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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA


CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Trabalho de Conclusão de Curso (2019.1).

PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL - ANÁLISE DAS


PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM RESIDÊNCIAS
DO MUNICÍPIO DE PARAÚ-RN
Nadja Peixoto da Nóbrega1, Regina Célia de Oliveira Brasil Delgado2

Resumo: A construção civil possui significativa importância econômica nacionalmente, gerando crescimento
nas taxas de emprego, além disso, enaltece o bem estar da população, uma vez que deve ter o compromisso com
a entrega de seus empreendimentos, de maneira que correspondam as expectativas prometidas a seus clientes.
Durante o processo construtivo de uma edificação pode ocorrer falhas dos mais variados tipos, manutenção
inadequada ou a falta da mesma, ocasionando danos às construções. Essas falhas construtivas favorecem o
surgimento das manifestações patológicas, e estas, por sua vez, precisam de medidas corretivas após o
aparecimento. Na engenharia o termo Patologia se ocupa do estudo das causas, manifestações e consequências
dos defeitos observados em edificações. Diante disso, esse trabalho tem o propósito principal de identificar as
manifestações patológicas mais incidentes em residências na cidade de Paraú-RN. A metodologia utilizada no
trabalho compreende revisão bibliográfica e pesquisa em campo para diagnosticar as manifestações patológicas,
analisar suas medidas preventivas e corretivas para que se possa minimizar o problema. Por fim, os três tipos
principais de manifestações patológicas identificadas nas residências visitadas foram fissuras/trincas, manchas e
eflorescência. Constatou-se que uma manutenção preventiva tem uma grande relevância para evitar a ocorrência
dessas manifestações, estas por sua vez, depois de manifestadas, devem passar por processos de reparação para
que os danos causados à edificação sejam os mínimos possíveis.

Palavras-chave: Patologias; Manifestações patológicas; Residências.

1. INTRODUÇÃO

A construção civil engloba todas as atividades de produção de obras, como edifícios, estradas, aeroportos,
canais de navegação, túneis e obras de saneamento. O setor da construção civil abrange atividades produtivas
que envolvem a instalação, reparação, equipamentos e edificações de acordocom as obras a serem realizadas.
O crescimento sempre acelerado da construção civil, em alguns países e épocas, provocou a necessidade de
inovações que trouxeram, em si, a aceitação implícita de maiores riscos. Aceitos estes riscos, ainda que dentro de
certos limites, posto que regulamentados das mais diversas formas, a progressão do desenvolvimento
tecnológico aconteceu naturalmente, e, com ela, o aumento do conhecimento sobre estruturas e materiais, em
particular através do estudo e análise dos erros acontecidos, que têm resultado em deterioração [1].
Em países em desenvolvimento, como o Brasil, as conjunturas socioeconômicas fizeram com que as obras
atingissem velocidades de execução cada vez maiores, acarretando em controles pouco rigorosos dos materiais
utilizados e dosserviços. Este fato aliado a cenários mais complexos, como a deficiente formação de engenheiros
e arquitetos, as políticas habitacionais e os sistemas de financiamento inconsistentes, vêm provocando a queda
gradativa da qualidade das nossas construções, até o ponto de encontrarem-se edifícios que, antes de serem
ocupados, já estão virtualmente condenados [2]. Esse complexo conjunto de fatores dá origem as manifestações
patológicas na construção civil. O termo patologia significa estudo da doença, na construção civil pode-se
atribuir patologia aos estudos dos danos ocorridos em edificações, como trincas, fissuras, rachaduras, manchas,
eflorescência, corrosão da armadura de aço, dentre vários outros problemas.
Os problemas de manifestações patológicas identificados nas edificações públicas e de forma geral são
gerados por falhas no planejamento, na execução e, ao longo do tempo, por falta de manutenção adequada. Os
fatores ambientais têm, hoje em dia, grande influência no desencadeamento de processos degradantes,
principalmente à indução da corrosão em estruturas de concreto dos edifícios.
Após a etapa de diagnóstico torna-se necessário selecionar a melhor alternativa de intervenção para o
problema, priorizando-as se necessário [3]. O conhecimento das origens e causas do processo patológico é
fundamental, não apenas para que se possa determinar a terapêutica adequada, mas também para garantir que,
depois de reparada, a estrutura não volte a se deteriorar [1].
Com base na literatura [4], o desempenho de uma edificação consiste na “capacidade da estrutura de manter-
se em condições plenas de utilização durante sua vida útil, não podendo apresentar danos que comprometam em
parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada”.

