O documento discute a importância dos fundamentos da fé cristã, chamados de "alicerces da confissão". O líder religioso argumenta que a igreja deve se fundamentar em oito verdades essenciais sobre a pessoa e obra de Cristo. Ele também enfatiza a necessidade de cavar fundo na Bíblia para encontrar estes alicerces e edificar a vida e o testemunho cristão sobre eles.
O documento discute a importância dos fundamentos da fé cristã, chamados de "alicerces da confissão". O líder religioso argumenta que a igreja deve se fundamentar em oito verdades essenciais sobre a pessoa e obra de Cristo. Ele também enfatiza a necessidade de cavar fundo na Bíblia para encontrar estes alicerces e edificar a vida e o testemunho cristão sobre eles.
O documento discute a importância dos fundamentos da fé cristã, chamados de "alicerces da confissão". O líder religioso argumenta que a igreja deve se fundamentar em oito verdades essenciais sobre a pessoa e obra de Cristo. Ele também enfatiza a necessidade de cavar fundo na Bíblia para encontrar estes alicerces e edificar a vida e o testemunho cristão sobre eles.
Querido Pai. Em nome de Jesus nos reunimos. Nome doce,
sublime, santo, nome que nos dá prazer. Nós queremos te pedir, pela tua bondade, que o Senhor nos dê o privilégio de podermos ver algo mais da tua gloriosa pessoa, enquanto estudamos a sua palavra. Somos pobre e cegos, mas no Senhor nos tornou filhos, nos deu a Tua luz, nos enriqueceu com a Tua própria pessoa, em Teu filho. Em Ti estão todos os tesouros, da sabedoria e do conhecimento. Pedimos que o Senhor abra um pouco dessas tuas câmaras do tesouro nessa noite para nós, para que possamos ver algo mais da glória do Senhor. Te pedimos Senhor, esperando tudo de Ti, em Ti e para Ti. Em nome de Jesus, amém.
Vamos ler dois textos antes de prosseguirmos com o estudo que
temos iniciado na reunião anterior, a respeito dos Fundamentos da nossa Confissão. Abram em Lucas, por favor, cap. 6. Vamos ler a partir do verso 46 Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? 47 Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. 48 É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. 49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa. O texto que lemos na reunião anterior, 1ª Timóteo, cap. 3, versículos 14 até o final. 14 ¶ Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; 15 para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. 16 Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. Irmãos, o Senhor depositou de uma forma bem definida e clara, um encargo no meu coração para estar partilhando com vocês durante várias reuniões, embora nós iremos agora, no presente, tomar apenas quatro períodos, e esse já é o segundo, temos então mais dois apenas inicialmente, para nós partilharmos algo a respeito da visão dos alicerces da nossa confissão. A reunião anterior nós usamos o primeiro período e nos valemos desse texto de 1ª Timóteo, mostrando aos irmãos a importância de algumas palavras chaves nesse pequeno contexto de 1ª Timóteo 3:14 a 16, e nós mostramos que quando Paulo fala que a igreja é a casa de Deus, ele então a partir daí, mostra algumas expressões muito claras do significado dessa tremenda realidade. Ela é a igreja de Deus. Ela é a casa de Deus. A igreja é a habitação de Deus, e Paulo não pára aí. Ele diz que ela é coluna e baluarte da verdade. Irmão. Eu não sei com relação a você, mas esse é um texto que pesa tremendamente em termos de desafio, em termos de conquista, em termos de peso mesmo, de fardo, em meu próprio coração. A igreja é casa de Deus. E como casa de Deus é coluna e baluarte da verdade. Não de uma verdade, não de um ângulo da verdade, mas de toda a verdade. A verdade, no singular, se refere então à verdade a respeito de Deus, como Ele tem se revelado a nós. Deus e os seus propósitos eternos. Então nós iremos procurar extrair desse foco alicerces, porque irmãos, assim como em um corpo, nós temos o nosso esqueleto, mantendo a sustentação de todo o corpo, assim na revelação da palavra de Deus, nós temos verdades que são essenciais e temos verdades que são secundárias. Um corpo de verdade. Nenhuma mais importante do que outra. Algumas são essenciais, e outras são periféricas. Cada uma no seu devido lugar tem o seu devido valor, assim como em uma casa. Em uma casa, uma mesa, não é propriamente essencial. Você pode comer com o prato na mão, ou assentado em uma cadeira. Mas a mesa tem um lugar importante na casa, embora não essencial, mas importante, no seu devido lugar, assim como a cadeira e todos os demais utensílios, mas os alicerces da casa, são singulares com relação à casa. Se nós não temos alicerces o que é que nos adianta uma mesa e uma cadeira? Assim, no corpo de verdade da palavra de Deus, nós temos verdades que são alicerces, e se nós não temos o alicerce, de que nos adiantam pequenas compressões. De que nos adianta quem sabe saber o que é ministério, o que é Dom, ou o que é isso, ou o que é aquilo? Então, quão necessário é nós estarmos vendo aquilo que é essencial? O Espírito Santo nesses dias irmão, tem chamado o povo de Deus para o que é essencial, porque Satanás tem pleiteado não por aquilo que não é essencial. Mas ele tem pelejado contra aquilo que é essencial. Então, o encargo do meu coração depositado pelo Senhor, é mostrar para os irmãos qual é essa coluna vertebral, quais são esses alicerces que se referem então à pessoa do Senhor, ao seu plano eterno e à sua revelação. O que Ele nos revelou do que é absolutamente essencial, sem as quais nós não nos podemos chamar verdadeiramente e com propriedade de cristãos. E nem podemos chamar a outros que não compactuam do mesmo corpo de verdade também de irmãos, porque não são irmãos. Nós precisamos ter isso muito definido nos nossos corações. Há uma essência da nossa confissão, alicerces da nossa confissão, que aqueles que não compartilham desse alicerce não conhecem a Deus. Eles são absolutamente essenciais. Então gostaria que os irmãos, em primeiro lugar, já fiz isso um pouco quarta-feira e nós vamos fazer hoje, na próxima quarta-feira, na outra reunião, primeiro quatro períodos só para fazermos uma introdução panorâmica com essa finalidade. Só a introdução panorâmica. E nosso irmão Nilton, o Senhor também depositou um encargo no coração dele de partilhar da epístola de Tiago. Ele vai fazer isso, depois de eu ministrar essas quatro mensagens. Ele vai depositar o encargo que o Senhor lhe deu e depois retornaremos a esse assunto que eu estou procurando então colocar apenas uma visão geral em quatro sessões, e depois vamos voltar em todos os pontos, um a um. Nós vamos ver um corpo, uma coluna vertebral de oito alicerces. Oito verdades essenciais, que constituem mesmo um fundamento da nossa confissão. Irmão eu queria dizer a você que quanto mais nós conhecemos os irmãos aqui ou ali, mas nós vemos a carência de alicerce. São pessoas que, em primeiro lugar, tem o Senhor. Em segundo lugar, amam ao Senhor, e em