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PROCESSO Nº TST-RR-8300400-42.2006.5.09.

0089

ACÓRDÃO
5ª Turma
EMP/gm

RECURSO DE REVISTA
MANDADO DE SEGURANÇA. REMESSA DE
OFÍCIO. CABIMENTO.
Não se cogita de contrariedade ao
item III da Súmula 303 do TST,
porquanto inequivocamente o Município
é parte na relação processual no bojo
da qual se proferiu sentença que lhe
é desfavorável, impondo-se assim a
remessa de ofício.
Não conhecido.

MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DE


AUTORIDADE. SERVIDOR PÚBLICO
CELETISTA. NÃO CABIMENTO.
I) No caso concreto, a questão a ser
definida verte sobre o cabimento de
mandado de segurança em face de ato
de Prefeito que dispensa por justa
causa servidor público celetista.
II) Cabe distinguir, então, entre o
ato de império ou de autoridade,
sindicável por meio de mandado de
segurança, e os atos de mera gestão.
III) Conforme firmado na doutrina,
quando o Estado contrata sob o regime
da CLT, não pratica ato de império,
mas sim ato de gestão, nivelando-se
ao particular e, desse modo, não pode
ser tido como autoridade coatora,
para efeito do art. 1º da Lei
1.533/51.
IV) O mandado de segurança não pode
ser manejado por servidor público
celetista para questionar ato de seu
empregador e relativo ao contato de
trabalho.
V) Prejudicado o exame dos demais
temas vertentes sobre o mérito da
dispensa.
Não conhecido.

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Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n° TST-


RR-8300400-42.2006.5.09.0089, em que é Recorrente MÁRCIA CRISTINA CAVALHEIRO
RAMOS e Recorrido MUNICÍPIO DE APUCARANA.

O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região deu


provimento à Remessa Oficial e extinguiu o Mandado de Segurança da
Reclamante sem resolução de mérito (fls. 833-835).
A Reclamante interpôs Recurso de Revista às fls.,
838-859, ao qual se deu seguimento nos termos da decisão de fls.
862-864, por aparente contrariedade à Súmula 303, III, do TST.
Sem contrarrazões, conforme certidão de fls. 865.
Parecer do Ministério Público do Trabalho às fls.
868-874, pelo conhecimento e provimento do Recurso de Revista.
É o relatório.

VOTO

I - CONHECIMENTO
Atendidos os pressupostos comuns de
admissibilidade do recurso de revista, passa-se ao exame dos
pressupostos específicos.

MANDADO DE SEGURANÇA. REMESSA DE OFÍCIO.


CABIMENTO.
O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, com
os seguintes fundamentos, resolveu acerca do cabimento da remessa de
ofício:

Assim, não conheço do recurso ordinário apresentado pelo Prefeito


Municipal, Sr. Valter Aparecido Pegorer.
Por outro lado, nos termos do art. 12, parágrafo único, da Lei n°
1.533/51, a sentença concessiva de mandado de segurança submete-se ao
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duplo grau de jurisdição obrigatório ("A sentença, que conceder mandado,


fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, podendo, entretanto, ser executada
provisoriamente). Por se tratar de norma especial, a remessa de ofício não
sofre a restrição prevista no art. 475, §§ 2o e 3o, do CPC. Nesse sentido
cita-se o seguinte precedente do E. Superior Tribunal de Justiça:
"PROCESSUAL CIVIL - RECURSO ESPECIAL - MANDADO DE
SEGURANÇA - SENTENÇA CONCESSIVA DA ORDEM -REEXAME
NECESSÁRIO - INCIDÊNCIA DO ART. 475, II, §§ 2o E 3o, DO CPC,
COM A REDAÇÃO INTRODUZIDA PELA LEI 10.352/200! -
INVIABILIDADE - APLICABILIDADE DA LEI ESPECIAL DE
REGÊNCIA (ART. 12, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 1.533/51) -
PROVIMENTO DO RECURSO - 1. A sentença concessiva de mandado de
segurança está sujeita a reexame necessário, por força de regra estabelecida
na Lei Especial de regência (art. 12, parágrafo único, da Lei 1.533/51), não
se aplicando em tal hipótese as disposições dos §§ 2o e 3"do inciso II do
art. 475 do CPC, na redação introduzida pela Lei 10.352/2001. 2. Assim, a
r. Sentença deve ser apreciada em sede de reexame necessário, visto que a
regra especial prevalece sobre a nova disciplina introduzida no CPC pela
Lei 10.352/2001. 3. Precedentes do STJ. 4. Recurso Especial provido,
determinando-se o retorno dos autos ao tribunal de origem, para que ali seja
apreciada a sentença, em reexame necessário" (STJ - RESP 200501751370
- (790216 RS) - Ia T. - Rei. Min. Denise Arruda -DJU 31.08.2006 - p. 237)
Assim, conheço da remessa de ofício, devendo a autuação ser
retificada para que leia conste essa remessa.
(fls. 820-821)