Discente1; Docente2

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As edificações são constituídas de materiais que, ao serem expostas às condições de ambiente e serviço,
envelhecem e se desgastam com o passar dos anos, podendo este processo ser agravado pela falta de manutenção
da estrutura [3]. Desta forma, pode-se concluir que a vida útil de uma estrutura está diretamente ligada a
durabilidade da mesma.
Com isso, o presente trabalho possui o objetivo de analisar as principais manifestações patológicas em
residências da cidade de Paraú-RN, realizando o estudo com a finalidade de identificar suas causas e propor
medidas preventivas e de correção.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Fundamentação teórica

Construídas para dar suporte físico às atividades humanas, as edificações possuem o objetivo de atender seus
usuários, no que diz respeito a conforto, segurança e estabilidade, de modo a resistir aos agentes ambientais,
durante muitos anos, e ao longo deste tempo de serviço devem apresentar adequadas condições de uso [5].
Entretanto, quando parte da edificação não apresenta desempenho satisfatório, a preocupação com esse problema
nasce com o próprio ato de construir.
A evolução tecnológica dos materiais de construção e das técnicas de projeto e execução foi um dos fatores
que contribuíram para o declínio da qualidade na construção civil, e do aumento do número de manifestações
patológicas nas construções. Por outro lado, as edificações tornaram-se mais leves, com componentes estruturais
mais esbeltos e mais solicitados. As conjunturas econômicas fizeram com que as obras fossem conduzidas com
grande velocidade e poucos rigores no controle de materiais e serviços e a grande maioria dos trabalhadores mais
qualificados se incorporaram aos setores industriais que melhor remuneram a mão de obra, em detrimento das
construções de pequeno porte [6].
Este complexo conjunto de fatores gera o que é chamado de deterioração estrutural. Objetivamente, as causas
da deterioração podem ser as mais diversas, desde o envelhecimento "natural" da estrutura até a
irresponsabilidade de alguns profissionais que optam pela utilização de materiais fora das especificações, na
maioria das vezes por alegadas razões econômicas. A soma de tantos fatores pode levar a considerações de se
estar vivendo uma época de grandes preocupações com relação à construção civil, pois embora se possa
argumentar com a tese de que tais problemas tenham nascido com o próprio ato de construir, é certo que nas
primeiras construções tais questões não se revestiam de caráter sistemático, ficando restritas a alguns poucos
problemas ocasionais [1].
Em virtude da deterioração precoce que ocorre em algumas edificações, aponta-se para o desenvolvimento de
um novo campo, cujo objetivo é abordar, de maneira científica, o comportamento e os problemas das estruturas.
Logo, designa-se genericamente por Patologia das Estruturas esse novo campo da Engenharia das Construções
que se ocupa do estudo das origens, formas de manifestação, consequências e mecanismos de ocorrência das
falhas e dos sistemas de degradação das estruturas [1].
Patologia é, portanto, a parte da engenharia que estuda as causas, origens e natureza dos defeitos e falhas que
surgem nas edificações. Após sua manifestação, dependendo da gravidade do caso, a patologia pode migrar para
a lesão, que é a consequência final [7].
A construção de um empreendimento, de qualquer que seja o tipo, envolve diferentes tipos de fases, sendo a
primeira a do projeto ou concepção, que tem por objetivo definir os critérios gerais a serem seguidos no
desenvolvimento do empreendimento. A segunda é a de construção ou execução, onde podem ser destacadas as
atividades de execução das fundações e a escolha e utilização dos materiais, os quais podem influenciar no
desempenho da estrutura. E, por fim, apresenta-se a fase de utilização e manutenção, onde a obra é concluída e
entregue ao proprietário, o qual fará o uso do empreendimento, cabendo a ele cuidar para que as características
da estrutura sejam mantidas [8]. As manifestações patológicas podem ocorrer em qualquer uma das fases, ou em
mais de uma na mesma edificação, podendo ter diferentes origens e resultarem de diversas ações.
Fatores endógenos, exógenos, funcionais e naturais podem interferir na edificação gerando problemas
diversos [9].
O desenvolvimento econômico do Brasil impulsionou o setor da construção civil a partir de 2006. Alguns
especialistas afirmam que ocorreu um “boom” imobiliário sem precedentes, resultando em um grande número de
novas incorporações. Em março de 2010 foi lançado o projeto governamental Minha Casa Minha Vida, o qual
incentivou a construção de casas para famílias que possuem renda de até 10 salários mínimos. Assim, tanto
pequenos construtores, com também as grandes construtoras de porte nacional partiram para a construção de
imóveis de baixo padrão, com áreas em torno de 40m² a 60m², com valores até 150 mil para capitais e 130 mil
para regiões metropolitanas. Objetivando lucros maiores e mais rápidos, o emprego da alvenaria estrutural
tornou-se viável e amplamente utilizado nessa tipologia de obras, devido este sistema construtivo apresentar as
seguintes vantagens: técnicas de execução simplificadas; menor diversidade de materiais empregados; redução
do número de especializações da mão-de-obra empregada; redução de interferências, entre os subsistemas, no
cronograma executivo (estrutura e alvenaria são executadas conjuntamente) [10].

