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Florianópolis
2013
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do
Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
Diego Masotti
________________________
Prof. Júlio César Passos, Dr. Eng.
Coordenador do Curso
Banca Examinadora:
________________________
Prof. Arcanjo Lenzi, Ph.D.
Orientador
________________________
Prof. Fábio Fiates, Dr. Eng.
UNISUL/Palhoça
________________________
Prof. Júlio Apolinário Cordioli, Dr. Eng.
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________
Prof. Roberto Jordan, Dr. Eng.
Universidade Federal de Santa Catarina
Aos meus pais Mario e Maria e à minha
esposa Ana Paula que são tudo para mim.
AGRADECIMENTOS
(Henry Ford)
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................ 27
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................ 31
2.1. Amortecimento ......................................................................... 34
2.2. Mecanismos internos de amortecimento ................................ 34
2.2.1. Defeitos Cristalinos ............................................................. 36
2.2.2. Macro e Micro-termoelasticidade ....................................... 38
2.2.3. Correntes de Eddy (ou correntes parasitas) ......................... 39
2.3. Mecanismos de amortecimento estrutural ............................. 39
2.3.1. Amortecimento em juntas ................................................... 40
2.3.2. Amortecimento por radiação acústica ................................. 40
2.3.3. Amortecimento por bombeamento ...................................... 41
2.4. Adição de amortecimento ........................................................ 42
2.4.1. Ligas de alto amortecimento ............................................... 43
2.4.2. Materiais Compósitos .......................................................... 43
2.4.3. Materiais Viscoelásticos ...................................................... 44
2.5. Fatores de amortecimento dos materiais ................................ 46
2.6. Modelos de amortecimento ...................................................... 46
2.6.1. Amortecimento Viscoso ...................................................... 46
2.6.2. Amortecimento Histerético ................................................. 49
2.6.3. Amortecimento Não-Linear ................................................ 51
2.7. Descritores de amortecimento ................................................. 55
2.7.1. Razão de Amortecimento Crítico - ................................. 55
2.7.2. Fator de perda - ............................................................... 56
2.7.3. Fator de Qualidade - Q ...................................................... 56
2.7.4. Capacidade específica de amortecimento - .................... 57
2.7.5. Taxa de Decaimento - D .................................................... 57
2.7.6. Decremento Logarítmico - ............................................. 57
2.7.7. Constante de Tempo - ..................................................... 58
2.7.8. Constante de Decaimento - ............................................ 59
2.7.9. Tempo de reverberação - T60 .............................................. 59
2.7.10. Inter-relação entre os descritores de amortecimento ....... 60
3. DETERMINAÇÃO DO AMORTECIMENTO ..................... 63
3.1. Funções Resposta em Frequência ........................................... 64
3.2. Método do decaimento livre .................................................... 65
3.3. Método da Potência de Entrada ou Balanço de Energia ...... 67
3.4. Métodos de Ajuste de Curvas .................................................. 69
3.4.1. Linearidade ......................................................................... 70
3.4.2. Invariância Temporal ou Repetibilidade ............................. 70
3.4.3. Equações de segunda ordem e reciprocidade ...................... 71
3.4.4. Fontes de erros dos estimadores modais ............................. 72
3.4.5. Classificação dos Métodos de identificação de Parâmetros
Modais 77
3.4.6. Análise Modal de múltiplas referências .............................. 81
3.4.7. Análise modal de múltiplas entradas e múltiplas saídas
(MIMO) 81
3.5. Métodos de determinação do amortecimento ........................ 83
