eficaz, estes tornaram-se maduros o suficiente, para, em um conversa
amigável, sentarem-se e resolverem suas diferenças, sem que ninguém saia ofendido ou
prejudicado com isso.
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sucesso de uma organização, de um indivíduo, de uma nação. Afinal, as pessoas precisam ser
compreendidas. Por essa razão, as organizações estão tentando, cada vez mais, flexibilizar as
comunicações e facilitar o fluxo das informações entre seus colaboradores. Esta é uma forma
de obterem sucesso, pois a linguagem e a boa comunicação são símbolos de poder e
autoridade.
As corporações já compreendem a linguagem como propiciadora de tais símbolos.
Prova disso é que, hoje em dia, os processos selectivos contam com provas de português.
Então, as pessoas que pretendem atingir um alto nível de profissionalismo buscam a
excelência na comunicação. Precisam saber se comunicar bem em sua própria língua,
primeiramente. Portanto, português – e não mais inglês – é pré-requisito ao mercado de
trabalho.
O mercado de trabalho compreende que uma comunicação eficaz e eficiente pode
levar uma organização a obter conhecimentos e informações que poderão levá-la a atingir
uma vantagem competitiva impossível de ser replicada por seus concorrentes, pois uma boa
comunicação está embutida na cultura organizacional, a qual envolve valores e crenças da
própria organização.
Comunicar-se bem não é apenas transmitir com êxito a informação, e sim saber se
ela foi compreendida pelo receptor. Afinal, como já diriam os linguistas, comunicação é a
troca de entendimento. Por isso, só pode ser considerada eficaz quando a compreensão do
receptor coincide com o significado pretendido pelo emissor. E quando a mensagem não foi
transmitida da forma como este pretendia, a culpa é inteiramente dele. Ele é que não soube
transmiti-la de forma adequada.
Por tudo isso, posso afirmar que a comunicação é uma necessidade humana e que
fazê-la de forma adequada é uma arte.
De acordo com Lupetti (2007) para falar em comunicação integrada é preciso lembrar
alguns conceitos que constituem esse processo que são: comunicação interna, administrativa,
institucional e mercadológica. A comunicação integrada exerce uma política global e deve ser
coerente com as demais comunicações que fazem parte da gestão estratégica, por isso
precisam ser executadas visando aos objectivos gerais da organização juntamente com os
objectivos específicos de cada conceito. A figura abaixo esquematiza os quatro tipos de
comunicação que envolvem a comunicação integrada, bem como suas ramificações,
propostas por Luppetti (2007).
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Neste ponto também é incluído o trabalho de incentivo e motivação aos
colaboradores na área de trabalho para que todos consigam cumprir a missão e visão proposta
pela empresa.
A comunicação interna provoca uma sintonia na empresa tornando-a mais leve e deve
ser estruturada sobre a base do endomarketing, provocando uma mudança na cultura da
empresa, incentivando e criando o hábito nos colaboradores internos de busca e transmissão
de comunicação. Este termo foi criado por Saul Bekin e se refere às acções do próprio
marketing dirigidas ao público interno das organizações para que este “incorpore” as idéias
da empresa (BEKIN, 1995 in LUPETTI, pg 21, 2007).
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A comunicação interna oferece a possibilidade de troca entre a organização, seus
colaboradores e seus públicos. Assim, para melhor se comunicar com seus públicos externos,
é preciso que as organizações conheçam antes de tudo a si próprias. Cabe à comunicação
organizacional trabalhar o conceito de segmentação de público, ou de mercados, compatível
com a flexibilidade dos modernos sistemas de gestão, introduzindo novos canais, veículos e
instrumentos adequados às especificidades de cada um.
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Algumas formas de divulgação são: jornalismo empresarial (englobam revistas,
boletins, jornais que são periódicos e não se restringe somente ao público interno das
organizações); assessoria de imprensa (capta fatos ocorridos na organização e transforma em
notícias, contribui para a formação da imagem da empresa); editoração multimídia (produtos
como DVD, CD, sites e demais produtos eletrônicos, comunicação atrativa, mostra os
conceitos principais da organização); marketing social, cultural e esportivo (programas
visando à melhoria na saúde, educação e lazer em beneficio da sociedade) e relações públicas
(actividades ligadas aos públicos de interesse da organização, administração estratégica da
comunicação).