A Reclamante pleiteia o conhecimento do Recurso de


Revista sob o argumento da contrariedade à Súmula 303, III, do TST,
pois não se trataria de hipótese de remessa de ofício e como não
houvera recurso próprio do Município, deveria, de fato, prevalecer a
sentença reformada pelo Regional.
Sem razão.
Não se cogita de contrariedade ao item III da
Súmula 303 do TST, porquanto, tal como apontado no parecer do
Ministério Público do Trabalho, inequivocamente o Município é parte
na relação processual no bojo da qual se proferiu sentença que lhe é
desfavorável (CPC, art. 12), impondo-se assim a remessa de ofício,

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nos termos do artigo 12, parágrafo único, da Lei n° 1.533, vigente


ao tempo da decisão.
Precedente:
REMESSA EX OFFICIO. MANDADO DE SEGURANÇA.
PRELIMINAR DE EXTINÇÃO DO FEITO, SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL.
CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR. Nos termos do art. 41 do
Código Civil, são pessoas jurídicas de direito público interno a União, os
Estados, o Distrito Federal, os Territórios, os Municípios, as Autarquias e as
demais entidades de caráter público criadas por lei. Quanto à representação
processual das pessoas jurídicas de direito público interno, o inciso II do
art. 12 do CPC prevê que o Município será representado por seu Prefeito ou
por Procurador. A independência dos Poderes - Executivo e Legislativo -
não dota a Câmara Municipal de capacidade para ser parte e de estar em
juízo. Assim, sendo o Município o detentor da personalidade jurídica, a
Câmara Municipal não possui capacidade processual. Processo que se
extingue, sem resolução do mérito, com base no art. 267, inciso IV e § 3º,
do CPC. ( RXOFMS - 68000-48.2007.5.05.0000 , Relator Ministro: José
Simpliciano Fontes de F. Fernandes, Data de Julgamento: 15/09/2009,
Subseção II Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação:
25/09/2009)

Não conheço.

MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DE AUTORIDADE. SERVIDOR


PÚBLICO CELETISTA. NÃO CABIMENTO.
O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, com
os seguintes fundamentos, resolveu acerca do não cabimento de
mandado de segurança em vista de ato de Prefeito que dispensa
irregularmente servidor público celetista:

O mandado de segurança constitui a medida processual específica


para atacar ato de autoridade, como não deixa dúvidas o art. Io da Lei n°
1.533/61:
"Art. Io. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito
líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que. ilegalmente
ou com abuso do poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de

