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Agradecimentos
Introdução
Índice da obra
Agradecimentos .................................................................................................................. 3
Introdução ......................................................................................................................... 5
O Navio Tumbeiro ............................................................................................................. 8
Caís do Valongo, Rio de Janeiro .......................................................................................... 16
Porto do Desterro .............................................................................................................. 25
Rio Grande de São Pedro ................................................................................................... 31
O Casarão ...................................................................................................................... 37
Conhecendo a Baronesa ...................................................................................................... 41
Senzala de dentro .............................................................................................................. 43
Primeiro olhar da cidade ..................................................................................................... 47
O Caís de Vó Miquelina ................................................................................................... 56
O Pelourinho do Largo do Moinho ....................................................................................... 61
Negro Tomás e a forca ....................................................................................................... 64
Manoel decide morrer ................................................................................................. 70
Chega Inácio e acaba o segredo ............................................................................................. 76
Os filhos de Pai João .................................................................................................... 83
Chegam novos escravizados.................................................................................................. 87
Otacília mata seu bebê ....................................................................................................... 91
A Laranjeira ................................................................................................................... 95
Eugênia, negra senhora de escravos ....................................................................................... 99
O Lobo do tempo ............................................................................................................ 105
A noite, velhos viram meninos ........................................................................................... 110
Boas notícias enfim .......................................................................................................... 112
E finalmente, a festa ........................................................................................................ 114
Inácio, passarinho querendo voar.............................................................................. 117
O anjinho ...................................................................................................................... 122
O Juíz da comarca ...................................................................................................... 126
Notícias de Pedrinho .................................................................................................. 129
Miguel chega a casa grande ...................................................................................... 132
Miguel conta seu plano.............................................................................................. 136
Seis anos depois ... ..................................................................................................... 139
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O Navio Tumbeiro
1
Sangó, ou Xangô no Brasil, é a divindade africana da Justiça, dono dos trovões. Sincretizado
no RS com São Jerônimo.
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2
Esú, ou Bará no RS, divindade africana das encruzilhadas, porteiras, mercados. Esú é o
mensageiro dos outros Orixás, elo entre Eles e os homens.
3
Ogum, deus africano das guerras, protetor dos guerreiros, violento, defende o povo de
santo dos seus inimigos
4
Mariô. Espécie de palmeira africana, usada nas vestes de Ogum, e de seu talo cortante sua
espada é feita.
5
Yansã, ou Oyá, deusa africana das tempestades e dos eguns, almas dos mortos.
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Yá, Palavra yorubá para senhora, mulher.
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Salubah, saudação do Orixá Nanã Buruquê.
8
Nanã Buruquê, Deusa africana considerada a vovó, a mais antiga. Senhora da lama
primordial, da morte.
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9
Olubajé, Festa do inhame dedicada ao Orixá Xapanã.
10
Xapanã, Deus africano das doenças, senhor da terra, dono da varíola.
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Ogunhê, patacory, Saudação do Orixá Ogum.
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12
Cais do Valongo é localizado no Rio de Janeiro entre as atuais ruas Coelho e Castro e Sacadura
Cabral.Recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO em 9 de julho de 2017 por ser o único
vestígio material da chegada dos africanos escravizados nas Américas.Construído em 1811 foi local de desembarque e
comércio de escravizados africanos até 1831. Durante os vinte anos de sua operação, entre 500 mil e um milhão de
escravizados desembarcaram no cais do Valongo.
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Yemanjá, Deusa africana das águas salgadas, dos mares. Considerada a Mãe dos demais
Orixás.
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Saudação do Orixá Xangô.
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Porto do Desterro
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Eressum, Ritual africanista de desenlace do defunto a esse mundo.
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Yamii Oshoronga, Divindades que formam uma Trindade, pois são três irmãs. Tecem o
destino dos homens em seus teares. Também chamadas respeitosamente como as Velhas
Tias.
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Djina é o nome secreto dado ao Orixá no momento de sua feitura, sabido só pelo iniciado e
pelo Pai oi Mãe de Santo.
20
Xiré, Roda formada pelos iniciados de Batuque, onde se dança para os Orixás.
21
Epô, Azeite manufaturado com o coco do dendê.
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O Casarão
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Cabras eram chamados negros filhos de negros africanos com mulatas.
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23
Carapinha, Cabelo denso e crespo, próprio de gente negra.
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Conhecendo a Baronesa
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Bantú, Uma das etnias africanas dos escravizados.
