Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
KINDLE
PROFESSOR DE MATEMÁTICAS
UNIVERSIDADE DE CINCINNATI
Geometria Analítica
Plana e no Espaço
Resumo da teoria
345 problemas resolvidos
910 problemas propostos
Tradução
de
WASHINGTON SYLVIO FONSECA
ENGENHEIRO
1971
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Prefácio
J. H. K.
Cincinnati, Ohio.
Sumário
1. Coordenadas retangulares.................................................... 11
2. Equação e lugar geométrico ............................................. 28
3. Linha reta............................................................................. 42
4. Circunferência ..................................................................... 61
5 . Seções cônicas — parábola................................................ 76
6. Elipse .................................................................................. 83
7. Hipérbole ............................................................................. 95
8. Transformação de coordenadas........................................ 106
9. Coordenadas polares.......................................................... 117
10. Tangentes e normais ......................................................... 133
11. Curvas planas de grau superior ao segundo e transcen
dentes .................................................................................. 148
72. Introdução à Geometria Analítica no espaço.................. 166
13. Plano ................................................................................... 184
14. Linha reta no espaço.......................................................... 197
75. Superfícies ............................................................................ 210
16. Outros sistemas de coordenadas ....................................... 230
COORDENADAS RETANGULARES
(♦) De Rcnatua Cartwiu», forma latiniaada do nome de René Descartes, criador da Geo
metria Analítica. (N. do T.)
12 GEOMETRIA ANALÍTICA
Fig. 2
Anàlogamente, obtemos
,, _ Vi + rVi
y 1+r
xx + x2 yi + 2/2
r = 1 e x >
2 2
. W2 -
tga = ——---------
1 + m2 mi
Demonstração:
02 = a + 0i ou
a = 02 - 0X.
tga = tg(02 - 00 =
= tg 02 - tg 0i = m2 - THj
1 + tg 02 tg 0x 1 + m2 mi ’
Xi yi 1
xt yt 1
xt y» 1
- Xiyi- Xi yt - xt yi).
PROBLEMAS RESOLVIDOS
Solução.
BC = V (- 11 + 8)2 + (3 + 2)2 - V 34
3. (a) Provar que os pontos A (7, 5), B (2, 3) e C (6, — 7) são vértices de
um triângulo retângulo.
(ò) Calcular a área dêsse triângulo.
Solução.
Solução.
AB = V (5 + 3)2 + (2 + 2)2 = 4 V~5 BC = V (9 - 5)2 + (4 - 2)2 =
7 x - y - 25 = 0. (1)
3x - 4y = 0. (2)
Pi? 2
PPz ” 3
7 + |(-3)
xi +rxz 3/1 + ryz -3
x =• = 3
1 +r 1 +r 4
PiP 2
r “ PPt “ 3•
18 GEOMETRIA ANALÍTICA
Xi + rxz % + ( 3)3
1+' “ l+(-f)
Solução.
PiP 2
PP, 1
Como PiP e PP2 são lidos em sentidos opostos sôbre a reta, a razão r é nega
tiva.
___ 31 4- rxz
1+r ' l + (-f)
v _ Vl + TV2 . ,_4
1 +r ‘
!+(-?)
Solução.
-5,
-1+|X7
5^
Vi - 3 ’
gf,l±2X9, 7
1+2
-1+2X7, 13
1+2 3
Solução.
AB £ AC £
BC “2 r “ CB ” ~ 2
2 + (-f)(-4)
* “---------------- i------ -8
!+(-?)
-2 + (-|)l
v- l + (“f)
Solução.
Consideremos a mediana APDt sendo D o ponto médio
As coordenadas de D são X3 yi + yz
A razão — — é dada.
Então,
zi +
X1 +
»i + 2. 2
yi + 2/2 4- 2/3
yy =---------1+2
- -------
O ponto procurado é
=bp
T PD= PE PF 1
12. Determinar a declividade mea inclinação 0 das retas que passam pelos
seguintes pares de pontos:
COORDENADAS RETANGULARES 21
Solução.
m = tg 0 - yi
X2 — Xi
10-4
0 = arctg 00 = 90°
-11 + 11 0
6-6
-o 0 = arctg 0 = 0o.
14-8 6
Solução.
q _4 1
Coeficiente angular de A B = —------ = — —.
3+3 3
i _ 4 j
Coeficiente angular de AC — -------- —------ •
6+3 3
14. Por meio de coeficientes angulares, provar que os pontos A (8, 6), B (4, 8)
e C (2,4) são vértices de um triângulo retângulo.
Solução.
8 — 6 1
Coeficiente angular de AB = j---- — = — —
4 — 8
Coeficiente angular de BC = — — = 2.
m2 — mi
tg 45° —
1 + wii 9
5 4-2 7 2-5 £ 2 +2 4
mAB WBC ” 4 _ 2 m°A “ 4 + 3 ” 7
2 4-3 5 2
7 4
mAB - mcA 5 7 29
tg A t A - 24° 43, 1'.
1 4- mABmcA l+fx| 63
3 7
msc ~ mAB 2 5 29
tgB
1 4- m,BC mAB ■ l+(-l) 7 ’ TT’
5
f-(-l)
1
mcA — m,BC 29
tg c —
1 + mcAmBC V C -86’3,3'.
Verificação: A 4- B 4- C 180.
17. Calcular a área do triângulo, cujos vértices são (2,3), (5,7), (—3, 4).
Solução. (V. Fig. 21).
2 3
, 1 5 7
A “ 2 - 3 4
2 3
coordenadas retangulares 23
- 2 X 1 - 5 X 7 - 2 X 5 - (- 2) (- 2)]
- y (- 132) - - 66.
PROBLEMAS PROPOSTOS
11. Demonstrar que a soma dos quadrados das distâncias de um ponto qual
quer P (x, y) a dois vértices opostos de um retângulo qualquer é igual à soma
dos quadrados de suas distâncias aos outros dois vértices. Tomar para vérti
ces (0,0), (0, b), (a, b) e (a, 0).
12. Determinar o ponto distante 10 unidades de (-3,6), com abscissa igual
a 3.
Resp.: (3, -2), (3,14).
13. Determinar as coordenadas do ponto P (x, y) que divide o segmento
D p
Pi (®1,2/1), Pz (x2,2/2) na razão = r.
COORDENADAS RETANGULARES 25
3
(c) Pi(-2,3), P2 (3, —2), r-y (/) Pi(2,- 5), Pz (6, 3), r -
4
/ 3> 32 \) ’
( / “ 47 ’ 11
C’ ( 7 )\
Resp.: a. ^2,yJ, b. f
J í 14 13 \ , 7 26
( 7 ' “ 11
7 )•
(10,7);
(а) (5,7), (1, -3), (-5,1); (c) (3,6), (-5,2), (7, -6);
(б) (2, -1), (6,7), (-4, -3); (d) (7,4), (3, -6), (-5,2);
(e) (-3,1) (2,4), (6,-2).
30. Pela determinação dos ângulos internos, provar que os seguintes tri
ângulos são isósceles. Verificar pela determinação dos comprimentos dos lados*.
(a) (2,4), (5,1) e (6,5) Resp.: 59*2,2', 61" 55,6', 59*2,2'.
(5) (8,2), (3,8) e (-2,2) Resp.: 50*11,7', 79*36,6', 50*11,7'.
(c) (3,2), (5,-4) e (1,-2) Resp.: 45», 45», 90».
(d) (1,5), (5,-1) e (9,6). Resp.: 63» 26', 63» 26', 53» 8'.
31. A declividade de uma reta que passa por A (3,2) é 3/4. Localizar dois
pontos dessa reta, situados a 5 unidades de A.
Resp.: (7,5), (-1,-1).
COORDENADAS RETANGULARES 27
32. O ângulo formado pela reta que passa por (—4, 5) e (3, y) com a que
passa por (—2,4) e (9,1) mede 135°. Calcular o valor de y. Resp.: y — 9.
33. A reta L2 faz um ângulo de 60° com a reta Li, cujo coeficiente angular
é 1. Calcular o coeficiente angular de L2*
Resp.: —(2 4- V^ã).
34. Calcular a declividade de uma reta que faz um ângulo de 45° com a que
paBsa por (2, — 1) e (5,3).
Resp.: mi « — 7.
35. Achar a equação da reta que passa pelo ponto (2, 5), formando um ân
gulo de 45° com a reta x — 3y + 6 — 0.
Resp.: 2x — y 4 1 ■» 0.
Fig. 23 Fig. 24
X 2 9/4 3 4 5 6
X 0 1 li li 2 2i 2i 3 4 5 -1 -2 -3 -4
Quando x tende para o valor 2 pela esquerda, y tende para o infinito negativo.
Quando x tende para o valor 2 pela direita, y cresce indefinidamente. Os dois
ramos da curva se aproximam indefinidamente da reta x —2, tangenciando a reta
em ± 00. A reta x — 2 — 0 é uma assíntota vertical da curva.
Resolvendo-a em relação a x
pela fórmula da equação do segun
do grau, obtemos
- 1 ± V 1 + 16y2
2y
A assíntota horizontal é y =■ 0.
X 0 1 2 3 4 -1 -2 -3 -4
y CO 8 4 8/3 2 -8 -4 -8/3 -2
A equação (2) representa uma linha reta, cujas interseções com os eixos são
(—2,0) e (0,2).
Do gráfico (fig. 28) deduzimos as soluções (— 4, — 2) e (2, 4).
Solução Algébrica. De (2) tiramos y = x 4- 2.
Substituindo em (1), vem x(x 4- 2) = 8 ou x2 4- 2x — 8 — 0.
Fatorando, (x 4-4) (x — 2) = 0. Donde x — — 4 e z ■ 2.
Como y =« x 4* 2, temos y = — 2 para x = — 4 e y — 4 para x — 2.
34 GEOMETRIA ANALÍTICA
Fig. 29
Solução. Cada uma das curvas é simétrica em relação aos dois eixos e à
origem.
Resolvendo (1) em relação a y, obtém-se y — ± v 100 — 4x2. Portanto,
x não pode admitir valor algum maior que 5 nem menor que — 5.
X 0 ±i ±2 ±3 ±4 ±5
X ±V12 ±4 ±5 ±6
y 0 ±6 ±10,8 ±14,7
Para a reta 4?/ — 3 «■ 0, que está situada entre as retas dadas, a razão é .
3
Para a reta 2y 4- 15 ■» 0, que se encontra abaixo das retas dadas, a razão é ——.
3
11. Deduzir a equação do lugar geométrico de um ponto móvel P(x,y),
que se mantém.eqüidistante dos pontos A(— 2, 3) e B(3, —1).
Solução.
PA - PB, ou V(x + 2)2 + (V -3)» - V(x-3)2 + (y + l)2.
Elevando ao quadrado e simplificando, obtemos lOx — 8y 4- 3 — 0. Esta é
a equação da mediatriz do segmento que liga os dois pontos.
A declividade da reta que passa pelos pontos (xi, yi) e (xz, yi) é igual a ——— •
®2 —
а. O coeficiente angular da reta determinada por (— 4,5) e (xt y) é 2/3.
Então, í ----- ■■ —. Simplificando^ vem 2x — 3y + 23 — 0.
X 4-4------3
5. A declividade ou coeficiente angular da reta determinada por (3, — 1)
e (0, 6) é igual ao coeficiente angular da reta que passa por (0,6) e (x, y).
Então, -5-Í-L » V . Simplificando, vem 7x + 3y — 18 — 0.
0-3 x-0
Coeficiente angular da reta que passa por (2, 3) e (— 5,0) — coeficiente an
gular da reta que passa por (xt y) e ( — 4,1).
Então, 3 ~~-9. — y 1- . Simplificando, vem 3x — 7y 4- 19 —0.
2 4~ 5 x 4" 4
14. Um ponto P(xt y) se desloca de tal modo que sua distância a C(2, — 1) é
sempre igual a 5. Determinar a equação do lugar geométrico descrito.
Solução. A distância PC - 5 ou V (x — 2)2 + (y 4- l)2 - 5.
Elevando ao quadrado e simplificando, resulta x2 4- y2 — 4x4- 2y 20,
que é a equação procurada.
O lugar geométrico é uma circunferência com centro em (2, — 1) e raio igual a 5.
15. Um ponto P (x, y) se move de modo que a soma dos quadrados de suas
distâncias a A(0,0) e B(2, — 4) é sempre igual a 20. Deduzir a equação do lugar
geométrico descrito.
Solução.
(PÃj2 + (PB)2 - 20 ou z2 + y1 + [(z - 2)2 + (y + 4)2] = 20.
Simplificando, vem 3? + y* — 2z + 4y ■» 0. Ê esta a equação de uma cir-
cunferência com o diâmetro AB.
16. Um ponto P(x, y) se move de modo que a soma de suas distâncias aos
eixos coordenados é igual ao quadrado de sua distância à origem. Determinar a
equação do lugar gerado pelo ponto.
Solução. Distância de P (x, y) ao eixo dos y 4- distância ao eixo dos x —
quadrado da distância a (0,0).
Temos, pois, x 4- y ■■ ®2 4- y2 ou x2 4- y1 — x — y - 0. Esta é a equação
de uma circunferência de centro ( —, — e raio •
\ 2 2 / 2
17. O ponto P (x, y) se mòve de modo que a razão de sua distância à reta
y — 4 _ 0 para sua distância ao ponto (3,2) é igual a 1. Determinar a equação
do lugar geométrico.