terceiro lugar, buscam ao Senhor, mas há alguma coisa faltando aí, no meio desse amor, dessa devoção, desse desejo para o com o Senhor: é a falta de alicerce. São pessoas então que no maior zelo, e no maior interesse pelo próprio Senhor, de alguma maneira, elas podem ser confundidas. Podem ser até mesmo enganadas e na melhor das hipóteses, estarão sem poder de testemunho, sem aquele fundamento nas suas próprias vidas que exalam então o frescor do conhecimento sólido da vida de Cristo, e isso então faz muita diferença no testemunho cristão. Quando você olha para uma família, você tem muitos membros naquela família. Uma criança de três anos, ou quatro, ou cinco ou oito, expressa algo da realidade daquela família, porque ela está criada ali. Se ela compreende um pouco de obediência ela vai mostrar, se ela compreende um pouco de autoridade ela vai mostrar, se ela compreende um pouco de disciplina ela vai mostrar, mas, se você quiser conhecer o caráter daquela família, você não olha propriamente para os filhos. Você olha, em primeiro lugar, para os pais. Quem são os pais, o que eles pensam, como é que eles vivem? Não é? Porque então, a partir dessa base, é que os filhos refletem aqueles alicerces, assim, na casa de Deus. Então nós deixamos de ter verdadeiros poder de testemunho, quando a nossa vida não é amadurecida, quando ela não tem alicerces muitos sólidos, alicerces pelos quais, nós vivemos, e pelos quais nós devemos morrer: a base da nossa confissão. Irmãos. A Bíblia é muito clara em lançar esses alicerces, e o nosso coração ele ganha robustez sobre esses alicerces, e a partir deles ganha beleza. As duas coisas na palavra de Deus andam juntas, sempre juntas. Deus nunca separa edificação de glória, pelo contrário, Ele sempre une as duas coisas. A glória está ligada à edificação. Sem a edificação não há glória. Assim, nas nossas vidas individuais, familiares e na vida da igreja, que é a casa de Deus. Então Deus edifica a sua igreja sobre alicerces sólidos para que ela tenha a beleza, a beleza dessa solidez, a beleza dessa cidade compacta. Lembram daquele Salmo que fala de Jerusalém, profeticamente se referindo à igreja? Jerusalém que está edificada sobre os montes, como uma cidade compacta. Os muros de Jerusalém são louvados. Então isso fala de uma edificação sólida. Olhe esse texto de Lucas que nós acabamos de ler! A insensatez de um homem que edifica a sua casa sobre a areia. Ela não subsiste à prova. Não é? Mas há sabedoria sobre aquele que edifica sobre a rocha. Ele cava na areia. Ele procura a rocha, e ele lança os alicerces. Muito interessante a figura, porque ele não coloca a rocha ali. A rocha já está ali. Assim também nós não tornamos o Senhor o nosso alicerce. Ele é o alicerce. Ele é a rocha dos séculos. Qual é o nosso compromisso? Cavar. Tirar areia. Procurar a rocha e sobre ela lançarmos os nossos alicerces. Como é que nós fazemos isso? Através do estudo da palavra de Deus. Efésios, cap. 3, versículo 8, Paulo diz que todo o seu ministério como apóstolo, tinha essa finalidade. Efésios cap. 3. Se você observar o verso 8 (8 A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo 9 e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas,). A mim, o menor de todos os santos, foi dada esta graça. Qual a graça? Aquilo que enchia a vida de Paulo, diz assim: pregar o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo. E manifestar qual seja a dispensação desse ministério. Em Timóteo também nós vemos a palavra mistério. Fala daquele mistério de Deus, mas não é algo esotérico o mistério de Deus, não é algo oculto que só pode ser conhecido por alguma sabedoria especial. Muito pelo contrário. Paulo está dizendo que esse mistério ele foi dispensado, dado, revelado, aos santos, apóstolos e profetas no Espírito. E Paulo diz que ele é um deles. A mim me foi dada essa graça. Veja lá em Efésios 3, versículo 8: pregar o Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo, e manifestar o mistério desde os séculos ocultos em Deus. Então os irmãos estão vendo o que a pregação do Evangelho faz? A pregação do Evangelho não é para divertir as pessoas. A pregação do Evangelho não é para você se sentir melhor. A pregação do Evangelho não é para você se sair embalado daqui, quase dormindo, para chegar na sua casa e deitar na cama. A pregação do Evangelho é para te d e s a f i a r. A pregação do Evangelho é para te i n c o m o d a r. A pregação do Evangelho é para mostrar quais são as realidades de Deus, e qual é a nossa própria realidade, e qual é a relação que existe entre essas duas realidades. Deus e eu. Deus e você. Deus e a igreja, Deus e a sua casa que é a igreja. Então a pregação do Evangelho manifesta o mistério desde os tempos ocultos em Deus, que Paulo chama em Efésios 3 de insondáveis. Nós não podíamos ir lá. Ele é quem tinha que vir aqui. O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória. Nós não podíamos ir lá, porque as riquezas são insondáveis. Não existe sabedoria especial, não existe iluminação especial, não existe um grau de entendimento especial. Não existe nada que possa alcançar esse nível de verdade, a verdade eterna absoluta que está em Cristo Jesus que é o próprio Deus. Então irmãos, essa verdade foi depositada na igreja. Quão importante é isso? É isso que está escrito em 1ª Timóteo 3: Ela é casa de Deus. Deus não habita em todos os lugares. Deus habita em sua casa. Ele está em todos lugares porque Ele é imanente - não é? - além de transcendente. Mas a palavra que se refere a habitação fala de morada. Eu também posso passar em muitas ruas em São Lourenço, mas eu moro em minha casa. Deus habita na igreja embora a sua presença e seus olhos alcance em todo lugar, até o inferno Ele conhece, Mas Ele habita na igreja. A igreja é a sua casa. Então Paulo diz assim: além de casa, habitação do Deus vivo, sua morada ela é coluna. Coluna fala de sustento, e ela é baluarte. Baluarte fala de proclamação, anúncio. A igreja sustenta, e a igreja anuncia, proclama. O quê? A verdade. Na reunião passada nós também falamos para os irmãos que essa palavra “a verdade” se refere a um corpo de doutrina. Ela é usada, aqui mesmo, através de outros termos que nos ajudam a entender. Aqui Paulo usa o termo piedade. Grande é o mistério da piedade. Aquele que foi manifestado na carne, justificado em espírito, se refere a este Senhor que é a própria verdade: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” - conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Então esse Senhor, que é a verdade, Ele se fez carne e habitou entre nós. Então Paulo diz: Grande é o mistério da verdade, ou da piedade; aquele que foi manifestado na carne; o verbo que se fez carne. É o texto que você tem aí na sua frente em 1ª Timóteo 3. Então, essa palavra mistério Paulo usa em vários contextos nas escrituras, sempre se referindo a isso que vier oculto em Deus, mas que agora foi plenamente revelado. O mistério do Evangelho, o mistério da piedade, o