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AO MM.

JUÍZO DA VARA CIVIL DA FAZENDA PÚBLICA, DA COMARCA DE JOÃO PESSOA,


ESTADO DA PARAÍBA.

MATHEUS DO NASCIMENTO SANTOS, brasileiro, solteiro,


trabalhador rural, inscrito no CPF sob o nº 122.963.134-85 e no RG nº
3.660.034 - SSP\PB., com registro na CNH nº 06798911563, residente e
domiciliado na rua: Projetada, s/n, Assentamento Outeiro de Miranda,
Lucena/PB., CEP: 58.315-000, por intermédio de seus advogados e bastante
procuradores, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
propor:

AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO C/C


TUTELA ANTECIPADA

em face do DETRAN – DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DA PARAÍBA, pessoa


jurídica de direito público, inscrito no CNPJ\MF sob o nº , com sede a
rua: Emília Batista Celani, S\N – Mangabeira VII – João Pessoa\PB. – CEP:
58.058-280, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

I - DOS FATOS

O promovente ao se dirigir ao DETRAN\PB, na data de 22 de


fevereiro de 2018, para pegar sua Carteira de Habilitação na categoria AB,
uma vez que a provisória tinha validade até 21/02/2018, ou seja, tinha
completado 01 (um) ano, foi surpreendido com a notícia, de que sua CNH
estava bloqueada por conta de duas multas de trânsito: 1) Infração/Multa,
Pontos: 7, data 08/08/17 – 11:41 hs - DETRAN e a 2) infração\Multa,
Pontos: 5, em 18\08\2017 – 13:43 hs - SEMOB, no veículo de sua
propriedade, HONDA CG – 150 FAN, Ano/Mod: 2011, pelo qual, gerou a época
12 (doze) pontos, levando ao BLOQUEIO da sua 1ª CNH (pois na data que
consta essa infração, sua CNH ainda era permissão) para dirigir.
Acontece Excelência, que no dia seguinte do vencimento de sua
CNH, dirigiu-se ao DETRAN para pegar a sua 1ª CNH, e por conta dessas
infrações de transito que não foram cometidas pelo promovente, uma vez que
tinha vendido a motocicleta ao Sr. JOSE CARLOS SILVA DA COSTA, conforme
recibo de compra e venda datado de 22/06/2017, com firma reconhecida em
cartório, e a comunicação de venda junto ao DETRAN/PB, em 01/09/2017,

Av: Américo Falcão, 368, salas 01 e 02, Centro, Lucena- PB – CEP: 58315-000
Telefone: (083) 3293 1193/ 9 8899 0662 - Email: monteiroadvogado22@gmail.com
conforme documentos anexos. Portanto, é importante afirmar que as multas e
ou infrações de transito foram cometidas pelo proprietário adquirente da
moto HONDA 150 – FAN, e NÃO pelo promovente.
Muito decepcionado com o ocorrido, além dos vários transtornos
causados voltou para casa abalado, pois tinha certeza que não havia
cometido aquelas infrações, procurou toda documentação comprobatória e
dirigiu-se ao DETRAN para tentar resolver o problema, não obtendo êxito
ate a presente data, motivo pelo qual recorre ao Poder Judiciário, uma vez
que necessita da CNH para dirigir o veiculo para o trabalho, tendo em
vista que depende exclusivamente da moto para sua locomoção.
Acontece MM. Juiz, que casos como esses, ocorrem centenas de
vezes por dia, a não observância dos preceitos legais, por parte dos
Órgãos Estaduais e Municipais de Trânsito, que ferem e atropelam o
processo legal, com o único intuito, o de promover farras de multas e ou
cancelamento da Permissão, transbordando os cofres públicos numa
arrecadação ilícita, em detrimento do indefeso usuário, que necessita da
HABILITAÇÃO, para conduzir o seu veículo.
Desta feita, e da farta documentação acostada à presente Ação,
não resta dúvida, quanto a veracidade dos fatos, ora praticados pelo
promovido, em atropelar o processo legal, sem atender os requisitos
exigidos na lei, devendo ser nulo de pleno direito, em observância ao
principio legalidade e da boa fé.
Assim, diante das mais robustas provas acostadas aos autos,
não lhe restou outra alternativa, se não, recorrer ao Poder Judiciário,
para o restabelecimento da ordem, e do direito do promovente.