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A comunicação mercadológica também compõe a comunicação integrada, é parte
integrante do processo de marketing. É a comunicação mercadológica que divulga os
resultados do processo de marketing. É necessário expor no que consiste o marketing e suas
ferramentas.
Para que esta integração seja eficiente, é preciso ter um plano de marketing para que
se possa estabelecer um planeamento de comunicação eficaz. Este plano anexado abaixo
contém as seguintes etapas: missão e visão da organização que descreve a condição actual da
empresa e descreve planos para o futuro; análise das ameaças e oportunidades do mercado; o
mercado alvo; objectivos de marketing que apontam as metas que a organização quer
alcançar; estratégias de marketing que são utilizadas para decidir como os objectivos serão
realizados; análise do comportamento dos clientes; análise do tipo de mercado; tácticas de
marketing (mix de marketing: produto, preço, canais de distribuição e comunicação integrada
de marketing); programa de marketing no qual o destino dos recursos humanos e financeiros
é definido; resposta do mercado-alvo como forma de avaliação e controle do plano de
marketing.
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Comunicação externa e Opinião Pública O sistema de comunicação externa é
responsável pelo posicionamento e imagem da organização na sociedade, uma ferramenta
utilizada neste sistema é a opinião pública. Esta é dinâmica e susceptível a inúmeras
transformações, portanto, o profissional de Relações Públicas precisa estar atento as
mudanças ocorridas para acompanhar as tendências de mercado. O conceito de opinião
pública passou por mudanças, com a Revolução Industrial ocorreu o surgimento da imprensa
e as reivindicações passaram a representar diversas classes sociais, em relação aos aspectos
políticos, económicos e sociais. A opinião pública é considerada um estudo que envolve a
sociologia, psicologia social e ciência política.
A opinião tem sua origem nos grupos e se relaciona com costumes, hábitos e
comportamentos que se transformam em opinião por possuir um carácter simbólico nos
grupos. O ser humano, como já citamos, é um ser social e desde seu nascimento pertence a
um grupo chamado família. Portanto os seres sociais estão directamente relacionados com o
termo opinião pública. Nas sociedades complexas não é sempre que a opinião pública
influencia e determina acções, sejam tais acções de carácter social, ou político e económico.
Por esse motivo, precisamos verificar quais factores interferem na formação e no
desenvolvimento da opinião pública.
De acordo com Teobaldo (2001), as características da opinião pública são: não é uma
opinião unânime nem da maioria; é uma opinião composta pelas diferentes opiniões
existentes no grupo; está em processo e em busca de um consenso geral.
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tendências sociais; definir clara e objectivamente o papel da empresa no âmbito em que esta
actua; possuir um discurso adequado para cada situação; ser mais ágil ao resolver possíveis
problemas; buscar parcerias; possuir forte programa de marketing institucional da empresa;
desenvolver cultura de excelência; zelar pelo conceito consolidando a imagem de
envolvimento social da organização. Dentre as estratégias apresentadas acima iremos
ressaltar o tipo de discurso usado pelas organizações.
Os valores definidos dentro da empresa precisam ser cumpridos para que a política
implantada no discurso organizacional tenha validade perante a sociedade. Assim a empresa
possuirá um discurso homogêneo e sólido para enfrentar possíveis problemas e saber
gerenciar as crises que a envolvem.
De acordo com Farias (2004), muitas vezes a liderança dentro de uma organização
surge espontaneamente do grupo, é informal e é o gestor comunicacional quem deve saber
quem são os líderes natos e aperfeiçoá-los para um bom desenvolvimento em equipe. É
considerado líder quem é capaz de dialogar com seus liderados. Os estudos revelam que,
actualmente, as organizações possuem o poder instaurado (hierárquico) e um poder de
lideranças que emergem espontaneamente (nem sempre o poder e as lideranças convergem ou
são os mesmos).
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O profissional de Relações Públicas tem uma função fundamental no que corresponde
ao papel de divulgar informações, ocupando um importante espaço na formação da opinião
pública. Através da observação, os grupos informais são detectados. Na informalidade,
muitas vezes se descobre a opinião dos colaboradores.
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relacionamento interpessoal fraco com raras recompensas aos colaboradores e ênfase em
punições.