Solução.
Distância de P(x, y) a y - 4 « 0 _ ~ ________ 4 — y________ __
Distância de P(x, y) a (3,2) ou (x - 3)2 4- (y - 2)2 "
19. Deduzir a equação do lugar geométrico de um ponto móvel P (xf y), cuja
distância ao ponto F (3, 2) é sempre igual a sua distância ao eixo dos y.
Solução.
PF - x, ou y/(x - 3)2 + (y — 2)2 - x, ou x2 — 6x + 9 + t/2 — 4y + 4 = x2.
Simplificando, resulta y2 — 4y — §x + 13 = 0, que é a equação de uma
parábola.
20. Um ponto P (x, y) se desloca de tal modo que a diferença de suas dis
tâncias a Fi (1, 4) e F2 (1, — 4) é sempre igual a 6. Instituir a equação de seu lugar
geométrico.
Solução.
PFi - PF2 - 6, ou V(x - l)2 + (y -4)2 - V/(x-l)2 + (» + 4)2 = 6.
Transpondo um dos radicais para o segundo membro, vem
V(x- l)2 + (y- 4)2 = 6 + v/(z — l)2 + (y + 4)2.
Elevando ao quadrado,
x2 - 2x + 1 + y2 - 8y + 16 = 36 + 12 V (z - l)2 + (y + 4)2 +
+ x2 - 2x + 1 + y2 + 8y + 16.
Simplificando, vem
4!/ + 9 = - 3 V (z - l)2 + (2/ + 4)2.
Elevando ao quadrado,
16//2 + 72y + 81 = 9z2 - 18x + 9 + 9i/2 + 72t/ + 144.
Simplificando: 9x2 — 7y2 — 18s + 72 = 0, equação de uma hipérbole.
PROBLEMAS PROPOSTOS
14. x2 + y2 + 4x - fry + 17 = 0
15. 2x2 + y2 - 2y2i + x2i - 54 - 17i = 0
16. y(x + 2) (x - 4) - 8 = 0
17. x2 + xy - 2y2 — 3x 4- 3t/ = 0
18. (x2 - y) - yi = (5 - 2x) + 3 (1 - x)i.
Fazer a representação gráfica dos seguintes pares de equações simultâneas e
determinar as respectivas soluções. Verificar os resultados, pela resolução al-
gébrica.
19. y = x2, x — y + 2 = 0. Resp.: (2,4), (- 1,1).
20. iy - x2 = 0,
x2y + 4y — 8 = 0. Resp.: (2, 1), (— 2, 1); as outras são ima
ginárias.
21. x2 + y2 - 20 = 0,
y2 - 2x - 12 = 0. Resp.: (2, ±4), (— 4, ± 2).
22. y2 - 2x - 5 = 0,
3i2 - 2y2 - 1 = 0. Resp.: (2,7, ± 3,2), (- 1,4, ± 1,5).
23. y2 - 4x - 9 = 0,
x2 + 2y - 6 = 0. Resp.: (-2,1), (-2,1) (4, -5), (0,3).
24. 2x2 + y2 - 6 = 0,
x2 — y2 — 4 = 0. Resp.: Imaginárias.
25. 2x2 - 5xy + 2y2 = 0,
x2 + y2 - 5 = 0. Resp.-. (2, 1) (- 2, - 1), (1,2), (-1,-2)
26. x2 - y2 + x - y = 0,
x2 - 2xy - 3x + Qy = 0. Resp.: (3, - 4), (-2/3, - 1/3), (3,3), (0,0).
LINHA RETA
5. Determinar a equação da reta que passa pelos pontos (—2, — 3) e (4, 2).
y 4-3 _ -3-2
z4-2 " -2 -4 ou 5z — 6y — 8 — 0.
— 4- — “ !• (Forma segmentária).
a b
46 GEOMETRIA ANALÍTICA
m — m' ou
A Bf
Se forem perpendiculares, teremos: m —------ - ou B~ A’
m
ou AA’ 4- BBf « 0.
11. Determinar a equação da reta que passa pelo ponto Pi (2, — 3) e é para
lela à reta que passa pelos pontos A (4, 1) e B ( — 2, 2).
solução. Retas paralelas têm declividades iguais. Seja P (te, y) um outro
ponto da reta que passa por (2, — 3). Da condição de paralelismo concluímos:
Declividade da reta PPi — declividade da reta AB.
LINHA RETA 47
Designemos por P (xr y) outro ponto qualquer da reta pedida, que passa por
3^
(— 2, 3) e tem coeficiente angular Podemos, pois, escrever:
2
y _ 3 „ _ JL (x + 2). Simplificando, obtemos 3x + 2y - 0.
4+2 3
Declividade do segmento = ■——— = —• Temos portanto: coeficiente an-
7 + 1 4
4
guiar da mediatriz ---------- •
3
Seja (x, y) Um ponto qualquer da mediatriz, agora definida pelo ponto (3, 1)
14. Escrever a equação da reta que passa pelo ponto (2, — 3) com incli
nação de 60°.
Solução. Seja (xt y) um ponto qualquer da reta, cujo coeficiente angular
é tg 60° = Vã. Então a equação pedida é y + 3 — s/ 3 (x — 2). Simplifican
do, teremos Vã x — y — 3 — 2 Vã = 0.
1 . 4 . 2b2 nÂ
Soluções.
ou V 3x 4- y " 10 - 0.
ou x — V3y 4- 12 - 0.
ou x 4- >/~3y 4-8 = 0.
20. Reduzir cada uma das equações dadas à forma normal e determinar
p e w.
(a) y/bx 4- y— 9 = 0. (c) x 4- y 4- 8 = 0. (e) Ay — 7 — 0.
(b) 3x - 4y -6 -0. (d) 12x - by - 0. (/) x 4- 5 - 0.
p = 0, cü = 157°23
4 7 7 n ,7^
-— y —- = 0, ou y — =• 0, e cos o? - 0, sen o? = 1, p = —, o? = 90°
4 4 4 4
1 5
—j x 4- “ 0, ou — x — 5 = 0, e cos w = — 1, sen = 0, p — 5,w — 180°
21. Achar a equação das retas que passam por (4, - 2)ea uma distância (p)
da origem igual a 2 unidades.
Solução. A equação da Jamilia de retas que passam pelo ponto (4, — 2)
com declividade m é
y 4- 2 = m (x — 4), ou mx — y — (4m 4- 2) — 0.
A forma normal de mx — y — (4m4- 2) ■■ 0, é
znx — y — (4m 4- 2)
± Vã?+i
LINHA RETA 51
4m 4~ 2
Então p — — 2 ou (4m + 2)2 — 4(m2 + 1). Resolvendo, obte-
± V»l2+ 1
mos: m — 0, ——•
o
4
As equações pedidas são y 4- 2 — 0 e y + 2 = —— (x — 4) ou 4x 4- 3y —
o
- 10 - 0.
22. Calcular a distância d da (a) reta 8x 4- 151/ — 24 = 0 ao ponto (— 2, — 3),
(ò) reta 6x — 8y 4- 5 “ 0 ao ponto (— 1, 7).
Soluções.
а. A forma normal da equação é
&c 4- 15y - 24 _ Q nn 8x + 15y - 24 _ Q
+ V 82 + 152 " 17
, 8(— 2) + 15 (— 3) — 24 - 85 , „
d —-------- -------—------ --------- — —yj— — 5. Como d e negativo, o pon
- 6* ~ 8y + 5— - 0 ou 6* ~ 8y + 5 - 0.
- V62 + (-8)2 - 10
, 6 ( — 1) - 8x7 + 5 -57 ,„ „
d ■■ —1------ _ iQ------------ « io~ " 5,7. Como d é positivo, o ponto
(Li) 3x - 4y 4- 8 - 0
e (La) 5x - 12y - 15 = 0.
J 3/ -4/4-8
*----------- ^5-------- ’
5x’ 4-12/ - 15
* " 13
h + k - 15
de (ã, k) a Lz é dz " <2
LINHA RETA 53
7ft + 17fc + 65 .
de (h, k) a La é di “
- V338
As três distâncias são negativas, pôsto que o ponto e a origem estão do mesmo
lado de cada reta. Então, di — dz — dz.
~ j j 7ã — fc 4-11 h 4- k — 15 o. .... ,
Como di — c?2, ------------7=— —--------- 7=----- • Simplificando, 3h 4- k -16.
-5V2 V2
„ . , 7h - k 4- 11 7h 4- 17 k 4- 65 o. .
Como di — da, ----------- 7=— —--------------- 7=------ Simplificando,
-5 Vã -13V2
4h - 7k - 13.
Fig. 36
27. Dado o triângulo A(— 2, 1), B(5, 4), C(2, — 3), determinar o compri
mento da altura traçada do vértice A e a área do triângulo.
Solução. (V. Fig. 36).
Equação de BC: ou 7x - 3y - 23 - 0.
x —í o —z
vx. XA . J ™ xz A 7(— 2) — 3 X 1 — 23 - 40
Distância de BC até A —-------- .----- =-------- — —7=-
V49 4-9 V58
Famílias de retas
28. Determinar a equação da família de retas
(a) cuja declividade é — 4.
(ò) que passam por (4, 1),
(c) cuja ordenada à origem é 7,
(d) cuja abscissa à origem é 5,
(e) que apresentam soma de coordenadas & origem igual a 8,
(/) cuja ordenada & origem é o dôbro da abscissa à origem,
(g) que têm uma das coordenadas à origem igual ao dôbro da outra,
em valor absoluto.
Soluções. Em cada caso, consideremos k uma constante arbitrária ou parâ
metro da família de retas.
a. Seja k a ordenada à origem da família de retas de coeficiente an
gular igual a — 4.
De y — mx 4- b, tiramos a equação pedida: y = —4j?4-fcou4x + ?/—Zc=»O.
b. Seja k a declividade do sistema de retas que passam pelo ponto (4, 1)
Operando a devida substituição em y — yi — m(x — a?i), obteremos a equa
ção pedida:
y — 1 = k(x — 4) ou kx — y 4* 1 — 4fc = 0.
c. Seja k o coeficiente angular da família de retas, cuja ordenada à origem
é 7. De y=mx -\-b, tiramos a equação pedida: y=kx 4- 7 ou kx- y 4-7 = 0.
d. Seja k o coeficiente angular do sistema de retas com abscissa à origem 5.
De y — y\ = m (x — xi), deduzimos a equação pedida:
y — 0 = k(x — 5) ou kx — y — 5fc = 0.
e. Seja k a abscissa à origem da família de retas. Logo, a ordenada à
origem é 8 — k.
x y
= 1, tiramos a equação procurada: 4" Q » = 1 ou
K 0 — rC
(8 - k)x + ky - 8fc 4- fc2 = 0.
t k
/. Seja k & ordenada à origem. Logo, y = abscissa à origem.
- k - 0.
donde — ~r t 7712 = 4.
2
2 4- fc
A declividade de tôdà reta dêsse sistema é e a declividade da reta
5 4-3/c
pedida é l/4<
GEOMETRIA ANALÍTICA
PROBLEMAS PROPOSTOS
7. Determinar a equação da reta que passa pelo ponto (2, 3), de modo que
a abscissa à origem seja o dôbro da ordenada à origem.
Resp.: x + 2y — 8 — 0.
Resp.: Ki-7; Kt ~ - y •
12. Achar as equações das retas que passam por (1, — 6), sabendo que o
produto das coordenadas à origem de cada reta é 1.
Resp.: 9x 4- y — 3 — 0, 4x 4- y 4- 2 — 0.
16. Reduzir cada uma das equações das retas dadas à forma normal. De
terminar p e w.
58 GEOMETRIA ANALÍTICA
(a), x — 3y + 6 — 0.
Resp.-.------~ y------ 0, p - 3 V 1°. w -108°26'
V10 V10 V10 5
(&). 2z + 3y - 10 = 0.
(c) . 3x + 4y - 5 - 0.
3 4
Resp.: — s + v y — 1=0, p = 1, a? = 53°8'
5 5
(d) . 5x + 12y - 0.
Resp.: x + -j|- y = 0, p - 0, cü = 67°23'
(e) . x+j/-V2=0.
26. Determinar duas paralelas a 8a; — 15j/ 4-34 — 0, que fiquem a uma
distância de (— 2, 3) igual a 3 (valor absoluto).
Resp.: 8x - 15y 4-112 = 0, 8x - 15t/ 4-10-0.
ii Vlõ
Resp.: h “----- &----- ; S = 33 unid. área.
29. Para cada uma das seguintes equações de reta, calcular o valor de Kt
de modo que a condição correspondente seja satisfeita.
(a) (2 4- K)x — (3 — K)y 4- 4K 4-14 — 0; passa pelo ponto (2, 3).
Resp.: K — — 1.
60 GEOMETRIA ANALÍTICA
CIRCUNFERÊNCIA
2 _ D2 + g2 - 4F
ou
ponto ( - T' - 4 )
O centro está situado no e o raio
r - y + -4F.
62 GEOMETRIA ANALÍTICA
o ponto
PROBLEMAS RESOLVIDOS
-y, e r = y V D2 + Ê2 - 4f -
3 V10
V 9 4- 25 4- 56 =
2
Então,
A equação pedida é
x2 + í/2 - 7x + 5y - 14 - 0.
Li : 2x - 3y + 21 <0,
Z/2 : 3x “ 2y = 0,
Lj : 2x 4- 3y + 9 = 0.