II - DO DIREITO

Ocorre excelência, que o promovente encontra-se prejudicado,


pelos Órgão de Trânsito Estadual, que bloqueou sua CNH, ao arrepio da Lei,
promovendo atos administrativos, ilegais, atropelando toda a sequência do
processo, causando danos irreparáveis ao promovente. Não obstante, o
promovente negar o cometimento das multas, bem como comprovar a venda da
moto em data anterior a mencionadas infrações uma vez, que o mesmo é
agricultor e precisa se deslocar do assentamento outeiro de Miranda para
as cidades circunvizinhas no dia a dia, não lhe pode ser retirado o
direito de permanecer habilitado, visto que tal documento afigura-se
obrigatório e indispensável para que possa exercer o direito de guiar, e o
mais grave, não teve se quer a oportunidade de defender-se, pois nunca foi
citado\notificado, ferindo mortalmente todo processo, que resultou no
bloqueio da sua CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO (CNH), em caráter
definitivo.
O presente pedido encontra amparo no Código de Trânsito
Brasileiro, se não vejamos o que diz o art. 281:

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Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência
estabelecida neste Código e dentro de sua circunscrição,
julgará a consistência do auto de infração e aplicará a
penalidade cabível.
Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu
registro julgado insubsistente:
I - se considerado inconsistente ou irregular;
No caso em tela, o promovido atropelou o processo legal, sem
atender os requisitos da lei, uma vez que o promovente se quer foi
NOTIFICADO, contrariando todo ordenamento pátrio, como afirma o art. 280:

Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de


trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do qual constará:
VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo
esta como notificação do cometimento da infração.

O art. 282 é bem claro quando afirma que a notificação será feita
por remessa postal e em seguida no §1º que será valida se a notificação
for devolvida por falta de atualização do cadastro do proprietário do
veiculo, não é o caso do promovente.

Art. 282. Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao


proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou
por qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure a
ciência da imposição da penalidade.
§ 1º A notificação devolvida por desatualização do endereço
do proprietário do veículo será considerada válida para todos
os efeitos.

Nesse entendimento, vários julgados dos Colendos Tribunais de


Justiça, vejamos:

MANDADO DE SEGURANÇA - MULTA DE TRÂNSITO - CANCELAMENTO DA


PERMISSÃO AO DIREITO DE DIRIGIR 1. PRELIMINAR DE CARÊNCIA DA
AÇÃO POR INADEQUAÇÃO DA VIA MANDAMENTAL -Afastamento -
Insubsistência do ato administrativo que aplicou a penalidade
de cancelamento da permissão para dirigir com respaldo em
infrações não cometidas pelo impetrante. 2. DESNECESSIDADE DE
DILAÇÃO PROBATÓRIA - Os documentos encartados são hábeis a
comprovar, de plano, que a pontuação por excesso de
velocidade deveria ter sido atribuída à proprietária do
veículo, que o conduzia quando da autuação. 3. DIREITO
LÍQUIDO E CERTO - VIOLAÇÃO -Declaração de responsabilidade
por multas, pontuação e acidentes exarada quando da aquisição
do veículo - Documento genérico, inapto a responsabilizar o
impetrante posto ser o veículo de propriedade de sua esposa.
Reexame necessário e recurso voluntário improvidos.
(TJ-SP - APL: 994071662085 SP , Relator: Cristina Cotrofe,
Data de Julgamento: 03/03/2010, 8ª Câmara de Direito Público,
Data de Publicação: 17/03/2010)

MANDADO DE SEGURANÇA - Pretensão do impetrante objetivando a


invalidação do ato administrativo que cancelou o registro de
sua permissão para dirigir (CNH provisória), por constar em
seu prontuário duas multas de trânsito, uma de natureza média

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e outra grave (art. 148, § 3º, do CTB)- Segurança denegada
corretamente em primeiro grau - Hipótese em que, no processo
administrativo instaurado, voltado ao cancelamento da
permissão para dirigir, o ora apelante foi devidamente
notificado, apresentando defesa escrita - Recursos
administrativos interpostos perante a JARI contra as multas
que originaram a instauração do citado procedimento que
restaram indeferidos, sendo ainda flagrante a
intempestividade do inconformismo manifestado posteriormente
junto ao CETRAN em relação a uma delas - Princípios
constitucionais da ampla defesa e do contraditório
cumpridamente observados na espécie - Apelo não provido. .
(TJ-SP - CR: 7823695500 SP , Relator: Paulo Dimas Mascaretti,
Data de Julgamento: 13/08/2008, 8ª Câmara de Direito Público,
Data de Publicação: 19/08/2008)