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Senzala de dentro
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Vento minuano ou simplesmente minuano é o nome dado à corrente de ar que tipicamente acomete os
estados brasileiros do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. É um vento frio de origem polar
(massa de ar polar atlântica), de orientação sudoeste, algumas vezes também classificado como cortante.
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28
Cabinda, região da África.
29
Hemoptíase, pneumo expectoração de sangue proveniente dos pulmões, traqueia e
brônquios, mais comumente observável na tuberculose pulmonar.
30
Oxum, Deusa africana dos rios, lagos e cachoeiras.
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31
Senhor da Terra, um dos adjetivos dados a Xapanã.
32
Rua dos Cômoros, antigo nome da Avenida Silva Paes.
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35
Olorum, Deus maior da criação Yorubana.
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Aruanda, céu mítico dos africanos, destinado aos guerreiros com honra e aos que tiveram
vida correta.
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O Caís de Vó Miquelina
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Rua Nova das Flores, atual Riachuelo.
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Quartinha, espécie de garrafa, botija, feita de barro.
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Ojuobá, literalmente traduzido do yorubá Ojú= olhos, Obá=Rei, Olhos do Rei
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Largo do moinho, depois chamado Largo da Caridade, e finalmente Praça Coronel São José
do Norte, ou Praça da Santa Casa como conhecemos hoje.
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43
Rua Direita, atual Bacelar
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44
Novena, as chicotadas eram aplicadas pelo rito católico, de novenas e trezenas, no número
de trinta ao dia. Ou seja, condenado a novena seriam nove dias de trinta chicotadas ao dia.
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Egum, espírito, aquele que viveu fisicamente e passou pela morte.
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47
Exú Olodê, ou aqui no sul Bará Olodê, uma qualidade de Orixá Bará, Senhor das Ruas,
encruzilhadas e caminhos.
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Obaluaiê, o mesmo que Xapanã.
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Kiumbas, espíritos de mortos que não seguiram em frente, maldosos, furiosos.
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Iroko, árvore tornada sagrada, representando determinado Orixá.
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Daomé, região da África.
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Haussá, região da África com grande número de muçulmanos.
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53
Abiiku, criança com o destino de morrer ao nascer.
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A Laranjeira
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Revogação por ingratidão, o senhor podia revogar a carta de alforria se achasse que o
escravo teria sido ingrato com ele
55
Rua do Açougue, atual Rua Conde de Porto Alegre.
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56
Rua Yatahy, atual Rua Doutor Nascimento.
57
Rua Constância, atual Rua João Alfredo.
58
Trincheiras. Ficavam aos fundos do Quartel do Exército, atual Major Carlos Pinto.
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59
Cabungueiros, carregadores de cabungo, caixas onde a população colocava suas fezes e
urina.
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Chibeiros, traficantes do sul do País, levando cargas e pessoas de um País a outro.
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Banda oriental, países do Prata, Uruguai, Argentina.
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Praça do Hospital, atual Praça Tamandaré.
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64
Ladino, dizia-se do negro oriundo de África já aculturado, que falava bem nosso idioma a
ponto de passar por um criolo (vd. Criolo)
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O Lobo do tempo
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Usar sapatos, a referência se dá ao fato de escravos serem terminantemente proibidos do
uso de sapatos, para deixar bem clara a diferença social.
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Baobá, espécie de árvore de enormes proporções.
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Kululu, kululu, referência ao grito “livre” do jogo atual.
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E finalmente, a festa
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Angola, nesse caso, estilo de capoeira.
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75
Grápia, madeira muito usada em entalhes por ser fibrosa.
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Santo Ofício, órgão católico encarregado de instaurar os processos de Inquisição.
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77
Familiares do Santo Ofício, em locais como aqui, na Província de São Pedro, e na cidade de
Rio Grande de São Pedro, não havia tribunal inquisitorial, mas sim “familiares”. Notáveis ricos
da comunidade encarregados de denunciar qualquer alteração. Os casos mais graves eram
levados a Torre do Tombo, em Portugal.
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Começa nas folhas, referência sobre os rituais africanistas, onde se iniciam as obrigações
por infusões de ervas, chamada Amací.
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O anjinho
O Juíz da comarca
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Fula, origem étnica de povo africano.
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Jagun,
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Farejador, por incrível que pareça, eram usados negros para farejarem outros negros,
rastrearem suas fugas.
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Notícias de Pedrinho
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Teatino, diz-se de ou animal (cavalo, boi, cachorro etc.) sem dono ou cujo dono é
desconhecido..
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Redomão, diz-se de ou cavalo recém-domado, que ainda não está bem manso.
P á g i n a | 131
85
Ossanha, Orixá senhor das ervas e da medicina.
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Y|Å