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sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais
forem as funções que exerça.
§ Io Consideram-se autoridades, para os efeitos desta Lei. os
representantes ou administradores das entidades autárquicas e das pessoas
naturais ou jurídicas com funções delegadas do Poder Público, somente no
que entender com essas funções" (destaquei).
A Constituição Federal, em seu art. 5o, inciso LXIX, da mesma
forma, não deixa dúvida quanto a essa restrita finalidade do mandado de
segurança:
"Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e
certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data. quando o
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público"
(destaquei).
Ainda, não basta que o ato tenha sido praticado por agente da
Administração Pública. Necessário que esse ato tenha sido praticado no
exercício de autoridade pública, ou seja, ter sido um ato de império e não de
mera gestão.
O contrato de trabalho é uma negócio jurídico de natureza privada,
ainda que figure como empregador ente da Administração Pública. Assim,
os atos praticados pela Administração Pública no âmbito de uma relação de
emprego não se constituem atos de império, mas de mera gestão,
assemelhados àqueles praticados por qualquer empregador. Logo, não
podem ser objeto de mandado de segurança.
Nesse sentido, Manoel Antônio Teixeira Filho leciona:
"E importante ressaltar que a configuração da "autoridade coatora",
segundo o sentido jurídico da expressão, se encontra indissoluvelmente
legada ao seu status de órgão que age com parcela de poder público. Duas
conclusões imediatas extraem-se desse postulado: em primeiro lugar, a
de que, embora remotamente, o particular pode ser indicado como
autoridade coatora, depende que o ato molestador de direito líquido e certo
tenha sido praticado no exercício de funções delegadas do poder público,
como acontece, e.g., com os diretores de estabelecimentos particulares de
ensino superior: em segundo, a de que unicamente os denominados atos de
império ensejam a impetração do mandamus. Assim o é porque, mediante
os atos dessa natureza, a administração pública ostenta, finalisticamente,
uma posição de preeminência jurídica em face do particular, ao qual impõe
a sua vontade. Já os atos ditos de gestão são os praticados pela
administração pública em condições de igualdade com o particular -
igualdade no plano das relações jurídicas materiais. Se a administração
pública demite um servidor contratado pelo regime da legislação trabalhista
não se há que pensar em mandado de segurança para restaurar eventual
direito lesado, pois a ruptura do contrato de trabalho, por parte da
administração pública, amolda-se, como a mão à luva, ao conceito de atos
de gestão" (Mandado de segurança na justiça do trabalho - individual e
coletivo. São Paulo: LTR, 1992, p. 139).
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Na mesma linha cita-se o seguinte precedente:


"MANDADO DE SEGURANÇA - Na relação de emprego, o prefeito
não age como autoridade e sim como contratante. Dessa forma, incabível
mandado de segurança contra ato do prefeito nessa condição de
empregador, pois inexiste ato de autoridade que fere direito líquido e certo
nos termos do art. Io O direito deve ser perseguido pelas vias ordinárias"
(TRT 2a R. - RO 02200-2004-316-02-00 - (20060274675) - 8a T. - Rela
Juíza Iara Ramires da Silva de Castro - DOESP 09.05.2006).
Logo, incabível o presente mandado de segurança, que objetivou
questionar o ato de dispensa do Impetrante, servidor público contratado
pelo regime da CLT (fl. 03).
Sendo assim, impõe-se a extinção do processo, sem julgamento do
mérito, nos termos do art. 8o da Lei n° 1.533/51, combinado com o art.
267,1, do CPC, eis que impróprio o meio processual adotado pela parte.
Isto posto, dou provimento à remessa de ofício para, nos termos da
fundamentação, extinguir o processo, sem julgamento do mérito, cassando
a segurança concedida".
(fls. 821-823)

A Reclamante pleiteia o conhecimento do Recurso de


Revista sob o argumento da violação ao artigo 5º, LXIX, da
Constituição da República e ao artigo 1º da Lei n° 1.533. Entende
que se qualifica como autoridade coatora, para fins de impetração de
mandado de segurança, o Prefeito ao dispensar irregularmente
servidor público celetista.
Sem razão.
No caso concreto, a questão a ser definida verte
sobre o cabimento de mandado de segurança em face de ato de Prefeito
que dispensa por justa causa servidor público celetista.
Nos termos do inciso LXIX do artigo 5º da
Constituição da República, conceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus"
ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de
poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público.