3.5.1. Método da banda de meia-potência ou Seleção de Pico ..... 83
3.5.2. Método Polyreference Time Domain- PTD ........................ 85
3.5.3. Método EigenSystem Realization - ERA ............................ 90
3.5.4. Método Rational Fractional Polynomial - RFP ................... 99
3.5.5. Método Polyreference Frequency Domain- PFD .............. 110
3.5.6. Método Alias-Free Polyreference - AFPoly ..................... 114
3.5.7. Método Least Squares Partial Fraction - LSPF ................. 114
3.5.8. Resumo dos métodos explorados ...................................... 115
4. PROCEDIMENTOS E MÉTODOS ..................................... 119
4.1. Modelos Analíticos ................................................................. 119
4.1.1. Caso 1: Modelo da Viga.................................................... 120
4.1.2. Caso 2: Placa Circular ....................................................... 124
4.2. Análise experimental .............................................................. 128
4.2.1. Caso 3: Placa Retangular .................................................. 129
4.2.2. Caso 4: Carroceria Veicular .............................................. 132
4.3. Extração do amortecimento .................................................. 142
4.3.1. Banda de meia-potência .................................................... 142
4.3.2. Demais métodos de ajuste ................................................. 143
5. RESULTADOS E CONCLUSÕES....................................... 149
5.1. Caso 1: viga ............................................................................. 149
5.1.1. Banda de meia-potência: Informações adicionais ............. 156
5.1.2. Conclusões do caso da viga .............................................. 161
5.2. Caso 2: Placa Circular ........................................................... 162
5.2.1. Conclusões do caso da placa circular ................................ 163
5.3. Caso 3: Placa Retangular ...................................................... 164
5.3.1. Compensação da janela Exponencial ................................ 169
5.3.2. Conclusões do caso da placa retangular ............................ 170
5.4. Caso 4: Carroceria ................................................................. 171
5.4.1. Conclusões sobre o caso da carroceria .............................. 175
5.5. Conclusões Gerais................................................................... 175
5.5.1. Método da banda de meia-potência ................................... 175
5.5.2. Dos demais métodos.......................................................... 176
5.6. Sugestão de trabalhos futuros ............................................... 179
REFERÊNCIAS ................................................................................ 181
27
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. AMORTECIMENTO
vazios entre os átomos, nos quais é possível alojar outros átomos, afinal,
é praticamente impossível obter um material infinitamente puro e
sempre haverá impurezas presentes na rede cristalina. Todos estes tipos
de defeitos pontuais produzem assimetrias localizadas nos cristais e
estas imperfeições levam a um comportamento inelástico quando o
material é submetido a tensões cíclicas, produzindo um laço de histerese
e efeitos de amortecimento no material.
x(t ) Ae st , (2.3)
48
2
c c k
s1, 2 . (2.4)
2m 2m m
cc 2n m . (2.5)
c c
. (2.6)
cc 2n m
Figura 2.9: exemplos típicos de laços de histerese. (a) laço linear; (b) a (f) laços
não-lineares. Fonte: Lazan [2]
x t .
h
Fah (2.8)
h
mx(t ) x (t ) kx(t ) f (t ) , (2.9)
k m ih X () F () .
2
(2.10)
1
X ( ) 1 k
F ( )
k m ih
2
1
2
i k
h
,
(2.11)
n
sgn( x ) 1, . para x 0,
0 . para x 0, (2.13)
1 . para x 0,
F Cq x 2 , (2.14)
Wdiss ED
, (2.15)
ETot 2ETot
1 1
Q . (2.16)
2
2 . (2.17)
A0
A1
A2
An
Figura 2.12: resposta de sistema com vibração livre amortecida. Fonte: adaptado
de Thorby [11].
1 A
ln 0 . (2.18)
n An
10 log e 2 8,7dB . (2.19)
59
1
(2.20)
2 1 2 . (2.21)
61
1,0
0,9
0,8
Fator de Perda - - [ ]
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
3. DETERMINAÇÃO DO AMORTECIMENTO
2
onde Wdiss é a potência dissipada, M é a massa da estrutura, V é a
2
velocidade média quadrática temporal e espacial e ( M V ) é a
energia vibratória total.
