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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
POUSO ALEGRE - MG
2021
1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
O estudo da história da educação tem a capacidade de fazer com que os alunos raciocinem de
forma a compreender o porquê de se estudar determinada matérias e
Segundo Libânia, Xavier (2007), as principais fontes de estudo da História da Educação são:
documentos oficiais, como séries legislativas, relatórios, pareceres, projetos de Governo,
discursos de autoridades politicas. Há ainda segundo a autora outras fontes como a fotografia, a
iconografia, as plantas arquitetônicas, o material escolar, relatos orais, sermões, relatos de
viajantes e correspondências, os diários íntimos e as autobiografias, e também outros produtos
culturais como a literatura e a imprensa pedagógica.
As pesquisas que estudam a relação entre Estado e Movimento Educacional tem se voltado
para a análise dos processos educativos que extrapolam a ação institucional das escolas,
ampliando a visão acerca das relações complexas existentes em vários movimentos como:
políticos, sociais e intelectuais sendo estes associados à educação em sentido “latu sensu”, ou
seja, compreendida como política pública, campo de produção de saberes e pratica social.
Para se compreender o presente e planejar o futuro é necessário entender o passado, que neste
caso é a história da educação.
O resultado do hoje é a consequência do ontem, ou a escolha de ontem reflete no seu dia hoje.
Dentro destas frases é notório a ligação que a atualidade tem com o passado, e é a partir deste
aspecto que o texto busca abarcar a importância do contexto histórico para a realidade brasileira.
Segundo vários autores, a história da educação proporciona uma certa compreensão sobre o
porquê da atual situação do país, que de encontro o tema Educação Feminina abordado na
disciplina, depreende-se que na era da educação no Brasil, o ensino tinha por principal
característica a restrição, característica esta advinda de normas implantadas pela sociedade.
Mediante estas restrições vê se a insignificância da mulher perante o homem no século XIX.
Segundo os padrões daquela época o papel dá mulher não passava de um modelo doméstico, de
acesso privado ao conhecimento, onde sua função não ia além de cuidar da casa, e da família.
Para a maioria o conhecimento intelectual e científico não seria útil a classe feminina. Acreditavam
que a mulher era incapaz de raciocinar e agir como os homens, pois todo poder econômico,
político e civil eram dominados pela classe masculina desde o princípio. Só o homem tinha o
poder de decisão e a mulher deveria ser sempre subordinada a ele, ela só podia fazer o que o
homem definisse ser o certo.
O trabalho era símbolo masculino, pois estava aliado a sua prática social, diante disso a
formação profissional não cabia a realidade feminina, pois a mulher era um símbolo doméstico
que não tinha necessidade de estudar. O contato da mulher com o estudo era bem escasso, uma
vez que na educação oitocentista o ensino básico bastava, onde só alfabetizar era o necessário.
Segundo Silva (2002), os Jesuítas procuraram entender e aprender as línguas faladas pelos
índios, e a partir disso começaram a entender de forma mais fácil como esses viviam. As missões
sempre davam origem a conflitos, estes foram conhecidos por incentivar guerras entre as várias
etnias que atraíssem a maior quantidade de indígenas facilitando assim sua exploração e
catequização. O contato inicial entre brancos e índios foi amistoso, fato este que foi narrado na
carta de Pero Vaz de Caminha, que descreve momentos descontraídos e de bastante festa, esse
contato amigável por aproximadamente 30 anos. Por um lado tínhamos um povo vindo de uma
civilização com fins pacíficos e que possuía um entendimento completamente diferente do que
seria o mundo e por outro lado tínhamos outra civilização que acreditava serem os índios
inocentes e que serviam apenas como escravos. A questão da escravização dos índios levantou
outro aspecto extremamente controvertido na relação entre o índio e o homem branco, que
vinham aqui com a missão de cristianizá-los através dos missionários Jesuítas. Quando da
chegada de outros colonizadores os Jesuítas se revoltaram contra a escravização dos índios,
enfrentando os colonizadores com os seus preceitos religiosos, sendo que estes eram os meios
de que dispunham para este enfrentamento. Os Jesuítas conceberam a organização educacional
como instrumento de domínio espiritual e de imposição da sua cultura.
CONCLUSÃO
O estudo da história em geral sempre vai contribuir para que possamos entender o motivo pelo
qual as “coisas” acontecem desta ou daquela forma, e a partir do momento que entendemos como
tudo começou iremos conseguir corrigir os erros do passado ou pelo menos ameniza-los. Já as
professoras deixei para falar delas por último não por acaso, mais sim por que entendo que estas
são sem sombra de dúvidas as responsáveis pelo interesse que tenho pelo conhecimento, todas
as professoras que tive, principalmente nos anos iniciais sempre trabalhavam com amor a
profissão e no meu entender este ponto é importante. O diálogo entre História e Pedagogia é
importante na medida que ajuda o pedagogo a compreender as estruturais sócio-históricas de sua
ciência e o historiador a compreender a transmissão de conhecimentos.
REFERÊNCIAS:
SANTOS, Lays Regina Batista de Macena Martins dos; BARROS, Surya Aapronovisch Pombo de.
Estado da Arte da produção sobre História da Educação: O negro como sujeito na História da
Educação brasileira. Anais Eletrônicos do IX Seminário Nacional de Estudos e Pesquisa “História,
Sociedade e Educação no Brasil". João Pessoa: UFPB, 31/07 a 03/08/2012. Disponível em versão
em PDF.
SILVA, Rosa Helena Dias da. Afinal , quem educa os Educadores Indígenas? In: GOMES, Nilma
Lino; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e . Experiência Etnico-cultuarais para a formação de
professores. BH: Autêntica, 2002. Pp. 109 a 133.
XAVIER, LIBÂNIA. “História da História não ensinada na Escola: História da Educação". In:
MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlete Medeiros;MAGALHÃES, Marcelo de Souza.
(orgs). Rio de Janeiro:Mauad X: FAPEMIG , 2007. Pp91 a 103.