De acordo com Chiavenato (2002), em primeiro plano as pessoas estão sendo tratadas
como pessoas e não mais como meros recursos produtivos, pois as organizações são feitas de
pessoas. As diferenças de cada um são importantes para que haja multiplicidade de idéias,
uma vez que cada ser humano possui valores, habilidades, personalidade, motivações etc. E
os seres humanos como seres sociais que são contribuem para que a organização se forme e
tenha identidade com os colaboradores. É percebido que os colaboradores estão se tornando
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peças fundamentais dentro das organizações e agindo de forma singular, contribuindo de
forma diferenciada para o conjunto de actividades realizadas. Assim as diferenças individuais
estão sendo ressaltadas e incentivadas a fim de despertar a inovação e competência muitas
vezes escondidas nos colaboradores.
O consenso existe para que o processo continue, não é a solução do conflito, muitas
vezes presente no ambiente organizacional. O relações públicas pode actuar neste novo nicho
de mercado crescente nas organizações, como “decodificador” de oportunidades. Esse
profissional é capaz de mesmo inserido no processo, se afastar dele tendo a capacidade de
observar de outro ângulo para poder diagnosticar, fazendo as mediações entre as áreas que
compõem a organização, trabalhando com a ressignificação de situações diferenciadas.
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O empowerment parte do pressuposto de dar às pessoas o poder, liberdade e
informação, permitindo-lhes tomar decisões e participar de forma activa nas actividades da
organização. A adopção de sistemas orgânicos de administração, culturas participativas e
abertas nas organizações mostra que estas estão tentando disseminar e compartilhar o poder
com todos os membros, deixando de lado o controle centralizado. Esse processo parece ser a
solução viável que gera rapidez, flexibilidade e capacidade de decisão da organização. Há
novas tendências nas empresas, algo que passou a ter maior importância no ambiente
organizacional é o capital humano.
De acordo com Chiavenato (2002), este depende essencialmente de três fatores que
necessariamente precisam estar integrados, são eles: continente, conteúdo e clima, que podem
ser traduzidos em estrutura organizacional, talentos e cultura organizacional. Para que os
talentos dos colaboradores sejam desenvolvidos, é preciso que a empresa ofereça condições
com estruturas adequadas e uma cultura organizacional que seja incentivadora na medida em
que impulsiona os colaboradores a desenvolver e aprimorar seus talentos, pois sem essa
estrutura e cultura não trazem 60 resultados satisfatórios.
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A colaboração com colegas de trabalho, conhecimento tecnológico e de negócios
globais são factores importantes. Outra competência pessoal corresponde ao raciocínio
criativo e à criação de soluções para possíveis problemas enfrentados no âmbito
organizacional. A capacitação e o desenvolvimento de liderança são considerados
competências que auxiliam na eficiência dos resultados esperados pelas organizações. As
competências pessoais devem estar em conjunto com as competências organizacionais que
definem o que a empresa precisa executar para superar a concorrência.
O perfil das organizações actuais está mudando, há uma redução da distância entre o
topo e a base da empresa, aproximando assim os cargos dos altos executivos dos funcionários
que trabalham na produção.
Segundo Chiavenato (2002), é proposto que haja eliminação das faixas hierárquicas
intermediárias para aproximar o topo e a base. Esse achatamento traz benefícios para as
organizações, mas para que isso aconteça, o colaborador precisa ser entendido como parte
integrante da empresa e estimulado para que este possa contribuir de forma positiva com a
organização em que trabalha. No âmbito das organizações, há uma relação de reciprocidade
entre as pessoas que prestam serviços e a empresa. Ocorre uma troca na qual os
colaboradores servem as organizações com esforço, competência, habilidades, criatividade e
cooperação. Ao mesmo tempo a empresa recompensa o trabalho deste funcionário com
benefícios, oportunidades, treinamento, segurança e salário.
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A segurança no trabalho é tida como necessidade para o colaborador que precisa ter a
garantia de boas condições e segurança no trabalho, direito a salários, protecção e
estabilidade na função que executa. As necessidades sociais se pautam na interacção entre os
indivíduos da organização; a influência mútua, clima organizacional satisfatório e bom
relacionamento entre os colaboradores reflectem na produtividade da empresa. A estima dos
colaboradores é outra necessidade apontada como essencial para o bom desempenho na
organização a partir de sentimentos de autoconfiança, orgulho pelo trabalho desenvolvido e
responsabilidade que tornam este indivíduo motivado.
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