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Summary
In the northwest region of the State of Rio Grande do Sul there was the lack of
a study more deepened about the Technical and Economical Viability of an Industry of
Mineral Water. With that intention, and even for knowing of the limitations of the
resources of the water, the researchers tried firstly to verify if there was mineral water in
the underground of the area. In second place, they passed the accomplishment of a project
of economical viability for the installation of the industry in the region. For surprise of the
group, the technical viability was verified, because there is mineral water in the
underground, original of the source of water called “Botucatu” and the economical
viability was also verified through the economical results of the project, through the
indicators Liquid Present Value and it Rates it Interns of Return, and indexes of
Profitability. Since then, they took place simulations regarding the increase of sales and
return of the project as percentile of increase of sales and rate of profitability of the
project.
1. Introdução
2. Metodologia
A metodologia utilizada para a realização da pesquisa quanto ao método de
abordagem, utilizou-se do método indutivo e dedutivo. Quanto ao procedimento, usou-se
os métodos: histórico, comparativo e estatístico. No que se refere as técnicas, foram as
seguintes: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, e testes de viabilidade técnica da
água a ser utilizada (laboratorial) e viabilidade econômica através de estudos de mercado,
tamanho do projeto, localização, engenharia do processo, engenharia econômica e as
análises, através de demonstrativos de resultados, elaboração de balanços, testes de
simulações, índices de lucratividade, rentabilidade, valor presente líquido.
3. Resultados Obtidos
3.1 Caracterização da Água
Água, nome comum que se aplica ao estado líquido do composto de hidrogênio
e oxigênio, da Formulação H2O. Sua composição foi descoberta por Cavendish (1781) a
partir de experimentos que também demonstraram que ela é formada pela combustão do
hidrogênio, Carlisle e Nicholson (1800) levaram a efeito sua análise a partir da dissociação
eletrolítica.
O volume existente de água na terra é de 1.360 Km3, dos quais 95,5% são
águas salgadas e 2,2% estão imobilizadas nas calotas polares e nas geleiras. Restando
portanto, 2,3% de água doce utilizável, incluindo aquelas dos lagos, cursos d’água e da
atmosfera, mas sobretudo a água do solo e subsolo. (LAROUSSE CULTURAL, 1999).
Segundo a ABINAM (2000), apenas 1% de toda a água é doce e pode ser utilizada para o
consumo humano e dos animais. E deste total, 97% são armazenados em fontes
subterrâneas, passíveis de aproveitamento, por intermédio de perfuração de poços e
captação artificial ou natural.
A maior parte da água se infiltra no solo, e através do contato contínuo com as
formações rochosas, a água absorve quantidades apreciáveis de substâncias minerais, que
lhes comunicam sabor particular, com efeitos benéficos para a saúde. Quando essa água
retorna à superfície naturalmente, apresenta-se sob forma de fonte natural, de água mineral
e através da perfuração de poços, até o reservatório, em uma fonte artificial de água
mineral natural. (Dicionário da Real Academia, 1984). Portanto, água mineral natural são
aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas de origem
subterrânea, que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas
distintas das águas comuns, com características que lhe confiram uma ação medicamentosa
e que mantêm a pureza bacteriológica original.
O Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, segundo Decreto-
Lei nº 7.841, Art. 35, de 08 de agosto de 1945, Código de Águas Minerais estabelece a
classificação quanto à composição química no Cap. VII e quanto a classificação das fontes
no Cap. VIII.
Foram realizadas sete amostras e realizadas as análises físico-químicas das
águas existentes em poços e fontes da Região Noroeste do Rio Grande do Sul. A região
mostra-se com uma grande quantidade de poços e fontes que possuem água mineral. Como
as análises constatam, as águas são caracterizadas pela alcalinidade e pela quantidade de
bicarbonato e flúor, determinando a maioria delas uma definição similar. Nos municípios
de Três de Maio, Alegria, Santa Rosa, Iraí e Cerro Largo, foram encontrados poços de
água mineral com suas análises já efetuadas, trazendo a confirmação de que região é rica
no produto.
3.2 Mercado
A pesquisa mercadológica é a parte do projeto na qual se determina o grau de
necessidade que a sociedade apresenta em relação ao consumo de água mineral natural
cuja produção é o objeto de estudo.
Segundo BUARQUE (1984, p. 40) o estudo de mercado é não somente o ponto
de partida do projeto, mas também uma de suas etapas mais importantes, pois através dele
determina-se a viabilidade ou não de continuar com as demais etapas do estudo. Para
CHIAVENATO (1994, p. 43), os recursos mercadológicos constituem os meios através
dos quais a empresa localiza entrada em contato e influencia os seus clientes ou usuários.
Já para KOTLER (1995, p.32), os consumidores favorecerão aqueles produtos que
oferecerem mais qualidade, desempenho ou características inovadoras. Os administradores
dessas organizações orientados para o produto focam sua energia em fazer produtos
superiores e melhorá-los ao longo do tempo. Por isso, entende-se que a pesquisa
mercadológica visa orientar o projeto para o mercado, estabelecendo as preferencias dos
clientes em relação ao tipo de água, embalagens, consumo, empresas concorrentes, preços
praticados e participação no mercado.
