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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

ENGENHARIA MECÂNICA
5º SEMESTRE

DOUGLAS RESENDE MALTA


EDINALDO DE SOUSA DA HORA
ISAIAS DE SOUZA DOS SANTOS
LUCAS PEREIRA DOS SANTOS
PEDRO SEGUNDO VALDIVIA BÓRQUEZ
RODRIGO FERNANDO FERREIRA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO


INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÕES DE ÁGUA

Parauapebas - Pará
2021
DOUGLAS RESENDE MALTA
EDINALDO DE SOUSA DA HORA
ISAIAS DE SOUZA DOS SANTOS
LUCAS PEREIRA DOS SANTOS
PEDRO SEGUNDO VALDIVIA BÓRQUEZ
RODRIGO FERNANDO FERREIRA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO


INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÕES DE ÁGUA

Trabalho de Engenharia Mecânica apresentado como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas de Desenho Técnico Mecânico, Materiais de
Construção Mecânica, Mecânica Geral, Fenômenos de
Transporte e Metodologia Científica.

Orientadores: Professores Eduardo Ferracin Moreira,


Katielly Tavares dos Santos, Maria Luzia Mariano e
Rennan Otávio Kanashiro.

Parauapebas - Pará
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 4
2.1 ETAPA 1 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO ................................................. 4
2.2 ETAPA 2 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA ................................ 5
2.3 ETAPA 3 – MECÂNICA GERAL ....................................................................... 12
2.4 ETAPA 4 – FENÔMENOS DE TRANSPORTE ................................................ 13
3 CONCLUSÃO........................................................................................................ 16
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 17
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1 INTRODUÇÃO

Esta produção textual tem como objetivo demonstrar o domínio do


conhecimento obtido em sala de aula, além de diversas revisões bibliográficas
relacionadas às disciplinas ministradas durante o semestre, com foco em um exercício
teórico baseado na construção de um sistema de tubulação de água para uma
comunidade rural, atividade de suma importância para a sobrevivência da localidade
e manutenção da qualidade de vida dos moradores da mesma.
Durante a produção serão abordadas as expertises necessárias ao
profissional da área de Engenharia para lidar com situações que exijam
conhecimentos específicos, partindo desde o planejamento e idealização de um
projeto utilizando softwares de desenho, modelagem e renderização e com bases
sólidas em campos de estudo científico, como a Dinâmica dos Fluídos e os
Fenômenos de Transporte observados nesses processos.
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2 DESENVOLVIMENTO

Levando em consideração as particularidades da tarefa proposta e


assumindo a posição de profissionais da engenharia, organizamos o exercício teórico
com suas etapas simplificadas, partindo da idealização, com a utilização de software
de modelagem, passando pela etapa de seleção de materiais, pelos cálculos
envolvendo a dinâmica em meio líquido e conceitos gerais envolvendo fluídos,
apresentados nas seguintes etapas:

2.1 ETAPA 1 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

Para a realização da tarefa, foi utilizado o software Autodesk®


Inventor® com o objetivo de idealizar os modelos de conexões para tubulações, sendo
que, para o sistema proposto de tubulações de água construídas em aço galvanizado,
foi determinado pela equipe a utilização de flanges parafusados em vez de soldagem,
devido a versatilidade de operação. Os modelos propostos são apresentados a seguir:

Figura 1: Vista geral detalhada do conjunto com suporte (berço), flange e parafusos

Fonte 1: Autoria própria


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Figura 2: Vista expandida do conjunto com suporte em destaque

Fonte 2: Autoria própria

2.2 ETAPA 2 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA

Por ser composto por uma mistura robusta entre aço e Cromo e
revestido por uma fina camada de zinco, o ferro galvanizado adquire capacidades de
resistência anticorrosivas, o que o torna o material ideal para a utilização na indústria,
principalmente na construção de tubulações de água, esgoto e demais fluidos sem
comprometer sua estrutura.
Convencionou-se, no estudo da Engenharia, em ciência dos materiais
e na aplicação pela indústria, a classificação dos materiais, por sua composição
química e constituição, em quatro classes, a saber: materiais metálicos, materiais
poliméricos (plásticos), materiais cerâmicos e materiais compósitos ou conjugados.

• Materiais metálicos são constituídos, geralmente por uma combinação variada


de metais – ocorrendo também, em alguns casos, a presença de elementos
não metálicos, como o carbono – dependendo, é claro, de sua destinação,
funcionalidade e usabilidade. De aparência lustrosa, em sua grande maioria,
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são bons condutores térmicos e elétricos e por possuírem estruturas atômicas


regulares e cristalinas, em geral os materiais metálicos adquirem
características específicas como a rigidez, a resistência mecânica e a
ductibilidade, sendo ainda deformáveis, características que permanecem até
mesmo em condições de altas temperaturas, motivo pelo qual são amplamente
utilizados como elementos estruturais em construções, além de elementos
fundamentais na construção de ferramentas, veículos e máquinas em geral.

