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Apostila02 Geometria Polígonos
Apostila02 Geometria Polígonos
Apostila 02
GEOMETRIA
POLÍGONOS, CÍRCULOS E SUAS ÁREAS
,
Polígono.
Definição de polígono: É toda região plana fechada formada por segmentos de reta que não se
cruzam.
➢ Observação importante: Note que todo ângulo interno somado ao ângulo externo adjacente
resulta em um ângulo de 1800.
Polígono côncavo: Possui pelo menos um ângulo interno maior que 1800. Neste caso existe um par
de pontos internos cujo segmento que os une, não está inteiramente contido no interior do polígono.
Veja a figura abaixo:
Nomenclatura dos polígonos: Os polígonos são nomeados de acordo com o número de lados.
Nome do polígono Número de lados
Triângulo 3
Quadrilátero 4
Pentágono 5
Hexágono 6
Heptágono 7
Octógono 8
Eneágono 9
Decágono 10
Undecágono 11
Dodecágono 12
Pentadecágono 15
Icoságono 20
Atenção: Você precisa decorar os nomes dos polígonos acima de acordo com o número de lados.
A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono com n lados é calculado pela fórmula:
S i = (n − 2).180 0
Observe o exemplo abaixo:
Si = (6 − 2).180 0
Si = 4.180 0
Si = 720 0
Portanto aˆ + bˆ + cˆ + dˆ + eˆ + fˆ = 720 0
A soma das medidas dos ângulos externos de qualquer polígono convexo é igual a 360 0.
S E = 360 0
Usemos como exemplo o triângulo equilátero e o quadrado.
Note que a soma dos ângulos externos do quadrado (4 x 90 0) e do triângulo equilátero (3 x 120 0)
resultam em 3600. E isso vale para todos os polígonos convexos.
n.(n − 3)
D=
2
Observe o exemplo ao lado o pentágono ABCDE. Note
que suas diagonais estão destacadas em diferentes
cores:
✓ segmento AC ;
✓ segmento AD ;
✓ segmento EB ;
✓ segmento DB ;
✓ segmento EC ;
Total de cinco diagonais.
5.(5 − 3)
diagonais: D= = 5.
2
Polígonos regulares.
ai =
Si
ai =
(n − 2).180 0
n n
➢ Ângulo externo de um polígono regular: Considere um polígono regular de n lados. Como todos
os ângulos externos (aE) são congruentes, descobrimos esse valor calculando a soma dos ângulos
externos (3600) e dividimos pela quantidade n de ângulos externos. Assim obtemos a fórmula:
SE 360 0
aE = aE =
n n
➢ Diagonais do polígono regular que passam pelo centro: Um polígono regular pode apresentar
diagonais que passam pelo centro, ou não. Vejamos os exemplos abaixo do hexágono regular
ABCDEF e o pentágono regular ABCDE:
6.(6 − 3)
=9 diagonais, e exatamente três dessas diagonais
2
passam pelo centro O ( AD, BE, CF ).
Conclusão:
n
✓ Se a quantidade n lados de um polígono regular for par, então diagonais passam pelo
2
centro;
✓ Se a quantidade n lados de um polígono regular for ímpar, então nenhuma de suas
diagonais passa pelo centro.
➢ Todo polígono regular pode ser inscrito em uma circunferência: Um polígono está inscrito
numa circunferência se todos os vértices são pontos dessa circunferência.
Suponha que vamos dividir uma circunferência em arcos de mesma medida conforme a figura abaixo.
Em seguida vamos ligar os pontos marcados sobre a circunferência, formando o polígono ABCDEF:
Se dividirmos uma circunferência em arcos de mesma medida, a interseção das retas tangentes
traçadas nesses pontos de divisão corresponderá aos vértices do polígono regular circunscrito:
✓ Segmento OH : dá-se o nome de apótema e liga o centro O ao ponto médio de um dos lados do
polígono regular inscrito. Neste caso, o triângulo OAB é equilátero e o lado OA corresponde ao raio
da circunferência, então OA = R. Sendo assim a apótema corresponde à altura do triângulo
R 3
equilátero AOB, portanto usemos a fórmula da altura do triângulo equilátero: OH = .
2
✓ Ângulo AOˆ B : dá-se o nome de ângulo cêntrico ou central ( a c ). Possui a mesma medida do
360 0
ângulo externo. Então se o polígono regular inscrito possui n lados, logo o ac = . Neste caso, o
n
360 0
polígono possui 6 lados então ac = = 60 0 .
6
✓ AD // BC sendo AD e BC congruentes.
