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A Bela Kishimojin
A Bela Kishimojin
A bela Kishimojin
POR SEIKYOPOST | 26 OUT 2016
Kishimojin (ou Hariti) é um demônio feminino que vivia em Rajagriha, capital do reino de Magadha, na Índia antiga.
Apesar de bela, Kishimojin era muito cruel e raptava crianças de outras pessoas para matá-las e, assim, alimentar seus quinhentos
filhos [algumas fontes citam mil e dez mil filhos].
— Oh, não é verdade! Não importa quantos filhos eu tenha, amo cada um igualmente. Se o meu caçula não retornar, não suportarei a
dor. Por favor, ajude-me! — implorou Kishimojin.
— Se conhece tão bem essa tristeza, por que rouba as crianças dos outros? Você é capaz de imaginar o sofrimento deles?
— Eu errei, lorde Buda, nunca mais farei isso novamente! — disse Kishimojin, arrependida.
Entenda melhor
De acordo com um sutra, Kishimojin era reverenciada como uma deusa da fecundidade e que concede um parto fácil. Posteriormente,
a crença nessa deusa se propagou pelo Japão.
Você sabia que a deusa Kishimojin está representada no Gohonzon? Nichiren Daishonin registrou seu nome como uma das funções
protetoras do universo, pois no Gohonzon está contido tudo o que é inerente ao ser humano, tanto o bem quanto o mal. E ela
representa a nossa natureza negativa. Ao recitarmos Nam‑myoho-renge-kyo, podemos mudar até mesmo o aspecto mais negativo da
vida em algo positivo. Ela é uma das representações dessa transformação contida no Gohonzon.
No 26º capítulo do Sutra do Lótus, “Dharani”, Kishimojin e as dez filhas demônios juram ao Buda proteger os devotos do Sutra do
Lótus: “Nós usaremos nosso próprio corpo para proteger e guardar aqueles que aceitam, elevam, leem, recitam e praticam este sutra”.
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