2h - 3fc + 21 3h -2k - 6
3 ,— > ou h — k + 3 = 0.
- V"Í3 V 13
Para a bissetriz (2):
2h + 3fc + 9 2h - 3k + 21
■ ,— > ou 6Zc — 12 = 0.
- V~L3 - V 13
r. i 2(-l)+3X2+9 13
Então, k = 2, /i - - 1 e r = --------- -—-=----------- = —-= — v 13.
V 13 V 13
Substituindo em (x — h)2 + (y — k)2 = r2, obtemos
(x + l)2 + (y — 2)2 = 13 ou x2 4- y2 + 2x - 4y - 8.
3( — 4) + 4X2 - 16 20 — 4
5 5
1300
A equação
49
ou
13. Deduzir a equação do lugar geométrico dos vértices dos ângulos retos de
todos os triângulos retângulos, cuja hipotenusa comum é o segmento que liga oe
pontos (0, b) e (a, ò).
Solução. Seja (x, y) o vértice de qualquer um dos ângulos retos. Como
os dois catetos são perpendiculares, a declividade de um dêles deve ser o inverso
da declividade do outro, com o sinal tiocado. Temos, pois,
y— b 1 _ x —a *
x — 0 y — b y —b
x —a
Simplificando, obtemos (y — ò)2 -■ — x(x — a) ou x2 4- y2 — — 2by 4“
4- b2 — 0 (uma circunferência).
14. Calcular o comprimento da tangente tirada pelo ponto Pi (®i, yi) à
circunferência (x — h)2 + (y — fc)2 — r2.
Solução. Da Fig. 43 tiramos
I2 - "Pie2 - r2,
CIRCUNFERÊNCIA 67
15. Dejinição. O lugar geométrico dos pontos, pelos quais se podem traçar
tangentes iguais a duas circunferências, é uma linha rcia chamada eixo radical (*).
Deduzir a equação do eixo radical das circunferências.
x2 4- y2 4- dix .4- e\y 4- Ji = ü
ou x2 4- y2 4- d2x 4- e2y 4- fa = 0.
Solução. Seja P' ($', y') um ponto qualquer do eixo radical.
Temos, então,
h - V x'2 4- y'2 4- dxx' 4- eiy' 4- h
17. Achar as equações das circunferências que passam pelos pontos A(l, 2) e
B(3, 4) e são tangentes à reta 3x 4- y — 3 = 0.
(♦) Demonstra-se em geometria que, se várias secantes forem traçadas de um ponto P a uma
circunferência C, o produto dos dois segmentos determinados em cada secante pelo ponto P e pelos
pontos de interseção com a circunferência é constante. Dá-se ao produto constante o nome de
potência do ponto P em relação à circunferência C. Daí:
Outra definição — Eixo radical é o lugar geométrico dos pontos de igual potência em re
ação a duas circunferências dadas. (N. do T.).
68 GEOMETRIA ANALÍTICA
Temos então
ã +fc +4 = 7à - fc + 4
V2 5 VT
ou
h — 3k — 8 = 0 e 3h + k + 6 — 0,
que são as equações das bissetrizes dos
ângulos das duas retas. Como o centro
deve pertencer a 4x + 3y — 2 = 0, temos
4h + 3k — 2 = 0. Resolvendo simul
tâneamente esta equação e h — 3k — 8 =
— 0, obtemos h = 2, k = —2. (V. Fig. 46).
2-2 + 4
Portanto, = 2vz2,
2
Fig. 46
70 GEOMETRIA ANALÍTICA
PROBLEMAS PROPOSTOS
1. Achar a equação da circunferência
(а) cujo centro é (3, — 1) e o raio, 5.
Resp.: x2 4- 2/2 — 6x 4- 2y — 15 = 0.
(б) cujo centro é (0, 5) e o raio, 5.
Resp.: x2 4- y2 — lOy = 0.
(c) cujo centro é ( — 4, 2) e o diâmetro, 8.
Resp.: x2 4- y2 4- 8x — 4y 4- 4 — 0.
(d) cujo centro é (4, — 1) e passa pelo ponto (— 1, 3
Resp.: x2 4- y2 — 8x 4- 2y — 24 - 0.
(e) que tem como diâmetro o segmento que liga os pontos ( — 3, 5)
e (7,—3).
Resp.: x2 4- y2 — 4x — 2y — 36 - 0.
(/) cujo centro é (-4 3) e tangente ao eixo dos y.
Resp.: x2 4- 2/2 4- 8x — 6y 4- 9 0.
(g) cujo centro é (3, — 4) e passa pela origem.
Resp.: x2 4- y2 — 6x 4- - 0.
(h) cujo centro é a origem e corta o eixo dos x em 6.
Resp.: x2 4- 2/2 — 36 — 0.
(í) tangente aos eixos, de centro no primeiro quadrante e r = 8.
Resp.: x2 + y2 — 16x — 16y 4-64 — 0.
(j) que passa pela origem, tendo raio — 10 e abscissa do centro — 6.
Resp.: x2 + y2 + 12x — 16g — 0.
x2 4- y2 4- 12x 4- 16g = 0.
2. Determinar o centro e o raio de cada uma das circunferências dadas por
suas equações. Declarar se a circunferência é real, um ponto ou imaginária.
Empregar a fórmula e verificar, completando o quadrado.
(а) x2 4- y2 - 8x 4- 10y -12 = 0.
Resp.: (4, — 5), r = \/53, real.
(c) X2 4- y2 — 8x — 7y - 0.
72 GEOMETRIA ANALÍTICA
(d) x2 + y2 - 0.
Resp.: (0, 0\ r = 0, um ponto.
20. Provar que o lugar geométrico gerado por um ponto tal que a soma dos
quadrados de suas distâncias a duas perpendiculares a\x 4- òiy 4- ci “ 0 e “
— «iy 4- C2 — 0 é igual a uma constante K2 é uma circunferência.
21. Escrever a equação do lugar descrito por um ponto tal que a soma dos
quadrados de suas distâncias a ( — 2, — 5) e (3, 4) é igual a 70. Se fôr uma cir
cunferência, determinar o centro e o raio.
34
2
22. Escrever a equação do lugar geométrico descrito por um ponto, cuja
distância a (2, — 1) está para sua distância a (— 3, 4) na razão de 2/3. Se fôr
uma circunferência, determinar o centro e o raio.
Resp.: x2 4- y2 - 12x 4- 10y - 11 - 0. Centro (6, - 5) r - 6^/^”
34. Achar as equações dos eixos radicais das três circunferências dadas,
tomadas aos pares. Determinar também o centro radical.
$2 4- y2 4- 12$ 4- 11 = 0, x2 4- y2 - 4x - 21 = 0, e x2 4- y2 - 4x 4- lôy 4-
4- 43 = 0.
Resp.: $4-2 = 0, x — y — 2 = 0, y 4-4 = 0. Centro (— 2, — 4).
35. Determinar as equações da circunferência que passa pelo ponto (— 2, 2)
e pelos pontos de interseção das circunferências
x2 4- y2 4- 3$ — 2y - 4 = 0 e x2 4- y2 — 2$ — y - 6 = 0.
Resp.: 5$2 4- 5j/2 — 7y — 26 = 0.
36. Achar a equação da circunferência que passa pelo ponto (3, 1) e passa
pelas interseções das circunferências.
x2 4- y2 — x ~ y — 2 = 0 e x2 4- y2 4- 4x — 4y — 8 = 0.
Resp.: 3$2 4- 3y2 - 13$ 4- 3y 4- 6 = 0.
37. Determinar a equação da circunferência que passa pelos pontos de in
terseção das circunferências $2 4- y2 — 6$ + 2j/ 4- 4 = 0, x2 + y2 + 2x — 4y —
— 6 = 0 e tem centro na reta y = $.
Resp.: 7$2 4- 7y2 - 10$ - 10y - 12 - 0.
Capítulo 5
PF
Consideremos um ponto qualquer P(x, y), tal que PM ~e ~ L
PROBLEMAS RESOLVIDOS
2_
e a equação da diretriz, x
3 *
Para conhecer o comprimento da corda focal mínima devemos determinar
2 4 4 8
y para x — — • Obtemos y = -r-. O comprimento pedido é igual a 2 X -r- =
3 3 3 3
16
Elevando ao quadrado e simplificando, resulta x2 4—— y 0.
3
E - - 4.
10. Deduzir a equação da parábola, cujo latus rectum liga os pontos (3, 5) e
(3, - 3).
Solução. Utilizemos a equação (y — k)2 = ± 4a (z — h).
Como o comprimento do latus rectum é 8, temos 4a = 8; logo, (y — k)2 —
- ± 8 (x - h).
Para determinar (h, k), podemos escrever: (5 — k)2 — ± 8 (3 — h) e
(— 3 — k)2 — ± 8 (3 — /i), pôsto que os pontos (3, 5) e (3, — 3) pertencem à
curva (v. Fig. 52). Resolvendo êste par de equações, vemos que a (h, k) corres
pondem os pontos (1, 1) e (5, 1).
As equações pedidas são
(1) (y - l)2 = 8 (x - 1) ou y2 - 2y - 8x + 9 = 0.
e (2) (y - l)2 = - 8 (x - 5) ou y2 - 2y + 8x - 39 = 0.
504 / 359\
17 \ 1 119/'
SEÇÕES CÔNICAS — PARABOLA 81
PROBLEMAS PROPOSTOS
1. Determinar as coordenadas do foco, o comprimento da corda focal mí
nima e a equação da diretriz das parábolas dadas por suas equações. Fazer os
gráficos.
(a) y2 = 6x.
Resp.: (3/2, 0), 6, x + 3/2 = 0.
(b) x2 8y
Resp.: (0,2), 8, y + 2 - 0.
(c) 3y2 =■ - 4x
Resp.: (-1/3,0), 4/3, x - 1/3 = 0.
2. Deduzir a equação de cada uma das seguintes parábolas:
(a) Foco em (3, 0) e diretriz x 4- 3 = 0.
Resp.: y2 — 12x = 0.
(ò) Foco em (0, 6); a diretriz é o eixo dos x.
Resp.: x2 — \2y 4- 36 = 0.
(c) Vértice na origem, eixo sôbre o eixo dos x e passa pelo ponto (— 3, 6).
Resp.: y2 =■ — 12a;.
3. Achar a equação do lugar geométrico de um ponto que se desloca de mo
do que sua distância ao ponto (— 2, 3) é igual à sua distância à reta x 4- 6 — 0.
Resp.: y2 — Qy — 8® — 23 = 0.
4. Instituir a equação da parábola de foco em (— 2, — 1), cujo latus rectum
une os pontos (— 2,2) e (—2, 4).
Resp.: y2 — 2y — 6x — 20 = 0, y2 4- 2y 4- 6a; 4- 4 - 0.
5. Formar a equação da parábola de vértice V( — 2, 3) e foco F (1, 3).
Resp.: y2 — 6y — 12a; — 15 — 0.
6. Reduzir cada uma das seguintes equações de parábola à forma típica e
determinar: (a) as coordenadas do vértice, (ò) as coordenadas do foco, (c) o
comprimento da corda focal mínima e (d) a equação da diretriz.
(1) y2 - 4y 4- 6a; - 8 - 0.
Resp.: a. (2,2), b. (1/2,2), c. 6, d. x - 7/2 - 0.
(2) 3a;2 - 9a; - 5y - 2 ~ 0
82 GEOMETRIA ANALÍTICA
ELIPSE
F' P + PF = 2a,
cx — a2 = — a y/ (x — c)2 + (y — O)2.
ou
b2 x2 + a2y2 = a2b2.
b2 a2
c _ y/a2 — b2
A excentricidade é o valor da razão:
a a 9
donde c = ae.
a
e x----------- 0.
e
. o a
y+ — =0 e y------ = 0.
e e
2b2
Seu comprimento é dado por ------- .
a
(s ~ A)2 (y — fc)2 =
a2 ò2
ou
- A)2 (y - fc)2 _
ò2 a2
se o eixo maior fôr parale
lo ao eixo dos y. Em qual
quer dos dois casos, a forma
geral da equação da elipse é:
Ax* + By2 + Dx + Ey + F=0,
desde que A e B concordem
em sinal.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
e = . C - Va2 - b2 - 2a/7.
a 4
, a
x - ±— ou
e
O comprimento da corda focal pedida é 2ò2/a — 72/8 = 9.
2. Deduzir a equação da elipse que tem centro na origem, um dos focos em
(0, 3) e medida do semi-eixo maior igual a 5.
Solução. Dados: c — 3 e a — 5. Por conseguinte,
6 - Va* - c* - <25-9 - 4.
x* y* x‘ y
Utilizando a forma típica 4—ã- - 1, obtém-se a equação — 4-
o lo 2o
86 GEOMETRIA ANALÍTICA
3. Achar a equação da elipse que tem centro na origem, eixo maior sôbre
o eixo dos x e passa pelos pontos (4, 3) e (6, 2).
x2 y2
Solução. Tomemos a forma típica 4* = 1. Substituindo x e y
completando-se o quadrado.
. (V + V = i
36 16
Solução. Façamos o eixo dos x passar pela base do arco, com a origem no
®2 y2
meio (Fig. 69). A forma típica da equação será então ■—g" + = Assim,
a - 75, b = 46.
88 GEOMETRIA ANALÍTICA
y* - 8 X 225 e y — 30 V 2 metros.
10. Achar a equação da elipse de centro (1,2) e foco (6,2), sendo (4,6) um
de seus pontos.