Portanto AD = 5cm, DC = 7cm.
As diagonais do paralelogramo se
interceptam no seu ponto médio: Portanto
podemos garantir na figura ao lado que,
✓ AP = PC ;
✓ DP = PB
➢ Losango: É todo paralelogramo que possui os quatro lados congruentes. Observe a figura abaixo.
D.d
AS =
2
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
As afirmações acima são verdadeiras. Cuidado, pois a recíproca não é verdadeira. Portanto as
recíprocas abaixo são todas falsas:
➢ Trapézio é todo quadrilátero que possui dois lados opostos paralelos, denominados bases, e os
outros dois lados não paralelos.
(FG) = H
2 2
+ y2
(EH ) = H
2 2
+ y2
B+b
A medida da base média é igual a média aritmética das bases, portanto MN = .
2
Área de triângulos
B.H
A=
2
Esta fórmula é mais comum e simples. Apesar do triângulo ADC acima ser retângulo, essa fórmula
vale para qualquer triângulo. E ainda vale lembrar que o triângulo possui três alturas, portanto
qualquer lado pode ser tomado como base.
absen( )
A=
2
A= p.( p − a )(
. p − b )(
. p − c)
a+b+c
p=
2
L 3
L. 2
B.H 2 =L 3
A= =
2 2 4
L2 3
Então a área do triângulo equilátero é dada por A=
4
Todo polígono pode ser dividido em triângulos. Assim, se dois polígonos ABCD e EFGH forem
semelhantes, então os triângulos que os dividem também serão ordenadamente semelhantes. Portanto
se os polígonos ABCD e EFGH são semelhantes, com razão de semelhança k, a razão entre suas
áreas será k2.
➢ Área do setor circular: o setor pode ser comparado a uma “fatia de pizza”, isto é, uma parte da
circunferência. Sua área está diretamente relacionada com seu ângulo central. Veja o exemplos
abaixo:
.R 2
expressão: AS = .
4
.R 2
calcular pela expressão: AS = .
3
.R 2
calcular pela expressão: AS = .
12
3600 --------- .R 2
AS = R 2 .
360 0
--------- AS
➢ Área da coroa circular: dá-se o nome de coroa circular a região entre dois círculos concêntricos
(mesmo centro). Observe a figura:
Na imagem ao lado temos a coroa circular destacada na cor rosa. Para calcular a área da coroa
circular temos que subtrair a área do círculo maior e do círculo menor:
Referências bibliográficas
Matemática: ciência e aplicações 1: ensino médio/Gelson Iezzi...[et al.]. - - 6. ed. - - São Paulo:
Saraiva, 2010.
Matemática completa: ensino médio: volume único/José Ruy Giovanni, José Roberto Bonjorno, José
Ruy Giovanni Jr. – São Paulo: FTD, 2002.
#Contato matemáticz, 1º ano / Joamir Roberto de Souza, Jacqueline da Silva, 1.ed – São Paulo : FTD,
2016 – (Coleção #contato matemática)
#Contato matemáticz, 2º ano / Joamir Roberto de Souza, Jacqueline da Silva, 1.ed – São Paulo : FTD,
2016 – (Coleção #contato matemática)
#Contato matemáticz, 3º ano / Joamir Roberto de Souza, Jacqueline da Silva, 1.ed – São Paulo : FTD,
2016 – (Coleção #contato matemática)
Matemática: ciência e aplicações, 3ª série: ensino médio, matemática /Gelson Iezzi...[et al.]. - - 2. ed. -
- São Paulo: Atual, 2004. – (Coleção matemática: ciência e aplicações)
Matemática: ciência e aplicações, 2ª série: ensino médio, matemática /Gelson Iezzi...[et al.]. - - 2. ed. -
- São Paulo: Atual, 2004. – (Coleção matemática: ciência e aplicações)
Matemática (Ensino Fundamental, 8º ano) / Edwaldo Bianchini, --São Paulo ; Moderna, 2002
Tudo é matemática (ensino fundamental, 8º ano) / Luiz Roberto Dante. – São Paulo : Ática, 2004.
Matemática: Bianchini (Ensino Fundamental, 6º ano) / Edwaldo Bianchini, -- 7. Ed. -- São Paulo ;
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Tudo é matemática (ensino fundamental, 6º ano) / Luiz Roberto Dante. – 3. Ed. -- São Paulo : Ática,
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Matemática: Bianchini (Ensino Fundamental, 7º ano) / Edwaldo Bianchini, -- 7. Ed. -- São Paulo ;
Moderna, 2011