do pandêmico Ter ou não a aplicação dos Indicadores em 2021? Nada em Educação é uma resposta simples, entre Sim Não Ou mesmo talvez...
Cada uma das possibilidades acima, gera
outras tantas indagações, prós e contras... Porém, antes de responder sim, não ou talvez... Acho pertinente apresentar um contexto para vocês...
Na perspectiva de resgatar o PROCESSO...
Lembrando que estamos num momento sem nenhuma
resposta 100%
E, de antemão reconhecendo que SEMPRE há novas
possibilidades dentro de um diálogo ético-profissional Em 2013... Estou na DRE Ipiranga, como formador da EJA e das relações Étnico- Raciais...
Cinthia Bettoi, ficou à frente o tempo todo da
Educação Infantil neste período e aprendi muito com ela...
E, no final de 2013, estava tentando somar com
ela... Em 2014/2015 Desempenho o cargo de CP, na DRE Santo Amaro, Fernanda e Milena, cuidam da frente da Educação Infantil, e a diretora da DIPED era a querida Cícera que conheci em outro contexto.
Professora Mônica Pinazza ministrava um curso para os
CPs, e entro no grupo de pesquisa que ela tem na USP.
Minha Unidade participa do piloto da aplicação dos
Indicadores de Qualidade, que naquele momento era facultativo. Vamos aos encontros, tentamos colaborar e entender do instrumento. Dados deste período da Rede como um todo Este documento foi construído a partir de uma experiência de autoavaliação desenvolvida nas Unidades de Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de São Paulo nos anos 2013 e 2014. Esse processo contou com a participação voluntária de 441 Unidades Educacionais de todas as Diretorias Regionais de Educação (DREs) da capital, incluindo Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs), Centros de Educação Infantil (CEIs) diretos e indiretos e Creches particulares/conveniadas (CEIs conveniados). IQEIP p. 07 Indicadores IQEIP – 1ª IQEIP – Versão de Qualidade versão (2015) final (2016) – MEC 2009 Em 2016... Vou para a DRE Ipiranga como CP, e junto com a equipe do CEI 13 de Maio, aplico os Indicadores.
Desafios e muitas análises...
Como trazer a família? Como entender o que
seja o vermelho e amarelo para além de uma crítica... Em 2017... Vão destruir tudo? Vão acabar com tudo?
Janaina, a primeira diretora da DIEI, me
conheceu por intermédio do grupo de estudo da professora Mônica Pinazza, me faz o convite para fazer parte do quadro da DIEI.
Aceito se. for para auxiliar na formação das
DIPEDs. Em 2017... Janaína sai no começo de janeiro, e a professora Yara Matiolli assume o cargo de diretora da DIEI (já havia sido por 8 anos).
Recebe do secretário Alexandre Schneider a
incumbência de continuar com os Indicadores de Qualidade (aliás, decisão que todas as pessoas da equipe da DIEI tinham e continuam a ter).
Chamamos todos os participantes do documento, bem
como as assessoras que participaram da escrita. Em 2018 e 2019 Professora Bruna Ribeiro, por quase três anos, além de nos ajudar a pensar sobre o Currículo da Cidade: Educação Infantil coordenou um Grupo de Trabalho que iniciou uma discussão sobre as diferentes formas de avaliar e a serviço de quê e do quê estão e que se desdobrou numa discussão acerca da importância da escuta infantil.
Dois fenômenos que nos acham a atenção: o esverdeamento e a
ausência de responsáveis/familiares no momento da aplicação.
Sem ainda termos uma resposta para isto...
Em 2020... A pandemia surge, final de março...
Planos modificados, novo “normal” e o que fica?
Procuramos diferentes e diversas possibilidades de
fazermos...
E, uma sensação de grandes esforços e nem sempre
grandes reconhecimentos por tais esforços. Em 2021... Teremos Indicadores de Qualidade?
Antes desta resposta, a pergunta que não me sai
da cabeça: o que estamos entendendo como Indicadores neste momento?
Como uma análise do que realizamos (ou
deixamos de realizar) em 2019/2020 podem nos ajudar para pensarmos em 2021? Sim, muitas questões, muitas mudanças... Em 12/04 em uma reunião com os Diretores das DIPEDs defendo que não há sentido em aplicar os Indicadores neste momento;
Em 14/04 em reunião com as formadoras das DIPEDs entendo
que o grupo compreende, que assim como a carta de intenção tinha razão de ser, os Indicadores (adaptados e colocados no contexto presente da Unidade também teria sentido);
Redigimos juntos o e-mail que receberam e atendendo aos
pedidos das formadoras, pensamos em usar esta live para esclarecer o processo... E? Algumas DREs disseram que algumas Unidades já aplicariam os Indicadores em 16/04 (recomendamos escutar e saber como fizeram)
Se tomamos a decisão: não haverá aplicação, como
ficariam estas Unidades?
Agora se tomamos a decisão: haverá aplicação,
como ficam as Unidades que não veem sentido neste momento de fazer tal movimento? Decisão: Cada Unidade, dentro do seu contexto, decidirá ao longo deste primeiro semestre como se dará este momento (de aplicação e escrita do Plano de Ação); Ouso, até em dizer, que se a Unidade não vir sentido, e escrever uma justificativa robusta, do porquê não realizar a aplicação, pode ser um interessante movimento reflexivo para a Rede e para a Unidade; Agora que compreendemos como INEGOCIÁVEL que necessitamos de um instrumento avaliativo, precisamos pensar o que fizemos, e que não é um instrumento burocrático exigido pela SME, e sim um instrumento para a UNIDADE compreender seus caminhos trilhados para a tomada consciente de decisões. Proposta Diálogo entre todos os profissionais da Unidade Educacional; Leitura e reflexão sobre os questionamentos das Dimensões para elencar a pertinência de cada um para este momento; Ampliação dos questionamentos acrescentando as propostas remotas (propostas para as famílias / responsáveis / crianças; propostas de formação nos horários coletivos; as propostas de Reuniões Pedagógicas; Buscar formas de aplicação. Aproveitar o próprio questionário de mapeamento utilizado pela UE e acrescentar as perguntas selecionadas das respectivas Dimensões. Sugestões de aplicação Vídeos explicativos sobre o que é o Instrumento Indicadores de Qualidade. Utilização de Formulários Google; Utilização de questionários escritos para quem não têm acesso à internet; Reuniões remotas; Atendimento às famílias / responsáveis em pequenos grupos seguindo os Protocolos de Saúde; Ligações Telefônicas; Grupos de WhatsApp; E outras sugestões que a UE vier a pensar. Provocações... A ausência familiar já era um grande problema antes mesmo da pandemia...
Alegava-se que as famílias não conheciam a UE,
independente do contexto pandêmico, mesmo antes das matrículas iniciais em 2021;
Será que a pandemia gerou problemas que impedem
repensarmos os Indicadores? Ou só lançou mais luzes num problema que já existia?