mistério de Deus, o mistério do reino dos céus, o mistério do matrimônio, o mistério da sabedoria de Deus outrora oculta – 1ª Coríntios 2, e em muitos contextos, você vai ver essa palavrinha, sempre se referindo a algo eterno, santo, glorioso, guardado no coração de Deus, e agora plenamente revelado em Cristo, e plenamente revelado não a todos, mas plenamente revelado a quem? A esse povo que Paulo chama em Timóteo de casa de Deus, coluna e baluarte da verdade. Então nós terminamos a reunião anterior mostrando aos irmãos, que se você não tiver um senso adequado de quem você é, como membro desse corpo, você então não tem nada, que você é simplesmente um religioso, praticante do protestantismo, que está em uma condição muito infeliz, porque Deus te fez algo muito maior do que isso, Deus te fez membro do corpo de Cristo, casa de Deus, participante da casa de Deus que é coluna e baluarte da verdade. A verdade não está em todo lugar, um pouco aqui e um pouco ali. A verdade está na igreja de Deus. Irmão. Você sente o peso disso? Você sente que você faz parte disso porque você nasceu de novo? Você sabe que você faz parte disso? Que você crê, eu penso que você creia, se não o que é que você está fazendo aqui? Mas você sabe no seu coração, que o Espírito Santo habita em você para isso, que você é parte desse testemunho, coluna e baluarte para sustentar e para proclamar? Grande é esse mistério, esse mistério da piedade. Então irmãos, essa é a igreja, a casa de Deus. A nossa ocupação então, quando pregamos o Evangelho, quando repartimos a palavra de Deus uns com os outros, de alguma forma, é estarmos vasculhando quais são esses alicerces nos quais nós lançamos os nossos fundamentos da nossa vida, da nossa mente, da nossa vontade, de tudo o que há em nós, onde nós lançamos o nosso coração. E os irmãos vão ver então que há pelo menos oito elementos, nós vamos procurar isolar oito verdades que são esse esqueleto, esses alicerces, que nós não negociamos, não abrimos mão, não dizemos nem mais nem porém, nem todavia, mas se.... Não. São verdades claras, alicerces da nossa confissão, sem os quais a casa de Deus não pode ser edificada, e sem essa edificação nunca haverá glória. Irmão, há muita diferença entre você comprar um terreno, dez milheiros de tijolos, jogar naquele terreno e achar que tem uma casa. E você comprar um terreno, rasgar as bases, chamar os construtores, edificar os tijolos e fazer uma linda casa. Há muita diferença. Dez milheiros de tijolos em um terreno não são uma casa. Hoje, de modo geral, o cristianismo tem se parecido muito mais a dez milheiros de tijolos em um terreno do que uma gloriosa casa. E como nós precisamos então resgatar os alicerces? Nós não vamos começar pela janela. Nós não vamos dependurar a janela no ar. Nós vamos resgatar os alicerces, para que o Senhor leve os nossos corações a uma profunda solidez, Nele mesmo e nas verdades reveladas na sua palavra. Quão importante é isso? Irmão. O inimigo tem pelejado contra os alicerces. Se você quer derrubar uma casa, não balance a janela. Balance as colunas que você derruba a casa. O inimigo tem pelejado contra os alicerces. Então o Senhor depositou de uma forma constrangedora, em meu coração, essa questão dos alicerces, para nós estarmos compartilhando durante um bom tempo e estaremos fazendo quatro reuniões apenas, por enquanto, de introdução. Vamos lá, prosseguir um pouco. Qual seria esse primeiro alicerce então? Vamos falar um pouquinho dele hoje, e só mesmo umas pinceladas. Primeiro alicerce. Para que você não fique muito curioso, deixe-me te passar quais seriam os oito alicerces - você gosta de anotar - e depois nas outras reuniões, nós vamos passar pequenas pinceladas neles, e depois nós vamos, um a um com mais tempo. Primeiro alicerce da casa de Deus. A revelação da Trindade. Trindade, primeiro alicerce. E depois nós vamos ver porque esse alicerce tem sido tão atacado pelo diabo. Qual o significado desse ataque? E para onde esses desvios, com relação a essa verdade podem nos levar, até mesmo a perdermos completamente a visão do Deus da Bíblia, do Deus que se revela como o único Deus, em três pessoas. Então o primeiro grande alicerce da casa de Deus é a revelação da Trindade. O segundo grande alicerce é a revelação da encarnação. Encarnação. Esse é um alicerce que o diabo sempre pelejou. Você se lembra nos primeiros séculos, dos escritos de João. Todo espírito que não confessa que Jesus veio em carne, não é de Deus. Esse é o espírito do anticristo que nega o Pai e nega o Filho. E depois nós vamos ver um pouquinho sobre essas implicações. Segundo alicerce irmão. Isso é alicerce. Encarnação. Nós não cremos em um Deus supremo arquiteto - isso é o Deus dos filósofos, dos pensadores. Um Deus impessoal. Nós cremos em Deus como revelado em Cristo, no tempo e na história. Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quando Pedro falou isso, o Senhor falou para ele que ele era um bem aventurado, porque você não podia saber disso, se o Pai que está nos céus não te revelar. Não é? O Verbo se fez carne. Encarnação. Deus entrou na história, no tempo e na história. Isso tem toda uma implicação. É por causa disso que nós podemos ser salvos, porque um Deus supremo arquiteto, não salva ninguém. Mas um Deus que entra na história e assume os nossos pecados, nos salva. Não é? Então a verdade da encarnação é o segundo grande alicerce da casa de Deus. Terceiro alicerce. Expiação. O Verbo se fez carne não apenas para viver uma vida humana, realizar milagres, curas, ensinar, trazer modelo. Quantos falam isso, irmão? Quantos já descambaram há muito tempo do verdadeiro Evangelho por causa da perda desse alicerce chamado Expiação!! O terceiro alicerce. Porque vê em Jesus Cristo, apenas um modelo. Quem é Jesus? Jesus é Deus? Sim. Jesus é Deus. É o verbo que se fez carne? Sim, é o verbo que se fez carne. É o Filho de Deus? Sim é o Filho de Deus, e Ele veio à terra como exemplo a ser imitado. Isso mata o Evangelho, porque Ele não é exemplo apenas. Ele veio a essa terra para morrer. Expiação. Se o grão de trigo, caindo em terra - isso é encarnação, o segundo alicerce – não morrer - expiação, terceiro alicerce – fica só. Deus nunca poderia ter uma espiga de grãos, que aquele grão não fosse semeado, a Bíblia chama essa verdade de expiação. O que é que é expiar? Literalmente falando? Tirar a culpa. Nossa culpa foi lançada sobre Ele. O justo foi oferecido pelos injustos, para nos conduzir a Deus. Não é isso que Pedro disse? (1 Pedro 3:18 Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,) Então os irmãos vejam que isso é um alicerce. Isso não é negociável. Nós não somos salvos nem mesmo por confessarmos que Jesus é o Filho de Deus se não soubermos a respeito da obra da expiação. Você se vê um pecador? Você precisa de um salvador? Você recorre a Ele como o seu único e suficiente salvador? Então você é salvo. Do contrário você não é salvo. Mesmo sabendo da Trindade, mesmo sabendo da