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modalidades mais difundidas no Brasil. No campo a certificação vem em uma crescente, tendo
grande demanda de certificação de produtos e processos.
Para a certificação dessa modalidade, existe uma série de: diretrizes; princípio; normas, que
são exigidas.
A certificação trás grandes melhorias a propriedade, ao produto ou serviço. Ela garante mais
qualidade ao produto ou serviço, agrega valor ás marcas comerciais, promove a concorrência
justa entre os fornecedores de um mesmo produto ou serviço.
Para Cuéllar e Torremocha (2005), os mecanismos criados para que o consumidor tenha o
conhecimento da origem e das práticas produtivas que estão por trás de um produto e para
valorizar o trabalho feito por determinados produtores não é isento de problemas. Destes, três
se destacam:
Preservação ambiental
A qualidade ambiental de um produto é um dos critérios exigidos pela certificação. O
consumidor se preocupa com a qualidade ambiental se um produto ou serviço.
, isso reflete o nível de respeito da produção com o meio ambiente e a diversidade
ecológica.
Segundo ...., o código mais difundido é o da produção orgânica elaborada pela IFOAM
(International Federation of Organic Agriculture Movements), em que o sistema
agrário é considerado parte do ecossistema. Assim, deve-se respeitar esse
ecossistema e respeitar os ciclos ecológicos.
E como respeitar esse ambiente? Não utilizando produtos químicos nocivos para a
saúde humana e animal e também para o ecossistema; regulando o uso de agrotóxicos
e fertilizantes; usando de maneira correta a gestão de descarte de resíduos, que
podem ser utilizados para a produção de biofertilizantes; adoção de práticas que
garantam a preservação dos recursos hídricos, da biodiversidade e da qualidade do ar
e sempre respeitar os códigos de preservação do meio ambiente e a responsabilidade
social da produção.
A preservação ambiental visa a saúde de todos os componentes do ecossistema, dos
seres humanos e da ecologia. Sempre respeitando e potencializando os ciclos dos
recursos naturais.
De acordo com a SCAA (Associação de Cafés Especiais da América) 2005, deve-se ter
foco e recursos para a sustentabilidade no comércio mundial. Em 1997 a SCAA formou
uma força-tarefa especial e recomendou uma expansão da Declaração de Missão da
entidade para incluir a sustentabilidade e uma lista de atributos de apoio e ações
relacionadas ao café e a sustentabilidade. A lista de atributos e ações sustentáveis foi
criada como um ponto inicial para discussão e para servir como catalisador para
crescimento da consciência e compromisso da Indústria. A lista de atributos de apoio
foi estabelecida como uma “Declaração de Entidades” relativa ao café e à
sustentabilidade, e engloba o compromisso para a qualidade, a cooperação, a
dedicação para educação continuada dos membros, a sensibilidade para o meio
ambiental, a consistência dos assuntos sociais, o encorajamento de práticas
empresariais éticas e a produção do valor do café .Isso resultou em algumas iniciativas
como:
PIC (Produção Integrada de Café): Norma que focaliza e rastreabilidade da produção
realizada com a preservação da biodiversidade e a utilização das boas práticas
agrícolas. Visando a segurança alimentar, a estabilidade dos agroecossistemas, a
preservação e melhoria da fertilização do solo, o manejo das pragas, a proteção da
diversidade biológica e outros.
CCCC (Código Comum para a Comunidade Cafeeira: É outra iniciativa para o café
sustentável, liberada pela GTZ (organização de cooperação técnica da Alemanha). Esse
código de contuda apresenta várias orientações, visando estabelecer um conjunto de
normas e procedimentos para a condução da cultura e manuseio em toda cadeia
produtiva , também os aspectos técnicos da produção e a preservação ambiental.
De acordo com a Rainforet Alliance Certified (2014), para obter a certificação precisa-
se de uma compensação por destruições menores de ecossistemas naturais não
anunciados. A destruição menor de ecossistemas naturais, mas nunca áreas de AVC,
que tenha sido levadas a cabo, inadvertidamente, por uma fazenda, fazenda membro
ou admistrador, é permitida unicamente com as seguintes condições:
I. O evento é o primeiro deste tipo no histórico de certificação Rainforest Alliance da
organização;
II. A área convertida está localizada fora das áreas AVC, áreas protegidas ou terra
cuja conversão for ilegal;
III. Um especialista em restauração ecológica prepara um plano com objetivos, metas
quantitativas, parâmetros, ações de manejo com prazos estabelecidos, recursos e
pessoal responsável para a restauração requerida, e é enviado à Rainforest
Alliance para aprovação dentro dos três meses seguintes à data de destinação. O
plano inclui os seguintes elementos:
A. A destruicao é mitigada por meio de restauração em, ou perto da área
convertida, ou mediante a designacao de uma área ecologicamente
comparável, destinada à conservação, em uma proporção de 1:1;
B. A área do ecossistema natural convertido deixa de ser usada para
producao agricola e reservada com o propósito de restaurar a área a sua
condição natural prévia;
C. Em fazendas grandes, destruições de ecossistemas naturais de até 2% da
área da fazenda, ou 50 hectares (o que for menor), somente será
permitido se tal destruição for compensada em uma proporção 1:1 de
áreas ecologicamente comparáveis, como especificado em um plano com
prazos estabelecidos, preparado por um profissional qualificado, e
aprovado pela rainforest alliance ou seu representante;
D. Destruições de até 10% da área da fazenda ou um hectare (o que for
menor) são permitidos sem necessidade de compensação. No caso de
grupos de pequenos produtores, estes limites aplicam em nível de cada
fazenda membro.
Outra categoria para a certificação das propriedades são as normas de trabalho, que
asseguram as melhores condições para os funcionários poderem exercer suas tarefas.
O empregado tem o dever de zelar pela qualidade de vida dos funcionários. Deve-se ter
regularização trabalhista, como emissão de carteiras de trabalho, boas condições de saúde e
segurança para o trabalhador.
A maioria dos treinamentos são realizados em parceria com o Senar (Serviço Nacional de
Aprendizado Rural), entidade do governo bastante próxima e acessível aos produtores rurais.