A aplicação desta definição requer que sejam respeitadas três
premissas:
a) a perda de energia por amortecimento é predominante sobre
qualquer outro tipo de perda de energia (radiação acústica,
amortecimento devido à interface com outras estruturas ou mecanismos
de amortecimento não lineares);
b) toda energia transferida para o componente ( Went ) é dissipada
pelo amortecimento estrutural, ou seja, Wdiss Went . Devido a esta
premissa, muitas vezes este método é chamado de (Power Injeted
Method - PIM);
c) a energia total ETot é dada pela soma da energia potencial
ES e da energia cinética Ek . A energia potencial não pode ser calculada
e nas frequências de ressonância do sistema a energia total pode ser
aproximada por duas vezes a energia cinética ( ETot 2 Ek ). Sendo
assim, é necessário que o sistema considerado tenha elevada densidade
68
Went
1 2
2
Fi Re Yi (3.3)
,
onde Fi é o valor complexo da força aplicada e Re Yi é a parte real
da mobilidade (velocidade / força) da estrutura onde a força é aplicada.
Considerando que tanto excitação como respostas devem ser
medidos em inúmeros pontos para ter uma melhor representação
espacial, o fator de amortecimento, em função da frequência, pode ser
calculado por:
ReYp
f (3.4)
2fM Yt
2
3.4.1. Linearidade
sr nr r i 1 r2 , (3.6)
sr* nr r i 1 r2 . (3.7)
N r Ajk *
r Ajk
H ( ) jk , (3.8)
r 1 i sr
*
i sr
N r Ajk *
r A jk
H ( ) [ Ri ] *
[ Rs ] , (3.9)
r 1 i sr i s r
Frequência (Hz)
Figura 3.1: comparação entre curva medida (linha tracejada) e curva ajustada
(linha cheia) sem a presença de termos residuais. Fonte: Fladung [20].
Frequência (Hz)
Figura 3.2: comparação entre curva medida (linha tracejada) e curva ajustada
(linha cheia) com a presença de termos residuais. Fonte: Fladung [20].
Figura 3.4: matriz de FRFs indicando a seleção de uma linha inteira de funções.
Procedimento adotado pelos estimadores globais. Fonte: LMS [20].
80
vem o nome do método. Estes pontos também podem ser indicados com
a frequência expressa em ciclos por segundo [Hz], e neste caso os
termos são denotados por f1 , f 2 e f r . A razão de amortecimento
crítico é calculada pela relação:
2 1 f 2 f1
(3.10)
2r 2r 2 fr .
2N
A jk
jk r
,
r 1 r r i r
(3.11)
onde:
86
r r 1 r2
r N r (3.12)
rN A jk r A*jk
2N 2N
h jk (t ) r A jk e srt Are srt , (3.13)
r 1 r 1
2N
hl hlt ArVrl para l=0, 1, 2, ..., L, (3.14)
r 1
V
j 0
j r
j
0. (3.16)
jVr j j ArVr j Ar jVr j .