encarnação, porque nós somos salvos pela expiação. Sem derramamento de sangue não há expiação, não há remissão. Então esse é o terceiro alicerce. Expiação. Qual seria o quarto alicerce? Justificação pela fé. Expiação é o que o Senhor Jesus fez na cruz do calvário. Agora, como eu posso me apropriar daquilo que Ele fez? Como eu posso me valer da justiça Dele? Eu não posso me tornar justo. Não é? O que é que nós vemos por aí, muitas pessoas pregarem? É que nós devemos praticar boas obras, boas obras e mais boas obras, fazermos alguma coisa aqui, outra lá, e vamos ganhando com isso, ganhando tentos e mais tentos, nesse jogo entre Deus e nós, até Deus olhar e falar: “!Puxa. Você deu tudo o que você tinha. Então agora eu vou te considerar um justo, baseado nas suas obras”. Será que é assim que nós somos salvos? Nós não somos salvos por religião, não somos salvos por educação, não somos salvos por conhecimento. Nos somos justificados pela Fé, em Cristo. Esse é o quarto alicerce. Justificação pela fé. Os irmãos sabem que esse é o alicerce mais fundamental que o Senhor usou como uma espada nas mãos de Lutero, principalmente. Calvino foi o teólogo da reforma; Lutero foi o guerreiro da reforma. Lutero pegou a espada e saiu cortando as cabeças, e Calvino fez a teologia da reforma. E Lutero guerreou a reforma. Justificação pela Fé. Ele levantou a sua espada e acabou com aquela a visão romanista da justificação pelas obras, as indulgências, penitências, etc. e etc. Nós somos justificados somente pela fé em Cristo Jesus, nosso Senhor. Justificados pois pela fé, temos paz com Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor(Romanos 5:1). Então irmão, que alicerce, tremendo, quarto alicerce. Depois, o quinto alicerce: Ressurreição. É claro que estão intimamente relacionados. Se Cristo tivesse apenas realizado expiação, e não tivesse ressuscitado, a nossa fé seria vã, porque a ressurreição é um outro alicerce da nossa confissão. Os irmãos acham que Satanás não pelejou contra esse alicerce? Leia a história da igreja e vocês vão ficar impressionados. Houve pessoas na história da igreja, durante algumas épocas que afirmavam que o corpo de Jesus havia sido comido por cachorros, e por isso o corpo Dele nunca foi encontrado. Alguns diziam que os seus discípulos haviam aberto o túmulo e roubado o corpo Dele, depois que Ele morreu, mas o testemunho da ressurreição de Cristo é tão claro na Bíblia, tão claro na pregação apostólica – lembram na primeira pregação de Pedro nos Atos dos apóstolos? - “Este Jesus que vós crucificastes, Deus o ressuscitou e o fez Senhor e Cristo” (Atos 2:36) então irmãos, a ressurreição é um outro fundamento tremendo, um alicerce. Nós fomos salvos porque a ressurreição é uma prova de que Deus aceitou como suficiente, plenamente, o sacrifício de Cristo. Se o sacrifício de Cristo, pelos nossos pecados, tivesse algum defeito, alguma coisa a desejar, alguma mácula, Ele não poderia ser ressuscitado, porque Ele seria retido pela morte. Os irmãos compreendem isso? Mas Ele só pode ser ressuscitado porque Ele era santo e porque o Seu sacrifício foi completamente suficiente. Se Ele tivesse alguma coisa a ver com o pecado, alguma mácula, a morte iria retê-lo, porque o pecado reina no império da morte, e então se Jesus tivesse qualquer tipo de pecado, seja em pensamento, em motivação, interior, ou exterior, qualquer mácula, qualquer defeito, Ele seria retido pela morte. A morte o prenderia com os seus grilhões. Então Pedro, quando prega aquela mensagem em Atos, ele diz assim: “Ele não podia ser retido pela morte”. Lembra? Rompeu os grilhões da morte porque não era possível ser retido por ela. Então irmãos, a ressurreição é esse grande aval de Deus. Qual segurança que nós temos de que esse nosso substituto na cruz do Calvário, foi um substituto suficiente, com segurança que você pode ter que você foi salvo. O que é que você precisa para ter essa segurança? Crer que Deus ressuscitou a Cristo dentre os mortos, e que aquela oferta foi suficiente para a sua salvação. Lembra no finalzinho de Romanos 4, como Paulo termina aquele capítulo? Dê uma olhada rápida. A gente vai voltar depois nessas verdades como eu falei, mas dê uma olhada rápida nisso. Romanos 4 , finalzinho. Olhe os dois últimos versos. Diz que aquela justiça foi imputada a Abraão pela fé e não pelas obras. Justificados pela fé, é o termo de Paulo aqui em Romanos 4. Ele termina dizendo assim. Aquilo não foi escrito apenas por causa de Abraão, mas também por nossa causa. Romanos 4:24 mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos (no quê irmãos? Cremos em Deus; cremos que Jesus se fez carne? Isso tudo está implícito) naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor. Isso tudo está implícito, isso tudo está embutido, mas essa verdade da ressurreição está lá à frente, como nós temos mostrado aqui nesses alicerces. Nós que cremos no quê? Naquele Deus que ressuscitou dentre os mortos a Jesus nosso Senhor. Está vendo onde é que está o foco da nossa fé? Nós cremos no Deus - não no Deus impessoal, não no Deus transcendente, não no Deus criador, não apenas nisso - mas nós cremos no Deus que ressuscitou dos mortos a Jesus o nosso Senhor. E é por causa disso que nós temos o versículo 25: o qual, esse Jesus foi entregue por causa das nossas transgressões, esse então o terceiro alicerce que eu coloquei, expiação, entregue por causa das nossas transgressões - expiação, e ressuscitou. Agora olhe o que diz aí: por causa da nossa justificação. Então se Cristo não tivesse ressuscitado, nós não poderíamos ser justificados. Está tão claro o versículo, não é? Então vamos recordar aqui até onde nós já chegamos. Trindade no primeiro alicerce, Encarnação, segundo alicerce, Expiação, morte expiatória vicária, substitutiva, realizada pelo Cordeiro de Deus na cruz do Calvário. Expiação, terceiro. Quarto: Justificação pela fé e quinto Ressurreição, quinto alicerce. Agora o sexto alicerce que nós voltaremos com mais tempo para tocar nele. O Espírito Santo. Esse é um outro alicerce. Quanta confusão existe no meio da igreja em torno do assunto Espírito Santo? Quanta confusão? Alguns nem se interessam por essa pessoa chamada Espírito Santo. Alguns nem crêem que Ele é Deus. Deus com Deus. Outros se confundem com tanta mirabolância a respeito do Espírito Santo que se perdem num misticismo tremendo, em completo misticismo, porque essa verdade, a respeito do Espírito Santo, ela também é essencial na vida da igreja. É um alicerce. Se nós nos perdemos com relação a isso, nós temos muitos problemas no exercício do ministério, na vida do Corpo de Cristo, nós nos perdemos completamente, no exercício dos dons. Então o Espírito Santo seria um sexto alicerce. O sétimo alicerce, seria o Corpo de Cristo: a Igreja. Esse é um outro alicerce. Irmão tem muita coisa hoje em dia sendo dita em termos de Igreja. Igreja é isso, Igreja é aquilo, para ser igreja tem que praticar isso, para ser igreja se fala assim, se