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Apesar dessas vantagens, é possível notar que muitas obras estão sendo executadas de maneira errônea
acarretando em aparecimento de manifestações patológicas que poderiam ter sido evitadas.
Quando se trata de obras de edificação habitacional, alguns erros são grosseiros e saltam à vista. Dentre eles
podem ser citados: falta de prumo, de esquadro e de alinhamento de partes estruturais e alvenarias,
desnivelamento de pisos, falta de caimento correto em pisos com uso freqüente de água, assentamento
excessivamente espesso de revestimentos cerâmicos e flechas excessivas em lajes [1].
Qualquer tipo de patologia deve ser tratada e resolvida rigorosamente, pois podem acarretar uma sequência
de eventos, culminando em um defeito estrutural grave, já que uma vez iniciada uma construção, podem ocorrer
falhas das mais diversas naturezas.

2.1.1. Alguns tipos de Manifestações Patológicas

A forte incidência dos problemas patológicos acontece em todo o mundo. A ocorrência desses problemas está
diretamente ligada à falta de qualidade na produção das edificações, devido ao crescimento da construção civil, à
complexidade das construções, à falta de detalhamento em projetos, às novas tecnologias, novos materiais e
ausência de informação técnica, a não qualificação do profissional envolvido no processo construtivo, à
velocidade exigida e aos erros de execução, entre outros fatores [11].
De acordo com Iaquinto [12] as manifestações mais comuns em edificações são as infiltrações e as
rachaduras. Ainda segundo o autor, as infiltrações, ou problemas com umidade, podem gerar danos nas
estruturas com riscos futuros de instabilidade, problemas estéticos e a depreciação do imóvel, além de poder
causar prejuízos aos vizinhos.

2.1.2. Fissuras e Trincas

As fissuras podem começar a surgir de forma pacífica. Na execução do projeto arquitetônico é um dos tipos
mais comuns de manifestações patológicas e podem interferir na estética, na durabilidade e nas características
estruturais da edificação. A fissura pode ser indício de um problema estrutural mais grave, como trinca e
rachadura [13].
As fissuras são originadas quando as cargas atuantes excedem a capacidade resistente da estrutura solicitada
[14]. São causadas por tensões de tração e tem direção ortogonal à direção do esforço de tração atuante. Tensões
de tração podem ser originadas em esforços ortogonais de compressão, esforços de cisalhamento ou tração direta
[15].
As fissuras são manifestações patológicas que podem servir de alerta sobre danos mais preocupantes na
edificação, vindo a modificar o desempenho das estruturas e, em alguns casos, atrazer constrangimento aos
usuários [2].
A NBR 15.575 [16] classifica as fissuras como ativas ou passivas, onde a primeira possui variações na
espessura de acordo com os movimentos higrotérmicos; e a segunda possui abertura constante. A referida Norma
ainda define que as aberturas serão denominadas de fissuras quando apresentarem espessura inferior a 0,6mm e
de trincas quando apresentarem espessura maior ou igual a 0,6mm.
Na classificação dos tipos de fissuras em alvenarias, são consideradas algumas configurações, destacadas a
seguir:

- Fissuras verticais induzidas por sobrecargas: são causadas pelo carregamento excessivo de compressão
sobre a alvenaria. Na ligação entre a alvenaria e a argamassa, ocorrem tensões de tração horizontal, acarretando
fissuras verticais, paralelas ao eixo de carregamento [2]. (Figura 1)

Figura 1: Fissuras verticais induzidas por sobrecarga [15].

