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04 SDF
04 SDF
d T T D U W
Qx
dt x x x x x
• T é a energia cinética
• U é a energia potencial ou de deformação
• D é a função dissipadora
• Qx é a força generalizada
• W é o trabalho da força generalizada
Para um sistema com um grau de liberdade:
1 2
T mx
2
1
U kx 2
2
1 2
D cx
2
O trabalho virtual, incremental δW é
W f x
mx cx kx f t
Exemplo: Superfície de controle de aeronave
1 1 1
T J 2 U k a D c a W= f d
2 2
2 2 2
J ca 2 ka 2 d f t
2 m c k 0
Quando o determinante Δ < 0, a solução tem 2 raízes complexas.
2
c k c i 1
1,2 i
Onde
2m
m 2 m
ka 2 ca 2 ca
n =
J 2 J n 2 kJ
Vibrações forçadas de sistemas com um grau de
liberdade
Podemos dividir as forças excitantes em 3 categorias:
1. Excitação harmônica que ocorre a uma freqüência especifica ( giro de motor e
componente de turbulência )
2. Excitação determinística, não harmônica , ex. input de 1 - co-sem ( para rajadas
discretas ou pistas com lombadas ) . Estas funções tem duração curta ( chamada
transiente ).
3. Excitação aleatória ( ing. random ) usada em turbulência continua e perfis de
pistas ( para analise de taxi ) . Pode ser especificado em domínio de tempo ou de
frequência.
Vibração forçada harmônica – função de
resposta em freqüência
A resposta básica a excitação harmônica é a resposta a uma função com frequência de
ω rad/s ou f = ω/(2π) Hz.
Quando se aplica uma excitação harmônica aparece inicialmente uma resposta
transiente seguida por uma resposta constante ( estado estacionário – steady-state )
com mesma frequência mas fase retardada.
O input da excitação é definido
f (t ) F sin t
A resposta é
x(t ) X sin(t )
Usando álgebra complexa
f (t ) Feit F cos t iF sin t
x(t ) Xe Xei eit Xeit X cos t iX sin t
i t
x i Xeit x 2 Xeit
obtemos
m i c k X F
2
i F
X Xe
k 2 m i c
Igualando as partes reais e imaginarias dos dois lados da equação, fornece a
amplitude e a fase
F c
X tan 1
k m c k m
2 2
2 2
X 1
H D
F k 2 m i c
Em forma adimensional
X 1/ k 1/ k
H D onde r
F k / n 2 i 2 / n 1 r 2 i 2 r n
HV i H D H A 2 H D
k * k 1 ig
onde g é o coeficiente de amortecimento estrutural e o numero complexo mostra a
fase de 90˚ com o deslocamento.
mx k 1 ig x f t
Esta equação é estranha sendo expressa em domínio de tempo, mas tendo uma
quantidade complexa. Não é possível resolver a equação desta forma, mas se pode
reescrever em domínio do tempo:
mx ceq x kx f t
onde ceq = gk/ω é o amortecimento viscoso equivalente. Esta equação pode ser usada
se o movimento é predominante a uma freqüência. A razão de amortecimento
equivalente é
g n
eq
2
g
eq
2
Uma alternativa é converter a equação do movimento, do domínio de tempo ao da
freqüência, resultando no seguinte FRF:
X 1
HD
F k 1 ig 2 m
Vibração forçada transiente/aleatória – solução
no domínio do tempo
Quando existe uma excitação transiente/aleatória, a resposta pode ser calculada
de maneira analítica ou numérica.
Formulação analítica
1 ent 1 2
s(t ) xSRF t 1 sin d t tan
k 1 2
Gráfico resposta dinâmica / estática
Um sistema com um grau de liberdade que tem uma massa de 1000 kg, freqüência
natural 2Hz e amortecimento 5% é excitado por uma onda quadrada com amplitude A
e período τsquare . Podemos calcular a resposta usando a superposição de um input de
função degrau de amplitude 1000 N a t = 0, um input negativo de 2000 N a t = τsquare /2
da mesma função e de novo um input positivo de 1000 N, de mesma função
a t = τsquare .
A resposta pode ser calculada usando um programa SCILAB.
O gráfico abaixo mostra a resposta quando o período de sistema τsquare = 0,5 s. A linha
tracejada mostra a escala do tempo do input. Neste caso o pulso da onda quadrada é
quase tunado ao sistema ( perto da freqüência da ressonância ) e a resposta é bem
maior ( quase por um fator de 2 ) que do pulso único. Este é o motivo que limita o
numero de reversões de controle permitidas ao piloto.
Convolução
O principio de superposição mostrado antes pode ser usado para calcular a resposta a
uma excitação transiente geral. A idéia é que uma excitação geral pode ser
representada por uma seqüência de pulsos extremamente estreitos de valores
diferentes, apresentado no gráfico seguinte.
Um impulso típico ocorre em tempo t = τ, tem altura f(τ) e largura dτ. Então, a
intensidade correspondente é f(τ) dτ. A resposta ao este impulso é
x t f d h t
f d
e n t
sin d t para t
md
x t 0 para t
Em notação concisa
x t h t * f t
Uma forma alternativa da convolução pode ser formulada, tratando a excitação como
uma combinação de degraus intermitentes e usando a resposta s(t)
t
ds
x t f t s 0 f t d
0
dt
X x t eit dt
A transformada Fourier é uma função complexa de freqüência. A transformada Fourier
inversa (IFT) permite a transformação de volta da função de freqüência no domínio do
tempo.
1
f t F eit d
2
T
1
X x t eit dt
T0
Transformada de Fourier discreta
Na pratica, para resolver problemas reais se usa um versão discreta. O tempo é
dividido em N segmentos. Em geral N = 2m .
Vamos usar as funções de Scilab : fft e ifft ( fast Fourier transform & inverse fast
Fourier transform ).
X H F
Podemos comparar esta equação com a convolução. Em realidade FRF e IRF formam
um par de transformada Fourier. FRF é a transformada Fourier da IRF. Alem disso,
aplicando transformada Fourier à convolução resulta a equação acima. Podemos dizer
que convolução no domínio de tempo é equivalente a multiplicação no dominio de
freqüência.
Podemos usar a ultima equação para determinar a resposta de um sistema a uma
excitação no domínio de tempo via a solução no domínio da freqüência.
Então a resposta x(t) de um sistema linear a uma excitação transiente de duração finita
( no domínio do tempo ) f(t) pode ser determinada usando o seguinte procedimento:
1. Usa transformada Fourier de f(t) para determinar F(ω).
2. Determina a FRF H(ω) do sistema.
3. Multiplica a FRF e F(ω) para determinar X(ω).
4. Inverte a transformada de Fourier da X(ω) para determinar x(t).