• Materiais cerâmicos são o resultado de misturas entre elementos metálicos e


não metálicos, unidos por meio de ligações químicas específicas. Em geral são
carbetos, nitretos e óxidos. Podem ser cristalinos, não cristalinos ou uma
mistura entre ambos. Apresentam a característica de serem fracos condutores
elétricos e de calor. São caracterizados pela alta dureza e elevada resistência
mecânica, suportando altas temperaturas, sendo materiais considerados
duros, porém pouco maleáveis, frágeis (quebradiços) e de baixa reatividade
com o meio. Versáteis, suas aplicações vão desde a construção de utensílios
domésticos, passando pela composição de revestimentos de fornos utilizados
na indústria metalúrgica e na construção de pastilhas de revestimento externo
para naves hipersônicas e foguetes espaciais, formando o chamado UHTC
(Ultra-High-Temperature Ceramics), cerâmicas de temperatura ultra alta, que
suportam variações entre 2000ºC e 3000ºC, que ocorrem na saída e na
reentrada na atmosfera.

• Materiais poliméricos são os materiais constituídos por compostos orgânicos


baseados em carbono, hidrogênio e diversos outros elementos não metálicos,
sendo compostos, em sua grande maioria, por macromoléculas arranjadas em
cadeias orgânicas (carbono) de longa extensão. O arranjo estrutural dos
polímeros geralmente não é cristalino, mas há exceções nas quais os
compostos apresentam regiões cristalinas e não cristalinas. Pela especificidade
variável de suas composições internas a grande maioria dos materiais
poliméricos possuem resistência mecânica e ductibilidade altamente variáveis
entre os incontáveis compostos elaborados pela ciência até hoje. Entre suas
características típicas e gerais entre os polímeros, podemos destacar a baixa
densidade e a alta flexibilidade, além da precariedade na condução de calor e
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eletricidade, o que permite sua utilização bem-sucedida na formação de


isolantes e componentes eletrônicos, a exemplo da borracha e do plástico,
respectivamente.

• Materiais compósitos ou conjugados são a classe de materiais constituídos por


elementos não solúveis entre si, com o objetivo de obter-se um material que
absorva as qualidades dos elementos envolvidos, com aptidões múltiplas e
híbridas. A maioria dos compósitos é formada por uma “matriz” formada de
resina colante na qual é inserida um composto que não se dissolve, sendo
facilmente identificada a diferença física bem definida entre os mesmos. São
divididos entre fibrosos (com fibras envoltas em uma matriz) e particulados
(com partículas envoltas em uma matriz) e possuem, cada um propriedades
específicas e utilizadas nas mais diferentes aplicações industriais, como o
composto de matriz polimérica com fibra de vidro ou o concreto armado, no
qual o concreto faz o papel de matriz enquanto a ferragem corresponde ao
reforço.

Dadas as características do Ferro, o mesmo se enquadra na


classificação dos materiais metálicos supracitados e possui características e
propriedades específicas, como a coloração variando do cinza ao prateado, além de
maleabilidade, tenacidade e propriedades magnéticas. Alcança altas temperaturas,
tanto de fusão quanto de ebulição e é capaz de conduzir corrente elétrica quando
fundido. Também possui alta condutividade térmica. Geralmente possui resistência e
ductilidade que são evidenciadas em ensaios de tração e se apresentam da seguinte
forma:

• Tensão Mecânica – A tensão, pelo prisma do estudo da resistência dos


materiais é a tensão mecânica, e se refere à distribuição de forças por unidade
de área em torno de um ponto dentro de um corpo material. A tensão aqui
citada é uma medida da intensidade das forças internas agindo entre as
partículas de uma seção transversal no interior de um corpo. Estas forças
surgem em reação às forças externas aplicadas ao corpo. Como a tensão é
definida por força/área, possui a mesma unidade de medita (SI) que a pressão,
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ou seja, o Pascal (símbolo Pa). 1 Pa = 1 N/m² (Newton por metro quadrado). 1


Pa = 0,1 Kgf/m² (quilograma-força por metro quadrado). No caso do Ferro, sua
tensão é 745MPa.