Solução. Empreguemos a equação
c c 2
« = — = — -y-; logo c = 4. Temos também b2 = a2 — c2 = 36 — 16 =20.
A equação pedida é:
(£+1/ + (xLD2- i
9C
36 * on
20 *•
ELIPSE
13. Determinar o lugar geométrico dos pontos P (x, y)t tais que o produto
dos coeficientes angulares das retas que os ligam a (3, — 2) e a (— 2, 1) é — 6.
Solução.
é uma elipse.
14. Determinar a equação da elipse de focos (0,±4), que passa por 3^.
Solução.
144
25b2 + a2 = 1.
3 5
Solução. Façamos y' = y-!/ ou y = — y' e x = x' (Fig. 61). Teremos
16. Achar a equação da elipse que passa por (—6, 4), (-8, 1), (2, — 4) e
(8, — 3) e tem eixos paralelos aos eixos coordenados.
Solução. Consideremos a Fig. 62. Em x2 4- By2 + Cx + Dy + E = 0,
substituamos x e y pelas coordenadas dos quatro pontos:
16B - 6C +4D + E = - 36,
B - 8C + D + E = - 64,
16B 4- 2C - 4D 4- E = - 4,.
9B 4- 8C - 3D 4- E = - 64.
A resolução déste sistema fornece B = 4, C = — 4, D = - 8 e £ = — 92.
A equação pedida é, pois,
x2 4- 4?/2 — 4x — Sy — 92 = 0 ou
C* ~2)2 . (y - j)2
= 1.
100 25
17. Determinar a equação do
lugar geométrico dos centros das
circunferências tangentes às cir
cunferências x2 4- y2 « 1 e x24-
4- y2 - 4z - 21 = 0.
Solução. Sejam (x0 y0) as
coordenadas do centro (Fig. 63).
As circunferências dadas têm raios
1 e 5, respectivamente.
3x2 + 4y2 — Qx — 9 = 0 ou . *) + ) = 1.
4 3
O centro desta elipse é (1, 0).
18. Os segmentoB que ligam um ponto qualquer de uma elipse aos focos
denominam-se raios vetôres. Determinar as equações dos suportes dos raios
vetôres da elipse 3z2 + 4t/2 — 48 no ponto (2, 3).
X2
Solução. Escrevamos a equação assim: — + — 1. Então, temos
lo 12
c = ± \/16 - 12 = ± 2.
Os focos são (± 2, 0). A equação do suporte do raio vetor que une (2, 0)
a (2, 3) é x — 2 = 0; a do suporte do raio vetor que liga (— 2, 0) a (2, 3) é
y - 0 - 4+Y + 2) ou 3x - 4y + 6 - 0.
PROBLEMAS PROPOSTOS
1. Para cada uma das elipses dadas determinar: (a) o comprimento do semi-
-eixo maior, (ò) o comprimento do semi-eixo menor, (c) as coordenadas dos focos,
(d) a excentricidade.
X2
=1. Resp.-. (o) 13, (ft) 12, (c) (± 5,0) (d)
(1) 169 4-1 - 144
(3) 225z* + 289j/‘ - 65 025 Resp.-. (a) 17, (6) 15, (c) (± 8,0), (d) -yy.
2. Cada uma das elipses consideradas abaixo está numa posição caracterís
tica e tem centro na origem. Determinar a equação da curva, para as condições
de cada caso.
92 GEOMETRIA ANALÍTICA
5 x2 2
(5) Focos (± 5, 0); excentricidade - —. Resp.: - 1.
8 o4 ov
10. Achar a equação da elipse com centro em (3, 1), vértice (3, — 2) e
e = 1/3.
2 2
Resp.: ~3)- + fy-~ 1 ■ = 1 ou 9x* + 8y* - Mx-l(iy + 17=0.
o y
11. Achar a equação da elipse que tem um dos focos em (—1, — 1), dire-
*v^2*
triz x = 0 e e = •
2
fíesp.: x2 4- 2y2 4- 4x 4- 4y + 4 = 0.
14. Um arco tem forma de semi-elipse, tendo como vão o eixo maior. Se
ó vão medir 80 metros e a altura 30 metros, qual a altura do arco em um ponto
a 15 metros do eixo menor?
16. Achar a equação da elipse de focos (± 8, 0), que passa por (8, 18/5).
. y2
Resp.:
100 36
18. Achar as equações dos raios vetores traçados ao ponto (1, — 1) da elipse
®2 4- 5j/2 - 2® 4- 20j/ 4- 16 - 0.
Resp.: x — 2y — 3 «■ 0, ® 4" 2y 4" 1 — 0.
94 GEOMETRIA ANALÍTICA
19. Estabelecer a equação da elipse que passa pelos pontos (0, 1), (1, — 1),
(2, 2), (4, 0) e cujos eixos são paralelos aos eixos coordenados.
flesp.: 13a?2 + 23?/2 - 51x - 191/ - 4 = 0.
HIPÉRBOLE
PROBLEMAS RESOLVIDOS
x2 y2
Solução. Escrevamos a equação dada sob a forma —------ — = 1.
ío y
Vemos que a = 4, b = 3 e c = \/16 4- 9 = 5.
As coordenadas à origem são (± 4, 0) e os focos são (± 5, 0). (Ver Fig. 66).
c
Para valor da excentricidade temos e = -j- e as equações das dire
a
trizes são x = ± —
e
2b_2 18 9_
O latus reclum (corda focal mínima) mede
a 4 2
3. Determinar a equação da
hipérbole de eixos paralelos aos
eixos coordenados e centro na
origem, cuja corda focal mínima
mede 18 e a distância entre os
focos é igual a 12.
Solução. Latus rectum =
2b2
= — = 18 e 2c = 12. Portanto,
a
b2 = 9a e c — 6. Como b2 = c2 — Fig. 66
— a2 = 36 — a2, resulta 9a = 36 — a2 ou a2 + 9a — 36 = 0.
Resolvendo, temos (a — 3) (a 4- 12) — 0; donde a\ = 3 e a^ = — 12. Rejei
tamos a2 = — 12.
Solução. Dados: c = 3 e b — —
Temos, então
a2 = c2 _ ò2 = 9 _ 11
4 4
11/4 25/4
ou
100 y2 - 44x2 = 275.
16 12
ou
3a;2 - 4J/2 = 48.
Temos então
4x- 3y + 11\ / 4x + 3y + 5 \ 144
( - 55
- ; \ -
- 55 ) ~ 25
Simplificando, vem
16a;2 - 9j/2 + 64o; + 18y - 89 - 0
ou
(i±A)2 _ (y - *)* „ x
9 16
que é a equação de uma hipérbole, cujas assíntotas são as retas dadas.
100 ÔÉOMÈTRÍA ANALÍTICA
7. Um ponto (x, y) se desloca de tal modo que sua distância ao ponto (0, 4)
Sé conserva igual a 4/3 de sua distância à reta 4y — 9 » 0. Determinar a equa
ção do lugat.
x2 y2 b b 4
As assíntotas de -5- — — 1 são y = ± — x. Temos, pois, — = -r-.
a2 b2 a a ò
2 (y-k}2
Substituindo em (. .) _ " 1, obtemos
b2
(£±±)2 _ O — i)2 = i
36 16
10. Determinar (a) o centro, (ò) os vértices, (c) os focos, (d) as equações
das assíntotas e (e) fazer um esbôço da hipérbole cuja equação c 9x2 — 16,v2 —
- l&c - 64?/ - 199 = 0.
11. Escrever a equação da hipérbole que passa pelo ponto (4, 6) e cujas
assíntotas são y — =b V 3 x.
x2 v2
Solução. As assíntotas da hipérbole — ” 1 são dadas por
b
y =± — x.
a
y % -^ + 4-
Alternando, —r~ = ± — ou -i- - 4- = 0 e 0.
b a a b a b
X2 y2
-se que as equações das assíntotas de ---- = 1 podem ser determinadas
pérboles.
Solução. y ~ X V ~ = 3.
x +2 x — 4
Simplificando, obtemos
3a;2 - y2 4- &y - Qx - 29 - 0,
que é a equação de uma hipérbole.
bole 64o;2 — 36z/2 — 2 304 aos focos é igual à medida do eixo transverso. Tais
distâncias são os raios vetores do ponto.
x2
58
3
PROBLEMAS PROPOSTOS
Resp., _ (^±1 )2 = !.
10. Achar as coordenadas (a) do centro, (ò) dos focos, (c) dos vértices e esta"
belecer (d) as equações das assíntotas da hipérbole 9x2 — 16z/2 — 36z — 32?/ —
- 124» = 0.
Resp.: a. (2, - 1); b. (7, - 1), (- 3, - 1); c. (6,-1), (- 2, - 1);
d. y + 1 = ± (x - 2).
13. Achar a equação de uma hipérbole, sabendo que o centro é (0, 0), um
dos vértices é (3, 0) e a equação de uma das assíntotas é 2x — 3?/ = 0.
15. Determinar os pontos de interseção das hipérboles dadas por suas equa
ções e traçar as curvas:
x2 - 2y2 4- x + Sy - 8 - 0,
3x2 - 4y2 + 3x 4- 16y -18-0.
Resp.: (1,1), (1,3), (-2,1), (-2,3).
9x2 — 16t/2 = 144 aos focos é igual ao comprimento do eixo transverso. Essas
distâncias são os raios vetores do ponto.
Capítulo 8
TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS
Consideremos o ângulo
X'0X, segundo o qual os
eixos giraram, e designemo-lo
por 0. Seja ainda P um
ponto qualquer do plano, de
coordenadas (x, y), quando
referidas aos primitivos eixos,
e (x', y'), referidas aos novos
eixos. Determinemos x e y
em função de x', y' e 0:
x = OM = ON - MN
= x' cos 0 — y' sen 0
e
y = MP = MM' + M’P = NNr + M'P
= xf sen 0 + y’ cos 0.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
Desenvolvendo e simplificando,
surge a equação da curva referida aos
novos eixos:
2x'2 4- 3J/'2 = 18.
Completando o quadrado,
3x2 - 4z/2 4- 4- 24?/ = 135
transforma-se em
3 (x2 4- 2x 4- 1) - 4 (y2 - Gy 4- 9) = 102
ou
3 (x 4- l)2 - 4 (y - 3)2 = 102.
Solução.
3/ y
x — x' cos 45° — y' sen 45° = —j=-
V 2
e
íc' 4— u'
y = x' sen 45° 4- y' cos 45° = —•
Temos, pois,
7(x' cos B — y' sen B)2 — 6 y/ 3 (x’ cos B — yf sen B)
(x' sen B + y' cos B) 4- 13 (x' sen B + y' cos B)2 = 16.
Para eliminar o têrmo em x'yf, façamos seu coeficiente igual a zero e resol
vamos a equação obtida em relação a B.
Substituindo,
Df ,envolvendo e simplifican
do, a equação reduz-se a
4z"2 + y"2 = 4,
correspondente a uma elipse com
os eixos sôbre os eixos dos x" e
dos y", com o centro na nova ori
gem, cujo semi-eixo maior mede 2
e o semi-eixo menor mede 1. (V.
Fig. 75).
A EQUAÇÃO GERAL Ax2 + Bxy +
+ Cy2 + Dx 4- Ey + F = 0, ex Fig. 75
ceto em casos particulares, representa uma cônica.
Pode-se demonstrar que para
B2 - 4AC < 0, a curva é uma elipse,
B2 - 4AC = 0, a curva é uma parábola,
B2 - 4AC > 0, a curva é uma hipérbole,
TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS 111
Nos casos particulares a que nos referimos, o lugar geométrico pode apre
sentar-se como duas retas, como um ponto ou ser imaginário.
OU
3 (x - 2)4 + 4 (y + - 0-
3_
logo, cos 2 0 =
5 '
3_ 2
Como cos 20 = 2 cos2 0 — 1 = cos2 0 = , cos 0 = —7= e sen 0 =
5 ’ 5 V 5 VZ5‘
2x' + y
V =
Substituindo, vem
Então,
x" 4- y"
X/^2
Simplificando, a equação final será x”2 — y"2 — 16, isto é, uma hipérbole
eqüilátera ou retangular. (Fig. 77).
11. Determinar a equação da cônica que passa pelos cinco pontos seguin
tes: (1, 1), (2,3), (3, - 1), (- 3, 2), (- 2, - 1).
xy - 5y2 4- x + Sy 4- 13 + k (12x2 +
4- 7xy + y2 -5x-4y - 77) = 0.
PROBLEMAS PROPOSTOS
Resp.: x2 — 2x — 6y ** 0. Parábola.
4
7. Fazer com os eixos coordenados uma rotação correspondente ao arctg —
e simplificar a equação
Resp.: x2 — 4y = 0.
9. Achar a equação da cônica que passa pelos pontos (5, 2), (1,-2) (—1 1)
(2,5) e (-1, -2).
10. Achar a equação da cônica que passa pelos pontos (1, 1), (-1 2)
(0, -2), (-2, - 1), (3, -3).
116 GEOMETRIA ANALÍTICA
11. Determinar a equação da cônica que passa pelos pontos (4, 1), (2, 2),
(3, - 2), (4, - 1), (1, - 3).
12. Determinar a equação da cônica que passa pelos pontos (1,6), (— 3, — 2),
(-5,0), (3,4), (0, 10).