vive assim. A igreja tem esse e esse fundamento. A igreja tem uma base presbiteriana, a igreja tem uma base batista, a igreja tem uma base metodista ou sei lá mais o que? Mas o que é a igreja bíblica. Você não vê presbiterianismo, batismo, metodismo na Bíblia. Você vê só a Igreja. Não é? Então o que é a Igreja, a casa de Deus? Então a igreja é um sétimo alicerce. O corpo de Cristo. Isso é um alicerce. Irmãos, o pelejar de Satanás em torno desse alicerce, é imenso também. Ele lança pessoas umas contra as outras. “Olhe aqui a minha estrutura eclesiástica. Ela é melhor do que a sua, ela funciona melhor. Ela tem essa base”. Todo esse assunto de igreja se torna tão confuso e na palavra de Deus ele é tão simples. A Igreja se compõem de todos aqueles que verdadeiramente crêem em Cristo Jesus, esse Senhor que se fez carne, que morreu, ressuscitou, que derramou o seu Espírito para habitar na sua casa, a sua igreja. Todos os que confessam esse Senhor, são irmãos. Todos devem viver juntos. Todos devem se amar e se servir. E existem algumas questões específicas e práticas a respeito da igreja que são todas simples, que se o homem não coloca as suas mãos medonhas neles, nós então podemos gozar da simplicidade e pureza de Cristo. Mas se o homem coloca as suas mãos medonhas, e começa a sistematizar, estruturar, institucionalizar, ele vai bagunçar e deformar toda essa maravilhosa realidade chamada igreja. E ela vai se tornar apenas aquela estrutura, aquela instituição, aquela denominação, seja lá o que for, sem realidade, e sem vida. Então o corpo de Cristo é um outro alicerce e a Bíblia fala muito sobre o corpo de Cristo. E por último o oitavo alicerce que nós iremos tocar com mais detalhes, é o Supremo Propósito de Deus. Oitavo alicerce. Nós precisamos de uma visão do Supremo Propósito de Deus. Não basta apenas Trindade, Encarnação, Expiação, Ressurreição, Justificação pela Fé. Nós precisamos de uma visão do supremo propósito de Deus para que nós não nos percamos na nossa vida, na nossa prática, seja individual, familiar, corporativa: visão do plano do propósito de Deus. Como Deus, nesses últimos tempos principalmente, veja que isso aqui é uma série, não é? E se você olhar a história da igreja você vai ver que o Senhor fez, o Senhor seguiu esses passos, na história da igreja, nesses dois mil anos, restaurando as verdades exatamente como elas estão na revelação bíblica. Qual é a primeira verdade essencial revelada na Bíblia? Não é o supremo propósito de Deus. É a Trindade. Não é a encarnação de Cristo. É a Trindade primeiro. Primeiro se vê bem a Trindade, para depois se ver a encarnação. Não é? Como que você vai ver bem isso. Ver bem a encarnação sem ver a Trindade. Quem é que se encarnou? Foi o Espírito ou foi o Filho? Então, sem ver bem a Trindade, não vemos bem a encarnação. Vamos falhar na visão da cruz, na visão da Expiação. E falhar na Justificação, na Ressurreição e etc. Então, quando você olha a história da igreja você vai ver que a Trindade é a primeira verdade restaurada por homens de Deus, quando tudo estava perdido. Deus começou a reconstruir a restaurar a sua casa. O Senhor arregaçou as mangas e disse desde os tempos do Novo Testamento para Pedro: Eu edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Muito claro, ele falou para Pedro. Então irmãos, quando você vê essa história de dois mil anos de igreja, você vê que o Senhor está cumprindo exatamente o que Ele falou. Todo aquele vigor, aquele poder, aquela realidade que os apóstolos tinham no primeiro século foi perdida. Os irmãos sabem. Veio o segundo século, o terceiro, o quarto com Constantino, oficializando o cristianismo como religião oficial do império – que coisa bacana - agora todo cidadão romano é um cristão, todo mundo que nascer no império romano vai ser batizado, porque na nasceu no império romano é cristão. Mas a Bíblia não diz isso. A Bíblia não diz que quem nasce no império romano é cristão. A Bíblia diz que quem nasce da água e do Espírito é cristão. Quem nasce de novo é o cristão. Não é? Então ele oficializou, e encorajava as pessoas a se batizarem. Oferecia uma moeda de prata e uma muda de roupa para quem quisesse se batizar. Então os irmãos vejam que todo aquele paganismo, ele agora tinha o nome de cristianismo. Era só o nome. O nome era cristianismo, mas a realidade era paganismo, porque agora a verdade do novo nascimento foi perdida. Irmão isso não é sério? Então quando isso aconteceu Deus levantou o homem que arregaçaram as mangas e começaram a restaurar as verdades perdidas. E se você olhar, foi exatamente no quarto século o Concílio de Nicéia, e depois o concílio próximo, no ano 381, o Concílio de Constantinopla. Dois mais importantes concílios daquele século. Nicéia no ano 325 e Constantinopla no ano 381. Todos dois no século 4. Qual é a verdade essencial resgatada por esses Concílios? Uma só. Trindade. Primeira verdade, porque Deus tem que começar pelo começo. A gente não começa pelo fim. Não é? Então Ele levantou homens para resgatar essa primeira verdade, a Trindade. Deus é uno, um único Deus, mas Ele subsiste em três pessoas. Qual a relação entre elas? Como elas subsistem? Então o Senhor resgatou, começou a resgatar essas verdades através desses homens no quarto século. Tão essencial isso é, e na próxima reunião nós vamos procurar mostrar porque isso é tão essencial. Mas então irmãos, quando você acompanha a história, você vai vendo essa mesma seqüência, até chegarmos hoje, esse oitavo alicerce que eu citei, o propósito de Deus, você vai ver como Deus levantou o homens nesse sentido. Muitos homens. Austin Sparks, Watchman Nee, alguns vivos ainda hoje, Stephen Kaung, Devern Fronke. Deus tem levantado esses irmãos com clareza a respeito do Supremo Propósito de Deus, o propósito eterno de Deus para que a igreja hoje possa ter então resgatado esse último alicerce nessa história de dois mil anos. Nós cremos que o Senhor, realmente, está às portas, porque a ocupação do Senhor hoje, através desses homens, tem sido resgatar esse último alicerce, o Supremo Propósito já que de modo geral, todos esses outros já foram resgatados. Agora irmãos, é claro, que em cada uma geração, em cada geração, o Senhor pela sua bondade, Ele opera novamente. Geração após geração, para que cada geração tenha todo o resgate. Se você olhar a história da igreja você vai ver que a história da igreja já tem esse resgate, já fez esse resgate de todas essas verdades: a Trindade, a Encarnação, a Expiação, a Justificação pela fé, tudo isso que eu falei aqui, já resgatou. Mas em cada geração há a necessidade desse resgate, porque cada geração vive a perda desse resgate de forma específica. Nós não nascemos conhecendo isso. Então em cada geração o Senhor deseja resgatar todo o alicerce para que nós tenhamos todo aquele conteúdo. Então a gente vai colocar no final, como um apêndice aí, esse oitavo alicerce, o Supremo Propósito de Deus. Nós vamos colocar como um pequeno apêndice, a