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A solução passa, então, por saber se a dispensa


por justa causa servidor público celetista corresponde a ato de
autoridade do Prefeito.
A propósito, HELY LOPES MEIRELLES distingue com
clareza a diferença entre o ato de império ou de autoridade,
sindicável por meio de mandado de segurança, e os atos de mera
gestão. Segundo sua lição:

"Há que distinguir, ainda na Administração Pública, os atos de


império, os atos de gestão e os atos de expediente. Ato de império é todo
aquele que contém uma ordem ou decisão coativa da Administração para o
administrado, como o é um decreto expropriatório, um despacho de
interdição de atividade ou uma requisição de bens; ato de gestão é todo
aquele que ordena a conduta interna da Administração e seus servidores,
tais como os despachos que determinam a execução de serviços públicos,
os atos de provimento de cargo e movimentação de funcionários, as
autorizações e permissões, os contratos em geral..." (Direito Administrativo
Brasileiro, 7ª Ed., pg. 68).

Na esteira desse raciocínio, quando o


administrador municipal rescinde um contrato, que por sua natureza
seja bilateral, tal ato está sujeito às ações comuns que a lei
confere ao administrado para pedir as reparações previstas na
legislação.
Quando o Estado contrata sob o regime da CLT, não
pratica ato de império, mas sim ato de gestão, nivelando-se ao
particular e, desse modo, não pode ser tido como autoridade coatora,
para efeito do art. 1º da Lei 1.533/51.
Neste sentido, Manoel Antônio Teixeira Filho:
"... b) somente os atos de império do poder público ensejam
impetração de mandado de segurança. Por atos dessa natureza é que a
administração pública ostenta posição de preeminência jurídica em face do
particular, ao qual impõe sua vontade. Nos atos de gestão (de natureza
privada), o poder público atua em condições de igualdade com o particular,
no plano das relações materiais. Se a administração pública demite um
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servidor contratado pelo regime da CLT não se há pensar em mandado de


segurança para restaurar eventual direito lesado, pois a ruptura do contrato
de trabalho, por parte da administração pública, amolda-se, como mão à
luva, ao conceito de atos de gestão". (apud in Compêndio de Direito
Processual do Trabalho – Coord. Alice Monteiro de Barros – Ed. LTr, 3ª
Edição – 2002, p. 777).

No mesmo diapasão Sérgio Pinto Martins:

"Quando o Estado age como empregador, não está sendo considerado


como Poder Público, não sendo cabível o mandado de segurança, mas os
remédios comuns processuais". (In Direito Processual do Trabalho – Ed.
Atlas, 20ª Edição – 2003 – p. 463).

Conclui-se, pois, que o mandado de segurança não


pode ser manejado por servidor público celetista para questionar ato
de seu empregador e relativo ao contato de trabalho.
Precedente:

MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DE AUTORIDADE


ADMINISTRATIVA. PREFEITO. EXTINÇÃO DO PROCESSO.
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. 1. A relação contratual de
empregados celetistas com a entidade pública restringe-se ao âmbito de
gestão. Daí porque o mandado de segurança dirigido contra ato da
autoridade administrativa, praticado no exercício do jus imperium, não
pode ser tido como sucedâneo da reclamação trabalhista. Assim, não se
admite, no âmbito da Justiça do Trabalho, a impetração de mandado de
segurança senão contra ato praticado por autoridade judiciária. 2. Processo
extinto sem julgamento do mérito, com fulcro no art. 267, inciso VI, do
CPC, ante a impossibilidade jurídica do pedido. (RXOFROMS - 465757-
46.1998.5.07.5555 , Relator Ministro: Francisco Fausto, Data de
Julgamento: 17/10/2000, Subseção II Especializada em Dissídios
Individuais, Data de Publicação: 10/11/2000)

Não vislumbro, pois, violação ao artigo 5º, LXIX,


da Constituição da República e ao artigo 1º da Lei n° 1.533.
Não conheço.

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MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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Prejudicado, assim, o exame dos demais temas do


Recurso de Revista da Reclamante, uma vez que se referem ao mérito e
ao procedimento de dispensa por justa causa.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Quinta Turma do Tribunal Superior do


Trabalho, por unanimidade, não conhecer do recurso de revista.
Prejudicado o exame dos demais temas do Recurso de Revista da
Reclamante.
Brasília, 17 de novembro de 2010.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


EMMANOEL PEREIRA
Ministro Relator

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