COORDENADAS POLARES
PROBLEMAS RESOLVIDOS
36 + 64 - 96 - 2 y/13.
COORDENADAS POLARES 119
= V3,
<»u
r cos 0 = >/ 3.
120 GEOMETRIA ANALÍTICA
9. Uma reta passa pelo ponto (4, 30°) e faz um ângulo de 150° com eixo
polar. Determinar sua equação.
Solução. Seja (r, 0) um ponto qualquer da reta (Fig. 87). Temos então
O A = r cos (0 — 60°) = 4 sen 60° ou r cos (0 — 60°) = 2 a/ 3.
10. Determinar a equação da reta que passa pelo ponto (4,120°) e é normal
ao segmento que une (4, 120°) ao pólo (0, 0).
Solução. Seja (r, 0) um ponto qualquer da reta (Fig. 88). A reta L é per-
pendicular ao segmento d. Ora, d = r cos (0 — 120°) — 4; logo, a equação de L
é r cos (0 — 120°) = 4. A equação r cos (0 — 120°) = 4 é a forma polar corres-
pondente à forma normal da equação da reta em coordenadas cartesianas orto-
gonais, sendo p = 4 e w = 120°.
Se a reta fixa D'D fôsse paralela ao eixo polar, a equação tomaria a forma
ep
r ~ 1 ± sen 0.
+ »■ (* - ?r+v) -
Simplificando, vem
x2 4- y2 - x® 4 ou x2 4- y2 = x 4- 4.
y/ x* + y*
Simplificando, vem
y/ x* 4- y2 - ~7 y= ou y/ x2 4- y2 (V x2 4- y2 - 2y - 1) = 0.
vx24-y2—2y
Então, 2 sen2 — 0
0 =“ sen — ou / sen 0 — 1 \) ” 0.
0 12
sen —
0 0 10 0
Para sen — 0, temos 0 - 0o; para sen — — temos — — 30° e — 150°,
), (i
Portanto, as coordenadas dos pontoB de interseção são (0, 0®
(}■ ”"•)
COORDENADAS POLARES 123
Elevando ao quadrado,
a4 4- 2a2r2 + r4 — 4a2r2 cos20 — a4.
Simplificando,
= 2a sen 0.
COS 0
0° 30° 60° 90° 120° 150° 180° 210° 240° 270° 300° 330° 360°
1 e
1 r 00 14,9 4 2 1,3 1,1 1 1,1 1,3 2 4 14,9 00
B 0° 30“ 60° 90° 120° 150° 180° 210° 240° 270° 300o 330o
0 20 cos 2 0. r
0 0 1 ±3
45° 90° 0 0
26. Determinar o lugar geométrico dos pontos, cujos raios vetores sejam
propõrcionais aos respectivos ângulos vetoriais.
Fig. 97 Fig. 98
Teremos então r' — 5 [1 + cos (90° + 0')] ■■ 5 (1 — sen 0'), uma vez que
cos (90° + 0') - — sen 0'.
PROBLEMAS PROPOSTOS
(2,30o), (-3,30o), (5,750), (3, 210°), (2, t/2), (- 2, 270”), (- 4, 300°), (-3,-
-ôt/6), (4,0o), (0,300), (o,60o).
4. Escrever a equação polar da reta que passa pelo ponto (4, 120®) e é per
pendicular a OX.
5. Escrever a equação polar da reta que passa pelo ponto (3, — 30°) e é
paralela a OX.
Resp.: 2r sen 0 4-3 = 0.
6. Escrever a equação polar da reta que passa por (2, 120°) e pelo pólo.
Resp.: 0 =
7. Determinar a equação polar da reta que passa por (4, 2t/3) e é perpen
dicular ao segmento que liga a origem a êsse ponto.
8. Achar a equação polar da reta que passa pelo ponto (3, 0o) e forma um
ângulo de 3t/4 com a reta inicial. Determinar r para 0 = — rr/4 e justificar a
resposta.
9. Achar a equação da reta que passa por (4, 20°) e forma um ângulo de
140° com o eixo polar.
Resp.: r — 5.
r2 - 4r cos (tf - ~ 12 = °-
18. Provar que a equação da circunferência que passa pelo pólo e pelos
pontos (a, 0o) e (b, 90°) é:
r — a cos 6 + b sen ü.
é a equação de uma cônica com foco no pólo e diretriz perpendicular ao eixo polar,
situada a p unidades à esquerda do pólo. Se a diretriz estivesse situada a p uni
dades à direita do pólo, a equação Beria
____ ep___
r
1 + e cos 0
Provar que a equação polar da cônica com foco no pólo e diretriz paralela
ao eixo polar, situada a p unidades dêle, é
1 ± e sen 0
sendo o sinal positivo, quando a diretiiz se situa acima do eixo polar, e negativo,
quando se situa abaixo.
21. Determinar a natureza de cada uma das seguintes cônicas, que têm um
dos focos no pólo, Calcular e e dizer a posição da diretriz em relação ao eixo
polar, e bem como sua distância ao pólo.
D cos 0 — sen 0
Resp': r = 2 cos2 0-3 sen2 0
31. Passando para o sistema polar a equação cartesiana de uma reta, dada
em função das coordenadas de dois pontos, provar que a equação da reta que
passa por (rb 0 i) e fa, 0 2) é:
(X - 4)* y2 _ 9
Resp.: r
25 9 5 — 4 cos 0 cos
3
37. Resp. 4x2 — 5y2 4- 18y — 9 = 0.
2 4~ 3 sen 0
r — l + costf,
Sugestão*. Empregar a lei dOfl co-senos e considerar a soma dos raios vetôres
Igual a 2a.
Resp.*. r2 (1 — e 2 cos19) — ò2.
132 GEOMETRIA ANALÍTICA
TANGENTES E NORMAIS
(1) *i24-t/i2 = r2
e
(2) (x1+A)24-(3/i4-fc)2=r2
ou
xL2 + 2hxt + A2 + 3/i2 + + fc2 = r2.
Subtraindo (1) e (2), obtemos
2ãxi 4~ A2 4“ 2fc?/i 4" A2 = 0
ou
k (2yi + k) = - h (2xj 4- A).
2x | h
Donde = -- t—0 limite deqta expressão, quando A e fc
h 2yi 4" fc
tendem para zero, é: — -“-1 ou m = ■íi.
2yi 3/1’
y - vi - - (x - xi)-
Vi
Eliminando o denominador,
ViV - y? - - xix + x,’
ou
xix + ya = *? + Vi* - r*.
A equação da normal é:
V ~ Vi = (x - x,)
x»
ou
xiy - yix - XiVi - XiUi = 0.
TANGENTES E NORMAIS 135
PROBLEMAS RESOLVIDOS
<» £+$-■•
m
W
+ +
. toi +b2 fe)2 _!
" 1
ou
a2yiy - a2y\ - — b2 xix + b2 x\.
a2yi
O coeficiente angular da normal é e sua equação é:
b2xi
a2yix - b2xiy — (a2 — b2)xiyi.
.. 4a 2a
“ ,m 2yi + k ~ yi
Como y\ — 4axi, etta equação pode ser escrita assim yiy = 2a (x 4- xi).
Solução. Substituindo as
variáveis pelas coordenadas dos
pontos Pi (xi, 2/1) e Q (xi +h, yi+k)
e resolvendo em relação a k/hf te
mos (Fig. 103):
fc _ _ 2/1 + k
e lim A.
h xi h
_ _ lim _ _ 2L.
*1 X1
A equação da tangente é, em
conseqüência,
Donde a seguinte
ST
— = — cotg 0 = —
2/1
(l^X
Solução. Empreguemos a fórmula m = — r9 do coeficiente an-
ò2i/i
guiar da tangente. Substituindo pelas coordenadas do ponto dado, obtemos
16X2 8 VT
m " 9 (4 V 5/3) " 15 ’
3 a/ 5
O coeficiente angular da normal é .—-—•
8
Substituindo, vem
(1) 4 (X! + h)2 + 4 (xi 4- h) (yi + k) + (yi 4- k)2 - 9 - 0
e
(2) 4xx2 4- 4xi2/i 4- 3/i2 — 9 = 0.
Outro Método, A equação original pode ser escrita assim: (2x 4- y)2 — 9=0.
Fatorando, obtemos (2x 4- y 4- 3) (2x 4- y — 3) = 0, que corresponde a duas
retas paralelas de coeficiente angular igual a — 2.
Substituindo, obtemos
k
Desenvolvendo e resolvendo em relação a -r-f obtemos
n
4k 2xi -f- h k 9*i
e lim — - -— m.
9h 2yi 4- k A 4j/i
(3. 3v/5>l1 a 27 9W
A declividade em 1 é m — ,—
10
Substituindo,
d) (1/1 + k)’ - 2 (*i + A)»
ou
yi* + 2kyi + k2 - 2*i» + 6*i2 h + 6*iA2 + 2h»
e
(2) l/i2 - 2*i’.
fc 12 1
No ponto (2, 4), m - lim t " - 3. A declividade da normal é —x-
n 4 ó
y - 4 - - -y- (x - 2) ou x + 3y - 14.
A equação da normal é:
y + 1 - (x - 2) ou 13® - 3y - 29 = 0.
O
Quando as retas são tangentes à curva, as raízes de (3) deverão ser iguais,
isto é, o discriminante deve ser nulo. Portanto,
4a4 m2k2 — 4 (b2 + a2m2) (a2k2 — a2b2) = 0 ou fc2 = a2m2 + ò2,
e ________
k = ± y/a2m2 + b2.
y = mx ± \/a2m2 + b2.
25
Re3ol vendo, vem 16fc2 = 625, k = ± —• Portanto, as equações pedidas
3x + 8t/ ± 50 = 0.
14. Determinar as equações das retas que passam pelo ponto (—2, — 1)
e são tangentes à elipse 5a;2 + y2 — 5.
b2x
a 2m
y*
16. Achar a equação do suporte do diâmetro da elipse, — + — — 1 que
b2x
Solução, y =»------ x—, temos para equação do suporte do diâmetro da
am
cônica:
y = — t- ou 4® + 3y — 0.
9 X 3-
(*) A exemplo da circunferência, cada diâmetro podería ser definido pelo segmento que A curva
intercepta no lugar geométrico dos pontos médios de uma família de cordas paralelas. Cada fa-
)mília fica definida pela inclinaç&o (ou coeficiente angular) comum a todos os membros (N. de T.
TANGENTES E NORMAIS 143
3x - y - 4"+4(-T-í/-t) = 0 ou 2z “ 9y ~ 5 “
gular da reta2x — 3y — 5
PROBLEMAS PROPOSTOS
k = 3t2i 4- 4x}
Resp.: lim
h 2yi
Resp.: 2x 4- y — 4 = 0; 2x 4- y 4- 4 = 0.
19. Achar as equações das retas que passam pelo ponto (5, 6) e são tan
gentes à parábola y2 = 4x.
Resp.: x — y 4- 1 = 0; x — 5y 4- 25 = 0.
25. Achar as equações das tangentes à elipse 5x2 + 7y2 — 35, perpendi
culares à reta 3x + 4y — 12 = 0.
26. Achar as equações das tangentes à hipérbole 16x2 — 9y2 — 144, para
lelas à reta 4x — y — 14 — 0.
Resp.: y — 4x ±8 V 2.
Resp.: 9x + 6y = 2.
Resp.: b = — am2.
Besp.: 3x + 25y ■« 0.
Besp.: y ■■ 6.
Resp.: x 4- 12y — 0.
Besp.: 7x + 15j/ + 7 - 0.
Resp,: y — x.
Capítulo 11
PROBLEMAS RESOLVIDOS
1 2 6
X 1,5 2,5
314 4,5 | 5 1 5,5 |
2. Representar gràficamente
a curva x2y — 2x2 — 16y = 0.
X 0 ±i ±2 ±3 | ±4 ±5 ±6 ±7 ±8 ±°°
0 -0,13 -0,67 -2,6 | ±°° 5,6 3,6 3,0 2,7 1
y 2
(♦) Diz-se, neste caso, que a funçfio representada pela curva é descontínua para x - ± 4‘
mas é contínua para todos os demais valores de x. A funçfio é definida nos «intervalos abertos:
- « < x < - 4, — 4 < x < + 4 e + 4 < x < + ®. (N. do T.).
150 GEOMETRIA ANALÍTICA
A curva passa pela origem e é simétrica em relação à origem (Fig. 112). Alguns
valores de x e y figuram no quadro abaixo.
Esta curva pode também ser traçada pelo método da adição de ordenadas.
- 2x ± V%r2 - 8x2 4- 4
y “ 2
- — Z±\/l —
CURVAS PLANAS 151
y — sen x.
0
51-
X 7T « laív
H-
± T ± 2 ir
-H
-H
-H
-H
-H
±T
1
£ l«
5 lw
7T ■JT
“lí
1
H-
±2 T
H-
0
-H
-H
X ±6" ±7T
*7
6. Representar gràficamente
a função y « sen 3x.
X 0 T 7T T 2tt 5r ir
6 3 2 3 6
sen 0 1 0 -1 0 1 0
3z
7. Traçar o gráfico de y = tg x.
O período da função é t.
X 7T T T T ir T T
2 4 6 0 4 3 2
6
X 0 ±T
H-
±1 ±1
3 2
sec x 1 2 CO -2 -1
9. Traçar o gráfico de y =
= sen x 4- sen 3x. Empregar o
método da adição de ordenadas.
ir 7T ir 2ir 57T
X 0 7T
6 3 2 3 6
sen 3x 0 1 0 -1 0 1 0
sen 3x -1 0 1 0 -1 0
A curva não é simétrica em relação a qualquer dos eixos nem à origem (Fig.