Bíblia. A Bíblia. A palavra escrita de Deus. Isso é um outro alicerce. As pessoas, principalmente do século 19 para cá nos últimos tempos, essa corrente chamada modernista, ou liberal, dentro da igreja, é um instrumento nas mãos do diabo para confundir os santos. Esses pregadores entre aspas, usam a Bíblia, mas são liberais na sua visão doutrinária, eles dizem que a Bíblia não é a palavra de Deus, mas ela contém a palavra de Deus. Então você tem aqui textos inspirados e textos não inspirados e se isso é verdade então, você deve exercer a sua crítica o seu juízo sobre o que é inspirado e o que não é inspirado. Então você perde toda a realidade da ação da palavra de Deus sobre você, porque você é que é o juiz dela e não ela é juiz de você. E nós devemos ficar submissos à autoridade infalível da palavra de Deus e não nos colocarmos como juízes dela. Então Deus tem levantado um grupo de homens em especial, conhecido como colégio de Chicago, alguns homens de Deus, alguns teólogos ali, naquela cidade, e eles tem pleiteado, com relação a esse assunto da inerrância Bíblica, à infalibilidade e à inspiração plenária das Escrituras Sagradas. E como nós temos necessidade disso? Como você vê a Bíblia. Que valor você dá a ela? Alguns tem vergonha de andar com a Bíblia na mão? Será que você tem visto bem esse livro irmão? Há duzentos anos atrás houve uma perseguição na Inglaterra, duzentos para trezentos anos, durante o reinado de Maria 1ª, chamada “A sanguinária”. Sabem o que ela mandava fazer? Que todos aqueles que professavam o nome de Jesus fossem mortos, e seu sangue fosse recolhido em uma bacia, e que a Bíblia dele fosse mergulhada no seu sangue. A ira dessa mulher, contra o testemunho de Cristo na vida dos cristãos, e contra a palavra de Deus. Ela pediu que a Bíblia deles fosse mergulhada no seu sangue. Eu li um livro há pouco tempo de um irmão, e ele disse que teve o privilégio de manusear uma dessas bíblias que tinha esse sangue seco de quase trezentos anos, uma das bíblias que foi mergulhada no sangue desses mártires, porque Satanás peleja contra a palavra escrita, saiba você. Então que necessidade nós temos de resgatar esse valor adequado de todos esses alicerces? E a Bíblia seria esse apêndice, não colocamos como nono alicerce, porque a Bíblia é o instrumento de revelação de todos os oito alicerces que nós falamos. Você não os encontra em algum outro lugar, senão na Bíblia. A Trindade, a Expiação, a Encarnação. Então dentro desses oito alicerces você coloca como um adendo aí, um acréscimo, a Bíblia. O diabo odeia a Bíblia. O que ele mais quer é uma Bíblia fechada, o que ele mais quer é que pessoas se reúnam durante uma hora e meia, falem e cantem, e dêem testemunho, e vem o dueto, o quarteto, o terceto, o coral e não sei mais o quê, e encha o culto de afazeres, de coisas, mirabolâncias, mas que a Bíblia não seja aberta, pregada e ensinada. Ele odeia a Bíblia. Odeia a Bíblia, porque a Bíblia é a palavra de Deus. Não é? Então nós precisamos de voltar a darmos o valor devido da palavra de Deus. A gente só pode ser edificado por meio da palavra. Porque a palavra é o instrumento de revelação de todos esses alicerces. Eles estão claros na Bíblia. Todos esses oitos alicerces. Mas se essa Bíblia não for aberta, pregada aos santos, compartilhada, estivermos exortando com ela, nos admoestando, nos corrigindo, nos pastoreando, nos ensinando, nós não temos nada. Então irmão, que necessidade nós temos tido, desse resgate nesses dias? Eu queria tomar com você o finalzinho do tempo que nós temos e falar um pouquinho, já que temos ainda um restinho de tempo, para aproveitarmos, eu queria falar um pouquinho sobre a Trindade, essa primeira verdade. Eu queria que você visse um pouquinho e como eu disse que voltaríamos depois, eu não quero usar aqui agora, a linguagem, vamos chamar de teológica, embora ela seja muito importante. Mas eu queria hoje, por enquanto, tempo é pequeno, para terminar, usar a linguagem aplicada. Por que a revelação da Trindade é importante? Irmão eu queria que você pensasse, faça um esforço aí, coloca a tua cabeça para funcionar mais um pouquinho, o restante da reunião, eu queria que você pensasse comigo sobre dois conceitos. Vamos deixar, por enquanto, a questão teológica, e vamos ficar com a questão aplicada: por que a Trindade é uma revelação tão importante? O que eu vou falar aqui não é o fundamento, porque o fundamento é o próprio ser do Deus Triuno. É a verdade teológica, a verdade doutrinária, mas isso vamos falar em outro momento. Agora, eu queria falar um pouquinho da verdade aplicada a nós. Por que é importante compreendermos a Trindade doutrinária, a Trindade teológica? Será que isso não é assunto de seminário? Será que isso não é assunto de escolásticos? Será que isso não é assunto de pastores? Para os irmãos em geral, a vida da igreja, não tem muito problema saber Trindade, pessoas, um único Deus. Será? Eu queria que você pensasse sobre dois assuntos e levasse para casa para você meditar um pouco. O primeiro é sobre a personalidade e o segundo é sobre o amor. Essas duas grandes realidades, a personalidade e o amor, elas são totalmente derivadas da Trindade de Deus. Irmão, uma personalidade, ela não pode ser desenvolvida, e nem mesmo existe no isolamento. É impossível. Pense em uma situação hipotética, na verdade impossível. Mas pense um pouquinho comigo. Pense, se você pudesse, nascer, Deus te criar, te gerar no vácuo. Você não ser gerado nem mesmo no ventre da sua mãe. Deus criar você pela ação do seu próprio poder no nada, no vácuo. Você não foi gerado em lugar nenhum, mas você não é eterno. Você foi criado. Então Deus te criou, te criou no vácuo. Não existe coisa nenhuma, não existe pessoa nenhuma, e existe só você. Sabe o que ia acontecer? Você não teria autoconsciência porque a nossa autoconsciência ela só existe quando nós estamos em relação com algo ou com alguém. Pense um pouco sobre isso. Então, se Deus é pessoal, e Deus é pessoal, ou Ele não é? A Bíblia diz que Ele é pessoal. Deus não é algo indefinido, impessoal, não é como o panteísmo fala: Deus é tudo, tudo é Deus. Deus está em tudo, na árvore, no cachorro, no vento, no mar. Esse não é o Deus da Bíblia. A Bíblia diz que Deus é pessoal, Ele é transcendente, Ele está acima e além de tudo isso, mas também está em tudo isso, mas não comunicando a sua essência. Não há essência de Deus no vento, não há essência de Deus na árvore, não há essência de Deus nem no homem que Ele criou, porque a essência de Deus é incomunicável, é o ser de Deus. Ele não comunica a sua essência. Ele comunica apenas os seus atributos: sua santidade, sua glória, sua justiça. Isso Ele compartilha com aqueles que o conhecem, não é? Mas Ele não compartilha a sua essência. Então o panteísmo é uma heresia. Cada coisinha tem um pouquinho de Deus. Isso é uma mentira, uma heresia. Então irmãos, Deus é pessoal. É uma pessoa Divina. Na verdade, para definirmos bem, Ele é um ser tri