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Desenho Projetivo e Perspectivas Atualizada
Desenho Projetivo e Perspectivas Atualizada
DESENHO PROJETIVO
1. Introdução:
Ponto: O ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensões, isto é, não
tem comprimento, nem largura, nem altura, para identificá-lo se usa uma letra maiúscula do
alfabeto latino, entre parênteses, como mostram os exemplos a seguir:
Linha reta ou reta: A reta é ilimitada, isto é, não tem inicio nem fim. Uma reta é um
conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente. As retas são identificadas por letras
minúsculas do alfabeto latino.
Segmento de reta: Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um
pedaço limitado de reta. A esse pedaço de reta, limitado por dois pontos, chamamos
segmento de reta. Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados de
extremidades. No exemplo a seguir temos o segmento de reta AB.
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Capítulo 3: Projeções e Perspectivas Profa. Eneida González Valdés Eng. Ms.
A B
() ()
Figura plana: chama-se a uma figura qualquer quando todos os seus pontos situam-
se no mesmo plano. As figuras planas com três ou mais lados são chamadas polígonos. A
seguir serão mostradas algumas das figuras planas mais utilizadas em desenho técnico.
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Capítulo 3: Projeções e Perspectivas Profa. Eneida González Valdés Eng. Ms.
Prisma
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Sólidos vazados: são os sólidos geométricos que apresentam partes ocas. As partes
extraídas dos sólidos geométricos, resultando na parte oca, geralmente correspondem a
sólidos geométricos conhecidos. Se observarmos a seguinte figura, podemos notar que,
para obter o prisma quadrangular, vazado com um furo cilíndrico, foi necessário extrair do
mesmo um cilindro.
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Exemplo: Observe o sólido a seguir e diga que sólidos básicos foram utilizados para
formar o mesmo. Selecione os mesmos por sólido da base, sólidos adicionados e sólidos
extraídos.
2. Perspectivas:
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Perspectiva Isométrica:
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Perspectiva cavaleira
Na Perspectiva Cavaleira a face frontal do objeto fica paralela ao plano de projeção o
que garante a projeção em tamanho real e sem deformação da face. Já as profundidades
do objeto sofrem certa deformação de acordo com a inclinação utilizada na projeção.
Este tipo de perspectiva é recomendado para objetos cuja forma geométrica em uma
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Esboço:
O esboço é o estágio do desenho técnico, onde para efeito de seu traçado, não
deverão ser empregados outros instrumentos que não sejam: lápis ou lapiseira,
preferencialmente com grafite macio, borracha e papel. Serve normalmente aos estágios
iniciais de estudo ou desenvolvimento de um desenho ou projeto, sobre o qual são
trabalhadas as dúvidas e feitas as considerações necessárias objetivando a execução de
um posterior desenho definitivo, aí então, com utilização de todo o instrumental necessário.
Mesmo considerando-se a não utilização de qualquer outro recurso material, o
esboço deverá ser um desenho proporcionado entre si, e com um traçado firme e uniforme,
a fim de fornecer uma idéia, a mais próxima possível do real, com relação ao que se
pretende.
Apesar da existência de papéis adequados a execução de esboços, tanto para
representações em vistas (papel milimetrado) como para perspectiva (papel isométrico), as
orientações seguintes objetivam a não utilização desses padrões visando um maior
desenvolvimento do potencial perspectivo e de proporcionalidade por parte do aluno.
1º. Conceber em função da peça, a fase que melhor a representará como vista de frente,
levando-se em consideração para tal, aquela que preferencialmente contenha o
comprimento da peça e/ou a mais rica em detalhes.
2º. Delimitar os espaços destinados à execução de cada vista, tomando-se o cuidado de
fazê-lo com linhas estreitas e claras, para que ao final as mesmas possam ser
eliminadas, ficando apenas a concepção final do desenho.
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3º. Traçar as linhas de centro para a localização de detalhes circulares, se estes existirem.
4º. Traçar cada um dos detalhes da peça, e a sua projeção nas demais vistas.
5º. Fazer uma verificação final, certificando-se de que cada detalhe está corretamente
representado em todas as vistas.
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6º. Reforçar o desenho, eliminar as linhas de construção e iniciar a cotagem, se assim for
solicitado, levando-se consideração às regras para tal.
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Dependendo das necessidades podemos obter até seis (6) vistas ortogonais ou
projeções normais, cujo rebatimento segue uma sequência rígida, sempre girando em
torno da linha de interseção dos planos do sistema de projeção e no sentido estabelecido
pelo Sistema de Monge.
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Vista principal
A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como vista frontal ou
principal. Geralmente esta vista representa a peça na sua posição de utilização.
Outras vistas
Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes e ou seções, elas devem
ser selecionadas conforme os seguintes critérios.
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uma vez desenhada a vista frontal só haverá uma maneira de desenhar a vista superior ou
planta e consequentemente a vista lateral.
Inicialmente se faz a escolha da vista frontal e por meio de rotação (por fora) da
peça obtêm-se as outras duas segundo a Figura abaixo.
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Exemplo de projeções no terceiro diedro: observe que as vistas são as mesmas que no
primeiro diedro somente muda a posição relativas das mesmas por ser um diedros
diagonais
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4. Bibliografia:
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