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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

ALINE BASÍLIO VIEIRA

POUSO ALEGRE - MG
2021
1 INTRODUÇÃO

As características identificados dos modelos educacionais no decurso da história, bem como


suas contribuições para a formação dos sujeito e das sociedade foram essencialmente divididas
em 4: período da Educação Moderna, o período do Iluminismo e as Reformas Educacionais do
séc. XIII e XIX e a Educação no séc XX : a Educação para a Democracia.

Linha do tempo histórico: Período da idade média: A educação era regida, e, desenvolvida a


partir dos rígidos dogmas da Igreja Católica.

Período da educação moderna: A educação escolar passou a ser direcionada junto a figura do


professor como transmissor do conhecimento que se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX.

Durante a metade do século XIX e chegada do século XX: A educação essas propostas


resgataram princípios atenienses de educação após diversas críticas sob o modelo pré
estabelecido, passou a desenvolver um real valor a experiência do aluno e seus conhecimentos
prévios para assim fundir a aprendizagem escolar.

2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

O estudo da história da educação tem a capacidade de fazer com que os alunos raciocinem de
forma a compreender o porquê de se estudar determinada matérias e

Segundo Libânia, Xavier (2007), as principais fontes de estudo da História da Educação são:
documentos oficiais, como séries legislativas, relatórios, pareceres, projetos de Governo,
discursos de autoridades politicas. Há ainda segundo a autora outras fontes como a fotografia, a
iconografia, as plantas arquitetônicas, o material escolar, relatos orais, sermões, relatos de
viajantes e correspondências, os diários íntimos e as autobiografias, e também outros produtos
culturais como a literatura e a imprensa pedagógica.

Os pesquisadores tem se interessado em compreender as ações de educação contidas na


sociedade imperial com suas diversas formas e esferas de intervenção, identificando a existência
de uma extensa rede de escolas publicas no século XIX, sendo que tais estudos têm apontado a
desimportância da educação escolar para grande parte da população.

As pesquisas que estudam a relação entre Estado e Movimento Educacional tem se voltado
para a análise dos processos educativos que extrapolam a ação institucional das escolas,
ampliando a visão acerca das relações complexas existentes em vários movimentos como:
políticos, sociais e intelectuais sendo estes associados à educação em sentido “latu sensu”, ou
seja, compreendida como política pública, campo de produção de saberes e pratica social.
Para se compreender o presente e planejar o futuro é necessário entender o passado, que neste
caso é a história da educação.

O resultado do hoje é a consequência do ontem, ou a escolha de ontem reflete no seu dia hoje.
Dentro destas frases é notório a ligação que a atualidade tem com o passado, e é a partir deste
aspecto que o texto busca abarcar a importância do contexto histórico para a realidade brasileira.

Segundo vários autores, a história da educação proporciona uma certa compreensão sobre o
porquê da atual situação do país, que de encontro o tema Educação Feminina abordado na
disciplina, depreende-se que na era da educação no Brasil, o ensino tinha por principal
característica a restrição, característica esta advinda de normas implantadas pela sociedade.
Mediante estas restrições vê se a insignificância da mulher perante o homem no século XIX.
Segundo os padrões daquela época o papel dá mulher não passava de um modelo doméstico, de
acesso privado ao conhecimento, onde sua função não ia além de cuidar da casa, e da família.
Para a maioria o conhecimento intelectual e científico não seria útil a classe feminina. Acreditavam
que a mulher era incapaz de raciocinar e agir como os homens, pois todo poder econômico,
político e civil eram dominados pela classe masculina desde o princípio. Só o homem tinha o
poder de decisão e a mulher deveria ser sempre subordinada a ele, ela só podia fazer o que o
homem definisse ser o certo.

O trabalho era símbolo masculino, pois estava aliado a sua prática social, diante disso a
formação profissional não cabia a realidade feminina, pois a mulher era um símbolo doméstico
que não tinha necessidade de estudar. O contato da mulher com o estudo era bem escasso, uma
vez que na educação oitocentista o ensino básico bastava, onde só alfabetizar era o necessário.

Segundo Silva (2002), os Jesuítas procuraram entender e aprender as línguas faladas pelos
índios, e a partir disso começaram a entender de forma mais fácil como esses viviam. As missões
sempre davam origem a conflitos, estes foram conhecidos por incentivar guerras entre as várias
etnias que atraíssem a maior quantidade de indígenas facilitando assim sua exploração e
catequização. O contato inicial entre brancos e índios foi amistoso, fato este que foi narrado na
carta de Pero Vaz de Caminha, que descreve momentos descontraídos e de bastante festa, esse
contato amigável por aproximadamente 30 anos. Por um lado tínhamos um povo vindo de uma
civilização com fins pacíficos e que possuía um entendimento completamente diferente do que
seria o mundo e por outro lado tínhamos outra civilização que acreditava serem os índios
inocentes e que serviam apenas como escravos. A questão da escravização dos índios levantou
outro aspecto extremamente controvertido na relação entre o índio e o homem branco, que
vinham aqui com a missão de cristianizá-los através dos missionários Jesuítas. Quando da
chegada de outros colonizadores os Jesuítas se revoltaram contra a escravização dos índios,
enfrentando os colonizadores com os seus preceitos religiosos, sendo que estes eram os meios
de que dispunham para este enfrentamento. Os Jesuítas conceberam a organização educacional
como instrumento de domínio espiritual e de imposição da sua cultura.