- Fissuras verticais por expansão da alvenaria: se manifestam em cantos e reentrâncias, semelhantemente


representados pelas fissuras verticais por movimentação térmica da alvenaria [14]. Segundo Thomaz [2] este tipo
de manifestação patológica ocorre em cantos salientes devido à expansão das paredes que são consequência da
umidade absorvida por elas, (Figura 2).

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Figura 2: Fissuras verticais por expansão da alvenaria [2].

- Fissuras verticais por movimentação térmica da alvenaria: este tipo de manifestação surge quando
ocorre contração térmica e dilatação das paredes de alvenaria [2]. É comum em alvenarias muito longas (onde
não foram executadas amarrações ou juntas de dilatação), em platibandas e em muros [17]. (Figura 3)

Figura 3: Fissuras verticais por movimentação térmica da alvenaria [2].

- Fissuras verticais em paredes por retração da alvenaria: ocorrem pela retração dos materiais
componentes da alvenaria (tijolos, blocos de concreto ou juntas de argamassa) [2]. (Figura 4)

Figura 4: Fissuras verticais em paredes por retração da alvenaria [15].

- Fissuras horizontais induzidas por sobrecargas: ocorrem quando as paredes sofrem carregamento
excessivo ou por possíveis solicitações de flexocompressão [17]. A qualidade dos materiais usados na execução
da alvenaria é outro fator relevante, pois as rupturas por esmagamento se dão por insuficiência de resistência
mecânica dos materiais [18]. (Figura 5)

Figura 5: Fissuras horizontais provenientes de sobrecargas [15].

- Fissuras horizontais por expansão da argamassa: são causadas devido às reações químicas dos
elementos constituintes da argamassa, ou seja, a reação dos sulfatos do ambiente externo com o cimento da
argamassa. Outro fator que causa as fissuras por expansão é o processo de hidratação retardada da cal presente
na argamassa [19]. (Figura 6)

Figura 6: Fissuras horizontais por expansão da argamassa [2].

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- Fissuras por sobrecargas na interface alvenaria/esquadria: manifestam-se quando sofrem excesso de
carregamentos de compressão. Têm como configuração típica as fissuras que surgem a partir dos vértices das
esquadrias [2]. Em alguns casos ocorre o preenchimento com espessas camadas de argamassa, devido à
incompatibilidade entre as dimensões do vão e esquadrias [20]. (Figura 7)

Figura 7: Fissuras por sobrecargas na interface alvenaria/esquadria [2].

A execução da restauração das fissuras só deve ser feita após as devidas verificações e redução ou eliminação
dos agentes causadores das manifestações patológicas. Em fissuras causadas por recalques de fundação, por
exemplo, sempre há a possibilidade de evolução do movimento e nesse caso nenhum método de reparo do
componente será eficiente, além de colocar em risco a estrutura da edificação [2].
Após as devidas verificações e redução ou eliminação dos agentes causadores da patologia, o processo de
recuperação da alvenaria pode ser executado. Dentre as formas de reabilitação e reforço em paredes de alvenaria,
as utilizadas com maior frequência, segundo Thomaz [2] são: restauração com pintura acrílica; aplicação de tela
de poliéster; recuperação com bandagem de dessolidarização; recuperação com grampos de fixação; substituição
das juntas de assentamento; substituição do revestimento; argamassa armada e reboco armado; substituição dos
elementos degradados e fechamento das juntas; injeção de graute ou resina epóxi expansiva; protensão
(tratamento para aumentar a resistência do concreto, que consiste em dar tensão aos cabos de aço antes que a
massa endureça); recuperação de revestimentos rígidos; adição de vigas e colunas de aço; reforço com materiais
compósitos FRP (“Fibra Reforçada com Polímero”).