REMESSA NECESSÁRIA MANDADO DE SEGURANÇA FATO SUPERVENIENTE


INCIDÊNCIA DO ART. 462 DO CPC PERDA DO INTERESSE PROCESSUAL
ART. 267, VI DO CPC REMESSA CONHECIDA SENTENÇA REFORMADA. 1.
Dispõe o art. 462 do CPC que "se, depois da propositura da
ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do
direito influir no julgamento da lide, caberá ao juiz tomá-lo
em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no
momento de proferir a sentença". 2. Assim, tendo a Autoridade
Coatora providenciado, tão logo fora notificada, a supressão
do cancelamento da Permissão para Dirigir conferida ao
Impetrante, e, conseqüentemente, possibilitado a emissão de
sua Carteira Nacional de Habilitação, impõe-se o
reconhecimento da perda de interesse processual superveniente
do autor. 3. Extingue-se o feito nos termos do art. 267,
inciso VI do CPC. 4. Remessa conhecida. Sentença reformada.
(TJ-ES - Remessa Ex-officio: 11050127031 ES 11050127031,
Relator: ALINALDO FARIA DE SOUZA, Data de Julgamento:
15/05/2007, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
28/05/2007)

ACÓRDAO EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA


- APLICAÇAO INDEVIDA DA PENALIDADE DE CANCELAMENTO DA
PERMISSAO DE DIRIGIR - EQUÍVOCO DO DETRAN/ES - PROCEDIMENTO
ARQUIVADO - PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR - EFEITO
TRANSLATIVO - RECURSO CONHECIDO PARA EXTINGUIR O FEITO SEM
RESOLUÇAO DO MÉRITO. 1. Nos termos dos artigos 130 e 131 do
Código de Trânsito Brasileiro o licenciamento do veículo é
obrigação do seu proprietário, respondendo exclusivamente o
mesmo pela infração prevista no artigo 230, V, do mesmo
Códex, qual seja, dirigir veículo sem o devido licenciamento.
2. No caso em comento o veículo apreendido sem o devido
licenciado é de propriedade da empresa na qual trabalha o
agravante, condutor no momento da verificação da
irregularidade, não podendo o mesmo ser penalizado pela
referida infração prevista no Código de Trânsito Brasileiro.
3. Tendo o Detran/ES arquivado o procedimento de cancelamento
da permissão de dirigir do agravante assim que detectado o
equívoco perpetrado na atribuição da infração e da
correspondente penalidade, resta caracterizada a perda
superveniente do interesse de agir do impetrante/agravante.
4. Tratando-se, pois, de questão de ordem pública, passível
de conhecimento ex officio em qualquer tempo ou grau de
jurisdição, ainda que não houvesse manifestação volitiva das
partes, há que aplicar no caso em comento o efeito
translativo dos recursos. 5. Recurso conhecido para julgar

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extinto o feito sem resolução do mérito. VISTOS, relatados e
discutidos estes autos em que são partes as acima indicadas.
ACORDA a E. Segunda Câmara Cível, na conformidade da ata e
notas taquigráficas que integram este julgado, à unanimidade
de votos, em CONHECER DO RECURSO PARA, imprimindo-lhe efeito
translativo, extinguir o processo de origem sem o julgamento
do mérito, com base no art. 267, V do Código de Processo
Civil. Vitória, 07 de fevereiro de 2012. DES. PRESIDENTE DES.
RELATOR PROCURADOR DE JUSTIÇA (TJES, Classe: Agravo de
Instrumento, 24119011997, Relator: ÁLVARO MANOEL ROSINDO
BOURGUIGNON - Relator Substituto : VICTOR QUEIROZ SCHNEIDER,
Órgão julgador: SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de Julgamento:
07/02/2012, Data da Publicação no Diário: 24/02/2012)
(TJ-ES - AI: 24119011997 ES 24119011997, Relator: ÁLVARO
MANOEL ROSINDO BOURGUIGNON, Data de Julgamento: 07/02/2012,
SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 24/02/2012)

Diante do que foi exaustivamente exposto, e na melhor forma de


direito, invocando o princípio da ampla defesa e do contraditório, que
seja anulado o auto de infração, expedido pela SEMOB e DETRAN-PB, e
consequentemente o cancelamento dos 12 Pontos de sua CNH provisória, para
que seja desbloqueada a sua 1ª Habilitação, tudo na melhor forma de
direito.