• Deformação Mecânica – Sempre que uma força é aplicada a um corpo, ela


tende a mudar a forma e o tamanho do elemento, e ao conjunto de mudanças
resultantes é dado o nome de deformação. Essa deformação pode ser muito
visível ou quase invisível. Um exemplo é o dos elementos estruturais que
sofrem deformações quando as pessoas andam dentro dele, mas por essa
mudança ser muito pequena as pessoas não a percebem. A deformação do
Ferro é dada por 21x1010Pa.

• Módulo de Elasticidade – Por definição e de maneira geral, módulo de


elasticidade (também denominado módulo de Young) é a razão entre uma
tensão aplicada sobre um corpo e a deformação específica imediata nele
verificada. O módulo de elasticidade do Ferro é correspondente a 21x10 10Pa.

Figura 3: Diagrama de fases para o sistema Ferro-Carbono

Fonte 3: Autoria própria


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O ferro puro solidifica-se a 1535ºC em um sistema cristalino CCC,


chamado de ferro delta. A 1390ºC o sistema CCC transforma-se em CFC sendo
conhecido como ferro gama. A estrutura CFC permanece até a temperatura de 910ºC
quando volta a ser CCC, sendo então denominada de ferro alfa. Chama-se de aço,
fundamentalmente, uma liga de ferro-carbono com menos que 2% de C.
Nos aços, a solução sólida de carbono em ferro delta chama-se de
ferrita delta, a solução sólida de carbono em ferro gama chama-se de austenita e a
solução sólida de carbono em ferro alfa chama-se ferrita alfa ou simplesmente, ferrita.
A presença de carbono, assim como de outros elementos de liga, altera as
temperaturas de mudança de fase, que são modificadas a cada composição química.
Os diagramas de fase utilizados em Metalurgia apresentam as fases
em equilíbrio a uma dada temperatura e à pressão atmosférica normal.
O equilíbrio quase sempre é o estável, isto é, a fase apresentada é a
mais estável. O diagrama Fe-Fe3C será estudado entre 0%C a 6,7%C. A composição
de 6,7%C corresponde ao composto Fe3C chamado de cementita. Deve-se observar
que a cementita não representa a fase mais estável. A fase mais estável seria a grafita.
Como, porém, a decomposição da cementita em grafita é muito lenta o diagrama Fe-
Fe3C é para efeitos práticos mais úteis e precisos.
Supondo-se um processo de resfriamento lento e contínuo, os aspectos mais
importantes de transformação de fase no aço carbono são abordados a seguir:
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Figura 4: Diagrama de fases Fe-FeC

Fonte 4: Autoria própria

• Transformação de ferrita delta em austenita: Esta transformação do sistema


cristalino, que no ferro puro ocorre a 1390ºC, pode ocorrer nos aços a uma
temperatura máxima de 1492ºC, com o aumento de teor de carbono.

• Transformação de austenita em ferrita: No ferro puro, esta transformação de


sistema cristalino (CFC para CCC) ocorre a 910ºC. Entretanto, no aço, devido
ao elemento de liga carbono, a transformação ocorre na faixa de temperatura
entre A3 e A1. O limite superior, que corresponde a A3, varia de 910ºC a 723ºC.
Por exemplo, o limite superior para um aço carbono com 0,10% de carbono é
870ºC enquanto para um aço carbono com 0,50% de carbono é 775ºC.

• Transformação de austenita em ferrita e cementita: A transformação de


austenita em ferrita e cementita ocorre à temperatura de 723ºC, que
corresponde à linha A1, independente do teor de C. Esta temperatura é
conhecida como temperatura eutetóide. A liga com 0,8% de carbono é
chamada eutetóide, composta essencialmente de perlita (ferrita + cementita).
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Abaixo de 0,8% de carbono chamam-se hipoeutetóide e entre 0,8% e 2% de


carbono chama-se hipereutetóide.

• Transformação de austenita em cementita: Esta transformação ocorre no aço


na faixa de temperatura entre Acm e A1, variando com o teor de carbono. O
limite superior que corresponde a Acm varia de 1147º C a 723ºC. Por exemplo,
o limite superior para um aço carbono com 2%C é 1147ºC, enquanto para um
aço carbono com 0,8%C é 723º C. Deve-se observar que a austenita pode
dissolver até 2% de carbono em solução sólida. Entretanto, a ferrita pode
dissolver no máximo 0,025%C. Como abaixo de A1, toda a austenita se
transforma, o carbono precipitado, isto é, que não ficou dissolvido na ferrita, se
combina com o ferro formando um composto intermetálico denominado de
cementita (Fe3C). A cementita contém cerca de 6,67%C e se precipita em
lamelas nos grãos de ferrita. Estes grãos são chamados de perlita.