2.1.3. Manchas

Os problemas de umidade podem se manifestar em diversos elementos das edificações como, paredes, pisos,
fachadas, elementos de concreto armado, etc. Geralmente eles não estão relacionados a uma única causa.
A saturação de água nos materiais sujeitos à umidade tem como consequência o aparecimento de manchas
características e posterior deterioração.
A umidade age como meio para que grande parte das patologias ocorra em edificações. Ela é fator essencial
para o aparecimento de eflorescências, ferrugens, mofo, bolores, manchas, perda de pinturas, de rebocos e até a
causa de acidentes estruturais [21].
Têm-se as seguintes origens para umidades que ocorrem nas construções, conforme Verçoza [21]: trazidas
durante a construção; trazidas por capilaridade; trazidas por chuva; resultantes de vazamentos em redes
hidráulicas; condensação.
A umidade originada pela execução da construção é aquela necessária para a obra, mas que desaparece com o
tempo (cerca de seis meses). Ela ocorre nos poros dos materiais, como as águas utilizadas para concretos e
argamassas, pinturas, etc [22].
No que se refere à umidade por capilaridade, Klein [22], defende que se trata de um tipo que sobe do solo
úmido (umidade ascensional). A umidade ocorre nos baldrames das edificações, devido às próprias condições do
solo úmido, que não encontra obstáculos para impedir a sua progressão.
A chuva é o agente mais comum para gerar umidade, tendo como fatores importantes à direção e a
velocidade do vento, a intensidade da precipitação, a umidade do ar e fatores da própria construção, dentre
outros.
Sobre a origem devido aos vazamentos de redes de água e esgoto, Verçoza [21] comenta que é de difícil
identificação do local e de sua correção. Isso se deve ao fato destes vazamentos estarem na maioria das vezes
encobertos pela construção, sendo bastante danosos para o bom desempenho esperado da edificação.
A condensação de vapor d’água presente no ambiente sobre a superfície de um elemento construtivo deste
ambiente, também origina manchas, ocorrendo geralmente em banheiros, saunas e frigoríficos. Desta maneira
possui uma forma bastante diferente das outras já mencionadas, pois a água já se encontra no ambiente, não
estando infiltrada, e se deposita na superfície da estrutura [23].
A prevenção de infiltração da água nas edificações deve estar em todas as etapas de construção, que vai
desde o planejamento do projeto à execução e manutenção. A ação da água está condicionada em toda extensão e
fases de uma obra, sendo a prevenção a melhor escolha e que menos onera o proprietário referente aos danos
futuros [24].
A infiltração de água em edificações e consequentemente a formação de manchas, pode ser prevenida
executando-se impermeabilização, pinturas, ventilação ou com o uso de calhas, rufos e ralos.

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A NBR 9575 [25], que trata dos assuntos referentes à impermeabilização, define os métodos de execução, de
acordo, com as solicitações impostas pelos fluidos. Um projeto de impermeabilização deve atender aos detalhes
construtivos para que a construção tenha as seguintes características: deve ser estanque e forneça condições
salubres; ofereça proteção aos elementos construtivos e ataques químicos do meio ambiente e possua acesso fácil
aos sistemas de impermeabilização, de modo a fazer intervenção com menores danos à edificação.
Calhas são aparelhos destinados a coletar águas das chuvas para proteção das edificações. Segundo a NBR
10844 [26], as calhas devem ser dimensionadas de acordo com a intensidade pluviométrica da região e área de
contribuição dos telhados. A declividade mínima dos condutores, segundo a norma supracitada, é de 0,5%.
Rufos são materiais utilizados na construção civil para desviar as águas e proteger as estruturas contra
infiltrações. São fabricados, geralmente, de aço galvanizado e sãoutilizados em encontros de paredes e telhados,
na parte superior.
A pintura nas edificações possui além da importância estética, a de proteção. É uma fina camada de um
revestimento sobre um substrato que forma uma substância liquida que ajuda a proteger as superfícies aplicadas.
Os ambientes como banheiros, forros, cozinhas, garagens e locais abaixo do subsolo são ideais para ocorrer à
umidade por condensação [27]. Isso por que há pouca ventilação e as paredes estão, geralmente, mais frias que a
temperatura externa. Essa umidade propicia um ambiente para formação de mofos, manchas e bolores que, além
de ser prejudicial à saúde das pessoas, torna um local indesejável. Portanto, uma correta ventilação do local
previne a ocorrência de manchas.

