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ACADEMIA DE CIÊNCIAS POLICIAIS

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS POLICIAIS

Cadeira: Fundamentos do Policiamento Ambiental

Tema: Resíduos e Justiça Socioambiental

Turma: E II Ano I Semestre

Discentes:

Paulo Aguacheiro

Saide Mbeue

Valentina Mondlane

Teresa Diana

Florência Conga

Soares Pondza

Morgana Pedro

Docente

Armindo Manhiça
Índic

e
1. Introdução..................................................................................................................2

2. Objectivos..................................................................................................................3

2.1. Objectivo Geral...................................................................................................3

2.2. Objectivos específicos........................................................................................3

2.3. Metodologia........................................................................................................3

3. Resíduos.....................................................................................................................4

3.1. Resíduos e seus riscos.........................................................................................4

3.2. Resíduos Industriais............................................................................................4

4. Justiça Socioambiental...............................................................................................5

4.1. Justiça Socioambiental e Resíduos.....................................................................5

5. Conclusão...................................................................................................................6

6. Bibliografia................................................................................................................7

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1. Introdução

A produção de resíduos vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. A partir


do momento em que o ser humano colocou-se em um plano isolado sem manter com os
recursos naturais qualquer relação de interação, tivemos o início da crise ecológica que
atravessamos nos dias atuais.

Esse trabalho busca discutir a importância da justiça socioambiental como instrumento


necessário para consolidação da chamada sustentabilidade que deveria ser entendida
como princípio constitucional (e de valor fundamental), exatamente em razão dos
problemas e conflitos ecológicos e ambientais, ocasionados pela exploração de recursos
naturais e pela degradação ambiental. A prioridade em se dar ênfase à Justiça
socioambiental está relacionada com a injusta e desproporcional distribuição dos
perigos e riscos ambientais provocados por empresas que degradam o ambiente que é de
todos, mas o lucro obtido é somente delas.

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2. Objectivos

2.1. Objectivo Geral

 Tratar dos riscos que os resíduos industrias possam causar e do modo como
eles podem afetar o ambiente conectando com a justiça Socioambiental

2.2. Objectivos específicos

 Entender oque são resíduos

 Mostrar os vários tipos de resíduos

 Falar dos Resíduos industriais e seus riscos

 Discutir a importância da justiça socioambiental

 Falar sobre os desafios da Justiça socioambiental

2.3. Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho o grupo recorreu pela pesquisa


bibliográfica pertinente ao tema proposto por tratar-se de um procedimento
reflexivo sistemático que possibilita definir, esclarecer e tentar responder as
questões indagadas pela comunidade científica, governos, sociedade civil, entre
outros.

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3. Resíduos

Os resíduos são os restos oriundos das atividades humanas, sejam eles domésticos ou
industriais. Os resíduos provenientes das atividades do homem em sociedade podem ser:
sobras de alimentos, embalagens, papéis, plásticos e outros. Os resíduos são os
processos metabólicos dos seres humanos, bem como produzidos como substratos da
fabricação de produtos dos diversos meios de fabricação. Estes restos podem ser
descartados ou muitas vezes reaproveitados como matéria prima para a fabricação de
novos produtos.

3.1. Resíduos e seus riscos

O descarte dos resíduos tem se tornado um problema mundial quanto ao prejuízo e


poluição do meio ambiente, caso estes sejam descartados sem nenhum tratamento, onde
se pode afetar tanto o solo, a água e/ou o ar. A poluição do solo pode alterar suas
características físico-químicas, que representa uma séria ameaça à saúde pública
tornando-se o ambiente propício ao desenvolvimento de transmissores de doenças. A
poluição da água pode alterar as características do ambiente aquático, através da
percolação do líquido gerado pela decomposição da matéria orgânica presente no lixo,
associado com as águas pluviais e nascentes existentes nos locais de descarga dos
resíduos. Enquanto que a poluição do ar pode provocar a formação de gases naturais na
massa de lixo, pela decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no
meio, originando riscos de migração de gás, explosões e até de doenças respiratórias, se
em contato direto com os mesmos.

3.2. Resíduos Industriais

O resíduo industrial é um dos maiores responsáveis pelas agressões fatais


ao ambiente. Nele estão incluídos produtos químicos, metais e solventes
químicos que ameaçam os ciclos naturais onde são despejados. Os resíduos

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sólidos são amontoados e enterrados; os líquidos são despejados em rios e
mares; os gases são lançados no ar. Assim, a saúde do ambiente, e
consequentemente dos seres que nele vivem, torna-se ameaçada, podendo
levar a grandes tragédias.

4. Justiça Socioambiental

Grande parte da população Moçambicana está exposta a riscos ambientais, seja nos
locais de trabalho, de moradia ou no ambiente em geral. Mas, o tema Justiça
socioambiental, como mostra Habermann e Gouveia (2008, p. 1108) ainda é incipiente
no país, pois os casos de exposição a riscos são pouco conhecidos e divulgados,
tendendo a se tornarem problemas crônicos, sem solução. A desigualdade social
existente faz com que a exposição aos riscos fique encoberta pela extrema pobreza e as
péssimas condições gerais de vida a ela associada.

A justiça socioambiental tem como objetivo a construção dos direitos e sobre isso,
reivindica uma justiça socioambiental que propugna o alcance uniforme dos bens
ambientais e dos benefícios da aplicação concreta do desenvolvimento sustentável para
todos os membros da atual sociedade, bem como que o compartilhamento dos ônus do
progresso seja suportado por toda a coletividade, sem discriminação por questões de
ordem racial, étnica ou econômica.

4.1. Justiça Socioambiental e Resíduos

Ao se adentrar em um tema de tamanha complexidade, nos cabe indagar a possibilidade


de realização da Justiça Social a partir das condições evidenciadas na presente
sociedade que são de problemas com resíduos. Diante disso, a denominação justiça,
caracterizada de maneira prática, explicita a ideia de justo, certo, ético, provido de
moral, ou seja, atributos inseparáveis em prol da construção de um mínimo de
sustentabilidade social e ambiental razoável em um Estado Democrático de Direito, que
constitucionaliza e concretiza efetuando a força normativa da Constituição dentro do
paradigma hermenêutico de justiça socioambiental promovendo a igualdade e a
solidariedade material, não apenas formal.

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Nota-se, por decorrência de políticas governamentais ou, muitas vezes, globais, o
crescimento desenfreado da poluição em localidades as quais há maior concentração da
pobreza. Indubitavelmente, a falta de infra-estrutura, ou seja, saneamento básico,
construções regulares, gera a acumulação de resíduos que proporcionam a degradação
ambiental e a diminuição da qualidade de vida, afetando geograficamente e, com mais
intensidade, pessoas localizadas nas áreas de produção industrial e de descarte do lixo.

5. Conclusão

Conforme dados obtidos nesta pesquisa, pôde-se concluir que existem algumas
alternativas que podem ser adotadas pelos órgãos governamentais, comércio, indústria e
pelos consumidores de uma maneira em geral que para se obter um melhor controle do
lixo, devem-se usar as denominações dos famosos três erres que são: reduzir, reutilizar e
reciclar.

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6. Bibliografia

WARREN, Ilse Scherer; FERREIRA, José Maria Carvalho. Transformações sociais e


dilemas da globalização: Um diálogo Brasil/Portugal. São Paulo, Cortez Editora, 2002

Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido


Monteiro ...[et al.]; coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM,
2001. 200 p.

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