L L 2N 2N L
(3.17)
j 0 j 0 r 1 r 1 j 0
2N
h
j 0
j j 0 , Vr com r 1,2,3, ,2 N (3.18)
2 N 1
h
j 0
j j h2 N , (3.19)
h0 h1 h2 h2 N 1 0 h2 N
h h2 h3 h2 N 1 h2 N 1
1 , (3.22)
h2 N 1 h2 N h2 N 1 h4 N 2 2 N 1 h4 N 1
ou
1 1 1 A1 h0
V V2 V2 N A h
1 2 1
V12 V22 V22N A3 h2 , (3.24)
V12 N 1 V22 N 1 V22NN 1 A2 N h2 N 1
ou ainda:
90
x(t )
{u (t )} ,
x (t )
(3.29)
( 2 Nx1)
Definindo também:
[0] [I ]
A 1 1 , (3.30)
( 2 Nx 2 N ) [ M ] [ K ] [ M ] [C ]
{ f ( x, t )} [ F ] { (t )} , (3.31)
( Nx1) ( Nxq ) ( qx1)
B
[0]
1 , (3.32)
( 2 Nxq ) [ M ] [ F ]
{x(t )} [ R] {u (t )} . (3.34)
( px1) ( px2 N ) ( 2 Nx1)
92
t
A ( t t 0 )
{u (t )} e {u (t0 )} e A(t ) [ B]{ ( )}d , (3.35)
t0
para qualquer tempo t depois de um tempo inicial t0. Para obter uma
representação discreta da Equação 3.35, são considerados diversos
intervalos de tempo igualmente espaçados, 0, t ,, kt . Tomando
t (k 1)t e t0 kt :
( k 1) t
t
{u ((k 1)t )} e At {u (kt )} e A d [ B]{ (kt )} . (3.37)
0
Seja:
t
B e A d B , (3.39)
0
{ (k )} { (kt )} . (3.41)
e portanto:
e,
94
e portanto:
Da mesma maneira:
Generalizando:
[ X (k )] [ R] [ A]k 1 [ B] . (3.53)
( pxq) ( px2 N ) ( 2 Nx 2 N ) ( 2 Nxq)
[ X (k )] [ X (k 1)] [ X (k j )]
[ X (k 1)] [ X (k 2)] [ X (k j 1)]
[ H (k 1)] , (3.54)
( prxqs)
[ X (k 1)] [ X (k i 1)] [ X (k i j )]
onde:
[ R]
[ R][ A]
[Q] , (3.56)
( prx2 N )
r 1
[ R][ A]
e,
[W ] B
( 2 Nxqs)
AB As 1B. (3.57)
W H Q I , (3.58)
( 2 Nxqs) ( qsxpr) ( prx2 N ) ( 2 Nx 2 N )
e desta maneira:
[ H ] [ H (0)] . (3.62)
com:
onde:
I
0
[ Eq ] . (3.70)
0
[ X (k 1)] E p U T
2N 2 N 1
2
2N
1
2
U 2 N T QAk W V2 N 2 N 1
2
(3.71)
[ X (k 1)] E p U T
2N 2 N 1
2
2N U 2 N T H (1)V2 N 2 N
1
2
1
2
k
(3.72)
R E p T U 2 N 2 N 1
2
, (3.73)
N
Ar iBr
( ) , (3.78)
r 1 i 2 r r
2
2
r
2 N 1
a (i ) k
k
( ) k 0
2N
. (3.79)
b (i )
k 0
k
k
2 N 1
a (i ) k j
k
ej k 0
2N
~( j ) . (3.80)
b (i )
k 0
k j
k
2 N 1
2 N 1
ej e j ak (i j ) k ~( j ) bk (i j ) k (i j ) 2 N . (3.81)
k 0 k 0
101
J E* E,
T
(3.84)
Re T * T b Re T *
T
Pa ReT W 0,
T * T
(3.87)
Y X a G
X T Z b F
, (3.88)
onde:
Y ReP* T P
X ReP* T T
Z ReT * T T (3.89)
G ReP* T W
F ReT * T W
~[] ,
e:
~1 1, 2 N
~
2, 2 N
W 2
. (3.92)
~ L L , 2 N
Desta forma, é necessário encontrar as funções complexas e
, tal que os produtos Re P P e ReT T , sejam matrizes
* T * T
2 N 1
c k k
( ) k 0
2N
. (3.93)
d
k 0
k k
104
Para que os produtos Re P P e Re T T , sejam
* T
* T
Para este caso fica claro que cada polinômio pode ser visto como
a combinação linear de polinômios ortogonais reais e imaginários, onde
os reais são funções pares e os imaginários são funções ímpares, como
segue (para o procedimento é similar):
Reais (pares)
0 a0
2 a2 a3 i 2
, (3.95)
4 a6 a7 i 2 a8 i 4
Imaginários (ímpares)
1 a1 i
3 a4 i a5 i 3
, (3.96)
5 a9 i a10
i 3 a11
i 5
a0 a1 i a2 a3 i a4 i a5 i ,
2 3
(3.97)
L 0 k i
Re *j ,k j ,i , (3.98)
j L 1 k i
0 k i
Re Re Im Im 1
L
, (3.99)
k i
j ,k j ,i j ,k j ,i
j L
0 k i
L
2 Re j ,k Re j ,i Im j ,k Im j ,i , (3.101)
j 1 1 k i
ou,
j 1
*
0 k i
Re j ,k j ,i
0,5 k i
. (3.102)
j 1
*
2
0 k i
Re j,k j,i ~ j
L
0,5 k i
. (3.103)
0 1
1 u1 0
2 u2 1 v1 0
, (3.104)
k uk k 1 vk 1 k 2
m um m1 vm1 m2
onde:
q
L
2
j k 1 j j
j 1 (3.105a)
uk ,
Dk 1
q
L
j k j k 1 j j
j 1 (3.105b)
vk ,
Dk 1
Dk k j q j .