pessoal, mas único. Agora, como é que Deus tem consciência de Si mesmo? Ele fala de Si mesmo na primeira pessoa, porque Ele é tri pessoal. Vou te ajudar a pensar um pouquinho mais. Pense na personalidade humana. A personalidade humana, ela existe como personalidade humana, porque Deus é uma pessoa. Uma pessoa humana existe porque existe pessoa de Deus. Essa realidade chamada pessoa, não ia existir se Deus não fosse pessoa. Quando Ele criou o homem Ele disse assim: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Está tão claro. A pessoa humana existe porque a pessoa Divina existe. Deus é o arquétipo, e nós somos o équitipo. Não é? Nós derivamos essa imagem Dele. Então pense sobre a personalidade humana. Como que você conhece a você mesmo? Por que é que você conhece a você mesmo? Por que? Porque você é tripartido. Você tem um espírito, que Deus colocou em você para você ter comunhão com Ele, mas que não pode ter comunhão com Ele enquanto você não é regenerado, enquanto você não conhece o Senhor Jesus, mas Deus criou um espírito em você para você ter comunhão com Ele que é Espírito, Deus criou uma alma para você se conhecer a si mesmo, suas aferições, seus desejos e sua mente e com ela conhecer as outras coisas, e criou o seu corpo para você entrar em contato com as coisas materiais. Você toca, você sente, e como que você conhece a você mesmo? Você tem uma mente. Se você não tivesse uma mente, você não se conheceria. Você poderia ainda ser um ser criado, mas não se auto conheceria. Você consegue ver irmão? Como que Deus se conhece a Si mesmo? Porque Deus se conhece a Si mesmo por meio de uma segunda pessoa divina, gerada por Ele e não criada, que a Bíblia chama de Logos, ou Verbo. Seria usando uma linguagem limitada claro, porque a realidade de Deus é infinitamente maior do que essa que estou usando por exemplo, a nossa, serve como modelo, como exemplo, seria como a nossa mente como se Cristo fosse a mente de Deus. Então, como que Deus Pai se auto conhece? Por meio do Filho. Agora irmão, na sua mente você não se conhece perfeitamente. Você acha que se conhece, mas você não se conhece plenamente, perfeitamente. Não é? Porque você não é onisciente. Ou você é? Não é. Todos temos um conhecimento limitado. Você não se conhece plenamente. E Deus? Deus é onisciente. Deus se conhece plenamente. Então, como que Deus se conhece? Pela sua sabedoria, porque Ele é plenamente sábio. Ele conhece tudo, Ele é onisciente. Como que Ele se conhece? Usando a figura que eu usei, pela sua mente, mas a sua mente não é uma coisa, não é um atributo Dele. Aí é que você tem que tomar cuidado. Sua mente, na comparação que nós estamos fazendo é uma pessoa. Ele se conhece através de uma segunda pessoa, gerada por Ele, unigênito, e essa pessoa é o Verbo. Através do Verbo, do Logos, da Segunda pessoa, Deus se auto conhece. Agora você vê a beleza disso? Deus se auto conhece perfeitamente porque Ele é todo sábio, e então, pela sua sabedoria, que é o seu Verbo, Ele se conhece, ou você acha que Deus não se conhece totalmente? Ele se conhece totalmente porque a sua sabedoria é perfeita. Ele conhece a Si e a todas as coisas perfeitamente. Então o seu Verbo, é a Pessoa pela qual Ele se conhece, e a Pessoa pela qual Ele se revela. A Bíblia não é clara que Deus se revelou pelo Seu Verbo, o nosso Senhor? Ele é, Colossenses diz, a imagem do Deus invisível. Paulo em Coríntios diz a mesma coisa, que o deus deste século, o diabo, ele cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Então, Deus se conhece perfeitamente, em uma segunda pessoa, que é o Verbo, o Logos, e nessa segunda pessoa, Ele também, logicamente, se revela perfeitamente. Assim como Ele se conhece perfeitamente, Ele se revela perfeitamente. Então, quando João fala assim, o Verbo - Verbo significa razão, um dos significados é esse - e por isso que eu comparei com a questão mente na nossa vida. Você se conhece por causa da sua mente; Deus se conhece no seu Verbo, no seu Filho, e quando Ele se revela, Ele se revela perfeitamente. Por isso que Jesus disse assim: Quem me vê a Mim, vê o Pai. Ele é o unigênito de Deus, cheio de graça e de verdade. João fala assim: Vimos a sua glória, glória singular, glória que não há igual em outro lugar. Glória do unigênito do Pai. Que maravilha irmãos. Esse é o Senhor Jesus. Então, essa idéia de personalidade, a primeira que eu coloquei para você meditar, nós só somos pessoas e experimentamos essa realidade de ser pessoas, porque Deus é pessoa. Essa realidade nossa, tão fundamental para a nossa existência, imagine você deixar de ser pessoa, o que é que você iria ser? Você podia ser um objeto, poderia ser um animal, irracional, você não teria autoconsciência, consciência de você mesmo. Toda essa beleza que nós desfrutamos como pessoas humanas é por causa da Trindade, derivada diretamente da Trindade, porque Deus é pessoa. E agora, rapidamente, pense sobre o amor. Se Deus fosse apenas uno, eu creio que nós teríamos bastante dificuldade com essa questão amor, porque o amor que ama a si mesmo é um amor meio confuso. Para que a realidade do amor possa ser plena, é necessário duas pessoas. E a realidade do amor em Deus é tão plena, que a expressão do amor em Deus ela é absolutamente completa e perfeita. O amor do Pai, para com o Filho, é desfrutado e vivido em uma terceira pessoa que procede do Pai e que também procede do Filho, mas não é um atributo, é uma Pessoa Divina, o Espírito, procedente do Pai, não gerado pelo pai, o Filho é quem é gerado, mas o Espírito procede do Pai, procede do Filho e é uma pessoa Divina, na qual o Pai e o Filho têm comunhão, um com o outro. Então esse é o modo de vida da Trindade. O Pai habita no Filho, o Filho habita no Pai, o Espírito procede do Pai para o Filho, o Espírito procede do Filho para o Pai, o Espírito contém o Pai, também contém o Filho. Cada uma das três pessoas está em cada uma delas. É assim que a Trindade existe. Esse é o modo de vida da Trindade. Então, quando a Bíblia diz que Deus é amor, a Trindade está no Espírito. Ou implícita, se você quiser. Para mim está explícita. Que maravilha irmãos, a realidade da Trindade tem expressão prática. Ela não é apenas uma verdade teológica. Não vá a isso apenas com mentalidade acadêmica. Mas procure ver que toda a revelação Bíblica do ser de Deus, tem uma aplicação prática e aplicada então em nossas vidas. Derivamos todos os exercícios de nossas vidas, até como homens naturais, dessa revelação. Aqueles que não conhecem ao Senhor Jesus, nunca podem viver isso em plenitude, mas ainda assim devem isso a Ele. As pessoas que hoje levantam as suas vozes e blasfemam contra Deus, ainda deve a sua pessoalidade a Deus. Ainda devem isso a Deus. Esse é o nosso Deus. Agora Ele nos chamou para conhecê-Lo intimamente, Pessoa a Pessoa, experimentar esse amor que é uma realidade que só Ele inicialmente conhecia. Deus é amor. Quando nós vemos o nosso Senhor orando, ali em João 17, a Trindade é o foco daquela