DA NECESSIDADE DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

A Antecipação de Tutela, prevista nos artigos 300 e ss do


CPC, não tem natureza de medida cautelar; tem, pois caráter satisfativo.
Não protegem simplesmente o processo, como as cautelares (cunho
assecuratório), mas antecipam o próprio direito objeto do pedido.
A tutela antecipada é um instituto novo no Direito, que
trata da prestação jurisdicional cognitiva, de natureza emergencial,
executiva e sumária. E como por ela se busca desde logo os efeitos de uma
futura sentença de mérito, sua natureza jurídica só pode ser de execução
latu sensu da pretensão deduzida em juízo. É, em suma, medida de natureza
excepcional que intenciona dar efetividade à prestação jurisdicional,
pois, caso não se alcançasse a antecipação da tutela, implicaria na
ocorrência de dano irreversível ou na carência do objetivo almejado pela
sentença.

Dessa forma, para a concessão da antecipação de tutela


prevista no CPC, como acima exposto, deve existir prova inequívoca da
existência do direito - aquela cuja clareza e precisão não ensejam dúvida
na convicção do julgador -, onde serão admitidos todos os possíveis meios
comprobatórios. Há, também, a exigência da verossimilhança, ou seja, a
possibilidade de existência do direito, juízo este que repousa na
persuasão íntima de que as questões fáticas induzirão a que o autor
merecerá a prestação jurisdicional em seu favor.

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A decisão do juiz que concede a Tutela Antecipada deve ser plenamente
justificada, clara e precisa, indicando as razões de seu convencimento,
impedindo desse modo, a irreversibilidade do provimento.

III - DO PEDIDO

Diante do exposto, o promovente requer a Vossa Excelência:

a) Dar PROVIMENTO a presente Ação, com o fim de CONCEDER a medida liminar


antecipatória in initio litis e inaudita altera pars, tendo em vista, os
pressupostos processuais da prova inequívoca e verossimilhança da alegação
com base nos fatos e fundamentos da jurisprudência, bem como, o receio de
dano irreparável ou de difícil reparação, tudo para que determine a
anulação do auto de infração do DETRAN, lavrado sob o nº A020638097, bem
como, a baixa do registro no RENACH, de nº PB023889179, pelo DETRAN\PB.,
que cancelou sua PERMISSÃO para dirigir, e consequentemente a emissão de
sua Carteira de Habilitação definitiva (CNH), tudo em conformidade com a
legislação de Trânsito e o direito de defesa, negado ao promovente;

b)A citação do Promovido para que compareça à Audiência de Conciliação que


vier a ser designada por Vossa Excelência, sob pena de confissão e
revelia, e para, querendo, contestar a presente ação;

c) caso resulte infrutífera a tentativa de conciliação, que seja designada


Audiência de Instrução e Julgamento, quando provará o autor o direito
alegado com base em todas as provas documentais e testemunhais cabíveis,
além dos depoimentos pessoais dos réus;

d) Requer, também, a intimação do Ministério Público, para se pronunciar


no presente feito, na qualidade de fiscal da lei;

e) Protesta por todos os meios de provas admitidos em juízo, como oitiva


das partes, testemunhal, pericial, em fim tudo em busca da verdade real;

f) Por fim, requer os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, nos termos da Lei nº


1060/50 e art. 5, LXXXIV da CF, uma vez que o demandante não tem condições
de arcar com as custas, sob pena de causar sérios problemas ao seu próprio
sustento e de sua família.

Dá-se o valor da causa de R$ 1.000,00 (Um mil reais), para fins


meramente fiscais.

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Nesses Termos,
Pede Deferimento.

João Pessoa, 10 de maio de 2018.

Antônio Mendonça Monteiro Junior


Advogado OAB/PB nº 9.585

Viviane Marques Lisboa Monteiro


ADVOGADA OAB-PB 20.841

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