É preciso observar que as transformações mostradas no diagrama


Fe-Fe3C se processam quando a velocidade de resfriamento é muito baixa, isto é, as
transformações se processam lentamente. Quando ocorre um resfriamento rápido de
material com microestrutura austenítica pode-se obter uma fase supersaturada em
carbono chamada de martensita. A martensita é uma fase metaestável formada
durante o resfriamento rápido a partir da austenita. Chama-se de têmpera ao
resfriamento rápido que permite a formação da martensita. A martensita cristaliza-se
no sistema tetragonal de corpo centrado, possuindo uma microestrutura acicular. A
martensita é muito frágil e apresenta dureza muito elevada.

Galvanização é o nome dado ao processo de revestimento de um


metal por outro mais nobre com o objetivo de evitar a corrosão ou aprimorar sua
aparência. A galvanização é o processo de revestimento de um metal por outro a fim
de protegê-lo contra a corrosão ou melhorar sua aparência. Trata-se de um processo
de revestimento de superfícies por meio da eletrólise onde o metal a ser revestido
funciona como cátodo e o metal que irá revestir a peça funciona como o ânodo
(também pode ser utilizado como ânodo algum material inerte). A solução eletrolítica
deve conter um sal composto por cátions do metal que se deseja revestir a peça. O
controle da espessura da camada a ser depositada pelo processo de
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eletrogalvanização é feito por meio de modelos matemáticos.


O ferro e o aço são exemplos de materiais muito utilizados na indústria
e na produção de inúmeros produtos. No entanto, é comum que os materiais feitos a
partir do aço ou do ferro fiquem enferrujados com o tempo, devido a diversos fatores
químicos ou físicos. Agentes naturais, como oxigênio e a água, contribuem bastante
para a corrosão dos objetos de aço. Assim, para o caso analisado, tanto o ferro quanto
o aço são inadequados, dada natureza da situação proposta, que envolve uma
exposição prolongada à tais agentes, o que fatalmente levaria à uma perda de
qualidade e resistência do conjunto de tubulação, afetando a vida útil do mesmo.
Por sua vez, o ferro galvanizado satisfaz as exigências da tarefa,
apresentando maior resistência à agentes corrosivos e podendo ser aplicado ao
sistema de tubulações de água sem nenhuma ressalva, motivo pelo qual foi eleito o
melhor material para a construção do mesmo.

2.3 ETAPA 3 – MECÂNICA GERAL

Será calculada posição e velocidade quando a aceleração dor igual à


zero da água potável sendo transportada pela tubulação entre o ponto A e o ponto B:

𝑥 = 12𝑡 3 − 36𝑡2 + 2𝑡 + 5

𝑥 = metros
𝑡 = segundos
Derivada da velocidade: 𝑑𝑥
v= = 3.(12)𝑡2-2.(36)𝑡+2
𝑑𝑡
𝑑𝑥
v=
𝑑𝑡

𝑑𝑥
v= = 36𝑡2-72𝑡+2
𝑑𝑡

Derivada da aceleração: 𝑑𝑣
a= = 2.(36)𝑡-36𝑡
𝑑𝑡
𝑎𝑥
a= =
𝑎𝑡
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𝑑𝑣
a= = 72𝑡-36
𝑑𝑡

Encontrando t
0 = 72𝑡-36
72𝑡=36
36
𝑡=72

𝑡= 0,5s
Definido t, posição quando a = 0 (zero) Localizando v, quando a = 0 (zero)
𝑥 = 12(0,5)3 – 36(0,5)2 + 2(0,5) + 5 v = 36(0,5)2 – 72(0,5) + 2
𝑥 = 12.0,125 – 36.0,25 + 1 + 5 v = 9 – 36 + 2
𝑥 = 1,5 – 9 + 1 + 5 v = 1,5 – 9 + 1 + 5
𝑥 = 1,5 m v = -25 m/s
Então:
v = -25 m/s
𝑥 = 1,5 m

2.4 ETAPA 4 – FENÔMENOS DE TRANSPORTE

É entendido como fluido qualquer tipo de matéria que apresenta a


propriedade de escoar ou fluir. Esses fluxos de fluidos sempre estão apoiados nas leis
em leis e princípios científicos específicos. Na natureza os fluxos são caracterizados,
por suas naturezas, da seguinte forma:

• Fluxo laminar: Nesse caso as partículas constituintes do fluido apresentam


trajetórias bem definidas. Essas trajetórias formam camadas ou lâminas que
preservam as propriedades e características do meio. O escoamento laminar
aparece geralmente em baixas velocidades e em fluidos mais viscosos. Nesse
tipo específico de escoamento a viscosidade do fluido age de maneira a
amortecer o surgimento de turbulências.