oração, você sabe muito bem, Ele ora a respeito disso. Ele fala assim: “Pai. A minha vontade, é que onde eu estou” - e onde Ele está? – Ele está no seio do Pai. Ele não se separou do Pai. Então Ele pede isso para nós. Ele diz: “Pai. Minha vontade é que onde eu estou, no teu seio, estejam junto comigo os que me destes, para que vejam a minha glória. Eu neles, e Tu em Mim, para que eles sejam aperfeiçoados na unidade”. Nós fomos chamados para essa comunhão de amor, para essa comunhão de prazer, para essa plena realização. Os irmãos estão vendo que a gente pode tornar essa verdade apenas acadêmica? E vamos perder todo o significado dela? Mas se quisermos, com a ajuda do Senhor, podemos ver quão prática e maravilhosa ela é. Você não vai encontrar amor amando a si mesmo. Você vai encontrar amor amando o outro, assim como o Pai ama o Filho. Se você me dissesse assim - queria colocar isso para encerrarmos - Deus podia ser uma única pessoa mesmo, não três pessoas em um único Deus, mas uma pessoa, e ainda assim, amar a Si mesmo, ou melhor, amar as suas criaturas, amar o que Ele criou. Mas irmão, Ele nunca poderia amar o que Ele criou, de uma forma suprema. Você compreende isso? Ele nunca poderia amar o que Ele criou com todo o seu amor, com tudo o que Ele é, porque o que Ele criou é limitado. Você não pode colocar um oceano em uma caneca. Todo ser criado é limitado pela própria criação. Ele é obra. Deus só podia amar completamente dentro de uma realidade tri pessoal. Quando o Senhor Jesus encarnado foi ali ao Jordão para o seu batismo, o que é que aquela voz do céu falou? Exatamente isso. “Este é o” - não disse um, um dos – mas disse ““o” Meu filho amado, em quem tenho todo o Meu prazer.” Então Deus não poderia dar, supremamente, plenamente, todo o seu amor para alguém criado, porque não cabe um oceano em uma caneca. Então Ele só poderia compartilhar supremamente o seu amor com uma outra pessoa Divina. Digamos, tão Divina quanto Ele, gerada por Ele mesmo. Deus com Deus. Então essas duas pessoas, podem compartilhar a plenitude do amor. Essa é a palavra que usa Paulo quando Ele ora pelos Efésios e conseqüentemente por nós, quando ele termina aquela oração em Efésios 3. Pleroma. Pleroma no grego. Essa palavra significa plenitude, completação, perfeito, completo. Paulo fala assim que nós cristãos, somos chamados para conhecer a Cristo, na sua largura , no seu comprimento, na sua altura, na sua profundidade - não é assim em Efésios 3? – e conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento para que nós sejamos - não como indivíduos - mas agora com igreja tomados de toda a plenitude de Deus, aquilo que Ele pode depositar em nós o seu amor, como corpo, como igreja. Então Deus nunca poderia amar plenamente qualquer ser criado. Aquele ser não iria desfrutar senão um fragmento desse amor, e Deus iria se sentir entristecido, vamos usar uma linguagem bem humana, porque Ele não poderia dar plenamente o seu amor para ninguém, porque ninguém é capaz de conter a imensidão desse amor, mas Ele pôde dar plenamente o seu amor a alguém e esse alguém é o seu Filho. Esse é o meu Filho amado em quem me comprazo. E por causa desse imenso amor, Ele deu o Seu Filho, na cruz do Calvário, para que nós criaturas limitadas, pequenas canecas, pudéssemos experimentar algo desse oceano de amor no Deus triuno. Será que a verdade da Trindade é só teológica? É só acadêmica? Ou será que ela é um alicerce realmente, das nossas vidas como igreja? Irmãos, que o Senhor nos ajude a vermos, com mais clareza, e a desejarmos, acima de tudo, entrarmos na realidade para a qual o Senhor nos chamou. Experimentar. Não veja você mesmo como uma pessoa qualquer. Irmão, não fique recorrendo a coisas para tentar buscar identidade. Quanto nós não vemos a Trindade nós fazemos isso. Você vai tentar buscar a identidade em alguma coisa. Quem é você? Eu sou o dentista. Eu sou o engenheiro, eu sou o ..... e esse não é você. Esse é a sua profissão. Quem é você? Você é filho, ou filha de Deus. Você foi chamado para comunhão com o Deus triuno em Cristo Jesus. Esse é você. Quando nós não vemos bem a Trindade, não estamos desfrutando essa relação tremenda que só o Pai, o filho e o Espírito tinham por toda a eternidade antes do tempo. Quando nós não estamos desfrutando essa relação, dia a dia, nós estamos tentando buscar identidade para nós em outras coisas. E não é só identidade não. Significado também. Segurança também, e nós não vamos conseguir extrair essas três coisas que são básicas para a personalidade humana: identidade, significado, sentido de vida, e segurança em nenhuma coisa em nenhuma pessoa, que não seja o próprio Deus. Não encontramos, porque nós somos chamados para a comunhão com o Deus triuno. Fizeste-nos para Ti, e inquieto está o nosso coração enquanto não repousar em Ti, como disse Agostinho. Irmãos, a realidade do Deus triuno não é coisa para seminário. É uma revelação extensial da palavra de Deus, para a qual nós fomos chamados a desfrutar. Então, levante os seus olhos, erga o teu coração e ore a Deus nesse sentido. Senhor. O Senhor me chamou para isso, e é isso que eu quero ter. Nada menor. O Senhor me chamou para isso e é isso que eu quero viver. Senhor mostra para mim o que na minha vida que porventura impede isso. Fala o Senhor porque eu sou tolo. Eu não me conheço a mim mesmo. Só o Senhor me conhece. Fala comigo sobre mim. Purifica-me dos meus pecados, conserta os meus caminhos, trás arrependimento mais profundo na minha vida. Busque essa relação irmão para a qual você foi criado, relação com o Deus triuno em Cristo Jesus. Relação de amor, de significado, de identidade, de segurança, de prazer, de tudo que nós necessitamos. Amém. Vamos orar.
O Pai, como somos agradecidos a Ti, porque o Senhor não se
manteve oculto, em mistério, mas o Senhor se revelou a nós. Deus de amor. Deus que é luz, na qual não há treva nenhuma, um Deus que é cheio de graça e de verdade. Deus que nos amou até o fim, Deus que deu seu Filho por nós na cruz do Calvário. Ah Senhor. Pedimos ao Senhor que aplique em nossas vidas, as suas verdades reveladas de tal forma que ela seja uma sustentação do nosso ser. Não queremos viver vida de menino, inconstantes, infelizes, inseguros. Nós queremos viver vidas robustas em Ti Senhor, constantes, sólidas. Pedimos ao Senhor que edifique todo o nosso ser com a Tua palavra, pedimos ao Senhor que nos dê graça para a compreensão dessas verdades, ilumine os olhos do nosso entendimento. Faze-nos meditar a respeito dela. Não nos dê apenas um orgulho intelectual de sabermos, mas nos dê um coração ardente por experimentarmos essa relação de gozo e de prazer, comunhão com o Deus triuno. Pedimos ao Senhor que faça pessoalmente esse trabalho através da Tua palavra, em cada um de nós. Atrai-nos a ti, Senhor. Conquista-nos totalmente. Cumpre o Teu propósito em nossas vidas, e vivamos vidas com propósito, enquanto estamos nessa terra. Pedimos ao Senhor, em Cristo Jesus. Amém.