119). Para valores negativos de xf quando x cresce em valor absoluto, a curva
aproxima-se do semi-eixo dos x negativo sem o atingir. O eixo dos x é, pois,
uma assíntota.
0 1 2 -1 —2 -3
x 1 1 ”4 1
1! i 0,04 1 0,008
y I 5 25 0,2 • 0,0016 |
CURVAS PLANAS 1Õ5
X -3 | —2 -1 -0,5 0 0,5 1 | 2 1
X 0 ±0,5 ±1 ±1,5 ±2
X 0,1 0,5 1 2 3 4 5 10
Solução. Para y — 0,
loge (z2 —9) = 0 ou z2—9 = 1, don
de x = ± V10. A curva não cor
ta o eixo dos y.
Para | x | < 3, y é imagi
nário. Para | x | > y/10, y é
positivo. Para 3 < | x | < V10,
y é negativo. As retas x — ± 3
são assíntotas.
A curva é simétrica em
relação ao eixo dos y. Veja-se
a Fig. 123.
Solução.
t ±1/4 ±1/2 ±1 ±2 ±3 ±4
x ±1/2 ±1 ±2 ±4 ±6 ±8
y ±8 ±4 ±2 ±1 ±2/3 ±1/2
Se eliminarmos o parâmetro
t, obteremos a equação cartesiana
da curva: xy — 4. Esta é a equa
ção de uma hipérbole eqüilátera ou
retangular, cujas assíntotas são os
eixos coordenados.
í2
16. Traçar a curva, cujas equações paramétricas são x « ~2> y~
4 *
Solução.
t -3 -2 -1 0 1 2 3
(2®)8 - a2)8.
ti
De y — — ou 4y = t8, obtemos
(4y)2 - (í8)2.
t -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2
X -4 -3 -2 -1 0 1 2 3
y 5 0 -3 -4 -3 0 5 12
y — 4 sen 0.
CURVAS PLANAS 159
Solução.
0 & 30° 60® 90o 120o 150 180o 210® 240® 270o 300o 330» 360o
Considera-se usualmente g
igual a 32 pés/seg2; x e y são ex
pressos em pés; t, em segundos.
x - 72 í,
y = 96 t - 16t2.
t 0 í 2 3 4 5 6
2 at2 2 aí3
•-ê+v y~ê+r
2at2 2a
Se escrevermos x — -2a -
t2 + 1 t2+l ’
verificaremos que, quando o valor absoluto de t
cresce indefinidamente, x tende para o valor 2a,
mas o valor absoluto de y também cresce inde
finidamente. Por conseguinte, x — 2a é uma as
síntota vertical.
t 0 ±i ±2 ±3 ±4
Solução.
Para 0 — 0, temos x = 0 e y
e 0° 30° 60° 90® 120o 150° 180® 210o 240o 270o 300o 330» 360o
X 0 0,02a 0,18a 0,57a 1,2a 2,1a ra 4,2a 5,1a 5,7a 6,1a 6,3a 2ira
y/ 2ay — y2 ,
esen0
a
162 GEOMETRIA ANALÍTICA
x2 + 3xy + 3í/2 — ax « 0.
PROBLEMAS PROPOSTOS
x2 — 4
1. (y2 — 4) x - 91/ - 0. 9. V “ ®2 - 3x - 4
2. y = (x + 1) (x + 2) (x - 2).
2 X -r 4
3. y2 = (x 4- 1) (x 4- 2) (x - 2). 10. V ~ z2 + 2z - 8 ‘
8. x2 + 2xy - 4 4- y2 = 0.
32. y - log. (3 + «)
55. x2 —2xy 4-2y2=2a2,x-2a cos t. Resp.: x - 2a cos tty**a (cos l±sen t).
t tá2
54. x2y+b2y-a2x = 0>x=bcot%—- Resp.: x = b cotg—, y = —sen t.
x* y*
56. x =- a sec 0, y — b tg 0. Re»p.-. >•
3am 3am2
59. X 1 + m3 ’ 1 4- m3 Resp.: x3 4- y3 — 3 axy.
61. Que inclinação deve ser dada ao_tubo de um canhão para atingir um
alvo sôbre o solo à distância de 7 500 y/ 3 jardas, se a velocidade na bôcada
arma é de 1 200 pés/seg? Qual a duração de trajeto? (Notas: 1 jarda — 3 pés;
g — 32 pés/seg2).
Resp.: 30°; 37,5 seg.
Traçar a curva de cada uma das equações paramétricas dos Problemas 63-70.
x ,
cos a = — y ,
cos p„ = — 2 >
cos y = —
P P P
ou
x n y
cos a = ■ ..........= cos p = , =,
\/x2 + y2 + z2 y/x2 + y2 + z2
z
cosy =
Vx2 + y2 + z2
j/2 - 1/1
cos/3 =
y/(x2 - X1)2 + (y2 - yi)2 + (z2 - zi)2
z2 — Zl
cos 7 —
y/(x2 — X1)2 + (y2 — 1/1)2 + (z2 — Z1)2
Fig. 134
P2i + P22 ~ d2
cos 6 =
2 Pi P2
Ora,
P21 = ÍC21 + 2/2l + Z21, P22 = X22 + y22 + Z22
e
d2 = (x2 — Xi)2 + (y2 — yò2 + (z2 — zi)2.
®1 *^2 .
Mas, — = cosai, — = cos a2, etc.
Pi P2
Portanto,
cos 6 = cos «i cos a2 + cos /8i cos 02 + cos 71 cos 72.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
1. Marcar em um gráfico os pontos A (6, 2, 3) e B (8, — 2, 4); calcular as
distâncias de cada um dêles à origem e aos eixos.
Solução.
Zi
____________ -6-0____________ -6
V(- 6 - 0)2 4- (2 - 0)2 4- (3 - 0)2 7
GEOMETRIA ANALÍTICA NO ESPAÇO 171
donde a — 149°.
D 1 . AP BP CP 2
tal que PD^PF PE 1 “ r*
Z2 + 3:3 y2 4~ 2/3 32 + ^3 \
( 2 2 2 /
AP 2
Então, as coordenadas do ponto P, que divide AD na razão r = -pg- — —,
são
( 3?2 + 3?3 \
X1 r\ 2 ) xi +12 4* 33 ,
x =“ ---------1—- ----------- ------------ x-------- - E, analogamente,
1 Tr 0
Solução.
cos
6
cos 7 - y , 7 - 31°.
5 5 Q 3 - 6
cos «j - ——- --------- —zzz, cos p - ■ ■ -z:, cos 7 - —= •
<25 4- 9 4-36 <70 <70 <70
3 3.4 1
COS «1 “ - — — , CO8 Pi — — , COS 71 — —— •
V9 + 16 + 1 a/26 a/26 V26
Temos, pois,
3
\/77 ’
Co-senos diretores de BC —
<6* xA)'
Co-senos diretores de AC =
-2 + 3 1 - 8 - 1 _ 15 .
cos A — —zzz A - 45’44,7'.
<77 <T <77 <6 <77 <6 <462'
cobB--4=----- Á + —Ã 0 + -^=--4=-_B-55’16,9'.
<77 <41 <77 <77 <41 <3157
2
COB C " --- — + 0 + —4 C - 78°58,4'.
<41 <6* a/41
A+ B + C - 180°.
3 VQ V77
S = ------ - —-— sen 45°44,7' = 23,1 unid. de área.
11. Achar a equação do lugar geométrico dos pontos que distam r unidades
do ponto (zo, 3/o, «o).
Solução.
V(x - Xo)2 + (y - yo)2 + (z - zo)2 - r
ou
(x - Xo)2 4- (y - yo)2 4- (z - «o)2 - r2.
x2 + y2 4- z2 + dx + ey + jz + g = 0.
x2 4- y2 4- z2 — 4x 4- 4j/ — 6z 4- 8 — 0.
x2 4- y2 4- z2 - 6z 4- 4y — 8z = 7.
x2 - 6x 4- 9 4- y2 4- 4y 4- 4 4- z2 - 8z 4- 16 = 36
ou
(x - 3)2 4- (3/ 4- 2)2 4- (Z - 4)2 = 36.
Comparando com
Temos então,
3z2 '+ 3t/2 4- 3z2 4- 12x — 22y 4- 24z + 7 = 0, equação de uma esfera de centro em
. „ 11 2V7Õ
(-2, y, - 4) eraio r = —- -----
VC* + 4)2 + (y - 2)2 + (z- 2)2 - V(.X - 2)2 + (j/ + l)2 + (z - 3)2.
OU
V(X2 - 8x + 16 + y2 + z2 - 6 + Vx2 + 8x + 16 + y2 + z1.
4x 4- 9 - — 3 y/x2 4- 8x 4- 16 4- y2 + z2.
(1) 7x + 72/ + 6z - 9 = 0
e
(2) 2x - y - 7z + 30 = 0.
Resp.: 7x + 7y + 6» — 9 = 0 e 2a — y — 7z + 30 = 0.
21. Provar que o triângulo A (3, 5, —4), B ( — 1, 1, 2), C (—5, —5, —2)
é isósceles.
Desenvolvimento.
Comprimento de AB= <(3 + l)2 + (5 - l)2 + (-4 - 2)2 = 2<Í7?
Comprimento de BC= V(~5 + l)2 + (-5 - l)2 + (-2 -2)2 = 2<17.
Comprimento de AC= <(-õ - 3)2 + (-5 -5)2 + (-2 + 4? = 2<42.
Por outro lado: a soma dos produtos dos parâmetros diretores das duas
retas é igual a zero. 7X1+5 (—2) + 1X3=0.
PROBLEMAS PROPOSTOS
1. Marcar em um gráfico os pontos (2, 2, 3), (4, — 1, 2), (— 3, 2, 4),
(3, 4, - 5), (- 4, - 3, - 2), (0, 4, - 4), (4, 0, - 2), (0, 0, - 3), (- 4, 0, -2),
(3, 4, 0).
2. Calcular a distância da origem a cada um dos pontos do problema 1,
acima.
Resp.: <17, <21, <29, 5<2, <29, 4<2^ 2<5^ 3, 2<5^ 5.
178 GEOMETRIA ANALÍTICA
(a) (- 6, 2, 3).
Resp.: 7, cos a = — 6/7, cos p - 2/7, cos y - 3/7.
(b) (6, - 2, 9).
Resp.: 11, cos a = 6/11, cos = — 2/11, cos y = 9/11.
(c) (- 8, 4, 8).
Resp.: 12, cos a = — 2/3, cos - 1/3, cos y = 2/3.
(d) (3, 4, 0).
Resp.: 5, cos á — 3/5, cos = 4/5, cos y = 0.
W (4, 4, 4).
Resp.: 4\/3, cosa = 1/V3, cos P = 1/V3, cos y = l/\/3.
Resp..
6 a/77 4 V77 5 V77 7 V10 V10 2 V10
77 ’ 77 ’ 77 d’ 30 ’ 6 ’ 15
3 V14 VÍ4 9 6 2
b - e' 11 ’ 11 ’ 11 ’
“ 14 ' 14
V2 _ 7 a/2
10. Calcular o ângulo menor que 90° formado pelas retas que ligam os se
guintes pares de pontos.
(a) (8, 2, 0), (4, 6, - - 7); (- 3, 1, 2), (-9, - 2, 4).
Resp.’. 88° 10,8'
(ò) (4, - 2, 3), (6, 1, 7); (4, - 2, 3), (5, 4, - 2).
Resp.’. 90°
(c) De (6, - 2, 0) a (5, 4, 2 Vãj e de (5, 3, 1) a (7, - 1, 5).
Resp.-. 73° 11,6'.
11. Calcular os ângulos internos do triângulo, cujos vértices são
(- 1, - 3, - 4), (4, - 2, - 7) e (2, 3, - 8).
Resp.: 86°27,7', 44°25,4', 49°6,9'.
bi ci ci U] ai bi
62 C2f C2 Cl2f Ü2 Ò2»
29. Para que valor de x a reta que passa por (4, 1, 2) e (5, x, 0) será para
lela à reta definida pelos pontos (2, 1, 1) e (3, 3, — 1)?
Resp.: z = 3.
30. Para que valor de x as retas do problema 29 serão perpendiculares?
Resp.: x = — 3/2.
31. Provar que os pontos (3, 3, 3), (1, 2, — 1), (4, l, 1) e (6, 2, 5) são vér
tices de um paralelogramo.
32. Provar que os pontos (4, 2, — 6), (5, — 3, 1), (12, 4, 5) e (11, 9, — 2)
são vértices de um retângulo.
33. Provar que a reta que passa pelos pontos (5, 1, — 2) e (— 4, — 5, 13)
é mediatriz do segmento que liga os pontos (— 5, 2, 0) e (9, — 4, 6).
34. Calcular o ângulo entre as retas que ligam (3, 1, — 2) (4, 0,-4) e
(4, - 3, 3), (6, - 2, 2).
Resp.: tt/3 radianos.
35. Os parâmetros diretores de duas retas são 3, — 2, k e — 2, kt 4. De
terminar k para que elas sejam perpendiculares.
Resp. k = 3.
36. Instituir a equação do lugar geométrico dos pontos eqüidistantes do
eixo dos y e do ponto (2, 1, — 1).