• Escoamento turbulento: Nesse caso as partículas constituintes do fluido


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apresentam trajetórias indefinidas. Isso quer dizer que as trajetórias são


aleatórias e irregulares. Geralmente o escoamento turbulento aparece em
fluidos menos viscosos como a água.

• Escoamento unidimensional: O escoamento unidimensional é definido como


sendo o tipo de escoamento onde as suas propriedades, como por exemplo a
velocidade e a pressão, apresentam dependência de uma única coordenada
espacial mais uma coordenada temporal. Ou seja, são funções em apenas uma
dimensão espacial e uma temporal.

• Escoamento bidimensional: Nesse escoamento as partículas constituintes do


fluido escoam com trajetórias idênticas em planos paralelos.

• Escoamento rotacional: Nesse escoamento as partículas que constituem o


fluido apresentam em uma certa região uma rotação em torno de um eixo
qualquer. Esse tipo de escoamento também é denominado escoamento
vorticoso.

• Escoamento irrotacional: Nesse escoamento as partículas constituintes do


fluido apresentam em uma certa região não apresentam uma rotação em torno
de um eixo qualquer.

• Escoamento permanente: Quando as propriedades de um fluído e das


partículas que o constituem, em cada ponto, não apresentam variação no
tempo.

• Escoamento variável: Esse tipo de escoamento é também conhecido como


escoamento não permanente. O escoamento variável ocorre quando as
propriedades de um fluído e das partículas que o constituem, em cada ponto,
apresentam variações no tempo.

• Escoamento uniforme: O escoamento uniforme é o tipo de escoamento no qual


o vetor velocidade apresenta o mesmo módulo, direção e sentido em todos os
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pontos do fluido.

• Escoamento variado: O escoamento variado é o tipo de escoamento no qual o


vetor velocidade não apresenta o mesmo módulo, direção e sentido em todos
os pontos do fluido. Ou seja, o vetor velocidade é diferente em todos os pontos
do fluido.

• Escoamento livre: Esse tipo de escoamento é também conhecido como


escoamento em superfície livre e corre quando um líquido estiver em contato
com a atmosfera. Como por exemplo em rios, córregos entre outros. Aqui existe
necessariamente a atuação da aceleração da gravidade.

• Escoamento forçado: Este tipo de escoamento ocorre sempre no interior de


tubos fechados como tubulações e ocupando toda sua área geométrica. Além
disso o flui não entra em contato com o ambiente externo e a pressão exercida
pelo fluido na tubulação é diferente da pressão atmosférica. É denominado
forçado pois existe a ação da gravidade ou de bombas para o bombeamento.
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3 CONCLUSÃO

Utilizando ferramentas tecnológicas, como softwares de desenho,


modelagem e simulação que permitem acelerar e obter alta precisão na criação de
peças e equipamentos, o processo de idealização e confecção planejada de uma obra
como a de construção de um sistema de tubulações pode ser obtido utilizando passos
simplificados e pautados em eficiência, segurança e qualidade.
Durante a atividade, os membros da equipe utilizaram as expertises
adquiridas durante o semestre e colocaram à prova os conhecimentos a respeito dos
comportamentos decorrentes da mecânica dos fluídos e suas implicações em projetos
relacionados a este ramo da engenharia.
Além disso, como grupo, os membros puderam se aprofundar em
aspectos teóricos e práticos da análise e composição de materiais e suas respectivas
aplicações, conhecimento imprescindível no processo de tomada de decisão no
planejamento de confecção e manufatura de peças, materiais de consumo e
equipamentos necessários à atividade, resultando em uma aplicação bem sucedida
de conhecimentos acadêmicos em um exercício com implicações práticas.
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REFERÊNCIAS

1. BRUNETTI, F. Mecânica dos fluídos. In: BRUNETTI, F. Mecânica dos fluídos. 2.


ed. São Paulo: Pearson, v. 1, 2008. Cap. 4, p. 116.

2. BISTAFA, S. R. Mecânica dos fluídos - Noções e Aplicações. In: BISTAFA, S. R.


Mecânica dos fluídos - Noções e Aplicações. 2. ed. São Paulo: Edgar Blucher
Ltda, v. 1, 2016. Cap. 3, p. 348.

3. BONJORNO, J. R. Física, História e Cotidiano. In: BONJORNO, J. R. Física,


História e Cotidiano. 1. ed. São Paulo: FTD, v. único, 2004. Cap. 2, p. 672.

4. DIAS, D. L. Manual da química. Manual da química, 2013. Disponivel em:


<https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/metais.htm>. Acesso em: 12
Abril 2021.

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