L
2
(3.105c)
j 1
0 1
1 0
2 1 v1 0
, (3.106)
k k1 vk1 k2
m m 1 vm 1 m 2
com,
2 j k j k1 j q j
L
j 1 (3.107a)
vk
,
D k 1
Dk 2 k j q j ,
L
2
(3.107b)
j 1
H (t )
( pxq)
e W
sr t T
( px2 N ) ( 2 Nx 2 N ) ( 2 Nxq )
, (3.114)
Sendo:
e assim:
H s 0
sH s W T s Gs . (3.122)
r
ou:
AS I 0 ,
sr
(3.127)
AS I Gs 0 ,
sr
(3.128)
H s
AS I
T 0,
sH s W
(3.129)
ou,
AS H s sH s W 0,
T
(3.130)
a partir da qual:
H s
A W T s(Hpxqs) .
I
S
( px( p q ))
(3.131)
(( p q ) xq )
H H L
A W T 1
I
I
S
( px( p q ))
(( p q ) xLq )
( LqxLq)
Banda de meia-potência
Método SDOF no domínio da frequência;
Bom para dados com baixo e alto amortecimento deste que haja
número adequado de pontos na banda de meia-potência;
Fácil implementação computacional;
Bom apenas para modos bem espaçados.
4. PROCEDIMENTOS E MÉTODOS
id im i (4.1)
2 i 2 ,
onde:
razão de amortecimento modal constante;
im razão de amortecimento modal para o modo i;
multiplicador da matriz de massa (amortecimento
proporcional à massa);
multiplicador da matriz de rigidez (amortecimento
proporcional à rigidez).
Figura 4.1: modelo da viga analisada, indicando os pontos de cálculo das FRFs.
Tabela 4.1: frequências naturais não amortecidas dos modos de vibração da viga
Modo Frequência Natural [Hz]
1 48,6
2 134,1
3 263,0
4 435,0
5 650,4
123
[(m/s2)/N ]
100k
10k
1k
100
10
1
0.1
[(m/s2)/N ]
30k
10k
3k
1k
300
100
30
10
3
1
0.3
0.1
[(m/s2)/N]
200
100
50
20
10
5
0 100 200 300 400 500 600 700 800
[Hz]
Figura 4.5: magnitude das quatro FRFs da viga com razão de amortecimento
crítico prescrito de 10%.
Figura 4.8: pontos de aplicação da força das duas análises harmônicas avaliadas.
[(m/s2)/N ]
300
100
30
10
3
1
0.3
0.1
30m
10m
Preparação do experimento
Equipamentos de Teste
[]
1
0.8
0.6
0.4
0.2
Equipamentos de Teste
Preparação do experimento
[(m/s^2)/N ]
1
0.3
0.1
30m
10m
3m
1m
300u
100u
30u
0 10 20 30 40 50 60 70
[Hz]
[dB/1u (m/s^2)/N ]
360
280
200
120
40
120
100
80
60
40
0 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400
[Hz]
Figura 4.21: gráfico de bode (fase na parte superior) das FRFs cruzadas medidas
entre os dois pontos de excitação da estrutura.