Resp.: y2 — 2y — 4x + 2z + 6 = 0.
37. Achar a equação do lugar geométrico dos pontos eqüidistantes do plano
xy e do ponto (— 1, 2, — 3).
Resp.: x2 + y2 + 2x — 4y 4- 6z 4- 14 = 0.
38. Um ponto se desloca de modo que a diferença dos quadrados de suas
distâncias aos eixos dos x e dos y permanece constante. Achar a equação do
lugar geométrico descrito.
Resp.: y2 — x2 = a.
52. Achar a equação do lugar geométrico do ponto móvel, cuja soma das
distâncias a (3, 0, 0) e (— 3, 0, 0) permanece igual a 8.
Resp.: 7z2 4- I61/2 4- 16z2 = 112, um elipsóide.
55. Determinar a equação do lugar geométrico dos pontos eqüidistantes
de (— 1, 2, — 2) e do eixo dos z.
Resp.: z2 4- 4z 4- 2? — 4y 4- 9 = 0, um parabolóide.
54. Formar a equação do lugar geométrico dos pontos que permanecem a
uma distância de (3, — 2, 1) igual ao triplo da distancia ao plano xy.
Resp.: x2 4- y2 — 8z2 — Qx 4- 4y — 2z 4- 14 = 0, um hiperbolóide.
GEOMETRIA ANALÍTICA NO ESPAÇO 183
PLANO
Ax + By + Cz + B _ q
± y/A1 + B2 4- C2
Ax + By +D = 0,
By + Cz + D = 0
Ax + Cz + D = 0
PROBLEMAS RESOLVIDOS
7 (x - 4) 4- 2 (y 4- 2) - 3 (z - 1) = 0 ou 7x 4- 2y - 3z - 21 = 0.
C (x - 3) 4- (y - 3) 4- (z - 2) = 0 ou 6x 4- y 4- z - 23 = 0.
2x 4- y — z = 2
e
x — y — z — 3.
2A + B - C = 0
e
A - B - C = 0.
x — 3y — 2z = 0.
Outro Método. A equação de um plano que passa pelos pontos (xi, yi, zi),
ÍX2, *2) e (X3, 3/3, Z3) é dada pelo determinante
X y z 1
Z1 yi Zi 1
X2 2/2 Z2 1
X3 2/3 23 1
2 Q 3 6
•cos a - y , cos 0 , cos 7 = —•
8x — 4y — z — 8 _ 8x — 4y — z — 8
V 64+ 16 + 1 97 *
188 GEOMETRIA ANALÍTICA
, 8 (-2)-4X2-lX3-8 35
4----------------------- 9--------------------------- T ‘
2 —3 5
COS a2 = --- = , cos , COS 72 = ---- ---- '
a/38 V38 a/38
2
a/38 a/38 a/38 a/38 a/38
donde
0 = 48’51,6'.
11. Achar as equações dos planos bisselores dos diedros formados por
6x - Gy + 7z + 21 = 0
e
2z + 3?/ - 6z - 12 = 0.
12. Estabelecer a equação do plano que passa pelos pontos (1, — 2, 2),
(— 3, 1, — 2) e é perpendicular ao plano 2x 4- y — 2 4-6=0.
A — 2B + 2C 4- D = 0
e
- 3A 4- B - 2C 4- D = 0.
. . x , e 2X0—3X0—6X0 - k
Como d == ± 5, a partir de (0, 0, 0), temos ± 5 = -------------- - ---------------
donde k = ±35.
Portanto, a equação pedida é 2x — 3y — 6z ± 35 — 0.
Na figura 143: O plano I é dado; os planos II e III são os pedidos.
segmentária = 1.
7x+ 4y - 4z + 30 = 0,
36x - 517/ + 12z + 17 = 0,
e 14x 4- 3y — 8z — 12 = 0
12z -17y + 4z - 3 = 0
7 4 -4
14 = 8 = -8
PLANO 191
O lugar geométrico é constituído por dois planos que passam pela origem,.
x — y — 2z = 0
e
x — y + 2z = 0.
PROBLEMAS PROPOSTOS
1. Escrever a equação do plano:
(a) Paralelo ao plano xy, 3 unidades abaixo dêle.
Resp.: z = — 3.
(5) Paralelo ao plano yz, de abscissa à origem 4.
Resp.: x — 4.
(c) Perpendicular ao eixo dos z no ponto (0, 0, 6).
Resp.: z = 6.
(d) Paralelo ao plano xz, 6 unidades atrás dêle.
Resp.: y — — 6 ou i/4-6 = 0.
2. Escrever a equação do plano horizontal que passa pelo ponto (3, —2, —4).
Resp.: z = — 4 ou z 4- 4 = 0.
3. Escrever a equação do plano paralelo ao eixo dos z, com abscissa à ori
gem igual a 2 e ordenada à origem igual a — 3.
Resp.: 3x — 2y — 6 = 0.
4. Escrever a equação do plano paralelo ao eixo dos z, que tem como traço
sôbre o plano xy a reta 2 4- y — 2 = 0.
Resp.: x 4- y — 2 = 0.
5. Escrever as equações do plano
(a) que passa pelo ponto (3 — 2, 4) e é perpendicular à reta de parâ
metros diretores 2, 2, — 3.
Resp. 2x 4- 2y — 3z 4- 10 = 0.
(6) que passa pelo ponto (-- 1, 2, — 3) e é perpendicular ao segmento
que une (— 3, 2, 4) a (5, 4, 1).
Resp.: Sx 4- 2y — 3z — 5 = 0.
(c) que passa pelo ponto (2, — 3, 4) e é perpendicular ao segmento que
liga êste ponto a (4, 4, — 1).
Resp.: 2x 4- 7y — 5z 4- 37 = 0.
192 GEOMETRIA ANALÍTICA
50. Achar a equação do plano que passa pela interseção dos planos
3x — 4y + 2z — 6 = 0, 2x 4- 4y — 2z + 7 = 0 e pelo ponto (1, 2, 3).
Resp.: 43a; — 24?/ + 12z — 31 = 0.
31. Formar a equação do plano que passa pela interseção dos planos
2x — y + 2z — 6 = 0, 3a; — Gy + 2z — 12 = 0 e corta o eixo dos x em (6, 0, 0).
Resp.: x — Gy — 6 = 0.
32. Determinar as equações dos bissetores dos ângulos formados pelos planos
2x — y — 2z — 6 = 0 e 3x + 2?/ — Gz = 12.
Resp.: Gx — 13y 4- 4z — 6 = 0, 23a; — y — 32z — 78 = 0.
Resp.: a. _y_ . ± = 1.
6 4'3
c. 1.
(б) (3,0,0), (0, —2, 0). Resp.: ------ =1. (Paralelo ao eixo dos z).
2x — 3y — Gz — 14 = 0 e 2x — 3y — Gz 4- 7 = 0.
196 GEOMETRIA ANALÍTICA
+ Biy + Ci? + Di = 0
A2% 4" Bty+Czz -|- D2 = 0
é uma linha reta, interseção de dois planos, exceto quando êstes são
paralelos.
L/
Forma paramétrica. Sejam a, /3 e 7 /P(x,y,z)
os ângulos diretores da reta L e seja
Pi{x^yij zi) um ponto dessa reta. Então L é lu
gar geométrico de pontos tais como P (x, y, z\
R(x„y„z,)
que se move de modo que x — Xi = t cosa,
y ~ 2/1 = t COS /?, Z — Zi = t cos 7 ou Fig. 145
x = Xi 4- t cos a, 2/ — 2/i + t cos /?, z = zi 4- t
cos 7, onde o parâmetro t representa o comprimento variável Pi P-
Se a, ò, c, forem os parâmetros diretores de L, estas equações
poderão ser escritas assim:
x = Xi 4- ai, y = yx + bt, z = ?i 4- ct.
Forma simétrica. As equações da reta que passa por
Pifci, 2/n *j) e ângulos diretores a, j8, 7 admitem a forma
x ~ Xi = 2/ ~ 2/i = z- Zi .
cos a cos /3 cos 7
x — Xi = 2/ ~ 2/i = z — z\ .
abc
198 GEOMETRIA ANALÍTICA
z — Zl
x = xlf y - yi (perpendicular ao eixo dos x).
b c
X — X! z - zL
y = yi> (perpendicular ao eixo dos y).
a c
X — Xj y - yi
z = Zlf (perpendicular ao eixo dos z).
a b
x - xx = y - yi = z - zr
(Forma dos dois pontos)
x2 — X\ y2 — yi z2 — zi
a equação
Solução.
(o) Fazendo-se z — 1 nas duas equações, resulta
2x — y = 5, x 4- 4y = 10.
5
Resolvendo-se estas equações, obtêm-se x —
2, -5, -9.
-9
cos a =---- -----=------ — , cos = ——= , cos
\/4 + 25 + 81 x/U0 V110
4-2 - 2 1 1 4
= 4-2=2, - -4 - 1 = - 5,
- 1 1 1 2 2 - 1
ou 2, — 5, — 9.
- 5 - 1 11^ 11 7 5 23
V195 V147 VÍ95 V147 V195 VÍ47 3 a/65
0, 4x — 2y 4- 5z — 4 = 0
são paralelas.
Solução. Os parâmetros diretores da
primeira reta são:
g 4- 1 y - 5 = z - 7 r 4- 4 y - 1 z -3
2 ” 3 -1 ® 5 “ - 3 ” 1
são perpendiculares.
RETA NO ESPAÇO 201
3x — 2y = 4
x — 2y — — 4.
x — j/—z — 7«0, 3x — 4y — 11 — 0, e s 4- 2y — z — 1— 0,
x 4- y 4- 1 = 0.
Solução. Seja (xj, 2/1,21) o ponto de interseção das duas retas.
202 GEOMETRIA ANALÍTICA
ou 6 - 1, - 2 - 3, - 1 - 4,
ou 5, — 5, — 5, ou 1, — 1, — 1.
3Xl-4(-l) + 2(-l) 5
cos tf = -------------- zr------ =---------- = —zzz
V 3 V29 V87
2x — 3i/ 4- 3z — 4 = 0
x 4- 2y — z 4- 3 = 0.
31/4-5
- 5
ou
x = 6t, y = y — 2t, z = 2 4- 3L
2x 4“ 3y — 5z 4“ 6 =0,
3x — 2y 4- z — 8 = 0.
12. Escrever as equações da reta que passa por (1, — 2, 2), com ângulos
diretores de 60°, 120° e 45°.
Solução. Utilizemos a forma simétrica
x - x\ = y -yi = z — zi
cos a cos cos 7
para obter
g — 1 _ y 4- 2 = z — 2 a; - 1 = y 4- 2 = z - 2
cos 60° cos 120° cos 45° 1 ~__ 1_ y/2
2 2 ~2~
x - 1 y 4- 2 z —2
1 -1 = V2 ’
x - x\ = y - yi = z — z\
X2 — X1 y2 — yi 22 — 21
para obter
a; 4- 2 = y — 1 _ z — 3 a; 4- 2 y - 1 = z —3
44-2 = 2-1 ”-2-3 ou 6 “ 1 -5
204 GEOMETRIA ANALÍTICA
g — 1 y + l z —2 x — 1 y+ 1 z -2
4 2 = 3 e 5 ~ 4 “ 3
4A 4- 2B + 3C = 0,
5A + 4B + 3C = 0.
A-B + 2C + D=0.
PROBLEMAS PROPOSTOS
(a) 2x — y + « — 5 = 0, x 4- 2y — 2z — 5 — 0, para z = 1.
Besp.: (3, 2,1).
(ò) 4g - 3y 4- 2z — 7 = 0, x + 4y — z — 5 = 0, para y = 2.
Resp.-. (7/6, 2, 25/6).
(а) x — 2y + z = 0, 3x 4- y + 2z = 7.
Resp.: (2, 1, 0), (7, 0, - 7), (0, 7/5, 14/5).
(б) 2x — y 4- 3z + 1 = 0, 5x 4- 4y — z — 6 = 0.
2 17 17 2
Resp.: 13 ’ 0)' (1’ °’ ~ (0’ Ü’ lí*’
(C) y + 3 = g-e t
2 1-1
Resp.: (13, 3, 0), (7, 0, 3), (0, - 7/2, 13/2).
(d) 2x + 3y — 2 = 0, y — 3z 4- 4 = 0.
Resp.: (7, - 4, 0), (1, 0, 4/3), (0, 2/3, 14/9).
(e) x 4- 2y — 6 = 0, z — 4.
Resp.: (6, 0, 4), (0, 3, 4).
(a) 3x + y — z — 8 = 0, 4z — ly — 3z 4- 1 — 0.
Resp.: 2, -1,5;-?=, -y=-
V30 V30 V30
(b) 2x — 3y 4-9 = 0, 2x — y 4- 8^ 4- 11 = 0.
6 4 — 1
Resp.: 6, 4,-1;-—, •
V53 a/53 V53
(c) 3x — 4y 4- 2z — 7 = 0, 2x 4- y 4- 3z — 11 = 0.
n . 1, e 14 5 - 11
Resp.: 14,5,-11; ----- — , ------ —, ------ — •
3 a/38 3 -\/38 3 a/38
(d) x — y 4- 2z — 1 = 0, 2x — 3y — 5z — 7 = 0.
(e) 3x — 2y 4- z 4- 4 = 0, 2x + 2y — z — 3 = 0.