2.1.4. Eflorescência

O termo eflorescência tem como significado a formação de depósito salino na superfície de alvenarias, isto
sendo resultado da exposição a intempéries [28]. Este tipo de manifestação patológica pode surgir em qualquer
elemento da edificação, em qualquer idade e geralmente não causa problemas maiores do que o mau aspecto
resultante. Entretanto, dependendo do grau de salinidade, a eflorescência pode levar ao descolamento dos
revestimentos ou pinturas, à desagregação das paredes e até a queda de elementos construtivos [21].
É originada por três fatores, que possuem o mesmo grau de importância: o teor de sais solúveis presentes nos
materiais ou componentes, a presença de água e a pressão hidrostática, que faz com que a migração da solução
ocorra, indo para a superfície.
Quimicamente a eflorescência se constituiu através da dissolução parcial ou total de sais de metais alcalinos
(sódio e potássio) e alcalino-terrosos (cálcio e magnésio), em água da chuva ou do solo. A solução salina migra
para a superfície e, por evaporação, a água sai, deixando, na base do elemento, um depósito salino.
Existem alguns procedimentos que podem ser adotados para o reparo desta manifestação patológica. Caso a
eflorescência ocorra em alvenaria externa de edificação recém-terminada, ela geralmente irá desaparecer
sozinha. Isto porque ainda estão ocorrendo reações e também devido ao fato desta manifestação possuir
solubilidade em água, sumindo após a ação de chuvas. O que se deve fazer na maioria dos casos é usar uma
escova de aço para limpar o local, lavando com bastante água. Pode-se também utilizar produtos químicos para
efetuar a retirada, principalmente em determinados tipos de eflorescências, devendo ser estudado antes o
elemento químico a ser usado, pois poderá intervir na durabilidade do elemento construtivo [28].
As formas de evitar esta ocorrência vão desde a escolha de materiais de construção menospermeáveis, bem
como um sistema de impermeabilização adequado.

2.2. Materiais e métodos

2.2.1. Localização Geográfica do Município de Paraú-RN

Este trabalho teve como base, uma pesquisa realizada na cidade de Paraú-RN (Figura 8). O município está
localizado no estado do Rio Grande do Norte e se estende por 383,2 km², com uma população de 3.787
habitantes, estimada em 2018. A densidade demográfica é de 10,07 habitantes por km². Vizinho aos municípios
de Triunfo Potiguar e Upanema, Paraú se situa a 31 km de Assú, a maior cidade dos arredores, estando a 62
metros de altitude com as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 5° 46' 27'' Sul, Longitude: 37° 6' 3'' Oeste
[29].

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Figura 8. Localização geográfica do município de Paraú-RN (Autoria própria).

2.2.2. Etapas Realizadas

Na primeira etapa do trabalho foi realizada revisão bibliográfica sobre manifestações patológicas geradas na
construção civil, com o propósito de obter conhecimento sobre as mesmas. Posteriormente, durante todo o mês
de junho até a primeira semana de julho/2019, foram realizadas visitas em residências da cidade de Paraú- RN
visando observar in loco a ocorrência das principais manifestações patológicas em residências do município.
Foram visitadas e analisadas visualmente 50 (cinquenta) residências unifamiliares, com a finalidade de
identificar as manifestações patológicas existentes. As residências visitadas estão distribuídas da seguinte forma:
10 (dez) casas no Conjunto Tenente Zumba, 10 (dez) no Conjunto Almeida Junior, 5 (cinco) no conjunto João
Galdino, 10 (dez) no conjunto Luís Augusto Filho e 15 (quinze) no conjunto Antônia Faustina. Para reproduzir
fielmente a realidade, realizou-se o registro fotográfico dos problemas que foram observados.
A segunda etapa do trabalho consistiu em identificar os tipos de manifestações patológicas observadas nas
residências visitadas. Nessa fase foi feito ainda um aprofundamento dos estudos visando verificar quais medidas
protetivas poderiam ter evitado o aparecimento das patologias.

2.3. Resultados e discussões

Com os dados obtidos durante as vistorias e com base em pesquisas na literatura foi feito um levantamento
das principais patologias encontradas, (Figura 9). Um diagnóstico de cada situação foi elaborado, visando
conhecer as origens e causas da ocorrência dos problemas existentes. Esse diagnóstico foi de grande importância,
pois a partir dele foi definida a conduta de quais trabalhos devem ser executados para resolver o problema.
Foram definidas as três principais patologias encontradas na maioria das residências.

PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM


RESIDÊNCIAS DA CIDADE DE PARAÚ - RN

50
41 41
35 35

Figura 9. Gráfico das principais manifestações patológicas em residências de Paraú – RN. (Autoria própria)

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Fissuras e Manchas Eflorescência Fissuras/Trincas Fissuras/Trinca
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Trincas e Manchas e Eflorescência
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 Fissuras e Trincas

As fissuras encontradas nas residências apresentam espessura entre 0,6 e 1,0 mm, sendo as maiores que 0,6
mm classificadas como trinca segundo a NBR15. 575. Observou-se a presença de fissuras com aberturas muito
pequenas, inferiores a 0,1mm, que segundo Duarte [15], são chamadas capilares e consideradas insignificantes.
Quanto à forma, são classificadas como isoladas, fissuras com causas diversas, seguindo fiadas horizontais ou
verticais, (Figuras 10 e 11).

Figura 10. Fissura horizontal na parede da residência. (Autoria própria)

Figura 11. Fissura na interface alvenaria/esquadria (Autoria própria)

Durante as visitas in loco, observou-se fissuras em torno de aberturas, na interface alvenaria/esquadria. Essas
fissuras podem apresentar-se com diversas configurações, em função de diversos fatores como dimensões da
parede e das aberturas, materiais constituintes da parede, dimensão e rigidez de vergas e contra vergas,
deformação e comportamento da alvenaria e de seu suporte.
As fissuras podem ser classificadas de acordo com seu fenômeno causador, segundo Thomaz [2] os mais
comuns são recalque de fundação, sobrecarga de carregamento de compressão, variação térmica, retração,
movimentação higroscópica e reações químicas.
Existem diversas formas de reabilitação e reforço para as fissuras observadas durante as visitas às residências
e que também são utilizadas com maiores freqüências, tendo em vista que não são casos muito graves, dentre
elas destaca-se:
-Restauração com pintura acrílica: caso a fissura não apresente movimentação considerável, que é o caso da
maioria das fissuras observadas, sua recuperação pode ser feita usando o próprio sistema de pintura da parede.
Segundo Thomaz [2] pode-se recuperar esse tipo de fissura aplicando um selante flexível, como poliuretano ou
silicone, em um sulco aberto na região da trinca.
-Substituição do revestimento: no caso de fissuras provocadas por expansão retardada de óxidos presentes na
argamassa de assentamento de alvenarias, Thomaz [2] recomenda que se espere até completar a reação, o que
pode levar cerca de três anos, para só então providenciar a substituição do revestimento. No caso de fissuras
provocadas por ataques de sulfatos, recomenda-se a remoção do revestimento, eliminação do acesso da umidade
da parede e após a secagem da superfície, aplicar novo revestimento constituído por cimento resistente a sulfatos
-Substituição dos elementos degradados e fechamento das juntas: consiste no desmonte e reconstrução dos
elementos de alvenaria, assim como na substituição da argamassa danificada das juntas por outra com melhores

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propriedades mecânicas. Essa técnica é indicada quando o elemento esta suscetível a elevadas tensões de
compressão.

 Manchas

Em 82% das residências visitadas foi observada a incidência de manchas nas paredes e nos tetos, (Figuras 12
e 13). Essas machas são oriundas de umidade que pode ser causada por diversos fatores.

Figura 12. Mancha na parede da sala da residência. (Autoria própria)

Figura 13. Mancha no teto (forro em gesso) da sala da residência. (Autoria própria)

Com base nas observações feitas durante as visitas in loco e na pesquisa bibliográfica, podem ser destacadas
três possíveis causas: umidade trazida durante a construção, umidade por capilaridade e umidade ocasionada
principalmente pela chuva, tendo em vista que todos os moradores relataram um aparecimento mais acentuado
de manchas em períodos chuvosos.
As principais formas de prevenir a infiltração de água em uma edificação e minimizar patologias de umidade
em ambientes fechados são: impermeabilização; calhas; rufos; ralos; pinturas e ventilação.
A umidade relacionada à fase de execução da obra é normal e também importante para a obtenção da coesão
necessária de diversos materiais de construção, é despreocupante e desconsiderada em projetos, pois ela costuma
desaparecer após seis meses. A umidade do solo possui uma tendência a subir para a alvenaria por capilaridade,
por isso a importância de uma boa impermeabilização nas fundações da alvenaria. No que diz respeito às
manchas provenientes das chuvas, estas devem ser tratadas, e precisam receber pintura impermeável. Paredes já
pintadas devem ter a tinta removida e serem lavadas com solução para eliminar fungos e bolor. Depois iniciar a
aplicação de impermeabilizante. A utilização de calhas e rufos também previne e minimiza o surgimento dessas
manifestações patológicas.