Chegando à colônia brasileira, no inicio do século XVI, os Jesuítas construíram os primeiros


colégios Sendo que para tal tinham incentivos e subsídios da coroa de Portugal, sendo que parte
da receita era destinada a manutenção destes colégios. Os principais autores Jesuítas
responsáveis pela produção literária da época da colonização indígena foram o padre Manuel da
Nóbrega, o missionário Fernão Cardim e o padre José de Anchieta. A Metodologia utilizada pelos
Jesuítas era a de estimular os Índios a uma serie de novos comportamentos. Segundo Santos
(2012), os Jesuítas enxergavam na América a grande chance da Igreja Católica de expandir o
catolicismo, sendo a este continente descoberto recentemente, sendo, portanto um excelente
“espaço” para que esta expansão ocorresse ao mesmo tempo em que precisavam expandir seus
domínios. A companhia de Jesus tinha objetivo de servir aos interesses da fé, pensando em
aprontar a escola para servir exclusivamente aos interesses do Estado. A implantação desta
política gera polêmica, pois como apresentado no fórum as concepções dos integrantes da
sociedade são bem diferenciadas. Dentre as ideias apresentadas no fórum, vale considerar que
para muitos esta política traz um ar de equidade para a sociedade, para outros a igualdade é o
último objetivo deste sistema de cotas, há quem afirme que o governo beneficia ou privilegia a
raça negra, como forma de se desculpar pelo passado histórico, alguns afirmam que este sistema
seria desnecessário se a Educação Básica priorizasse o sentido de igualdade, existem posições
que vão contra este sistema por acreditar que todos têm a capacidade de ingressar em um curso
superior da mesma forma. As ações do governo foram incompletas, onde se deve destacar que as
exigências escolares também não contribuíam para a integração do negro no espaço escolar e
que até o mínimo de educação que lhes era proporcionado os levavam a acreditar que eles,
mesmo estudando não seriam iguais aos brancos. O que fomenta o descaso da antiga sociedade
para com os negros é o fato deles não serem considerados como componentes da cidadania e
trazer um certo custo para seus senhores como no período da implantação da Lei do Ventre Livre,
em que as crianças nasciam libertas porém os registros destas crianças eram responsabilidade 
dos senhores de seus pais.

CONCLUSÃO

O estudo da história em geral sempre vai contribuir para que possamos entender o motivo pelo
qual as “coisas” acontecem desta ou daquela forma, e a partir do momento que entendemos como
tudo começou iremos conseguir corrigir os erros do passado ou pelo menos ameniza-los. Já as
professoras deixei para falar delas por último não por acaso, mais sim por que entendo que estas
são sem sombra de dúvidas as responsáveis pelo interesse que tenho pelo conhecimento, todas
as professoras que tive, principalmente nos anos iniciais sempre trabalhavam com amor a
profissão e no meu entender este ponto é importante. O diálogo entre História e Pedagogia é
importante na medida que ajuda o pedagogo a compreender as estruturais sócio-históricas de sua
ciência e o historiador a compreender a transmissão de conhecimentos.

REFERÊNCIAS:

SANTOS, Lays Regina Batista de Macena Martins dos; BARROS, Surya Aapronovisch Pombo de.
Estado da Arte da produção sobre História da Educação: O negro como sujeito na História da
Educação brasileira. Anais Eletrônicos do IX Seminário Nacional de Estudos e Pesquisa “História,
Sociedade e Educação no Brasil". João Pessoa: UFPB, 31/07 a 03/08/2012. Disponível em versão
em PDF.

SILVA, Rosa Helena Dias da. Afinal , quem educa os Educadores Indígenas? In: GOMES, Nilma
Lino; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e . Experiência Etnico-cultuarais para a formação de
professores. BH: Autêntica, 2002. Pp. 109 a 133.

XAVIER, LIBÂNIA. “História da História não ensinada na Escola: História da Educação". In:
MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlete Medeiros;MAGALHÃES, Marcelo de Souza.
(orgs). Rio de Janeiro:Mauad X: FAPEMIG , 2007. Pp91 a 103.

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