[(m/s^2)/N ]
1
0.5
0.2
0.1
50m
20m
10m
5m
2m
1m
500u
200u
0 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400
[H z]
Figura 4.23: FRFs do ponto 101 para os três níveis distintos de força do
excitador dianteiro.
141
[(m/s^2)/N ]
5
2
1
0.5
0.2
0.1
50m
20m
10m
5m
2m
1m
500u
200u
100u
Figura 4.24: FRFs do ponto 9 para os três níveis distintos de força do excitador
traseiro.
[(m/s^2)/N ]
3
1
0.3
0.1
30m
10m
3m
1m
300u
100u
30u
10u
0 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400
[Hz]
Figura 4.25: FRFs medidas no mesmo ponto no início (linha preta) e no fim
(linha cinza) da sequência de medições.
142
Tabela 4.3: métodos avaliados para cada um dos casos simulados ou medidos
Caso 1: Caso 2: Caso 3: Caso 4:
Método de extração viga placa placa carroceria
circular retangular
Banda de Meia-potência X
Polyreference Frequency - PFD X X X X
Polyreference Time - PTD X X X X
Rational Fraction Polynomial -
X X X X
RFP
EigenSystem Realization - ERA X X X X
Least Squares Partial Fraction -
X X
LSPF
Alias-Free Polyreference -
X X X X
AFPoly
30
10
3
1
[(m/s^2)/N ]
10k
3k
1k
300
100
30
10
3
1
0.3
0.1 Medida Sintetizada Erro
30m
0 100 200 300 400 500 600 700 800
[H z]
Figura 4.30: gráfico mostrando a FRF medida, a curva sintetizada, e a curva de
erro.
T * 2
MAC ,
j m l n
.
j m l n T * T *
(4.2)
j m j m l n l n
5. RESULTADOS E CONCLUSÕES
100000
10000
Erro Percentual - [ % ]
1000
2,0 Hz
100 1,0 Hz
0,5 Hz
10
0,25 Hz
0,125 Hz
1
0,1
0,01 0,05 0,1 0,5 1 5 10
10000
1000
Erro Percentual - [ % ]
100 2,0 Hz
1,0 Hz
10 0,5 Hz
0,25 Hz
1 0,125 Hz
0,1
0,01 0,05 0,1 0,5 1 5 10
10000
1000
Erro Percentual - [ % ]
100
2,0 Hz
1,0 Hz
10 0,5 Hz
0,25 Hz
1 0,125 Hz
0,1
0,01 0,05 0,1 0,5 1 5 10
10000
1000
Erro Percentual - [ % ]
100
2,0 Hz
1,0 Hz
10 0,5 Hz
0,25 Hz
1 0,125 Hz
0,1
0,01 0,05 0,1 0,5 1 5 10
100
Erro Percentual - [ % ]
10
2,0 Hz
1,0 Hz
1 0,5 Hz
0,25 Hz
0,1 0,125 Hz
0,01
0,01 0,05 0,1 0,5 1 5 10
100000
10000
Erro Percentual - [ % ]
1000
Modo 1
100 Modo 2
Modo 3
10
Modo 4
Modo 5
1
0,1
0,00 0,01 0,10 1,00 10,00 100,00
100000
10000
Erro Percentual - [ % ]
1000
100
10
0,1
0,00 0,01 0,10 1,00 10,00 100,00
Número de Pontos - [ ]
[(m/s2)/N ]
500
300
200
150
100
70
50
30
20
15
10
7
10000
Largura de banda - (f 2 - f 1) - [Hz]
1000
100
10 ξ=0,01%
1 ξ=1,00%
ξ=10,0%
0,1
0,01
1 10 100 1000 10000
[dB/1 (m/s2)/N]
108
106
104
102
100
48.625 48.63548.645 48.655 48.665
[Hz]
Figura 5.10: análise zoom do primeiro modo da viga, com resolução de
0,001Hz.
