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As vacas tiveram amostras de leite por quarto mamário coletadas para cultura microbiológica, análise
de contagem de células somáticas e foram monitoradas quanto à ocorrência de mastite clínica até 60 dias
pós-parto. O uso combinado de selantes reduziu em 1,4 vezes o risco de ocorrência de infecções
intramamárias e em 2,79 vezes a chance de ocorrer mastite clínica até 60 dias pós-parto quando comparado
com as vacas que tratadas somente Infusão intramamárias de antibióticos.
Estes resultados indicam a ação de proteção conferida pelo selante intramamários de tetos durante o
Período Seco.
Quartos mamários tratados com selantes intramamários apresentaram 1,8 vezes menos chance de
desenvolver mastite causada por patógenos maiores (especialmente patógenos de origem ambiental) do que
quartos mamários que receberam apenas antibiótico.
O acúmulo de leite e aumento da pressão do úbere nos primeiros dias após a secagem e antes o
parto são as fases de maior risco de ocorrência de mastite, principalmente por agentes de origem ambiental.
Este risco pode ser ainda maior com o encurtamento e dilatação do canal dos tetos e com a ausência de
formação do tampão de queratina. Frederico Modri Neto
Méd. Veterinário
CRMV/RS 10.060