Resp.: 0, 1, 2; 0, —,
a/5 V5
4. Determinar o ângulo agudo formado pelas retas
x -2y + z — 2=0, 2y - z - 1 = 0 e
x — 22/4-* — 2 = 0, x — 21/4- 2z — 4 = 0.
Resp.: 78° 27,8'.
206 GEOMETRIA ANALÍTICA
2x + 2j/+ z — 4 = 0, z — 3y + 2z «• 0 e
6x + 7y — 5z — 8 =* 0.
10. Escrever as equações da reta que passa pelo ponto (2, 1, — 2) e é per
pendicular ao plano 3x — 5y + 2z 4- 4 = 0.
13. Escrever as equações da reta que passa pelo ponto (2, 0, — 3) e é per
pendicular ao plano 2x — 3y 4- 6 = 0.
Resp.: 3x 4- 2y — 6 = 0, z 4- 3 = 0.
reta no espaço 207
Resp.-. x = 2 + y U = - 1 4- i - 3+
17. Escrever as equações da reta que passa pelo ponto (1, — 2, 3) e é para
lela a cada um dos planos 2x — 4y 4- z — 3 = 0 e x 4- 2y — 6z 4-4=0.
x — 1 y 4“ 2 _ z — 3
Resp.'. 22 = 13 = 8 ’
22. Escrever as equações da reta que passa por (2, — 2, 4), com ângulos
diretores 120°, 60° e 45°.
Resp.:
1
208 GEOMETRIA ANALÍTICA
23. Escrever as equações da reta que passa pelo ponto (— 2, 1, 3), com ân
gulos diretores de 135°, 60° e 120°.
*4-2 y-1 z -3
2 15
25. Provar que a reta x — —z + —, y = - -y é perpendicular
à reta x — y—z—7 = 0, 3x — 4y — 11 = 0.
. . 7a; - 15
26. Provar que as retas « 4- 2y — z — 1=0, x + y + 1 = 0 e —- -----
y 4- 3z — 10 = 0 são perpendiculares.
SUPERFÍCIES
(3)
(4)
& -hy (y - ky (z - jy
a2 b2 c2
, y8 , Z2 = 1
a2 b2 c2
a2 ò2
A seção por um plano y = k é uma parábola de concavidade
voltada para cima e a seção por um plano x = k é uma parábola de
concavidade voltada para baixo.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
x2 + y2 + z2 4- 4x - 2y + 6z - 2 = 0.
|2X3-2X6-1 (-4)-10 |
° “ |---------------------- 3---------------------- 1 = 4-
q 121
x2 - 6x 4- 9 4- 2/2 4- 4?/ 4- 4 4- z2 - 3z 4- -^ = ,
ou
(x - 3)2 + (!/ + 2)2 + (z - |)2 - ()2.
x2 v2
O traço no plano xy é a elipse — 4- “tr = 1, com semi-eixos, 5 e 4. De
25 lb
maneira análoga, verificamos que os traços nos planos xz e yz são elipses também.
O lugar geométrico é um elipsóide.
216 GEOMETRIA ANALÍTICA
02 + b2 + C2 lj a2 + b2 T c2 e a2 bí + ~ '
X2 y2 z2
10. Discutir e esboçar o lugar geométrico de — + —-----— = 1.
9 4 lo
Solução. A superfície é simétrica
em relação a cada um dos planos coorde
nados e à origem.
As abscissas e ordenadas à origem
são ± 3 e ±2, respectivamente. Não
há cotas à origem.
As seções por planos z = k são eli
pses com centros sôbre o eixo dos z. Os
eixos dessas elipses crescem a proporção
que o valor absoluto de k também cresce.
Solução.
ou
(x + l)2 , (y - 2)2 _ (z - 2)2 =
8 6 12
9 4 16
ou
(x - 2)2 _ (y - l)2 _ (z + 3)2 =
4 8/3 4’
que representa um hiperbolóide de duas fôlhas com centro em (0, 3, 1) e eixo trans
verso paralelo ao eixo dos x. Como as seções paralelas ao plano yz são circun
ferências, a superfície é um hiperbolóide de revolução de duas fôlhas.
15. Determinar a equação do lugar geométrico dos pontos cujas distâncias a
(2, — 1, 3) valem o dôbro de suas distâncias ao eixo dos x.
(1) 9A 4- OB = C, ou 9A = C
(2) 9A + 4B = 2C.
18. Achar a equação do lugar geométrico gerado por um ponto, cujo qua
drado da distância ao eixo dos x é sempre o triplo de sua distância ao plano yz.
Solução. Representemos o ponto por (x, y, z). Temos y2 4- «2 — 3z.
Esta superfície é um parabolóide de revolução, simétrico em relação ao eixo
dos x.
Solução.
ou
3 (x - l)2 4- 2 (y 4- 2)2 = 12 (z 4- 2),
ou
Cz - l)2 (y + 2)2 = z + 2
4'6 1
A 4-0 - — 2B
9A + 4C - - 3B.
2y2 4- 3? - x2 « 0.
As seções da superfície por planos tais como x — k serão elipses, para todos
os valores de k diferentes de zero.
As seções da superfície por planos paralelos aos planos xy e xz serão hipér-
boles.
25. Um ponto se desloca de modo que sua distância ao eixo dos y é sempre
o triplo de sua distância ao eixo dos z. Achar a equação do lugar geométrico
gerado pelo ponto. Identificar a superfície.
Solução.
ou 8z2 4- 9t/2 — z2 = 0.
z, o ponto Pi gera uma circunferência de centro em P' e raio igual a P'Pi (Fig.
163). Seja P (xt y> z) um ponto qualquer desta circunferência e, por conseguinte
com ponto qualquer da superfície pedida.
Como zi = z e P'Pi - P'P, temos
PROBLEMAS PROPOSTOS
(a) Passa pelos pontos (1, 1, 1), (1, 2, 1), (1, 1, 2) e (2, 1, 1).
Resp.: x2 4- y2 4- ? — 3a; — 3y — 3z 4- 6 = 0.
(b) Passa pelos pontos (2, 1, 3), (3, — 2, 1), (— 4, 1, 1) e (1, 1, — 3).
Rerp.: 51? 4- 51? + 51? + 45a; 4- 371/ - 33z - 742 = 0.
(c) Passa pelos pontos (1, 3, 2), (3, 2, — 5), (0, 1, 0) e (0, 0, 0).
Resp.: 11? + 11? 4- H? - 127a; - lly + 3z = 0.
(à) ? 4- y2 4- ? — 2a; 4- 4y — Gz + 8 = 0.
Resp.: (1, — 2, 3), r = y/G.
(b) 3? 4- 3? 4- 3? - 8a; 4- 12j/ - lOz 4- 10 = 0.
Resp.: (4/3, - 2, 5/3), r = a/47/3.
(c) ? 4- y2 4- ? 4- 4x — Gy 4- 8z 4- 29 ® 0.
Resp.: (— 2, 3, — 4), r = 0.
(d) ? + ? 4- ? - Gx + 2y - 2z + 18 = 0.
Resp.: Não existe lugar geométrico.
6. Achar a equação da esfera que passa pelos pontos (1, — 3, 4), (1, — 5, 2)
e (1, — 3, 0) e tem o centro no plano x 4- y 4- z - 0.
Resp.: ?4- ? 4- ? — 2a: 4- 61/ — 4z 4- 10 = 0.
(а) 25a;2 4- 16j/2 4- 4z2 - 100. (d) x2 4- 4t/2 + 4z2 - 12x -10.
(б) 4a;2 4- y2 4- 9z2 = 144. (e) x2 4- 4?/2 4- 9z2 = 36.
Resp.: 1.
9
226 GEOMETRIA ANALÍTICA
_ (* - l)2 ,
(*>) (e) 16 ' 4 25
(c) 4? - 25y2 + 16? = 100 (/) 9í/2 - z2 + 4? = 36.
(X - l)2 y2 z2
(d) 1.
16 4 25
(fe) 36z2 - 4y2 - 9z2 = 144. (e) 36y2 - 9? - 16z2 = 144.
(c) 25Z2 - lôj/2 - 4? =. 100 (/) 4? - ? - 9y2 - 36.
20. Determinar as coordenadas do centro e discutir a natureza de cada
uma das seguintes quádricas.
(a) 2? - 3y2 + 4? - 8x - 6y 4- 12z - 10 « 0.
3
Resp.: çS, — 1, — -Hiperbolóide de uma fôlha. Eixo para
2
lelo a y'y.
(ò) ? 4- 2y2 — 3z2 + 4x — 4y — 6z — 9 = 0.
Resp.: (—2, 1, — 1). Hiperbolóide de uma fôlha. Eixo para-
leio a z,z.
(c) 2? - 3y2 - 4? - 12x - 6y - 21 - 0.
Resp.: (3, — 1, 0). Hiperbolóidé de duas fôlhas. Eixo parale
lo a x'x.
(d) 4y2 - 3? - 6? - 16y - 6® 4- 36z - 77 - 0.
Resp.: (— 1, 2, 3). Hiperbolóide de duas fôlhas. Eixo paralelo
a
(e) lôy2 - &? + 4z2 - 36z - 64j/ - 24z - 80.
Resp.: (—2, 2, 3). Hiperbolóide de uma fôlha. Eixo paralelo
a x'x.
SUPERFÍCIES 227
p = ± y/x2 + y2 + z2,
x X a y y
P =L y/x2+ y2 + z2 P ± y/x2 + y2 + z2
z z
cos 7 = — = ------ 7==.
p ± y/x2 + y2 + z2
x = p cos y = p sen, 0 z = z.
p= ± x2 + y2, 0 = arc tg — •
x
GQ = p sen 0, QP — p cos 0.
Portanto,
PROBLEMAS RESOLVIDOS
Fig. 170
Coordenadas Cilíndricas Coordenadas Esféricas
X -arc cos = 70° 32', f} — arc cos ~ —arc cos ( —|~) —131°49',
a « arc cos — =
P
z 2
7 = arc cos — *= arc cos -7— = 48° 11'.
P 3
Resp.: (3, 70° 32', 131° 49', 48° 11').
OUTROS SISTEMAS DE COORDENADAS 233
í/ 2? 2
0 =* arc tg — = arc tg (- 2) = 296° 34', 0 = arc cos — = arc cos — = 48° 11'.
x pó
Resp.: (3, 296° 34', 48° 11').
Resp.: (- 3, 3 Vã “ 2).
Solução.
Solução.
Resp.:
234 GEOMETRIA ANALÍTICA
Solução.
Retangulares.
Polares.
x -3
a — arc cos — — arc cos -—y=- — 114° 35'.
p 2 vl3
M 3 ‘x/_3*
3 = arc cos — « arc cos —« 46° T.
P 2 \/13
z 4
y — arc cos — — arc cos "—■» 56° 19'.
' p 2 V13
Esféricas.
z 4
ó « arc cos — = arc cos-----= 56° 19'.
p 2 V13
Resp.*. (2 V KÍ, 120°, 56° 19').
Simplificando, resulta
p2 - p (2 cos 0 + 3 sen 0) 4- 2z2 - z 4- 2 = 0.
Substituindo, temos
2 p2, sen2 0 cos2 0 + 3 p2 sen2 $ sen2 0 — 6 p cos 0 = 0.
ou
2 p sen2 0 cos2 0 4- 3 p sen2 (f> sen2 0 — 6 cos 0=0.
em coordenadas retangulares.
11. Passar a equação cos y = p cosa cos (3, expressa em coordenadas po
lares, para o sistema cartesiano ortogonal.
PROBLEMAS PROPOSTOS
(a) (0, 1, 1); (ò) (0, -2,-2); (c) (1, - 2, 2); (d) (6, 3, 2);
(e) (8, - 4, 1).
Resp.:
(a) (-^'2, 90°, 45», 45»); (b) (2 90», 135», 135»);
(c) (3, arc cos 1/3, arc cos (— 2/3), arc cos 2/3);
(d) (7, arc cos 6/7, arc cos 3/7, arc cos 2/7);
(e) (9, arc cos 8/9, arc cos (— 4/9), arc cos 1/9).
(«) (1, 90», 1); (b) (2, 270», -2); (c) 2r-arctg y, 2);
(a) (2, 90°, 30°, 60°); (6) (3, 60°, - 45°, 120°);
(c) (4, 120°, 120°, 135°); (d) (3, 150°, 60°, 90°);
<e) (2, 45°, 120°, - 60°).
Resp.-. (a) (0, V~3, 1); (b) (3/2, 3 V2/2, - 3/2);
(a) (6, 120», - 2); (b) (1, 330», - 2); (c) (4, 45», 2);
(d) (8, 120», 3); (e) (6, 30°, - 3).
(a) (4, 210o, 30°); (6) (3, 120°, 240°); (c) (6, 330», 60°);
(d) (5, 150o, 210o); (e) (2, 180®, 270o).
(a) (8, 120o, 6); (6) (4, 30o, _ 3); (c) (6> 1350, 2);
(d) (3, 150o, 4); (e) (12, - 90o, 5).
Resp.: (a) 10,120°, arc cos -|- ); (b) [5, 30°, arc cos —1”)^
14. Instituir uma fórmula para o cálculo da distância entre dois pontos
Pi (Pb #b 01), P2 (pi, 02, 02) no sistema de coordenadas esféricas.
Resp,: y/pi2 + p# — 2pips [cos (02~ 0i) sen fa sen ^4-cos fa cos 02] “ d.
ÍNDICE ALFABÉTICO