0,0106
Razão de amortecimento -ξ - [ % ]
0,0104
0,0102
LSPF
0,0100 PTD
0,0098 ERA
PFD
0,0096
RFP
0,0094
AFPoly
0,0092
1 2 3 4 5
Modo de vibração - [ ]
14
Razão de amortecimento -ξ - [ % ] 13
12 LSPF
PTD
11
ERA
10 PFD
RFP
9
AFPoly
8
1 2 3 4 5
Modo de vibração - [ ]
0,53
Razão de amortecimento -ξ - [ % ]
0,52
0,51
PTD
0,50 ERA
PFD
0,49
RFP
AFPoly
0,48
0,47
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Modo de vibração - [ ]
0,16
0,14
Razão de amortecimento -ξ - [ % ]
0,12
0,10 LSPF
PTD
0,08
ERA
0,06 PFD
0,04 RFP
AFPoly
0,02
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Modo de vibração - [ ]
Frequência: 1314,32Hz
Frequência: 1314,45Hz
Figura 5.15: identificação dos modos reais com o auxílio da forma modal.
167
7 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
8 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1
10 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0
11 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0
12 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0
13 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0
14 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0
m W
(5.2)
0 0 0 ,
Função Original
1
e-t/W Função Janelada
Comprimento = W
Período da amostra, T
Figura 5.16: exemplo de sinal de resposta com aplicação da janela exponencial.
Fonte: adaptado de Brüel&Kjaer [35].
[dB/1 ] 6
Cursor v
40 X: 13.250
30 Y: -43.51
20 Delta Cu
10 Start:35.9
0
Stop:60.9
-10
-20 Delta Cu
-30 Start:35.9
-40 Stop:60.9
-50 Delta Cu
0 20 40 60 80 100 Start:35.9
[Hz] 4
Stop:60.9
Figura 5.17: elevada densidade modal da carroceria na faixa até 100Hz.
Delta Cu
Start:35.9
Stop:60.9
A elevada densidade modal desta estrutura dificulta a Delta Cu
identificação dos modos reais no diagrama de estabilização. É comum Start:35.9
que alguns modos sejam identificados por um método e não sejam Stop:60.9
identificados por outro. A observação das curvas de síntese, formas Delta Cu
modais e matriz de MAC são as ferramentas que devem ser utilizadas Start:35.9
para balizar a correta seleção dos modos reais. A Tabela 5.19 mostra que Stop:60.9
há um bom grau de ortogonalidade entre os modos extraídos pelo Delta Cu
método PTD. Para os demais métodos foram obtidas matrizes com Start:35.9
qualidade similar. Stop:60.9
172
10,00
Razão de amortecimento -ξ - [ % ]
PTD
ERA
1,00
PFD
RFP
AFPoly
Média
0,10
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Modo de vibração - [ ]
1k
-7k
0 0.4 0.8 1.2 1.6 2
[s]
[(m/s^2)/N ]
10k
3k
1k
300
100
30
10
3
1
0.3
0.1 Medida Sintetizada Erro
30m
0 100 200 300 400 500 600 700 800
[H z]
Figura 5.21: FRF da viga com síntese realizada pelo método LSPF
REFERÊNCIAS
[5] MEAD, D. J., Passive Vibration Control. John Wiley & Sons.
Chichester, UK, 1998.
[22] SNOEYS, R., SAS, P., HEYLEN, W., VAN DER AUWERAER,
H., Trends in Experimental Modal Analysis. Mechanical Systems and
Signal Processing, 1(1), 5–27. 1987.
[35] BRÜEL & KJAER, FFT Analysis (Brüel & Kjær Lecture Note).
Material de Treinamento