 Eflorescência

A terceira manifestação patológica mais incidente nas residências visitadas (70%) são as eflorescências. Esse
tipo de manifestação patológica é bastante comum e como já foi mencionado no trabalho, consiste na aparição de
manchas esbranquiçadas nas superfícies de paredes e chãos. Nas casas visitadas foram encontradas
eflorescências nas paredes. As mais comuns e também as mais observadas nas residências são as de cor branca,
mas também foram observadas algumas com um tom mais escuro, isso acontece quando a água infiltrada se
mistura com lodo e fungos. As eflorescências podem ter surgido nas casas devido a diversos fatores, como
quando o ambiente é quente e úmido demais, ou quando a pintura é feita sobre o reboco ainda úmido e
principalmente pela presença de sais nos materiais. Todas que foram encontradas nas residências visitadas
ocorriam em paredes sem revestimento cerâmico, (Figuras 14 e 15).

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Figura 14. Eflorescência na parede da sala da residência. (Autoria própria)

Figura 15. Eflorescência na parede da residência. (Autoria própia)

Para evitar essas manchas existem alguns cuidados que podem e devem ser tomados, como a própria escolha
dos materiais. Outras ações como colocar uma manta impermeável sobre o solo e sob o revestimento, empregar
aditivos impermeabilizantes que fazem com que a argamassa e o concreto absorvam menos água e realizar
manutenções preventivas para trocar rejuntes fissurados e juntas de movimentação danificadas podem evitar o
surgimento das eflorescências.
Como essa patologia já surgiu nas paredes das residências visitadas, a alternativa é eliminá-la. Uma maneira
simples de fazer isso é usar ácidos (como o sulfâmico e o acético) para remover as manchas. É preciso que se
consulte a quantidade e a forma de utilização com o fabricante do produto para não corroer e manchar ainda mais
as superfícies. Lavar o local com bastante água após o processo também é fundamental para que o resultado saia
conforme o planejado. Se o estágio de degradação da superfície estiver muito avançado, talvez seja necessário
realizar uma nova camada de revestimento e investigar com mais cuidado a origem da infiltração que está
causando as manchas brancas.
Em todas as 50 (cinquenta) residências visitadas na cidade, foi questionado aos moradores se eles tinham
conhecimento ou faziam uso de alguma medida preventiva ou de reparação nas manifestações patológicas
encontradas e a maioria das respostas foram negativas.

3. CONCLUSÃO

De acordo com os dados coletados e analisados no trabalho, as residências da cidade de Paraú mostram uma
deficiência quanto à manutenção das edificações residenciais, causando diversos problemas que dão origem às
patologias.
As manifestações patológicas descritas nesse trabalho – fissuras e trincas, manchas e eflorescências, tem
origem na falha de execução do serviço. Essa falha ocorre desde a escolha dos materiais a serem utilizados de
forma incorreta.
É evidente que se medidas preventivas tivessem sido adotadas durante a fase de construção, como por
exemplo, uma correta impermeabilização para evitar manchas causadas por umidade; o uso correto dos
elementos de alvenaria, dentre eles vergas e contra vergas para evitar fissuras/trincas e a escolha certa do
cimento para evitar eflorescências, essas manifestações patológicas poderiam não ter ocorrido ou serem
minimizadas, eliminando os possíveis danos causados nas edificações residenciais.
Por fim, pode-se concluir que há uma grande necessidade pela busca da qualidade na construção civil. Vale
salientar que de nada adianta a construção desenfreada de edificações residenciais se os mesmos erros continuam

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sendo cometidos, sem uma conscientização também por parte dos moradores de que se é necessário à realização
de manutenções nos empreendimentos, a fim de evitar problemas. É necessário entender que para uma estrutura
alcançar um nível satisfatório de durabilidade sem manifestações patológicas, todas as áreas envolvidas no
processo devem estar em harmoniae de acordo com normas específicas.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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