Conforme dados da Organização Internacional das Indústrias de Água Mineral
– UNESEM-GISEMES (1998), a Itália, Bélgica, Suíça, Alemanha, França e E.U.A,
possuem respectivamente um consumo per capita em litros anuais de 136,0; 117,4; 94,0;
93,4, 84,0 e 42,1. E no Brasil, o consumo per capita é de 13,2 litros anuais, inferior aos
países desenvolvidos. Segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Águas Minerais –
ABINAM (1998), os países com maior consumo de água mineral, também estão
relacionados com o baixo índice de água doce em condições de consumo humano.
Quanto a produção mundial, os principais países produtores são E.U.A com
uma produção de 11,09 bilhões de litros, a Itália e a Alemanha com 7,7 bilhões de litros e a
França com uma produção de 6,0 bilhões de litros (DNPM, 1997).
A evolução da produção de águas minerais naturais na União Européia no
decênio 89 a 98, passou de uma produção inicial de 16,8 bilhões de litros, para 26,4 bilhões
de litros, dados informados pela Associação Portuguesa de Água Mineral – APIAM
(1998). Por isso, verifica-se que existe um crescimento significativo na produção de água
mineral na Europa, perfazendo um total de 57% na última década.
Nos últimos 10 anos o número de engarrafadoras passou de 160 para 200,
oferecendo cerca de 400 diferentes marcas, conforme dados da ABINAM (1999).
Destacando-se o Grupo Edson Queirós, com a marca Indaiá que responde por 15,2% do
mercado nacional, seguido pela marca Minalba com 3,28%; Ouro Fino, com 3,02%;
Petrópolis São Lourenço, do Grupo Perrier/Nestlé, com 2,73%; Lindóia, 219%; Água
Cristal, 2.23% e Fonte Ijuí, com 1,48%.
A marca Ouro Fino representa 74% do mercado do Estado do Paraná, e a
marca Fonte Ijuí representa 44% do mercado do Estado do Rio Grande do Sul.
Conforme informações do Departamento Nacional de Produção Mineral –
DNPM (1998), a produção de água mineral por região ocorreu na seguinte proporção:
Região Sudeste, 55%; Região Nordeste, 24%; Região Sul, 11%; Região Centro-Oeste,
5,5% e Região Norte com 4,5%.
De acordo com os dados da ABINAM (1999), o mercado brasileiro de águas
minerais naturais manteve crescimento pelo quinto ano consecutivo, período em que o
consumo dobrou praticamente de volume. O consumo de 1,552 (bilhões de litros) em 1995
passou para 3,005 (bilhões de litros) em 1999. Projetando-se um consumo de 3,550
(bilhões de litros) para 2000, perfazendo um consumo per capita 20,91
litros/habitante/ano. Para BUARQUE (1984, p. 45), se o objetivo do mercado é a
determinação da procura insatisfeita numa certa região, é fundamental conhecer a
capacidade de produção para saber então se justifica uma nova unidade de produção.
Conforme APIAM e ABINAM (1998), o consumo de bebidas no Brasil foi a
seguinte: Refrigerantes, 50,7 %; Cerveja, 37,8%; Água Mineral Natural, 11,5%, na
Alemanha o consumo de Refrigerantes foi de 31,7%; Cerveja, 31,1% e Água Mineral
Natural, 37,2%, enquanto que na França o consumo apresentou a seguinte distribuição:
Refrigerantes, 17,2%; Cerveja, 17,6% e Água Mineral Natural, 65,2%.
O consumo brasileiro está centrado nos garrafões de 20 litros, com um
percentual de 57% do consumo total de Água Mineral Natural; 3% em garrafões de 10
litros e 40% em outras embalagens. (ABINAM, 1998).
Pt – Pt-1 + Ct (1)
kt = ___________
Pt-1
Onde,
Kt = taxa de retorno durante o período t real, esperada ou exigida
Pt = preço (valor) do ativo no tempo t
P t-1 = preço (valor) do ativo no tempo t-1
Ct = caixa (fluxo) recebido do investimento do ativo no período de tempo t – 1 a t
Para GITMAN (2001, p.206), o risco pode ser avaliado usando-se a análise de
sensibilidade e distribuições de probabilidade para olhar para o comportamento dos
retornos. Segundo o qual, a análise de sensibilidade usa um número de estimativas de
retornos possíveis para obter uma percepção da variabilidade entre os resultados. Sendo
observados por três diferentes ângulos, uma estimativa pessimista (pior), uma provável
(esperada) e uma otimista (melhor), associadas a um determinado ativo. Podendo o risco
dos ativos ser mensurado através do intervalo, que é encontrado ao se subtrair o resultado
pessimista do resultado otimista. Quanto maior for o intervalo para um dado ativo, maior a
variabilidade, ou risco, diz-se que ele tem.
No que se refere a rentabilidade, de acordo com ROSS, WESTERFIELD e
JAFFE (1995, p.136), define o quociente entre o valor presente dos fluxos de caixa futuros
esperados, após o investimento inicial e o valor do investimento final.
Durante a realização do Projeto de Industrialização de Água Mineral na Região
Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, após os dados da Demonstração dos Resultados
do Exercício, elaborou-se uma simulação de aumentos de projeção de vendas e os valores
esperados de rentabilidade. Pois, segundo BUARQUE (1998, p.137), só através da
rentabilidade privada, é que o empresário procurar conhecer o retorno que o projeto gerará
sobre o capital que ele pretende investir. Por isso, procurou mostrar aos futuros
investidores quais os reflexos dos aumentos das vendas em relação ao retorno esperado dos
dividendos do projeto.
Equação da Rentabilidade
r = LL / I (2)
Onde,
r = rentabilidade
LL = Lucro Líquido
I = Investimento
Referências Bibliográficas